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segunda-feira, 1 de julho de 2024

8 dicas para a prevenção de Doenças Respiratórias no tempo seco

Dr. Evaldo Stanislau dá dicas de prevenção para manter-se saudável e proteger a

si mesmo e aos outros de doenças respiratórias durante todo o ano

 

As doenças respiratórias costumam ter maior incidência no inverno, devido a diversos fatores, como a baixa umidade do ar, a maior concentração de pessoas em ambientes fechados e a menor exposição ao sol. As gripes e resfriados são mais comuns nessa época do ano, além de outras doenças respiratórias, como a bronquite e a pneumonia. É importante tomar medidas preventivas durante o inverno para reduzir o risco de contrair doenças respiratórias, especialmente para pessoas com maior vulnerabilidade, como idosos e indivíduos com condições médicas preexistentes. 

Pensando nisso, o Dr. Evaldo Stanislau, professor de medicina na São Judas e Embaixador da Inspirali, e médico infectologista no Hospital das Clínicas de São Paulo, elaborou dicas para prevenção. Com base em sua vasta experiência na área de doenças infecciosas, o Dr. Stanislau oferece dicas para prevenir doenças respiratórias e manter-se saudável. Essas dicas podem ajudar a proteger a população de doenças respiratórias, especialmente no período do inverno. 

Lave as mãos com frequência: Lavar as mãos com água e sabão é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação de doenças respiratórias. Lave as mãos por pelo menos 20 segundos e com frequência, especialmente antes de comer e depois de usar o banheiro.

Cubra a boca e o nariz: Cubra a boca e o nariz sempre que tossir ou espirrar, usando um lenço descartável ou o cotovelo. Isso ajuda a evitar a propagação de gotículas respiratórias que podem conter vírus ou bactérias.

Evite tocar o rosto: Tocar o rosto com as mãos é uma forma comum de transmissão de doenças respiratórias. Tente evitar tocar o rosto, especialmente a boca, o nariz e os olhos, a menos que suas mãos estejam limpas.

Use máscaras: Use máscaras em locais públicos ou onde é difícil manter uma distância segura de outras pessoas, especialmente se você estiver doente ou se houver uma alta taxa de transmissão de doenças respiratórias.

Distância social: Mantenha uma distância segura de outras pessoas, especialmente se elas estiverem doentes. A recomendação geral é manter uma distância de pelo menos 1 metro.

Ambiente limpo e arejado: Limpe e desinfete superfícies com frequência, especialmente aquelas que são tocadas muitas vezes ao dia, como maçanetas, interruptores de luz e mesas. Abra as janelas para garantir uma boa circulação de ar.

Não compartilhe objetos pessoais: Não compartilhe objetos pessoais, como toalhas, copos ou talheres, que possam estar contaminados com vírus ou bactérias.

Tenha um estilo de vida saudável: Mantenha um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, atividade física regular e sono adequado, para fortalecer seu sistema imunológico e reduzir o risco de doenças respiratórias.

Vacinas em dia: É importante manter as vacinas contra gripe e Covid em dia e, se indicado à pessoa, também as contra doença pneumocócica invasiva e pneumonia.

 


São Judas

Inspirali

 

Dia do Hospital: SBD alerta sobre o papel do médico dermatologista no ambiente hospitalar

 

Atuação do dermatologista compreende o diagnóstico, manejo e condução das queixas de pele cabelos e unhas também em pacientes internados


 

Neste Dia do Hospital, celebrado em 2 de julho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca as funções do médico dermatologista no ambiente hospitalar e alerta para a importância do diagnóstico, manejo e condução adequada desses pacientes.


“A atuação do dermatologista no hospital envolve o diagnóstico e condução de doenças cutâneas em formas graves, tais como hanseníase e pênfigo(“fogo selvagem “); o diagnóstico e conduta de interconsultas a outros serviços do hospital e o diagnóstico precoce e conduta de reações medicamentosas graves ocorridas dentro ou fora do hospital”, explica Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD.


Uma das complicações e manifestações mais associadas a infecções no paciente que está internado é a candidíase cutânea, que provoca sintomas como vermelhidão e coceira, principalmente nas áreas de dobras do corpo.


“Surge em pacientes que estão acamados, pacientes que são diabéticos, obesos, que estão utilizando antibióticos de largo espectro por via oral ou por via intravenosa. O tratamento deve ser feito não somente no local afetado como também através do uso sistêmico de antifúngicos”, explica o médico dermatologista Paulo Roberto Lima Machado, coordenador do departamento de doenças infecciosas e parasitárias da SBD.


Além dos problemas dermatológicos que podem surgir durante a hospitalização de um paciente, existem aquelas dermatoses que necessitam de internação para serem tratadas, como as doenças bolhosas, que se manifestam com o aparecimento de vesículas e/ou bolhas, podendo afetar a pele e as mucosas.


“Há algumas indicações para a internação hospitalar no caso das doenças bolhosas: os pacientes com área extensa de acometimento da pele que necessitam de uma resposta terapêutica mais rápida, aqueles que possuem dificuldade importante para se alimentar ou desnutrição e aqueles com infecção bacteriana com maior risco de evoluírem para quadros graves, como infecção generalizada. Outros fatores devem ser levados em consideração, como idade, sinais vitais (temperatura corporal, pulso, pressão arterial e frequência respiratória), estado geral, contexto social e presença de outras doenças”, explica Oscar Cardoso Dimatos, coordenador do departamento de doenças bolhosas da SBD.


