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sábado, 6 de abril de 2024

Quer casar comigo?

 

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Todo dia era a mesma coisa. Marieta sempre esperava o engenheiro chegar. “Ele é formado!”, era o que ela sempre contava para a mãe. Já sonhava com o casamento e a inveja das amigas. “A Marieta casou com um engenheiro!”, diriam.

Naquela quarta-feira seria diferente. Ah, seria. Marieta estava decidida a falar com o moço-engenheiro. Ele quase não a via, sempre dava apenas um bom-dia rápido quando passava pelo seu balcão. Marieta era a recepcionista da firma onde o casal desta história trabalhava.

 Enquanto pensava na decoração de seu futuro casamento, Marieta encaminhava mais uma ligação para um dos diretores mal-humorados da empresa. O engenheiro a tiraria daquele lugar. Tinha certeza disso. Afinal, engenheiro ganha bem, acreditava. E ele chegou. Seu marido, seu salvador, o herói de sua novela das oito passaria por ela. “Calma, Marieta, calma”, repetia, num mantra descompassado.

– Bom dia – disse o moço.

– Bom dia... – respondeu Marieta.

Quando ele ia passar o crachá para abrir a porta que separava a recepção dos escritórios, Marieta falou alto:

– Bom dia, seu Engenheiro.

Ele voltou até a mesa da recepção.

– Desculpe, você falou comigo?

– Sim – ela respondeu, rindo um pouco, como se fosse uma romântica virgem.

– Sim... Senhor Engenheiro.

– Engenheiro? – ele perguntou.

– Sim – ela diz, um pouco sem graça. – Ué... Você não é engenheiro?

– Não. Nossa, engenheiro... Por que você acha que eu sou engenheiro?

Marieta viu seu castelo desmoronar. Afinal, não fora construído por um engenheiro.

– Ué – Marieta responde, repetindo a palavra “ué” –, na sua camisa está escrito “Eng”.

O moço olha para o bolso de sua camisa e vê o bordado ENG.

– Não, não... – agora é a vez dele de rir. – Este bordado são minhas iniciais: Eduardo Nilson Gouveia. Por isso ENG.

Marieta não ri mais.

– Eu sou CFO da empresa – apresenta-se, pronunciando a sigla em inglês. – Prazer – estendeu a mão –, meu nome é Eduardo.

Ela deu a mão sem a menor vontade e fechou a cara. Jamais pensaria em se casar com uma pessoa que faz um tal de CIEFÔU. A recepcionista não quis perguntar o que era CIEFÔU não por vergonha, mas porque realmente não a interessava. “Deve ganha mal, coitado”, apostou. Ela queria homem que lhe desse luxo. “Jamais que eu vou dar bola pra gente CIEFÔU”, Marieta decretou para sua vida.

Na volta para casa, Marieta resolveu mentir para a mãe, inventando que não tinha gostado do beijo do Engenheiro. “Imagine, nunca vou contar pras minhas amigas que eu queria casar com um tal de CIEFÔU”, decidiu, passando em frente a uma construção sem nenhum engenheiro e com muitos operários gritando “gostosa”.

Mal sabia Marieta que o CIEFÔU/CFO era nada mais, nada menos que o diretor financeiro da empresa, com salário de cinco dígitos e bônus na casa de um milhão por ano. E sabe que ele até que tinha gostado da recepcionista?

 

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Beto Ribeiro - escritor e autor do livro Poder S/A

 

A crise dos meninos

Durante muito tempo em nossa História, as mulheres foram vistas como pessoas de segunda classe. Foi longa e dolorosa (e ainda é) a luta para votar, estudar e trabalhar em condições minimamente igualitárias às dos homens. Hoje em dia, após várias ondas de Feminismo, as mulheres estão se desempenhando melhor que os homens nas escolas, faculdades e na sensação de bem estar pessoal. Em muitos grupos.

Estatísticas americanas estudam muito de perto o Suicídio como uma patologia em si, ligada mais ou menos a várias doenças psiquiátricas. Uma lente de aumento está sendo colocada em meninas pré-adolescentes, que estão sofrendo mais com uma doença agravada muitíssimo pelas Redes Sociais, que é a Comparação, mas não é sobre isso que esse artigo vai falar. Vamos falar sobre os rapazes.

Os riscos suicidas, nesses estudos, andam equiparados em adolescentes, e isso muda radicalmente quando falamos sobre adultos jovens: o risco aumenta quase seis vezes para os rapazes (em relação às garotas). Os índices de mal desempenho na faculdade e fracasso profissional também está aumentando entre eles. As escolas estão abraçando uma pedagogia centrada em sentimentos, avessa a riscos e a competição, com uma velada e pouco consciente campanha contra valores caros ao Masculino e seus ritos de iniciação. Vou contar um caso que ilustra o assunto: um dos meus filhos, na época do Ensino Fundamental, tinha um talento razoável para o Xadrez. Uma vez ganhou um pequeno torneio, com meninos de outra escola. Não ganhou medalhas, nem mesmo um diploma alusivo à vitória. Tudo para não desestimular os outros competidores (competidores?), que não chegaram às finais do torneio. Fui até uma loja de esportes e comprei um pequeno troféu meio brega, entreguei para meu filho e gritei: É campeão! Diante do olhar meio atônito das professoras. Gritei “É campeão” algumas vezes. Um autêntico Macho Tóxico, não?

Sinto muito, queridas e queridos: competição é importante, perder é difícil, mas muitas, muitas vezes mais engrandecedor do que ganhar. A derrota sempre te lança para a reflexão, e a reflexão proporciona aprimoramento. Além da tolerância à frustração.

