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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Maximize seus ganhos: 10 Dicas para valorizar seu negócio sem espantar clientes

Especialista mostra o caminho para pequenos empreendedores


Para o pequeno empreendedor, a arte de valorizar seu produto ou serviço e cobrar mais sem perder clientes é uma habilidade essencial. “O segredo está em entender que valor não se resume apenas ao preço, mas à percepção que o cliente tem do que você oferece”, explica Clara do Vale, especialista internacional em gestão empresarial e posicionamento de marcas, que compartilha um guia prático para ajudar nessa jornada:

  1. Conheça seu produto/serviço por dentro e por fora: entenda o que faz o seu produto ou serviço ser único. Faça sempre a pergunta: “O que eu ofereço que os outros não oferecem?” Seja especialista no que você faz. Conhecimento gera confiança e confiança agrega valor.
  2. Invista em qualidade: qualidade é mais do que o produto em si. É também o serviço ao cliente, a experiência de compra e o suporte pós-venda. Faça com que o cliente sinta que está ganhando mais do que está pagando.
  3. Conte sua história: as pessoas se conectam com histórias. Compartilhe a sua, mostre sua paixão e dedicação. Sua história torna seu produto único e difícil de ser copiado, e assim, você cria uma verdadeira comunidade que te acompanha.
  4. Crie uma experiência exclusiva: faça seus clientes se sentirem especiais. Pode ser um atendimento personalizado, uma embalagem diferenciada, ou um pequeno brinde. Pequenos detalhes podem transformar uma compra comum em uma experiência memorável.
  5. Se comunique de forma eficaz: use as redes sociais para mostrar os bastidores, as novidades e para educar seus clientes sobre o valor do que você oferece. Use uma linguagem que ressoe com seu público. Fale sobre benefícios, não apenas características.
  6. Peça feedback e use para melhorar: feedback é uma ferramenta poderosa para aprimoramento contínuo. Mostra que você valoriza a opinião do cliente e está comprometido em oferecer o melhor.
  7. Não tenha medo de cobrar o que vale: se você agrega valor, não tenha receio de refletir isso no preço. Clientes dispostos a pagar mais são geralmente mais leais e valorizam o que você oferece.
  8. Mantenha o foco no público certo: seu produto não é para todos e está tudo bem. Se concentre nos clientes que veem o valor do que você oferece.
  9. Eduque seu cliente: muitas vezes, o cliente não entende o valor do seu produto porque não tem as informações necessárias. Use seu conhecimento para educá-lo sobre por que seu produto/serviço é superior.
  10. Seja consistente: a consistência na qualidade e no serviço gera confiança e ajuda na construção de uma base de clientes fiéis. Ao seguir esses passos, você não só aumenta o valor percebido do seu negócio, mas também constrói uma base sólida de clientes que reconhecem e estão dispostos a pagar pelo verdadeiro valor do que você oferece.

 

Clara do Vale - nutricionista por formação, com duas pós-graduações na área da saúde e MBA em gestão, empreendedorismo e desenvolvimento de negócios pela PUCRS. Focada no empreendedorismo feminino, viajou o mundo formando alunas em mais de 60 países e já acumulou um faturamento médio de 15 milhões em vendas. CEO da empresa Mentory International, também é pioneira no ensino da Gestão Premium para Marca Pessoais e Negócios que Vendem Alto Ticket.

150 mil crimes: a nova cara da segurança pública em São Paulo


 

A cidade de São Paulo, como uma das maiores metrópoles do mundo, enfrenta desafios significativos em relação à segurança pública. A necessidade de investimentos substanciais nesse setor é crucial para garantir a tranquilidade dos cidadãos e promover um ambiente propício ao desenvolvimento. Com altos índices de criminalidade, a segurança se torna uma prioridade, impactando não apenas a qualidade de vida, mas também o potencial econômico da região.

 

No último trimestre, a capital registrou 156.797 ocorrências policiais, sendo o crime mais recorrente furtos, representando 40% dos casos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Para se ter uma ideia, no mesmo trimestre de 2018, a cidade teve 10 mil boletins de ocorrência a menos que em 2023. No período, eles representavam apenas 34% das ocorrências. Apesar dos furtos serem os crimes mais recorrentes, são o tipo de crime com menor número de denúncias no Judiciário: só 3,1% viram processos.

 

A presença policial efetiva desempenha sim um papel importante na prevenção e combate à criminalidade. Investir em tecnologias de vigilância, treinamento policial aprimorado e fortalecimento das forças de segurança são medidas essenciais. Além disso, estratégias de policiamento comunitário, melhor iluminação pública e meios de transporte seguros promovem, em conjunto, uma colaboração mais eficaz na manutenção da segurança.

