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quarta-feira, 10 de julho de 2024

O que esperar economicamente do segundo semestre de 2024?

O primeiro semestre de 2024 chegou ao fim, e agora estamos oficialmente na segunda metade do ano. É natural que alguns planos tenham se concretizado, enquanto outros talvez não tenham saído como o esperado. Mas, quando o assunto é a situação econômica do Brasil, o que podemos esperar para os próximos seis meses?

Segundo dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as novas projeções posicionam o Brasil como a 8ª maior economia global em 2024. Este avanço decorre de uma previsão de crescimento de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB), refletindo um ritmo de expansão estável. Tal crescimento é impulsionado pelos setores de comércio, serviços e agropecuária, além do aumento dos investimentos e do consumo das famílias, favorecidos pela redução da taxa Selic e pela queda na taxa de desemprego.

No entanto, apesar das últimas quedas da taxa Selic, o nível atual dos juros básicos no país ainda é impeditivo para quem pensa em tomar risco, empreender ou iniciar uma atividade empresarial. Afinal, apenas deixando o dinheiro parado, rende inflação (IPCA) e mais 6,4% ao ano. A atividade empreendedora precisa realmente ter uma rentabilidade muito atrativa para que o investidor decida correr o risco. É urgente que os juros continuem a cair de modo saudável, sem puxá-lo à força.

E para que os juros continuem a cair, é preciso que todos os agentes econômicos tenham confiança na autoridade monetária, e que as expectativas de inflação estejam, no jargão dos especialistas, “ancoradas”. Isso significa que estas devem convergir para uma determinada banda de oscilação, sem maiores surpresas, o que acalma os ânimos e favorece a criação de um ambiente em que mais pessoas estejam confiantes em investir por aqui no longo prazo, visto que seus investimentos não serão corroídos pela inflação.

Devemos prestar muita atenção à situação econômica atual e considerar como seremos afetados como cidadãos. Muitas questões econômicas podem parecer irrelevantes para o nosso dia a dia, mas ao analisá-las mais de perto, percebemos seus impactos inevitáveis. Um exemplo disso é a balança comercial, que este ano apresenta mais importações e menos exportações, em comparação com o ano anterior.

Outro fato que evidencia esta preocupação está nos preços dos alimentos, que haviam recuado em 2023, mas devem voltar a sofrer com a inflação. Isso acontece devido aos eventos climáticos adversos pelo país e pelo mundo, especialmente com a tragédia das chuvas que acometeram o Rio Grande do Sul. O Boletim Focus destaca um aumento do preço destes produtos em uma intensidade superior à da inflação geral, que deve encerrar o ano em torno de 3,96%.

Além disso, também temos a questão envolvendo o aumento do dólar, que afeta diretamente os nossos índices internos de inflação e acaba sendo, novamente, refletido no cotidiano das pessoas. Com o aumento do dólar, poderemos sentir impactos nos preços de produtos importados, nos custos de produção das empresas e também nas expectativas inflacionárias. E quem planeja viajar ao exterior ou fazer intercâmbios para fora do país, enfrenta outro desafio, que é a desvalorização do real.

Resumindo, são muitas variáveis para se dar conta. Portanto, se você não tem um plano financeiro bem estruturado e adaptado a sua realidade, é muito mais provável que você se perca nessa vastidão de notícias e acontecimentos, que se tornam meros ruídos em janelas de tempo mais longas. Por isso, monte seu planejamento (ou revise o que você já possui), pensando na necessidade de investir, sempre olhando para o longo prazo.
 

 

João Victorino - administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e especialista em finanças pessoais. Com uma carreira bem-sucedida, busca contribuir para que as pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos e carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


O Leão está de olho no Tigrinho: Tributação dos jogos de azar é a nova aposta do Governo para turbinar a arrecadaçã

Divulgação
Consultório da Fama

O Ministério da Fazenda está prestes a dar um passo decisivo para a regulamentação dos jogos de aposta online no Brasil. Com a publicação iminente de uma nova portaria, o governo visa não apenas legalizar o setor, mas também incrementar significativamente a arrecadação tributária. 

A Lei 14.790/2023, que traça as diretrizes para apostas online, define esses jogos como aqueles cujo resultado é determinado aleatoriamente por geradores de números, símbolos ou figuras. Esta definição inclui os populares slot games, como o "Fortune Tiger" – o famoso jogo do tigrinho. No entanto, a inclusão dos jogos de caça-níqueis online gerou debates acalorados. Enquanto a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) argumenta que esses jogos são de chance e não de azar, e, portanto, permitidos, o Ministério da Fazenda ainda não decidiu se o "Fortune Tiger" cumpre todos os requisitos necessários para a legalização. 

