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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

55% dos profissionais de vendas relataram sentir níveis elevados de estresse, aponta pesquisa

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3 dicas para engajar uma equipe de vendas


Engajar uma equipe de vendas é um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas atualmente. A pressão constante para atingir metas elevadas pode resultar em desmotivação, afetando negativamente a saúde mental dos colaboradores e aumentando o índice de rotatividade.

De acordo com uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 55% dos profissionais de vendas relataram sentir níveis elevados de estresse, e 40% consideram mudar de emprego devido à desmotivação.

A pressão na área comercial existe, e, se dosada com números alcançáveis, ela ajuda a impulsionar as ações e atitudes necessárias para que as vendas aconteçam. É como um estímulo para prospectar ainda mais e dar o seu máximo para bater uma meta. Em níveis saudáveis, a adrenalina causada pela pressão nos ajuda a sair do ponto de comodidade e ir rumo a novas conquistas.

“Engajar uma equipe de vendas requer uma combinação de estratégias bem planejadas e implementadas. Workshops contínuos, campanhas de incentivo e uma cultura sólida de feedback e reconhecimento são pilares que podem transformar a dinâmica de qualquer equipe, reduzindo a desmotivação e, consequentemente, a rotatividade”, explica Thiago Busignani, Gestor Administrativo e de Operações do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos). 

Para superar esses desafios, é crucial implementar estratégias que motivem e engajem os membros da equipe. Nesse sentido, Thiago Busignani cita 3 ideias eficazes que a sua empresa pode adotar para a equipe de vendas:

1. Workshops e treinamentos constantes: investir em qualificação contínua é essencial para manter a equipe de vendas motivada e preparada para enfrentar os desafios do mercado. Os workshops são uma excelente ferramenta para isso, pois não só proporcionam novos conhecimentos e habilidades, mas também promovem o networking e a troca de experiências entre os colaboradores;

2. Campanhas de incentivo: é uma excelente forma de reconhecer e recompensar o esforço dos vendedores. Os incentivos podem variar desde prêmios monetários até benefícios diversos, como descontos em serviços e produtos;

3. Cultura de feedback e reconhecimento: implementar uma cultura de feedback constante e reconhecimento é vital para manter a equipe de vendas engajada. Feedbacks regulares, tanto positivos quanto construtivos, ajudam os vendedores a entender suas áreas de melhoria e reconhecer seus pontos fortes. Reconhecer publicamente os esforços e conquistas dos vendedores reforça a valorização do trabalho bem-feito e motiva os demais colaboradores.

De acordo com dados do Instituto Gallup, equipes que recebem feedbacks frequentes apresentam 21% mais lucratividade e 20% mais produtividade. Isso demonstra a importância de um ambiente onde a comunicação é clara e o reconhecimento é uma prática constante.

“No Cebrac, utilizamos essas ações ao implementar essas práticas. Como exemplo disso, realizamos uma ação bem-sucedida em relação à campanha de incentivo que oferecia descontos em serviços do iFood aos nossos colaboradores. Uma empresa que preza pelo bem-estar do colaborador mantém uma equipe de vendas não apenas produtiva, mas também feliz e realizada”, finaliza Busignani.

 

CEBRAC
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Literatura: a voz da esperança contra a violência de gênero

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Neste Agosto Lilás, que marca os 18 anos da Lei Maria da Penha, conheça sete livros cujas autoras transformam a dor em instrumento de conscientização
 

 

A sequência começa com insultos, avança para ameaças, segue com a primeira agressão física e, frequentemente, termina de forma trágica. Dados recentes indicam que, a cada 24 horas, pelo menos oito mulheres são vítimas de violência no Brasil. Em 2023, a cada 15 horas, uma mulher morreu devido ao gênero. Esse cenário aterrorizante destaca a urgência de iniciativas para combater a violência de gênero e apoiar as vítimas.

E a literatura tem desempenhado um papel crucial na conscientização sobre abusos. Escritores brasileiros transformam a triste realidade do país em obras literárias, dando voz às vítimas e refletindo sobre as várias formas de violência. Algumas autoras convertem suas experiências pessoais de dor em manuais para as que estão presas em relacionamentos abusivos.