 

A implementação de políticas públicas que abordem as causas subjacentes da criminalidade também é crucial. Isso inclui programas de reabilitação para infratores, oportunidades de emprego para comunidades em situação de vulnerabilidade e a promoção de atividades sociais que afastem os jovens do crime. A prevenção se mostra tão vital quanto a repressão para construir uma cidade mais segura.

 

A integração de tecnologias avançadas e análise de dados, pode aprimorar a eficiência das operações de segurança. Essas ferramentas modernas proporcionam uma resposta mais rápida a incidentes, facilitando a identificação de padrões criminais e a formulação de estratégias mais eficazes. A inovação tecnológica, portanto, desempenha um papel estratégico no fortalecimento da segurança pública.

 

segurança não é apenas uma questão local, mas também influencia diretamente o turismo e os investimentos na cidade. Um ambiente seguro atrai negócios e turistas, impulsionando a economia local. Hoje, o maior alvo de roubos e furtos de celular da capital é a Avenida Paulista, cartão-postal e um dos principais pontos turísticos de São Paulo, com 5,3 mil ocorrências em 2022. 

 

Portanto, os investimentos em segurança pública não são apenas um custo, mas um meio de promover o crescimento sustentável e a prosperidade para todos os habitantes de São Paulo. A busca por uma cidade mais segura não é apenas uma responsabilidade das autoridades, mas de toda a sociedade, que deve se unir para construir um futuro mais seguro e promissor.

 


Gabriela Sabino - Chefe de Gabinete da Secretaria Executiva no Ministério de Portos e Aeroportos e foi coordenadora do processo participativo de revisão do plano diretor de São Paulo.

 

Entenda como a ancoragem ajuda a escalar os negócios

Alcance mais consumidores com a técnica que é tendência em 2024


No mundo dinâmico dos negócios, compreender as tendências de mercado que influenciam o comportamento do consumidor em 2024 tornou-se uma necessidade para os empreendedores. As mudanças identificadas oferecem oportunidades e desafios para se destacarem no cenário competitivo atual. De acordo com uma pesquisa recente da McKinsey sobre o consumidor brasileiro, as tendências de comportamento revelam um panorama de otimismo para o futuro, mas com uma abordagem cautelosa no presente. 

De acordo com Samuel Pereira, CEO e fundador da SDA Holding, responsável pelo Segredos da Audiência, maior espetáculo de tráfego digital e audiência do País, as principais tendências que moldarão o comportamento do público incluem essa atitude positiva, mesmo com a redução nos gastos. “Essa postura exige dos empreendedores uma compreensão profunda das preferências e preocupações do consumidor, além de uma adaptação ágil para oferecer produtos e serviços que atendam às necessidades emergentes”, explica.

No cenário atual, o comportamento digital em ascensão e a conscientização sobre a sustentabilidade têm um papel crucial na tomada de decisão dos clientes. Por isso, as estratégias devem integrar e aproveitar essa mudança de paradigma para garantir a relevância e a ressonância com o público-alvo.

Entendendo esse panorama, a escalabilidade se torna a chave para o crescimento sustentável das marcas. “O conceito de ancoragem, ilustra a estratégia de posicionar produtos como elementos de valor agregado, elevando sua percepção no mercado. É o que fez de maneira magistral a Montblanc, ao nomear uma caneta de R$ 3 mil como um ‘instrumento de escrita’ e torná-la objeto de desejo", conta.

A ancoragem inteligente permite que uma marca se associe não apenas a um produto, mas a uma experiência ou a um status. É sobre a habilidade de redefinir a percepção do cliente, transformando um item comum em algo único e indispensável. Trata-se de um poderoso recurso psicológico no mundo das vendas. Ela se baseia na ideia de que a primeira informação apresentada influencia fortemente as decisões futuras dos consumidores. Ao oferecer um ponto de referência inicial, a ancoragem direciona as escolhas dos clientes para opções que estejam em torno desse ponto. 

“Imagine estar em uma loja online e se deparar com dois pacotes de serviços: um caro e completo e outro mais barato, porém com menos benefícios. A presença da ancoragem leva os consumidores a escolherem o pacote intermediário, que parece equilibrado em termos de preço e vantagens”, exemplifica o especialista. Ele acrescenta que essa técnica é utilizada em diversas áreas, desde promoções com descontos até a apresentação de diferentes opções de produtos. 

Nesse cenário, para alcançar o sucesso em 2024, as marcas devem adotar estratégias que transcendam a simples venda de mercadorias ou serviços. “É essencial entender como a ancoragem funciona para implementá-la de forma estratégica, influenciando positivamente o comportamento dos clientes e impulsionando as vendas”, diz.

Ao posicionar seus produtos ou serviços de maneira melhor planejada, as marcas podem criar laços emocionais com seus consumidores, gerando lealdade e um valor percebido que ultrapassa o preço. Este é o caminho para a escalabilidade nos negócios em um cenário onde a diferenciação e a percepção de valor são essenciais. 