Mais do que a legalização, o grande foco do governo está na tributação desse novo mercado promissor. A regulamentação dos jogos de azar online promete ser uma nova fonte de receita robusta para os cofres públicos. André Charone, contador tributarista e professor universitário, com mestrado em negócios internacionais, destaca a importância estratégica dessa medida. 

"A regulamentação e tributação dos jogos de azar online são uma oportunidade de ouro para o governo aumentar sua arrecadação. Com uma estrutura tributária bem definida, o setor de apostas pode contribuir significativamente para os recursos públicos, especialmente em tempos de busca por novas fontes de receita", afirma André Charone. 

A nova estrutura tributária deverá incluir impostos sobre o valor das apostas e sobre os ganhos dos jogadores, além de taxas específicas para as empresas operadoras. Segundo Charone, essa abordagem não apenas aumenta a arrecadação, mas também promove um ambiente mais seguro e regulado para os apostadores. "Formalizar um mercado que até agora operava em grande parte na informalidade traz benefícios claros tanto para o governo quanto para os jogadores", explica o especialista. 

A implementação da portaria também deve envolver um sistema rigoroso de fiscalização e certificação. As plataformas de apostas online precisarão ser certificadas por empresas homologadas e terão que seguir uma série de regras para operar legalmente no Brasil. Esta medida visa garantir a transparência e a integridade do mercado, protegendo os consumidores e evitando fraudes. 

O governo espera que a regulamentação eficiente dos jogos de azar online não só aumente a arrecadação, mas também gere empregos, promova investimentos e fortaleça a economia. A nova portaria do Ministério da Fazenda será um marco importante, estabelecendo as bases para uma regulamentação que visa tanto a legalidade quanto a maximização da arrecadação. 

Além dos benefícios econômicos diretos, Charone aponta que a regulamentação pode ter impactos sociais positivos. "Com a formalização do mercado de jogos de azar, espera-se uma redução nas atividades ilícitas associadas a apostas ilegais. Isso contribui para uma sociedade mais justa e segura, onde o governo pode exercer um controle efetivo sobre as atividades de jogo", destaca. 

Com a publicação da portaria cada vez mais próxima, o governo está de olho nas potencialidades econômicas do "tigrinho" e outros jogos de azar online. A expectativa é que essa regulamentação transforme o cenário das apostas no Brasil, trazendo benefícios substanciais para a arrecadação tributária e impulsionando a economia nacional. 

A iniciativa do Ministério da Fazenda representa um avanço significativo na modernização da economia brasileira. Ao legalizar e tributar os jogos de azar online, o governo não apenas abre novas fronteiras de receita, mas também estabelece um modelo de governança que pode servir de exemplo para outros setores emergentes. 



André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV(São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou dois livros com o tema "Negócios de Nerd", que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone

 

Turismo circular impacta maneira de viajar e procurar destinos

Viajantes buscam experiências mais significativas e consciente 

 

Fácil, rápido e ecologicamente sustentável. Assim se projeta o cenário das viagens até 2040, segundo relatório publicado em 2020 pela agência Euromonitor.  De acordo com Edson Grandisoli, diretor pedagógico do Movimento Circular, a falta de conhecimento, falta de estrutura e a percepção de não ser capaz de realizar determinadas ações são alguns fatores que dificultam a adoção de práticas mais sustentáveis, entre elas, melhores escolhas de viagens.

As boas práticas da economia circular também procuram dar respostas aos desafios que o setor de turismo tem pela frente. O conceito, que estimula a transição de uma economia linear para uma mais circular, tem como cernes o combate ao desperdício, a redução de geração de resíduos e rejeitos, aumento de vida útil dos produtos e materiais, reaproveitamento e reciclagem, entre outros reparo ou substituição destes por serviços e reciclagem de materiais.


Que tal incluir na bagagem algumas práticas da economia circular? 

  1.     Escolha destinos sustentáveis: existem inúmeros deles no Brasil e ao redor do mundo reconhecidos por sua preocupação com a conservação do meio ambiente.
  2.     Minimize o desperdício: Evite o uso de plásticos descartáveis e leve consigo uma garrafa e sacolas reutilizáveis. Descarte seu lixo corretamente e participe de iniciativas de limpeza.
  3.     Escolha operadoras sustentáveis: Optar por empresas de turismo que sigam práticas responsáveis, como minimizar o impacto ambiental, apoiar projetos sociais e promover a educação ambiental.
  4.     Respeite a cultura e o meio ambiente: Seja consciente ao visitar locais históricos, áreas naturais e sítios culturais. Não retire lembranças da natureza e respeite as regras locais.
  5.     Transporte consciente: Prefira meios de transporte mais sustentáveis ou compartilhados, como caminhar, pedalar ou usar transporte público.
  6.     Hospede-se em um albergue: Albergues são mais sustentáveis do que hotéis, produzindo 82% menos emissões de gases de efeito estufa. 
  7.     Opte por destinos mais próximos: sabe aquele lugar maravilhoso perto de casa e que você sempre adia pra conhecer? Essa opção também ajuda a reduzir as emissões.
  8.     Participe de iniciativas de voluntariado ambiental: limpeza de praias e reflorestamento, ajudando a preservar os destinos visitados.
  9.     Conexão com a comunidade: Interaja com os moradores locais, aprenda sobre suas tradições e costumes. Compre produtos e serviços diretamente deles para apoiar a economia local.