Há, também, a pauta evangélica que trata da violência no contexto da igreja e destaca a negligência de líderes religiosos. Etarismo, pressão estética, machismo, carga mental materna e impunidade do estupro: estes são apenas alguns temas presentes nas páginas dos livros. Mais que histórias, eles revelam as violências disfarçadas que as mulheres enfrentam.

Neste Agosto Lilás, enquanto celebramos os 18 anos da Lei Maria da Penha, essas sete obras literárias tornam-se ainda mais relevantes para conscientizar e oferecer apoio:


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 Abuso


Em Abuso, a especialista em Neuropsicanálise e Psicologia Jurídica, Gab Saab, transforma a experiência pessoal de dor em um guia para aquelas que estão presas em relacionamentos abusivos. O livro é dividido em 40 capítulos concisos que abrangem todos os aspectos do cotidiano - do trabalho à vida amorosa – e guiam o leitor pelas nuances do abuso, o enfrentamento, as consequências devastadoras e os passos essenciais para a recuperação e a garantia de direitos legais.

(Autora: Gab Saab | Onde encontrar: Amazon)

 

 

Ela à imagem dele
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No livro Ela à Imagem Dele, Francine Walsh examina com sensibilidade a violência contra a mulher dentro do contexto da igreja e desafia concepções simplistas sobre feminilidade. A psicopedagoga aborda temas como feminismo, LGBTQIA+, abuso sexual, maternidade, e promove um debate crucial sobre direitos e identidade feminina, especialmente nos espaços religiosos onde tais questões são muitas vezes negligenciadas.

(Autora: Francine Wash | Editora: Mundo Cristão | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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O meio século chegou, e daí?


A personagem Priscila Weinberg revisita a própria vida quando completa 50 anos. Ela explora os nós de sua trajetória marcada por violências veladas. Entre debates e memórias, a protagonista busca suavizar o novelo, reencontrando a liberdade e sorrisos da infância perdida. Com uma narrativa filosófica e divertida, acompanhada dos conselhos de sua amiga psiquiatra e cartomante, o livro é um convite à reflexão sobre o envelhecimento e às mulheres que enfrentam desafios similares.

(Autoras: Fernanda Tavares e Daniele Oliveira | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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Tudo o que uma mulher sempre quis dizer aos homens


Nesse livro, a escritora Leila Damasceno revela as próprias cicatrizes amorosas ao explorar o labirinto emocional das relações. Enquanto compartilha experiências íntimas e reflexões, a autora faz um convite corajoso para que as pessoas compreendam de forma mais profunda os sentimentos e desafios enfrentados pelas mulheres diariamente, como pressão estética, violência e machismo.

(Autora: Leila Damasceno | Onde encontrar: Amazon)

 


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Além das Aparências


Brenda Viana está entre as principais candidatas ao Miss Brasil, porém, tem em segredo uma gestação passada fruto de um estupro. Vitor Rico é jornalista que se encanta por Brenda, a investiga e descobre o que aconteceu com ela. O desenrolar da narrativa traz muitos traumas e lembranças. Esta é uma história cheia de reviravoltas sobre amor, ganância e um sonho que pode ser perdido.

(Autora: Crys Carvalho | Editora: Qualis Editora | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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Onde repousam as mentiras


Preste a iniciar o penúltimo ano do ensino médio na prestigiada Academia Alfred Nobel, Sade Hussein, que até então teve educação domiciliar, não imagina que o desaparecimento de sua colega de quarto, Elizabeth, a tornaria a principal suspeita do caso. Quando aparentemente todos demonstram não se importar com o sumiço da aluna, cabe a Sade e ao melhor amigo da desaparecida, Baz, investigarem o caso.  Neste suspense psicológico, Faridah Àbíké-Íyímídé denuncia a impunidade da violência sexual contra mulheres, além de escancarar o preconceito de gênero e racismo.  
  