Samuel Pereira - empresário, investidor e fundador da SDA Holding. Entre alguns dos seus marcos está a criação do evento “Segredos da Audiência Ao Vivo” (SDA Ao Vivo), maior espetáculo de tráfego e audiência do Brasil. Samuel também empreende no universo digital há 13 anos, onde já desenvolveu dezenas de sites e blogs, sendo que, algumas dessas páginas, já receberam mais de 16 milhões de visitantes únicos. Nas redes sociais que gerencia são quase 5 milhões de seguidores, e em suas redes pessoais são mais de 1 milhão de seguidores. Também é coautor do livro “Negócios Digitais” e autor de Best-Seller na Revista Veja com o livro “Atenção! O Maior Ativo do Mundo”, com prefácio de Luiza Helena Trajano.
Instagram, Youtube, Facebook ou pelo site.

 

Equipamento de baixo custo ajuda a manter o fornecimento de energia em áreas afetadas por chuva e vento

Instalados no alto dos postes e na entrada ou saída das linhas n
as subestações, os religadores têm a função de identificar
 curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos,
 como chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação
(
foto: HartBR/divulgação)
Empresa apoiada pelo PIPE-FAPESP desenvolve versão mais moderna do religador trifásico, que isola e desativa trechos de redes elétricas afetadas por eventos como quedas de árvores

 

Engenheiros da empresa de base tecnológica paulista HartBR desenvolveram uma versão mais moderna e de baixo custo de um religador trifásico – equipamento responsável por isolar e desativar trechos de redes de energia quando há problemas, como queda de árvores, permitindo a continuidade de fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas.

A inovação é fruto de uma parceria de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da HartBR com a empresa do setor de energia EDP Brasil e contou com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP.

“Riscamos tudo o que existia até então em termos de religadores e começamos do zero um projeto de desenvolvimento de uma nova versão do equipamento, tendo como base as necessidades das empresas, tecnologias mais modernas e novos conceitos industriais”, diz Celso Garcia Lellis Júnior, diretor-fundador da HartBR.

Instalados no alto dos postes e na entrada ou saída das linhas nas subestações, os religadores têm a função de identificar curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos, como chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação, entre outras intempéries.

Quando o problema é regularizado, a rede é reenergizada automaticamente, sem a necessidade de a concessionária ter de enviar uma equipe técnica ao local. Estima-se que o uso de religadores garanta uma melhora da ordem de 70% a 80% nos indicadores de continuidade do serviço de distribuição de energia.

As concessionárias de energia já utilizam religadores. Mas, segundo Lellis Júnior, eles são caros, de fabricação complexa e necessitam de muita manutenção. “Também apresentam limitações, uma vez que foram desenvolvidos com base em princípios e tecnologias de décadas atrás e podem ser considerados quase que ultrapassados”, pondera.

O engenheiro eletricista explica que os religadores tradicionais usam baterias seladas à base de chumbo ácido, responsáveis por garantir seu funcionamento quando ocorre a falta de energia. “Acontece que elas precisam ser trocadas a cada dois anos e descartadas adequadamente, o que tende a gerar uma enorme complicação logística para as concessionárias”, explica Lellis Júnior.

A distribuidora de energia Enel, de acordo com Lellis Júnior, tem mais de 10 mil religadores instalados na Região Metropolitana de São Paulo, cada um com duas baterias. “A empresa precisa gerenciar o funcionamento e garantir a troca regular de 20 mil baterias, sendo que, por vezes, eles só conseguem descobrir que uma delas apresentou falha quando o religador deixa de funcionar”, afirma Lellis Júnior.

Essas falhas podem causar interrupções de energia na rede, representando impacto direto na piora dos índices de qualidade de fornecimento de eletricidade, culminando em custos elevados de manutenção e operação para as concessionárias.

Os religadores tradicionais também são pesados, já que seus componentes são feitos à base de aço e resinas bicomponente – um único religador, com seus polos e base, pode pesar até 200 quilos, o que exige que as distribuidoras reforcem a estrutura dos postes para que consigam suportar o peso do equipamento. Além disso, não estão integrados às modernas redes de comunicação, chamadas de internet das coisas (IoT). “Sua comunicação com a central se dá por meio de rádios convencionais”, explica Lellis Júnior.

Com base nessas constatações, os engenheiros da empresa conseguiram substituir as baterias à base de chumbo ácido por supercapacitores – dispositivos que acumulam e liberam energia de forma quase instantânea e em grandes quantidades –, com vida útil equivalente à do próprio religador.

“Esses supercapacitores são alimentados pela própria rede elétrica e contam com sistema de suporte auxiliar composto por painéis solares, dispensando as substituições periódicas realizadas em produtos que usam baterias”, detalha o engenheiro eletricista.