Hoje chegam no mercado de trabalho essa geração criada nesse ambiente meio anti-masculino. Essa geração está sendo chamada de Floco de Neve. Eu usaria um termo mais tupiniquim, que é a Geração Paçoca: basta um peteleco para tudo se desmanchar. Terminou um namoro? Tomou um fora? Corre para o psiquiatra medicar. Um cliente querido veio relatar que seu filho, que parecia um Buda de tranquilidade, estava de cama há alguns dias porque tomou um fora da namoradinha. Chora na cama e não quer voltar para a escola, onde a visão da garota com outro cara é insuportável. Quer mudar de escola. Não dorme direito nem come. Deve marcar consulta e ser medicado? Pelo amor de Deus, não! O primeiro pé-na-bunda a gente nunca esquece. É duro, é difícil, mas levanta o queixo e vai para a aula, rapaz.

A Geração Paçoca está sofrendo com essa política coletiva de investimento na fragilização das crianças: nada pode afetar a sua autoestima. Os meninos estão sofrendo dentro desse contexto. As meninas precisam ser Empoderadas (detesto esse termo). Os meninos precisam evitar ser um Macho Tóxico ou um Hetero Top. As Redes Sociais explodem de vídeos contra os Narcisistas e os Namorados Abusivos.

Espera aí. Esse texto é um libelo contra o Feminismo e os direitos das mulheres de serem respeitadas, valorizadas e protegidas contra abusos, avanços sexuais inadequados e machismos de todos os tipos? Obviamente que não! O que esse artigo tenta destacar, como outros que já escrevi, é que estamos numa era de extremos, e os extremos sempre levam ao adoecimento. O tema, o foco aqui, é o adoecimento dos rapazes. A culpabilização do Masculino e de seus valores. Ser Masculino não significa ser um Macho Tóxico. Competir, correr riscos, vencer, fracassar, são valores importantes para meninos e meninas.

Na Era dos Extremos, que estamos vivendo, estamos emparedados entre a cultura da Ultradireita tacanha, machista, tóxica, de um lado, e a Cultura Woke, do outro lado, caçando pessoas, lacrando e cancelando os caras da “Direita fascista”. Com aquele ar santarrão dos ditos Progressistas. Parece tola e infrutífera a tentativa de se encontrar o caminho do Meio e o equilíbrio fundamental entre Masculino e Feminino que nossa Psique, nossa Sociedade, nosso Planeta, tanto necessitam. Particularmente, a disputa desses extremos está deixando nossos meninos sem saída. É bom voltar nosso olhar para eles. Antes que seja tarde.

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”.


A IMPORTÂNCIA DO BEIJO NAS RELAÇÕES

No contexto das relações humanas, o beijo representa não apenas um gesto de carinho, mas também um elemento fundamental para manter viva a chama da paixão e a cumplicidade. Natali Gutierrez e Renan de Paula, sexólogos e nomes à frente da Dona Coelha, destacam a importância do beijo como uma linguagem não verbal que transmite emoções e fortalece os vínculos emocionais entre as parcerias.

 

Renan enfatiza que "beijar é uma forma de expressar desejo e paixão pela parceria, mantendo viva a chama da atração e do romance". Ele ressalta que cada beijo compartilhado é um lembrete do laço emocional e da intimidade que existe entre parceiros. "No contexto dos relacionamentos, o beijo é tanto um ato de dar quanto de receber amor e carinho", acrescenta Natali Gutierrez.

 

Além do aspecto emocional, os benefícios físicos do beijo também são notáveis. Natali destaca que "beijar pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade, proporcionando uma sensação de calma e relaxamento". Ela explica que investir em beijos é investir no vínculo do relacionamento, fortalecendo a conexão e o entendimento mútuo.

 

Outro ponto interessante abordado pelos especialistas é o papel dos hormônios no ato de beijar. Renan ressalta que "beijar estimula a liberação de hormônios como a ocitocina, conhecida como o 'hormônio do amor', que promove o bem-estar e a ligação emocional". Por fim, eles destacam que receber beijos da parceria pode aumentar a autoestima e a sensação de ser amado e desejado.

 

“O beijo transcende o mero gesto físico e se torna uma poderosa ferramenta de conexão emocional e intimidade nos relacionamentos humanos, proporcionando benefícios tanto para o bem-estar mental quanto físico”, finaliza Natali.

 


Dia Mundial do Fitness: desvende grandes mitos que envolvem os exercícios físicos

Celebrado em 6 de abril, o Dia Mundial do Fitness ressalta a importância da atividade física regular para a saúde e o bem-estar. A prática regular de atividade física é um pilar essencial para uma vida saudável, mas com tantas informações que se lê sobre o assunto, é fácil se perder entre o que é fato e o que é ficção. Por isso, a vice-presidente global de Desempenho Esportivo e Educação Física da Herbalife, Samantha Clayton, esclarece as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!

 

Exercícios físicos são apenas para perda de peso

Mito. Estudos, como o que foi publicado no British Journal of Sports Medicine enfatiza que, além da simples perda de peso, o exercício oferece outros benefícios para quem o pratica. “Malhar ajuda a produzir hormônios do bem-estar, contribuindo para a saúde mental. Também é imprescindível para o aumento da força, melhora a composição corporal e também a saúde cardiovascular, entre outras coisas”, coloca Samantha. Sem contar que os exercícios contribuem para o fortalecimento dos ossos, além de serem recomendados no tratamento de pacientes com diabetes.


A regularidade é mais importante do que a intensidade

Verdade. Manter uma rotina regular de exercícios é mais benéfico a longo prazo do que sessões esporádicas, mas intensas, segundo Samantha Clayton. Portanto, não adianta achar que vale ir à academia apenas durante dois meses antes do verão, se você ficará sedentária o restante do ano. “O exercício deve fazer parte da rotina diária”, comenta a treinadora.
 
