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quarta-feira, 5 de junho de 2024

5 dicas para não sofrer com problemas financeiros na sua empresa

 

No atual cenário econômico, nem sempre é fácil fechar as contas do mês no azul. São muitos os desafios encontrados pelas empresas - em especial pelos CFOs (do inglês, sigla para Chief Financial Officers, ou diretor financeiro), os responsáveis pela administração dos riscos financeiros de um negócio.

 

São vários os motivos que podem deixar uma corporação no vermelho, como baixo faturamento e receita insuficiente; despesas desnecessárias; mais gastos que entradas; dificuldade em escolher o modelo de crédito ideal; multas e juros por atrasos de pagamento; e práticas contábeis ineficientes.

 

Um levantamento de 2023, realizado pela Gartner, destacou as principais tendências para CFOs em 2024, enfatizando as cinco prioridades dos diretores financeiros: liderar esforços de transformação; avaliar ou melhorar a estratégia e o design da função financeira; melhorar as métricas financeiras, insights e narrativas; liderar esforços de gestão de mudanças; e otimizar custos. Já fora do estudo da Gartner, não é preciso enfatizar que empresas que passam por desafios financeiros constantes podem, inclusive, perder colaboradores. 

 

Desse modo, a gestão eficiente de custos e despesas é crucial para a sobrevivência e o crescimento de qualquer negócio. Identificar e resolver os principais problemas financeiros são as principais prioridades para empreendedores.

 

Encarando e resolvendo os problemas financeiros

 

Abaixo, estão listadas as principais dicas que podem ajudar a sua empresa a se recuperar de crises financeiras. Para tanto, é preciso adotar uma combinação de tecnologia, análise de dados, cultura organizacional e equilíbrio entre economia e qualidade.

 

Porém, quando as estratégias são bem executadas, os gestores podem melhorar significativamente a saúde financeira de sua empresa e garantir seu sucesso futuro.

 

1. Utilize a tecnologia a seu favor: softwares de contabilidade e gestão financeira e sistemas integrados que automatizam processos de emissão de faturas, controle de estoque e gestão de compras, entre outros, são ferramentas que não apenas simplificam as operações diárias, mas também fornecem insights valiosos por meio de relatórios detalhados e análises preditivas.

 

2. Mapeie e analise os gastos: tanto despesas óbvias, como aluguel e folha de pagamento, quanto custos indiretos e variáveis, como desperdícios de matéria-prima, horas extras não planejadas e despesas de manutenção, necessitam de análise minuciosa para saber se a empresa não está gastando mais do que lucra.

 

3. Implemente um sistema de gestão financeira eficiente: este sistema deve integrar todas as áreas financeiras da empresa e oferecer recursos avançados de análise, como análise de fluxo de caixa, previsão financeira e acompanhamento de indicadores-chave de desempenho (KPIs), a fim de permitir que gestores tenham uma visão holística da saúde financeira da empresa.

 

4. Promova uma cultura de conscientização financeira: os líderes devem não apenas demonstrar um compromisso claro com a gestão responsável de recursos e fazer com que seus colaboradores “vistam a camisa” da empresa, mas também fornecer treinamento adequado sobre gestão financeira básica, buscando reduzir os custos e aumentar a eficiência dos funcionários.

 

5. Equilibre economia e qualidade a longo prazo: quando um gestor for avaliar oportunidades de redução de custos, ele deve considerar, acima de tudo, como as operações e a reputação da empresa serão afetadas. Uma situação que pode ser resolvida facilmente ao pagar um pouco mais caro para receber materiais de um fornecedor confiável ou investir em treinamento adicional para os funcionários.

 

Marcello Marin - contador, administrador, Mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial


Lei do Bem: por que apenas 22% das empresas utilizam por mais de cinco anos?

Inovar é um forte desejo de muitas empresas. Mas, infelizmente, poucas estão estruturadas para adotar essa estratégia de forma contínua, obtendo resultados no longo prazo. Um dos impeditivos para isso costuma ser a falta de recursos financeiros para apostar em novas ideias. Contudo, o que poucas sabem é que existem diversos mecanismos à inovação no Brasil, tanto na busca de financiamentos a taxas atrativas, quanto na renúncia fiscal dos investimentos que já foram feitos. Entre eles, a Lei 11.196/2005, conhecida como Lei do Bem, desponta como uma das principais ferramentas para quem vê a inovação como atividade fundamental para a perpetuidade dos negócios.

Oficializada em 2005, ela é destinada à concessão de benefícios fiscais às empresas operantes no regime de Lucro Real que realizam investimentos em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento voltados para a inovação tecnológica. Em 2022, este mecanismo alavancou R$ 35,74 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Entretanto, de acordo com um levantamento do FI Group, consultoria especializada em mecanismos de fomento à inovação, das mais de 5.588 empresas elegíveis ao programa, apenas 22% buscaram o programa por mais de cinco anos consecutivos.

Entre os principais motivos para isso estão as limitações na própria Lei. Uma das barreiras é o fato de que as empresas que se encontram em situação de prejuízo fiscal não podem usufruir do benefício. Alterações na legislação possibilitariam mais recursos para que elas investissem cada vez mais em novos produtos e serviços que tornariam o Brasil mais competitivo perante o mundo.

