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domingo, 3 de março de 2024

4 ensinamentos para exercitar mais o amor-próprio

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Como trabalhar a mente para deixar de lado os sentimentos autodestrutivos e se abrir ao autoamor?

 

Desenvolver o autoamor pode ser uma tarefa complexa para muitas pessoas. Isso porque esta decisão demanda de fato um compromisso diário no sentido do fortalecimento interior e da evolução. 

A empresária e escritora Beatriz Ribeiro acredita na capacidade humana de superar desafios para crescer. Autora do livro Sua maior riqueza é você, ela compartilha os aprendizados adquiridos em mais de 30 anos de vida profissional, pessoal e também no voluntariado para contribuir com quem deseja iniciar este processo. Confira as dicas e comece a mudança agora mesmo!

  1. Permita-se viver o novo: comece a trabalhar sua mente para se reconstruir quando a vida mudar de rota. Para isto, é preciso aprender a perdoar os próprios erros e possíveis fracassos. Aliado a isto, tente ser mais grato pelo que passa em sua vida, pois através das vivências é possível enxergar novas oportunidades e soluções. E o mais importante: não se prenda ao que não acredita mais. Tenha coragem de quebrar paradigmas, buscar o diferente, mesmo que isso signifique andar em direção à incerteza, afinal, a coragem ganha força quando se está convicto do merecimento.
  2. Respeite seus limites, valores e crenças: saber reconhecê-los é de vital importância para o melhor desempenho e satisfação. Saber que você só deve aceitar o que lhe faz bem é uma necessidade para manter a autoestima. Gostar-se e sentir-se feliz com o que tem é um trabalho mental, que precisa ser construído diariamente. Um amor seu é só seu; a sua aceitação é o que lhe fará irradiar luz e brilho próprios.
  3. Reconheça o seu valor e mostre ao mundo: só você conhece suas verdades, por isso, não aceite acusações ou rótulos das pessoas; ninguém sabe melhor quem você realmente é, o que faz ou deixa de fazer. Pessoas doentes querem sempre adoecê-lo, por isso não se permita conviver com alguém que não sabe reconhecer o seu valor. Não se defenda, simplesmente se retire e não aceite a insistência do mal.
  4. Reconheça e trabalhe seus defeitos: minimizá-los e ampliar as virtudes deve ser uma busca constante em sua vida; pense bem neles e comece a repará-los no seu dia a dia. Você não pode aceitar passar pela vida sem ter oferecido o melhor a cada dia; sem ter tido a consciência que a sua individualidade é também responsável pela melhoria coletiva. Sua ação pode ter vários reflexos, positivos ou negativos, em uma cadeia enorme de pessoas com quem convive.

 

Mulheres ainda precisam provar capacidade e acreditar mais em si mesmas

Vice-presidente do SERAC acredita que é preciso acreditar no próprio potencial e entender desafios comuns

 

No próximo mês se comemora o Dia Internacional das Mulheres e ainda são muitos os desafios a serem enfrentados por elas. Da necessidade de se provarem mais no mundo corporativo às diferenças salariais e questões enfrentadas para conciliar maternidade e trabalho, é preciso entender que a perfeição não existe. 

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e de tecnologia, muitas mulheres não acreditam no próprio potencial e não sabem onde podem chegar. “No SERAC, somos quase 80% de mulheres. O mundo contábil é muito feminino. E eu tento levantá-las, vibrando por elas cada vez que uma conquista acontece. Percebo que muitas mulheres não têm a força necessária por questões emocionais, por cobranças sociais”, conta. 

A executiva explica que participa de muitos grupos de empreendedorismo feminino e percebe que, ao contrário do que acontece no empreendedorismo masculino, as mulheres ainda estão crescendo nos negócios e procurando ocupar melhor seu espaço. “Percebo que o empreendedorismo feminino ainda está em crescimento. Há muitas mulheres que tiveram que recomeçar de alguma forma na pandemia, outras mulheres com mais idade que estão no processo de não depender mais de alguém e querem seu próprio dinheiro, ou seja, há muitas mulheres começando, tentando se firmar”, afirma.

Para Carla Martins, é preciso que as mulheres entendam que nem sempre darão conta de tudo e está tudo bem. “Penso que independentemente da condição financeira, os desafios que as mulheres enfrentam, ainda que em graus diferentes, são muito parecidos, assim como as cobranças sociais que recebem. Muitas não sabem delegar ou acham que delegar é errado. Foram ensinadas de uma determinada forma e precisam aprender a se desprender destas regras e ensinamentos”, reflete. 

Segundo a vice-presidente do SERAC, que tem 50% da liderança do sexo feminino, é preciso que as mulheres se coloquem, ocupem seu lugar e busquem levantar outras mulheres todas as vezes em que for possível. “Como sempre fui da área de RH, sempre cuidei muito da organização neste sentido. Trabalho com esta mentalidade e tento levantar outras mulheres. Vibro para que tenham força e gosto que me sigam para ver onde podem chegar e entendam que eu também enfrento desafios”, avalia.  



