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domingo, 14 de julho de 2024

Como o adestramento adequado transforma o comportamento dos cães


Você já foi fazer uma visita e se deparou com um cão desobediente, muito levado ou até mesmo agressivo? Esses comportamentos podem causar desconforto e estresse tanto para o animalzinho como para os humanos. Eu sou Beatriz França, adestradora e especialista em comportamento de cães e neste artigo quero compartilhar como o adestramento adequado pode transformar a convivência entre cães e suas famílias, promovendo um ambiente mais harmonioso e seguro para todos.

A harmonia entre cães e suas famílias é um objetivo almejado por muitos tutores e o adestramento desempenha um papel fundamental nesse processo. Com técnicas certas, paciência e muito carinho, cachorros treinados são mais felizes, equilibrados e proporcionam um ambiente doméstico mais tranquilo e prazeroso.

São inúmeros os benefícios que a adestramento proporciona, a seguir listarei os mais importantes

Saúde mental e física: O adestramento traz estimulação mental, o que é essencial para o bem-estar dos cães. A falta de desafios cognitivos pode levar ao tédio e, eventualmente, a comportamentos indesejados como mastigação destrutiva e latidos excessivos. Além disso, atividades de adestramento frequentemente incluem exercícios físicos que ajudam a manter os cães em forma e saudáveis.

Redução de ansiedade e estresse: Cães que entendem o que é esperado deles tendem a ser mais confiantes e menos ansiosos. O adestramento ensina comandos básicos que podem ser utilizados para redirecionar comportamentos indesejados e acalmá-lo em situações estressantes.

Melhor comunicação: O adestramento fortalece a comunicação entre o cão e o tutor. Ao aprender comandos, o cão sabe como responder às expectativas do tutor, o que reduz a frustração de ambos os lados. Isso é especialmente importante em ambientes urbanos, onde a convivência próxima exige um alto nível de obediência e comportamento adequado.

O treinamento não traz benefícios apenas para os cachorrinhos. Os tutores e toda a família também desfrutam das vantagens proporcionadas por ele.

Convivência: Cães bem-adaptados e treinados são mais fáceis de integrar à vida cotidiana da família. Eles são capazes de se comportar adequadamente em diferentes situações, como passeios no parque, visitas a veterinários e encontros com outros animais e pessoas.

Segurança: Comandos básicos como "sentar", "ficar", “ir” e "vir" podem ser vitais para a segurança do cão. Um cão que responde imediatamente ao chamado pode ser evitado de situações perigosas, como correr para a rua ou se envolver em conflitos com outros animais.

Fortalecimento do vínculo: O processo de adestramento, especialmente quando realizado de maneira positiva e reforçadora, fortalece o vínculo entre o cão e o tutor. Essa conexão emocional é fundamental para uma relação duradoura e gratificante.

Adestrar um cão é uma responsabilidade séria e entregar seu animalzinho a um profissional qualificado é primordial para que os resultados desejados sejam alcançados sem surpresas desagradáveis. Investir tempo e esforço no adestramento resulta em um cão mais feliz, saudável e bem-comportado, além de fortalecer o vínculo entre o tutor e o animal. 

 

Beatriz França - adestradora e especialista em comportamento de cães, com quase 10 anos de experiência. Criadora do Método BFA, já ajudou mais de 1000 famílias. Ela oferece diversos serviços, incluindo creche, adestramento, hospedagem e consultoria. Beatriz também é conhecida por adestrar cães de celebridades como Anitta, Bruna Marquezine, Viviane Araujo, entre outros. Sua missão é melhorar as relações entre cães e suas famílias de maneira eficaz e prática.


sábado, 13 de julho de 2024

BOM PRESSÁGIO: CINCO CARTAS DO TAROT QUE INDICAM UM FUTURO PRÓSPERO


O frio na barriga quando a tiragem de tarot finalmente começa é comum, mas como saber quais cartas indicam boas energias? Especialista explica! 


Quem nunca sentiu aquela ansiedade quando a taróloga coloca as cartas na mesa e ficou tentando entender se a resposta era positiva ou negativa? A expectativa em torno de uma consulta de tarot é sempre intensa, já que cada carta revela uma faceta do futuro. 

Essa emoção é alimentada pelo desejo de encontrar orientações que possam trazer clareza e esperança para os desafios da vida. “Compreender quais cartas indicam um futuro promissor pode transformar essa ansiedade em um sentimento de confiança e preparação para os novos caminhos que se abrem”, explica Yara Vieira, consultora esotérica da Astrocentro. 

A especialista reforça que o baralho de tarot é composto por 78 cartas, divididas em Arcanos Maiores e Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores representam temas significativos da vida, enquanto os Arcanos Menores detalham aspectos cotidianos. “Além disso, para a leitura ser completa é importante uma avaliação completa incluindo os naipes que trazem um significado relevante dos Arcanos Menores (Copas, Espadas, Paus e Ouros) e estão associados a um elemento e área da vida, proporcionando uma leitura abrangente e detalhada”, completa.

  • O Louco (Carta 0 ou 22)

Representa novos começos, aventura e potencial ilimitado. Sugere uma jornada emocionante e cheia de possibilidades, encorajando a abraçar a mudança com confiança.

  • O Sol (Carta 19)

Ligada à luz, vitalidade, realizações e sucesso, indica momentos de alegria, clareza e crescimento pessoal, mostrando que o consulente está no caminho certo.