Quanto mais suor, melhor o exercício

Mito. A produção de suor é mais um indicador de resposta térmica do corpo do que da eficácia do exercício. Portanto, suar não está diretamente relacionado à queima de calorias ou intensidade do treino.
 
O descanso é crucial para o fitness

Verdade. Apesar da frequência ser imprescindível para se obter benefícios com os exercícios, o descanso e a recuperação também são importantes para prevenir lesões e melhorar o desempenho. Isso porque permite que o corpo repare e se fortaleça entre os treinos. “A quantidade de descanso varia de acordo com a intensidade do exercício, a idade e o estilo de vida de cada pessoal. Mas, em geral, deixe um dia da semana sem treino ou faça alguma atividade bem leve, como caminhada no parque”, sugere Clayton.
 
Quem pratica exercício deve consumir suplemento

Depende. O consumo de suplementos para quem pratica exercícios físicos depende de vários fatores, que incluem as necessidades individuais, objetivos de treino e dieta. É importante ressaltar que uma alimentação balanceada é essencial para fornecer os nutrientes necessários, entretanto, em alguns casos, especialmente em treinos intensos ou específicos, os suplementos podem ser úteis para complementar a dieta, além de ser uma maneira prática de garantir nutrientes importantes. No entanto, a suplementação nunca deve substituir uma alimentação saudável. Por isso, devem ser consumidos sob a orientação de um especialista no assunto, que deverá indicar o uso de produtos com respaldo científico e de marcas sérias, como a Herbalife.


Exercícios podem melhorar a saúde mental

Verdade. Vários estudos demonstram os benefícios do exercício na saúde mental, incluindo a redução da ansiedade e depressão. Um deles, realizado pela American Psychological Association, reforça que o exercício regular melhora o humor e diminui sintomas da ansiedade e depressão. “A atividade física desencadeia a liberação de dopamina e serotonina, que são neurotransmissores que atuam melhorando o humor”, defende Clayton.


Exercícios na academia são melhores do que exercícios ao ar livre

Mito. Tanto exercícios em academia quanto ao ar livre oferecem benefícios. Portanto, a escolha depende mais das preferências pessoais e dos objetivos do que da superioridade de um sobre o outro. “O importante é você encontrar uma modalidade pela qual se identifique para torná-la parte da sua rotina”, acrescenta”, coloca Samantha.


Exercício em grupo é motivador

Verdade. Não tem como negar. Treino em grupo oferece um ambiente estimulante que contribui para adesão aos exercícios. “Estar acompanhado de pessoas com objetivos semelhantes cria um ambiente motivacional, aumentando o entusiasmo e a inspiração”, finaliza a treinadora.


É preciso pegar muito peso para conseguir a hipertrofia

Mito. Pesquisas mostram que tanto o treino de musculação com maiores cargas quanto aqueles com menores cargas e mais repetições são capazes de gerar hipertrofia — o que importa é fazer com que o músculo chegue próximo à exaustão ou falha. “Independente do método que você escolher, lembre-se ainda que é preciso ter um consumo de proteína adequado ao longo do dia para promover o ganho de massa muscular”, comenta Clayton.

 

Samantha Clayton - vice-presidente global de desempenho esportivo e educação física da Herbalife, responsável por todas as atividades relacionadas a exercícios para distribuidores independentes e colaboradores da Herbalife. Por meio de treinamentos presenciais, ferramentas, materiais educativos e de seu blog (DiscoverGoodFitness.com), ela garante que todos entendam a importância do exercício para compor uma vida ativa e saudável.


3 Técnicas de comunicação para o dia a dia que você precisa aprender o quanto antes

Não tem como escapar, você precisa saber se comunicar! Então conheça alguns dos principais segredos para manter uma comunicação saudável no dia a dia.


Em um mundo onde a informação circula mais rápido do que nunca, a capacidade de se comunicar de forma eficaz tornou-se uma habilidade essencial. Seja no trabalho, em casa, ou nas redes sociais, todos nós enfrentamos o desafio diário de nos fazer entender claramente. Por isso, dominar técnicas de comunicação é não só útil, mas urgente! 

A fonoaudióloga e especialista em comunicação Mirna Abou Rafée, compartilha 3 das principais dicas de uma comunicação eficiente pata o dia a dia:

 

A primeira e talvez mais importante técnica é a prática da escuta ativa.

 

1 - A arte de ouvir vai muito além de simplesmente escutar as palavras que são ditas. Envolve prestar atenção total ao interlocutor, olhar nos olhos e evitar qualquer tipo de distração. Isso significa colocar o celular de lado, esquecer as abas abertas no computador e focar completamente na pessoa que está falando. A escuta ativa permite uma compreensão mais profunda do contexto comunicativo, ajudando a evitar mal-entendidos e a construir relacionamentos mais sólidos.

 

2 - Além de ouvir, expressar-se corretamente é fundamental. Aqui, gestos e expressões faciais entram em cena. O corpo fala, e saber usar essa linguagem não verbal é uma poderosa ferramenta de comunicação. Um sorriso, um aceno de cabeça e o contato visual são exemplos de como podemos reforçar nossa mensagem sem dizer uma única palavra. Esses sinais ajudam a criar uma conexão mais forte com o interlocutor, tornando a comunicação mais dinâmica e efetiva.

 

3 - Outra dica valiosa é a objetividade. Vivemos num mundo saturado de informações, ser direto e conciso é uma virtude. Isso não significa ser brusco ou ríspido, mas sim evitar rodeios desnecessários. Comunicações claras e ao ponto são mais facilmente compreendidas e apreciadas. Quando falamos de maneira simples e direta, respeitamos o tempo do outro e aumentamos as chances de nossa mensagem ser efetivamente absorvida.

Mas como aplicar estas técnicas no dia a dia? Comece pequeno. Nas suas próximas conversas, foque em ouvir ativamente, prestando atenção ao que está sendo dito e como está sendo dito. Use sua linguagem corporal para mostrar que você está engajado na conversa. E quando for sua vez de falar, lembre-se de ser claro e objetivo. 