Outras doenças dermatológicas podem apresentar indicação para a realização de tratamento com o paciente internado em ambiente hospitalar. São indicações de internação: o herpes-zóster em pacientes que apresentam complicações ocular e/ou neurológica, os casos de erisipela com progressão rápida da vermelhidão, ausência de melhora após 48 horas de antibioticoterapia via oral, com acometimento na face e em pacientes imunocomprometidos. As reações graves a medicamentos, os casos de eritrodermias (vermelhidão e descamação generalizados) graves e alguns pacientes com psoríase podem necessitar de cuidados intensivos em algum momento do tratamento.


“Em relação a todas essas doenças, ressalto que os dermatologistas são médicos preparados e capacitados para diagnosticá-las e tratá-las. Frequentemente, são necessárias avaliações de outras especialidades médicas e de outras profissões da saúde, que são os acompanhamentos multidisciplinar e multiprofissional”, explica Oscar.


Alguns procedimentos estéticos também devem ser feitos em ambiente hospitalar, como é o caso do peeling de fenol, indicado para tratar casos de envelhecimento facial severo, caracterizados por rugas profundas e textura da pele comprometida. Por ser considerado um procedimento estético invasivo demanda extrema cautela, sendo essencial que seja conduzido, preferencialmente em ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado e sob monitoramento cardíaco.


“O peeling de fenol faz uma necrose, ou seja, uma destruição tanto da epiderme, a camada mais superficial da pele, quanto da derme, a mais profunda. Por existir uma troca completa de todas as estruturas da pele esse é considerado um peeling profundo. Apesar de consagrado desde a década de 50, com muita literatura científica, ele traz alguns riscos, já que o fenol é tóxico para o coração, para os rins e para o fígado. Então, o paciente, antes do procedimento, precisa fazer uma série de exames e durante o procedimento é necessário que tenha monitoramento cardíaco, já que com a substância fenol em contato com a pele do indivíduo ele pode fazer algumas alterações no eletrocardiograma, podendo ter arritmias. Também é indicado uma indução venosa com soro para reduzir os impactos da substância no organismo”, explica a coordenadora do departamento de cosmiatria dermatológica da SBD, Elisete Crocco.

O dermatologista é o médico especialista para avaliação e conduta das queixas de pele, cabelos e unhas.

Acesse @dermatologiasbd ou www.sbd.org.br e informe-se mais sobre as doenças e, também, cuidados com a saúde da pele, unhas e cabelos.


Alergias respiratórias ameaçam qualidade de vida

Doença silenciosa pode prejudicar sono, trabalho e bem-estar

 

Com a chegada do inverno e a consequente queda de temperatura em boa parte do país, os sintomas de alergia respiratória tendem a se agravar, afetando cerca de 30% dos brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Em antecipação ao Dia Mundial da Alergia, celebrado em 8 de julho, a Dra. Nanci Utida, diretora associada de assuntos médicos da Organon, destaca os sintomas, impactos e tratamentos mais eficazes para essa condição que afeta cerca de 60 milhões de pessoas no Brasil.

"Alergias respiratórias são respostas exageradas do sistema imunológico a alérgenos presentes no ar, como ácaros, pólen, pelos de animais e fungos", explica a Dra. Utida. Ela acrescenta que pessoas com histórico familiar de alergias têm uma predisposição genética que aumenta a sensibilidade a essas substâncias.

Entre os tipos mais comuns de alergias respiratórias estão a asma, rinite alérgica, sinusite e bronquite alérgica. "Além de espirros frequentes, coceira no nariz e garganta e coriza abundante, esses distúrbios podem causar sérias consequências para a qualidade de vida", alerta a especialista. "Sintomas persistentes podem interferir no sono, causando fadiga e irritabilidade, afetar a produtividade e ainda gerar estresse e ansiedade."

A relação entre alergias respiratórias e doenças como asma e bronquite crônica é significativa. "Pessoas com alergias respiratórias têm maior risco de desenvolver asma, uma vez que ambas compartilham mecanismos imunológicos semelhantes. A bronquite crônica, causada por fatores como tabagismo e infecções repetidas, também pode ser agravada por episódios de alergia", explica.

Quanto ao tratamento, existem várias abordagens que visam aliviar os sintomas e prevenir crises. "O tratamento combina medicação, imunoterapia e mudanças ambientais para minimizar a exposição aos alérgenos", diz a Dra. Utida. "Anti-histamínicos, descongestionantes, corticosteroides nasais, broncodilatadores e imunomoduladores podem ser prescritos para controlar os sintomas."

Para prevenir alergias em crianças, recomenda-se aleitamento materno nos primeiros seis meses, evitar exposição à fumaça de cigarro e introduzir alimentos sólidos gradualmente.

"A chave para controlar os sintomas é uma abordagem abrangente", aconselha a Dra. Utida. "Evitar alérgenos, manter o ambiente limpo, usar purificadores de ar e controlar a umidade são essenciais. Consultas regulares com um alergologista são fundamentais para ajustar o tratamento conforme necessário”, conclui.

 

Organon
www.organon.com/brazil


Alimentação nas férias, um desafio para crianças e adolescentes diabéticos

Com simples adequações, lanches podem ser saudáveis, gostosos e divertidos

 

Mês de julho, período de férias escolares. Quem é pai e mãe sabe como é ter crianças e adolescentes dentro de casa. O tempo é curto para quem tem energia de sobra para comer, brincar ou simplesmente fica na frente da TV ou do celular. E nesse período existe uma quebra de rotina, inclusive na forma de se alimentar, com o aumento no consumo de alimentos processados e produtos industrializados com alto teor de sódio, gordura e açúcar. 

 

Para as crianças diabéticas, o desafio é maior. Segundo as estimativas, o Brasil é o terceiro país do mundo com maior incidência de crianças e jovens com diabetes tipo 1, com 92,3 mil casos com pessoas na faixa entre 0 a 19 anos. 

