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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Comprar ou alugar? Pesquisa inédita revela que interesse e hábito dos brasileiros por locações avança

 

  • Fruto da parceria entre Casa do Construtor e AGP Pesquisas, estudo aponta que interesse maior está nas áreas de equipamentos para obras e reformas, roupas e artigos para festas, automóveis e imóveis
  • Economia compartilhada: 24% estariam dispostas a alugar seus pertences e 36% acham a ideia interessante

 

A Casa do Construtor, maior franquia de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia, e a AGP Pesquisas se uniram para acompanhar o comportamento dos brasileiros em relação a reformas e economia compartilhada. A parceria já havia relevado que 63% dos entrevistados realizaram algum tipo de reforma nos últimos 12 meses (ante 68% em 2020), mesmo considerando que 63% trabalham presencialmente e apenas 12% remotamente. Agora, o estudo enfoca os hábitos de locação e traz que o brasileiro vem considerando cada vez mais esta modalidade, inclusive demonstrando que em vários casos acha mais vantajosa que a compra.


Na pergunta aberta, o que vem a mente quando falamos de aluguel ou locação de algo, os itens mais lembrados espontaneamente foram Carro (9%), Casa & Apartamento (9%) e Equipamentos de Construção (7%). Outro dado relevante é que 24% dos entrevistas estão dispostos a alugar seus pertences e mais 36% acham a ideia interessante.

Entre os que já alugam itens de terceiros, ou tem interesse, os segmentos mais citados são equipamentos para obras/reforma, automóveis, artigos para festa e trajes para festa, assim como outros itens associados a casa e construção, conforme mostra o gráfico.



Já as áreas que os consumidores consideram que a locação é a mais vantajosa são artigos para festa, roupas para festas e casamentos e equipamentos para obras e reformas (com mais de 40% das respostas considerando a opção ótima ou a melhor alternativa). Automóveis, Maquinário e Imóveis vêm em seguida também com uma alta consideração, conforme mostra o gráfico.



O estudo também aferiu as percepções de custo de locação por aqueles que já cultivam este hábito. 80% dos entrevistados acreditam ser muito mais barato ou mais barato locar roupas de festa/casamento, 76% maquinários e 74% artigos para festas.
 


“Identificamos no estudo que não apenas o hábito de locação faz parte do dia a dia dos brasileiros, como vem crescendo a percepção de que alugar em muitos casos é mais barato e vantajoso. Neste sentido, temos duas grandes oportunidades: para as empresas, desenvolver e ampliar suas ofertas de locação e, para os consumidores, reduzir a imobilização de capital e focar no uso ou acesso e não na propriedade de bens que são muito pouco utilizados, o que certamente traz benefícios sustentáveis no médio e longo prazo”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO e um dos sócios fundadores da Casa do Construtor.



A pandemia foi um grande impulsionador nesta área. Além da elevação de custos (que ocorreu de forma quase generalizada no mercado de forma geral), para 27% dos entrevistados trouxe também mais opções de itens, fez tomar conhecimento de novos itens para locação (26%) e aumentou a facilidade de encontrar (25%) e trouxe mais locadoras (24%).

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 600 pessoas, sendo 49% homens e 51% mulheres das cinco regiões brasileiras, com média de idade de 37 anos. Os respondentes pertencem a todas as classes sociais, sendo 12% da A, 43% da B (B1, 16% e B2, 27%), 38% da C (C1: 22% e C2: 16%) e 7% da D/E, com renda familiar média mensal de R 6,2 mil. A maioria atua nos setores de Serviço, Comércio e Indústria e o modelo presencial já voltou a a forma mais utilizada. 77% são moradores de casas e 23% residem em apartamentos. A maioria habita imóveis próprios,79%, e os que pagam aluguel correspondem a 18%.

 

Casa do Construtor

AGP Pesquisas


Open Finance: principais motivos para instituições financeiras, empresas e clientes aderirem ao sistema

 

Compartilhamento de dados é extremamente relevante para o futuro das operações financeiras online, com benefícios para todos os envolvidos

 

Com a implementação do Open Finance, empresas e clientes passaram a desfrutar de uma gama ampliada de vantagens na movimentação de dinheiro. Usuários consentiram em fornecer seus dados a companhias de diversos setores, como fintechs, seguradoras e varejistas, que se tornaram capazes de oferecer uma série de novos serviços integrados, produtos personalizados e benefícios. 

 

Uma pesquisa da Open Finance Brasil, encomendada pela TecBan, mostrou que os brasileiros estão menos preocupados em compartilhar seus dados bancários. Segundo o levantamento, em 2021, 45,8% das pessoas tinham essa preocupação; no entanto, três anos depois, esse número caiu para 34%.

 

Diante dessa realidade, Roberto Monfort, diretor da vertical de Mercado Financeiro da multinacional brasileira FCamara, destaca a relevância do sistema e reforça a importância de as companhias investirem no recurso. “A rápida regulamentação já está gerando novas soluções, e outras mais devem surgir conforme o avanço do modelo nos próximos meses. Destaco que, apesar dos números, a população ainda possui ressalvas, mas é importante reforçar que o sistema traz diversas vantagens para instituições, empresas e consumidores”, conta. 