  • A Estrela (Carta 17)

Simboliza esperança, inspiração e orientação espiritual, além de alinhar o consulente com seu propósito mais elevado, trazendo energia positiva e soluções para desafios futuros.

  • Dez de Copas

Fala de felicidade familiar, contentamento e harmonia emocional, representa conexões profundas e realização emocional, destacando a importância das relações significativas.

  • Ás de Ouros

Indica oportunidades de crescimento material, estabilidade financeira e prosperidade. Lembra que trabalho árduo e dedicação levam a recompensas tangíveis.
 

“Lembrando que as previsões do tarot dependem das ações do consulente e das energias ao seu redor. Um conselho que sempre dou é que vale deixar guardado no coração que mesmo as cartas consideradas ruins também podem ser úteis e ajudam a identificar momentos turbulentos”, finaliza Yara.
 

 Astrocentro


VOCÊ SABIA QUE PODE ESCOLHER AS ENERGIAS QUE TE CERCAM? CONFIRA CINCO DICAS PRÁTICAS


Consultora espiritual Kelida Marques conta como se cercar de boas energias por meio de de objetos, orações

 

A busca por bem-estar e equilíbrio é um desejo comum entre as pessoas. Por isso, se cercar de energias positivas é essencial para ter uma vida plena. A espiritualidade tem forma simples, através de elementos, orações e mantras, que ajudam a atrair boas energias para si mesmo.

Segundo a espiritualista e consultora Kelida Marques, podemos influenciar as energias que nos cercam e, assim, transformar nosso ambiente e nossa vida de forma positiva. “A energia que escolhemos para nossa vida pode impactar diretamente nosso estado de espírito, nossa saúde e nosso sucesso. É fundamental saber como atrair e manter boas energias ao nosso redor”, afirma Kelida.
 

Cinco dicas para atrair boas energias:

1. Cristais - Os cristais têm sido utilizados há séculos por diversas culturas em práticas espirituais, terapias holísticas e rituais de cura. A crença nas propriedades espirituais dos cristais está relacionada à ideia de que eles possuem energias sutis que podem influenciar o bem-estar físico, emocional e espiritual das pessoas. “Os que eu mais gosto de recomendar são Quartzo Rosa, Ametista, Citrino e Selenita.” comenta Kelida.
 

2. Pratique orações e afirmações diárias - A oração é uma ferramenta poderosa para conectar-se com energias superiores e trazer paz interior. “Reservar um momento do dia para orar ou fazer afirmações positivas pode transformar sua energia pessoal e, consequentemente, a energia ao seu redor”, recomenda Kelida. “Palavras têm poder. Quando proferimos palavras de amor, gratidão e esperança, atraímos essas energias para nossa vida.”
 

3. Mantenha-se consciente de seus pensamentos e sentimentos - Os pensamentos e sentimentos que cultivamos também influenciam a energia que nos cerca. “É importante estar atento ao que pensamos e sentimos. Pensamentos negativos e emoções como raiva ou tristeza podem atrair energias semelhantes. Busque manter uma atitude positiva e equilibrada, mesmo diante das dificuldades”, aconselha Kelida. “Praticar a meditação e a atenção plena pode ajudar nesse processo, trazendo mais clareza e serenidade.”
 

4 - Tenha plantas por perto - Plantas como a lavanda, conhecida por suas propriedades calmantes e purificadoras, o alecrim, que promove clareza mental e proteção, e o bambu da sorte, que atrai prosperidade e boa fortuna, são excelentes para trazer boas energias ao ambiente. Além disso, a espada-de-são-jorge é famosa por sua capacidade de absorver energias negativas e a planta-jade, ou árvore-da-amizade, simboliza crescimento e riqueza. Manter essas plantas em casa ou no local de trabalho pode ajudar a criar um ambiente harmonioso e energizante.
 

5 - Se afaste de pessoas que não te fazem bem - Pode parecer clichê, mas uma pessoa negativa que profere palavras ruins e que até mesmo emana energias negativas através de pensamentos e olhares pode acabar com o dia de uma pessoa. Por isso, procure se afastar delas. “É muito importante ter uma rede de apoio, ter pessoas boas em volta de si para contar quando necessário. Nem sempre é fácil desfazer vínculos com pessoas que sugam as nossas energias, se for o caso, procure o seu mentor espiritual para te ajudar.” aconselha Kelida.

 

Kelida Marques - Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, conta com mais de 1,15M de seguidores em suas redes. Também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia. Também é uma das comentaristas da terceira temporada de Inexplicáveis do History Channel e lançou recentemente o livro psicografado que conta a verdadeira história de Maria Padilha | kelidaoficial


Pesquisa revela que homens casados estão mais satisfeitos com a vida do que os solteiros; entenda

Frederik


studo realizado em Santa Catarina também avaliou o nível da satisfação das mulheres com a vida 

 

O bem-estar subjetivo é um termo utilizado na literatura para medir a satisfação dos indivíduos com a própria vida. Trata-se de uma avaliação subjetiva, incluindo aspectos emocionais e cognitivos. É um conceito amplo que engloba julgamentos e emoções com relação a interesses, respostas emocionais - como felicidade e tristeza - a eventos da vida, bem como satisfação com o trabalho, relacionamentos, saúde, atividades de lazer, significado e propósito e outras áreas. Essas manifestações podem ser medidas objetivamente por meio de métricas validadas por pesquisadores. Uma delas é a "Escala de Satisfação com a Vida" criada por Ed Diener, psicólogo americano e um dos maiores estudiosos do bem-estar subjetivo em nível global. Foi utilizando essa escala que os pesquisadores Cristiane Soethe, Cynthia Boos de Quadros e Paulo Reinert, vinculados à Universidade Regional de Blumenau (Furb), em Santa Catarina, investigaram algumas medidas de bem estar relacionadas a gênero e idade, em uma amostra composta por 496 participantes. 