Carla Martins - vice-presidente do SERAC, especialista em pessoas e processos, comandando a alta liderança da organização de quase 300 colaboradores. Acredita que a liderança estratégica é a grande propulsora do crescimento das organizações e por isso é mentora e palestrante de gestão de times de alta performance e criadora do Método 4RS de RH. Carla é contabilista formada em Marketing pela ESPM e pós-graduada em Big Data e Marketing. @soucarlamartins


SERAC
@sou_serac


9 dicas para mulheres que desejam viajar sozinhas mundo afora

 Planejamento, atenção, comunicação e cuidado com as finanças ajudam mulheres a terem aventuras sozinhas com segurança

 

Tem vontade de viajar sozinha, mas ainda sente medo ou não sabe por onde começar? Fique tranquila. A primeira coisa que você deve saber é que cada vez mais as mulheres têm encarado viagens mundo afora com total segurança e sem passar perrengue. 

Confira aqui 9 dicas para planejar a sua viagem com a melhor companhia de todas: a sua.


  1. Planejamento sempre:
    Estabeleça um orçamento claro que cubra despesas essenciais como hospedagem, transporte e alimentação. Esteja preparada para o inesperado. Mantenha uma lista de contatos de emergência e informações médicas importantes. Tenha um plano de ação caso se perca ou fique doente.
     
  2. Mantenha uma reserva de emergência:
    Sempre tenha guardado uma reserva financeira para emergências ou até mesmo cartão de crédito. Opções de contas globais como a da Revolut, por exemplo, são ótimas para quem precisa de câmbio de última hora, já que pelo aplicativo é possível recarregar saldo em moeda estrangeira de forma instantânea a qualquer dia da semana e em qualquer horário.
     
  3. Utilize a tecnologia a seu favor:
    Use aplicativos e sites de comparação de preços para encontrar as melhores ofertas em hospedagem, transporte e atividades. Mantenha-se atenta às taxas de câmbio e lembre-se que com contas globais você consegue economizar em taxas de IOF e spread.
     
  4. Comunique-se regularmente:
    Mantenha amigos ou familiares informados sobre seus planos de viagem. Compartilhe detalhes sobre seu itinerário, onde você estará hospedada e como eles podem entrar em contato com você. Pelo app Revolut, além de serviços financeiros e de câmbio, você também consegue mandar mensagens para amigos e familiares que usam o aplicativo.
     
  5. Confie no seu Instinto: 
    Se algo não parecer certo, confie em seu instinto. Seja consciente de seu ambiente e saiba reconhecer situações potencialmente perigosas. Se você se sentir desconfortável, saia da situação imediatamente.
     
  6. Evite Lugares Perigosos: 
    Fique atenta às áreas perigosas, especialmente à noite. Evite ruas desertas, bairros mal iluminados e lugares conhecidos por crimes. Seja especialmente cautelosa em áreas turísticas lotadas, onde os ladrões podem se aproveitar da distração dos visitantes
     
  7. Aprenda o Básico do Idioma Local: 
    Aprender algumas frases básicas no idioma local pode ajudá-la a se comunicar em situações de emergência e a ganhar a simpatia dos moradores locais.
     
  8. Use Transporte Seguro: 
    Opte por meios de transporte seguros e confiáveis. Evite caronas desconhecidas e sempre verifique se o táxi que você está pegando é licenciado e seguro.
     
  9. Faça Amizade com Outros Viajantes: 
    Conhecer outros viajantes pode oferecer uma rede de apoio adicional. Junte-se a grupos de viagem online, participe de passeios em grupo e fique em albergues onde você pode conhecer outros viajantes.


Para saber mais detalhes de como se proteger no exterior, visite
Link


Existe vida após um relacionamento tóxico?

Freepik
 Em "A história de como eu morri", J.C. Lydes recorre à ficção para expor realidade vivida por milhares de mulheres


Da janela de casa a escritora J.C. Lydes - ou Jéssica Chagas - testemunhou em choque um homem agredir a esposa enquanto porteiro e entregador tentavam contê-lo. Sem saber o desfecho da história verídica, mas com determinação de dar voz ao que presenciara, a autora imergiu na criação de Letícia, uma personagem que encarna inúmeras mulheres aprisionadas em relacionamentos tóxicos e abusivos. Esta narrativa é contada em A história de como eu morri.

O marido de Letícia é Carlos, um homem violento, agressivo, que ao longo dos anos a fere tanto física quanto emocionalmente, fatores suficientes para abalar a autoestima e confiança dela. Depois de mais uma briga, seguida por um pedido de desculpas e promessas vazias, ela é agredida por ele em público, na rua.