 

Confira os principais benefícios do Open Finance, segundo Monfort:

 

Para as instituições financeiras 


Mais informações sobre o cliente — O Open Finance proporciona acesso a um conjunto mais amplo de dados financeiros dos usuários. Com isso, as instituições financeiras podem ter uma visão completa e detalhada do público, permitindo entender seu comportamento e quais são seus serviços relevantes;

 

Fomento à inovação — Com as informações dos clientes, as instituições financeiras podem desenvolver soluções mais criativas, atendendo às demandas específicas do mercado e ganhando vantagem competitiva. Como resultado, impulsiona-se a inovação, rentabilidade e as novas tecnologias no setor financeiro.

 

Expansão de parcerias e ecossistema financeiro — O compartilhamento seguro de dados possibilita que as instituições estabeleçam parcerias estratégicas com outras empresas do setor relevantes ao seu público-alvo, como fintechs e seguradoras, expandindo a área de atuação e aprimorando os serviços já existentes. Isso resulta em um ecossistema financeiro mais aberto, colaborativo, com maior oferta e melhor desempenho. 

 

Para as empresas


Melhor customização de ofertas — Empresas de diferentes setores também podem utilizar os dados financeiros compartilhados para entender melhor o perfil e o comportamento de seus clientes. Com essas informações, é possível trazer ofertas customizadas conforme o público principal, campanhas segmentadas por faixa etária e promoções sazonais.

 

Integração de serviços financeiros — O Open Finance permite que as empresas integrem serviços financeiros em suas plataformas e aplicativos. Isso oferece uma experiência mais conveniente para os clientes, que podem realizar transações sem sair da interface da loja em que está, por exemplo.

 

Segurança de dados - Todas as instituições que utilizam o Open Finance são regulamentadas e autorizadas pelo Banco Central e devem cumprir os requisitos exigidos pelo órgão, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por isso, há menos riscos de vazamento de informações e garantia de fiscalização e multas por descumprimento.

 

Para pessoas físicas

Os usuários, por sua vez, serão o centro dos esforços das instituições, tornando o segmento mais competitivo. Assim, eles poderão se beneficiar de ofertas mais vantajosas, mais poder de escolha, melhores experiências de compras em suas lojas favoritas e mais espaço para expor insatisfações.

 

“O compartilhamento de dados financeiros possibilita aos consumidores acessar uma maior diversidade de produtos e serviços. Isso obriga empresas a melhorarem e se atualizarem para conquistar e manter seus clientes, resultando em tentativas constantes de reduzir preços e aprimorar condições para superar a concorrência”, destaca Roberto.

 


FCamara
www.fcamara.com


Demanda das empresas por crédito cresce pelo segundo mês consecutivo, revela Serasa Experian

 • Grandes companhias foram as que mais solicitaram o recurso  

• Segmentos “Financeiro”, “Terceiro Setor” e “Primário” foram os que demandaram por linha de crédito em setembro 


O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revelou que, em setembro, a procura por recurso financeiro teve crescimento de 9,8% na comparação com o mesmo mês de 2022. Este foi o segundo mês seguido de altas expressivas. Na visão por porte das empresas, as “Grandes” puxaram o aumento (10,5%), seguidas, acirradamente, pelas “Micro e Pequenas” (MPEs) (10,0%). Veja a seguir os dados completos:



“O valor otimista sugere que, apesar de ainda não ter surtido efeito na demanda dos consumidores por crédito, a redução da taxa Selic e da inflação no país está proporcionando um maior ânimo às empresas na busca por financiamento nos mercados financeiros. Possuir recursos monetários para manter liquidez e honrar compromissos com seus provedores é de suma importância para a sobrevivência e operação das empresas”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Na análise por setores, a categoria “Demais” – que contempla empresas do segmento “Primário”, “Financeiro” e do “Terceiro Setor” –, teve crescimento de 19,0%. Em seguida ficou “Serviços” com 17,4%, “Indústria”, 5,3% e, por último, “Comércio”, com 1,3%. 

 

Distrito Federal em queda e Rio de Janeiro em destaque

A avaliação por Unidades Federativas (UFs) revelou que, em setembro deste ano, apenas o Distrito Federal teve queda na busca por crédito. Já Goiás apresentou estabilidade. A notoriedade foi para o Rio de Janeiro, que apresentou aumento de 21,9%. Confira os dados dos demais estados no gráfico abaixo:


Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui!

 

Soluções da Serasa Experian para CNPJs 

É muito importante, para a saúde do negócio, ter insumos que auxiliem nas tomadas de decisão e na conquista de melhores resultados. Por isso, a Serasa Experian desenvolveu um enxoval de soluções para que os empreendedores tenham sempre a melhor ferramenta ao alcance. Existe a possibilidade de consultar o CNPJ próprio e de fornecedores, contar com uma inteligência para recuperação de dívidas que negocia de forma saudável com os clientes devedores, emissão de certificado digital para realizar processos menos burocráticos e mais seguros e muitas outras possibilidades. Clique aqui e fique por dentro!

 

Metodologia do indicador 

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.

 

Serasa Experian


Advogado fala de crimes na web com uso de inteligência Artificial


Com o crescimento avassalador do mercado digital, a criação de ferramentas capazes de manipular a inteligência artificial poderão ser utilizadas por criminosos para dificultar ainda mais a atuação das autoridades e distanciar aplicação da lei. O advogado José Estevam Macedo Lima, presidente da Comissão de Liberdade de Expressão da ANACRIM-RJ, explicou como a deepfake, inteligência artificial e fake news atuam na prática de crimes. 