(Autora: Faridah Àbíké-Íyímídé | Editora: Plataforma 21 | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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Acasos, cascas e camadas


Entre contos e poemas, Lorena Nery atravessa os distintos momentos do amadurecimento feminino ao retratar as relações interpessoais, a necessidade de se desvincular das dores do passado e a aceitação da constante transformação da vida. Os textos são um convite para as leitoras lutarem contra as violências e os abusos diários enfrentados pela mulher na contemporaneidade com o objetivo de auxiliá-las a encontrarem a verdadeira essência de si. Em um mundo injusto, repleto de imposições sociais, o livro serve como um um instrumento de sobrevivência e, acima de tudo, acolhimento.

(Autora: Lorena Nery | Onde encontrar: Amazon)


BOLETIM DAS RODOVIAS

Quinta-feira começa com congestionamento na Anhanguera e Imigrantes


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta quinta-feira (1°). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - A Rodovia Anchieta (SP-150) apresenta lentidão no sentido capital do km 20 ao km 17 e do km 13 ao km 10, sentido litoral o tráfego é normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), tráfego congestionado no sentido capital do km 19 ao km 12, para quem segue sentido litoral tráfego normal.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra congestionamento do km 111 ao km 104, além de lentidão do km 62 ao km 60 e do km 24 ao km 21. Sentido interior o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há lentidão do 15 ao km 13+360, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta lentidão no sentido capital do km 37 ao km 34, no sentido interior o tráfego é normal. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, o motorista encontra lentidão do km 27 ao km 24, do km 17+500 ao km 16+500 e do km 15+500 ao 13+700 No, sentido interior, o tráfego é lento do km 24 ao km 28.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lentidão no sentido capital do km 20 ao km 18. No sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

O tráfego está interditado no sentido São José dos Campos do km 82+800 ao km 64+900, os usuários com destino ao Litoral ou São José dos Campos devem utilizar o trecho antigo, com uma faixa fluindo no sentido norte e outra faixa fluindo no sentido sul.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Julho Verde: etilismo, tabagismo e vírus do HPV são fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço


O mês de julho é marcado pelo Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço (27/7), que tem como objetivo chamar a atenção sobre cuidados e controle efetivos desse tipo de câncer – o sexto mais comum no mundo todo. Ele engloba todos os tumores malignos que se desenvolvem na boca, lábios, faringe, laringe, fossas nasais, seios paranasais, glândulas salivares e tireoide.1 A previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil é de que 39.550 novos casos devem aparecer a cada ano do triênio 2023-2025 e as regiões Sudeste e Nordeste são as que lideram as estimativas anuais.2 

A Dra. Aline Lauda Freitas Chaves, oncologista e diretora do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP), explica que os fatores ambientais são os principais causadores da doença e a prevenção é o melhor caminho. “O cigarro é o principal fator de risco para tumores de cabeça e pescoço, seguido pelo álcool, especialmente quando combinado com tabagismo. Outros fatores incluem má higiene oral, alimentação inadequada (como consumo de carnes defumadas e condimentadas) e infecção pelo HPV, que pode causar câncer de garganta”, explica. 

Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, com impacto negativo na sobrevida do paciente.1 Nesse sentido, a especialista reforça que estar atento aos sinais é fundamental para garantir diagnóstico e cuidado adequado. “Os sintomas dependem da localização do tumor, mas geralmente no câncer de boca, por exemplo, pode haver uma ferida na língua que não cicatriza. Ou então, no câncer de garganta, pode haver dificuldade para engolir, mudança na voz ou um nódulo no pescoço. São sintomas que podem passar despercebidos. Por isso, em caso de persistência por mais de três semanas, é preciso investigar. Muitas vezes, é necessário realizar uma biópsia para garantir o diagnóstico correto”, finaliza Aline.