Redução de peso

Os religadores desenvolvidos pela HartBR substituíram o aço e as resinas bicomponente por polímeros de engenharia, comumente utilizados em peças estruturais por apresentarem grande resistência a impactos e não se deformarem ou corroerem quando expostos a altas temperaturas – além de terem baixa densidade. “Foram seis meses de pesquisas com o fabricante até conseguirmos obter uma composição polimérica adequada para a fabricação do religador”, afirma Lellis Júnior. “Conseguimos desenvolver um equipamento com longa vida útil, resistente à ação de raios ultravioleta e antichama.”

O novo equipamento conta com módulos de comunicação embarcados, que possibilitam a supervisão e telecomando do religador por meio de redes de IoT. E está integrado a sistemas de supervisão e aquisição de dados (Scada), usados pelas distribuidoras para monitorar a rede elétrica, podendo resultar em uma redução de custo de até 80% relacionado às despesas com deslocamento de equipes a campo e compensações.

Segundo Lellis Júnior, os primeiros protótipos totalmente funcionais do novo religador foram apresentados à EDP em 2020. A empresa iniciou em dezembro de 2023 a montagem do primeiro lote de equipamentos, que serão instalados em redes elétricas aéreas de média tensão (13,8 kV).

A HartBR já havia desenvolvido um religador monofásico, entre 2018 e 2021, em parceria com a Energisa, outra distribuidora de energia elétrica nacional. O projeto culminou, em 2022, na inauguração de sua unidade fabril para a manufatura desses equipamentos em Atibaia, interior de São Paulo, com capacidade de fabricação de 250 religadores por mês.

O desenvolvimento do produto à época usou recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Energisa utiliza esses novos modelos nas distribuidoras de energia que controla e recebe royalties da HartBR pelo investimento realizado no desenvolvimento do produto.

A HartBR já comercializa seus produtos com diversas distribuidoras nacionais e está atualmente exportando para países como Angola, Austrália, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Nova Zelândia.

 

Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/equipamento-de-baixo-custo-ajuda-a-manter-o-fornecimento-de-energia-em-areas-afetadas-por-chuva-e-vento/50655


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

VOCÊ SABIA QUE QUEIXAS DAS VARIZES AUMENTAM DE 20% A 30% NO VERÃO? SAIBA COMO SE CUIDAR DURANTE DIAS QUENTES

 

Especialista explica como amenizar o incômodo que as altas temperaturas oferecem às pessoas com varizes e dá dicas para se manter saudável.

 

De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), as queixas de quem sofre com o desconforto das varizes e veias dilatadas nas pernas sobe de 20% a 30% durante o verão. Levando em consideração que quatro em cada dez brasileiros adultos têm varizes, o número elevado das queixas é algo que movimenta os consultórios de pacientes em busca de alívio para tanto desconforto. 

Esse desconforto inclui dor, inchaço, sensação de pernas pesadas e uma preocupação: seria apenas os efeitos dos dias quentes nas pernas, ou algo mais grave como uma tromboflebite ou uma trombose? 

Para a Dra. Carol Mardegan, especialista em cirurgia vascular, os três casos podem acontecer, mas de maneiras diferentes. No verão, os vasos sanguíneos e veias passam por um processo de vasodilatação mais acentuado. Isso significa que eles se expandem mais do que o normal devido ao calor ambiente. “Como resultado, temos uma circulação sanguínea mais lenta que pode sobrecarregar o sistema venoso, dificultando a drenagem eficiente do sangue de volta ao coração. Como consequência, o sangue tende a se acumular nas extremidades do corpo, principalmente nas pernas, gerando inchaço”, explica. 

O problema acontece quando esse inchaço está além do normal e começa a impedir a pessoa de realizar atividades corriqueiras, gerando muitas dores ou até dificuldade de locomoção. “Vermelhidão e dormência são sinais de alerta e que merecem atenção redobrada. Além disso, se o incômodo for mais evidente em uma perna, é preciso recorrer a um especialista”, alerta. 

Exames rápidos e procedimentos indolores realizados em consultório são capazes de devolver o bem-estar para o paciente em poucos dias. Além disso, o médico vascular fará uma investigação completa para identificar a origem das varizes e orientar o paciente acerca dos fatores de risco (tabagismo, pílula anticoncepcional, sedentarismo e alguns pontos genéticos), que são importantíssimos para a definição do melhor tratamento.

E, no caso de insuficiência venosa, o uso de meias de compressão, caminhada e muita hidratação podem ser suficientes para aproveitar o verão sem grandes desconfortos físicos. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular reforça sempre que a prevenção é o melhor caminho para elevar a qualidade de vida e se livrar das dores. “Afinal, cuidar da saúde vascular vai muito além da estética”, finaliza.


Carol Mardegan - Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas.


