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quinta-feira, 11 de julho de 2024

1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento já foram despejadas em 2024 na natureza

 A ausência de esgotamento sanitário tem implicações severas em âmbitos sociais, econômicos e ambientais

 

No Brasil, os indicadores de esgotamento sanitário ainda são preocupantes. Segundo os dados do SNIS (2022), somente 56% da população tem acesso à coleta de esgoto e apenas 52,2% desse esgoto é tratado, resultando em um volume de 5.253 piscinas olímpicas de esgoto não tratado despejadas diariamente no meio ambiente. De acordo com o esgotômetro do Instituto Trata Brasil, inspirado no impostômetro, o país já ultrapassou a marca de 1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento lançadas na natureza em pouco mais de seis meses de 2024. 

O impacto desse indicador precário é significativo na saúde dos cidadãos. A exposição ao esgoto a céu aberto aumenta a incidência de doenças associadas à falta de saneamento, como diarreia, esquistossomose, febre amarela, dengue, leptospirose, entre outras. Segundo informações do DATASUS (2022), disponíveis no Painel Saneamento Brasil, mais de 191 mil internações foram registradas no país devido a essas enfermidades. 

Além disso, o despejo irregular de esgoto no meio ambiente deteriora e contamina os recursos naturais, especialmente os corpos hídricos, que são fontes essenciais de abastecimento de água para a população. 

Outra implicação direta está relacionada ao potencial turístico de uma região. O acesso aos serviços de saneamento, como água potável, coleta e tratamento de esgoto, são pré-requisitos para o desenvolvimento do turismo local. A precariedade desses serviços afeta diretamente essa atividade econômica, que representa uma importante fonte de renda e emprego para muitas localidades. Conforme aponta o estudo do Trata Brasil intitulado "Benefícios Econômicos e Sociais com a Expansão do Saneamento no Brasil", estima-se que os ganhos econômicos do turismo no Brasil, a partir da universalização do saneamento no período de 2021 a 2040, poderiam alcançar em R$ 80 bilhões por ano.

Nos primeiros 192 dias de 2024, mais de 1 milhão de piscinas de esgoto foram despejadas na natureza, e esse número tende a aumentar até o final do ano. Para mudar essa realidade, é crucial priorizar o saneamento básico na agenda pública e aumentar os investimentos no setor. A universalização dos serviços básicos pode melhorar significativamente a saúde da população, promovendo bem-estar e qualidade de vida, além de estimular o desenvolvimento socioeconômico do país e proteger o meio ambiente.


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO REGISTROU MAIS DE 1,7 MIL OCORRÊNCIAS COM PIPAS NA REDE ELÉTRICA NO PRIMEIRO SEMESTRE

  • Municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Itapevi lideram em número de registros;
     
  • Concessionária alerta para a importância de empinar pipa com segurança para evitar acidentes e interrupções no fornecimento de energia

Com a chegada das férias escolares, os passeios e brincadeiras ao ar livre são algumas das opções preferidas pela criançada. Junto com essas atividades vem a prática de empinar pipa. Para tornar a brincadeira agradável e prazerosa, é muito importante estar atento as dicas de segurança sobre esse hábito para evitar acidentes que ainda são recorrentes. Por conta disso, a Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, divulga o balanço de ocorrências com pipas na rede elétrica no primeiro semestre de 2024. 

De janeiro a junho de 2024, a companhia apurou 1.704 casos de falha na rede em função do contato com pipas na região Metropolitana de São Paulo, resultado 37% maior em relação ao mesmo período de 2023. 

Além dos números, a empresa traz importantes dicas para que a prática da atividade seja feita com segurança. “Quando o assunto não é levado em consideração, a brincadeira pode provocar acidentes graves e, em algumas circunstâncias, até fatais. Pode ocasionar danos à rede elétrica, prejudicando diretamente o fornecimento de energia para milhares de pessoas”, destaca Shigueo Yonashiro Neto, gerente do Centro de Operação da Enel Distribuição São Paulo. 