A comunicação de boas práticas é essencial para promover uma cultura de sustentabilidade no turismo, compartilhar experiências e informações sobre práticas sustentáveis que podem inspirar outras pessoas a adotarem comportamentos semelhantes, criando um efeito multiplicador positivo. Ao conscientizar e educar, ajudamos a construir um futuro onde viajar vai além de viver experiências, quando se pensa na preservação do planeta para as gerações futuras.

 

Economia circular na prática 

O conceito surgiu na década de 80, quando nasce a preocupação com as cadeias produtivas, antes estruturadas apenas para extrair, produzir e descartar.

Com o passar do tempo, vão surgindo novos modelos de negócios sintonizados com maneiras de transformar essa realidade. Nesse sentido, o turismo não está de fora.

Para compreender melhor o conceito, o curso “Introdução à economia circular”, da Circular Academy, é gratuito e pode ser acessado pelo site do Circular Academy.

A plataforma, lançada pela iniciativa Movimento Circular com concepção da Atina Educação, já tem mais 224 mil acessos e é destinada a professores, estudantes e todos aqueles que querem aprender sobre economia circular e gerar um mundo com menos resíduos.


Edson Grandisoli - Coordenador pedagógico do Movimento Circular, é Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) e especialista em Economia Circular pela UNSSC da ONU.

 

Estudo mostra que 77% das secretarias estaduais de educação, saúde e gestão estão em níveis abaixo do ideal em gestão de políticas para lideranças públicas

 

  • Estados foram mapeados em 57 secretarias estaduais de todos os 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, pelo “Mapa de Gestão de Lideranças”, uma iniciativa do Insper e da Parceria Vamos, formada pela Fundação Lemann, Instituto humanize e República.org;
Apesar da existência de boas práticas, a maior parte das pastas está em níveis considerados inicial ou baixo (77%) e intermediário (17%), considerando os pilares de pré-seleção, gestão do desempenho, desenvolvimento, diversidade e atuação do órgão central;
  • Nas práticas de diversidade, o índice nacional encontra-se na faixa inicial; os cinco estados que melhor pontuaram atingiram, na média, apenas o nível intermediário

 

Das 57 secretarias estaduais analisadas pelo Mapa de Gestão de Lideranças (MGL), desenvolvido pelo Insper e pela Vamos, parceria formada pela Fundação Lemann, Instituto humanize e República.org, apenas 6% apresentam níveis considerados de referência (pontuação igual ou maior que 70) e avançado (entre 70 e 50 pontos) em relação a boas práticas de gestão de pessoas em cargos de liderança do 2º e 3º escalão, que são gerentes, diretores e superintendentes. A maioria (77%) está nos níveis inicial (entre 10 e 30 pontos) e baixo (menor que 10 pontos), e apenas 17% das secretarias analisadas estão no nível intermediário (entre 30 e 50 pontos). 

De forma inovadora, o Mapa procurou identificar boas práticas de gestão de pessoas no alto escalão dos governos estaduais, ou seja, das lideranças públicas, profissionais que ocupam cargos altos na burocracia administrativa, sendo responsáveis diretamente por gerir parte do orçamento público, coordenar equipes e transformar diretrizes em políticas públicas, por exemplo. Dessa forma, elas são essenciais para a garantia de direitos de todas as pessoas. 

A iniciativa avaliou cinco itens para classificar o nível das secretarias de Gestão, Educação e Saúde no desenvolvimento de seus líderes, que são: pré-seleção, gestão do desempenho, desenvolvimento, diversidade e atuação sistêmica do órgão central. A classificação vai do nível 0, que representa a inexistência de atuação em determinado pilar, a 100, indicando a aplicação total das práticas, que constituem o padrão ideal adotado no modelo. 

O mapeamento foi realizado com o objetivo de diagnosticar as capacidades e as práticas estatais e as principais potencialidades a serem exploradas pelos governos na profissionalização dos seus quadros de dirigentes. Os dados mostraram que há uma considerável lacuna entre o modelo referencial, no qual estariam aplicadas todas as práticas de gestão estratégica de pessoas dos cinco pilares analisados, e a realidade dos estados brasileiros, o que evidencia que a implementação dessas práticas representa ainda um grande desafio tanto do ponto de vista técnico quanto de viabilização política. 