Um dos achados do estudo é que as mulheres apresentam níveis de bem-estar subjetivo mais altos que os homens. Quando relacionados ao estado civil, porém, uma conclusão chama a atenção: homens casados apresentam maior índice de bem-estar subjetivo do que solteiros, relação inversamente proporcional à das mulheres. Ou seja, homens comprometidos estão 13,9% mais satisfeitos com a vida do que as mulheres na mesma situação. "Pelos dados obtidos, as solteiras aparentam estar mais felizes do que as casadas. Não temos dados para justificar essa diferença, mas acreditamos que as mulheres não comprometidas possam se sentir dessa maneira por terem mais liberdade para perseguirem seus objetivos, além da abertura crescente para novas formas de relacionamentos que temos vivenciado", aponta Cynthia. 

Outro dado verificado na pesquisa é que, entre os homens, a faixa etária que apresenta maior nível de bem-estar subjetivo é entre 50 e 59 anos. Já entre as mulheres, é acima de 60 anos.  O menor índice de bem-estar entre homens é identificado na faixa dos 16 a 29 anos e entre as mulheres, na faixa de 40 a 49 anos. Na média geral, os maiores índices de bem-estar subjetivo, quando considerados os dois gêneros, estão acima dos 50 anos. Esses números corroboram com outros estudos já realizados por pesquisadores ao redor do mundo. Um deles, feito nos EUA, examinou dois grupos de indivíduos americanos: um composto por jovens com menos de 35 anos de idade e o outro por indivíduos com mais de 75 anos de idade. O primeiro grupo apresentou níveis mais altos de felicidade, mas menor satisfação com a vida. Em contrapartida, o grupo mais velho apresentou níveis mais baixos de felicidade, mas maior satisfação. "O que observamos é que os indivíduos mais velhos podem perceber, em seus últimos anos, que estão se saindo melhor do que o esperado e, como resultado, sentem-se satisfeitos com suas vidas", aponta Reinert.

A pesquisa também abordou comportamentos de consumo sustentável, uma vez que diversos estudos empíricos sugerem que essa conduta pode contribuir positivamente para o bem-estar emocional. "Uma possível explicação para essa relação é que o consumo sustentável alinha os comportamentos de consumo com valores pessoais e sociais, proporcionando um sentido de propósito e conexão com a comunidade", explica Cristiane. Neste sentido, a pesquisa apontou uma preocupação maior entre as mulheres acima de 60 anos, faixa etária esta que representa os menos preocupados com o consumo sustentável entre os homens. "Pessoas que adotam práticas de consumo sustentável frequentemente relatam uma maior sensação de controle sobre suas vidas e uma conexão mais profunda com a natureza. Essas práticas também podem reduzir o estresse e a ansiedade associados ao consumismo e à acumulação excessiva de bens materiais. Ao focar em necessidades reais e na qualidade dos produtos, em vez da quantidade, os indivíduos podem experimentar uma maior satisfação e felicidade. E foi isso que pudemos reafirmar com nosso estudo", observa a pesquisadora.

 

Romantismo é outra coisa, viu?

Versão banal: romântica é a pessoa sentimental; sentimento é a observação dos ritos sociais de compromisso afetivo. Exemplo: namoro, noivado, casamento; ele de preto, ela de branco; a mulher é entregue pelo pai; daminhas, buquê, marcha nupcial, choramingos. No Facebook, “em compromisso sério”; no Instagram, cenas do “êxito” amoroso.  Nesse romantismo ordinário, o homem se atribui “cuidar”, provendo o lar; a mulher espera ser “cuidada”. Dessas cerimônias deriva um pacto implícito de vigilância recíproca e o ciúme é esperado, prestando-se como prova de amor.

Essa prestigiada versão popular do Romantismo é desvirtuamento de uma manifestação estética e literária importante na Tradição Ocidental. O Romantismo é um movimento cultural desencadeado por intelectuais e artistas na passagem do século XVIII para o XIX que rompe com as regras clássicas de composição e expressão; institui-se como superação das formas rigidamente amarradas de outro movimento, o Classicismo. O romântico abandona as obrigações sociais e as formatações racionais, defende o individualismo, o lirismo, a sensibilidade, a originalidade, a imaginação.

O sentimento, para o romântico, era expresso pela liberdade, pela ousadia, pelo desregramento, pelo subjetivismo, pelo interesse pelos mais variados assuntos, pela vida como aventura descomprometida. Em suma, o romântico era um rebelde que desprezava as tradições enquanto limitadoras e as valorizava enquanto criações espontâneas. Só não era um ser antissocial porque desconsiderava de tal forma as convenções sociais que nem se daria ao trabalho de combatê-las. O romântico, antes de se preocupar em dar batalha à Sociedade, preferia viver à sua margem.