No primeiro semestre de 2024, os municípios com os maiores índices de ocorrências por conta de pipas na rede elétrica são:
 

Cidades

Quantidades de Ocorrências – Jan/Jun 2024

São Paulo

1.279

Osasco

86

Carapicuíba

69

Mauá

34

Santo André

32

São Bernardo do Campo

30

Itapevi

28

Embu

24

Diadema

23

Cotia

22

A interrupção do fornecimento de energia por conta das pipas pode ocorrer por diversas razões. Além do risco de rompimento dos cabos, as linhas que ficam enroscadas nas redes elétricas provocam desgastes nos fios, podendo levar a curtos-circuitos e derretimento. Nesses casos, equipes da distribuidora são mobilizadas para realizar os reparos necessários e substituir parte dos fios para restabelecer o serviço. 

“É importante reforçar os riscos de se empinar pipa próximo da rede e a necessidade de os pais orientarem as crianças e os adolescentes sobre os cuidados necessários”, completa Shigueo Neto.

 

Importantes dicas sobre a prática de empinar pipa:

  • Caso a pipa se enrosque na rede, postes ou antenas, oriente os praticantes a não arremessar objetos nos fios e não tentar resgatá-los. Somente técnicos da distribuidora, treinados para este trabalho, que exige o uso de equipamentos de segurança, estão aptos a manusear a rede;
     
  • Soltar pipas perto da rede elétrica é extremamente perigoso, sob risco da linha ou da pipa enroscar nos fios, ocasionando descarga elétrica. O mais indicado é empinar pipas em espaços abertos, como parques e campos de futebol;
     
  • Materiais metálicos, como o alumínio, não devem ser usados na fabricação da pipa, pois conduzem eletricidade, aumentando a chance de choque elétrico, com risco de morte;
     
  • Evite a utilização de "rabiolas", pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques, muitas vezes fatais;
     
  • Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia e podendo provocar acidentes fatais;
     
  • O uso de cerol (pó de vidro com cola) oferece mais um risco: ele corta os fios de alumínio ou de cobre, o que pode levar a choques por rompimentos de cabos;
     
  • O uso da chamada linha chilena, que possui poder de corte quatro vezes maior que o cerol tradicionalmente usado nas pipas, tem agravado a situação. O risco de acidentes fatais é alto para pedestres e motociclistas e os danos à rede elétrica também são maiores;
     
  • É aconselhável ter sempre um adulto responsável acompanhando as crianças no momento da brincadeira.
     

Serviço:  

Para comunicar ocorrências, solicitar serviços ou informações, os clientes da Enel Distribuição São Paulo podem entrar em contato pelo aplicativo Enel São Paulo, baixado gratuitamente para IOS e Android; pela Agência virtual, no site da empresa; pelas redes sociais – Facebook (facebook.com/enelclientesbr) e Twitter (@enelclientesbr) ou ainda pela Central de Atendimento (0800 72 72 196).

 

Inovação: como obter financiamentos a juros mais baixos?

Para que serve o financiamento público à inovação corporativa?

O financiamento destinado para aplicabilidade na inovação vem corroborar com a disponibilidade de recursos financeiros de tal forma que as intenções possam sair do papel ou do plano estratégico, de forma que, de fato, venham a ser realizadas.

O financiamento permitirá que a empresa destine um orçamento exclusivo para estratégias de crescimento, ampliação e aumento ou melhorias no portfólio de produtos, assim como a inovação em processos industriais. Esse elemento vem se destacando cada vez mais na necessidade de automatizações tecnológicas e otimizações fabris. Além disso, apoiará a empresa na elaboração de projeções de curto e longo prazo e definições estratégicas da inovação.

 

  1. Como surgiu este mecanismo no Brasil?

O BNDES teve a sua fundação em 1952, onde iniciou apoiando a agricultura, indústria, infraestrutura, comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas.

Em 8 de março de 1965, através do Decreto Nº 55.820, foi criado o “Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas - FINEP”. A FINEP, nesta época, foi destinada a financiar os estudos e programas necessários à definição dos projetos de modernização e industrialização.

Em 31 de julho de 1969, através do Decreto-Lei 0719, foi criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, no âmbito do Ministério do Planejamento, com a finalidade de dar apoio financeiro aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico, notadamente para implantação do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - PBDCT.

 

  1. Quais são os tipos de financiamentos mais comuns?

Dentre as principais linhas de crédito direto, citamos a FINEP, que destina as linhas voltadas para a inovação em desenvolvimento de novos produtos e processos, pesquisas básicas e aplicadas e programas para startups.