“Os dados mostram que ainda temos um longo caminho a percorrer, especialmente quando olhamos para o pilar de diversidade. Vemos que a representação de pessoas negras e de mulheres em cargos de liderança ainda está muito longe do que desejamos, mas há oportunidades de avanço. As boas práticas e iniciativas testadas nos diversos estados do Brasil, que já apresentam resultados positivos, são formas de estimular outros governos a aperfeiçoarem seus próprios processos e implementarem novas ações, com o objetivo de contribuir para a transformação do ecossistema de gestão de pessoas e altas lideranças”, afirma Daniel de Bonis, Diretor de Conhecimento, Dados e Pesquisa a Fundação Lemann. “A necessidade de um serviço público de qualidade para contribuir com o desenvolvimento e avanço do país está diretamente ligada à qualificação e engajamento dos servidores e especialmente de suas lideranças. Por isso a importância de as gestões públicas terem programas robustos de desempenho e desenvolvimento de líderes”, completa Bonis. 

No Brasil, a escolha dos dirigentes públicos é feita, principalmente, pelo critério político, com pouca ênfase em processos que assegurem que os escolhidos detenham as competências adequadas e os incentivos necessários para atingir um nível elevado de desempenho no exercício da liderança pública. Reconhecendo o papel estratégico do alto escalão da administração, diversos países têm implementado Sistemas de Alta Direção Pública (SADP), que permitem profissionalizar a alta direção ao mesmo tempo em que mantém relevante grau de autonomia das autoridades políticas eleitas na indicação para os cargos. Esses sistemas visam garantir que dirigentes públicos tenham as competências necessárias (processos de pré-seleção e desenvolvimento) e entreguem os resultados esperados (processos de gestão do desempenho). 

Um exemplo bem-sucedido de SADP no contexto sulamericano, apontado no estudo, é o Sistema de Alta Dirección Pública Chileno. A seleção profissional de dirigentes hospitalares no serviço público chileno mostrou-se positivamente associada ao aumento do número de altas hospitalares, maior rotatividade de pacientes e taxa de ocupação de leitos. 

“Já existem muitas evidências de que a qualidade das lideranças tem um impacto significativo e desproporcional sobre a capacidade de entrega dos órgãos públicos. Portanto é crucial haver processos que garantam que os ocupantes de cargos de direção nos governos tenham as competências e os incentivos necessários para o alto desempenho. O MGL surge como um projeto que busca disseminar boas práticas de gestão estratégica de pessoas no alto escalão, inspirado por casos de sucesso internacionais, de modo a promover a profissionalização da alta direção no setor público”, destaca Gustavo Tavares, professor do Insper e coordenador acadêmico do MGL. 

A importância dessas lideranças é reconhecida pela sociedade, como aponta uma Datafolha encomendada pelo Movimento Pessoas à Frente em 2023 na qual 84% dos entrevistados afirmaram concordar que pessoas bem preparadas em cargos importantes de governo produzem impacto positivo em suas vidas.

 

Diversidade

No pilar de Diversidade, o Mapa de Gestão de Lideranças considerou na pontuação tanto a adoção de práticas que visam promover a diversidade e a inclusão, com foco em gênero e raça, quanto o nível de ocupação dos cargos do alto escalão por pessoas negras e mulheres. No geral, o estudo aponta que há pouca representatividade nessas posições. 

Os cinco estados que tiveram a melhor pontuação neste pilar atingiram, na média, o nível intermediário (entre 30 e 50 pontos), mostrando que mesmo nesses estados ainda há grande espaço para desenvolvimento de boas práticas. A média nacional está na faixa inicial (com 22 pontos).

 

Outros pilares

 


Nos demais pilares, Pré-Seleção, Gestão do Desempenho, Desenvolvimento e Atuação Sistêmica do Órgão Central, a média nacional das secretarias estaduais encontra-se nos níveis baixo e inicial, o que aponta que ainda estamos distantes das práticas de referência. No entanto, muitos territórios já apresentam boas práticas de gestão em cargos de liderança. 

Estados como Minas Gerais, com o programa Transforma Minas, e o Rio Grande do Sul, com o Qualifica RS, ambos caracterizados pela implementação de processos de pré-seleção, gestão do desempenho e desenvolvimento de lideranças, são pioneiros na criação de estruturas e processos. 

Outro exemplo mais recente vem do Ceará, que criou o Programa de Gestão de Líderes Públicos para implementar recrutamento e seleção baseado em mérito e competências dos gestores. No nível municipal, também é possível identificar boas práticas, como o programa Líderes Cariocas na cidade do Rio de Janeiro.

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73% dos municípios candidatos a receber escolas médicas não têm infraestrutura adequada

Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revela a falta de condições de funcionamento de cursos de medicina nessas localidades, que se autorizados podem comprometer a qualidade de formação dos futuros profissionais.