A luz no fim deste túnel está na PL 4944/2020, que propõe a modernização da Lei do Bem. O projeto permite que as empresas utilizem os recursos fiscais em exercícios subsequentes – e não apenas no ano em que ocorrer lucro fiscal, ampliando as possibilidades de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação que podem ser abatidas dos tributos a pagar. A PL também permite a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos destinados às atividades de PD&I, assim como desvincula as alíquotas de IRPJ e CSLL do cálculo do incentivo, protegendo a Lei do Bem de uma futura reforma tributária. Sem dúvida, seria um salto enorme para o país.

Enquanto isso não ocorre, outro fato que prejudica a persistência das empresas na busca pelo benefício é que poucas dispõem de uma sólida governança de inovação, o que significa que muitas inovam de forma praticamente empírica, sem saber quais são os objetivos desejados, os processos necessários para alcançá-los e, muito menos, os indicadores para saber se estão ou não no caminho certo. Como para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve, a falta de um mapa e uma rota precisa para a inovação faz com que muitas percam valiosas oportunidades de inovar de forma cadenciada e contínua, mantendo a perenidade na busca pela Lei do Bem.

Mais um ponto relevante neste caso é a insegurança jurídica provocada pelo baixo nível de transparência entre o MCTI e a Receita Federal. É preciso haver critérios mais claros sobre o entendimento destes órgãos acerca da aplicabilidade das empresas ao mecanismo fiscal. A jurisprudência neste aspecto precisa ser aperfeiçoada, assim como reduzir o tempo de resposta na comunicação entre os dois órgãos a fim de diminuir as incertezas no processo.

Por fim, mas não menos importante, muitas empresas não contam com orientação especializada, o que pode ocasionar fragilidades devido à falta de conhecimento técnico. Inclusive, muitas acreditam que só é possível obter renúncia em projetos exitosos e concluídos, o que não é verdade. Um projeto elegível que tenha recebido investimentos mas que tenha, posteriormente, sido descartado pela empresa, também pode ter acesso ao programa.

Em suma, a Lei do Bem é o único mecanismo fiscal para inovação disponível no Brasil. Utilizá-la com inteligência é a melhor forma de destravar todo o potencial inovador do nosso país. Com melhorias na legislação e uma maior parceria entre empresas, governos e o ambiente acadêmico, teremos todos os recursos necessários para sermos uma referência global no tema.  



Rafael Costa - diretor do FI Group Brasil, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I.


FI Group
https://br.fi-group.com/


5 vantagens de obter a nacionalidade Espanhola

Freepik
Fácil acesso para conhecer outros países europeus e facilidade para aluguel ou compra de imóvel, estão entre os benefícios

 

O desejo de possuir o passaporte espanhol tem atraído a atenção de muitos brasileiros. Segundo o ranking Henley Passport Index 2024, que é realizado há 18 anos e leva em consideração dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (ITA), além de dados do Banco Mundial sobre o Produto Interno Bruto (PIB), o país está entre os quatro passaportes mais poderosos do mundo, pois oferece acesso sem visto a 194 dos 227 destinos,ocupando o primeiro lugar no ranking, junto com Alemanha, França e Itália. 

“Obter a dupla nacionalidade espanhola não é apenas um ato simbólico, mas também uma estratégia para simplificar a vida na Espanha. Além da liberdade de circulação dentro da União Europeia, os demais processos ligados à moradia, trabalho, estudo se torna mais fácil, assim como a possibilidade de concorrer a empregos públicos, ampliando as oportunidades de estabilidade profissional”, comenta Renata Barbalho, especialista em trâmites de imigração, fundadora e CEO da Espanha Fácil, assessoria de imigração e prestação de serviços para brasileiros.

A Renata preparou listou algumas vantagens para brasileiros que conquistam o passaporte espanhol, confira:

1 - Livre circulação na União Europeia: ao se tornar cidadão espanhol, você automaticamente ganha o direito de circular livremente por todos os países membros da União Europeia, facilitando as viagens, estudos e trabalho em diversos países europeus.

2 - Ampla gama de oportunidades profissionais: para pessoas que querem construir uma carreira internacional, o país oferece um mercado de trabalho diversificado e em crescimento, especialmente nas áreas de turismo, tecnologia, finanças e serviços. “Existem algumas leis para profissionais que querem trabalhar no solo espanhol, mas quem já possui a nacionalidade, não precisa passar por outros processos burocráticos, basta apenas se candidatar para as vagas disponíveis. Outra grande vantagem é que é possível trabalhar em qualquer país do bloco, sem a necessidade de visto. Além de conseguir prestar concursos públicos, que oferecem ótimas condições de trabalho”, comenta Renata.

3 - Educação de excelência: o país possui uma extensa rede de instituições de ensino superior de renome internacional. Como cidadão espanhol, é possível ter acesso privilegiado a elas e muitas oferecem programas de graduação e pós-graduação em inglês e outras línguas. Além de ficar isento das taxas cobradas, para um curso de pós graduação, por exemplo, a economia pode chegar a cerca de 2 mil euros.

4 - Facilidade na reunião familiar: Uma pessoa que conquista esse direito à cidadania espanhola, pode facilitar significativamente o processo de reunir seus entes queridos como cônjuges, filhos menores de idade, pais e avós (caso o residente seja dependente financeiro e também tenha a nacionalidade espanhola), proporcionando acesso  às mesmas vantagens e oportunidades .

5 - Acesso a serviços públicos de saúde: o sistema de saúde espanhol é reconhecido internacionalmente pela sua qualidade e acessibilidade. Com a cidadania, a pessoa tem direito ao acesso gratuito a atendimento e tratamento, caso já esteja contribuindo com os pagamentos de impostos.