O que eu estou fazendo aqui?! Eu preciso ir embora. Eu vou ter que contar tudo o que acabou de acontecer. Vão me pedir para detalhar cada uma das brigas, cada uma das vezes em que ele me machucou. E se me perguntarem de quem foi a culpa?! Meu corpo gela e dou um passo para trás. O ar para de entrar e me sinto presa e sufocando. É como se as mãos pesadas do Carlos tivessem voltado para o meu pescoço. Eu não posso fazer isso. Não posso repetir tudo. Fecho os olhos. Não consigo reviver esse pesadelo. (A história de como eu morri, p. 33 e 34)

Para moldar de forma mais realística as ações e reações dos personagens à vista desses terríveis eventos, a escritora consultou uma delegada da mulher do Piauí e uma capitã da PM. Ela também se aproximou do grupo de apoio Fala Mulher, a fim de compreender a realidade da violência doméstica, além de estudar a Lei Maria da Penha.

Baseada nessas pesquisas, J.C. Lydes conduz Letícia para uma jornada de reconexão consigo mesma. Isto acontece de forma gradual, quando a personagem recebe apoio da amiga Sarah, começa a fazer terapia e encontra companhia em Alessandra, uma mulher que vivenciou algo semelhante ao que ela passou.  Entretanto, desapegar daquilo que acreditava ser amor revela não ser uma tarefa fácil e, entre recaídas e incertezas, a protagonista, assim como uma fênix, renasce das cinzas.

Nesse aspecto, a ficção se distancia do mundo real, onde quase sempre esse renascimento não se concretiza e parte das mulheres se tornam vítimas fatais, o que faz do Brasil o quinto país no mundo em mortes violentas de pessoas do sexo feminino. Mesmo diante de estatísticas desanimadoras, neste livro, a autora, com uma escrita delicada, traz uma mensagem otimista ao retratar a coragem e a importância de quebrar ciclos.

Divulgação

Ficha técnica:

Título: A história de como eu morri
Autora: J.C. Lydes
ISBN: 978-65-00-87595-9
ASIN: B0CF9ZN93Q
Páginas: 259
Preço: R$ 46,20 (Impresso) | R$ 9,90 (digital)
Onde comprar:
Loja Uiclap e Amazon

Sobre a autora: J.C Lydes ou Jéssica Chagas tem 30 e poucos anos, é baiana, de Salvador, e mora em São Paulo. Formada em jornalismo e com MBA em mídias digitais, trabalhou por dez anos com publicidade e marketing digital, até se descobrir como escritora e mudar completamente de carreira. Tornou-se autora de ficção por paixão aos livros e atualmente se dedica exclusivamente a isso. Seus livros, publicados na Amazon, possuem mais de dois milhões de páginas lidas. De forma independente, lançou A Herdeira – Entre sangue e mentiras, A Queda da Rainha – Jogando com o coração e Nascida nas Sombras – O surgimento de uma lenda.

Site: www.jclydesautora.com.br
Instagram: @jclydesautora

 

Dia da Ressaca: médica dá 10 dicas para reduzir efeitos

Crédito Gerd Altmann por Pixabay
Muito conhecida dos apreciadores de bebidas alcoólicas, a ressaca tem um dia especial: 28 de fevereiro. Quem já teve a experiência de passar dos limites nos drinques conhece direitinho os principais sintomas: dor de cabeça, fadiga, náusea, sensibilidade à luz e ao som, tontura e sede. 

Clínica Geral e Coordenadora do Pronto Socorro do Vera Cruz Hospital, Carla Roballo Bertelli explica que a ressaca ocorre devido a vários fatores. “Desidratação, irritação do sistema digestivo e interrupção do sono são alguns dos efeitos que culminam na ressaca. Mas cada pessoa pode ter uma experiência diferente, variando conforme o nível de gravidade, tolerância individual, quantidade ingerida e da frequência do consumo”, explica. 

Estudos sugerem que, em geral, cerca de 20% a 30% das pessoas relatam não ter ressaca, mesmo após beber em excesso, enquanto o restante experimenta algum grau da condição. Gravidade e duração também podem variar.

 

Dez dicas para reduzir a ressaca

A ressaca pode ser evitada ou minimizada seguindo algumas dicas simples:

 

1. Beba com moderação: consumir bebida alcoólica em pouca quantidade reduz o risco de ressaca; 

2. Alterne com água: beber água entre as bebidas alcoólicas pode ajudar a manter a hidratação e reduzir os efeitos; 

3. Coma antes de beber: estar bem alimentado pode ajudar a reduzir a absorção de álcool pelo organismo; 

4. Escolha bebidas menos calóricas, não ingeridas em grandes quantidades: destiladas como vodka, gin e tequila geralmente causam menos ressaca do que bebidas fermentadas, como vinho e cerveja; 

5. Evite bebidas com grande quantidade de açúcar: bebidas açucaradas podem aumentar a desidratação e intensificar a ressaca; 

6. Descanse: dormir o suficiente antes e depois de beber pode ajudar o corpo a se recuperar. 

7. Procure atendimento médico: quando os sintomas persistirem, mesmo após a ingestão de bastante líquido; 

8. Evite o consumo de paracetamol: o acetaminofeno pode causar danos ao fígado quando combinado com álcool; 

9. Evite fumar: o tabagismo pode piorar os efeitos da ressaca. 

10. Se tiver frequentes ressacas graves, consulte um especialista: pode ser útil falar com um médico para investigar possíveis problemas de saúde subjacentes.