Para a professora de Pediatria do Centro Universitário São Camilo, Marília Martins Correia, a educação alimentar para adolescentes com diabetes é fundamental para promover a saúde e o bem-estar, mas enfrenta obstáculos significativos que podem ser superados com estratégias eficazes e apoio abrangente. “Um dos desafios com os adolescentes e crianças com diabetes é a preferência por alimentos pouco saudáveis, e mudar esses hábitos pode encontrar resistência devido à influência social”, afirmou.  

 

Segundo ela, a pressão de amigos e as tendências alimentares podem dificultar a adesão a uma dieta adequada e a educação alimentar é crucial para o controle dos níveis de glicose no sangue. Para evitar complicações agudas e crônicas associadas ao diabetes é preciso fazer com que os jovens e as crianças compreendam como diferentes alimentos afetam seus níveis de glicose e a partir deste conhecimento façam escolhas alimentares mais adequadas. Mas com um pouco de imaginação é possível inventar brincadeiras e lanches para entreter essa turma. E por que não fazer as duas coisas ao mesmo tempo? A nutricionista da Clínica Escola Promove, do Centro Universitário São Camilo, Michele Christian Leme da Costa, dá dicas de lanchinhos saudáveis para oferecer às crianças e aos jovens com diabetes ou sobrepeso ou até mesmo para quem quer conhecer receitas diferentes de doces tradicionais e gosta de colocar a mão na massa: 

 

Bolo de Caneca de Cenoura:

 

Ingredientes:

1 colher de café de fermento; 

1 colher de sopa de uva passa branca; 

2 colheres de sopa bem cheias de cenoura ralada;

1 ovo; 

2 colheres de sopa de aveia; 

1 colher de sopa de leite em pó; 

1 colher de sobremesa de cacau em pó (100%); 

adoçante a gosto (opcional); 

água. 

 

Modo de Preparo:

Adicione a uva passa, a cenoura e o ovo no liquidificador e bata bem; 

Adicione o fermento e logo em seguida a aveia; 

Despeje a massa em uma caneca;

Coloque no micro-ondas 4 vezes por 30 segundos cada; 

Misture em um recipiente o leite em pó, o cacau em pó, um pouco de água e o adoçante até virar uma calda; 

Coloque a calda por cima do bolo e está pronto!

 


Brigadeiro de banana

 

Ingredientes:

2 bananas maduras; 

2 colheres de sopa de cacau em pó;

2 colheres de sopa de água;

 

Modo de Preparo

Em uma panela, coloque as bananas amassadas, o cacau e a água e misture até engrossar (de 5 a 10 minutos); 

Coloque em uma vasilha e leve à geladeira por 30 minutos; Enrole as bolinhas com a mão e está pronto!

 


Bala tipo Fini

 

Ingredientes: 

200 ml de suco 100% natural da fruta; 

20g de gelatina sem sabor; 

forminha de gelo ou de bombons. 

 

Modo de preparo:

Leve o suco de sua escolha ao fogo para ferver;

Quando ferver, desligue o fogo e acrescente a gelatina enquanto mexe, para dissolver bem e conseguir essas balas de gelatina caseiras sem grumos; 

Divida o preparo em forminhas de gelo ou de bombons, devidamente untadas com óleo de girassol ou azeite, para que seja mais fácil desenformar. 

Reserve na geladeira por, no mínimo, 4 horas. 

Após o tempo indicado, suas balas de gelatina saudáveis estarão prontas! Desenforme-as e se delicie.

 

 

Centro de Promoção e Reabilitação em Saúde e Integração Social – PROMOVE SÃO CAMILO, Clínica Escola do Centro Universitário São Camilo

 

Vício em vape pode ser tratado com cannabis


Canabidiol (CBD) alivia os sintomas da abstinência e atua na regulação do sistema endocanabinoide, responsável pela liberação de dopamina; popular entre os mais jovens cigarros eletrônicos têm mais nicotina que o convencional


O número de pessoas que usam cigarro eletrônico no Brasil quadruplicou em quatro anos: dos 500 mil usuários, em 2018, o IPEC registrou um salto para 2,2 milhões em 2022. Apesar de proibidos pela Anvisa, os vaporizadores, “pods” ou “vapes”, como são conhecidos, continuam populares no Brasil, especialmente entre os mais jovens - segundo pesquisas, uma em cada cinco pessoas com idade entre 18 e 24 anos já fez uso dos aparelhos. 

“Seja pelos sabores aparentemente inofensivos, design atraente ou pela facilidade de uso, os vaporizadores passam uma falsa sensação de segurança, mas entregam nicotina em maior concentração”, explica a Dra. Mariana Maciel, médica brasileira especialista em cannabis medicinal à frente da farmacêutica canadense Thronus Medical. “Por seu apelo entre os mais jovens, causam dependência precoce e intensa. É nesse cenário que o sistema endocanabinoide vem ganhando importância”, conta.

A cannabis medicinal é uma das alternativas cada vez mais adotadas pelos especialistas no tratamento contra o vício, que geralmente combina o uso de medicamentos e terapia. O canabidiol (CBD), uma das substâncias encontradas na planta cannabis sativa, promove a regulação do sistema endocanabinoide, que se relaciona diretamente com sintomas como ansiedade e estresse, comuns durante crises de abstinência da nicotina - receptores canabinoides atuam nos mecanismos de recompensa e na dependência do nosso corpo.

