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terça-feira, 5 de março de 2024

A importância da escola na primeira infância

 

A Educação Infantil é essencial para contribuir com o
desenvolvimento dos bebês e crianças pequenas,
por meio de experiências significativas, que promovam
a aprendizagem
(Imagem: Acervo Colégio Marista Arquidiocesano)

A primeira infância e a escola estão ligadas ao ambiente educacional, que desempenha um papel crucial no desenvolvimento integral das crianças

 

O estágio inicial da infância, que abrange aproximadamente os primeiros seis anos de vida, é extremamente importante no desenvolvimento. A fase, que faz parte do chamado Infantil 1, desempenha um papel fundamental nesse processo.

 

A Educação Infantil é essencial para contribuir com o desenvolvimento dos bebês e crianças pequenas, por meio de experiências significativas, que promovam a aprendizagem, tendo como eixos norteadores as interações e o brincar de forma indissociável ao binômio educar e cuidar.

 

As experiências na Educação Infantil vivenciadas pelas crianças com seus pares e com os professores disparam e potencializam os modos como elas pensam, sentem, desejam e descobrem, por meio das múltiplas linguagens.

 

O Colégio Marista Arquidiocesano, localizado na Zona Sul de São Paulo (SP), forma sua primeira turma do Infantil 1 em 2024, agregando a experiência do Marista Brasil em outros colégios Maristas pelo país. 

 

Márcia Sayoko Nanaka, coordenadora da Educação Infantil do Arquidiocesano, aponta razões que enfatizam a importância das crianças começarem sua jornada escolar nessa etapa:

 

Socialização e Desenvolvimento 

Compreendemos a aprendizagem como resultado do processo de interação entre os pares, professores e objetos que compõem as atividades propostas. O trabalho desenvolvido no Infantil 1 é permeado por cuidados, a professora responsável pelas crianças nesta fase reconhece o cuidar como valor educativo. Ou seja, o desenvolvimento dos bebês e das crianças bem pequenas nesta fase da vida envolvem ações como hora do lanche, a troca, contar histórias e brincar. 

 

Desenvolvimento emocional

A Educação Infantil oferece um ambiente seguro e estruturado em que as crianças podem explorar e expressar suas emoções. Isso contribui para o desenvolvimento emocional, ajudando-as a entender e gerenciar seus sentimentos.

 

 Estímulo à curiosidade e criatividade

A nossa proposta reconhece a experiência da criança que emergem das situações de aprendizagem, do olhar sensível ou da escuta atenta como uma oportunidade potente para provocar curiosidade e desenvolver a criatividade.

 

Desenvolvimento motor

Atividades e jogos no Infantil 1 ajudam no desenvolvimento motor, sendo crucial para o desenvolvimento da coordenação motora e habilidades motoras fundamentais.

 

Estímulo à linguagem 

Ler para crianças ‘bem’ pequenas é favorecer e ampliar experiências com a oralidade. Por meio da leitura a criança compreende o mundo em que vive, aprende o significado das palavras e do que está a sua volta, de maneira lúdica e prazerosa.

 

Família e comunidade escolar

A família é entendida em sua dimensão de rede, é considerada em sua função protetiva, de cuidado e educação. Ou seja, a parceria família e escola é imprescindível - o trabalho deve ser junto e integrado – para que juntos as crianças tenham um desenvolvimento integral.


A Educação Infantil não prepara apenas as crianças, mas também envolve os pais e a comunidade escolar, criando uma parceria entre a escola e a família, proporcionando um ambiente de apoio e colaboração.

 

Colégios Maristas
maristabrasil.org/


Linhas 4-Amarela e 5-Lilás passam a informar status da operação sobre trilhos antes do embarque e desembarque

 

Objetivo é orientar em tempo real os passageiros sobre o funcionamento de todo o sistema metroferroviário antes mesmo que a tarifa seja paga

 

A partir desta terça-feira (5), os passageiros que embarcarem nas estações de metrô das linhas 4-Amarela, da ViaQuatro, e 5-Lilás, da ViaMobilidade, terão acesso a um novo serviço de informação para programar as viagens com mais conforto. Ao todo, serão 19 estações que apresentarão, nos monitores instalados antes dos bloqueios (catracas), informações em tempo real sobre a situação de todas as linhas que integram o sistema de transporte sobre trilhos da Capital e Região Metropolitana. 

 

“Enxergamos a tecnologia como aliada, sempre pensando o que podemos aprimorar no serviço prestado aos passageiros. Nesse caso, a ferramenta agrega transparência da informação e orientação aos nossos clientes”, destaca o diretor das concessionárias, Antonio Marcio Barros Silva.