Os brasileiros interessados em conquistar a cidadania espanhola, podem se beneficiar com a Lei da Memória Democrática, que entrou em vigor em outubro de 2022 até outubro de 2024, o governo a prorrogou até 2025. A lei beneficia os nascidos fora da Espanha de pai ou mãe, avô ou avó espanhóis, sem a necessidade de morar um ano no país, só precisam apresentar a certidão de nascimento do antepassado e outros documentos. Segundo o Ministério de Assuntos Exteriores, pela norma anterior de nacionalidade, a Lei de Memória Histórica, que foi aprovada em 2007, foi concedida a 213.787 das 378.862 solicitações recebidas. Deste total, 95% das pessoas moram no Brasil, Argentina, México e Venezuela.

 

Espanha Fácil


Dados de cartão com alto limite e sem alerta de fraude valem mais na dark web, alerta ESET

Informações e dados pessoais se tornam cada vez mais valiosos e, portanto, mais atrativos para os cibercriminosos nas camadas profundas da internet

 

Dados financeiros e bancários, sobretudo os de cartões de crédito com alto limite e sem alertas de fraude, têm sido valiosos para cibercriminosos, aponta análise da ESET, companhia líder em detecção proativa de ameaças. Fatores como o tipo de informação, a qualidade e o frescor dos dados, a demanda e o risco de exposição atrelados a compradores e vendedores também influenciam na variação de preço das informações nos becos digitais.
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“O valor da informação na dark web varia segundo uma série de fatores, incluindo a rareza, a qualidade e a demanda do dado. Um número de cartão de crédito ativo com um alto limite de crédito e sem alertas de fraude associadas, por exemplo, pode valer muito mais que um número expirado ou bloqueado”, comenta Mario Micucci, Investigador de Segurança Informática da ESET LATAM.
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Segundo a ESET, o primeiro dos fatores que influenciam no preço dos dados na dark web é o tipo de informação. Dados financeiros, como números de cartão de crédito e senhas bancárias tendem a ter um valor mais alto que outros tipos de informações, como endereços de e-mail ou nomes de usuário. O segundo fator é a qualidade e o frescor da informação - dados atualizados e válidos têm mais valor que os obsoletos ou incorretos. Outro ponto é a demanda do mercado. Se houver uma alta demanda de certos tipos de dados, seu preço tende a aumentar. Por último, o risco associado com a aquisição e venda de certos elementos também pode influenciar em seu preço. Por exemplo, a informação facilmente rastreável até sua origem pode ter um valor menor devido ao maior risco de exposição para o vendedor e o comprador.
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Contudo, vale lembrar, os preços se relativizam de acordo com a identidade e/ou entidade sobre a qual se busque obter informação, uma vez que, para o mercado, a informação de uma pessoa pública e de alguém anônimo não valem o mesmo. Todas essas variáveis podem fazer cair ou elevar os preços.
 

Um estudo de caso da NordVpn levantou os custos médios de cada tipo de informação vendida na dark web, relativos à média de cidadãos comuns. Informações financeiras, como números de cartões de crédito, contas bancárias, dados de PayPal, dentre outros, valem entre U$S 6 e U$S 100. Já as credenciais de acesso, como senhas de redes sociais, serviços de streaming, e-mail, e afins ficam entre U$S 1 e U$S 75. Documentos de identidade, como RG, CPF, passaportes e carteiras de habilitação, estão entre U$S 5 e U$S 25. E o histórico médico, incluindo registros de saúde e informação de seguros médicos valem entre U$S 1 e U$S 30.


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Como se proteger?

Dado o crescente histórico de violência de dados e roubos de identidade, a proteção da informação se transformou em uma tarefa de grande importância para a saúde digital e a proteção de dados pessoais é cada vez mais necessária para evitar problemas de múltiplas naturezas, alerta a ESET. A medida mais importante é utilizar senhas seguras e únicas para cada uma das contas. Além disso, é fundamental habilitar a autenticação de dois fatores sempre que possível, ter cuidado com os sites e e-mails suspeitos que solicitam seus dados pessoais, manter software e sistemas operacionais atualizados com as últimas medidas de segurança, utilizar um antivirus e firewall para proteger os dispositivos e estar consciente dos métodos de phishing e outras técnicas utilizadas pelos cibercriminosos para obter suas informações.

Compreender o valor de nossas informações e tomar medidas proativas para protegê-las são passos essenciais na luta contra o cibercrime e o roubo de identidade no mundo digital atual. É chave recordar que sua informação pessoal é valiosa e protegê-la é sua responsabilidade”, conclui Mário Micucci, Investigador de Segurança Informática da ESET LATAM. 



ESET
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terça-feira, 4 de junho de 2024

Junho Laranja: doação de medula óssea é essencial no tratamento da leucemia

 Até 2025, surgirão mais de 34 mil casos de leucemia no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2025 devem surgir cerca de 34,6 mil casos de leucemia no Brasil. A campanha Junho Laranja tem como objetivo informar e conscientizar a população sobre as doenças do sangue como a anemia e a leucemia.

A leucemia é um tipo de câncer que se origina na medula óssea, onde são produzidas as células sanguíneas. Em 2020, 6.738 pessoas morreram por conta da leucemia, ainda de acordo com o Inca. Roberto Luiz da Silva, hematologista e coordenador da equipe de transplante de medula óssea e terapia celular na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, descreve abaixo os diferentes tipos de leucemia.