Desconheço a origem da ideia de que para ser romântico tem que ser piegas, exacerbado em sentimentalismo. Aliás, esse assunto é coisa que se estuda lá no ensino médio e, ademais, é tema facilmente encontrável na internet. Não estou abordando nada tão esotérico, portanto. Quero dizer: não é difícil saber o que é Romantismo. Creio que o cinema meloso dos anos 1950 e as novelas de rádio e TV, pela abrangência que tiveram e têm, fizeram vingar e alimentam essa noção de que ser romântico é fazer-se sentimentalista nas emoções que nascem da convivência amorosa.

O romântico, na sua origem, é o inverso disso; elege uma condição existencial, digamos, triste. Sua característica é ser pessimista, melancólico, personalista, crítico social. Não imagino, portanto, como um romântico poderia submeter-se aos jeitos novelescos que os anseios mais vulgares lhe pretendem atribuir. Creio que as pessoas confundem a fugacidade das declarações amorosas com a condição existencial de ser romântico, misturam o despegar-se da racionalidade como limitação à criação intelectual e artística com o apegar-se a ritualismos propiciatórios de afeição.

O “romântico” atual trai o Romantismo. É um simplório movido por costumes, ignora as causas de certos cerimoniais, é alienado do surgimento e manutenção de determinados valores, da função dos aparelhos ideológicos. O romântico genuíno é o exaltado contestador social, o ativo crítico político. O “romântico” dos nossos dias está aí, sonhando com as pautas do pequeno burguesismo, cumprindo a ética do sistema dominante. O romântico autêntico é o antiburguês por excelência: é conflitivo, radical; é antagonista ao estabelecido, às convenções, que considera hipócritas.

Compõe, ainda, essa corrente de pensamento, com efeitos no presente, o credo na pureza da natureza, quase lhe emprestando um caráter de ser que sofre e reage, valorizando o “bom selvagem” corrompido pela maus da “vida civilizada”. Com sequelas, também, na atualidade, está a condição em que se punha a mulher: admirada, “cuidada”, objeto “puro” a ser cultuado e pelo qual seria belo sofrer. Essa condição atribuída ao feminino tornou-se uma armadilha que remeteu a mulher para a vida privada, lugar da moça “feita para casar”, tendo como destino o reino do lar.

O Romantismo “raiz”, contudo, é interessante: valorizou o sentimento e elogiou as emoções como nenhum outro movimento sociocultural o fez. Agora, esse “romântico” de folhetim que reduz emoção ao conforto do institucionalizado, do apropriado por manuais de conduta, a isso eu nomeio com o que o Houaiss designa cafona: “que ou o que revela mau gosto, pouca sofisticação”, ou com o que o Aurélio denomina brega: “deselegante”. É, Romantismo é mesmo outra coisa, viu? O tema é instigante e facilmente se encontram bons textos a respeito. Se eu não convenci, convido a conferir.



Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicanalista e Jornalista.



Que tal turbinar o cérebro para vencer o cansaço e a perda de memória?

Livro apresenta desafios que promovem agilidade mental e melhoram o foco de crianças, adolescentes e idosos


Especializado em atendimento a idosos e pessoas acometidas por AVC, Mauricio Bechelli se une ao neurocoach e graduando em Psicologia, Fabrizio Bechelli, para lançar Ativa Mente 2 – Novos Desafios, livro de atividades que ajudam a desbloquear o potencial cerebral.  

Publicação da Matrix Editora, a obra reúne exercícios aplicados e testados com pessoas de 10 a 94 anos de idade. O objetivo é nutrir a agilidade mental, aguçar a memória, aumentar o foco e aprimorar as habilidades de resolução de problemas.  

Essa ginástica serve para manter, estimular, reabilitar e treinar as funções cognitivas de pessoas interessadas na saúde mental, apresentando benefícios em crianças, adolescentes e idosos. 

Conforme os autores, indivíduos com depressão em vários estágios, portadoras de doença de Alzheimer, Parkinson, síndrome de Down, TDAH e dislexia, além das acometidas por AVC e que vivem sob estresse e ansiedade, fazem parte do grupo de teste das atividades propostas.  

Ao realizá-las na ordem apresentada no livro, esses pacientes foram estimulados com conteúdos mais elaborados e variados. Os resultados mostram que desafios constantes e crescentes são capazes de ativar os neurônios e manter o cérebro mais vivo, forte e ativo, impactando diretamente na rotina e na saúde.  

A estimulação cognitiva favorece a independência na velhice e proporciona maior agilidade, lucidez e felicidade, sendo fundamental à longevidade. Quanto mais cedo a pessoa começar a praticar, maior será sua autonomia e melhores serão os resultados em diversas tarefas que requeiram a utilização dessas funções, minimizando os riscos de uma degradação cerebral. 

Complementando o primeiro volume da série, Ativa Mente 2 – Novos Desafios é uma obra interativa que estimula o leitor a aproveitar a jornada na busca pela qualidade de vida e melhor autoestima. Um convite aqueles que desejam ativar os superpoderes cerebrais para conservá-lo em plena forma.   