 

Pela Linha 4-Amarela, o serviço será disponibilizado nas estações Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro, São Paulo-Morumbi, Pinheiros, Faria Lima e Higienópolis-Mackenzie. Enquanto isso, na Linha 5-Lilás, os monitores estarão à disposição das pessoas, antes das catracas, nas estações Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro, Largo Treze, Adolfo Pinheiro, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, AACD-Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz.

 

A informação será também disponibilizada antes da saída das catracas, ampliando o atendimento para o desembarque. Isso permite que, em caso de eventual anormalidade em qualquer linha do sistema sobre os trilhos, os clientes possam remanejar horários ou até mesmo optar por alternativas de transporte naquele momento.


 

Linhas recebem esquete teatral ‘Olhe para Cima’


Para chamar a atenção sobre a novidade, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás recebem a campanha ‘Olhe para Cima", com diferentes esquetes teatrais interpretadas por atores profissionais do Grupo Komedi, orientando de forma divertida os clientes a verem os monitores e conhecerem o novo serviço. 


A atividade ocorre nesta terça-feira (5), na Estação Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro, da Linha 4-Amarela, das 8h30 às 10h30. Nesta quarta-feira (6), será a vez da Estação Capão Redondo, da Linha 5-Lilás, receber os artistas, no mesmo horário, orientando os passageiros sobre a novidade que promete ajudá-los no dia a dia.


Duas em cada três mulheres já sofreram algum tipo de assédio na cidade de São Paulo

 Levantamento da Rede Nossa São Paulo, realizado em parceria com o Ipec, mostra que o transporte público é o lugar onde elas mais correm risco de ser assediadas 

 

A Rede Nossa São Paulo lança a pesquisa Viver em São Paulo: Mulheres no próximo dia 5/3, às 11h, em evento presencial e gratuito no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Realizado em parceria com o Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica, o trabalho apresenta a percepção dos moradores e moradoras de São Paulo sobre temas como a divisão de tarefas domésticas e a violência e o assédio contra as mulheres. 

Depois da apresentação dos resultados, haverá um debate com especialistas no assunto. Estão confirmadas as presenças de Suelaine Carneiro, socióloga e coordenadora do programa de educação do Geledés Instituto da Mulher Negra; Silvia Chakian, promotora de justiça de enfrentamento à violência doméstica e familiar do Ministério Público de São Paulo; e Maria Filomena Gregori, cientista social e professora do Departamento de Antropologia da Unicamp. A mediação será feita por Manoela Cruz, cientista social e membro do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo. 

Veja alguns destaques da pesquisa:

  • Duas em cada três mulheres já sofreram algum tipo de assédio em São Paulo, número que representa cerca de 3,4 milhões de pessoas. O local em que elas percebem maior risco de serem assediadas continua sendo o transporte público.
     
  • 53% das moradoras de São Paulo dizem que já sofreram com gestos, olhares incômodos ou comentários invasivos; 44% sofreram assédio no transporte público e 29%, dentro do ambiente de trabalho. Uma em cada quatro mulheres já foi agarrada, beijada ou desrespeitada em outra situação sem o seu consentimento.
     
  • 13% das mulheres dizem que já sofreram assédio no ambiente familiar. Na pesquisa do ano passado, o percentual era de 21%.
     
  • O aumento da pena dos agressores é a medida prioritária para combater o assédio e a violência contra a mulher para 49% das pessoas entrevistadas. A segunda medida mais mencionada é a ampliação dos serviços de proteção (37%).
     
  • As mulheres são totalmente responsáveis ou assumem a maior parte das tarefas domésticas em 41% dos lares de São Paulo.
     
  • A diferença de percepção sobre a divisão de tarefas domésticas entre homens e mulheres é latente. Para 32% das mulheres, esse tipo de serviço é dividido igualmente; entre os homens, o percentual sobe para 50%.
     
  • Os afazeres mais realizados pelas mulheres são limpar a casa, preparar as refeições e lavar a louça. Entre os homens, as tarefas mais comuns são a manutenção da casa, tirar o lixo e organizar a casa.
     
  • A pesquisa mostra que 4% dos homens dizem que a realização de tarefas domésticas é exclusividade das mulheres; na pesquisa do ano passado, esse percentual era de 12%.

Para mais resultados e detalhamentos, acesse:

Viver em SP: Mulheres (versão resumida)

Viver em SP: Mulheres (versão completa)

  

Sobre a Pesquisa Viver em SP: Mulheres

A pesquisa Viver em São Paulo: Mulheres é realizada anualmente, em parceria com o Ipec e apoio do Sesc. Ao todo, foram entrevistadas 800 pessoas com 16 anos ou mais, em dezembro de 2023, de forma presencial e online. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Sobre a Rede Nossa São Paulo

A Rede Nossa São Paulo (RNSP) é uma organização da sociedade civil que tem a missão de mobilizar diferentes atores sociais para construir, se comprometer e promover uma cidade mais justa, democrática e sustentável. Nossa atuação é pautada pelo combate à desigualdade, pela promoção dos direitos humanos, pela participação e controle social, e pela transparência e respeito ao meio ambiente.