Além dessas técnicas, é importante lembrar que a comunicação é uma via de mão dupla. Estar aberto ao feedback e disposto a ajustar sua forma de comunicação conforme o contexto e as necessidades do interlocutor também é crucial. A empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, desempenha um papel fundamental nesse processo. Entender os sentimentos e perspectivas da outra pessoa pode ajudar a adaptar sua mensagem de maneira mais eficaz, criando uma conexão mais genuína e profunda.

Dominar a arte da comunicação é um processo contínuo, que exige paciência, prática e, acima de tudo, disposição para aprender e melhorar. Mas as recompensas valem o esforço: menos conflitos, relações mais fortes e uma maior capacidade de influenciar e inspirar os outros. “Portanto, se a comunicação eficaz é a chave para o sucesso pessoal e profissional, que tal começar a aprimorar suas habilidades hoje mesmo? Com essas dicas em mãos e uma atitude aberta ao aprendizado, você estará no caminho certo para se tornar um mestre da comunicação.”, conclui Mirna Abou Rafée.

 

Mirna Abou Rafée - Idealizadora da Yutter, é tagarela por vocação e apaixonada por comunicação. Acredita que tão importante quanto o que se diz é como se diz. Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia com duas pós-graduações. Mentora de comunicação de líderes e executivos de empresas de diversos segmentos. Participação no programa de neurociências na Universidade de Yale em Connecticut/USA

 

Neurofeedback: técnica melhora desempenho cognitivo e comportamental

Saiba como uma das técnicas de neuromodulação não invasiva está transformando o mundo corporativo


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 Literare Books International
A neuromodulação não invasiva está desbravando novos caminhos na busca pela excelência cognitiva e comportamental. Rita Brum, psicóloga especialista neste nicho aplicado à gestão de carreira, explora as aplicações e os avanços dessa técnica em seu capítulo no livro “Neuromodulação não invasiva”, publicado pela Literare Books International. Com uma visão abrangente das práticas não invasivas e seu impacto na otimização da saúde cerebral, Brum revela como essa abordagem transformou sua prática clínica e ampliou as possibilidades de intervenção.

"Unindo a psicologia à tecnologia, a neuromodulação não invasiva não apenas ocupou, mas transformou completamente minha prática clínica", relata a especialista. Sua abordagem vai além da consulta tradicional, estendendo-se à gestão e ao design de carreiras, moldando futuros e preparando indivíduos para os desafios profissionais e pessoais.

A conexão entre saúde mental e desenvolvimento profissional tornou-se indiscutível, e a neuromodulação não invasiva emerge como uma ponte entre esses dois domínios anteriormente separados. "Hoje, minha prática clínica não se limita mais a aprimorar o desempenho profissional; como psicóloga, testemunhei o aumento exponencial das possibilidades desde que adotei a neuromodulação não invasiva, atendendo aos mais variados tipos de transtornos", enfatiza Brum.

Entre as técnicas mais promissoras dentro desse campo está o neurofeedback por eletroencefalografia, uma chave para a autorregulação cerebral. Essa técnica, considerada uma ferramenta para otimizar o funcionamento cerebral, tem se mostrado poderosa na compreensão e otimização das capacidades cognitivas e comportamentais.

“O neurofeedback por eletroencefalografia permite que o paciente compreenda e regule seu cérebro para atingir uma frequência mais funcional”, explica Brum. Colocando um dispositivo equipado com eletrodos no couro cabeludo do paciente, esse método lê a atividade cerebral e transmite os dados para um computador via Bluetooth. A informação é então traduzida em tempo real e devolvida ao paciente em uma segunda tela, possibilitando a autorregulação cerebral de forma inconsciente.

Essa modalidade não invasiva de condicionamento busca produzir melhorias em quadros clínicos e aumento da performance ou sensação de bem-estar nas pessoas, por meio da indução de alterações plásticas cerebrais. O neurofeedback ensina o cérebro a modificar ondas “problemáticas” e transformá-las em adequadas, diminuindo os sintomas de diversas disfunções neurológicas.

A neuromodulação não invasiva é revolucionária e está respaldada por pesquisas que, embora ainda em desenvolvimento, já evidenciam sua eficácia. Com as técnicas de neuromodulação não invasiva, a busca pela excelência cognitiva e comportamental ganha novos horizontes. Essas técnicas promissoras oferecem um potencial revolucionário na otimização do funcionamento cerebral e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.


67% dos jovens brasileiros de 15 a 29 anos afirmam gostar de ler, mas leem apenas dois livros em média por ano

 Estimular a leitura é tarefa fundamental, principalmente em um país no qual os dados não são favoráveis aos livros


O Relatório Jovens na Ibero-América 2021, produzido pelo Observatório da Juventude na Ibero-América e promovido pela Fundação SM aponta que 67% dos jovens brasileiros de 15 a 29 anos afirmam gostar de ler, mas leem apenas dois livros em média por ano – patamar inferior quando comparado com Espanha, Chile, Argentina, Colômbia e República Dominicana.

Esses resultados são fruto de estudo que analisa e compara as percepções de mais de 13,5 mil jovens de nove países ibero-americanos: México, Peru, República Dominicana, Chile, Brasil, Argentina, Equador, Colômbia e Espanha. O relatório também aborda outros temas relevantes para as juventudes, como participação sociopolítica, valores, perspectivas de futuro sobre estudo e trabalho, atividades de cultura e lazer, igualdade de gênero e principais medos.