As linhas do BNDES estão voltadas para planos de modernização e expansão, aumento da eficiência produtiva, ampliação fabril, sustentabilidade ambiental e crescimento sustentável.

Além do crédito direto, as empresas podem ainda contar com os agentes financeiros regionais que operam na Linha Finep Inovacred, Aquisição Inovadora, dentre outras ofertadas por estes agentes.

 

  1. Quais são as taxas de juros médias e condições de pagamentos?

Para linhas voltadas para inovação aplicadas ao Programa Mais Inovação, as taxas são aplicadas a partir de TR (Taxa Referencial) +2% podendo variar até 5,5%.

As taxas, prazos de carência e amortização e a participação dos bancos nos projetos podem sofrer alterações de acordo com novas diretrizes que podem ser aplicadas por estes bancos.

 

  1. Por quais motivos as empresas não buscam este recurso com mais frequência?

A solicitação de crédito depende do plano estratégico de cada empresa no quesito da necessidade de buscar recursos externos para disponibilizar novos desenvolvimentos ou aumento da capacidade produtiva. Por sua vez, este processo exige um planejamento, pois de fato a empresa adquirirá um financiamento que será pago a longo prazo.

Para acesso aos recursos não-reembolsáveis, dependerá da publicação dos Editais ou Chamadas Públicas, porém exigirá projetos com risco tecnológico maior.

 

  1. Quais foram os maiores avanços destes incentivos nos últimos anos?

O lançamento dos Programas Mais Inovação e Brasil Mais Produtivo, além de outras frentes de acesso ao financiamento liberadas neste ano de 2024. O retorno de linhas atrativas disponibilizadas pelo BNDES já movimentou grandes operações de inovação para as empresas, o que não era visto nos últimos 8 anos.

 

  1. Hoje, quais empresas são elegíveis ao financiamento?

Todas as empresas, desde as micro e pequenas empresas, startups, universidades e organizações sem fins lucrativos, desde que estejam localizadas dentro do território brasileiro.

O tipo de crédito vai depender da idealização e objetivo da busca pelo financiamento, assim como levará em conta a sua forma de constituição e estrutura financeira.

 

  1. Qual o limite de financiamento que pode ser oferecido às empresas?

No acesso ao crédito, o limite estará associado a estrutura financeira apresentada pela empresa e a disponibilidade de recursos de cada órgão de fomento.

Para acesso as linhas não-reembolsáveis, o limite dependerá do valor disponibilizado para os Editais ou Chamadas Públicas.

 

  1. Como funciona cada categoria de grau de inovação destacadas?

O conceito de Inovação aplicado para a FINEP pode ser aplicado a um produto ou processo, novo ou melhorado, ou a combinação destes que precisam ser significativamente diferentes dos quais já existentes, e que resultam em aumento de competitividade ou de mercado (produto) ou em aumento de produtividade na unidade em que o novo processo será realizado.

A inovação pode ser considerada a nível da empresa, da região, do Brasil ou do Mundo.

Quanto maior for o grau ou aplicabilidade da inovação, melhor será o enquadramento dentro da Linha de Ação, pois refletirá em taxas e prazos mais atrativos.

A inovação crítica foi absorvida pelas Linhas do Mais Inovação.

O enquadramento dos projetos nas principais Linhas de Ação para o Financiamento Reembolsável é atrelado conforme o que se espera em cada uma delas:

  • Inovação Pioneira – projetos que apresentam elevado grau de inovação e de relevância para o setor econômico beneficiado. Devem resultar em inovações por meio de desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inéditos para o Brasil;
  • Inovação para Competitividade - projetos centrados no desenvolvimento ou significativo aprimoramento de produtos, processos ou serviços que tenham também potencial de impactar o posicionamento competitivo da empresa no mercado;
  • Inovação para Desempenho - projetos que resultam em inovações no âmbito da empresa. Podem ter impacto limitado no setor e ser centrados em atualização tecnológica, por meio da absorção ou aquisição de tecnologia. Impacto na produtividade da empresa, estrutura de custos ou desempenho de produtos e serviços;
  • Difusão Tecnológica para Inovação - destinada a projetos baseados na aquisição de máquinas, equipamentos, serviços, bens de informática e automação que proporcionem modernização e elevação de produtividade para a empresa, trazendo impactos relevantes sobre seu desempenho e sobre sua capacidade de inovar.