 

Sobre o Instituto Cidades Sustentáveis

O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) é uma organização da sociedade civil criada em 2007, com o objetivo de fortalecer as instituições públicas e a democracia, bem como promover o debate sobre o enfrentamento das mudanças climáticas. Produzimos conteúdos, metodologias e ferramentas de apoio à gestão pública municipal e ao desenvolvimento de projetos em rede, utilizando como base indicadores de desempenho nas diversas áreas de atuação da administração pública. A atuação do ICS envolve também a articulação, mobilização e sensibilização de gestores públicos municipais para a implementação de políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida da população em seus variados aspectos. Esse trabalho é desenvolvido em duas frentes: a Rede Nossa São Paulo, com foco na capital paulista; e o Programa Cidades Sustentáveis, de âmbito nacional, voltado para todos municípios brasileiros. 

 

Lançamento da Pesquisa Viver em SP: Mulheres

Centro de Formação e Pesquisa do Sesc

Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4ºandar

Bela Vista, São Paulo-SP

5 de março de 2024, às 11h

Evento presencial e gratuito

 

segunda-feira, 4 de março de 2024

Dia Mundial da Obesidade: "canetas para emagrecer" vêm revolucionando o tratamento; saiba as diferenças entre elas

Condição está associada ao desenvolvimento de diversos tipos de doenças, como hipertensão e diabetes


Multifatorial, a obesidade pode ser descrita como uma condição que traduz bem os tempos modernos. Ela vem crescendo desde 1975, com o número de pessoas acima do peso triplicado na América do Sul. Atualmente, 60% dos adultos são obesos no continente. No Brasil, os dados não são muito diferentes: o World Obesity Federation prevê que, em 2035, cerca de 41% dos brasileiros adultos deverão apresentar algum grau da condição. 

Além disso, uma análise global publicada neste início de ano pela revista The Lancet, feita em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que entre 1990 e 2022 os dados de obesidade mais que dobraram nos adultos e quadruplicou entre crianças e adolescentes de 5 a 19 anos Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas está vivendo com obesidade no mundo. 

"Talvez um dos fatores mais preponderantes seja a mudança dos hábitos alimentares que se observa desde os anos 1970. Com pouco tempo para comer, as pessoas deixaram de fazer as refeições em casa e passaram a optar por comidas mais rápidas e mais calóricas. Normalmente, ultraprocessados. A vida urbana também limita, em tempo e espaço, a prática de exercícios físicos regulares", comenta Alessandra Rascovski, endocrinologista e fundadora da Clínica Rascovski. 

A obesidade está associada ao desenvolvimento de diversas doenças, como a Diabetes tipo 2 e Hipertensão Arterial, além de aumentar consideravelmente as chances de Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença cardiovascular, aparecimento de diversos tipos de câncer e até demência, entre outros. Mas novos tratamentos vêm revolucionando o mercado e podem representar um ponto de partida importante para o sucesso no combate à condição: as “canetas para emagrecer”. 

"Inicialmente desenvolvidas para combater a diabetes, as canetas para emagrecer vem sendo usadas por especialistas também no combate à obesidade, um uso off label, mas que não é prejudicial. E já há canetas voltadas especialmente para a obesidade, inclusive, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em geral, elas agem simulando simulando a ação do GLP-1, hormônio produzido no intestino que regula a glicemia, diminui a fome e aumenta a saciedade”, explica a especialista.
 

Conheça as principais delas e suas diferenças:
 

Wegovy

Este é o primeiro medicamento injetável recomendado especialmente para tratar a obesidade e tem como base a semaglutida. Em média, durante um ano, ele reduz o peso corporal em 17%. É indicado para adultos com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Para quem tem o índice de 27 (sobrepeso), ele também pode ser usado, porém apenas para os pacientes que têm pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso, como pré-diabetes, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, dislipidemia, apneia obstrutiva do sono ou doença cardiovascular. O medicamento deve ser injetado uma vez por semana.
 

Ozempic

O Ozempic também tem como base a semaglutida, e a principal diferença para o Wegovy é a dosagem da substância. Justamente por causa da dosagem de 1 mg, ele é indicado para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes tipo 2.
 

Saxenda

O Saxenda, que utiliza a substância liraglutida, é recomendado para pacientes que têm sobrepeso ou obesidade. Ele reduz o peso corporal em 9%, em média, e tem que ser injetado diariamente.
 