Estimular a leitura é tarefa fundamental, principalmente em um país no qual os dados não são favoráveis aos livros. Para se ter uma ideia, segundo o último levantamento feito pela Retratos da Leitura no Brasil, o brasileiro não chega a ler cinco livros por ano. Em nações como França e Suécia, este número quase triplica. “É importante que a família possibilite, às crianças, o acesso a livros que sejam interessantes para ela. Ter momentos de leitura em conjunto, frequentar bibliotecas ou livrarias, também servem como incentivo”, diz a pedagoga e diretora geral da Escola Lumiar, Graziela Lopes.

“O contato com livros ou alguém contar uma história e mostrar que vem de um livro, faz a diferença no interesse. Também é preciso deixar a criança ler do jeito dela, interpretando as figuras, tendo contato com as letras. Assim ela percebe que esses símbolos que estão no papel representam algo e vai entendendo e aumentando a possibilidade de criar hipóteses de escrita desenvolvendo habilidades fundamentais para a alfabetização e letramento”.

A escola também tem papel primordial nessa trajetória. Incentivá-los no ambiente escolar pode ajudar a transformar o Brasil em um país com mais leitores. Além de trabalhos em sala de aula, apresentá-los a um universo de obras literárias em uma biblioteca pode abrir portas para reforçar o novo hábito. Mas esse ambiente precisa ser pensado para atrair a atenção e ser convidativo. 


Dicas para criar o hábito da leitura

>Apresente o mundo da leitura para seu filho. Conte uma história e mostre de onde ela vem. Mostre as figuras, deixe que ele manuseie as páginas e até conte a história do jeito dele.

>Deixe a criança ler do jeitinho dela, interpretando as figuras, tendo contato com as letras e descubra que esses símbolos que estão no papel representam algo. Assim, vão aumentando a possibilidade de criar hipóteses de escritas para depois serem alfabetizadas. 

>Crie um momento de leitura em família. Ver que os pais e irmãos se divertem em meio a livros vai criar mais estímulos. Afinal, os pequenos também aprendem pelo exemplo. 

>Respeite o momento da criança. Quando ela está começando a fase da alfabetização, ainda tem dificuldade de ler num ritmo rápido. Então, nada de críticas. Ao contrário, estimule ela a seguir no próprio ritmo e valorize cada conquista.

>Apresente uma variedade de materiais para ler e que trazem informações interessantes, revista, jornal, placa na rua, avisos. Assim ela embarca no mundo da leitura e percebe a importância das palavras escritas de uma forma diferenciadas Isso gera engajamento e estimula positivamente a alfabetização.

 

Fonte: Graziela Lopes, pedagoga e diretora-geral da Escola Lumiar

 

 

Dança do Ventre eleva a autoestima e ajuda no combate à depressão

Shalimar Mattar, professora e pesquisadora 
 
Foto: Jay Fotografia

O famoso dito popular “quem dança seus males espanta” faz todo o sentido no combate à depressão. A dança do ventre, por exemplo, conduz a mulher pelo caminho do autoconhecimento, ampliando a consciência de si mesma e consequentemente contribuindo com a elevação da autoestima e da confiança. Traz também diversos benefícios à saúde, por trabalhar todas as partes do corpo, da ponta dos pés ao topo da cabeça, o que exige um bom trabalho postural e de equilíbrio. 

Segundo Shalimar Mattar, pesquisadora de danças do feminino e autora do livro ‘Círculo Mulher - O Movimento do Feminino ao Longo da Vida’, aos poucos a mulher que pratica a dança do ventre se redescobre ou se reconecta com o seu poder interior, com a sua energia, e assim aprende a melhor maneira de permitir que essas descobertas passem a conduzir sua vida desse momento em diante.  

“A dança do ventre também massageia os órgãos internos e colabora com a coordenação e agilidade. Atua no desenvolvimento dos sentidos, fortalece a feminilidade e combate o stress. Além disso, as aulas são, na maioria das vezes, em grupos, o que possibilita um convívio social com mulheres que buscam os mesmos objetivos. Desta forma, todas se sentem livres para exteriorizar seus sentimentos e pensamentos, e se entregam às aulas, proporcionando mais alegria e satisfação”, diz a especialista, que dirige o Estúdio Shalimar Danças em São Paulo. 

O acolhimento de quem pretende dançar para se livrar da depressão acontece já no primeiro dia de aula. “Sempre com muito carinho e respeito pela individualidade. Os grupos valorizam as características pessoais e objetivos de cada aluna. Em uma mesma sala de aula você pode ter alunas com as mais diferentes características, mas todas são mulheres em busca da felicidade e equilíbrio interior - e esse é o foco!”, esclarece Shalimar, que é professora, coreógrafa e bailarina de dança do ventre há mais de 25 anos. 

De acordo com a professora, devido a depressão ser um mal do século, é cada vez mais comum pacientes em tratamento clínico buscarem essa dança como aliada para ajudar na cura da doença. “Recebemos mulheres na escola com essa indicação, e o mais interessante é que a maioria quer continuar praticando mesmo após superarem a depressão”, explica. 

E se engana que a dança do ventre é mais procurada só por mulheres mais novas. Qualquer pessoa que esteja em boas condições de saúde e com liberação médica, pode praticar independentemente da idade. A prática é altamente recomendada na terceira idade e a busca desse público por aulas é crescente. 

Já as mulheres mais tímidas e que se sentem inseguras com o corpo, não tem desculpa para deixar de praticar, pois podem escolher os figurinos que mais combinam com o seu estilo. “A dança do ventre, provavelmente, é um dos estilos de dança que possui a maior variedade de modelos de figurinos e acessórios. Caso a mulher não queira mostrar as pernas, ela pode dançar com saia longa e fechada. Quer esconder os braços? Também pode cobrir com enfeites, mangas e luvas longas. Não quer decotes? Ok. Quer cobrir a barriga? Também tem alternativa. Enfim, é uma dança extremamente rica e muito democrática. Pode usar calças, macacão, camiseta, top, o que preferir”, finaliza Shalimar.