O tratamento do câncer de cabeça e pescoço depende da localização e do estágio da doença, mas em geral é composto por cuidados multidisciplinares. Tumores em estágio inicial geralmente são tratados com cirurgia ou radioterapia - sendo a cirurgia o tratamento inicial mais comum para cânceres de boca. Para tumores mais avançados, o tratamento é multimodal, sendo muitas vezes necessário uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.3 

Miro Marmentini, da Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil), conta que o diagnóstico tardio faz que o tratamento seja mais agressivo e muitos pacientes passam por mutilações e modificações estruturais que afetam sua rotina, qualidade de vida e dificultam a inclusão social. “São pessoas que precisam de apoio jurídico, psicológico, reabilitação, e de inclusão, pois se sentem impactadas pelo diagnóstico – visto que o estilo de vida e fatores ambientais são as principais causas. Por isso, temos a missão de dar voz a quem não tem e ser os olhos e ouvidos de tantos outros também. Realizamos projetos como o GAL que é composto por 15 grupos de acolhimento espalhados pelo Brasil e a Rede+Voz, que conta com voluntários também de todo o Brasil, e é composto por profissionais da área da saúde multidisciplinar, pacientes, portadores, cuidadores e familiares”, explica.

 

 Referências 

[1] BRASIL. Ministério da Saúde. 27/7: Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2024.

[2] SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Estimativa de câncer de cabeça e pescoço para 2023. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2024.

[3] GRUPO BRASILEIRO DE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO. Tratamento. Disponível em: Link. Acesso em: 25 jul. 2024.



Ação destaca importância do aleitamento materno em qualquer situação

 

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Mamaço de Bragança Paulista chega a sua 7ª edição neste sábado (3/8), das 8h às 12h, no Teatro Carlos Gomes 

 

A 7ª edição do Mamaço de Bragança Paulista já tem data e local para acontecer: neste sábado (3/8), no Teatro Carlos Gomes. O evento, promovido pelo Plano Santa Casa Saúde com o apoio do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista, tem como objetivo promover a campanha Agosto Dourado, que se dedica à conscientização sobre a importância do aleitamento materno em qualquer situação.

 

O Mamaço será realizado das 8h às 12h, no pátio do 2º portão lateral do Centro Cultural Prefeito Jesus Adib Abi Chedid – Teatro Carlos Gomes, e contará com café da manhã, atividades como pinturas na barriga, roda de conversa e depoimentos. A ação visa incentivar o aleitamento materno e esclarecer dúvidas relacionadas ao assunto. As vagas são limitadas e a presença deve ser confirmada por telefone.

 

Segundo a pediatra do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, dra. Camila Menossi, “o Mamaço oferece uma oportunidade única de reunir mães e famílias em torno da causa do aleitamento materno, promovendo a conscientização e o suporte necessário para que todas as mães possam amamentar com sucesso. A participação em eventos como este é essencial para fortalecer a rede de apoio às mães e melhorar as taxas de amamentação", salienta.

 

Campanha Agosto Dourado

 

Comemorada na primeira semana de agosto, do dia 1º a 7, a campanha Agosto Dourado é uma iniciativa mundial que visa promover e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo e equilibrado para os bebês, fornecendo todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. Além dos benefícios nutricionais, o aleitamento materno fortalece o vínculo entre mãe e filho, proporciona proteção imunológica, reduz a mortalidade infantil e favorece o desenvolvimento cognitivo.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas anualmente devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. Mesmo após a introdução de alimentos sólidos, a OMS recomenda a continuidade da amamentação até os 2 anos.

 

A dra. Camila Menossi ressalta que o aleitamento materno oferece uma série de benefícios significativos tanto para o bebê quanto para a mãe. "Para o bebê, proporciona proteção contra infecções respiratórias e diarreia, além de reduzir o risco de alergias, hipertensão, diabetes, obesidade e hipercolesterolemia, pois o leite materno contém anticorpos e outros componentes imunológicos. A amamentação também favorece o desenvolvimento cognitivo e a saúde bucal", diz. “Para a mãe, amamentar diminui o risco de câncer de mama e ovário, e possui um efeito contraceptivo natural. Durante a amamentação, a mulher produz a prolactina, um hormônio que impede a ovulação”, completa.

 

O tema deste ano, “Apoie em Todas as Situações”, destaca a importância de criar um ambiente de apoio para as mães que amamentam, especialmente para aquelas que enfrentam desafios devido à falta de acesso ou visibilidade. “É fundamental que a sociedade como um todo, incluindo familiares, amigos, profissionais de saúde e empregadores, ofereça suporte contínuo às mães. Esse apoio não só facilita a amamentação, mas também ajuda a criar uma rede de suporte sólida, permitindo que as mães se sintam encorajadas e preparadas para amamentar em diferentes situações”, conclui. 