Monjauro

A substância usada no Monjauro é a tirzepatida e o medicamento também é recomendado para o tratamento de diabetes tipo 2, embora seu uso no combate à obesidade não seja visto como um problema. A perda de peso é de aproximadamente 25% e precisa ser injetado uma vez por semana.
 

Zepbound

O Zepbound também tem como substância a tirzepatida e foi desenvolvido para combater a obesidade. A injeção deve ser aplicada uma vez por semana e a perda de peso é de aproximadamente 25%, após 88 semanas de uso
 

Obesidade está associada a diversas doenças 

"As principais causas de morte em todo o planeta são doenças em que o sobrepeso tem muita participação. Por isso, a importância de entender e combater essa condição, que não é apenas individual. Quanto menor a escolaridade, por exemplo, maiores os índices. Precisamos de políticas públicas e de acesso à informação também", ressalta Alessandra Rascovski. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou superior a 30 quilos por metro quadrado (kg/m²). A faixa de peso normal varia entre 18,5 kg/m² e 24,9 kg/m².


Dia Mundial da Obesidade: uma em cada oito pessoas vive com obesidade no planeta; Veja como lutar contra o problem

Divulgação
Herbalife
 Novo estudo alerta para o crescimento da condição no mundo.

Médico nutrólogo dá dicas práticas para prevenir e combater o excesso de peso  


Dados do levantamento global conduzido pela NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC) em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que acaba de ser publicado na revista científica The Lancet, mostram que a população global está sofrendo cada vez mais com a obesidade. 

Para se ter ideia, ao longo dos últimos 30 anos, as taxas de obesidade entre crianças e adolescentes em todo o mundo aumentaram quatro vezes, e os números de adultos mais do que dobraram, aumentando a taxa de obesidade populacional de 11,9% em 1990 para 32,6% em 2022. 

O relatório também mostra que 43% dos adultos estavam acima do peso em 2022 — um total de 879 milhões de pessoas — e 159 milhões de crianças já sofriam com a condição naquele ano, somando mais de um bilhão de pessoas afetadas pela obesidade. Portanto, uma em cada oito pessoas vive com obesidade no planeta, já que a tendência não mudou. 

“Um grama de prevenção vale toneladas de tratamentos!”, coloca o médico nutrólogo especialista em obesidade e membro do Conselho Consultivo da Herbalife do Brasil, Dr. Nataniel Viuniski, que alerta: “O excesso de peso afeta vários sistemas do organismo, como o cardiovascular, o metabólico, o imunológico e o emocional, por isso é um fator de risco importante para várias doenças crônicas. Isso porque a condição gera uma inflamação subclínica e disfunção metabólica, aumentando o risco da mortalidade prematura, além de prejudicar a qualidade de vida”. A seguir, confira dicas práticas do médico nutrólogo para prevenir a obesidade e se manter no peso ideal:

 

1- Escolha alimentos nutritivos

Ao ler e conhecer mais sobre os alimentos, você começa a fazer escolhas mais saudáveis, principalmente por opções com mais nutrientes e menos calorias. Também passa a evitar os alimentos pró-inflamatórios, como frituras, álcool e carboidratos ricos em açúcares, que contribuem para o ganho de peso. “Opções naturais, como frutas, legumes e verduras, devem compor a maior parte da nossa dieta”, orienta Viuniski.

Lembre-se ainda de caprichar nas proteínas magras e nas fibras, que ajudam a manter a saciedade por mais tempo.

 

2 - Frequente lugares de apoio

Um estudo da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, mostra que ambientes que atendam os objetivos de bem-estar, como os Espaços de Vida Saudável (EVSs), da Herbalife, ou grupos de apoio pode ser um fator-chave fazer mudanças importantes no estilo de vida, uma vez que a pessoa encontra suporte para isso.

Os EVSs são ambientes acolhedores que motivam as pessoas a alcançarem seus objetivos de saúde ao propor uma troca de experiência entre seus frequentadores e estimular hábitos saudáveis.

 

3 – Tenha opções práticas e saudáveis para momentos de correria

Para não cair na tentação dos fast-foods, aposte em opções práticas, convenientes e nutricionalmente balanceadas para uma boa alimentação mesmo com pouco tempo sobrando, como os shakes da Herbalife. “Além de deliciosos, eles são formulados para substituir uma refeição ao oferecer uma composição equilibrada em proteínas, carboidratos e fibras, com calorias controladas, ajudando no processo de perda de peso”, comenta Viuniski.

 

4 – Mantenha-se ativo

Faça exercícios diariamente e movimente-se mais ao longo do dia. Pequenas mudanças de hábitos, como caminhar até a padaria ou subir escadas em vez de usar o elevador, podem fazer uma grande diferença na sua saúde. Também comece a praticar uma atividade que você goste para manter a motivação e a regularidade. Atividades físicas são cruciais para o sucesso da redução de peso.