 

http://www.shalimardancas.com.br/

 

Saiba quais são as cinco feridas emocionais mais comuns e como superar cada uma delas

Psicanalista Elainne Ourives ensina como vencer essa barreira e ter uma vida mais plena


A infância é uma fase que pode ser cheia de momentos felizes, mas também traz muitos traumas e questões que geram impacto na vida adulta. As feridas emocionais que se manifestam nessa fase precisam ser fechadas para não afetar negativamente todos os aspectos  que envolvem as relações pessoais e profissionais.

De acordo com Elainne Ourives — psicanalista, treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; criadora da Técnica Hertz®; autora best-seller de nove livros; e mestra de mais de 200 mil alunos em 36 países —, ao nascer, as pessoas são como um “quadro em branco” e, com o passar do tempo, experiência, situações traumáticas, mágoas e conflitos se acumulam e resultam em problemas. “Esses desafios precisam ser identificados e resolvidos antes que seja tarde demais, porque situações do passado podem drenar a energia vibracional, o que pode resultar em  vícios e comportamentos autodestrutivos”, alerta a especialista.

A psicanalista recorda que ainda há outros efeitos negativos resultantes dessas questões não resolvidas como a obesidade, compulsão alimentar, ansiedade, hábito de roer unhas, sensação de cansaço recorrente, necessidade de se desculpar o tempo todo. “O  impacto desses comportamentos que deixamos sem resposta varia de acordo com cada pessoa, mas normalmente resultam em comportamentos emocionais negativos”, aponta Elainne.


Sentimento de rejeição

Entre as feridas emocionais mais comuns estão o sentimento de rejeição, que é sentir-se rejeitado pelos pais, amigos ou parceiros amorosos. “Isso gera uma marca profunda e a incapacidade de estabelecer relações saudáveis. Para virar essa página, é preciso trabalhar o autoconhecimento e a autoaceitação, buscando compreender suas qualidades e valorizando-se”, destaca.

A sensação de vergonha, segundo Elainne, pode minar a confiança e levar a problemas de autoestima e identidade. “Experiências de humilhação, especialmente públicas ou repetidas, podem minar a confiança do indivíduo e podá-lo de ter sucesso em sua carreira, porque ele vai evitar defender uma ideia, realizar apresentações de projetos ou até mesmo ministrar uma palestra, sendo que todos esses itens são fundamentais para quem almeja uma vida profissional de sucesso e destaque. Resgatar a autoestima e pode ajudar a enfrentar medos e desafios com mais confiança”, orienta a treinadora mental.

O abandono na infância, seja físico ou emocional, pode resultar em medo de ser rejeitado na vida adulta, dificultando a criação de vínculos seguros. “Esse temor pode nos levar a evitar riscos ou buscar constantemente a aprovação alheia, comprometendo nossa autenticidade e a capacidade de estabelecer relações genuínas e satisfatórias. Este medo pode nos impedir de viver plenamente, pois a rejeição faz parte do processo de evolução e aprendizado. A superação, nesse cenário, pode vir por meio da construção de vínculos seguros e terapias que focam na construção da confiança, o que pode ser um caminho valioso”, pontua.


Injustiça e traição

Vivenciar ou perceber situações de injustiça, segundo a psicanalista, pode resultar em sentimentos de impotência e desconfiança nas relações sociais e autoridades. “Esse é o caso do sentimento de injustiça, que pode gerar frustração profunda, afetando nosso bem-estar emocional e mental. Pode nos tornar mais cínicos ou desconfiados em relação aos outros e às instituições. Além disso, essa sensação pode impulsionar a busca por mudanças e justiça, motivando ações e movimentos que visam corrigir as desigualdades percebidas. Praticar a resiliência e engajar-se em ações que promovam a equidade e a justiça pode trazer um senso de propósito e empoderamento”, sugere.

Situações de traição, conforme explica a treinadora mental, podem levar a dificuldades para confiar nos outros e em si mesmo. “Quando isso ocorre, somos confrontados com uma profunda dor emocional que abala nossa confiança e senso de segurança. Esse evento pode levar a questionamentos sobre nossa capacidade de julgamento e afetar negativamente a forma como construímos e mantemos relações futuras. A superação desse sentimento exige tempo e, muitas vezes, um processo de resgate interior para restaurar a confiança em si mesmo e nos outros. A terapia pode ajudar no processo de resgate, promovendo o perdão, a reconstrução da autoconfiança e a habilidade de estabelecer relações mais saudáveis no futuro”, conclui.



Elainne Ourives -Treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; autora best-seller de 9 livros; mestra de mais de 200 mil alunos, sendo 120 mil deles alunos do treinamento Holo Cocriação de Sonhos e Metas, a mais completa metodologia de reprogramação mental, cocriação e manifestação de sonhos do mundo; formada pelos maiores cientistas do mundo, tais como Jean Pierre Garnier Malet, Tom Campbell, Gregg Braden, Bob Proctor, Joe Dispenza, Bruce Lipton, Deepak Chopra e Tony Robbins; multiplicadora do Ativismo Quântico de Amit Goswami; certificada pelo Instituto HeartMath; única trainer de Joe Vitale no Brasil. É ainda idealizadora do Movimento “A Vida é Incrível”, lançado para ajudar a libertar o potencial máximo das pessoas na realização de seus sonhos; e criadora da Técnica Hertz®, que surgiu a partir de descobertas da física quântica e do estudo aprofundado das mais poderosas técnicas energéticas do mundo.
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Mudança cultural é determinante para abrir espaço no topo das organizações para as mulheres

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Se não houver inclusão intencional das mulheres nos processos criativo, decisório ou em projetos, dificilmente haverá espaço para a diversidade


O caminho para a equidade de gênero nas empresas ainda é longo. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Ipsos, três a cada 10 pessoas (homens e mulheres) no Brasil ainda não se sentem confortáveis em ter uma mulher como chefe. 