Divulgação

Ficha técnica 

 
Livro: Ativa Mente 2 – Novos Desafios 
Autoria: M. & F. Bechelli 
Editora: Matrix Editora 
ISBN: 978-65-5616-457-1 
Páginas: 208 
Preço: R$ 59,00 
Onde encontrar: Matrix Editora e Amazon  

Sobre os autores 

Mauricio Bechelli - neurocoach e administrador. Atua com treino e estimulação cognitiva de pessoas de todas as idades, utilizando os princípios da neurociência cognitiva e comportamental para aumentar as capacidades dos indivíduos. Especializado em atendimento a idosos e pessoas acometidas por AVC, administra o site www.tricomental.com.br, em que publica gratuitamente exercícios e dicas de ginástica cerebral. Desenvolve exercícios e materiais didáticos para treinamentos e EAD. É autor dos livros Ativa Mente, Forma Palavra, Cérebro Ativo I, II e III, e Dinâmicas de Grupo, todos publicados pela Matrix Editora.  

Fabrizio Bechelli - neurocoach e graduando em Psicologia. Atua com treino, estimulação e reabilitação cognitiva de pessoas de todas as idades, auxiliando na melhoria da memória, atenção, concentração, raciocínio lógico, coordenação motora, redução da depressão, da ansiedade e do estresse, aumento da autoestima e autonomia, sociabilização e automotivação. É redator do site www.tricomental. com.br, em que publica dicas de saúde mental, e educador de inclusão digital para idosos. É autor dos livros Cérebro Ativo I, II e III, Diário de Saúde, Dinâmicas de Grupo e Palavras Codificadas.  

 

Matrix Editora
www.matrixeditora.com.br


Culpa materna: psicóloga responde as 7 maiores dúvidas das mães

Drazen Zigic
Como o autocuidado ajuda mães a superar pressões sociais e reforçar a confiança em suas escolhas

 

Entender a culpa materna e como lidar com ela tornou-se um tema essencial para as mães hoje em dia. Essa culpa aparece de várias maneiras, como se sentir que não está fazendo o suficiente pelos filhos, estar trabalhando muito ou pela forma como se conecta com eles. 

Para a psicóloga Rafaela Schiavo, uma das pioneiras da Psicologia Perinatal e da Parentalidade e fundadora do Instituto MaterOnline, a maioria das mães já sentiu culpa em algum momento. Mais do que isso, ela aponta que as mães, muitas vezes, sentem mais essa culpa do que os pais, por causa do que a sociedade espera delas. Mas, segundo ela, sentir culpa não é só ruim. Quando abordada de maneira construtiva, pode ajudar no crescimento pessoal e a melhorar seu relacionamento com os filhos e consigo mesma. 

A falta de acesso à informação correta, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos as dúvidas mais comuns para ajudar você a lidar com a culpa materna da melhor forma.

 

"O que é a culpa materna e por que acontece tanto?"

A culpa materna é um sentimento que surge por conta das junções sociais, pessoais e a realidade da maternidade. Muitas mães se sentem culpadas por não conseguirem atender a todas as demandas e expectativas que a sociedade e elas mesmas impõem. É quase como se a culpa fosse uma sombra que acompanha a maternidade.

 

"Como a culpa materna afeta a família?"

Essa culpa não só impacta o bem-estar emocional das mães, mas também a familiar. Faz as mães se sentirem ansiosas e distantes, o que pode prejudicar a convivência com os filhos e o parceiro.

 

"Como posso lidar com a culpa materna?"

É preciso pensar sobre seus sentimentos e entender o impacto deles na sua vida. Conversar com outras mães, aceitar que ninguém é perfeito, cuidar de si mesma e, se necessário, buscar ajuda de um profissional são maneiras de lidar com isso.

 

"Quando é hora de buscar ajuda profissional?"

Se a culpa estiver atrapalhando muito sua vida e sua felicidade, é importante falar com alguém que possa ajudar, como um psicólogo. Um espaço de diálogo seguro com um profissional pode abrir caminhos para a superação.

 

"Por que é importante ter informação e orientação?"

A orientação é fundamental para prevenir a culpa materna. Muitas vezes, esse sentimento surge da falta de conhecimento sobre o que é normal na maternidade. Ter informação, desde antes de ter filhos, pode preparar as mães para os desafios.

 

"É normal se sentir cansada da maternidade às vezes?"

Com certeza. Todas as mães se sentem cansadas ou frustradas em algum momento. O importante é saber que isso não te faz uma mãe ruim. Aceitar e conversar sobre esses sentimentos ajuda muito.

 

"Como a sociedade influencia a culpa materna?"

A sociedade tem grandes expectativas sobre as mães. Essa pressão cultural pode fazer com que muitas mulheres se sintam culpadas por quererem trabalhar ou por outras escolhas pessoais. Reconhecer e questionar essas expectativas é um passo importante para se sentir melhor.

 

Dicas para lidar com a culpa materna:

·         Falar com outras mães: Contar o que você está sentindo e ouvir as histórias delas pode fazer você se sentir menos sozinha.

·         Ser gentil consigo mesma: Entender que está tudo bem em não ser uma mãe perfeita. Porque mães perfeitas, além de não existirem, poderiam prejudicar o desenvolvimento do filho. Não é esperado que as pessoas tenham mães perfeitas, mas sim mães possíveis, ou suficientemente boas.

·         Cuidar de você: É muito importante reservar um tempo para cuidar da sua mente e do seu corpo.