 

“Mesmo que se entenda que a inteligência artificial visa simular a inteligência humana, por trás disso há necessariamente algum humano que foi o responsável pela criação de um banco de dados ou inseriu as informações. Sendo assim, entendo que a falta de um dado ou atualização não faz a inteligência artificial superar a inteligência humana. Nesse sentido, existe notoriamente a quebra da cadeia da criação, criatividade e originalidade da obra”, disse o Dr. Estevam.

 

De acordo com o advogado, é importante destacar que a inteligência artificial, quando usada como um meio para o cometimento de um crime ou para disseminar notícias falsas e até mesmo atuar na criação de deep fakes, ela nada mais é que uma ferramenta manipulada por alguém, o qual verdadeiro agente criminoso e responsável pela ação que se pretende operar através da utilização da inteligência artificial.

 

“A inteligência artificial não pode ser a titular do direito autoral, eis que ela não possui a livre manifestação do pensamento, se tratando, na verdade nada mais do que um grande banco de dados. Quem de fato manejada a AI é uma pessoa, a qual é a verdadeira responsável por eventual crime ou ato ilícito civil que for ocasionado”, explicou o especialista. 

 

A prática do Deep Fake pode ser relacionada à prática de diversos crimes, dentre eles podem ser citados: os crimes contra a honra, tais como Calúnia, Difamação e Injúria, previstos nos artigos 138, 139 e 140 do CP; os crimes de Falsificação de documento particular, Falsidade Ideológica e Estelionato, tipificados nos artigos 298, 299 e 171 do CP; os crimes de Invasão de dispositivo informático e de Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública, previstos nos artigos 154 e 266 do CP, respectivamente; o crime de divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia, previsto no art. 218-C do CP; o crime, recentemente inserido em nosso ordenamento jurídico, de Perseguição ou “Stalking”, estabelecido no art. 147-C do CP e ainda o crime de violação de direito autoral, disposto no art. 184 do CP.

 

“No âmbito eleitoral, quem o pratica o deep fake com viés político pode incorrer na prática dos crimes previstos nos arts. 323, 324, 325 e 326 da Lei 4.737/65, os quais consistem na divulgação, calúnia, difamação e injuria eleitoral, respetivamente”, disse o Dr. Estevam, que acrescentou:  

“As penas relacionadas ao Deep Fake variam de acordo com o delito relacionado, como por exemplo, se a prática envolve crimes contra a honra a pena pode variar de 3(três) meses a 2(dois) anos, entretanto, caso verse acerca de divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia, as penas variam entre 2(dois) a 5(cinco) anos”.


Executivos que vivem na estrada: especialista em realocação dá 10 dicas de organização e otimização de tempo

 Profissionais buscam encontrar balanço entre reuniões online e encontros presenciais

 

Apesar dos avanços da tecnologia, executivos continuam a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de negócios em escala internacional. Mesmo com ferramentas de reuniões online, a participação presencial se faz necessária muitas vezes para forjar e manter relacionamentos saudáveis no mundo dos negócios.

Encontrar o equilíbrio tem sido um dos principais desafios para multinacionais do mundo. Se por um lado as interações online são vantajosas em termos financeiros e logísticos, por outro o fator de interação humana ainda é muito importante, e se faz necessária em diversas situações, como explica a fundadora da Wendt Global, Kátia Wendt.

“Desde a pandemia do novo coronavírus, as empresas têm feito a maioria de suas reuniões, internas e com clientes, pelo computador. Com o uso da tecnologia, é possível ganhar muito tempo para trabalhar em outras frentes. No entanto, ainda se faz muito necessário visitar fábricas pessoalmente, conversar com funcionários, entender suas dificuldades e ver com os próprios olhos como andam as linhas de produção, por exemplo. Além disso, muitos clientes preferem que algumas reuniões mais estratégicas sejam feitas presencialmente e argumentam que nada é melhor que o olho no olho. É um balanço que precisa ser encontrado de forma saudável”, explica a executiva.

Como parte do trabalho desenvolvido na Wendt Global, empresa especializada em realocações de executivos e personalidades, Kátia criou um guia com 10 dicas que tem como intuito facilitar a experiência de quem tem que viajar a trabalho frequentemente. Veja abaixo:

1) Planejamento antecipado: Organize-se com antecedência, seja em relação aos voos, reservas de hotéis, reuniões e itinerários. Isso pode reduzir imprevistos e estresse durante a viagem;

2) Mantenha-se organizado: Use aplicativos ou ferramentas de gerenciamento de viagens para manter todas as informações importantes (voos, reservas de hotel, reuniões) em um só lugar;

3) Use a tecnologia: Use aplicativos e serviços que facilitam a vida do viajante, como aplicativos de reserva, rastreamento de voos, check-in online e aplicativos de mapas para se orientar melhor;

4) Faça as malas de forma inteligente: Embale de acordo com suas necessidades e o clima do local para onde está viajando. Tente manter a bagagem leve e leve consigo apenas o essencial para evitar carregar peso extra;

5) Priorize o conforto durante os voos: Escolha roupas confortáveis e leve uma muda extra para longos voos. Considere também acessórios que possam ajudar a dormir melhor, como travesseiros de viagem e máscaras para os olhos;