  • Leucemia Linfocítica Aguda (LLA): é o tipo mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. Nesta leucemia, as células jovens (blastos) dos linfócitos (glóbulos brancos) não se desenvolvem corretamente e se multiplicam de forma descontrolada.
  • Leucemia Mielóide Aguda (LMA): neste tipo, os blastos imaturos dos glóbulos vermelhos, brancos ou plaquetas se multiplicam rapidamente na medula óssea. É mais comum em adultos e pode progredir rapidamente se não tratada.
  • Leucemia Linfocítica Crônica (LLC): acomete principalmente adultos idosos. Nesta leucemia, os linfócitos maduros se acumulam no sangue, medula óssea e órgãos, mas se multiplicam lentamente e não afetam a produção das células normais.
  • Leucemia Mielóide Crônica (LMC): caracterizada pela produção excessiva de glóbulos brancos maduros na medula óssea. Geralmente afeta adultos na faixa dos 60 anos e progride lentamente.

"O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura ou controle da doença. Os principais sintomas incluem fadiga, perda de peso, sangramentos e infecções frequentes. O transplante de medula óssea é uma das formas de tratamento e possibilidade de cura da leucemia", comenta o hematologista.


Importância da doação de medula óssea

A doação de medula óssea pode ser essencial para a cura de doenças como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemias. Atualmente, o Brasil tem o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo, segundo o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

São mais de 5,7 milhões de brasileiros cadastrados no banco do REDOME. O hematologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo destaca que a medula óssea utilizada para realização do transplante pode curar diversas doenças além das citadas anteriormente.

“A medula óssea é uma substância gelatinosa presente no interior dos ossos, capaz de produzir as células sanguíneas, glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos. Quando o paciente recebe a medula óssea ou células tronco hematopoéticas, o organismo passa a produzir essas células de forma saudável novamente”, comenta ele. 

Para doar, é preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ser portador de doenças infecciosas ou incapacitantes, câncer, condições hematológicas ou do sistema imunológico. No entanto, algumas condições de saúde não impedem a doação, por isso, é importante que cada caso seja devidamente analisado, segundo o especialista.

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso acessar o site do REDOME (redome.inca.gov.br) e verificar a unidade de cadastramento mais próxima da sua localização. 

Neste local, será realizada a apresentação de um documento chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para cadastro no REDOME e será coletada uma amostra de sangue para exame de tipagem HLA (antígeno leucocitário humano). Os resultados ficam cadastrados no REDOME para buscas de compatibilidade com quem necessita de doações a nível nacional e internacional.

Segundo o especialista, há necessidade de se incentivar um maior número de doações na região norte e de doadores negros, asiáticos e indígenas, aumentando assim as probabilidades de se encontrar um doador, pois o Brasil possui grande miscigenação. É importante que todas as pessoas inscritas no REDOME realizem atualização de seus cadastros facilitando o contato, caso seja encontrado um receptor possível.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Conheça Tudo Sobre o Hemiespasmo Facial e Como a Toxina Botulínica Pode Ajudar Quem Sofre Com Esta Condição

 

Descubra como a Toxina Botulínica Oferece Qualidade de Vida e Autoestima aos Pacientes que Enfrentam os Desafios do Hemiespasmo Facial.


O hemiespasmo facial é uma condição rara que causa contrações musculares involuntárias em um lado do rosto, podendo afetar bastante a qualidade de vida dos pacientes. Embora possa parecer um desafio à primeira vista, hoje temos a Toxina Botulínica, que segundo a neurologista e especialista neste assunto, Dra. Gladys Arnez, ajuda a aliviar os sintomas.


O Hemiespasmo Facial ocorre quando há uma compressão ou irritação no nervo facial, responsável pelos movimentos da musculatura facial. Essa compressão pode ser causada por diversos fatores, como tumores, má formação vascular ou até mesmo traumas.

Os sintomas incluem espasmos musculares unilaterais, piscadas involuntárias e até mesmo dificuldade para fechar completamente um dos olhos.

"É uma condição que pode causar grande desconforto e impacto emocional nos pacientes" - afirma a Dra. Gladys Arnez, Neurologista e Especialista em Tratamentos com Toxina Botulínica no Universo da Neurologia.

"Muitos sentem vergonha ou constrangimento devido às contrações faciais involuntárias, o que pode levar ao isolamento social".- diz a especialista.

No entanto, existe uma luz no fim do túnel: A aplicação de toxina botulínica, um tratamento minimamente invasivo, vem apresentando resultados promissores no alívio dos sintomas do hemiespasmo facial.

- "A toxina age bloqueando temporariamente a transmissão dos impulsos nervosos responsáveis pelas contrações musculares" - explica a Dra. Gladys:- "Isso proporciona um relaxamento muscular, reduzindo significativamente os espasmos faciais."

Sendo assim, a Dra. Arnez, chama atenção para o fato de que cada pessoa é única e merece o seu bem estar.

Por isso é importante que cada paciente entre em contato com seu medico de confiança e veja com ele o melhor tratamento para o seu caso.

"Não deixe que as contrações faciais indesejadas roubem seu sorriso. Descubra como e recupere o controle sobre sua expressão facial.É possível lidar com o hemiespasmo facial de maneira positiva e até mesmo divertida".

Afinal, um sorriso vale mais que mil palavras, não é mesmo?

Boa Sorte!!! 