Para a psicóloga Patricia Ansarah, CEO do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), a mudança cultural é determinante para abrir espaço no topo das organizações. “Construímos um modelo de trabalho numa sociedade patriarcal e os reflexos disso estão nos baixos números de posições de liderança ocupados por mulheres e na valorização de qualidades masculinas para o alcance de resultados.”

Uma das heranças do patriarcado é o modelo de liderança baseado no comando e controle, onde predomina a centralização de decisões e pouca atenção à diversidade de opiniões e pensamentos que surgem de fora dos grupos dominantes. Em um ambiente onde não há empatia para ouvir ideias, é difícil surgir inovação e produtividade, elementos-chave do sucesso empresarial.

Para a CEO, é preciso dar espaço para outras formas de pensamento e isso só será possível permitindo a colaboração das pessoas de origens e formações diversas. Que, por sua vez, só vão se manifestar quando se sentirem confiantes e protegidas de represálias.

“Na era do conhecimento que vivemos, a inteligência é coletiva. E ela só ganha vida em ambientes psicologicamente seguros, onde todos se sentem parte de uma dinâmica saudável e colaborativa para lidar com os desafios inevitáveis e alcançar novos patamares de resultados e aprendizado.”

Nesse sentido, abrir espaço para as mulheres e outros grupos é uma decisão estratégica para o negócio. Para ela, enquanto as pessoas e líderes se colocarem em posições de detentores do conhecimento e preferirem trabalhar somente com determinados grupos por afinidade e semelhança, não haverá espaço para que outras pessoas tragam perspectivas diferentes.

“Se não houver inclusão intencional das mulheres nos processos criativo, decisório ou em projetos, dificilmente haverá espaço para a diversidade. Sem ela, não existirá colaboração e portanto, segurança psicológica”, argumenta Patrícia.


Ambiente seguro para mulheres

Para criar espaços seguros para as mulheres, Patrícia enumera as seguintes dicas:

  1.       Distribuir o espaço de fala de forma igualitária entre homens e mulheres - se necessário, fazer um cronograma de adaptação até esta dinâmica se tornar habitual
  2.       Ativar a habilidade social para perceber possíveis desconfortos vivenciados pelas mulheres - é importante saber como identificar situações em que elas são tratadas com atitudes inapropriadas e iniciar um diálogo entre os envolvidos
  3.       Apreciar as contribuições - seja por meio de perguntas, resultados, ideias e pontos de vista, as contribuições femininas precisam ser tão reconhecidas e valorizadas como as dos homens. Isso vai estimular comportamentos inclusivos e servir como modelo de prática padrão
  4.       Perguntar como elas gostariam de ser incluídas e tratadas - e esse é o principal ponto. Não se deve pressupor nada, é necessário perguntar para se certificar da forma de tratamento desejada e, quando necessário, estabelecer novos acordos de convivência e de funcionamento de time
  5.       Corresponsabilizar - seja para líderes ou funcionárias, é preciso criar um ambiente igualitário de responsabilidades, onde todos vão contribuir e responder da mesma forma por iniciativas, indicadores e resultados da companhia

 

Patricia Ansarah - Precursora do conceito de segurança psicológica no Brasil, a psicóloga organizacional Patrícia Ansarah - com mais de 20 anos atuando em RH e como executiva de grandes empresas - criou o instituto para endossar o pioneirismo e dar visibilidade ao tema no Brasil e levar soluções integradas por meio da segurança psicológica para o desenvolvimento de times e organizações.
Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP)


Aulas de teatro ganham espaço na formação pedagógica das crianças a partir dos 4 anos

Alunos do Colégio Santo Anjo, em Curitiba, durante apresentação
de teatro: a prática desenvolve a expressão oral e corporal.
 CRÉDITO: José Estevam


Criatividade, desenvoltura e socialização são algumas das habilidades desenvolvidas na prática teatral

 

Curitiba se transforma, até 7 de abril, na capital nacional do teatro. Com o início do Festival de Curitiba, a arte está em toda parte - em pequenos e grandes teatros, nas ruas e até nos colégios. Muito além do entretenimento, para quem sobe ao palco, o teatro pode ser uma boa ferramenta para desenvolver a expressão oral e corporal. Nas escolas, ele vem ganhando espaço como recurso pedagógico para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. 

As aulas de teatro contribuem para melhorar a autoestima, habilidades de expressão e socialização, despertam a criatividade e o gosto pelas artes nos alunos. E ainda podem gerar futuros artistas para os palcos brasileiros! 

Por isso, a prática vem sendo incluída cada vez mais no currículo complementar das escolas. “O teatro trabalha tanto o autoconhecimento do indivíduo quanto a sua inserção no coletivo. Ele promove a redescoberta do nosso corpo e como ele pode se movimentar e se expressar”, explica a professora de teatro do Colégio Santo Anjo, Eliza Jung, que também é atriz e diretora. Para ela, a prática é uma ótima opção de formação complementar para crianças a partir dos 4 anos. “Mas nunca é tarde para começar e não tem idade para parar. Já tive aluna com 80 anos.” 

Eliza explica que as aulas trazem jogos teatrais, criações de cenas e improvisações. E, nessas atividades, desenvolvem conceitos como concentração, criatividade e imaginação, agilidade de pensamento, percepção dos sentidos e expressão corporal. 

A aluna Isabella Pacanhan tem 10 anos e começou a participar das aulas complementares de teatro no Colégio Santo Anjo ano passado. A mãe, Margarete Pacanhan, conta que escolheu a atividade porque achava a filha um pouco tímida. “Ela já brincava de encenar em casa e demonstrou interesse. Com as aulas, eu sinto que ela já se soltou um pouco e aprendeu a liderar”, conta. 