6) Mantenha-se saudável: O estilo de vida pode ser afetado pelas viagens frequentes. Procure manter uma alimentação saudável, hidratação adequada e faça exercícios sempre que possível, mesmo durante as viagens;

7) Aproveite o tempo livre: Mesmo em viagens de negócios, procure aproveitar um tempo livre para relaxar ou conhecer um pouco mais sobre o local que está visitando. Isso pode até ser uma fonte de inspiração;

8) Mantenha-se conectado, mas desconecte-se também: Mantenha-se conectado para questões de trabalho, mas não se esqueça de desconectar para descansar e relaxar;

9) Gerencie o fuso horário: Tente se adaptar ao novo fuso horário o mais rápido possível. Ajuste-se às horas locais e tente manter um padrão de sono regular. Exercícios físicos podem ajudar;

10) Crie uma rotina: Estabelecer uma rotina pode ajudar a reduzir o estresse. Isso pode incluir horários para refeições, exercícios, trabalho e descanso.

“Viajar a trabalho pode ser desafiador, mas seguindo estas dicas simples as coisas tendem a ser um pouco mais leves”, finaliza Kátia.

 

Proteínas ocupam quase metade de tudo que é consumido pelo brasileiro

Pesquisa da Kantar aponta que famílias reúnem, pelo menos, oito proteínas dentro de casa

 

Mesmo com 69% dos lares endividados, o brasileiro opta por aumentar as despesas com proteínas, porque ainda se trata de uma categoria considerada essencial. Tanto é que a cesta abocanha 34% dos gastos entre os bens de consumo massivo e ocupa 47,4% das ocasiões. Os números fazem parte de uma pesquisa da Kantar, líder em dados, insights e consultoria. 

No acumulado de 12 meses até junho de 2023, a cesta faturou R$ 83 bilhões. Foram 60 milhões de lares compradores, que gastaram, em média, R$ 116,44 por mês. A retomada da ida ao ponto de venda em busca da cesta foi o grande impulsionador com os consumidores mais jovens (15% das aquisições foram realizadas pela faixa de até 29 anos) e das classes DE (25%), que mesmo não sendo os grupos mais relevantes, foram os responsáveis pelo incremento em volume e frequência de compra (alta de 8,8% ou 3,5 idas a mais do que no período anterior). 

Em relação às variedades, as proteínas in natura concentram 68% do volume, com destaque para carne bovina (+0,5 p.p. em ocasiões de uso na comparação do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior) e ovos (+0,4 p.p.). Entre os alimentos processados, os holofotes ficam para a mortadela (+0,7 p.p.). Independentemente do tipo, 21% das famílias contam com, pelo menos, oito proteínas simultaneamente dentro de casa. 

É importante ressaltar também que as datas comemorativas influenciam as escolhas das proteínas. Nas festas de fim de ano, por exemplo, o peru cresce 1.493% em ocasiões, na comparação com o resto do ano. Na Páscoa, por sua vez, os destaques são peixes e frutos do mar, com alta de 131%. 

Entre as razões que levam os brasileiros a comprar proteínas, as principais são sabor (+1,1 p.p em ocasiões), prazer (+1,8 p.p) e praticidade (+2,2 p.p.). Para cada um dos motivos, os consumidores buscam diferentes categorias e preparos. No primeiro, por exemplo, desponta o salame e o churrasco. No segundo, os frios de aves e os empanados. No último, o pão de queijo e os grelhados. 

Há também uma retomada pelo consumo de proteínas fora do lar, principalmente no formato de salgados prontos, impulsionada pelos mais jovens e da classe AB. O café da manhã e o snacking time contribuíram para a categoria de salgados. Nas refeições principais, sanduíches e pratos se recuperam.

 

Kantar
www.kantar.com/brazil


Em defesa da dermatologia e da saúde da população

A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), visando a defesa dos interesses da classe profissional, da medicina e principalmente da população em geral, têm atuado de maneira incisiva na coibição do exercício ilegal da medicina, o qual coloca em risco a saúde da população e fere os direitos dos consumidores.

A assessoria jurídica da SBD-RS tem atuado a partir de denúncias oriundas dos médicos dermatologistas associados, as quais versam sobre o funcionamento de clínicas e estabelecimentos comerciais compostos por profissionais não médicos, que ofertam e realizam procedimentos privativos da área médica. Ainda, considerando a função fiscalizadora do Conselhos Regionais de Medicina, a SBD-RS, ao pautar a sua atuação nos Princípios Fundamentais estabelecidos no Código de Ética Médica, recebe e encaminha as comunicações que dizem respeito a possível cometimento de infração ética, mediante descumprimento de normas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão.

Diante do exposto, a SBD-RS encoraja os seus associados comunicarem casos de exercício ilegal da medicina através de um dos formulários disponíveis em https://achuttieosorio.wixsite.com/formulariosbd/fazer-solicita%C3%A7%C3%A3o , desenvolvido para conferir maior segurança ao associado denunciante e atender com maior celeridade as denúncias de exercício ilegal da medicina e de eventuais infrações éticas.