Dra. Gladys Arnez - Médica Neurologista infantil e Adolescencia, Especialista em Transtornos do Neurodesenvolvimento e e no uso da Toxina Botulínica para diversos Tratamentos Neurológicos. Fundadora da Clínica Neurocenterkids, um centro de excelência com duas unidades: ABC e em São Paulo. Descubra mais em: https://clinicaneurocenterkids.com.br
INSTA: @clinica_neurocenterkids


Dia Mundial da Corrida

 5 dicas de nutrição para correr com potência! 

Esclareça suas dúvidas sobre que consumir antes, durante e depois
do treino e fazer bonito!

 

O Dia Mundial da Corrida é celebrado na primeira quarta-feira de junho, esporte que vem ganhando cada vez mais adeptos por ser democrático e oferecer inúmeros benefícios: contribui para a saúde cardiovascular, melhora a resistência muscular, beneficia a saúde mental e é uma excelente maneira de perder peso. 

Um estudo recente publicado pelo Neuroscience News confirma que o exercício aeróbico, como correr, aumenta os níveis de serotonina, dopamina e norepinefrina, substâncias químicas que regulam o humor. Também ajuda a promover um sono melhor, a reduzir os hormônios do estresse e aumentar a função cerebral. 

Mas além de um calçado adequado, uma playlist motivadora, é fundamental ter uma alimentação adequada, independente da distância ou da duração do percurso. 

A maioria dos corredores sabe que deve consumir carboidratos, proteínas e manter-se hidratado. Mas quanto e quando? 

Dana Ryan, diretora de Desempenho Esportivo, Nutrição e Educação, e presidente do Conselho Consultivo de Fitness da Herbalife, dá dicas importantes sobre o que consumir antes, durante ou depois de correr:

 

Comece com o básico

Se você é um corredor de longa distância ou está se preparando para seus primeiros quilômetros, uma boa dieta é o alicerce para um ótimo desempenho. Frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras saudáveis e carboidratos de qualidade são imprescindíveis.

 

Impulso pré-treino

À medida que você se aproxima da sua corrida, foque nos líquidos. Cerca de uma a duas horas antes do treino, tome um shake de proteínas que inclua carboidratos. A proteína ajuda no funcionamento do cérebro e do corpo, oferecendo um impulso de energia, enquanto os carboidratos mantêm você em movimento. “Nos primeiros 30 minutos de corrida, uma boa opção são as bebidas pré-treino que tenham cafeína e precursores de óxido nítrico. Evite antes do treino fibra e gordura, pois são difíceis de digerir”, comenta Ryan.

 

Hidrate-se!

A hidratação adequada é imprescindível antes, durante e após o seu treino, e essencial não apenas para as funções gerais do corpo, mas também para melhorar o desempenho e prevenir a desidratação durante a corrida. Os corredores devem cuidar para manter o equilíbrio de água no corpo, pois o líquido fornece os nutrientes para quase todas as funções. Também ajuda a limitar as mudanças na temperatura corporal. A água sozinha é excelente para a hidratação. Já a água com eletrólitos a leva ao próximo nível. O CR7 Drive, da linha Herbalife24®, foi projetado para apoiar os atletas. Além de melhorar a hidratação, fornece eletrólitos que são perdidos durante o exercício e vitamina B12.

 

Consuma carboidratos

Apesar de serem um tabu para muitas pessoas que fazem dieta, os carboidratos são essenciais para o desempenho dos corredores e esportistas que realizam outros treinos de alta intensidade. Se alguma vez você ficou sem energia ou sentiu um esgotamento durante um treino, pode ser porque estivesse com baixos níveis de carboidratos. “A fadiga do corpo se deve à depleção das reservas de carboidratos e à desidratação devido à perda de água e eletrólitos pelo suor, ambos prejudicando o desempenho esportivo”, explica Ryan.

Portanto, enquanto corre, é crucial substituir o que o corpo está perdendo. Para cada hora de corrida, consuma aproximadamente de 30 a 60 gramas de carboidratos por meio de uma bebida esportiva.

 

Finalize com proteínas

Imediatamente após completar uma corrida, consuma proteínas. Dentro de 30 minutos após o seu treino, ingira de 20 a 40 gramas de proteína de alta qualidade, independentemente de quanto tempo durou a corrida. Para as corridas mais longas, adicione alguns carboidratos para se aproximar de uma proporção de 3:1 de carboidratos para proteínas. “A proteína após uma corrida ajuda seus músculos a se repararem e se recuperarem. Seus aminoácidos ajudam a construir massa magra, que é exatamente o que você precisa”, comenta Ryan.

 



Dana Ryan - Diretora de Performance Esportiva e Educação, e presidente do Conselho Consultivo de Fitness da Herbalife, obteve seu Ph.D. em Atividade Física, Nutrição e Bem-Estar Físico pela Universidade Estadual do Arizona (EUA). Antes de ingressar na Herbalife, lecionou Fisiologia do Exercício e cursos relacionados na Universidade Estadual da Califórnia, em Los Angeles, onde realizou pesquisas sobre o impacto de programas comunitários de nutrição e atividade física diante do risco de doença cardíaca.



Herbalife
Herbalife.com


Alerta para a desnutrição hospitalar

 

Especialista explica o impacto que o comprometimento nutricional pode causar à saúde do paciente 

 

Anualmente as sociedades mundiais relacionadas à terapia nutricional chamam atenção da população e dos profissionais de saúde da dimensão e do impacto da desnutrição hospitalar. A taxa varia entre 20% e 50% em adultos hospitalizados, sendo de 40% a 60% no momento da admissão do paciente, em países latino-americanos.  

