Levantamento da H2R Insights & Trends identificou gostos e hábitos dos fãs do esporte
O Beach Tennis, modalidade criada na
Itália no final da década de 1980, misturando tênis tradicional, vôlei de praia
e badminton, vem se tornando cada vez maior no Brasil e no mundo. Para entender
os hábitos de seus praticantes, a H2R Insights & Trends, em parceria com a
Graux, realizou o Panorama de Hábitos no Beach Tennis, uma pesquisa
quantitativa com o público presente na Superliga de Beach Tennis, evento em São
Paulo. O estudo contou com a participação de 110 pessoas, sendo elas
majoritariamente do sexo feminino, entre 18 e 39 anos, de classe A e com ensino
superior completo. Entre todos os entrevistados, 82% praticam o esporte e 93%
dos entrevistados disseram que o Beach Tennis mudou suas vidas positivamente,
principalmente nos âmbitos da saúde, relacionamentos e hábitos de vida.
Os dados apurados no estudo revelam a
importância do Beach Tennis para os praticantes, principalmente quando se trata
de socialização e impactos na rotina. “Não é apenas um esporte”, diz Rubens
Hannun, CEO da H2R. “O Beach Tennis é um evento social, um encontro entre
amigos e família, que vai além das quadras, promovendo um grande fortalecimento
das relações.”
Hábitos – Mais de ¾ dos respondentes preferem
jogar em arenas de Beach Tennis, locais específicos para a prática do esporte,
sendo possível encontrá-los em diversos bairros de São Paulo. Apesar de as
pessoas preferirem jogar com amigos, é uma atividade esportiva familiar para
mais de ¼ dos respondentes. Além disso, a prática é bastante recorrente na
rotina dos praticantes, uma vez que jogam quatros vezes na semana, em média.
Com relação à entrada no esporte, 60%
disseram que já praticavam algum esporte antes de aderir ao Beach Tennis e 1/3
dos praticantes já participaram de alguma clínica, ou seja, presenciaram um
“aulão” com professores e outros alunos, a fim de aprender técnicas
relacionadas ao esporte, praticá-las em partidas e até mesmo socializar. Além
disso, ¾ dos respondentes afirmam já terem contratado um professor para
ajudá-los, indicando que, para muitos, o Beach Tennis de certa forma é uma
novidade.
Crescimento na pandemia – Outro ponto interessante é que esse
esporte teve um crescimento muito grande durante o período pandêmico da
Covid-19. Ratificando isso, 70% das pessoas entrevistadas começaram a jogar
Beach Tennis durante ou no “final” do período de isolamento social.
“Basicamente, pode-se considerar que, no Brasil, o Beach Tennis é um esporte
pós-pandêmico, que se popularizou durante e depois da Covid-19. Uma possível
razão seria por ser um esporte com baixo contato social, no qual a proximidade
física, inclusive com a própria dupla é praticamente desnecessária”, afirma
Hannun.
Segundo ele, as pessoas não podiam
deixar de praticar atividade física ao ar livre. Logo, unindo o útil ao
agradável, encontraram um esporte relativamente fácil de aprender no qual o
contato humano é praticamente inexistente até mesmo entre as próprias duplas.
Dessa forma, o Beach Tennis começou a se popularizar em um contexto pandêmico,
ganhando mais força no pós-pandemia. O que no início era uma opção de atividade
física “segura”, logo se tornou em uma forma de confraternização entre amigos e
familiares.
Afinal, Beach Tennis é uma moda
passageira? – Desde
sua popularização no Brasil, muito se falou se o Beach Tennis iria deslanchar
ou cair no esquecimento, uma vez que estava atrelado à pandemia do coronavírus.
No entanto, percebe-se o quanto o esporte possui múltiplos significados para os
praticantes. Para muitos, é uma forma de lazer e um grande jeito de impor um
estilo de vida saudável. Para outros, é uma forma de socializar, de estreitar
relações com amigos e familiares. “Para a maioria dos respondentes, praticantes
ou não, o esporte não é moda. Veio para ficar”, conclui Hannun.
Metodologia – Para essa pesquisa foram entrevistados presencialmente 110 participantes do evento Superliga de Beach Tennis, sendo 80 pessoas que jogam Beach Tennis e 30 que não jogam. Foram ouvidas pessoas entre 18 e 60 anos ou mais, das classes AB, sendo 45% homens e 55% mulheres.
H2R Insights & Trends
Graux
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