Em casos de atendimento de complicações decorrentes de procedimentos realizados por não médicos, a SBD-RS sugere a adoção das seguintes medidas:

1. Coletar uma declaração detalhada sobre o caso, com a assinatura do paciente, mediante o preenchimento do Termo de Consentimento disponível no site da entidade http://www.sbdrs.org.br/ ;

2. Coletar os dados pessoais do profissional não-médico que atuou em desacordo com a legislação vigente;

3. Preencher o formulário virtual de denúncia da Assessoria Jurídica da SBD-RS ou o formulário disponível no site, encaminhando a documentação necessária.

A SBD-RS reforça a importância da comunicação de casos de exercício ilegal da medicina que, não obstante sua alta lesividade ao meio social e à saúde pública, vem crescendo de forma alarmante no Brasil.


Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS


Pesquisa ANR/GALUNION/ABIA

65% dos operadores de foodservice buscam reduzir desperdício devido ao aumento de custos dos insumos

  • No primeiro semestre, 63% apontam estar com lucro, 30% próximo a zero e 7% com prejuízo
  • Levantamento também aponta que 61% das empresas efetuaram alterações no cardápio

 

Buscando verificar a evolução e os desafios de operadores, sejam eles redes ou independentes que atuam no mercado de foodservice, a ANR (Associação Nacional de Restaurantes), GALUNION - consultoria especializada no mercado foodservice e ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), promoveram a segunda edição deste ano da “Pesquisa Alimentação Hoje: a visão dos operadores de foodservice”. Neste levantamento, além das questões que englobam a performance de toda cadeia, que inclui bares, restaurantes, cafés, lanchonetes e outros negócios de alimentação, o conteúdo revela dados importantes sobre as estratégias de abastecimento e relacionamento com fornecedores, além de fatores que permeiam a revisão do cardápio e ações que miram evitar desperdícios.

A pesquisa realizada entre os dias 04 e 25 de setembro de 2023 teve 454 marcas respondentes, que representam 9.239 pontos de vendas, sendo que 55% atuam na região Sudeste. Nesta segunda edição, do total de entrevistados, 73% são operadores independentes com até três lojas, enquanto 13% são redes. O negócio/marca existe há 10 anos ou mais em 46% dos respondentes e 80% estão localizados na rua. Para entender melhor o perfil dos respondentes, o principal tipo de culinária servida pelas marcas neste levantamento foram variada/brasileira, lanches e étnicas internacionais.


Performance do Negócio

Com base no perfil da amostra, assim como é feito em todas as edições da pesquisa, é checado como está o desempenho do faturamento total das marcas, comparando o primeiro semestre de 2023 com o mesmo período de 2022. Dessa forma, 58% estão com faturamento superior ao de um ano atrás, 32% com faturamento igual e 10% com faturamento inferior. Destrinchando ainda mais os dados, o estudo quis entender o resultado financeiro da operação de janeiro a junho deste ano. Com isso, 63% apontam estar com lucro, 30% próximo a zero e 7% com prejuízo, reiterando que se trata se um setor desigual.


Menu e Processos

Já com relação à gestão do negócio, levando em consideração processos e o menu, a pesquisa revela que 61% das empresas consultadas fizeram alterações no cardápio nos últimos três meses. Como mais da metade efetuou esse movimento, o estudo buscou entender melhor os motivos que promoveram tais ações. Entre eles, 35% dos respondentes afirmaram que isso deixaria a oferta mais atraente, com inovação, promoções, calendário de marketing e eventos, por exemplo. Para 28%, os motivos permeiam um custo mais competitivo do fornecedor ou distribuidor de algum item ou solução, enquanto 27% relataram que o movimento foi devido à problemas de abastecimento ou inflação de custos.


Como o aumento de custos dos insumos tornou-se um desafio intrigante para o setor, a pesquisa mapeou as principais ações que os operadores tomaram nesta questão. Neste caso, 65% atuam com mais atenção para reduzir os desperdícios, uma prática que já foi vista em outras edições deste levantamento, mas não com tanta relevância como agora, já que este tem sido um movimento constante no mercado de foodservice. Entre as outras ações, 61% relatam aumento de preço de venda do cardápio, 49% compra de produtos de novos fornecedores, 35% substituição de ingredientes na receita e também com 35% ajuste do tamanho das porções. Diante de tais fatores, 89% dos respondentes afirmaram estarem abertos para conhecer novos produtos ou ingredientes, que podem ser incorporados ao cardápio.

“Como os operadores enfrentaram um cenário impactado pela inflação de alimentos, foi necessário se adaptar e buscar soluções para mitigar os prejuízos. A mudança no cardápio é apenas a ponta do iceberg percebida pelo consumidor, já que a dinâmica envolve uma análise profunda dos processos internos utilizados. O setor compreendeu a necessidade de transformação e passou a ter um olhar mais cauteloso sobre os insumos utilizados, criando procedimentos para reduzir desperdícios, o que resulta em ganho de margem fundamental para a sobrevivência dos estabelecimentos. Além disso, o segmento percebeu a importância de estar sempre atento às movimentações do mercado”, explica Fernando Blower, diretor executivo da ANR.