A desnutrição tem uma variedade de definições, mas pode ser compreendida como a falta de nutrientes adequados para atender às necessidades do organismo seja por ingestão reduzida, má absorção ou aumento da necessidade de nutrientes causada por algum estado clínico ou doença. “Este desequilíbrio no aporte de energia e de nutrientes durante a hospitalização está associado a piores desfechos clínicos, como: maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior tempo de internação, atraso no processo de cicatrização, risco elevado de complicações cirúrgicas e infecciosas, maior probabilidade de desenvolvimento de lesões por pressão e necessidade de cuidados intensivos”, informa Priscilla Barreto, nutricionista especialista em nutrição parenteral e enteral e Medical Science Liaison da Baxter.  

As intervenções nutricionais durante a linha de cuidado na hospitalização têm sido relatadas por auxiliar nos melhores resultados do paciente. Para Priscilla, “um dos primeiros passos é reconhecer a alta prevalência e as consequências da desnutrição, sendo preciso identificar o risco nutricional do paciente no momento da admissão hospitalar, contribuindo para uma intervenção precoce”.  

Quando não é possível alimentar-se pela boca ou quando a ingestão se mantém insuficiente mesmo após estratégias como por exemplo a introdução de suplemento alimentar, entra em ação uma equipe interdisciplinar (formada por médicos, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos) que avalia as necessidades do paciente e a melhor via da terapia nutricional conforme indicação clínica: nutrição enteral e/ou nutrição parenteral, que podem, quando possível, ser associados à dieta por via oral.  

A nutrição enteral é uma dieta líquida administrada por meio de sonda introduzida pelo nariz ou pela boca e posicionada no estômago ou no intestino delgado ou por uma sonda introduzida diretamente no estômago ou intestino através de uma punção ou pequeno corte. Já a nutrição parenteral é realizada através da via intravenosa, onde os nutrientes, são administrados diretamente na corrente sanguínea.  

O objetivo da nutrição enteral ou parenteral é substituir ou complementar a alimentação tradicional, garantindo a entrega suficiente de nutrientes que vão contribuir para fortalecer o sistema imunológico, minimizar complicações cirúrgicas, melhorar processo de cicatrização, e melhorar o estado nutricional do paciente, bem como a sua saúde e a qualidade de vida.  

“A desnutrição aumenta triplamente o risco de mortalidade e o dobro do tempo de internação e pesquisas feitas em todo o mundo mostram que apesar dos números alarmantes da prevalência intra-hospitalar, a intervenção nutricional adequada para pacientes hospitalizados ainda está muito aquém do ideal, sendo fundamental a constante divulgação deste tema para conscientização da população e dos profissionais de saúde, evidenciando o papel da nutrição seja ela por via oral, enteral ou parenteral no cuidado e assistência ao paciente, e nos resultados relacionados à saúde”, finaliza Priscilla.  



Referências

1 – ASPEN. Importance of Nutrition Support to Prevent and Treat Malnutrition. 2022

2 - Correia MITD, Perman MI, Waitzberg DL. Hospital malnutrition in Latin America: A systematic review. Clin Nutr. 2017 Aug;36(4):958-967. doi: 10.1016/j.clnu.2016.06.025.

3 - Correia MITD, Sulo S, Brunton C, Sulz I, Rodriguez D, Gomez G, Tarantino S, Hiesmayr M. Prevalence of malnutrition risk and its association with mortality: nutritionDay Latin America survey results. Clin Nutr. 2021 Sep;40(9):5114-5121. doi: 10.1016/j.clnu.2021.07.023.



Magnésio, para que serve e como funciona no organismo

 

O farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista explica que sinais de fraqueza, perda de apetite, fadiga e formigamentos podem indicar a deficiência de magnésio no organismo. “Em estágio mais avançado, essa baixa ainda pode apresentar contrações e cãibras musculares, dormência, formigamento, alterações de personalidade, espasmos coronários, ritmos cardíacos anormais e até convulsões”, alerta o especialista. 

Jamar conta que isso acontece porque o magnésio atua na formação de ossos e dentes, metabolismo energético, metabolismo de carboidratos e gorduras, equilíbrio de eletrólitos, funcionamento muscular, processo de divisão celular, entre outras atividades que promovem o bem-estar integral. 

“O magnésio é um mineral importante que ajuda na função muscular e nervosa, regular a pressão sanguínea e fortalece o sistema imunológico. É possível encontrá-lo em alimentos como amêndoas, espinafre e castanha de caju, por exemplo. Mas, para quem não consegue absorvê-lo somente através da alimentação, é preciso suplementar nas versões de comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos”, explica. 

Além de ser essencial para a saúde como um todo, o farmacêutico ainda lembra que o mineral é responsável por ajudar nas noites de sono já que ajuda a acalmar o sistema nervoso e assim ainda melhora a saúde mental. 

“Mas, atenção, a suplementação de magnésio pode oferecer benefícios significativos, sim mas desde que seja acompanhada por um especialista já que pode causar efeitos colaterais desde diarreia até problemas renais em indivíduos predispostos”, finaliza. 

 

Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. tejard


A verdade por trás das selfies: distorção de imagem e procedimentos estéticos desnecessários

   

Você já se olhou no espelho e se achou linda, mas ao fazer uma selfie se sentiu menos atraente do que pessoalmente? Esse fenômeno é conhecido como distorção de imagem e está se tornando uma preocupação crescente na dermatologia. Com o aumento do uso de câmeras de celulares, muitas pessoas estão se acostumando a ver uma versão distorcida de si mesmas, o que pode levar a uma busca por procedimentos estéticos desnecessários. 