  

Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista


Julho Amarelo alerta sobre a importância da prevenção e controle das hepatites virais

 Campanha foi criada para conscientizar a população sobre os riscos da doença, que é também responsável por 60% dos casos de câncer de fígado

 

Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como um mês de luta e prevenção. A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Cerca de dois milhões de pessoas são infectadas anualmente e um milhão morrem em decorrência da doença, segundo estimativas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece as hepatites virais como um desafio para o sistema de saúde global. 

“Isso não significa que a prevenção à doença deva ser menor nos demais meses do ano, muito pelo contrário, a cada dia deve-se aumentar a atenção porque essas infecções são as principais causadoras de câncer no fígado. Estima-se que 60% dos casos desse tipo de câncer sejam causados pelos tipos B e C”, afirma Allan Rêgo, que é hepatologista da Hapvida NotreDame Intermédica e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia. 

As hepatites virais podem ser causadas por diferentes vírus, dentre os quais o A, o B e o C merecem mais destaque. A hepatite A é de alta transmissão, mas apresenta evolução benigna na maioria dos casos. A infecção se dá pela exposição a fezes contaminadas por meio de água e alimentos também contaminados.

Os vírus B e C costumam ser inicialmente silenciosos e podem evoluir para cirrose e câncer do fígado. No caso da hepatite B, a transmissão ocorre pelo contato com sangue, sêmen e outros fluidos corporais de pessoas infectadas. Mas também pode acontecer por via vertical: no momento do parto, da mãe para o recém-nascido. Já na hepatite C, a transmissão acontece predominantemente por via parenteral, ou seja, através do contato com sangue ou derivados. 

Existe vacina para hepatite A - VHA e o tratamento não exige uma medicação específica. Normalmente, os pacientes evoluem bem e o organismo elimina o vírus. Aproximadamente um terço da população mundial já teve contato com o vírus da hepatite B – HBV, e a estimativa é de que 240 milhões de pessoas estejam infectadas cronicamente. A hepatite B é responsável por 780 mil óbitos ao ano no mundo. 

Para a hepatite C não existe vacina. O tratamento é definido segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite C e Coinfecções, publicado pelo Ministério da Saúde.

“Todas as pessoas acima de 40 anos devem fazer o teste anti-HCV pelo menos uma vez na vida. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e para prevenir a transmissão. Muitas vezes, essas doenças são assintomáticas ou apresentam sintomas inespecíficos, como fadiga, febre, mal-estar, dor abdominal, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e urina escura. Por isso, a realização de testes específicos é crucial para a detecção prévia”, destaca o hepatologista.

 

Hapvida NotreDame Intermédica


Diabetes: conheça os desafios de conviver com a patologia

A influenciadora Beatriz Scher transformou seu diagnóstico em combustível para criar uma comunidade em prol da conscientização sobre a doença

 

Segundo o levantamento recentemente divulgado pelo IBGE, através dos resultados concluídos pelo Censo 2022, a população brasileira possui aproximadamente 20 milhões de diabéticos. Já a IDF (Federação internacional de Diabetes), entidade que reúne mais de 240 associações de diabetes em mais de 161 países e territórios, concluiu que existem mais de 530 milhões de diabéticos em todo o mundo. Não à toa, a patologia não só acomete parentes e amigos próximos, como diversos famosos. Entre eles o cantor Nick Jonas e o ator Tom Hanks, ambos americanos, já no Brasil, a representatividade fica por conta dos atores José Loreto e Babu Santana, as cantoras Ana Carolina e Paula Toller também. 

A patologia possui dois tipos, o diabetes tipo 1, que costuma ser diagnosticada na infância e na adolescência, mas pode surgir ao longo da vida, ocorre quando não há uma produção suficiente de insulina, fazendo com que a glicose permaneça na corrente sanguínea, assim aumentando a taxa de glicemia no corpo. Já o diabetes tipo 2 costuma surgir já na fase adulta, principalmente entre pacientes que não seguem uma dieta equilibrada e que não praticam exercícios físicos frequentemente, apesar de também poder ser um fator genético. 