No Brasil, no momento, há 294 processos de pedidos para abertura de novas escolas de medicina em andamento no Ministério da Educação. Eles se distribuem por 182 municípios, sendo que 130 deles já sediam pelo menos um estabelecimento de ensino desse tipo. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que será apresentado nesta quarta-feira (9), em sua sede, em Brasília (DF).

Os dados serão expostos na abertura do I Encontro das Escolas Médicas Acreditadas. Durante o evento, integrantes do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME-CFM) entregarão certificados a mais 12 escolas do País que passaram por avaliação de qualidade. No total, já são 52 escolas certificadas.

Processos – O levantamento feito pelo Conselho traz informações sobre as falhas na infraestrutura de atendimento em saúde nos municípios que se candidataram a abrigar escolas. Dentre os itens avaliados estão parâmetros considerados essenciais para o bom funcionamento de um curso, como números insuficientes de leitos de internação do SUS, de Equipes de Saúde da Família (ESF) e/ou presença de hospitais de ensino.
 

Entre os 182 municípios candidatos a sediar novas escolas médicas, um total de 132, ou seja, 73%, apresentam déficit nestes itens. Para o CFM, o ideal é que uma cidade que sedia uma faculdade de medicina tenha pelo menos cinco leitos públicos para cada aluno; três alunos no máximo para cada equipe de saúde da família; e um hospital ensino ou unidade hospitalar “com potencial para hospital de ensino”. 


Dessas 130 cidades que já sediam uma escola médica e poderão receber novas turmas, 62% não têm nenhum hospital de ensino e 35% não têm registro de ESF suficientes para atender os alunos que já cursam medicina. Além disso, 53% desses municípios têm despesa total pública em saúde (verba da União, estados e munícipios) inferior à média per capita nacional, que é de R$ 1.383.
 

Hospital de ensino – Do restante dos municípios que estão na lista do MEC para receber novos cursos ou escolas médicas, ou seja, 52 cidades, nenhuma disponibiliza sequer um hospital de ensino. Cerca de 51% delas têm despesa total pública per capita em saúde inferior à média nacional. Um dos municípios, Cachoeirinha (TO), por exemplo, não tem nem leito de internação do SUS – e dispõe apenas de uma equipe de saúde da família. 

O levantamento do CFM aponta ainda a faixa populacional do destino de instalação dos cursos nos 182 municípios do país. A imensa maioria está em cidades com menos de 500 mil habitantes: 12 (7%) municípios têm até 50 mil habitantes; 34 (19%) têm entre 50 mil e 100 mil habitantes; 93 (51%) têm entre 100 mil e 500 mil habitantes; 26 (14%) têm entre 500 mil e 1 milhão de habitantes; e 17 (9%) têm mais de 1 milhão de habitantes. 

A tabela a seguir mostra quando os pedidos para abertura de novas vagas e escolas médicas foram protocolados no MEC:
 


O presidente do CFM, José Hiran Gallo, alerta que, caso as solicitações sejam aceitas pelo MEC, o Brasil, que tem hoje 390 escolas médicas em funcionamento, passará a contar com 682. “Um número tão absurdo que será praticamente o dobro do total de escolas existentes na Índia, uma nação com sete vezes mais habitantes do que o Brasil”, disse. 

Ele ressaltou que as estruturas de leitos, ESF e hospitais de ensino devem estar presentes nas localidades com escola médica, favorecendo a criação de um ambiente favorável à formação adequada dos futuros profissionais. “Sem essa disponibilidade, a qualidade do ensino fica comprometida. Estamos diante de uma encruzilhada colocada pelo governo que, com suas decisões, quer impor ao país uma assistência de péssima qualidade, jogando por terra a credibilidade da medicina brasileira, considerada até então como uma das melhores do mundo”, avalia Gallo.

 

Radiografia – O dado divulgado nesta quarta-feira não destoa do cenário atual no ensino médico brasileiro. Em maio, a Autarquia já havia revelado que 78% dos 250 municípios que sediam as 390 escolas médicas em funcionamento no país apresentam números insuficientes de leitos de internação, de ESF e de hospitais de ensino. 

Juntos, esses 250 municípios abrigam 288 estabelecimentos de ensino superior de medicina, o que corresponde a 31 mil vagas (71% das 43 mil existentes no País). Em outras palavras, das 390 escolas em funcionamento, um total de 288 estão em áreas cuja infraestrutura não suporta sua presença. Os dados no formato de dashboards estão disponíveis AQUI.
 

Decisão do STF – Os números apresentados pelo CFM ganham relevância diante de decisão tomada em junho pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a Corte decidiu, no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 81 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7187, que novos cursos de medicina só serão abertos em municípios que ofereçam os critérios estabelecidos pela Lei do Mais Médicos, que em sua última formatação reconheceu parte dos critérios defendidos como ideais pelo CFM e pelas entidades médicas. 