QBemQFaz propõe dez atividades para sua lista de cuidados no verão

 O verão é sinônimo de dias mais longos, temperaturas altas, praia e piscinas, mas também é importante pensar no autocuidado. Algumas práticas podem fazer com que a estação seja mais tranquila para o seu bem-estar.

 Diante disso, QBemQFaz, portal de saúde, nutrição e bem-estar da Nestlé, apresenta onze atividades para seus cuidados no verão.


1. Muita atenção com o calor

Os cuidados no verão precisam considerar as altíssimas temperaturas da estação. Quando o corpo não consegue se auto regular e resfriar naturalmente, é possível que a exaustão pelo calor após a exposição excessiva aconteça. Por isso, a qualquer sinal de exaustão pelo calor, como perda excessiva de fluídos e aumento da temperatura corporal, é necessário buscar ajuda médica.


2. Aumente o nível da sua hidratação

Altas temperaturas demandam uma maior ingestão de água. Para repor a hidratação do corpo, é fundamental equilibrar o líquido consumido com a perda do suor. É comum que a sede seja mais presente na rotina da estação, e ela sempre deve ser entendida como um dos primeiros sinais da desidratação. 

Por isso, os cuidados no verão incluem beber bastante água. Além de criar o hábito de levar sempre uma garrafinha com você, outra boa dica para diversificar o consumo é apostar em águas saborizadas ou sucos naturais.


3. Não deixe de passar protetor solar

Dias de sol combinam com a praia e proteção solar. Para evitar queimaduras e insolação, sempre utilize protetores, mesmo nos dias em que o sol não aparece com intensidade. 

A pele está constantemente exposta aos raios UV, que podem ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Além disso, evitar o sol entre as dez da manhã e às quatro da tarde também é uma boa recomendação para manter a saúde da pele e os cuidados no verão.


4. Ajuste sua rotina de cuidados com a pele

Com tanto calor e humidade, a sua pele pode reagir de forma diferente aos produtos habituais da sua rotina de cuidados. Mesmo que você sue muito, não deixe de hidratar o rosto.


5. Cuidado extra com a dengue

Principalmente no verão, por conta das chuvas, a água parada é um ambiente propício para a proliferação da dengue. Para evitar que esse problema apareça, os cuidados no verão devem envolver deixar vasos de plantas sempre limpos, fechar reservatórios de água e evitar focos de acúmulo.


6. Aposte em roupas claras e leves

A combinação de filtro solar e roupas de proteção é perfeita para os cuidados ainda mais intensos. Sempre opte por tecidos mais naturais, como os algodões, e aposte em óculos de sol, chapéus e outros acessórios feitos para serem usados na exposição solar.


7. Pratique um novo hobbie

O verão é uma ótima época para experimentar aquele novo hobby que você sempre desejou praticar. Além disso, a temporada é ótima para praticar exercícios ao ar livre nos períodos em que o sol não está intenso, como caminhar, correr, andar de bicicleta ou nadar.


8. Pratique jardinagem

Há várias razões pelas quais a jardinagem pode ser uma atividade saudável e prazerosa. Conhecida por ser terapêutica, a prática pode ajudar a reduzir o estresse, visto que trabalhar com a terra e ver as plantas crescerem tem um poder relaxante e gratificante.


9. Atenção com animais peçonhentos

Durante o verão, alguns animais peçonhentos podem aparecer com maior frequência. Usar repelentes, sempre olhar dentro dos calçados e tomar cuidado com picadas de insetos é fundamental entre os cuidados para evitar doenças.


10. Cuidado com os pés

O verão é a época em que somos mais propensos a andar descalços ou com sapatos abertos, o que requer cuidados, pois estamos mais expostos a cortes e à contaminação.


O que o universo médico da Barbie diz sobre o lugar das mulheres na medicina

 

Foto: reprodução das redes sociais oficiais da Barbie

Ginecologista comenta estudo sobre representação feminina na medicina no universo da Barbie; dados revelam que 63% das bonecas seriam pediatras

 

Um estudo publicado no British Medical Journal em dezembro de 2023 analisou 89 bonecas Barbies médicas e científicas. A pesquisa constatou que 63% das bonecas seriam pediatras e apenas 4% tratariam de adultos; e as que não eram pediatras pareciam não ter especialização. Além disso, cinquenta e nove por cento eram brancas.

 

Papel da mulher na medicina

Alexandra Ongaratto, médica ginecologista, especializada em ginecologia endócrina e climatério, e Diretora Técnica do primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, o Instituto GRIS, explica que “é importante que brinquedos reflitam a diversidade e as possibilidades de carreira das mulheres. Por isso, é essencial que as bonecas representem uma variedade mais ampla de atividades, incluindo carreiras que ainda são predominantemente masculinas, como a medicina e a ciência”.