 

Lembre-se: a melhor maneira de fugir da ressaca é beber com moderação ou evitar o consumo de álcool.

 

Vera Cruz Hospital

 

Por que a prática de exercícios é fundamental desde a infância?

Os benefícios da prática esportiva são extensos. Ainda assim, o exercício é visto por muitos como penoso, levando quase metade da população brasileira à inatividade. Iniciar a prática cedo é uma solução para cultivar o hábito de maneira saudável.

 

É fato que a prática regular de exercícios físicos traz uma infinidade de benefícios para o corpo humano. Existe também relação com a redução do estresse e prevenção de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, além de melhora na qualidade do sono, aumento do equilíbrio, da força e da agilidade, entre muitos outros benefícios. 

Mesmo assim, este hábito ainda é deixado de lado por muitos. A OMS (organização mundial da saúde) mostrou que ao menos 47% dos brasileiros podem ser considerados fisicamente inativos, ou seja, não praticantes de atividades físicas, o que faz do Brasil um dos países menos ativos da América Latina. 

O dado é preocupante, uma vez que a inatividade física pode levar ao sedentarismo, que influencia negativamente na qualidade de vida da população, causando piora tanto na saúde física, quanto na saúde mental. 

Porém, nem tudo está perdido. Uma solução para criar o hábito do exercício físico é começar desde criança. Guilherme Ribeiro Moura de Faria, educador físico, ator, praticante e mestre de artes marciais, acredita que, além dos benefícios físicos trazidos pelo exercício, ainda é possível trabalhar qualidades como foco, disciplina e paciência com crianças, tudo a partir da atividade física. 

O especialista comenta que ingressou no kung fu aos 14 anos, e ressaltou os aprendizados que recebeu, que hoje compartilha com seus alunos. “O Kung Fu é uma Arte Marcial que te desenvolve como um todo, proporcionando benefícios tanto físicos como emocionais. Ele tem uma visão muito holística. No Kung Fu você desenvolve disciplina, respeito, responsabilidade, paciência, prudência, autocontrole e humildade”, afirma. 

Além disso, Guilherme, que atua como preparador infantil dos personagens da novela “A infância de Romeu e Julieta”, do SBT, assegura que praticar uma atividade física pode contribuir também no autoconhecimento das crianças, que passam a ser mais conscientes em relação ao seu próprio corpo e seus limites pessoais. 

É importante ressaltar que a relação da criança com o exercício é fundamental para que não se torne algo penoso, mas sim prazeroso no futuro, cultivando o hábito de praticar exercícios de forma saudável para o resto da vida.


Guilherme Ribeiro Moura de Faria educador físico, professor e praticante de Kung Fu, modalidade em que é Tri campeão brasileiro, Campeão sulamericano e Panamericano. Desde 2001, ele leciona essa arte marcial, e sua paixão o levou até San Francisco, Califórnia, onde teve a oportunidade de trabalhar como professor. Em 2014, Guilherme inaugurou sua primeira escola e desde então tem sido uma figura influente no cenário do Kung Fu. No ano de 2018, formou-se em Artes Cênicas, expandindo seus horizontes para atuar como dublê e coordenador de ação. Com atuações nas séries Beijo Adolescente (HBO) e DNA do Crime (Netflix), seu projeto atual é a novela A Infância de Romeu e Julieta, onde trabalha atividades físicas com o elenco infantil da trama e dá vida ao personagem Mini, professor de educação física e amante de esportes e Artes Marciais. Guilherme já esteve presente também em diversos filmes e séries como Coordenador de Ação, entre eles as séries ‘Bom Dia Verônica’; ‘Cidade Invisível’; ‘Sintonia’ e ‘DNA do Crime’, e filmes como ‘Carga Máxima’; ‘Ainda’ e ‘Biónicos’.


A Organização (ou desorganização) do lar e seu reflexo na saúde mental

Um lar limpo não é apenas um ambiente agradável para se estar, mas é fundamental para a saúde e o bem-estar de toda a família


É comum que, em algum momento, sua casa fique desorganizada, seja por alguns dias ou mais. Diante desse cenário de caos, pode ser um desafio escolher por onde iniciar a arrumação, especialmente quando se depara com a pia cheia de louça, montes de roupas sujas e até mesmo gordura acumulada nos azulejos do banheiro. Além das questões de higiene, a bagunça pode ter repercussões psicológicas, gerando ansiedade nos habitantes e impactando o bem-estar de forma geral.

Manter a casa limpa vai além de uma questão estética, sendo fundamental para garantir a saúde e o conforto de todos os membros da família. A prática regular da limpeza não apenas diminui a presença de germes, bactérias e alérgenos, mas também pode prevenir uma variedade de doenças, desde um simples resfriado até problemas respiratórios mais graves. Além dos benefícios físicos, manter a casa organizada também tem um impacto significativo na saúde mental. Um ambiente arrumado e sem bagunça pode contribuir para reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo uma sensação de tranquilidade e controle.