Assim como o cantor Nick Jonas, que foi diagnosticado com o diabetes tipo 1 na infância, Beatriz Scher descobriu que fazia parte da estatística aos 6 anos. Apesar do apoio familiar, encontrar informações sobre a condição que enfrentava sempre foi um desafio para a carioca. Sem outros diabéticos na família ou no círculo de amigos, a influenciadora não encontrava comunidades onde outras pessoas com a condição pudessem trocar experiências e compartilhar suas vivências com ela. Com essa sede de saber e de se sentir ouvida, Beatriz criou o perfil @biabetica, que transformou a carioca em uma influenciadora em prol da conscientização da diabetes. 

"Tive muitos episódios de hiperglicemia durante a adolescência, isso me fez procurar por mais estudos sobre o diabetes. Descobri que é natural que durante a puberdade exista uma descompensação nos níveis hormonais, fazendo com que a glicose baixe muito e que esses episódios sejam mais frequentes. Isso também é um grande risco à vida dos diabéticos,”, conta a influenciadora. 

Para a médica Solange Travassos, outro desafio ao conviver com a patologia é a falta de acesso ao tratamento adequado para cada caso. Isso porque, segundo a profissional, menos de 15% dos adultos com diabetes tipo 1 têm controle satisfatório e entre as crianças, apenas cerca de 20% tem um controle adequado com baixo risco de complicações. "Vale ressaltar que cada paciente é único, não é como seguir uma prescrição de um antibiótico, que é igual para todos. As pessoas com diabetes necessitam de orientação médica, nutricional e para a atividade física. A incidência de transtornos mentais como ansiedade, depressão e o stress gerado pelo tratamento do diabetes são frequentes e necessitam de acompanhamento psicológico e por vezes psiquiátrico", explica. 

Buscando melhorar sua qualidade de vida, Beatriz, com 20 anos e já tendo episódios de hipoglicemia, em suas pesquisas, descobriu a bomba de insulina com sensor. Porém, o dispositivo era muito caro, custando cerca de R$20 mil no plano de saúde particular. Através de uma ação judicial, a influenciadora conseguiu o aparelho de forma gratuita, transformando sua vida, já que ao mudar o seu tratamento, antes que se baseava na aplicação de canetas de insulina, o número de episódios de hipoglicemia reduziu, indo de 20 para 4 vezes ao mês. Com isso, teve muito mais autonomia e liberdade. 

"A educação em diabetes é a base do tratamento, pois são necessários vários ajustes no tratamento para manter a glicemia controlada, com pouca hipoglicemia, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem direito a férias. Ainda lidamos com a descriminação nas escolas e no trabalho. A boa notícia é que a evolução tecnológica trouxe melhores insulinas, sensores e bombas de insulina muito modernas, que ajustam as doses de insulina de forma automática, garantindo um bom controle, com poucas hipoglicemias e baixo risco de complicações relacionadas ao diabetes no longo prazo. Outro grande desafio é levar esses avanços para todos que precisam”, afirma Solange. 

Beatriz nunca enfrentou questões de vergonha ou dificuldades familiares para lidar com a diabetes. Nunca teve problema em usar biquinis com bombinha de insulina a mostra ou de se sentir mal com a estética dos aparelhos. No entanto, conforme a comunidade que criou no Instagram foi crescendo, Beatriz se deparou com muitas pessoas que tinham dificuldade ou vergonha em lidar com o dia-a-dia da doença. Uma das maiores queixas de todos sempre foi a falta de produtos personalizados. 

"Os produtos para diabéticos sempre são em cores neutras, hospitalares, sem personalidade, com poucas opções de escolha. Uma vez vi uma influencer diabética europeia personalizando sua bomba de insulina em um vídeo e também quis fazer na minha. Meus seguidores amaram tanto que se interessaram em comprar e eu investi nisso. Hoje tenho adesivos para mais de 12 diferentes modelos de bombas de insulina, são mais de 30 estampas". 