·         Buscar ajuda se precisar: Se a culpa estiver difícil de manejar, procurar um profissional pode ajudar muito.


Como manter a classe em conversas pelo celular

 

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Manter a elegância, ter cuidado com as palavras e selecionar assuntos no seu bate-papo online pode fazer toda a diferença na hora de criar uma boa impressão. 

 

Sites de relacionamento viraram a única forma de conhecer novas pessoas para muita gente, seja por economia de tempo ou comodidade. Mas, mesmo que o primeiro contato com aquela pessoa em quem você está interessada não seja cara a cara, é importante tomar cuidado com o que você diz para não causar uma impressão indesejada. Então aqui vão algumas dicas para manter o estilo e conforto nas conversas online. Afinal, ser uma pessoa educada e elegante no bate-papo pode fazer uma grande diferença na hora de impressionar!

Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio, fala da importância desses detalhes nas relações Sugar, já que se trata de um estilo de vida totalmente luxuosa. "Os Sugar Daddies são homens ricos que querem proporcionar o melhor da vida para suas parceiras, levando elas em restaurantes chiques e as apresentando aos seus amigos influentes. Então, o que realmente chama a atenção deles ao conhecer uma paquera nova é como essa pessoa se comunica e se expressa. É através dessas conversas que ele pode identificar melhor o estilo e a personalidade da sua parceira, mas as dicas valem para qualquer tipo de relação, ser educada e saber se comunicar é primordial”, afirmou.

Mantenha a elegância no bate-papo online

Para manter a elegância e sutileza nos seus bate-papos, confira essas dicas que será só sucesso!

  1. Cuidado com a gramática: Hoje em dia, existem corretores online que podem corrigir o que escrevemos. Enviar mensagens com erros de ortografia, acentuação ou pontuação pode fazer a outra pessoa perder o interesse, então é bom prestar atenção nisso.
  2. Escuta ativa: Outro ponto é dar atenção ao que o Sugar Daddy, ou parceiro, está dizendo. Se ele enviar uma mensagem longa e detalhada, procure evitar dar respostas básicas e curtas. Isso pode deixar a conversa desconfortável e fazer com que ele perca o interesse. Tem que existir uma troca proporcional.
  3. Evite assuntos delicados logo de cara: Quando se fala em estilo de vida Sugar, a parte financeira sempre vem à mente. Mas sabe o que? Falar sobre mimos e mesada logo de cara pode não ser legal. Os relacionamentos Sugar são baseados em muita transparência, mimos, presentes, viagens e etc, mas isso não quer dizer que você precise falar sobre isso logo na primeira mensagem. É melhor primeiro ver se vocês dois vão se dar bem e criar uma conexão legal. O resto, vem naturalmente.
  4. Mantenha o papo interessante: Outro ponto interessante é manter a conversa atraente. Lembre-se de que você tem que sempre se portar como se estivesse falando com alguém maduro e bem-sucedido, que não vai curtir conversar sobre coisas superficiais, como quantos seguidores você tem no Instagram. Mostre que você tem conteúdo de sobra e surpreenda ele com seu conhecimento sobre vários assuntos. Qualquer parceiro iria gostar de ver que você é inteligente e tem experiência de vida para compartilhar.

Gostou das dicas? E lembre-se, você merece ser tratada com respeito, carinho e receber toda essa atenção que está oferecendo. Se a pessoa com quem você conversa não te trata dessa maneira, então você não está lidando com um verdadeiro cavalheiro, como deve ser um Sugar Daddy ideal.


A importância dos passeios em família

 

Tem sido desafiador nos tempos atuais encontrar um tempo de qualidade para fazermos aquilo que nos traz bem-estar. No dia a dia, é essencial reservar um tempo para viver e compartilhar experiências em família, porque assim podemos ter uma vida mais saudável e leve. Sair da rotina diminui o nível de ansiedade, pois a prática de atividades diferentes diminui os hormônios responsáveis pelo estresse e traz uma sensação boa, de tranquilidade. 

Com isso, organizar um passeio em família torna-se uma excelente opção para quem quer aproveitar um tempo de qualidade e, consequentemente, criar memórias afetivas com pessoas especiais. 

O passeio em família vai muito além de conhecer novos lugares ou fazer algum tipo de viagem. A beleza do passeio consiste em estar com a família, aproveitar momentos extraordinários para estreitar os vínculos, uma vez que esse momento exige dedicação.

Quando uma família decide fazer um passeio, seja ele curto ou longo, de bicicleta ou de avião, exige dos integrantes uma preparação e organização para que todos possam aproveitar cada instante. Fazer um levantamento financeiro, para que os gastos estejam dentro do orçamento, também é muito importante para que o passeio não se torne motivo de preocupação e perca sua finalidade.  

Independente do destino, seja um resort, uma volta de bicicleta no parque, ou até mesmo uma ida ao cinema, esses momentos nos distanciam das realidades cotidianas, fazem com que tenhamos a oportunidade de exercitar a paciência, o respeito e a tolerância. Imprevistos podem acontecer, e saber lidar com essas situações fará toda diferença na experiência final do passeio, além de resultar em um vínculo familiar ainda mais sólido. 