Abastecimento e Relacionamento com Fornecedores

Na edição anterior da pesquisa, realizada este ano, as principais formas de abastecimento foram compra direta da indústria (57%), compra em atacados e cash&carry (41%), distribuidores especializados em foodservice (39%) e produtos artesanais (34%). Nesta segunda edição, houve uma modificação, com compra em atacados e cash&carry se destacando em primeiro, dessa vez com 71%, seguido de compra direta da indústria com 65% e distribuidores especializados em foodservice com 50%. Em seguida, aparecem compra pela internet de marketplaces com 44% e compra em supermercados com 40%. Sobre o contato com os fornecedores, 60% afirmam utilizar o WhatsApp para relacionamento e obtenção de informações, e 55% para efetuar os pedidos de compra.

“A pesquisa confirma que 65% dos operadores realizam compra direta da indústria de alimentos, demonstrando a importância de o nosso setor continuar investindo em soluções que entreguem uma proposta de valor diferenciada para os estabelecimentos. Esse dado é reforçado quando analisamos as áreas em que o operador precisa de ajuda dos seus fornecedores – produtos que gerem ganhos de produtividade, informações sobre performance dos produtos, comportamento do consumidor – tudo isso faz parte da prestação de serviços da indústria, e devemos apostar ainda mais nesse modelo de parceria”, declara o presidente executivo da ABIA, João Dornellas.


Visando analisar melhor este contexto, o estudo colheu informações sobre as três formas mais significativas de fornecimento neste momento para os negócios que atuam no setor. Dessa forma, 58% compram em Atacados e Cash& Carry, 50% compram direto da indústria de alimentos e 30% fazem o uso de distribuidores especializados em foodservice. "Ficou claro que os operadores, sejam de redes ou independentes, buscam ajuda dos fornecedores. Neste quesito, 73% dos respondentes apontaram que gostariam de obter informações sobre o comportamento de consumidores e tendências para o seu negócio, além de 72% buscarem por produtos que simplifiquem o trabalho na cozinha para gerar ganhos na produtividade. Para ampliar a ajuda, 69% acham que os fornecedores poderiam efetuar sessões de inovação e co-criação de novos produtos, ofertas e promoções, enquanto 68% buscam redução de preços e custos do produto. Já com 67%, há o interesse por informações sobre produtos e comparações de performances entre marcas. Levando todos estes pontos em consideração, isso se torna uma grande oportunidade para que fornecedores possam atuar neste sentido”, revela a CEO da GALUNION, Simone Galante.

Entre os critérios gerais para comprar de um fornecedor, cinco foram apontados como mais relevantes para os negócios que participaram do levantamento, sendo eles: preço e custo-benefício para 91%, frequência de entrega e rapidez entre pedido e entrega para 63%, confiabilidade logística (garantia e pontualidade) para 62%, flexibilidade no sistema de pagamento e pedido mínimo para 56% e performance do produto (segurança do alimento, rendimento, facilidade de uso e embalagem), para 46%. Já sobre os critérios mais relevantes para a hora de escolher um produto para as receitas, os principais são: qualidade (86%), preço (85%), rendimento (61%), disponibilidade (48%) e prazo de validade (47%). Além disso, como a embalagem é parte integrante e relevante nos negócios, tanto para apresentar seu produto quanto para manter as características e a temperatura no caso de entregas, o estudo também mostra quais são os aspectos da embalagem levados em consideração na hora da compra, sendo eles: armazenamento (74%), praticidade (68%), tamanho (43%), conveniência (41%) e peso (33%).

 


ANR - Associação Nacional de Restaurantes

GALUNION

ABIA


Android e iPhone: como saber se alguém está rastreando seu dispositivo móvel?

Aplicativos de rastreamento e spywares apresentam ameaças reais, saiba como identificar se um telefone foi comprometido e quais medidas devem ser tomadas  



As aplicações de rastreamento e spyware são uma realidade hoje e há vários anos, representando uma invasão perigosa à privacidade. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, explica como reconhecer se um dispositivo móvel está sendo rastreado e o que fazer a respeito.



Como saber se estão rastreando seu dispositivo móvel ?


Cuidado com os cliques e também com os oportunistas: existem aplicativos e e-mails que podem conter spyware projetados para rastrear os dispositivos. A melhor prática para não ser vítima é baixar apps de meios oficiais e apenas clicar em links enviados por pessoas de confiança, que não levantem suspeitas. Outros aplicativos de rastreamento e spyware exigem acesso físico ao celular por parte do atacante para sua instalação. Para evitar isso, a ESET recomenda manter o dispositivo seguro; uma boa prática é protegê-lo com um método de autenticação, como PIN, senha ou reconhecimento biométrico.


O jailbreak no iPhone: no caso específico do iPhone, a instalação de aplicativos de rastreamento ou spyware requer o processo chamado jailbreaking, que contorna as rigorosas regras da Apple sobre a instalação de software de fontes diferentes da App Store.

A particularidade é que, se isso acontecer com um telefone, você pode não notar a diferença. Se a pessoa que fez isso foi apressada e descuidada, é possível que não tenha removido o software que usou para fazer o jailbreak. Cydia, Icy, Installer, Installous ou SBSettings são algumas das ferramentas de jailbreak mais comuns. Para encontrá-las, basta deslizar o dedo para a direita na tela inicial do telefone, pois elas não aparecerão necessariamente com o ícone de um aplicativo.


Os alarmes no uso dos dados: a existência de um aplicativo de rastreamento ou spyware no celular também pode significar o uso excessivo de dados, especialmente porque é muito comum que eles usem o GPS para monitorar a localização do telefone e o roaming de dados para informar quem os controla. A partir do menu de Configurações dos dispositivos (seja iPhone ou Android), é possível verificar o uso de dados e se algum aplicativo desconhecido está consumindo de forma excessiva. Se isso acontecer, é preciso desinstalá-lo imediatamente.