“O canabidiol age justamente no córtex pré-frontal e frontal e colabora na liberação da dopamina, neurotransmissor que tem o papel essencial na regulação de experiências agradáveis do nosso cérebro, como prazer ou saciedade. Essas sensações ajudam muito a resistir aos sintomas causados pela abstinência do vape”, diz Dra. Mariana. “O curioso é que, no início, muito se disse que vaporizadores seriam aliados na diminuição do tabaco, mas não há qualquer evidência que ratifique isso. Pelo contrário, pode trazer aumento de consumo, já que, com o tempo, é preciso fumar mais para ter a mesma sensação de recompensa”, completa. 


Sistema canabinoide contra o vício

Um estudo piloto, randomizado e controlado por placebo duplo cego, avaliou o impacto do uso de canabidiol em fumantes interessados em parar de fumar. Vinte e quatro fumantes foram aleatorizados para receber inalação de CBD ou placebo por uma semana e instruídos a usarem o inalador quando sentissem vontade de fumar. Durante a semana de tratamento, os fumantes  tratados com placebo não mostraram diferenças no número de cigarros fumados. Enquanto isso, aqueles tratados com CBD reduziram em 40% o número de cigarros fumados durante o tratamento. Os resultados também indicaram alguma manutenção deste efeito no acompanhamento a médio e longo prazo. 

Estes dados preliminares, somados à forte fundamentação pré-clínica para o uso deste composto, sugerem que o CBD seja um tratamento potencial para vício de nicotina. “Os efeitos ansiolíticos, antipsicóticos e reguladores do sono do CBD auxiliam também no alívio de sintomas de pacientes em tratamento de abuso de drogas lícitas e ilícitas”, destaca a especialista, que lembra que qualquer tratamento do tipo só pode ser adotado com anuência de um médico prescritor de cannabis medicinal. “Em casos de tratamento para o vício é fundamental o profissional também para acompanhamento contínuo do caso”.


Qualidade de vida melhora sem tabaco

Quem se livra do tabaco percebe uma melhora importante no ritmo cardíaco e no fôlego logo nas primeiras 72 horas sem fumar, período em que o corpo consegue expelir definitivamente a nicotina. “Em duas semanas ocorre a normalização da circulação”, explica a Dra. Mariana. Além de adotar o canabidiol, é importante criar outros mecanismos de recompensa. “Se o paciente não faz exercícios físicos, é recomendável que comece alguma atividade, como caminhar ou meditar. Manter-se hidratado e não deixar que possíveis recaídas coloquem tudo a perder são importantes. É preciso estar, acima de tudo, informado sobre os malefícios do tabaco”, finaliza a médica.


Sintomas da menopausa podem se confundir com Alzheimer?

 No Brasil, cerca de 1,7 milhão de pessoas, com idade a partir dos 60 anos, têm algum tipo de demência e o Alzheimer corresponde a 55% desses casos. Ainda de acordo com os dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), há também 2,3 pessoas no país, na mesma faixa etária, com algum tipo de declínio cognitivo com sintomas relacionados à memória e à cognição, mas ainda não apresentando sinais de demência. A doença é mais comum nas mulheres e segundo pesquisa da revista Scientific Reports, isso acontece porque o estrogênio está relacionado à formação das placas de proteína beta amilóide no cérebro, um dos principais indicadores da doença. 

Com isso, a terapia de reposição hormonal (TRH) tem sido explorada como uma possível intervenção para reduzir esse risco. A ginecologista da Plenapausa, uma uma empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres, Natacha Machado explica que existem muitos mitos e falácias quando o assunto é iniciar essa terapia. 

"A conexão entre TRH, menopausa e Alzheimer é um campo promissor de pesquisa que pode transformar o cuidado da saúde feminina. Ao aprofundar nosso entendimento sobre como os hormônios influenciam o cérebro, podemos avançar em estratégias para prevenir a doença de Alzheimer e melhorar a qualidade de vida das mulheres", diz.

 

É fundamental que se aumente a pesquisa e a educação sobre a interseção entre Alzheimer e menopausa. Com uma população feminina envelhecendo, entender e mitigar os riscos pode melhorar significativamente a qualidade de vida das mulheres, por isso, programas de apoio direcionados a essa questão tem um papel vital na proteção da saúde mental dessas pessoas. 

"Uma vez que essa mulher não possa ou não queira fazer reposição hormonal essa mulher continua tendo o direito e necessidade ao tratamento. A reposição hormonal é o tratamento ouro, aquele que ataca a base do problema, mas para essas mulheres que não querem ou não podem, elas devem ser tratadas de outras formas, investindo em atividades físicas, alimentação, saúde mental, fitoterápicos, alguns tipos de antidepressivos e mais recentemente o uso de canabinóides podem ser utilizados com muito resultado, desde que essa mulher também modifique hábitos", finaliza a ginecologista. 

 

Dra. Natacha Machado - Ginecologista e Diretora Clínica da Plenapausa, especialista em climatério e menopausa.



Avanços legislativos para ampliação da saúde mental do trabalhador

As discussões sobre desafio de garantir a saúde mental do trabalhador avançam para além dos consultórios médicos e departamentos de recursos humanos. O Projeto de Lei 2364/2023, em discussão no cenário legislativo, propõe um incentivo fiscal destinado a empresas que comprovem investimentos em programas de saúde mental e promoção de grupos de ajuda e acolhimento no ambiente de trabalho.  Essa iniciativa consiste na possibilidade de dedução em dobro do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) devido em cada período de apuração, limitada a 5% do imposto devido. Os fundamentos que sustentam tal proposição se encontram embasados na urgência e na imperatividade de intervenções voltadas à proteção da saúde mental dos trabalhadores. 

Conforme pesquisa conduzida pela Gattaz Health, compreendendo uma amostra de mais de 100 mil profissionais oriundos de grandes corporações brasileiras, constatou-se que 43% deles apresentaram sintomas depressivos, dentre os quais em 13% foram confirmados diagnósticos da doença. O estudo também identificou que um em cada cinco trabalhadores enfrenta a síndrome de burnout, enquanto 9% apresentam padrões de consumo alcoólico considerados abusivos ou que evidenciam dependência. 