A relação com outras pessoas sem a patologia também pode ser um desafio entre os diabéticos, isso porque a alimentação é um ponto que precisa de muita atenção. Conviver com diabetes já é uma tarefa difícil, porém, muitas pessoas podem encontrar uma dificuldade ainda maior por estar exposto a guloseimas, fast-food, bebidas alcoólicas, comuns em festas e em encontros com os amigos, sendo um obstáculo para quem descobriu a doença recentemente. "Como fui diagnosticada aos 6 anos, tive uma facilidade maior em lidar com a questão de dieta já que cresci sabendo o que deveria ou não comer, isso tornou as coisas um pouco mais fáceis. No entanto, a maior queixa dos meus seguidores recém-diagnosticados é essa dificuldade em se adaptar à sua nova vida", explica Beatriz.

"Devemos consumir frutas, verduras e legumes, que são ricos em fibras, proteínas magras, evitar carboidratos em excesso, alimentos gordurosos e bebidas açucaradas. O carboidrato é o macronutriente que mais impacta na glicemia e sua quantidade precisa ser controlada, mas seu consumo não precisa ser proibido. Hoje a alimentação da pessoa com diabetes pode ser mais flexível e variada através da técnica da contagem de carboidratos, que possibilita uma maior flexibilidade na alimentação e permite o consumo até de pequenas quantidades de açúcar, facilitando o convívio social. A programação nutricional deve ser individualizada, lembrando que o controle do peso corporal é muito importante para prevenir complicações relacionadas ao diabetes", Solange finaliza.
 



Beatriz Scher - Conhecida como a “influencer da diabetes”, a carioca de 30 anos começou a se aventurar na produção de conteúdo sobre a condição, em 2016. Diagnosticada aos seis anos com diabetes tipo 1, hoje seu objetivo é ser uma porta-voz em prol da conscientização da doença. Através do @biabetica, que conta com mais de 50 mil seguidores no Instagram, Beatriz Scher compartilha a rotina de uma pessoa com a condição, além de educar sobre tratamentos, aparelhos e tudo relacionado ao universo da diabetes. O projeto rendeu, inclusive, uma nova empreitada: a loja Biabética, e-commerce especializado em acessórios alegres e divertidos para pessoas com a condição.
@biabetica



Técnicas adequadas e o acompanhamento profissional garantem o sucesso da amamentação

A orientação durante este período é fundamental para uma prática bem-sucedida e para a evitar problemas que podem levar ao desmame precoce

 

A campanha Agosto Dourado tem como objetivo incentivar e conscientizar a população, especialmente as mães, sobre a importância do aleitamento materno. A escolha da cor dourada reflete o padrão ouro de qualidade do leite materno e simboliza o valor inestimável do vínculo entre mãe e o bebe. Quando o assunto é amamentação, a Dra. Adriani Oliveira Galão, secretária da Comissão de Aleitamento Materno da Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), reforça a importância da informação. 

“Um dos principais fatores para o insucesso da amamentação é a falta de orientação que deve ser dada a partir do pré-natal e reforçada durante o parto e puerpério. O obstetra, assim como demais partícipes, têm importante participação na orientação, incentivo e suporte na amamentação”, disse. 

Questões como ingurgitamento excessivo, traumas mamilares, bloqueio de ductos lactíferos, infecções mamárias e baixa produção de leite geralmente decorrem de fatores como início tardio da amamentação, má pega e posicionamento inadequado, além de esvaziamento mamário insuficiente. “Técnicas inadequadas de amamentação, mamadas infrequentes e em horários fixos, o uso de chupetas e bicos artificiais, bem como a introdução precoce de complementos alimentares, também podem predispor ao surgimento dessas complicações. O manejo adequado desses problemas é essencial”, explica. 

De acordo com a especialista é fundamental explicar às gestantes e puérperas as vantagens do aleitamento materno e informá-las sobre possíveis dificuldades e estratégias para superá-las, como variações anatômicas dos mamilos e histórico de cirurgias. Além disso, é importante desfazer mitos e desencorajar práticas desnecessárias ou prejudiciais, como a fricção dos mamilos, o uso de cremes ou pomadas, e o uso de conchas protetoras. 