No entanto, encontrar tempo e disposição para realizar uma limpeza completa e eficiente nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando a agenda está cheia. A solução está na contratação de serviços de limpeza profissional. Recorrer a profissionais especializados não apenas garante resultados impecáveis, mas também traz uma série de vantagens extras.

Os especialistas em limpeza têm o conhecimento e os equipamentos necessários para executar uma limpeza profunda e minuciosa, alcançando áreas frequentemente ignoradas durante a limpeza rotineira. Além disso, ao confiar essa tarefa aos profissionais, os moradores conseguem economizar tempo e energia, aproveitando mais momentos de descanso e convívio em família.

“A limpeza profissional surge como uma solução eficaz para garantir excelentes resultados, proporcionando não apenas um ambiente mais saudável, mas também mais tempo e tranquilidade para aproveitar a vida ao máximo”, relata José Roberto Campanelli, diretor da rede de franquias Mary Help.

 

Mary Help

https://www.maryhelp.com.br/.

 

Neurofeedback: uma ferramenta revolucionária na psicologia contemporânea

Técnica pode ajudar pacientes a reconhecer e controlar estados cerebrais e abre novos campos de atuação para os psicólogos


O campo da psicologia sempre esteve na vanguarda da compreensão da mente humana e de seu funcionamento. Com o avanço da tecnologia, uma nova ferramenta emergiu, revolucionando as práticas terapêuticas e de avaliação: o neurofeedback,  também conhecido como biofeedback EEG, técnica baseada no princípio do biofeedback aplicado à atividade cerebral, que oferece aos psicólogos uma janela única para o funcionamento do cérebro, permitindo intervenções mais precisas e eficazes.

Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, o neurofeedback é uma técnica que envolve o monitoramento em tempo real da atividade cerebral através de eletroencefalografia (EEG). “Esta técnica oferece ao indivíduo um feedback imediato sobre seu estado cerebral, possibilitando a auto-regulação de funções cerebrais específicas”, conta.

Ele explica que alguns estudos têm demonstrado a eficácia do neurofeedback em uma variedade de contextos, incluindo o tratamento de TDAH, ansiedade, depressão e até mesmo desordens do espectro autista. “Por exemplo, um estudo publicado no “Journal of Neural Engineering” (2018) revelou melhorias significativas em crianças com TDAH após um tratamento com neurofeedback, evidenciando uma redução nos sintomas de desatenção e hiperatividade. Estes achados ilustram o potencial do neurofeedback como uma ferramenta poderosa na mão de psicólogos”, afirma Danilo Suassuna. 

O doutor em psicologia acredita que os profissionais da área precisam investir em sua formação para, cada vez mais, estarem atualizados com os estudos e técnicas possíveis para melhorar a vida dos pacientes. “No Instituto Suassuna, o ensino de neurofeedback é integrado no currículo com um enfoque prático e teórico robusto. Acreditamos na importância de equipar os futuros psicólogos com técnicas inovadoras e baseadas em evidências. Aqui, os alunos não só aprendem os fundamentos teóricos do neurofeedback mas também recebem treinamento prático, preparando-os para aplicar essas habilidades em um contexto clínico”, explica.

Danilo Suassuna enfatiza que o domínio do neurofeedback abre um novo campo de atuação para os psicólogos, pois, além de ser uma ferramenta terapêutica eficaz, oferece a habilidade de observar e interpretar os padrões de atividade cerebral, possibilitando intervenções mais personalizadas e direcionadas. “Por exemplo, um psicólogo que trabalha com pacientes com ansiedade pode utilizar o neurofeedback para ajudar os pacientes a reconhecer e controlar os estados cerebrais associados à ansiedade, promovendo uma melhor auto-regulação”, exemplifica. 



Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.


Instituto Suassuna
Para mais informações, acesse o site ou através do instagram e canal no youtube.

 

sábado, 2 de março de 2024

SEU PET É MUITO BAGUNCEIRO? TALVEZ POSSA SER A INFLUÊNCIA DO SIGNO DELE

 


O signo do seu pet tem muita a ver com o comportamento dele no dia a dia. Saiba como identificá-lo.

 

Você sabia que assim como os humanos os animais de estimação também possuem um signo? Para um tutor, seja de gato ou cachorro, descobrir qual é o signo do zodíaco do seu bichinho pode ser muito benéfico, pois isso facilita a interpretação da personalidade dele e consequentemente ajuda no adestramento. 

Wagner Brandão, comportamentalista animal, revela que mesmo que o tutor tenha conhecimento sobre a personalidade do seu pet pode ser difícil educá-lo. “Os animais são diferentes uns dos outros, assim como os signos, mas em casos mais severos nem mesmo conhecendo a personalidade do animal é possível ter uma boa convivência.” 

Por outro lado, Ana Lucia, consultora esotérica da iQuilibrio, observa que muitos tutores desconhecem a data precisa de nascimento de seus pets. No entanto, ela enfatiza que isso não deve ser uma barreira para descobrir o signo de cada um. Segundo ela, é viável determinar o signo do animal apenas com base no mês de nascimento. “Em situações como resgate de animais, onde a data exata de nascimento pode não ser conhecida, a observação atenta do comportamento do animal também pode fornecer pistas sobre o seu signo.” 