Alexandra também destaca a importância da segurança dos equipamentos de proteção individual (EPIs) utilizados pelas bonecas médicas. “É fundamental que as bonecas tragam os equipamentos de segurança para as crianças aprenderem enquanto brincam. Os EPIs são necessários para proteger os profissionais da saúde de infecções e outros riscos”.

O estudo sugere que ainda há espaço para muitas melhorias, tanto no universo lúdico como no mundo real. “As opções de carreira da Barbie aumentaram nas últimas décadas, mas ainda é preciso fazer mais para promover a diversidade e a equidade. As fabricantes de brinquedos devem assumir um papel de liderança nessa questão”, conclui Ongaratto.


Preconceito dentro da medicina ainda é realidade para mulheres

Além de reforçar a visão tradicional do papel da mulher, o estudo também evidencia o preconceito que mulheres ainda enfrentam dentro da medicina, principalmente em especialidades nas quais são minoria.

De acordo com a pesquisa, apenas 4% das Barbies médicas eram especialistas em áreas como cirurgia, oncologia ou cardiologia. Essas especialidades são predominantemente exercidas por homens, e as mulheres que atuam nelas frequentemente relatam enfrentar preconceitos e discriminação.

“O fato de a maioria das Barbies médicas serem pediatras e de poucas representarem outras especialidades reforça a ideia de que a medicina é uma profissão para homens. Isso pode desencorajar meninas a se interessarem por carreiras médicas que ainda são predominantemente masculinas”, afirma Alexandra Ongaratto. Ela cita que no Brasil, as mulheres simbolizam cerca de 20% dos cirurgiões.

“Tal como em diversas outras profissões, algumas mulheres cirurgiãs também relatam que são subestimadas e que precisam trabalhar mais para provar sua competência. Elas também enfrentam barreiras para avançarem na carreira”, diz Ongaratto.

Lançado em 2023 e com uma bilheteria de mais de US$ 1 bilhão, o filme Barbie traz uma mensagem positiva. De acordo com a médica, a linha de brinquedos da marca, no entanto, ainda precisa melhorar para refletir isso, uma vez que a boneca pode desempenhar um papel importante na quebra desses preconceitos. “É necessário que as bonecas explorem a diversidade das mulheres e das possibilidades de carreira delas. Isso pode ajudar a inspirar meninas a sonhar alto e a buscarem suas metas”, afirma.

 

Instituto GRIS

 

Menopausa: médica destaca a importância do olhar sobre metabolismo ósseo nessa fase

Ela ressalta preocupação com as mulheres que adotam dietas restritivas

 

“A deficiência de estrogênio durante a menopausa leva a perturbações nos processos de renovação óssea. O ciclo normal de regeneração óssea é prejudicado, causando aumento da reabsorção óssea sem reposição adequada. Ao longo do tempo, esse desequilíbrio resulta no desenvolvimento de osteoporose, caracterizada por ossos enfraquecidos e porosos, propensos a fraturas mesmo com impactos leves”, explica Dra. Maria Lucia Fleiuss Farias, endocrinologista e diretora científica da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

 

A deficiência de estrogênio durante a menopausa interfere com o aproveitamento de nutrientes essenciais ao osso, como o cálcio, o fósforo e a vitamina D. Mudanças na microbiota intestinal após a menopausa contribuem para esses distúrbios.

 

“Embora a ingestão calórica possa precisar de ajustes devido às mudanças metabólicas durante a menopausa, há uma preocupação com as mulheres que adotam dietas restritivas, especialmente aquelas que optam por estilos de vida veganos ou vegetarianos (excluindo ovos e lácteos). Leites vegetais precisam ser enriquecidos em cálcio para atingir o teor adequado deste nutriente. É importante ter uma dieta equilibrada, incorporando proteínas tanto de origem animal quanto vegetal. Dietas restritivas, incluindo eliminações desnecessárias como a lactose podem afetar adversamente a saúde óssea e o bem-estar geral”, explica a endocrinologista.

 

Como prevenir a osteoporose? Considerar a reposição dos hormônios femininos, que evitam todas essas alterações enquanto são mantidos. Além disso, para prevenir a osteoporose, é preciso investir em:

 

- Cálcio: É um importante componente de nosso esqueleto, e cerca de 99% desse mineral fica nos ossos, que funcionam como um reservatório para manter os níveis de cálcio no sangue — essencial para a função saudável de nervos e músculos. Alimentos e bebidas à base de leite são as principais fontes de cálcio para saúde dos ossos.

 

- Exercício físico regular: Praticado regularmente, o exercício físico ajuda o corpo a manter uma boa massa óssea e os músculos fortalecidos contribuem para uma melhor sustentação dos ossos.

- Vitamina D: Desempenha papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de ossos saudáveis; auxilia a absorção de cálcio do alimento no intestino e assegura a renovação e mineralização correta dos ossos. Dependemos quase exclusivamente da exposição ao sol para obter a vitamina D em quantidades adequadas, já que ela não é muito disponível nos alimentos. Por isso, muitas vezes, a suplementação é necessária.