Tais dados apontam para uma realidade em que a saúde mental dos trabalhadores está em risco e as implicações disso para o ambiente corporativo são consideráveis. Em empresas com grande contingente de funcionários, a depressão sozinha é a maior responsável pelos afastamentos do trabalho. Por exemplo, em uma organização com 10 mil colaboradores, a Gattaz Health constatou que a depressão foi responsável por 15.000 dias de trabalho perdidos em um ano.  Todavia, o absenteísmo representa apenas 32% dos custos.  

O custo maior da doença mental se relaciona ao presenteísmo, manifestado pela queda de produtividade no ambiente de trabalho. Profissionais com baixos níveis de bem-estar apresentam produtividade 33% menor quando comparados àqueles com escores elevados. A este cenário, soma-se ainda o turnover causado pelos transtornos mentais, que representam 10% dos custos para a empresa. Esses fenômenos não apenas incidem em dispêndios financeiros sobre as empresas, mas também comprometem a produtividade e a coesão organizacional.  

O incentivo fiscal proposto pelo projeto de lei emerge como uma resposta a esses desafios, buscando estimular investimentos em programas de saúde mental no ambiente corporativo. O projeto visa não apenas mitigar os custos financeiros associados à saúde mental dos trabalhadores - para a empresa, poder público e os próprios colaboradores - mas também promover um ambiente laboral mais saudável e produtivo. 

No entanto, cabe reconhecer que o Projeto de Lei 2364/2023 não está isento de desafios. Questionamentos sobre a eficácia dos programas propostos podem surgir na ausência de regulamentação, dispositivos ou monitoramento que inste sobre a aplicação de metodologias desenvolvidas sob estritas bases científicas. Apesar disso, os benefícios potenciais para as empresas, os trabalhadores e sociedade justificam a necessidade de avançar com medidas que priorizem a saúde mental no ambiente corporativo. 

Este tipo de iniciativa representa um passo significativo na direção de uma abordagem mais holística e responsável em relação à saúde mental no contexto laboral. Ao reconhecer e endereçar os desafios enfrentados pelos trabalhadores, essa iniciativa não apenas fortalece o tecido empresarial, mas também promove o bem-estar e a dignidade de todos os envolvidos. Ainda há muito preconceito relacionado à saúde mental, sobretudo no trabalho. Precisamos derrubar esse estigma para ampliarmos os diagnósticos e a promoção de tratamento adequado. Isso resultará em menos sofrimento ao trabalhador e expansão da produtividade laboral. 

Nesse sentido, cabe aos atores legislativos e empresariais trabalharem em conjunto para garantir que esse projeto seja implementado de forma eficaz e equitativa, assegurando um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todos. 




Dr. Wagner Farid Gattaz - Médico psiquiatra, Professor titular do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP e Chairman da Gattaz Health.



 

Explosão de casos de VSR alerta para saúde respiratória de menores de 2 anos e idosos

Infectologia pediátrica destaca a importância da prevenção para evitar casos de bronquiolite e pneumonia



Os casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) vêm aumentando em todas as regiões do Brasil, de acordo com o último Boletim InfoGripe da Fiocruz. Esse aumento é alarmante, pois o VSR é um dos principais causadores da bronquiolite, uma infecção que pode levar a quadros graves em crianças.

A Dra. Carolina Brites, infectologista pediátrica, destaca que "o vírus sincicial respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos, pré-escolares e adultos com 60 anos ou mais." Ela explica que o VSR é um dos principais vírus associados à bronquiolite, uma condição caracterizada pela inflamação dos bronquíolos, pequenas ramificações dos brônquios responsáveis por transportar oxigênio até o tecido pulmonar.

O VSR apresenta maior sazonalidade entre o inverno e o início da primavera, período em que pode causar epidemias, embora sua intensidade varie localmente nas diferentes regiões do Brasil. "Surtos em outras estações do ano não são incomuns, especialmente em regiões de clima tropical como o nosso país", ressalta Dra. Carolina.

A transmissão do VSR ocorre pelas secreções do nariz ou da boca de pessoas infectadas, por contato direto ou por gotículas. "A transmissão começa dois dias antes de aparecerem os sintomas e só termina quando a infecção está completamente controlada. O período de maior contágio é nos primeiros dias da infecção", explica a especialista.

As populações mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença incluem recém-nascidos prematuros, crianças menores de seis meses e menores de dois anos com problemas pulmonares congênitos ou adquiridos, doenças cardíacas e imunodeprimidas. Em idosos, o risco de infecção grave é maior em indivíduos com condições médicas crônicas como doenças pulmonares, cardiovasculares, diabetes, distúrbios renais e hepáticos, e distúrbios hematológicos.

Embora a maioria das crianças infectadas apresente apenas sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado comum, em menores de dois anos a infecção pode evoluir para sintomas graves associados à bronquiolite. "Inicialmente, há coriza, tosse leve e, em alguns casos, febre. Em um a dois dias, pode haver piora da tosse, dificuldade para respirar, aumento da frequência respiratória com chiado a cada expiração e dificuldade para mamar e deglutir. Em casos graves, pode haver cianose dos dedos e lábios", detalha Dra. Carolina.

Para adultos, a infecção pelo VSR geralmente resulta em sintomas leves do trato respiratório superior, mas alguns podem desenvolver doenças graves do trato respiratório inferior, como pneumonia, especialmente a partir dos 60 anos de idade.