Confira como é o animal de cada signo e qual a melhor forma de adestra-los segundo os especialistas.
 

Áries (21 de março até 20 de abril)

Os pets de áries são os mais agitados e claro, briguentos. Eles são protetores e por isso protegem aqueles que amam de uma forma um tanto quanto agressiva e podem ser difíceis de adestrar em alguns casos. Wagner Brandão aconselha que o tutor de um pet ariano invista em passeios ao ar livre e muitas brincadeiras para aliviar o estresse do bichinho.
 

Touro (21 de abril até 20 de maio)

Os taurinos são mais preguiçosos e comilões. Eles não confiam fácil, por isso seu tutor pode ter problemas para criar vínculos no começo da relação. A melhor forma de lidar com esse signo é tendo muita paciência.
 

Gêmeos (21 de maio até 20 de junho)

Os bichinhos femininos tem um humor instável e podem ser do tipo que ataca sem aviso prévio. Por outro lado, eles são os mais fáceis de serem adestrados, pois estão sempre dispostos a aprender. A dica do comportamentalista é atenção redobrada quando for deixar esses pets sozinhos em casa. Mantenha o ambiente seguro e livre de coisas que possam morder e destruir.
 

Câncer (21 de junho até 21 de julho)

O canceriano é muito apegado ao dono e tende a ser aquele tipo de animal que cobra carinho constantemente. Eles são mais delicados, não gostam de gritos e movimentos bruscos. Por isso, o comportamentalista ressalta a importância de ser firma com esse animal. Mantendo um equilíbrio entre disciplina e carinho.
 

Leão (22 de julho até 22 de agosto)

Os pets nativos de leão, por sua vez, precisam de mais atenção e podem ser dramáticos, fazendo bagunça em casa quando o dono o deixa sozinho, por exemplo. Eles são exibidos e ótimos para serem treinados para concursos de beleza e competições.
 

Virgem (23 de agosto até 22 de setembro)

Os pets virginianos são os tipos de bichinhos que não gostam de sair da rotina, como se fossem um velhinho rabugento. Para eles, qualquer tipo de mudança é vista como um perigo e, por isso, tendem a mudar todos os seus hábitos (tendo dificuldade de comer, dormir e brincar) quando são submetidos a algum ambiente novo ou pessoas desconhecidas adentrando o seu espaço pessoal. O comportamentalista ressalta a importância do tutor sempre fazer passeios diários e mantê-los em movimento para evitar o sedentarismo.
 

Libra (23 de setembro até 22 de outubro)

Os librianos são mais carentes e tendem a ser a “sombra” do seu dono. Uma boa dica para que eles sejam mais felizes (e, consequentemente, deem menos trabalho para o tutor) é adotar outros animais de estimação, que serão uma ótima companhia. A dica do Wagner é mantê-los sempre em movimento para evitar a rotina e o tédio, passeios e brincadeiras com acessórios são ótimas opções.
 

Escorpião (23 de outubro até 21 de novembro)

O bichinho escorpiano é aquele que é mais reservado e não costuma simpatizar com facilidade, mas fica no seu canto, onde se sente confortável e pode observar tudo à sua volta. Eles gostam de ambientes calmos e menos agitados.
 

Sagitário (22 de novembro até 21 de dezembro)

Os sagitarianos são mais alegres e têm muita energia para gastar, por isso podem sempre se meter em uma nova aventura (que costuma ser problemática para os donos). Wagner conta que passear com esses pets pelo menos uma vez ao dia ajuda a conter seus impulsos.
 

Capricórnio (22 de dezembro até 20 de janeiro)

Os capricornianos são os mais teimosos e por isso pode ser muito desafiador de adestra-los. Por outro lado, eles são brincalhões e leais, amam estar junto com seus tutores. Wagner comenta que para esse bichinho é essencial o adestramento para que seu tutor tenha uma relação saudável e livre de teimosia.
 

Aquário (21 de janeiro até 19 de fevereiro)

Os aquarianos por sua vez, tendem a ser mais arteiros e a ter hábitos atípicos. Eles amam liberdade e não gostam de seguir regras. Wagner ressalta que quanto mais cedo se adestrar um pet do signo de aquário melhor pois evita uma relação de comenda do cachorro com seu dono.
 

Peixes (20 de fevereiro até 20 de março)

Os bichinhos piscianos são mais sensíveis e carinhosos, além de um pouco preguiçosos. Eles tendem a imitar o comportamento de seus donos, por isso, Wagner ressalta a importância de manter o autocontrole diante desse bichinho para que ele não reproduza maus hábitos de seus tutores. 