Contudo, para o presidente do CFM, os ministros da Suprema Corte deixaram uma janela aberta e autorizaram que processos que tinham sido iniciados administrativamente antes dessa decisão pudessem ter seguimento em sua análise. 

“Desse modo, o trabalho feito pelo CFM dá a dimensão risco a que está sendo submetido o ensino médico no País. Essa decisão terá consequências imprevisíveis. Percebe-se o delineamento do caos, trazendo insegurança, inclusive para os pacientes, e ameaçando a credibilidade e a confiança dos brasileiros na medicina”, afirmou José Hiran Gallo.


Brasil lidera entre os países que relatam a presença de tráfico de drogas em suas vizinhanças, aponta Ipsos

 Dados foram apurados por meio da pesquisa “Global Advisor - Crime”, realizada em 31 países para medir a percepção da população sobre crimes e aplicação da lei

 

Seis em cada dez brasileiros (61%) relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças nos últimos 12 meses. O dado foi revelado pela pesquisa “Global Advisor - Crime" da Ipsos, realizada em 31 países para avaliar a percepção da população sobre crimes violentos e não violentos, além da aplicação da lei. Os resultados colocam o Brasil em primeiro lugar no ranking das nações participantes, com uma média global de 37%. O Chile (60%) e a Colômbia (54%) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Em contraste, Israel (15%), Polônia e Nova Zelândia (ambas com 22%) estão na outra extremidade da lista. 

O consumo de drogas ilegais também chama atenção no Brasil. Sete em cada dez dos entrevistados (72%) afirmam que testemunharam o consumo de substâncias ilícitas na sua vizinhança, um registro acima da média do total dos países consultados, que apresenta 51%. Colômbia lidera neste quesito com 80% e Israel ocupa a última posição com 22%.
 

Desafios sociais


O problema com a precariedade da educação se destaca como uma das principais causas da criminalidade no Brasil.

Embora pobreza e desemprego sejam as maiores causas tanto para o Brasil (49%) quanto para os países pesquisados (53%), o tema da educação se destaca como uma questão crucial no país, com 44% da população brasileira apontando como a segunda principal causa da violência. No cenário global, esse índice cai para 32%, posicionando a educação apenas na quinta posição.

Abuso de drogas e álcool é uma questão significativa tanto para os brasileiros (37%), quanto para a média global (43%).

A aplicação ineficaz da lei também é percebida como fator relevante – 36% no Brasil, e 37% nos países pesquisados.

 

Percepções geracionais sobre a violência

O estudo também mostra a percepção sobre a ineficácia na aplicação da lei e ambiente político corrupto como preocupações comuns, revelando variações notáveis entre as faixas etárias. Globalmente, pobreza e o desemprego são vistos como os principais fatores por todas as gerações, com 55% dos Millennials e da Geração Z os destacando como os principais culpados. Os Boomers, no entanto, também apontam o abuso de drogas e álcool (47%) e a quebra de valores tradicionais (43%) como causas predominantes. Já a Geração Z enfatiza a educação precária (38%) como um motor de crime, mais do que qualquer outra geração.

 

Violência contra os gêneros

Quando o assunto é violência de gênero, o Brasil ocupa a quarta posição (54%) no total que afirmaram que viram ou escutaram falar sobre violência contra a mulher em sua vizinhança, atrás apenas da África do Sul (61%), Peru (59%) e Turquia (59%). A média global é de 35% e Israel (17%), Hungria (17%) e Holanda (18%) estão na outra ponta da tabela.

O levantamento revela que os participantes quando foram questionados sobre se "viram ou escutaram se homens adultos sofreram algum tipo de violência", o Brasil ocupa a segunda posição no ranking, com 52%, superando a média global de 33%. O Peru lidera com 54%, enquanto a Colômbia está em terceiro lugar, com 50%. Entre os países com menores índices estão a Hungria (7%), a Holanda e Israel (ambos com 18%).

 

Assaltos

A pesquisa também indagou os entrevistados sobre criminalidade. Quase metade dos brasileiros (48%) afirmou que viu ou ouviu falar sobre assaltos em sua vizinhança nos últimos 12 meses. Nesse quesito, o Brasil é o 10º colocado do ranking mundial. África do Sul (81%), Turquia (66%), Nova Zelândia (57%), Bélgica (55%) e Irlanda (55%) completam o top 5. Por outro lado, Colômbia (30%), Israel (33%) e Hungria (34%) são as nações que menos indicam criminalidade na sua vizinhança. A média global é de 46%.

 

Educação e crime 

Os brasileiros também acreditam que a falta de educação é uma das causas significativas do crime e da corrupção em suas vizinhanças, registrando 44% que concordam com essa afirmação. No topo do ranking estão Argentina (52%), Austrália (52%) e Bélgica (50%), visões acima da média mundial que apresenta 32%.