 

  1. Quais as maiores dificuldades/empecilhos em solicitar o financiamento?

As maiores dificuldades identificadas estão associadas ao conhecimento da empresa com relação as etapas e as exigências que são necessárias em cada uma das etapas e, ainda, em atender o grau do descritivo técnico que deve ser apresentado.

Isso, associada às obrigações que são exigidas contratualmente e que devem possuir um controle e acompanhamento para atingimento e realização das prestações de contas.

Adicionalmente, a exigência da apresentação de garantias reais nas operações de crédito também pode impossibilitar o acesso.

 

  1. Como ocorre o processo de avaliação de permissão?

O processo de análise está baseado em 2 vertentes: a estrutura financeira da empresa e o contexto do (s) projeto (s) que se pretendem financiar. A estrutura financeira é avaliada tanto com base no histórico dos últimos 3 anos quanto as projeções futuras. Para o projeto, são avaliados o conteúdo técnico, a estrutura de inovação que a empresa está apresentando e se, de fato, todos os requisitos necessários foram atendidos de acordo com a diretriz interna do Banco de Fomento.

 

  1. Quanto tempo este período de aprovação costuma demorar?

Dependerá do órgão de fomento que seguirá o processo de financiamento. Este prazo pode variar entre 60 e 120 dias.

 

  1. Quais benefícios as empresas que recorrem ao financiamento podem ter?

Os benefícios podem ser observados em 2 perspectivas:

  • Utilizar o capital de terceiro para realizar os investimentos necessários para a empresa e manter em fundos de investimento o capital próprio. Os valores dos rendimentos superam o cobrado dos juros em uma determinada fase de evolução, pelo fator das taxas baixas sendo aplicadas pelos bancos de fomento e pelo fator que os rendimentos são cumulativos. Isso, além de que, no caso dos valores do financiamento, as taxas são calculadas no montante a ser amortizado e vai diminuindo;
  • O uso do financiamento implica em uma maior disciplina do negócio, pois exigirá que a empresa tenha um maior planejamento e controle do que foi contratado perante o Banco de Fomento.

Ainda, podemos citar que a empresa poderá direcionar estes investimentos para PD&, os quais podem, posteriormente, ser aplicados para a Lei do Bem, além de que os projetos podem apresentar retorno sobre o investimento antes de iniciar o pagamento do valor financiado.

 

  1. Existe alguma multa/prejuízo que as empresas possam ter, caso não cumpram com as metas estipuladas no momento da solicitação do financiamento?

No momento da solicitação, não há multa ou prejuízo. Na etapa de acompanhamento do projeto, a empresa poderá sofrer penalidades e suspensão de desembolsos caso ela não cumpra as condições estabelecidas contratualmente.

 

  1. Como avaliar qual modalidade de financiamento faz mais sentido para as empresas?

Dependerá do objetivo da empresa e o enquadramento com as linhas disponíveis. Este enquadramento dependerá da estrutura financeira associada aos itens financiáveis que estas linhas dispõem.

 

  1. Quanto tempo costuma demorar para que as empresas obtenham lucros através deste financiamento?

O financiamento em si não gera lucro para as empresas, o que ocorre é que a empresa que realiza as captações aplica os recursos para novos investimentos e que, por sua vez, acaba disponibilizando novos produtos no mercado, reduz perdas industriais e acabará ocasionando em aumento de receita e redução de custos internos.

 

  1. Quais as expectativas em termos de crescimento de empresas ingressantes neste benefício para 2024?

Ambos os órgãos de fomento já apresentaram números bem expressivos de liberação de crédito. Em 2024, a FINEP atingiu a marca de R$12,6 Bi em orçamento, um aumento de 28% quando comparado aos R$9,8 Bi de 2023. Mais de R$2,47 Bi em recursos foram aprovados em 2024 para contemplar os seis eixos do novo programa federal: Cadeias agroindustriais, Saúde, Infra-mobilidade, Transformação digital, Transição energética; e Defesa. Já no BNDES, o total de liberações já atingiram o patamar de R$ 23,3 Bi, aumento de 22% comparado a 2023.