Mãe das gêmeas Julia e Olivia, de 7 anos, a designer de interiores Emily Bosch também escolheu o teatro para as filhas pensando em ajudá-las a ter mais desenvoltura com os amigos e, no futuro, no ambiente de trabalho. “A Julia, em especial, era mais tímida. Então, pensei que era uma atividade boa para o desenvolvimento delas, para aprenderem a falar em público, por exemplo”, diz. “Eu já noto diferença no comportamento delas. Hoje, além da funcionalidade, é algo que elas adoram. Elas se divertem muito. Curtem os colegas e as apresentações.”

 

Sociabilidade

A prática do teatro, explica a professora, traz ensinamentos sobre sociabilidade e formas de expressão, melhorando a comunicação verbal e corporal. Além de promover o trabalho em equipe. “O teatro é uma arte que não se faz sozinho. Esse trabalho em equipe está presente sempre nas nossas dinâmicas. É um aprendizado sobre expor suas ideias e ouvir a dos colegas”.

Segundo a professora Eliza, as aulas são abertas para todas as crianças e pode, inclusive, promover a inclusão daquelas com diagnósticos de síndromes ou transtornos neurológicos. “Nas aulas, respeitamos o tempo e o limite de cada ano, sempre incentivando-os a superar as dificuldades ou limitações.”


Psicologia Perinatal oferece apoio à saúde mental e emocional de mães e bebês

Segundo psicóloga obstétrica, esse ramo da psicologia pode auxiliar pacientes em diversas situações que envolvem gravidez, pós parto e primeiros 1000 dias de vida do bebê


A Psicologia Perinatal é um ramo da psicologia que se concentra nas questões emocionais e psicológicas que envolvem o período que vai desde a concepção até os primeiros 1000 dias de vida de um bebê. Ela engloba a gravidez, o parto, o pós-parto e o desenvolvimento infantil inicial, abrangendo um período mais amplo e crítico para o desenvolvimento da criança. 

De acordo com Karla Cerávolo, psicóloga obstétrica e diretora da Organização De Umbiguinho a Umbigão e coordenadora do curso de pós graduação em psicologia perinatal e obstétrica do Instituto Suassuna, a importância da Psicologia Perinatal reside em seu papel crucial no apoio à saúde mental e emocional na fase inicial de um novo ciclo familiar. “Ela oferece suporte, orientação e intervenção quando necessário, contribuindo para um começo de vida mais saudável e emocionalmente equilibrado para ambos”, explica.

Ela conta que já existe, inclusive, uma lei que dispõe de assistência psicológica no parto, mostrando a importância da questão. “A Lei 14.721/2003 nasceu no Instituto Suassuna e na Organização De Umbiguinho a Umbigão e  define o desenvolvimento de atividades de educação e conscientização a respeito da saúde mental da mulher no período da gravidez e puerpério. É um avanço. E no Movimento Nacional Todo Parto Importa lutamos para dar foco ao tema”. 

Confira algumas razões pelas quais a Psicologia Perinatal é importante:

  1. Promoção da Saúde Mental Materna: A gravidez, o pós-parto e os primeiros 1000 dias após o nascimento são momentos de grande vulnerabilidade para as mães. Segundo Karla Cerávolo, a Psicologia Perinatal ajuda a identificar e tratar problemas de saúde mental, como depressão pós-parto, baby blues e outros desafios emocionais que podem afetar negativamente a mãe e o bebê.
  2. Vínculo Mãe-Bebê: A formação de um vínculo seguro entre a mãe e o bebê é essencial para o desenvolvimento emocional saudável da criança, e  a psicologia perinatal oferece suporte para fortalecer esse vínculo, promovendo um ambiente emocionalmente seguro e positivo.
  3. Preparação para a Maternidade: Segundo a psicóloga obstétrica, a Psicologia Perinatal auxilia as mulheres a se prepararem emocionalmente para a maternidade, incluindo a compreensão das mudanças que ocorrem durante a gravidez, o parto e o pós-parto, ao longo de um período mais extenso.
  4. Apoio em Casos de Desafios: Quando ocorrem desafios durante a gravidez, como complicações médicas ou situações de risco, a psicologia perinatal oferece apoio emocional para ajudar as mães a lidar com o estresse e a incerteza.
  5. Desenvolvimento Infantil: O acompanhamento psicológico do desenvolvimento infantil inicial ajuda a identificar atrasos ou problemas precocemente, permitindo intervenções adequadas para promover o desenvolvimento saudável da criança.
  6. Apoio à Família: A Psicologia Perinatal não se limita apenas à mãe; ela também considera o bem-estar emocional de toda a família, incluindo o pai e outros membros da família.
  7. Luto e Apoio em Momentos Difíceis: De acordo com Karla Cerávolo, a Psicologia Perinatal também desempenha um papel fundamental no apoio a mulheres e famílias que enfrentam situações de luto, como perda de um bebê, natimorto ou outras complicações, ao longo de um período mais extenso.

 


Karla Cerávolo - Psicóloga Obstétrica e diretora da Organização De Umbiguinho a Umbigão. É Coordenadora do curso de Pós Graduação em Psicologia Perinatal e Obstétrica do Instituto Suassuna. Autora do livro “O começo da Vida - o papel do psicólogo perinatal no parto”, organizadora do Livro Todo Parto Importa - Assistência Psicológica no Parto, colaboradora na sanção LEI UMBIGUINHO - que dispõe de Assistência Psicológica no Parto e Puerpério - em Goiânia e também idealizadora do Movimento Nacional Todo Parto Importa. Acesse instagram.com/karla.ceravolo.


Instituto Suassuna
instagram.com/institutosuassuna
youtube.com/@Institutosuassunaonline


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