 

Sobre a pesquisa

A pesquisa “Global Advisor - Crime” foi realizada pela Ipsos em 31 países, com 23.800 participantes, sendo aproximadamente mil entrevistados no Brasil, entre 22 de março e 5 de abril de 2024. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.


Julho Sem Plástico é oportunidade de repensar a responsabilidade da indústria na poluição plástica

A indústria brasileira produz bilhões de itens de plásticos de uso
 único por ano, poluindo os oceanos.
Foto. Instituto Mar Urbano / Ricardo Gomes
Data estimula consumidores a rever uso de itens descartáveis, mas setor produtivo tem papel essencial para frear uma das maiores ameaças ambientais da atualidade

 

Julho é o mês em que, mundialmente, consumidores são incentivados a repensar o uso e o consumo de plásticos em suas rotinas. Enquanto cada habitante do planeta adere ou não à campanha de eliminar esses descartáveis de suas vidas, a indústria plástica segue com as turbinas ligadas a todo vapor, produzindo bilhões de itens de plásticos de uso único, como copos, pratos, talheres, canudos, embalagens, sacolas, sachês, entre outros. Baratos, leves e duráveis, esses itens, nascidos para atender à praticidade do corre-corre contemporâneo, tornam-se, minutos depois de serem utilizados, uma montanha de lixo sem chance alguma de retorno à cadeia produtiva. 

Só no Brasil, o maior produtor de plástico da América Latina, são 15 mil itens de plásticos de uso único fabricados por segundo e somam, ao final do ano, 2,95 milhões de toneladas desses produtos. O fato é que grande parte desse montante não tem características adequadas para a reciclagem e acaba virando lixo e impactando o meio ambiente. E apesar dessa produção gigantesca, há muitas décadas, a reciclagem é apresentada como solução para lidar com o problema. Porém, a realidade é mais complexa: de todo o plástico já produzido no mundo, apenas 9% foram reciclados. A reciclagem faz parte da solução, mas sozinha é insuficiente. 

“Temos, de antemão, conhecimento suficiente para saber que é um risco insistir em utilizar a durabilidade quase infinita do plástico na produção de itens descartáveis e, ao mesmo tempo, promover a reciclagem como ferramenta definitiva na solução do problema da poluição”, aponta o analista de campanhas da Oceana, Iran Magno,
 

A farsa do plástico

Divulgado em fevereiro de 2024, o estudo A Fraude da Reciclagem de Plástico: Como as Grandes Petrolíferas e a Indústria de Plásticos Enganaram o Público por Décadas e Causaram a Crise dos Resíduos Plásticos, do Center for Climate Integrity, pôs por terra o discurso da reciclagem como solução para a crise mundial do plástico. 

A partir de evidências reunidas em diversos documentos e correspondências internas entre os executivos dessas empresas, o relatório demonstra que, desde a década de 1980, o alto escalão das grandes petroquímicas, a exemplo da ExxonMobil, discutia entre si a inviabilidade do lixo plástico voltar à cadeia circular da produção. "A reciclagem não pode continuar indefinidamente e não resolve o problema dos resíduos sólidos", disse um dos executivos durante uma conferência interna do setor. 

Mesmo diante dessa premissa, as empresas seguiram com a alta escala de produção do chamado plástico virgem, que, na ponta da escala, vira lixo de alto custo para o meio ambiente, as comunidades e a saúde humana. Como estratégia de marketing, o estudo mostra que relatórios de sustentabilidade foram maquiados, colocando a reciclagem como uma solução, e seguiram com a tentativa – que dura até os dias de hoje – de convencer a sociedade de que ela funciona para reverter o problema da poluição plástica.

O estudo também destaca algumas limitações que indicam que apenas a reciclagem não será suficiente. Muitos produtos, especialmente os de uso único, não são viáveis ou economicamente atrativos para reciclagem. A enorme variedade de tipos de plásticos dificulta a separação adequada e a manutenção do grau de pureza do material. Por isso, muitos plásticos considerados tecnicamente recicláveis acabam não sendo reciclados, como é o caso das embalagens multimateriais. 

No Brasil, a campanha Pare o Tsunami de Plástico, que já conta com mais de 80 organizações, nasceu para mobilizar o Projeto de Lei 2524/2022 (apelidado de PL do Oceano Sem Plástico), e trabalha para trazer soluções mais efetivas – que consideram a reciclagem como uma das ferramentas para lidar com os efeitos do problema, mas também olha para a regulação da produção. 

O projeto, que está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, com relatoria do Senador Otto Alencar (PSD-BA), ataca a raiz do problema e propõe a redução da produção de plásticos problemáticos e desnecessários e, consequentemente, da quantidade de rejeitos plásticos que geram custos para as cooperativas e para a sociedade. 