As férias escolares estão aí, e com elas uma grande oportunidade de dedicar um tempo de qualidade à família. Busque passeios que sejam significativos, que façam sentido para você e sua família. Diante de tanta correria, de buscas exaustivas por resultados, seja no trabalho ou na escola, oferecer tempo para quem é importante fará toda diferença, além de criar memórias felizes e fortalecer o sentimento de pertencimento e unidade.

 

Aline Tayná de Carvalho Barbosa Rodrigues - psicóloga escolar no Instituto Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).


Pesquisa aponta que, para 93% de público participante de evento de Beach Tennis, o esporte mudou suas vidas positivamente

Levantamento da H2R Insights & Trends identificou gostos e hábitos dos fãs do esporte 

 

O Beach Tennis, modalidade criada na Itália no final da década de 1980, misturando tênis tradicional, vôlei de praia e badminton, vem se tornando cada vez maior no Brasil e no mundo. Para entender os hábitos de seus praticantes, a H2R Insights & Trends, em parceria com a Graux, realizou o Panorama de Hábitos no Beach Tennis, uma pesquisa quantitativa com o público presente na Superliga de Beach Tennis, evento em São Paulo. O estudo contou com a participação de 110 pessoas, sendo elas majoritariamente do sexo feminino, entre 18 e 39 anos, de classe A e com ensino superior completo. Entre todos os entrevistados, 82% praticam o esporte e 93% dos entrevistados disseram que o Beach Tennis mudou suas vidas positivamente, principalmente nos âmbitos da saúde, relacionamentos e hábitos de vida.

Os dados apurados no estudo revelam a importância do Beach Tennis para os praticantes, principalmente quando se trata de socialização e impactos na rotina. “Não é apenas um esporte”, diz Rubens Hannun, CEO da H2R. “O Beach Tennis é um evento social, um encontro entre amigos e família, que vai além das quadras, promovendo um grande fortalecimento das relações.”

Hábitos – Mais de ¾ dos respondentes preferem jogar em arenas de Beach Tennis, locais específicos para a prática do esporte, sendo possível encontrá-los em diversos bairros de São Paulo. Apesar de as pessoas preferirem jogar com amigos, é uma atividade esportiva familiar para mais de ¼ dos respondentes. Além disso, a prática é bastante recorrente na rotina dos praticantes, uma vez que jogam quatros vezes na semana, em média.

Com relação à entrada no esporte, 60% disseram que já praticavam algum esporte antes de aderir ao Beach Tennis e 1/3 dos praticantes já participaram de alguma clínica, ou seja, presenciaram um “aulão” com professores e outros alunos, a fim de aprender técnicas relacionadas ao esporte, praticá-las em partidas e até mesmo socializar. Além disso, ¾ dos respondentes afirmam já terem contratado um professor para ajudá-los, indicando que, para muitos, o Beach Tennis de certa forma é uma novidade.

Crescimento na pandemia – Outro ponto interessante é que esse esporte teve um crescimento muito grande durante o período pandêmico da Covid-19. Ratificando isso, 70% das pessoas entrevistadas começaram a jogar Beach Tennis durante ou no “final” do período de isolamento social. “Basicamente, pode-se considerar que, no Brasil, o Beach Tennis é um esporte pós-pandêmico, que se popularizou durante e depois da Covid-19. Uma possível razão seria por ser um esporte com baixo contato social, no qual a proximidade física, inclusive com a própria dupla é praticamente desnecessária”, afirma Hannun.

Segundo ele, as pessoas não podiam deixar de praticar atividade física ao ar livre. Logo, unindo o útil ao agradável, encontraram um esporte relativamente fácil de aprender no qual o contato humano é praticamente inexistente até mesmo entre as próprias duplas. Dessa forma, o Beach Tennis começou a se popularizar em um contexto pandêmico, ganhando mais força no pós-pandemia. O que no início era uma opção de atividade física “segura”, logo se tornou em uma forma de confraternização entre amigos e familiares.

Afinal, Beach Tennis é uma moda passageira? – Desde sua popularização no Brasil, muito se falou se o Beach Tennis iria deslanchar ou cair no esquecimento, uma vez que estava atrelado à pandemia do coronavírus. No entanto, percebe-se o quanto o esporte possui múltiplos significados para os praticantes. Para muitos, é uma forma de lazer e um grande jeito de impor um estilo de vida saudável. Para outros, é uma forma de socializar, de estreitar relações com amigos e familiares. “Para a maioria dos respondentes, praticantes ou não, o esporte não é moda. Veio para ficar”, conclui Hannun.

Metodologia – Para essa pesquisa foram entrevistados presencialmente 110 participantes do evento Superliga de Beach Tennis, sendo 80 pessoas que jogam Beach Tennis e 30 que não jogam. Foram ouvidas pessoas entre 18 e 60 anos ou mais, das classes AB, sendo 45% homens e 55% mulheres.  



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Ansiedade de “Divertida Mente” é cada vez mais comum entre brasileiros; por que estamos adoecendo?

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Brasil detém o maior índice de ansiedade do mundo, segundo dados da OMS, e tem o 3º lugar pior no índice global de saúde mental; psiquiatra da SIG comenta

 

A conscientização sobre a importância da saúde mental tem crescido não só no Brasil, mas no mundo todo. Um exemplo disso é o sucesso do filme “Divertida Mente 2”, que estreou em junho e vem fazendo grande sucesso entre crianças e adultos. A animação se passa dentro do cérebro de uma menina de 13 anos e destaca o surgimento da ansiedade na mente humana, em meio às reflexões da formação dos múltiplos sentimentos durante a adolescência. 