Bateria, aplicativos desconhecidos e ligações inesperadas: existem outros sinais de que um dispositivo móvel pode estar sendo rastreado, como a bateria se esgotar mais rapidamente e ficar quente mesmo quando está inativa; o telefone permanecer ligado ao tentar desligar a tela ou ligar quando não está sendo usado; os aplicativos funcionam mais lentamente; haver aplicativos desconhecidos em execução em segundo plano; ou o ícone de localização se acender aleatoriamente. Por si só, esses fatores não indicam a presença de aplicativos de rastreamento, mas juntos podem representar um risco.


Atenção para mensagens estranhas: uma mensagem de texto com o que parece ser um código de computador ou cheia de números confusos pode ser uma mensagem de "instrução" enviada pelo controle remoto do software de rastreamento para o telefone. O software espião opera ao receber essas mensagens, que às vezes podem aparecer na caixa de entrada.


A evidência do mundo real: um dos melhores conselhos para saber se o dispositivo móvel está sendo rastreado é prestar atenção ao que acontece ao seu redor. Alguma pessoa próxima disse ou fez algo suspeito? Pode ser tão simples quanto esquecer de parecer surpreso quando você menciona algo, ou deixar escapar algo que de outra forma não saberiam.

O que deve ser feito se um dispositivo móvel está sendo rastreado?



Verificar a configuração de localização: é possível que alguém não precise instalar nada para rastrear um dispositivo, já que algumas aplicações são configuradas por padrão para compartilhar a localização. Portanto, é necessário verificar periodicamente quem tem permissão para ver a localização ou desativar a opção de compartilhamento.

De acordo com a ESET, uma prática muito boa é verificar as permissões de todos os aplicativos para garantir que nenhum deles esteja compartilhando a localização. No caso dos aplicativos que realmente precisam da localização para funcionar (como o Google Maps, por exemplo), é aconselhável configurá-los para compartilhar a localização apenas quando estiverem sendo utilizados.


Procurar pelo aplicativo de rastreamento: embora nem todos os usuários se sintam confortáveis vasculhando pastas e diretórios de seus telefones, se você tiver um aplicativo de exploração de arquivos, como o ES File Explorer, é aconselhável procurar em pastas de mensagens, imagens e aplicativos. Frequentemente, o spyware não é muito sutil e pode criar arquivos com palavras como "sigilo", "espião" e "espionagem móvel". Nesse caso, é necessário excluir tudo o que for óbvio, mas também buscar a orientação de um especialista antes de apagar arquivos que gerem dúvidas.


Bloquear aplicativos de espionagem: um bom aplicativo antimalware para dispositivos móveis deve proteger contra aplicativos de espionagem e rastreamento. A ESET oferece um pacote de segurança móvel para Android - a plataforma mais suscetível a malwares e aplicativos não autorizados. Também é recomendável reforçar as medidas de segurança dos dispositivos para torná-los mais resistentes a esse tipo de ameaças.


Eliminar aplicativos de rastreamento e software espião: ao manter o software do telefone atualizado, usar uma solução antimalware e excluir tudo o que parecer suspeito, provavelmente você estará seguro dessa situação.

"De qualquer forma, se houver suspeita de espionagem, é necessário tomar precauções, fazendo um backup completo do seu computador, restaurando o telefone às configurações de fábrica e instalando apenas aplicativos conhecidos e confiáveis. Se estiver usando um iPhone que possa ter sido desbloqueado sem o seu conhecimento, atualizar para a versão mais recente do iOS desfará o jailbreak e removerá qualquer software malicioso, mas certifique-se de fazer um backup antes", comenta Camilo Gutierrez Amaya, Chefe do Laboratório da ESET na América Latina.

Para saber mais sobre segurança da informação, visite o portal de notícias ESET. A ESET também convida você a conhecer o Conexão Segura, seu podcast para descobrir o que está acontecendo no mundo da segurança da informação. Para ouvir, acesse este link.



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Uso da energia solar atrai pequenos negócios

Conheça a experiência de pequenos estabelecimentos que migraram do sistema convencional de fornecimento de energia e obtiveram redução no valor da fatura


O mercado de energia elétrica está em ebulição no Brasil. Novas regras já implementadas oferecem total liberdade aos consumidores para sair do sistema de tarifas das concessionárias e migrar para fornecedores que produzem energia solar, sem burocracia.

Seja pela redução de custos ou a preocupação em cumprir parte da agenda ESG, ou os dois, pequenos negócios como bares, restaurantes, padarias, dentre outros, cujas atividades dependem do uso intenso de refrigeração ou forno, têm optado pelo uso de energia solar, sem a necessidade de grandes investimentos na compra e instalação de placas solares.

Uma solução para os interessados no uso de energia sustentável, 100% renovável, mas que não têm como gerar sua própria energia a partir da luz do sol, é a possibilidade de aderir ao sistema de assinatura de energia solar. 

Nesse modelo, a energia é produzida em fazendas solares (como as da fornecedora LUZ, na foto que abre essa matéria) e injetada na rede de transmissão das concessionárias, chegando até o consumidor sem custos adicionais, por meio da geração distribuída (GD), compartilhada para clientes de baixa tensão.