O diagnóstico do VSR é clínico, mas pode ser confirmado por exames laboratoriais, incluindo testes rápidos e ensaios moleculares como o PCR-RT. "Sem tratamento específico para o controle do VSR, a avaliação clínica rigorosa e o uso adequado de sintomáticos são essenciais. Em casos críticos, a hospitalização para oxigenoterapia e outras medidas de suporte pode ser necessária", enfatiza a infectologista.

A prevenção contra o VSR é primordial para controlar a doença e minimizar situações emergenciais. "Para crianças, pode ser feita profilaxia específica com dois anticorpos monoclonais anti-VSR — o palivizumabe e o nirsevimabe", explica Dra. Carolina. O palivizumabe está disponível no PNI para crianças com risco elevado de desenvolver infecção grave por VSR, enquanto o nirsevimabe foi recentemente aprovado pela Anvisa e estará disponível no sistema privado de vacinação.

Para adultos, especialmente aqueles com 60 anos ou mais e pertencentes a grupos de maior risco, a prevenção pode ser feita através das vacinas Arexvy® e Abrysvo®, que são indicadas para a imunização ativa contra a doença do trato respiratório inferior causada pelo VSR.

A Dra. Carolina Brites conclui que "a prevenção contra o VSR é essencial para evitar complicações graves e hospitalizações, especialmente entre os grupos de maior risco." Com as medidas adequadas de prevenção, é possível minimizar os impactos deste vírus na população. 

 

Carolina Brites - concluiu sua graduação em Medicina na Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) em 2004. Especializou-se em Pediatria pela Santa Casa de Santos entre 2005 e 2007, onde obteve o Título de Pediatria conferido pela Sociedade Brasileira de Pediatria. osteriormente, especializou-se em Infectologia infantil pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e completou uma pós-graduação em Neonatologia pelo IBCMED em 2020. Em 2021, concluiu o mestrado em Ciências Interdisciplinares em Saúde pela UNIFESP. Atualmente, é professora de Pediatria na UNAERP em Guarujá e na Universidade São Judas em Cubatão. Trabalha em serviço público de saúde na CCDI – SAE Santos e no Hospital Regional de Itanhaém. Além disso, mantém um consultório particular e assiste em sala de parto na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Ministra aulas nas instituições de ensino onde é professora.


Crioablação é terapia promissora para câncer de mama em estágio inicial

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Estudo revela que esta é uma alternativa às cirurgias e tem taxa de sucesso de 100% para tumores menores que um centímetro

 

A crioablação se mostra como alternativa às cirurgias de câncer de mama em estágio inicial. A taxa de sucesso com esta terapia promissora é de 100% para tumores menores que um centímetro. Os resultados, obtidos a partir de um ensaio clínico multicêntrico que envolveu Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Hospital Israelita Albert Einstein e HCor (Hospital do Coração), preenchem uma lacuna sobre a efetividade do procedimento para o câncer de mama. O tratamento já é amplamente aplicado a neoplasias malignas de fígado, rins e próstata.

Os dados da investigação “Crioablação no tratamento de câncer de mama inicial: Resultados do estudo FIRST (FreezIng bReaST câncer in Brazil)”, segundo a mastologista Vanessa Monteiro Sanvido, professora adjunta e vice-chefe da Mastologia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), lançam luz sobre a potencialidade do tratamento para pacientes diagnosticadas em estágio inicial da doença.

“Os resultados que obtivemos sugerem a alta eficácia da crioablação no combate a tumores pequenos, com pouca chance de recorrência”, afirma Vanessa, que também é uma das coordenadoras da pesquisa.

Na crioablação para câncer de mama, uma agulha de pequeno calibre é introduzida no interior do tumor. Através desta agulha, o carcinoma mamário recebe gás argônio e hélio. Entre ciclos de frio, com temperaturas muito baixas, entre -140oC e -160oC, as células tumorais são congeladas. Posteriormente, a agulha é aquecida, e novamente resfriada, até que o tumor seja completamente congelado. Os especialistas acompanham todo o processo por ultrassom.

O estudo multicêntrico envolveu 34 pacientes, com idade média de 60 anos. As participantes apresentavam tumores de 0,5 cm a 1,9 cm. “Todas foram submetidas a dois ciclos de congelamento de 6 minutos, e descongelamento de 4 minutos”, explica a mastologista.

No estudo brasileiro a taxa de ablação completa, casos em que o tumor foi inteiramente destruído, foi de 88%. “Para tumores menores que um centímetro, a taxa de sucesso alcançou 100%”, comemora Vanessa.

Nos Estados Unidos e no Japão, pesquisas similares já demonstraram bons resultados com a técnica aplicada ao câncer de mama. Alguns experimentos sugerem a não necessidade de cirurgia para retirada do neoplasma maligno após a crioablação, uma vez que as células tumorais tornam-se inativas e o câncer não evolui.

Além de se mostrar uma terapia promissora, a crioablação oferece vantagens significativas. “Há vários pontos a considerar. A natureza minimamente invasiva do procedimento, a ausência de dor para a paciente e a possibilidade de realizá-lo de forma ambulatorial são aspectos muito positivos”, destaca.

De acordo com Vanessa Sanvido, a crioablação nos casos de câncer de mama em estágio inicial representa uma redução de custos associados ao tratamento. “Para as pacientes, oferece conforto e segurança, uma vez que contribui para evitar complicações associadas à hospitalização e à administração de anestesia geral”, conclui a mastologista.


Saiba quais são os impactos da gripe em pessoas com doenças cardíacas

Evidências apontam alto índice de internações devido à piora clínica causada pelo vírus
 

As infecções respiratórias são grandes portas de entrada para complicações de outras doenças. Com a explosão das infecções atuais, muito se discute sobre os impactos que essas doenças causam em nosso organismo. A gripe H1N1 é uma delas e traz grandes desafios e preocupações para a saúde nacional. 