 

  1. Quais cuidados devem ser tomados anteriormente à aplicação ao financiamento, para assegurar sua aprovação?

A empresa precisa ter planejamento e segurança que os recursos serão investidos conforme a apresentação do projeto, e é de suma importância que o draft inicial do projeto seja compartilhado anteriormente a submissão oficial pelas plataformas com o órgão de fomento que foi escolhido para sequenciar o processo. Essa discussão anterior é saudável e evita possíveis questionamentos posteriores que podem fazer com que o prazo de avaliação leve mais tempo do que o esperado e até mesmo a reprovação do projeto.   



Andressa Melo


Estudos apontam que metade da população terá algum tipo de alergia até 2050

Especialista comprova que é possível viver bem, mesmo com a condição 

 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 35% da população mundial lida com doenças alérgicas respiratórias.  A projeção do Atlas Global de Alergia da EAACI (Academia Europeia de Alergia e Imunologia) prospecta um crescimento nessa estimativa, apontando que quase metade do público terá algum tipo de alergia, seja alimentar, dermatológica ou proveniente de outras causas.

Neste cenário, saber identificar a condição é essencial, no intuito de buscar o melhor tratamento. Para Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, rede pioneira de itens hipoalergênicos, “A conscientização e a educação sobre alergias são fundamentais. Elas podem impactar significativamente a qualidade de vida. Por isso, quanto mais assertivo e precoce for o diagnóstico, melhor será a qualidade de vida do paciente”, esclarece.

Lazaretti explica que foi a partir desse cenário que a marca surgiu – “Minha sobrinha apresentava indicativos de alergia, porém não havia produtos no mercado nacional que suprissem sua necessidade. Foi a partir desse ponto que surgiu a Alergoshop”. Hoje, a rede soma mais de 30 anos de atuação no mercado, oferecendo itens que vão desde capas antiácaro para travesseiros e colchão até cosméticos com fórmulas seguras e livres de 95 substâncias nocivas à saúde humana.


A importância do diagnóstico

Julinha ressalta que o diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para prevenir complicações mais sérias. “Muitas pessoas não sabem que têm alergia até que experimentam uma reação severa. Por isso, incentivamos a procura por profissionais de saúde especializados para a realização de testes alérgicos a partir da manifestação de sintomas que podem estar relacionados à condição”.

A educação contínua sobre os tipos de alergia e seus sintomas é igualmente vital. “Entender os sinais e os gatilhos das alergias pode fazer uma enorme diferença na vida das pessoas. Uma vez diagnosticadas, elas podem evitar os alérgenos e adotar medidas preventivas que realmente funcionem para elas”, afirma Julinha.

A especialista também destaca a importância de personalizar o tratamento para cada indivíduo. De acordo com Lazaretti, cada pessoa reage de maneira diferente aos alérgenos, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Por isso, é vital seguir um plano de tratamento desenvolvido especificamente para as necessidades de cada paciente.


É possível conviver com a condição?

Viver com qualidade de vida, mesmo apresentando alergias alimentares, respiratórias ou dermatológicas, é plenamente possível com os devidos cuidados e prevenção. A chave para uma vida saudável está no conhecimento e na adaptação ao ambiente e aos hábitos diários. O diagnóstico precoce, aliado a um acompanhamento médico especializado, permite que as pessoas identifiquem os alérgenos e adotem estratégias eficazes para evitá-los. Dessa forma, é possível minimizar as reações e evitar complicações, garantindo um dia a dia mais tranquilo e saudável.

A indústria cosmética, por exemplo, tem feito avanços significativos no desenvolvimento de produtos que asseguram o bem-estar do público alérgico. Existem no mercado diversas opções de cosméticos hipoalergênicos e livres das substâncias nocivas à saúde humana, formulados para minimizar o risco de reações adversas na pele. “Esses itens são cuidadosamente elaborados sem fragrâncias e outros irritantes comuns, proporcionando segurança e conforto para quem tem pele sensível ou condições dermatológicas como eczema e dermatite”, explica Julinha.

Para aqueles que sofrem de alergias respiratórias, os produtos de limpeza livres de agentes agressivos são aliados essenciais no controle dos sintomas. Essas linhas são formuladas sem substâncias químicas agressivas e sem fragrâncias que podem desencadear crises. Usar esse tipo de item em casa ajuda a manter o ambiente livre de alérgenos e irritantes, como poeira, ácaros e mofo, contribuindo para um ar mais puro e saudável. Vale também investir em purificadores de ar e aspiradores de pó com filtros HEPA, reduzindo ainda mais a presença de alérgenos no ambiente doméstico.