- Consumir proteínas e praticar atividade física contribuem para fortalecer os músculos e proteger os ossos. O fortalecimento dos músculos é muito importante, pois eles dão sustentação aos ossos. Para fortalecer os músculos, é preciso fazer os chamados exercícios resistidos, ou seja, movimentá-los contra alguma resistência, usando o peso do corpo ou pesos livres. Conforme o tempo vai passando, os exercícios vão ficando mais fáceis e os músculos mais fortes.



ABRASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo,
Instagram: https://www.instagram.com/abrassonacional/
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YouTube: https://www.youtube.com/@ABRASSO
Podcast (Spotify): https://bit.ly/3ZGGbQc
Casa Segura - https://abrasso.org.br/casa-segura/


É possível identificar uma pessoa autista pelo rosto? Especialista explica

 


Existem características faciais que ajudam a identificar o autismo, mas elas não devem ser analisadas isoladamente, afirma o Pós PhD em neurociências e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

 

O autismo é uma condição neurobiológica que afeta a interação social, comunicação e comportamento. Cada vez mais têm aumentado a busca por informações de qualidade sobre o tema, o que também faz surgir diversas dúvidas, por exemplo, sobre a forma de identificar a condição e o papel dos traços faciais nesse processo, como explica o Pós PhD em neurociências e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela. 

“Pessoas com autismo possuem diversas características específicas que ajudam na sua identificação, apesar de alguns traços faciais fazerem parte deste escopo, eles nunca devem ser a base de um diagnóstico”, ressalta.

 

Características faciais de uma pessoa com autismo

De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, existem alguns traços marcantes que ajudam a identificar autistas. 

Existem algumas características que podem indicar a presença do autismo como, por exemplo, uma boca mais larga e uma face média mais plana do que indivíduos neurotípicos. Além disso, eles também possuem o sulco entre o nariz e o lábio superior mais curto, olhos e uma face superior mais larga”. 

Vale reforçar que esses traços não são universais e funcionam como características complementares no diagnóstico da condição”, afirma.

 

Por que autistas têm traços faciais diferentes?

As diferenças na face de pessoas autistas podem ter relação com a formação cerebral, explica Dr. Fabiano de Abreu. 

Essas diferenças entre a face de autistas e pessoas neurotípicas ainda não são totalmente explicadas, mas uma das teorias mais fortes é sobre a influência da formação cerebral ainda no útero pois durante a gestação, a face e o cérebro se desenvolvem simultaneamente com muitas interações entre si”.

 

Outras características importantes no diagnóstico

As características físicas também são muito importantes para o diagnóstico do autismo, confira as principais: 

- Tendência a andar sobre os dedos dos pés;

- Movimentos incomuns durante a marcha;

- Dificuldade de equilíbrio e coordenação;

- Hipersensibilidade a ruídos altos ou certas texturas;

- Dificuldades na prática de atividades físicas ou esportes.

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.


Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional: cuidado para além da recuperação física

Com grande importância para pacientes em diferentes fases da vida, especialista do Hospital Mariska Ribeiro fala sobre impactos positivos da atuação holística e integrada da terapia

 

Com a evolução do conceito de cuidado à saúde, cada vez mais voltado a uma abordagem ampliada e foco na prevenção, o terapeuta ocupacional (TO) vem se tornando fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população, facilitando a participação ativa e independente das pessoas em suas ocupações cotidianas.

Devido a sua valiosa contribuição em diversas fases da vida, a especialidade é marcada pelo Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, data celebrada em 19 de janeiro e que visa ampliar o conhecimento da sociedade sobre a importância da sua atuação em prol da saúde física e mental em todas as fases da vida, bem como seu impacto positivo em diversas áreas da saúde.

De acordo com Larissa Fernandes, especialista do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, que também é tutora do método canguru (política pública que engloba ações de atenção humanizada ao recém nascido prematuro), muitas vezes, a Terapia Ocupacional é erroneamente associada apenas à recuperação física e fisioterapia.

“Na realidade, nossa atuação vai muito além disso”, pontua. Segundo a profissional, o TO tem como objetivo principal promover a independência e a autonomia do paciente, ajudando-o a aprender ou voltar a realizar atividades diárias dando significado às suas vidas. Dessa forma, a terapia ocupacional precisa englobar todos os aspectos emocionais, cognitivos e sociais de cada indivíduo.

Além das instituições de saúde, o terapeuta pode desenvolver ações em escolas, atendimento ao público idoso e até mesmo ambientes comunitários, sobretudo em atividades que envolvem um trabalho multidisciplinar, como com crianças neurodivergentes e casos de traumato e ortopedia.