“Para aqueles tutores que sabem exatamente o dia, mês e ano que o seu pet nasceu, o mais recomendado é que façam a leitura completa do mapa astral dela, por exemplo, através da plataforma da iQuilibrio. Certamente assim, você terá um conhecimento profundo das características do seu animalzinho.” finaliza Ana Lucia. 



iQuilibrio
www܂iQuilibrio܂com܂br


Projeto oferece apoio terapêutico online para tutores de animais em luto

Grupo é pioneiro no Brasil nesse tipo de assistência. Iniciado no DF, o Ninar hoje atende pessoas em todo o Brasil. Nova turma começa dia 13 de março.


Os brasileiros estão cada vez mais convivendo com animais em suas casas. Dados recentes do Instituto Pet Brasil (IPB) apontam que, em 2021, existiam cerca de 150 milhões de animais de estimação no Brasil. Tendências apontam que esse número deve ser maior nos dias atuais.
 

Com a mudança na configuração das famílias brasileiras, seja com um número mais reduzido da prole ou pessoas que optam por não ter filhos, as pessoas estão estabelecendo relações cada vez mais fortes com seus bichinhos. E um momento que causa tanta dor é quando acontece a partida deles. 

Diante disso, a atenção para o luto de tutores de animais tem aumentado. Quando não trabalhado, sem acompanhamento psicológico e sem rede de apoio, o luto pode evoluir para doenças como depressão e crise do pânico, além de impactos também na saúde física da pessoa. 

Kadydja Albuquerque, idealizadora do projeto Ninar, que oferece apoio a tutores em luto, sentiu isso na pele quando a sua gatinha Nina faleceu aos 10 anos por conta de um câncer gastrointestinal. “Foi um processo muito solitário. As pessoas tendem a diminuir a importância do luto por um animal de estimação. E, por isso, muitas pessoas acham que a compaixão pela pessoa enlutada tem hora pra acabar. Acham que o animal pode ser facilmente substituído. Quando percebi isso, eu decidi ressignificar a minha dor criando um grupo para que outras pessoas pudessem ser acolhidas. Quando o luto é subestimado, a dor é maior e é mais difícil passar pelo processo”, conta. 

Surgido inicialmente no DF em 2017, o Ninar promovia palestras mensais sobre luto e outros temas sensíveis como Eutanásia e Tratamento de Câncer em Animais. Com a pandemia, surgiu a necessidade de continuar com os eventos, porém no formato online. 

“Eu e a Socorro Lima, a psicóloga que me acompanha nas sessões, tínhamos uma vontade de mudar a metodologia do grupo, porque achávamos que uma palestra de 1 hora abria pouco espaço para a fala e a escuta. Então, criamos o grupo terapêutico com a promessa de ficar mais tempo com os tutores”, explica Kadydja.

 

Como funciona o grupo 

 A 8ª turma do Ninar está com inscrições abertas e começa no dia 13 de março com reuniões de 1 hora e meia em ambiente virtual. Durante 4 sessões (sempre às quartas-feiras), Kadydja e a psicóloga Socorro Lima, que trabalha em hospital veterinário dando suporte a tutores em luto, promovem um ambiente de acolhimento e partilha usando a metodologia da Psicoterapia Breve.

As vagas são limitadas. Em cada turma, apenas 20 pessoas podem participar para que todos possam dividir seus momentos. A participação nos 4 encontros tem uma contribuição simbólica de R 35. Todo o valor é destinado a projetos de proteção animal de escolha dos participantes. 

“Quem já passou por isso sabe o quanto é um processo doloroso e solitário. Nem sempre recebemos o apoio dos familiares e dos amigos, e acabamos sentindo vergonha de sofrer tanto pela morte do animal. No grupo, sempre lembramos que essa dor é real e é possível, sim, ressignificá-la”, finaliza Kadydja.  

Para se inscrever na próxima turma do Ninar, acesse este link: Link  

Mais informações pelo instagram gruponinarpet e pelo número (61) 98277-8382.


 

SOBRE o Ninar - Grupo de Apoio a Tutores de Animais 

Criado em 2017, o Ninar é um grupo de apoio a tutores de animais, cujo principal objetivo é promover o acolhimento de tutores em luto ou em situações sensíveis em relação aos seus animais, unindo tutores a profissionais como psicólogos e médicos veterinários. Ao longo desses quase 7 anos, o Ninar já realizou mais de 20 palestras presenciais, lives e grupos terapêuticos, além de ter criado uma rede de proteção animal, ajudando e criando campanhas de adoção e de doações para causas animais. Acesse nosso instagram: Link 


Clínica-Escola de Medicina Veterinária do CEUB oferece serviços à comunidade

 Com infraestrutura de ponta e centro de pesquisa, o espaço atende demandas animais e capacita estudantes para diagnósticos e condutas clínicas

 

O Centro Universitário de Brasília (CEUB) abre as portas da Clínica-Escola de Medicina Veterinária para atendimento à comunidade. O espaço recém-inaugurado, localizado no Campus Asa Norte, atende cães, gatos, animais silvestres e exóticos com a cobrança de taxas populares, enquanto oferece experiências práticas para os estudantes do curso. Interessados podem agendar atendimento por telefone nos horários de funcionamento da clínica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.  