Além das opções já mencionadas, é importante considerar outras medidas que podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com alergias. Adotar uma dieta balanceada, praticar atividades físicas regularmente e manter hábitos de higiene adequados são passos fundamentais. Também é fundamental estar sempre atualizado com as informações sobre alergias e tratamentos disponíveis. 



Alergoshop
https://alergoshop.com.br/


Especialista explica como desenvolver perguntas mais relevantes e criativas em entrevistas de emprego

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, conduzir um processo de recrutamento de forma eficaz exige preparação e a habilidade de formular as perguntas adequadas 

 

Conduzir entrevistas de emprego é uma etapa fundamental no processo de recrutamento, onde a eficácia dessa fase pode determinar o sucesso na escolha do candidato ideal. Por essa razão, saber como fazer perguntas criativas e adequadas é um passo essencial para extrair o máximo de informações relevantes sobre os candidatos.

Segundo um levantamento realizado pelo Linkedin em 2020, 83% dos profissionais de recrutamento acreditam que a qualidade das perguntas feitas durante as entrevistas é crucial para determinar a adequação do candidato à vaga.

Durante a entrevista de emprego, o recrutador tem a oportunidade de conhecer melhor o candidato, explorando sua experiência profissional, perfil pessoal, conhecimentos e interesse pela vaga, sendo esse o melhor caminho para esclarecer dúvidas e coletar informações que ajudem a identificar o candidato mais adequado para a posição ofertada.


O papel de uma boa preparação

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, oferecendo soluções de alto custo-benefício para PMEs e Consultorias de RH, preparar-se para conduzir uma entrevista de emprego é fundamental. “É preciso desenvolver um roteiro estruturado, com perguntas bem definidas, que ajudem a direcionar a conversa de forma eficiente. Sem isso, pode haver uma má condução da entrevista, perda de talentos potenciais ou a contratação inadequada de um candidato”, relata. 

Um recrutador preparado transmite confiança, permitindo que os profissionais se sintam mais confortáveis e respondam de forma mais autêntica. “Isso facilita a coleta de informações precisas, além de criar uma atmosfera de respeito e profissionalismo. Como resultado, os candidatos podem demonstrar plenamente suas competências e características, permitindo uma avaliação mais completa e justa”, pontua.


Tipos de entrevistas

Segundo o especialista, existem diversos tipos de entrevistas, cada um com suas particularidades e utilidades específicas. “Conhecer essas variações ajuda a escolher a abordagem mais adequada para cada situação em um processo de recrutamento e seleção”, alerta.

A entrevista semi-estruturada, por exemplo, combina aspectos das entrevistas estruturadas e não-estruturadas. “Nesse formato, o recrutador segue um roteiro planejado, mas mantém a flexibilidade para explorar diferentes assuntos conforme a conversa flui, permitindo uma avaliação mais dinâmica e abrangente do candidato”, afirma.

A entrevista comportamental, por sua vez, é focada em avaliar as habilidades interpessoais do candidato. “O objetivo é verificar se o profissional possui características que se alinham com a cultura da empresa e as exigências da vaga. Frequentemente, são utilizados testes comportamentais para complementar a entrevista, oferecendo uma visão mais completa do perfil do candidato”, declara Alisson.

Existe também a entrevista técnica, que é específica para avaliar os conhecimentos técnicos do candidato na área em questão. “Normalmente conduzida pelo líder do setor contratante, essa entrevista pode incluir testes práticos para verificar com clareza a competência do candidato”, revela.

Outra abordagem possível é a entrevista coletiva, onde vários candidatos são entrevistados ao mesmo tempo. “Essa metodologia permite observar como cada profissional se destaca em respostas e dinâmicas de grupo. É uma prática comum em processos seletivos para profissionais em início de carreira, onde habilidades de interação e colaboração são frequentemente avaliadas”, ressalta.