Para Larissa, a relevância da TO requer compreender seu impacto multidimensional. “A atuação proativa é crucial, adaptando-se às necessidades específicas de cada paciente”, afirma.

No caso de pacientes neonatais, por exemplo, a especialista salienta que intervenções precoces podem ter efeitos duradouros no desenvolvimento dos bebês, afetando significativamente sua vida nos próximos estágios.

Ela explica que o papel do TO no atendimento dos recém-nascidos é vital, uma vez que seu trabalho auxilia na prevenção de complicações e promove um ambiente propício ao crescimento saudável.

As intervenções incluem estimulação sensorial, organização postural, avaliações neurológicas, rede terapia, banho de imersão, confecções de órteses, orientação aos pais e adaptações ambientais, o que reforça o papel educativo e preventivo da terapia.

“Ainda no hospital, nós iniciamos um trabalho que exige continuidade e constância para que possamos extrair o máximo aproveitamento para cada paciente. Por essa razão, faz parte da nossa rotina de neonatal orientar e compartilhar nosso conhecimento com os pais ou cuidadores, a fim de que a criança siga evoluindo após a alta médica”, detalha.

Larissa lembra, por fim, que o acomodamento após alta neonatal para bebês com critério de risco se mantém até sua idade escolar, no ambulatório de seguimento com equipe interdisciplinar.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
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7 dicas para dormir melhor durante o verão

Bruce mars - Unplash


Entre as recomendações estão ter horário para ir para cama, evitar o uso de celulares, redes sociais e internet e priorizar bebidas relaxantes

 

A falta de sono ou a dificuldade para adormecer pode interferir diretamente na qualidade de vida, principalmente durante o verão, por conta do calor. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aproximadamente 72% da população brasileira sofre com algum distúrbio relacionado ao sono. As causas podem ser desde distúrbios hormonais até o uso recorrente de aparelhos celulares, internet e redes sociais. 

Os malefícios de uma noite mal dormida são muitos, principalmente a longo prazo. Entre os problemas, há um aumento do risco de desenvolver doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Além delas, ansiedade, depressão e diminuição da capacidade de raciocínio também podem acontecer. É pensando nisso que a nutricionista Priscila Gontijo, da Puravida, separou algumas dicas para equilibrar o sono neste verão. Confira abaixo.

  1. Tenha horários: o sono é regulado por um relógio biológico interno, que ajuda a controlar a liberação de hormônios e neurotransmissores necessários para iniciar e manter o descanso. Ter horário para dormir ajuda a sincronizar esse mecanismo interno do corpo, permitindo que o organismo se prepare para o descanso na hora certa.
  2. Limite o consumo de cafeína: a cafeína pode afetar a qualidade do sono, pois a substância é um estimulante que bloqueia a sinalização da adenosina, uma substância que se acumula ao longo do dia e gera sonolência. A cafeína pode permanecer no organismo por várias horas após a ingestão, por isso é importante limitar o seu consumo, especialmente após as 14h.
  3. Crie um ambiente agradável: tente manter o quarto com uma temperatura confortável utilizando ventiladores ou ar-condicionado. O aparelho não precisa ficar virado para o corpo, já que o vento também pode atrapalhar o sono. Além deles, priorize colchão e travesseiros adequados e utilize roupas de cama com tecidos leves e respiráveis.
  4. Evite grandes refeições após as 20h: comer um grande volume de comida pode prejudicar o descanso, ocasionando problemas de digestão, refluxo ácido e desconforto gastrointestinal. Jantar até às 20h e optar por refeições leves, com alimentos ricos em nutrientes e fibras, pode ajudar a manter a energia e a melhorar a qualidade do sono. Outra dica é evitar alimentos que possam causar desconforto, como as refeições picantes, gordurosas e açucaradas, especialmente antes de ir para a cama.
  5. Restrinja o uso de celulares, redes sociais e internet: a luz artificial emitida pelos dispositivos eletrônicos como smartphones, computadores portáteis e tablets podem reduzir a liberação de melatonina e estimular excessivamente o sistema nervoso. A melatonina é um hormônio que tem, entre suas funções, o papel de avisar o corpo de que é hora de dormir. 
  6. Priorize a prática de atividade física pela manhã: a exposição à luz do dia e a prática de atividades físicas pela manhã podem ajudar a regular o relógio biológico e aumentar a disposição, facilitando dormir bem à noite. Além disso, o esporte também pode ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse que podem estar relacionados à insônia.
  7. Consuma bebidas que ajudam no relaxamento: o Blue Calm da Puravida é o sabor que a sua pausa merece. A bebida com sabor limão possui a presença dos chás de camomila e maracujá, além de ter a incrível cor azul natural da spirulina. Seus ingredientes selecionados são a combinação perfeita para transformar a sua pausa em um momento de prazer. 

 

Puravida


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