Foi o que fez Rodrigo Luís Rocha, proprietário do restaurante Passadio, inaugurado há 19 anos na região central de Campinas, interior de São Paulo. Há três meses, o empresário optou pelo uso da energia solar e obtêm uma redução média de 12% no valor da conta de luz.

“Aderi ao sistema porque considero importante ter a liberdade para mudar de fornecedor. Não quero ficar nas mãos apenas da CPFL. A redução de custos veio como uma consequência”, explica.

Além de pagar uma fatura com valor menor de energia, Rodrigo aponta como vantagem a possibilidade de saber em tempo real o consumo de cada equipamento, como freezer, fritadeiras e lâmpadas.

Com essas informações, é possível ter uma noção do custo diário com esse insumo e avaliar, por exemplo, se vale a pena abrir o restaurante nos finais de semana.

Com um consumo mensal de energia entre R$ 1,5 mil a R$ 3,5 mil, a Hospedaria Elegance, localizada em Itanhaém, no litoral paulista, também trocou o sistema convencional pela assinatura de energia solar.

De acordo com a proprietária da pousada, Camylla Lima, que optou por um contrato de um ano de uso de energia solar por uma questão de sustentabilidade e redução de custos, a economia mensal na fatura chega 10% por mês.

“Reduzir custos é sempre bom para o comerciante, principalmente para nós que vivemos do turismo e passamos por alta e baixa temporada. Infelizmente, não são todos que têm essa consciência ambiental”, diz.

O MERCADO

De acordo com Rafael Maia, CEO da LUZ, fornecedora digital de energia elétrica que faz parte do Grupo Delta Energia, 80% dos pequenos varejistas no Brasil atuam em baixa tensão (consumo até R$ 10 mil/mês) e, portanto, podem usufruir dos benefícios da geração distribuída.

“A aceitação desse modelo tem sido mais alta do que esperávamos”, diz. Uma das razões para o aumento da procura é a possibilidade de conhecer o consumo em tempo real e por aparelhos por meio de medidor inteligente que usa recursos de Inteligência Artificial (IA).

No domicílio do consumidor, que pode ser uma casa, apartamento ou um pequeno negócio que use baixa tensão, são instalados medidores inteligentes no quadro de luz que, conectados ao wi-fi, transmitem ao APP da companhia dados de consumo em tempo real.  

Medidores inteligentes instalados no quadro de luz permitem
ao cliente acompanhar, por meio de app, o consumo de
energia em tempo real

Com essas informações, o consumidor tem condições de gerenciar seus gastos com energia elétrica em tempo real, sabendo em qual equipamento ou horário está ocorrendo a alta de consumo e, com isso, adotar medidas para o uso mais racional e reduzir ainda mais a fatura”, explica.  

A empresa possui atualmente cinco usinas solares e atua na geração distribuída para consumidores de baixa tensão do interior e litoral de São Paulo, Brasília e Mato Grosso do Sul.  

Na capital paulista, recentemente, o Grupo Alife Nino, rede de restaurantes que inclui marcas como Nino Cucina e Tatu Bola, fechou contrato com a Sun Mobi para suprimento de energia solar a 16 estabelecimentos da rede na capital paulista.

O fornecimento será feito pelas usinas fotovoltaicas da empresa, localizadas na grande São Paulo, em Caieiras, e no interior do Paraná, em Assaí e Palotina. Na cidade de São Paulo, a Sun Mobi tem 99 unidades de consumo, entre condomínios residenciais e pequenos negócios.

“Os pequenos empresários buscam por mais eficiência, rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade. A energia solar por assinatura e boas práticas quanto ao uso correto da eletricidade são algumas soluções que ampliam a competitividade e a sustentabilidade nos pequenos negócios brasileiros”, diz o sócio-diretor da Sun Mobi, Guilherme Susteras.


ENERGIA LIVRE

Para as pequenas e médias empresas que estão no grupo A (Alta e Média Tensão) de consumo de energia elétrica, a novidade é a possibilidade de aderirem ao mercado livre de energia e mudar de fornecedor.

Com a migração, as empresas podem obter desconto permanente na fatura, que varia entre 30% e 40%. Mas é preciso estar atento aos prazos, pois o processo de adesão ao chamado Ambiente de Contratação Livre (ACL) requer seis meses de antecedência para a vigência do novo contrato.

Para migrar, o empreendedor precisa avisar à concessionária sobre seu interesse em mudar de fornecedor. Por lei, os clientes têm um prazo contratual com a concessionária que deve ser cumprido, especialmente em função da reserva de energia, que é feita com antecedência pela concessionária.

Por isso, as negociações já estão acontecendo e, a partir de 1º janeiro de 2024, as pequenas e médias empresas já começam a se beneficiar dos descontos, conforme determina a Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia (MME).

A medida possibilita a migração de cerca de 72 mil unidades consumidoras para o mercado livre de energia. Dentro deste perfil de consumidores do grupo A estão proprietários de comércios e empresas de médio e pequeno portes, como açougues, minimercados, lavanderias, salões de beleza e pequenas fábricas. 

 

IMAGENS: LUZ/divulgação
Silvia Pimentel
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/uso-da-energia-solar-atrai-pequenos-negocios


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