Conduzir entrevistas de forma eficaz requer uma combinação de preparação e habilidade em fazer perguntas adequadas. Segundo o especialista, é importante levar em consideração as seguintes dicas:

  • Faça perguntas com clareza: Perguntas ambíguas podem confundir o candidato e prejudicar a avaliação. Certifique-se de que as perguntas são diretas e fáceis de entender, permitindo respostas precisas e relevantes.
  • Dê espaço para interpretação: Perguntas abertas são uma excelente maneira de avaliar como o candidato pensa e se expressa. Essas perguntas incentivam o candidato a elaborar suas respostas, revelando seus valores, crenças e padrões de comportamento.
  • Evite perguntas com viés de aceitação: Perguntas que direcionam o candidato a uma resposta específica devem ser evitadas. Afinal, esses questionamentos não permitem uma avaliação genuína de suas opiniões e preferências. 
  • Questões que levam à reflexões: Perguntas que incentivam a reflexão são úteis para avaliar a capacidade do candidato de organizar suas ideias e argumentar. Essas perguntas ajudam a entender melhor o raciocínio do candidato e sua habilidade de resolver problemas.

O CEO da abler acredita que conduzir uma entrevista de emprego eficaz é uma habilidade que pode ser desenvolvida com prática e preparação. “Utilizando essas estratégias, gestores de RH passam a estar mais bem equipados para identificar o candidato ideal para a sua vaga, garantindo uma seleção mais precisa e eficiente”, finaliza. 



Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.


abler
software de recrutamento e seleção
Para mais informações, acesse o site.


Insegurança jurídica e os impactos no setor industrial

Vivemos um momento de grande apreensão no cenário econômico e jurídico brasileiro. A insegurança jurídica tem se consolidado como um desafio importante a ser enfrentado pelo setor industrial. Um ambiente de incertezas afeta diretamente a confiança de empresários e investidores.

Algumas medidas recentes adotadas pelo Poder Executivo têm gerado um ambiente de instabilidade. A desoneração da Folha de Pagamento, uma conquista antiga dos setores que mais empregam, essencial para alívio dos custos operacionais das empresas e manutenção dos empregos formais, corre o risco novamente de ser derrubada por falta de fonte de recursos. Mudanças bruscas e a ausência de uma regulamentação estável deixam as empresas em constante estado de alerta, dificultando o planejamento de longo prazo.

A medida provisória 1227/2024, que previa a sua compensação pela proibição da utilização dos créditos de PIS/COFINS no pagamento de outros tributos federais e do ressarcimento do saldo credor decorrente de crédito presumido, sabiamente devolvida pelo Senado, foi outro ponto de tensão. Alterações fiscais dessa magnitude precisam ser discutidas amplamente e implementadas com previsibilidade. A falta de um debate aprofundado e a instabilidade normativa criam um cenário onde as empresas não conseguem se preparar adequadamente, impactando negativamente sua competitividade.

Não podemos deixar de mencionar os impactos destas ações no mercado. A desvalorização brusca do real diante do dólar e a queda na cotação das ações na bolsa são reflexos diretos deste ambiente de incerteza, que não apenas desestabiliza a economia, mas também mina a confiança dos investidores, essencial para a recuperação e crescimento econômico.

A construção de um ambiente jurídico estável e previsível é fundamental, é parte das ações necessários na construção do cenário adequado ao desenvolvimento sustentado do país. O setor industrial necessita de segurança jurídica para investir, inovar e crescer, gerando empregos e contribuindo para o avanço econômico.

Por isso, reiteramos nosso compromisso em dialogar com o Governo e demais instituições para a construção de políticas públicas que promovam a estabilidade e o crescimento do setor industrial. Seguiremos firmes na defesa de um ambiente mais seguro e propício para o desenvolvimento industrial.

 

Gino Paulucci Jr - engenheiro, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

 

Semana de 6 dias de trabalho na Grécia: será que funciona?

Recentemente, a Grécia implementou a semana de 6 dias, uma decisão que reacendeu debates globais sobre a organização do tempo de trabalho. Esta medida levanta uma série de questões sobre sua origem, os precedentes globais, suas vantagens, desvantagens e como poderia ser adaptada ao contexto brasileiro. 

Já se perguntou por que a Grécia escolheu aumentar os dias de trabalho? 

A ideia de estender a semana de trabalho frequentemente surge em períodos de crise econômica. A Grécia, enfrentando desafios econômicos persistentes, decidiu adotar esta medida como uma tentativa de aumentar a produtividade e acelerar a recuperação econômica. No entanto, a iniciativa tem suas raízes em contextos históricos nos quais longas jornadas eram a norma, como na era industrial. 