 

5 – Gerencie o estresse

Aprenda a priorizar o que realmente é importante. Lazer, meditação e oração são formas eficazes de gerenciar o estresse. Se necessário, busque ajuda de um profissional da saúde capacitado para ajudar a encontrar soluções específicas para o seu caso.

 

6 – Tenha uma boa qualidade de sono

O sono adequado é essencial para o bem-estar geral. Por isso, estabeleça uma rotina de horários para dormir, evite comer até 3h antes de se deitar, garanta de seis a oito horas de sono de qualidade por noite e desconecte-se de dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir. “Estudos mostram que a duração e a qualidade do sono podem estar diretamente relacionadas ao aumento do índice da massa corporal”, diz o médico nutrólogo.

 

7 – Beba água

Muitas vezes confundimos a sede com fome, aumentando o consumo de calorias. Portanto, beba cerca de dois litros de água e acrescente bebidas sem adoçar como os chás ao longo do dia para manter uma hidratação adequada e evitar comer sem necessidade.

 

8- Não hesite em procurar ajuda

A obesidade é uma doença séria, com enormes consequências para a saúde e para a qualidade de vida. Adote um estilo de vida saudável e ativo e conte com o acompanhamento de um médico ou nutricionista da sua confiança.


Herbalife Ltd.


Estigma “zero” como meta, no Dia Mundial da Obesidade


A Organização Mundial da Saúde, OMS, há quatro anos instituiu a data de 04 de março como efeméride em apoio à conscientização de um problema de saúde pública planetário, que é a obesidade. Segundo a OMS, o mundo tem cerca de 1 bilhão de obesos, 650 milhões são adultos, 340 milhões adolescentes e 39 milhões são crianças, o que torna a conjuntura ainda mais preocupante. As causas da obesidade, segundo inúmeros estudos que vêm sendo realizados há décadas, são compostas por múltiplos fatores, que vão desde a questão genética até as ambientais.


 

O peso do estigma  


A falta de uma visão sistêmica em torno do problema, inclusive das redes de cuidados com a saúde, é um dos pilares para outro problema, que vem compondo o ecossistema da obesidade, na conjuntura social. Trata-se do estigma, espécie de ‘selo desqualificante’ socialmente e que vê a obesidade uma questão individual, sem levar em conta os demais fatores já identificados nos estudos. O encadeamento desses elementos, somado à estigmatização dos indivíduos, pode elevar em 32% o risco de desenvolvimento de uma depressão, se comparados a pessoas que não são classificadas como obesas.

 

Um estudo recente da Current Obesity Reports (2023), periódico focado nos temas em torno da questão da obesidade planetária, aponta que os efeitos do estigma, do preconceito e da desinformação em relação à obesidade causam muitos transtornos psicológicos às pessoas desse grupo. Uma grande meta-análise recente sintetizando 105 estudos, incluindo dados sobre 59.000 participantes, descobriu que o estigma percebido da obesidade entre os indivíduos foi associado significativamente à piora de saúde mental, sugerindo que os efeitos da estigmatização sobre o obeso são mais insidiosos mentalmente, do que a obesidade, em si.

 

O efeito é maior sobre as pessoas mais pobres ou menos favorecidas intelectualmente. A questão comportamental e no contexto social também afetam a autoimagem do obeso, que muitas vezes cria uma espécie de auto estigma, impactando ainda mais, sua saúde mental e por consequência, a física. Ansiedade, autoestima baixa, auto depreciação, por exemplo, podem ser “gatilhos” emocionais para que um obeso desconsidere os cuidados com sua saúde e some mais esses problemas à cadeia produtiva da obesidade, que, reitero, é multifatorial, incluindo causas genéticas e sociais.


 

Estigma em dose dupla


A prevalência do sobrepeso e obesidade também afeta as pessoas que vivem com HIV nos dias atuais. Isso ocorre por causa da heterogeneidade da população mundial. No início da epidemia, entretanto, a perda de peso era associada à infecção e havia o estigma sobre o indivíduo de aspecto “fraco e magro”. Também aqui as questões emocionais, o estigma ou a auto estigmatização podem ser fatores associados à obesidade e sobrepeso desse público.  O uso dos antirretrovirais, questões emocionais ligadas a este recorte social, como a falta de orientação nutricional adequada e sem exercícios físicos, bem como a longevidade conquistada com os avanços no tratamento da infecção, são fatores que contribuem para o aumento da gordura corporal. Estudos pontuais revelam percentuais entre 15,9-42% de sobrepeso e 0-24% de obesidade em diferentes continentes entre os que fazem uso dos medicamentos classificados como antirretrovirais. Esses múltiplos fatores trouxeram, com o aumento da expectativa de vida, o aparecimento das comorbidades típicas do envelhecimento, além da possibilidade de alterações lipídicas e glicídicas que favorecem as alterações no peso corporal.