De acordo com o Dr. Alexandre Abla, cardiologista do Hcor, é possível observar um aumento no índice de internações relacionadas à saúde cardiovascular, como infarto agudo do miocárdio, miocardite e tromboembolismo. “O coração é o órgão responsável por bombear o sangue para todo o corpo. Quando estamos infectados por algum vírus, ele pode causar danos e inflamação em diversos órgãos. Esse processo inflamatório pode reduzir e dificultar o bombeamento do sangue de forma adequada aos órgãos necessários”, explica o especialista. 

Outras complicações que podem ocorrer são os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca, principalmente em pacientes portadores de alguma cardiopatia. “Em casos como esses, o coração do paciente tem maior dificuldade em bombear o sangue. Quando o indivíduo é acometido por alguma infecção viral, ocorre um aumento da demanda de todo o sistema, promovendo um desequilíbrio, o que pode acarretar em alguma arritmia ou descompensação cardíaca. É importante ficar atento, pois esses pacientes podem apresentar dificuldade de adaptação neste cenário e maior probabilidade de eventos desfavoráveis”, alerta Dr. Alexandre. 

Além disso, o número de infartos também aumenta muito nesta época do ano. Em temperaturas mais baixas, ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. Com esse desequilíbrio, dá-se início a um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que pode resultar no infarto agudo do miocárdio. 

“De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas são diagnosticadas todos os anos com algum problema cardiovascular. Cerca de 80 mil delas acabam indo a óbito, sendo muitas de maneira súbita. O frio é o responsável por aumentar as doenças cardiovasculares em 30%. Pesquisadores da London School descobriram que, em dias de inverno rigoroso, cada grau a menos de temperatura tem relação direta com 200 casos de infarto a mais.” 

O especialista ressalta que a melhor forma de evitar contrair qualquer um dos vírus da gripe é manter o calendário vacinal completo. “É sempre importante verificar se falta alguma vacina na carteirinha, além de manter a imunização anual da vacina da gripe disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, aponta o cardiologista. “As vacinas não só reduzem o contágio, mas também diminuem a manifestação dos sintomas.” 

Para reduzir o contágio pela gripe, os cuidados são os mesmos: usar máscara de proteção, lavar bem as mãos e fazer uso de álcool em gel sempre que disponível, não ficar em locais fechados com pouca ventilação, não compartilhar utensílios de nenhum tipo com outras pessoas e, principalmente, evitar o contato com indivíduos que possam estar contaminados.

 

Hcor

 

Ábaco: uma ferramenta muito além da matemática

A prática do ábaco fortalece as capacidades do cérebro, em especial as habilidades cognitivas

 

Especialistas em estimulação cognitiva que utilizam o ábaco afirmam que esse tipo de calculadora, muito utilizada em países orientais e asiáticos, potencializa a performance do cérebro em atenção, memória operacional, agilidade de raciocínio, foco e concentração para pessoas de todas as idades.   

“O que poucos divulgam é que o treino do ábaco gera benefícios nas habilidades mentais visuoespaciais e visuconstrutivas, funções executivas, memória operacional e memória de procedimentos. Grandes redes neuronais se fortalecem e há maior plasticidade neuronal no córtex frontal, parietal e temporal igualmente envolvidas. Assim, o uso de um ábaco pode estimular múltiplos domínios cognitivos, bem como uma ampla gama de circuitos e áreas cerebrais em crianças após um período de treinamento frequente”, explica a profa. dra. Thais Bento Lima, docente do curso de Gerontologia da USP e parceira científica do SUPERA - Ginástica para o Cérebro. 

Ela esclarece que o treinamento com ábaco nos diferentes estágios da vida pode aprimorar a capacidade de aprendizado, a orientação espacial, o desempenho de atenção sustentada e o raciocínio lógico. “Além disso, estimula o Inibidor do Sistema Atencional, localizado em uma área do cérebro chamada Giro Pré-Frontal, responsável por inibir os distratores (barulhos ou estímulos visuais) ao redor, o que possibilita ao cérebro focar na sua atividade”, afirma. 

“A melhor maneira de aprender é por meio da vivência. O ábaco nas aulas do curso de ginástica para o cérebro do SUPERA é uma ferramenta maravilhosa que estimula o raciocínio lógico e a concentração. Ele promove um aprendizado lúdico e eficaz, permitindo que descubramos nossas potencialidades de forma divertida e envolvente”, conta Beth Goulart, atriz, aluna e embaixadora SUPERA. 

A aluna do SUPERA Pricila de Fátima Alves, 51 anos, psicanalista e consultora pedagógica, utiliza o ábaco há apenas dois meses e já sente uma grande diferença em sua vida. “Desde criança, a partir do segundo ano do Ensino Fundamental, me via diferente das outras crianças, pois não conseguia associar a quantidade aos símbolos numéricos. Meu primeiro diagnóstico de dislexia veio quando eu cursava Pedagogia e uma professora minha recomendou a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Descobri então o distúrbio do processamento auditivo central, a dislexia e a discalculia. Passei a estudar o assunto e me tornei palestrante fora do Brasil com o tema ´Um novo olhar sobre a dispraxia´. Quando iniciei o Método SUPERA e comecei a treinar com o ábaco, cheguei a chorar achando que não daria conta, mas foi mágico. Hoje, ficou automático e consegui memorizar a tabuada toda, coisa que nunca fiz. Sinto que minha memória melhorou e tenho mais qualidade de sono. O ábaco para mim é como uma massagem no cérebro, que o deixa mais poderoso. É o meu instrumento de qualidade de vida”, conta. 