No início dessa fase, que começou no final do século XVIII e se estendeu até o século XIX, a jornada de trabalho passou por transformações drásticas. Antes dessa era, as atividades laborais eram principalmente agrícolas e ajustadas às estações do ano e à luz do dia. Com a industrialização, a introdução de fábricas e máquinas a vapor revolucionou a produção, mas trouxe também jornadas de trabalho extenuantes e condições difíceis. 

Os trabalhadores, incluindo mulheres e crianças, frequentemente enfrentavam jornadas de 12 a 16 horas por dia, seis dias por semana. A necessidade de maximizar a produção nas fábricas levou a uma demanda incessante por trabalho contínuo, sem consideração pela urgência de descanso dos trabalhadores. As condições nas fábricas eram muitas vezes perigosas, com pouca ventilação, iluminação inadequada e alto risco de acidentes. 

Além das longas horas, os salários eram baixos e as condições de trabalho, insalubres. As crianças eram particularmente vulneráveis, sendo empregadas em atividades que exigiam destreza e eram mal remuneradas. A legislação trabalhista começou a surgir gradualmente, com atos como o Factory Act, de 1833, na Inglaterra, que limitou as horas de trabalho para crianças e introduziu inspeções fabris.

 

Turnos intensos ou redução de jornada?

Outros países já experimentaram formas variadas de organizar a jornada de trabalho. Por exemplo, a China e o Japão possuem culturas de trabalho intensas, com horas semanais frequentemente excedendo o padrão de 40. Recentemente, algumas empresas na China começaram a implementar semanas de 6 dias para enfrentar desafios econômicos e aumentar a produção. 

Na China, o esquema de trabalho conhecido como "996" é um dos mais discutidos. Esse modelo sugere que os funcionários trabalhem das 9h às 21h, seis dias por semana, totalizando 72 horas semanais. O "996" tem sido amplamente utilizado em empresas de tecnologia e startups, onde há uma cultura de alta demanda por produtividade e entrega rápida de resultados. 

Outro termo associado é o "007", uma expressão menos comum, mas que se refere a um regime ainda mais intenso, onde os trabalhadores estariam disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que é praticamente insustentável e uma hiperbolização das exigências em alguns setores. 

Mas até na China, governo e tribunais têm intervindo ocasionalmente. Em agosto de 2021, a Suprema Corte, junto com o Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social, declarou que o "996" é ilegal, reforçando as leis trabalhistas que limitam a jornada de trabalho a 44 horas semanais e exigem pagamento de horas extras. 

Afinal, será mesmo que turnos intensos são sinônimo de produtividade? 

Por outro lado, países como Islândia e Espanha têm explorado a semana de 4 dias de trabalho, com resultados bastante positivos. Estudos indicam que a redução da jornada semanal pode levar, justamente, a um aumento na produtividade e na satisfação dos funcionários, sem prejudicar a economia. A experiência da Islândia, por exemplo, mostrou que uma semana de trabalho mais curta pode melhorar a saúde mental e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores.

 

Vantagens e desvantagens

A semana de 6 dias pode oferecer algumas vantagens, como o aumento da produção e potencialmente a recuperação econômica em tempos de crise. No entanto, essas vantagens são contrabalançadas por uma série de desvantagens. Estudos indicam que jornadas de trabalho mais longas podem levar a um aumento no estresse e no esgotamento dos trabalhadores, além de reduzir a produtividade a longo prazo​​. 

Afinal, como balancear produtividade e saúde mental dos trabalhadores? Implementar uma semana de 6 dias de trabalho exige cuidados específicos. É fundamental garantir que os trabalhadores tenham tempo suficiente para descanso e recuperação. Além disso, deve-se considerar a implementação de medidas de saúde mental e apoio psicológico para evitar o esgotamento e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho excessivo.

 

E como seria trabalhar 6 dias por semana no Brasil? 

Nosso país, com sua grande diversidade econômica e social, poderia enfrentar desafios únicos. É crucial considerar a legislação trabalhista existente, a infraestrutura de suporte aos trabalhadores e as possíveis reações dos sindicatos e organizações de trabalhadores. 

Independentemente das peculiaridades, essas discussões nos oferecem uma oportunidade para reavaliar como organizamos nosso tempo de trabalho. No contexto brasileiro, qualquer mudança deve ser cuidadosamente planejada e implementada com um foco claro no equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida e bem-estar. Concorda?

 

Virgilio Marques dos Santos - sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria



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