Com uma equipe de profissionais qualificados, que envolve o corpo docente e técnicos em saúde animal, a Clínica-Escola do CEUB oferece uma ampla gama de serviços, incluindo consultas, vacinas, exames laboratoriais e de imagem, cirurgias e internação. O estabelecimento também abre caminhos para o desenvolvimento de pesquisas na área de medicina veterinária, permitindo que estudantes e professores conduzam estudos e novos projetos.  

O responsável pelo empreendimento e também professor de Medicina Veterinária da instituição, Bruno Alvarenga, destaca o compromisso universidade em oferecer serviços veterinários de qualidade ao público sob a supervisão de profissionais experientes. "A Clínica-Escola representa mais do que um espaço de aprendizado, é uma arena de descobertas e inovação multidisciplinar, moldando os profissionais do futuro num ambiente que simula e desafia a realidade clínica", celebra Alvarenga.

 

Infraestrutura de ponta

O local oferece cinco consultórios especializados, incluindo um exclusivo para felinos e outro para doenças infectocontagiosas, laboratórios de diagnóstico, imagens, salas de emergência, internação e estruturadas para atender uma variedade médica. O espaço dispõe de dois centros cirúrgicos, sendo um deles destinado às aulas práticas e mutirões de castração. “Câmeras permitem o registro das atividades cirúrgicas, bem como a inclusão dos alunos em procedimentos mais elaboradas”, destaca o professor. 

A Clínica-Escola também permite simulações de emergência de atendimento clínico com manequins para inserir o aluno em um ambiente muito próximo do real. “Por meio da prática, o estudante desenvolve habilidades psicomotoras, sobretudo para emergências, que enfrentará ao longo da vida profissional. O treinamento engloba o diagnóstico, o tratamento, a elaboração de requisições e a familiarização com as condutas clínicas da chegada do paciente ao seu tratamento e remissão de diversas doenças”, completa. 

O coordenador do curso, Carlos Alberto da Cruz Jr., explica que o novo espaço do CEUB se posiciona como um centro de pesquisa de diversas áreas. “A Clínica-Escola também recebe projetos de Engenharia para o desenvolvimento de softwares veterinários, de próteses e órteses, além de projetos que integram iniciativas dos cursos de Psicologia, Direito, Biomedicina e outros ao cenário. Assim, criamos um ambiente colaborativo e de trabalho multidisciplinar”.

 

Clínica Escola de Medicina Veterinária

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Agendamentos por telefone: (61) 3966-1400 ou (61) 3966-1401

 

Calau-oriental: Uma ave com inteligência surpreendente desafia conceitos sobre cognição animal

 Um estudo recente publicado na revista Biology Letters revelou descobertas notáveis sobre as habilidades cognitivas do calau-oriental (Buceros rhinoceros), uma ave asiática que habita principalmente as zonas da África Subsariana e do sul da Ásia. Através de testes rigorosos, os investigadores demonstraram que o calau-oriental possui uma compreensão sofisticada de conceitos como espaço, tempo e causalidade, comparável à de crianças pequenas.

"As descobertas sobre o calau-oriental desafiam as noções preconcebidas sobre a inteligência animal", afirma o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências e Biólogo membro da Royal Society of Biology. "Elas demonstram que aves, além de primatas e cetáceos, também podem desenvolver habilidades cognitivas sofisticadas."

A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade Nacional de Singapura, baseou-se nas seis fases de permanência do objeto definidas por Jean Piaget. Os calaus foram treinados para encontrar uma recompensa escondida, indicando-a com o bico. Os resultados foram impressionantes: as aves foram capazes de acompanhar o deslocamento visível e invisível da recompensa, mesmo quando esta era escondida sob outro objeto.

"Ainda mais intrigante é a descoberta de que apenas os calaus com experiência de reprodução completaram a etapa final do teste, que exigia a compreensão do deslocamento invisível da recompensa", explica o Dr. Agrela. "Essa correlação levanta a possibilidade de que o processo de reprodução, com a fêmea se isolando em uma cavidade e o macho a alimentando sem contato visual, possa ser crucial para o desenvolvimento cognitivo da espécie."

As habilidades cognitivas do calau-oriental oferecem vantagens na busca por alimento e na evasão de predadores, aumentando suas chances de sobrevivência. A adaptabilidade da espécie a diferentes habitats e sua dieta omnívora podem ter contribuído para o desenvolvimento de sua inteligência.

O estudo levanta questões sobre a relação entre reprodução e desenvolvimento cognitivo em aves. A inteligência animal é um campo de pesquisa em constante evolução, com novas descobertas desafiando os nossos conhecimentos e expandindo nossa compreensão do mundo natural.

"A inteligência do calau-oriental é um exemplo notável da complexa cognição animal", conclui o Dr. Agrela. "Essa descoberta nos convida a repensar a inteligência no reino animal e a explorar a riqueza de habilidades cognitivas que ainda estão por ser descobertas."



Referências:

Bird brains: Hornbills show sophisticated understanding of object permanence
The six stages of object permanence: https://en.wikipedia.org/wiki/Object_permanence


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