Ao se verem frequentemente em selfies distorcidas, “muitas pessoas podem desenvolver uma visão negativa de sua aparência, o que pode levar a problemas de autoimagem e até depressão. O uso excessivo das redes sociais e a busca por aprovação através de "likes" podem exacerbar esses problemas.”, afirma a dermatologista Dra. Isabela Etto Cabello.
 

O que é a distorção de imagem?

A distorção de imagem é um efeito visual causado pelas lentes das câmeras, especialmente nas câmeras frontais dos celulares, que são geralmente grande-angulares. Esse tipo de lente é projetado para capturar um campo de visão mais amplo, mas isso pode levar a distorções perceptíveis, especialmente em fotos tiradas de perto, como selfies. 

Quando você tira uma selfie, a câmera está muito próxima ao rosto, exagerando características faciais. Por exemplo, o nariz pode parecer maior, o rosto mais largo, e as proporções faciais podem parecer desbalanceadas. Além disso, a iluminação inadequada e os ângulos desfavoráveis podem acentuar essas distorções.
 

A ciência por trás da distorção

Estudos mostram que a lente grande-angular das câmeras frontais dos celulares pode distorcer a imagem de maneira significativa. Uma pesquisa publicada no JAMA Facial Plastic Surgery em 2018 revelou que as selfies tiradas a uma distância de 30 centímetros aumentam a aparência do nariz em até 30% em comparação com fotos tiradas a uma distância padrão de 1,5 metros. Isso ocorre devido à perspectiva forçada, onde a proximidade da lente amplia desproporcionalmente as características centrais do rosto.
 

Implicações psicológicas

A constante exposição a essas imagens distorcidas pode ter um impacto psicológico significativo. Muitas pessoas começam a acreditar que as características exageradas nas selfies refletem sua aparência real. Isso pode levar a uma insatisfação com a própria imagem corporal e um desejo crescente de corrigir essas "imperfeições" através de procedimentos estéticos.
 

O papel do dermatologista

No consultório, é cada vez mais comum encontrar pacientes que desejam realizar procedimentos estéticos baseados na percepção distorcida de sua aparência em selfies. Eles podem querer reduzir o tamanho do nariz, redefinir o contorno facial ou eliminar a papada, sem perceber que essas "falhas" são, na verdade, resultado da distorção da câmera. 

Como dermatologistas, temos a responsabilidade de educar nossos pacientes sobre a distorção de imagem e suas implicações. Devemos explicar que a imagem vista nas selfies não é uma representação fiel de sua aparência. Esse entendimento é crucial para reduzir a ansiedade e evitar procedimentos estéticos desnecessários.
 

Estudos e dados relevantes

Diversos estudos destacam a importância de abordar essa questão com os pacientes. Um estudo da American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery (AAFPRS) de 2020 indicou que 55% dos cirurgiões plásticos faciais relataram um aumento nos pacientes buscando procedimentos estéticos devido à preocupação com sua aparência em selfies. Isso reflete a necessidade de maior conscientização sobre a distorção de imagem.
 

Estratégias para orientar os pacientes
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Educa
ção visual:
- Mostrar aos pacientes a diferen
ça entre uma selfie e uma foto tirada com uma câmera profissional a uma distância adequada.

- Utilizar programas de simulação de imagem para demonstrar como a aparência real difere das selfies.
 

Consulta aprofundada:
- Realizar consultas detalhadas para entender as preocupações dos pacientes e explicar as causas das distorções.

- Discutir a importância de uma imagem corporal saudável e realista.
 

Recusar procedimentos desnecessários:
- Ter a coragem de dizer "não" quando um procedimento é solicitado com base em percepções distorcidas.

- Oferecer alternativas que enfoquem a saúde da pele e a autoestima, ao invés de mudanças drásticas na aparência. 

“A distorção de imagem causada pelas câmeras de celulares é uma realidade que impacta a percepção que as pessoas têm de si mesmas. Como dermatologistas, nosso papel é orientar e educar os pacientes sobre a verdadeira natureza dessas distorções e a importância de uma autoimagem saudável. Ao fazermos isso, podemos ajudar a reduzir a ansiedade em relação à aparência e evitar procedimentos estéticos desnecessários, promovendo uma abordagem mais equilibrada e realista da beleza.”. Conclui a Dra. Isabela Etto Cabello.
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Dra. Isabela Etto Cabello - Médica especializada em dermatologia e nutrologia - CRM - 208687


Olimpíadas: Oftalmologista chama atenção para os riscos da água aos olhos durante o esporte

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 Exercícios realizados na piscina ou mar exigem cuidados específicos, como uso de colírios e óculos de proteção UV, ressalta oftalmologista


Os Jogos Olímpicos de 2024 vão começar e 8 modalidades serão realizadas nas piscinas e no mar e, por tabela, o maior evento esportivo do mundo, gera um aumento significativo pelo interesse das pessoas na prática de esportes. Os competidores desta categoria necessitam de um preparo ocular específico, o médico Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos - Hospital de Olhos, de Santa Catarina, faz um alerta para os riscos da água aos olhos nessas atividades esportivas. A exposição ao cloro da piscina e ao mar facilita a entrada de microrganismos nos olhos, causando vermelhidão e irritação, comenta o oftalmologista.
 