No que diz respeito à ansiedade, o Brasil é o país com maior índice desse transtorno mental: Segundo a OMS, 9,3% dos brasileiros convivem com a doença. Além disso, temos o terceiro pior índice global de saúde mental. “É uma doença que pode ser grave, porque diminui consideravelmente a qualidade de vida das pessoas, mas é importante deixar claro que existem tratamentos”, comenta o Dr. Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG - Residência Terapêutica. 

São diversas as causas da ansiedade, segundo o psiquiatra, desde problemas familiares até traumas passados. “Os sintomas também variam, podendo ser tanto físico quanto psíquicos, ou seja, o paciente pode ter tensão muscular, taquicardia, palpitação, dor no peito, transpiração em excesso, dor de cabeça, tontura, além de sensação de desrealização, quando o ambiente parece todo diferente, ou sensação de despersonalização, quando a pessoa parece não se reconhecer mais”, resume.
 

Brasileiros estão adoecendo 

O estresse sem precedentes causados ainda pelo isolamento social decorrente da pandemia ainda é uma das principais explicações para o aumento no número de pessoas com transtornos mentais. “Foi uma época em que as pessoas viveram incertezas, se afastaram de amigos e familiares e nem sempre só a volta ao normal é suficiente para que a ansiedade, depressão e outros transtornos causados por isso estejam controlados. Pelo contrário, com a ausência de tratamentos efetivos, eles podem ter piorado ao longo do tempo”, explica o Dr. Lipman. 

Mas não é só isso. Há ainda muitos fatores por trás do adoecimento da nossa população: desemprego, mudanças na economia e a falta de segurança pública. “São temas que diariamente aparecem nos noticiários e que até mesmo são vividos no cotidiano por essas pessoas. A pessoa passa dificuldade financeira, sai de casa com medo, vive a incerteza, é normal que isso vire uma ansiedade, um pânico, uma depressão”, complementa.

 

Excesso de telas 

Outro ponto a se considerar é o uso excessivo de telas, que com o passar dos anos vem aumentando, podendo gerar diversos problemas ao longo do tempo, até mesmo impactando no desenvolvimento cerebral e na educação dos mais jovens.

Um estudo realizado pela Canadian Journal of Psychiatry já comprovou que o nível de ansiedade aumenta com o uso de telas. “A rede social é o pior problema dentro disso, porque pode gerar cobranças nas pessoas. Elas querem levar a vida que as pessoas levam na internet, comparam seus corpos, seus trabalhos, tudo”, opina o especialista.
 

Prevenção é fundamental 

É sempre importante ressaltar que a prevenção é a melhor maneira de se proteger. “É o que a gente sempre indica aos pacientes, uma mudança de estila de vida com viés mais saudável, incluindo exercícios físicos, boa alimentação e bom padrão de sono. Além disso, menos ingestão de álcool e estimulantes como cafeína”, finaliza.

 

Sig Residência Terapêutica

 

São Cristóvão: padroeiro dos viajantes

O dia de São Cristóvão, em 25 de julho, é ocasião de pedir sua intercessão sobretudo nas viagens empreendidas. Conta a história que o Santo tinha estatura muito alta, era um servo que procurava trabalhar para o maior rei do mundo.

Entre tantas buscas, passou a servir até ao demônio, porém descobriu que o maior rei era Jesus. Durante seu processo de conversão e busca por Jesus, servia as pessoas que precisavam atravessar um rio, por ter mais de dois metros de altura.

Numa ocasião, um menino teria pedido para ser atravessado pelo rio. Cristóvão colocou o garoto nos ombros e ao fazer a travessia sentiu um peso muito grande nos ombros. Após o fato, o menino se apresentou como o próprio Jesus, e tinha o mundo nas mãos. Esta cena se tornou o ícone de sua imagem, um homem alto tendo Jesus nos ombros.

Desse modo, o nome Cristóvão (Christophóros – do grego), significa portador (phorós) de Cristo (Christós). Ao final da vida, São Cristóvão foi martirizado por meio da decapitação. É conhecido como o padroeiro dos motoristas e viajantes, visto que carregou o menino Jesus aos ombros na travessia do rio.

Em uma viagem a oração é fundamental. Sempre que viajar, reze e peça a proteção divina. Sugiro aqui duas orações para suas viagens:

1) “Neste carro está Jesus, neste carro Jesus está. Jesus estando neste carro, nada de mal nos acontecerá!”.

2) “Ó meu São Cristóvão, olhai para mim nesta viagem. Não me deixeis sozinho nas estradas. Livrai-me, protegei-me e defendei-me de todo mal. Abençoai os que ficam, e acompanhai os que partem. Abri meus olhos, dai-me paciência, tranquilidade, calma e perseverança nesta viagem. Atendei a esta minha oração, e ouvi este meu pedido, que desde já agradeço. Meu São Cristóvão, livrai-me também dos assaltos, das intempéries e de toda espécie de perigos, para viajar tranquilo e seguro. Peço esta graça, não só para mim, mas também para todas as pessoas que estão viajando. São Cristóvão, rogai por nós! Amém”.

 

 

Padre Alex Nogueira - mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro Orar faz muito bem!

 

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