Brian Allan Sendrete, 31 anos, hoje produtor de material pedagógico do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, foi um dos primeiros alunos do Método. “Conheci o SUPERA e o ábaco quando tinha 12 anos e a partir daí minha vida mudou! A prática com o ábaco/soroban me fez desenvolver e melhorar habilidades como atenção, foco e raciocínio! Com isso minhas notas na escola começaram a ser 9 e 10, pois eu entendia melhor as explicações dos professores e conseguia absorver todo o conteúdo. E agora, mesmo na fase adulta, colho frutos dessa prática, consigo manter o foco e isso me ajuda muito no profissional e na vida pessoal. Portanto, conhecer o SUPERA e suas ferramentas mudaram a minha vida, me sinto mais confiante e preparado para os desafios”, conclui.

 

Como o método SUPERA utiliza o ábaco? 

Sabendo da dificuldade cada vez maior de manter as habilidades de concentração, foco, raciocínio, memória e aprendizagem, o Método SUPERA utiliza esse recurso de aprendizado em sala de aula desde 2006. Além disso, por ser uma verdadeira ginástica para o cérebro, é um recurso que potencializa e auxilia o processo de aprendizagem, promovendo assim o fortalecimento da reserva cognitiva. O ábaco é uma ferramenta desafiadora que contribui para a neuroplasticidade cerebralque é a capacidade que o nosso cérebro tem de fazer novas conexões entre os neurônios, contribuindo assim para a saúde do cérebro e a otimização do desempenho cognitivo. 

Visite o SUPERA no Brain Congress 2024 – estande 23. 

Para saber mais, acesse www.metodosupera.com.br 


Einstein abre vagas para programa de estágio nas áreas corporativas da organização


Ao todo, programa contempla 30 oportunidades, com bolsa auxílio de R$2.462 

Interessados podem se inscrever entre 1/7 e 15/7

 

O Einstein está com inscrições abertas para o seu programa de estágio corporativo, para as áreas de Comunicação Institucional, Comercial e Marketing, Digital (Tecnologia da Informação, Dados e Analytics, Governança e Arquitetura e Segurança da Informação), Planejamento Financeiro e Serviços (Compras e Suprimentos) e Recursos Humanos. Para participar, é necessário ter mais de 18 anos e estar cursando o ensino superior com conclusão prevista para 2026. É importante, ainda, residir em São Paulo ou ter disponibilidade para mudança. 

“Nosso programa de estágio não é apenas uma oportunidade de aprendizado, mas um convite para fazer parte de uma jornada de inovação e impacto, norteada pelo propósito de transformar a saúde e o bem-estar da população. Queremos impulsionar o desenvolvimento de futuros líderes em um ambiente que valoriza o aprendizado, a colaboração e a busca constante por excelência”, afirma Miriam Branco, diretora de Recursos Humanos do Einstein. 

A estrutura do programa de estágio corporativo do Einstein prevê um modelo que contempla 70% de aprendizado prático (atividades do dia a dia na área e feedbacks), 20% relacional (rodas de conversas com tutores e outros estagiários) e 10% de aprendizado formal (onboarding e palestras com facilitadores internos). 

Seguindo a premissa de valorizar a diversidade e a inclusão, o programa oferece oportunidades a pessoas de diferentes perfis, destacando a pluralidade e buscando talentos que representem esses valores fundamentais. 

As inscrições podem ser feitas entre 1 de julho a 15 de julho, no portal de vagas. A bolsa auxílio para as vagas é de R$2.462 mais benefícios (assistência médica e odontológica, VR e VT). Há possibilidade de efetivação dos profissionais ao final do programa. Os selecionados iniciam em suas respectivas posições a partir de setembro deste ano.


Gabarito do Vestibular das Fatecs estará disponível na tarde desta segunda-feira (1º)

 

Foto: Roberto Sungi

Chamada para matrículas será feita no dia 15, com base na classificação geral, até o limite de vagas oferecidas


Informação poderá ser consultada a partir das 15 horas, pelo site vestibularfatec.com.br e na página do Centro Paula Souza; classificação geral será divulgada no dia 15, a partir das 15 horas

A partir das 15 horas desta segunda-feira (1º), o gabarito oficial do Vestibular das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo ficará disponível para consulta nos sites vestibularfatec.com.br e cps.sp.gov.br. A lista de classificação geral do processo seletivo para o segundo semestre de 2024 e a primeira convocação para matrículas serão divulgadas no dia 15, a partir das 15 horas.

Caso o candidato tenha algum questionamento a respeito do exame, poderá encaminhar a pergunta ao Fale Conosco do site do Vestibular das Fatecs, com a devida justificativa e proposta de resolução, até as 15 horas desta terça-feira (2).

O cronograma completo do Vestibular das Fatecs para o segundo semestre pode ser consultado aqui.


Classificação geral

Para a classificação, serão consideradas as notas finais em ordem decrescente, de acordo com a opção de curso, período e unidade. Na lista constarão os nomes de todos os candidatos inscritos no processo seletivo. A chamada para matrículas é feita com base na classificação, até o limite de vagas oferecidas.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site vestibularfatec.com.br



Centro Paula Souza 



BOLETIM DAS RODOVIAS

Trânsito tranquilo nas principais rodovias do Estado, nesta tarde

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta segunda-feira. 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), em ambos os sentidos, apresenta tráfego normal, sem congestionamentos. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), o tráfego é lento do km 15 ao km 13+360 no sentido capital, já no sentido interior, o tráfego é normal, sem congestionamento. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

No corredor, sentido interior, o motorista encontra lentidão do km 52 ao km 55 e no sentido capital, o tráfego é normal, sem congestionamento.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamentos.


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