“Um dos principais desafios enfrentados pelos atletas são os produtos aplicados na água, que facilitam o ressecamento e alergia oculares, quando os olhos são expostos sem proteção. Adotar práticas de higiene diminui as chances de doenças que podem surgir ao decorrer do tempo”, diz Ramalho. Algumas dicas são: uso de óculos de proteção UV, enxaguar os olhos com água limpa para remover quaisquer resíduos ou substâncias químicas após a atividade física na piscina, e também usar colírios lubrificantes, se necessário, para aliviar qualquer irritação, completa Dr. Fernando. 

Além dessas recomendações, é importante lembrar que os olhos são naturalmente hidratados pela lágrima, mas o contato prolongado com água salgada, especialmente no surfe, que será praticado no mar do Taiti, nas Olimpíadas de 2024, pode diluir essa proteção natural, levando a sintomas como olho seco e irritação, complementa Dr. Fernando Ramalho. 

É importante ressaltar que, mesmo nas olimpíadas, com todo protocolo de higienização, os microrganismos podem estar presentes e prejudicar a saúde ocular do atleta, independentemente da modalidade, quando não realizados os cuidados oculares pré e pós-prática do esporte, finaliza Dr. Fernando Ramalho.

 

Fique sabendo 

Os jogos Olímpicos Paris 2024 acontecerão de 26 de julho a 11 de agosto. Os jogos são um festival popular e multicultural compartilhado por tantas pessoas ao redor do planeta. O evento terá 350.000 horas de transmissão em TV, 35 locais de competição, 10.500 atletas, 20.000 jornalistas credenciados, 31.500 voluntários, 19 dias de competições e muito mais. 



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Influenza A predomina entre hospitalizados

Estudo de profissionais do Sabin Diagnóstico e Saúde destaca importância da identificação do tipo de vírus nos casos graves de síndromes respiratórias 


A chegada do frio traz a reboque as temidas doenças respiratórias, por conta dos ambientes mais fechados e da imunidade abalada pela friagem. Quando a gripe é muito forte, ir ao pronto-atendimento se torna uma necessidade, e é nessa hora que a testagem simultânea para influenza A, B e H1N1 se faz essencial. Essa é a conclusão do estudo "Perfil Epidemiológico dos Testes Rápidos de Influenza em Hospitais e Unidades Ambulatoriais Brasileiras: Insights da Rede de Medicina Diagnóstica e Saúde entre 2019 e 2023", publicado no International Journal of Biological and Natural Sciences.

Conduzido por biomédicos e bioquímicos hospitalares do Sabin Diagnóstico e Saúde, o artigo levantou informações sobre a prevalência da influenza em pacientes de unidades hospitalares e ambulatoriais nos quais o Sabin atua. “Nossos dados mostraram a necessidade de se ampliar a vigilância por especialidades no pós-covid e reforçaram a importância da testagem rápida como ferramenta de triagem em urgências e emergências”, assinala o biomédico Henrique Kappel, gerente hospitalar do Sabin. Ele é o principal autor do trabalho, ao lado de Saulo Valente, Regis Silva e Henrique Almeida, partes integrantes do grupo de trabalho e líderes responsáveis pelo atendimento e pela realização dos exames dos quase 20 hospitais no Brasil em que o Sabin atua.

O estudo avaliou solicitações de testes rápidos, realizados pelo Sabin Diagnóstico e Saúde, que rastreiam simultaneamente os três sorotipos. A partir de um banco de dados interno, sem identificação individual, foram analisadas solicitações médicas por testes rápidos de influenza para os sorotipos A, B, e H1N1 e comparados os resultados de janeiro de 2019 a abril de 2023.

No período abordado, houve uma prevalência do sorotipo A, com exceção de 2023, quando o grupo B predominou (58,1%). Casos de H1N1 foram detectados em 0,1% dos testes. A menor demanda coincidiu com os períodos de pico de covid-19, enquanto o ápice de pedidos pelo teste ocorreu no primeiro trimestre de 2022.

“A principal motivação do estudo foi a circulação concomitante à covid de outros agentes virais no período, o que despertou a atenção para surtos regionais. A testagem foi determinante para o diagnóstico diferencial de covid e para descartar outras infecções virais, gerando desfecho clínico favorável devido ao monitoramento e tratamento direcionado”, afirma Kappel.

Vacinação | Segundo o Boletim Infogripe da Fiocruz, publicado em 16 de maio, em 2024 foram notificados mais de 53 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 47,4% ocasionados por algum vírus, especialmente o sincicial respiratório (VSR), o SARS-Cov-2 e a influenza. Para os sorotipos prevalentes (A ou B) da influenza há vacina disponível no sistema público e na rede privada. “Vale a pena buscar com a vacinação a proteção e a diminuição do risco de agravamento da doença, evitando o risco de internação e, eventualmente, de morte”, alerta Kappel. 

O estudo dos profissionais do Sabin avaliou 4.257 testes em 27 cidades brasileiras, de pacientes com idade média de 26,8 anos. A prevalência de positividade foi constante, sem diferença significativa ao longo do período estudado, com média de 8,6%. Em 2023, o percentual chegou a 10,6%, a mais alta dos cinco anos do estudo, sendo 239 testes positivos (contra oito, em 2019), o que demonstra maior circulação do vírus. “Apesar da atenção que se voltou ao novo coronavírus, não podemos negligenciar outras doenças infecciosas, como a influenza, que podem causar impacto significativo na saúde pública”, completa Kappel. 



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