 

Estigma zero é a meta


A síntese da pesquisa é a de que haveremos de olhar para esses tempos com vergonha do que fizemos em relação aos reforços no estigma sobre o obeso. Preconceitos, discriminação ou segregação são comportamentos derivados de uma sociedade sem educação para entender as diferenças entre indivíduos. Certamente devem ser combatidos com informação, educação e inclusão. A empatia é a amálgama para quaisquer circunstâncias, e serve muito bem no contexto da vida de pessoas com o diagnóstico da obesidade.

 

Minha mensagem neste dia é que tenhamos esse acolhimento e muita empatia, para que no futuro, possamos ter superado a conjuntura planetária, as questões genéticas, mas com a alegria de viver, independentemente do seu peso.

 

Alexandre Gadducci - professor de educação física, pesquisador e doutor em Ciências da Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da USP, especializou-se nos cuidados a pessoas com obesidade no pré e pós cirurgia bariátrica.

 

Médico explica o que é contratura capsular e por que a retirada da prótese não é a única solução

Art House Studio/Pexels


Cirurgia para aumento de mamas é um dos procedimentos estéticos mais procurados pelas brasileiras, segundo Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Cuidados tanto no procedimento quanto no acompanhamento em longo prazo fazem a diferença

 

A busca pela melhora na autoestima leva muitas mulheres a optarem por cirurgias plásticas, como a colocação de próteses mamárias - segundo procedimento mais buscado pelas brasileiras, conforme dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. No entanto, mesmo com técnicas bem-sucedidas, algumas pacientes podem desenvolver algum tipo de complicação, como é o caso da chamada contratura capsular de grau avançado.

Segundo o médico cirurgião plástico Samuel Colman, que há cerca de 30 anos atua na área, a contratura capsular é resultado de uma reação do organismo contra um corpo estranho. Ou seja, é comum que se crie uma cápsula em volta da prótese, que, com o tempo, pode engrossar e resultar na contratura capsular. Mas, é possível prevenir o avanço do grau dessa condição para um caso grave.

"É uma reação natural do organismo tentar expulsar ou absorver um corpo estranho. E, por mais próximo do ideal que a prótese seja, ela continua sendo um corpo estranho, por isso ocorre a construção de uma membrana em volta do implante. Mas nem todos os casos são resolvidos só com cirurgia e nem toda dor nas mamas tem como causa as próteses”, esclarece o cirurgião plástico.

De acordo com Colman, a contratura capsular é classificada em diferentes graus. Nos graus 1 e 2, a paciente não sente incômodos, nem alterações visíveis, apenas pode sentir o implante ao apalpar, no segundo caso. Nos graus 3 e 4, a paciente pode sentir dor, desconforto e observar alterações estéticas. Nos primeiros casos, é possível aplicar um tratamento clínico buscando diminuir o processo inflamatório, minimizando esses problemas. Nos graus mais avançados passa a ser necessária a substituição da prótese.

"É crucial diferenciar a contratura capsular da rejeição da prótese. Nem toda contratura leva à cirurgia, e cada caso precisa ser avaliado individualmente", ressalta o Dr. Colman. O tratamento clínico visa inibir o avanço dos graus da contratura, utilizando medicamentos e nutrientes específicos. O médico destaca a importância de alguns suplementos vitamínicos, como a vitamina K2, que ajuda a levar o cálcio até os ossos e pode prevenir a piora da contratura, evitando que esse mineral chegue até a cápsula e contribua para a sua calcificação, por exemplo.


Fatores diversos contribuem para a contratura

Samuel Colman enfatiza que a contratura capsular pode ocorrer por diversos motivos, como alterações genéticas, deficiências de nutrientes, seromas e hematomas pós-operatórios, e até infecções no período perioperatório. Cada paciente merece uma análise completa de seu quadro de saúde e hábitos antes de passar por uma cirurgia.

"É possível fazer um tratamento com nutrientes para melhorar a qualidade da cápsula, aliviar os sintomas e proporcionar uma melhora na qualidade de vida da paciente. Se não houver melhora, a cirurgia pode ser necessária", conclui o médico.

A orientação e a análise individualizada do caso são fundamentais para determinar o melhor curso de ação, seja ele clínico ou cirúrgico. Também é importante buscar um profissional qualificado e escolher próteses de qualidade. 