Além disso, o PL reconhece o protagonismo de catadores e catadoras na gestão de resíduos sólidos nas cidades brasileiras, com sua inclusão no Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), proporcionando uma remuneração justa pelo relevante trabalho que desempenham. 

“O poder público precisa liderar o caminho para a transição para uma realidade onde não sejam mais produzidos plásticos desnecessários. Além disso, precisam assegurar que os itens plásticos produzidos pela nossa economia sejam de fato aptos à reciclagem, reuso ou sejam compostáveis, e que catadoras e catadores de materiais recicláveis sejam remunerados adequadamente pelo importante serviço que prestam a nossa sociedade”, defende Iran Magno.
 

CONHEÇA O PL 2524

O PL 2524/2022 foi construído de maneira coletiva e colaborativa, com organizações da sociedade civil, representantes de movimentos sociais e de associações das indústrias de materiais alternativos. Propõe que os itens de plástico produzidos no Brasil sejam recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis. 

Assim, os produtos descartados teriam características adequadas para retornarem à cadeia de produção e estabelecerem um sistema de economia circular efetiva ou, no caso dos compostáveis, que se decomponham como matéria orgânica e não virem impacto para a natureza. Ao focar na raiz do problema, o PL oferece uma solução eficiente no sentido de reduzir os resíduos plásticos que se acumulam em aterros e lixões, poluindo cidades, rios e oceanos.


Segunda metade do ano chegou! É hora de rever as suas metas

De acordo com pesquisa, apenas cerca de 10% das pessoas se mantêm firmes em suas metas ao longo do ano

 

O início do ano costuma ser um momento de grande entusiasmo e planejamento. Muitas pessoas definem metas ambiciosas para suas vidas pessoais e profissionais, mas à medida que os meses passam, é comum que o foco e a determinação diminuam. 

Segundo um levantamento da Forbes Health em parceria com a empresa internacional de pesquisa One Poll, apenas 10% das pessoas se mantêm firmes em suas metas ao longo do ano. Com isso em mente, vamos explorar estratégias para avaliar e melhorar suas metas para o segundo semestre, com orientações do mentor de empresários, André Minucci.

 

Por onde começar?

1.   Reveja suas metas atuais: 

Quais metas foram alcançadas? Avalie o que você já conquistou até agora. Isso ajuda a identificar seus pontos fortes e entender o que funcionou.

 

Quais metas foram deixadas de lado? Anote as metas que foram esquecidas ou que você não conseguiu atingir. Reflita sobre os motivos para isso.

 

1.   Faça perguntas reflexivas: 

Essas metas ainda fazem sentido? Certifique-se de que suas metas ainda estão alinhadas com seus objetivos de vida e carreira. 

Essas metas são atingíveis? Seja realista sobre o que pode ser alcançado nos próximos seis meses. 

 


Estratégias para melhorar o segundo semestre

 

1.   Estabeleça metas realistas 

André Minucci recomenda ter poucas metas significativas e atingíveis, em vez de uma lista extensa e irreal que será esquecida até o final do ano. O foco deve ser na qualidade, não na quantidade

 

1.   Divida as metas em tarefas menores: 

Quebre suas metas em etapas menores e mais gerenciáveis. Isso facilita o progresso constante e ajuda a manter a motivação.

 

1.   prazos e marcos: 

Estabeleça prazos para cada etapa de suas metas. Prazos realistas e bem definidos ajudam a manter o foco e o senso de urgência.


1.   Faça um treinamento de inteligência emocional: 

O especialista também enfatiza a importância de um treinamento de inteligência emocional para colocar suas finanças e outros aspectos da vida no lugar. Entender e gerenciar suas emoções pode melhorar sua resiliência e capacidade de lidar com desafios.

1.   Monitore o progresso 

Verifique seu progresso semanal ou mensalmente. Esteja preparado para ajustar seus objetivos à medida que sua vida e suas circunstâncias mudam.

 


Orientações adicionais:

 

Seja flexível: Esteja disposto a ajustar suas metas conforme novas informações e circunstâncias surgem. A flexibilidade é essencial para manter a relevância e a motivação.

 

Invista em desenvolvimento pessoal: Participe de workshops, cursos ou sessões de mentoria que podem ajudar a desenvolver habilidades essenciais para atingir suas metas. A aprendizagem contínua é um fator chave para o sucesso.

 

Priorize o autocuidado: Cuide de sua saúde mental e física. O bem-estar é fundamental para manter a energia e a concentração necessárias para alcançar seus objetivos.

 

Revisar e ajustar suas metas na metade do ano é uma prática poderosa para garantir que você termine o ano com um senso de realização e progresso.

 

Ao seguir as orientações de André Minucci e adotar estratégias eficazes, você pode transformar suas metas em resultados tangíveis e satisfatórios. “Lembre-se, o sucesso é uma jornada contínua, e cada passo conta”, finaliza. 



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