Para aliviar o desconforto durante a amamentação, a médica destaca que a principal atenção deve ser dada ao posicionamento e à pega inadequada do seio materno. “Para uma sucção eficaz, a criança deve abocanhar não apenas o mamilo, mas também toda ou a maior parte da aréola. Se a pega se restringir apenas ao mamilo, pode ocorrer erosão e fissura mamilar devido à fricção contínua”, explica.

 

Os cinco pontos que devem ser observados durante a amamentação:

  1. A boca do bebê deve estar bem aberta para abocanhar toda ou quase toda a aréola.
  2. O lábio inferior deve estar voltado para fora e cobrir quase toda a porção inferior da aréola, enquanto a parte superior da aréola pode ser visível.
  3. A língua deve estar posicionada adequadamente em torno do peito.
  4. As bochechas devem ter uma aparência arredondada.
  5. A criança deve parecer tranquila, com uma sucção lenta, profunda e ritmada, intercalada com períodos de atividade e pausa. 

Ajustes precoces na pega e o apoio dos profissionais podem prevenir dificuldades na amamentação, aumentar a confiança materna e elevar as taxas de amamentação exclusiva.

 

Alimentação na amamentação 

A alimentação materna durante a amamentação deve conter preferencialmente alimentos in natura ou minimamente processados. O cuidado com a hidratação deve ser redobrado, pois a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mãe. Alimentos como óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados em quantidades adequadas e bebidas estimulantes como café, chá e chimarrão podem ser consumidas com moderação.

 

O clímax do prazer tem data marcada

Dia do orgasmo é comemorado em 31 de julho, mas o assunto ainda é um tabu para muitos, segundo a sexóloga Tamara Wall Zanotelli
 


31 de julho é o Dia do Orgasmo, data que foi criada em 1999 por uma rede de lojas de produtos eróticos da Inglaterra, com o objetivo de fomentar os debates sobre sexualidade e estimular o mercado de produtos eróticos.

 Mesmo sendo o clímax do prazer, falar sobre orgasmo ainda é um grande tabu principalmente entre as mulheres. 

Para a sexóloga Tamara Wall Zanotelli “isso é um grande problema, já que o orgasmo é reforçador de libido e uma vez que a pessoa não tem acesso a isso, ela começa a se questionar sexualmente, além de ter a autoestima, os relacionamentos em geral e a maneira de lidar com as situações do dia a dia afetados”. 

Tamara explica, ainda, que a dificuldade em ter um orgasmo está, muitas vezes, associada à falta de conhecimento de si mesma, da própria anatomia ou a questões sociais e religiosas e isso atrapalha o acesso ao prazer. 

Qualquer pessoa pode ter problemas para chegar ao orgasmo, mas são as mulheres que têm mais dificuldade. O homem sempre foi estimulado sexualmente e tem a permissão para se auto estimular, o que não acontece entre o público feminino, reforça Tamara. 

“É importante mudar esse cenário. O homem tem o dever de despertar desejos na parceira e se atentar ao prazer que ela sente. Até mesmo a masturbação pode ser uma ferramenta para descobrir o que gosta ou não e depois compartilhar as descobertas”, destaca a sexóloga.

 

E o que é o orgasmo?


Tamara define que “o orgasmo é uma resposta física e psicológica que ocorre em certos momentos de estimulação sexual intensa e prazerosa. É uma sensação de prazer exacerbada, com liberação acompanhada de contrações rítmicas dos músculos genitais e pélvicos, somadas ao intenso prazer”.

 

Tendo qualquer dificuldade em atingir o clímax do prazer, também não é problema algum buscar ajuda de um especialista, “afinal, o prazer é para todos”.

 



Tamara W. Zanotelli - Sexóloga e Terapeuta Sexual Palestrante Empresária. É pós-graduada em Sexologia pelo ZAYN Sexóloga formada pela instituição CTSex, Consultora de Saúde e Educação Sexual pelo CTsex. Graduada em TCS terapia cognitiva Sexual Extensão em Sexologia Forense pela Novaclase. Terapeuta Sexual pelo instituto Pedras Verdes. Terapeuta Tântrica pela escola Metamorfose Evandro Palma e Membro da ABRASEX - associação brasileira dos profissionais de saúde, educação e terapia sexual.
https://www.instagram.com/tamarasexologa

 

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