Clínica Colman
www.clinicacolman.com.br


Vacina do HPV pode evitar cânceres, mas tem baixa procura por desinformação e preconceito

Estima-se que 80% da população sexualmente ativa terá contato com o HPV em algum momento da vida


A vacina contra o papilomavírus humano, conhecido pela sigla em inglês HPV, pode evitar o desenvolvimento de cânceres de colo de útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe relacionados ao vírus do HPV. Porém, é deixada de lado devida à desinformação sobre a essencialidade do imunizante e pelo preconceito pela escolha de público-alvo para o esquema vacinal no SUS. Indicada a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, há quem classifique erroneamente a vacinação como um modo de estimular o início precoce da vida sexual.

Para começar a discussão, precisa-se pontuar que 20% dos cânceres são causados por vírus e metade desse número é consequência do HPV. A situação é ainda pior quando se trata do câncer de colo de útero. Nesses casos, a relação com o papilomavírus humano se apresenta em aproximadamente 97% das investigações.

Porém, a solução para os problemas causados pelo HPV é deixada de lado. Em, 2022, o Ministério da Saúde informou que 75,91% das meninas da população-alvo tomaram a primeira dose da vacina e 57,44% a segunda. O percentual é ainda mais baixo entre os garotos, na primeira aplicação foram 52,26% imunizados e na última apenas 36,59%.

A baixa adesão está relacionada principalmente à desinformação sobre os efeitos colaterais do imunizante, que são em sua maioria vermelhidão, inchaço ou dor no braço. Porém, os boatos de outros problemas de saúde impactaram nos índices de aplicações, apesar de terem sido desmentidos por instituições científicas de altíssima confiabilidade no Brasil e em outros países.

Também atrapalha nas taxas de imunização, o estigma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O vírus do HPV é transmitido principalmente pelo sexo, porém, também pode ser passado pelo contato físico direto e indireto com as verrugas e lesões causadas pela doença.

A pasta federal de Saúde identificou que o índice de HPV nas regiões genitais é de 54,4% nas mulheres, que já iniciaram a vida sexual, e de 41,6% nos homens.

Além disso, estima-se que 80% da população sexualmente ativa terá contato com o papilomavírus humano em algum momento da vida, ou seja, o HPV é um problema comum na maturidade.

Por isso, a importância da vacinação daqueles que ainda não iniciaram a vida sexual, principalmente, também, pela quantidade de variantes do vírus. Existem mais de 100 tipos diferentes de papilomavírus humano e estão associados principalmente ao câncer de colo de útero as variantes 16 e 18 e ao condiloma acuminado – as verrugas – principalmente as 6 e o 11.

É importante destacar que o HPV e suas variantes podem permanecer no corpo humano sem apresentar nenhum sinal, o que torna ainda mais propicia a prática do sexo desprotegido e a transmissão do vírus para diferentes parceiros.

Sendo assim, a adesão à vacinação contra o papilomavírus humano deve ser incentivada e a desinformação o preconceito contra a imunização combatidos. Atualmente, as vacinas disponíveis protegem contra as principais variantes do vírus.

No SUS é possível se imunizar com a quadrivalente e no sistema particular com a nonavalente.

Podem receber o imunizante: a população-alvo - a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos - e pessoas com idades de 9 a 45 anos nas condições de: transplantados; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.

Lembre-se: O HPV é um problema comum e precisa da atenção e do empenho de todos! Vacine-se!

 

Dr. Ilzo Vianna Júnior é ginecologista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e encarregado pelo Setor de Patologia do Trato Genital Inferior no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe

 

Dia Mundial da Obesidade: doenças ginecológicas e disfunções reprodutivas também estão associadas a esta condição

 

No Brasil, projeções indicam que a taxa de obesidade entre adultos pode atingir 41% até 2035

 

No Dia Mundial da Prevenção da Obesidade, em 4 de março, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO) destaca a importância de abordar as implicações da obesidade na saúde das mulheres. O Atlas Mundial da Obesidade de 2023 projeta um aumento na incidência global da obesidade na próxima década. No contexto brasileiro, estima-se que até 2035, 41% da população adulta conviverá com essa condição. Atualmente, 22,4% dos adultos brasileiros são afetados pela obesidade. Embora seja comum a associação ao diabetes e hipertensão a esta condição, é essencial compreender que os impactos vão além, podendo desencadear doenças ginecológicas e disfunções reprodutivas.


 

A Dra. Ana Carolina Japur de Sá Rosa e Silva, membro da Comissão de Ginecologia Endócrina da FEBRASGO, destacou a significativa influência da obesidade na saúde da mulher, especialmente na questão reprodutiva. “As mulheres obesas têm uma propensão a secretar mais testosterona devido à capacidade do tecido adiposo em produzir esse hormônio. O aumento da concentração de testosterona pode levar a distúrbios na ovulação, resultando em ciclos menstruais irregulares ou ausência de ovulação. Como a ovulação é essencial para a fertilidade, mulheres que não ovulam têm dificuldades em conceber”, explica a especialista. 

Mesmo em mulheres que não apresentam ovário policístico, a obesidade pode desencadear mecanismos semelhantes devido ao aumento na produção de hormônios masculinos. Além disso, o acúmulo de gordura abdominal, associado ao excesso de peso, pode contribuir para níveis elevação dos níveis de insulina e consequentemente contribuir para alteração no metabolismo dos açúcares, que pioram o risco cardiovascular e também podem interferir na produção de hormônios masculinos pela mulher o que pode afetar a fertilidade.

 

Síndrome dos Ovários Policísticos e Obesidade

A especialista explica que o ovário policístico é uma consequência de uma desordem na maneira como o cérebro da pessoa comanda o ovário, que acaba não funcionando adequadamente. Isso leva a um quadro de não ovulação, com a formação de microcistos no ovário. Observa-se que mulheres com essa síndrome frequentemente apresentam obesidade devido a uma predisposição em que o padrão hormonal alterado de quem tem a doença favorece o ganho de peso. Além disso, como num círculo vicioso, quando há ganho de peso, o quadro do ovário policístico tende a piorar. Mulheres com ovário policístico também apresentam desequilíbrio na secreção dos hormônios relacionados à fome e saciedade, favorecendo a fome e diminuindo a saciedade. Na maioria dos casos, há níveis mais altos de insulina, o que também contribui para o aumento da ingestão alimentar. Dessa forma, pode-se dizer que o ovário policístico predisponha a pessoa a desenvolver obesidade.

“O ovário policístico tem uma origem inicial mais relacionada à genética do que à obesidade. É claro que uma mulher com excesso de peso, devido ao aumento de hormônios masculinos no tecido gorduroso, pode desenvolver um quadro semelhante à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), mas nessa condição, em que o determinante não é genético, se ela emagrecer é possível reverter esse quadro”, frisa a médica.


Estilo de Vida Saudáveis 

A Dra. Ana Carolina de Sá reforça que o estilo de vida desempenha um papel relevante na gestão do peso. Fatores como o padrão alimentar, a quantidade de atividade física, a qualidade do sono e a escolha dos alimentos desempenham papéis significativos. Optar por alimentos mais naturais em detrimento de opções processadas e industrializadas, reduzir o consumo de frituras e manter uma rotina menos sedentária são decisões importantes. 

“A quantidade e o tipo de alimentos consumidos desempenham um papel fundamental nesse processo. Alimentos que provocam uma elevada liberação de insulina na circulação, como os doces, o açúcar diretamente, ou carboidratos simples como pão, farinha branca e batata, podem resultar em uma rápida absorção, desencadeando uma resposta insulinêmica. A insulina, um hormônio associado ao aumento do apetite, pode interpretar essa rápida absorção como uma quantidade insuficiente de alimentos e estimular o consumo adicional, gerando a sensação de fome”, explica a ginecologista. 

Além disso, a Dra. Ana Carolina ressaltou a importância da relação entre a ingestão calórica e o gasto diário: “Se uma pessoa consome mais calorias do que gasta, o excesso pode ser armazenado na forma de gordura”. Ela explica que a atividade física desempenha dois papéis essenciais: primeiro, como meio de gasto de energia e queima calórica, contribuindo para a manutenção do peso. Segundo, ao aumentar a massa muscular, especialmente por meio de treinos funcionais e musculação, ocorre um aumento na quantidade de músculo nas pernas, braços, entre outras áreas. Geralmente, esse aumento na proporção de músculo está associado à perda de massa gordurosa. Sendo o músculo mais pesado do que a gordura, muitas vezes na balança não percebemos mudança no peso, porém se percebe clara mudança nas medidas corporais, indicando que houve sim emagrecimento, com a substituição de massa gorda (gordura corporal) por massa magra (músculo). 

Outras questões relacionadas ao estresse, tipo de trabalho, influências externas e problemas pessoais podem contribuir para o aumento do estresse e, consequentemente, para o aumento do cortisol. O cortisol, por sua vez, pode influenciar no comportamento alimentar, levando a episódios de compulsão alimentar e ansiedade, o que, por sua vez, afeta o controle do peso.

“Embora seja cientificamente comprovado que a incorporação da atividade física, juntamente com o controle alimentar, seja a melhor maneira de intervir na obesidade, é vital reconhecer que, para muitas pessoas, apenas a prática regular de exercícios e o monitoramento da dieta podem não ser suficientes para superar a obesidade. No entanto, independentemente do tratamento adjuvante escolhido, a manutenção do peso torna-se uma tarefa árdua na ausência de uma prática regular de atividade física”, conclui a Dra. Ana Carolina.


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