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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Os problemas da gestão baseada no microgerenciamento

Exercer uma boa gestão dentro de uma empresa não é fácil, sabemos de antemão que sempre há obstáculos e sabemos de outros que, naturalmente, surgem ao longo do caminho. Nesse sentido, existem diversos problemas que uma pessoa pode apresentar quando assume uma posição de liderança, entre eles está o microgerenciamento, ou seja, a gestão que consiste no controle excessivo do líder em relação à sua equipe.

O líder que microgerencia quer ter a última palavra em tudo, inclusive nas pequenas ações e no modo de fazer de cada um. É percebido pela equipe como autoritário, detentor do poder. Isso é exaustivo, inclusive para ele mesmo, além de abdicar de ser mais estratégico, e pouco produtivo para a equipe, que quase sempre segue em duas linhas: ou faz exatamente o que é determinado por ele, sem acrescentar nada, ou vive num desconforto diário de tentar contribuir com alguma opinião ou sugestão de trabalho que, com sorte, será ouvido.

Um estudo feito pela revista Journal Of Experimental Psychology relatou que funcionários que se sentem microgerenciados têm níveis baixos de performance no trabalho. E uma pesquisa da universidade Harvard Business School, provou que o microgerenciamento faz mal para as empresas. A descoberta afirma que o tipo de gerenciamento é responsável por reduzir a criatividade e a produtividade dos funcionários ao decorrer do tempo.

Adotar essa postura na sua gestão é um tiro no pé, porque provavelmente passará a impressão de que você não confia nos seus colaboradores, já que sente a necessidade de fiscalizar o trabalho deles de maneira excessiva. Ter o controle sobre cada passo de cada integrante da equipe pode trazer mais danos do que ganhos, pois além de reforçar que não existe parceria, é como se o gestor virasse uma espécie de ditador.

As causas para uma gestão baseada em microgerenciamento podem ser pessoais, onde o líder demonstra certa insegurança e quer saber sobre todos os detalhes das operações para se sentir melhor consigo mesmo, pode fazer isso porque tem receio de ficar exposto, ou uma questão organizacional, quando essa postura faz parte de uma política interna da empresa, onde a cultura organizacional exige burocracias para garantir que os funcionários estejam “dançando conforme a música”.

O fato é que, se a liderança quer ser respeitada de verdade, é importante abandonar o microgerenciamento de uma vez, entendendo que isso não quer dizer se distanciar do time, é preciso estar à disposição deles para auxiliar. Inclusive, isso vai liberar mais tempo do líder para que possa adquirir uma visão estratégica e, ao delegar tarefas, permitirá que os colaboradores se sintam mais confortáveis para dar ideias, sugestões e opiniões. Tal atitude provocará uma melhora absurda na comunicação entre os envolvidos e no ambiente de trabalho.

Desta forma, abrimos espaço para uma gestão saudável, onde o líder mantém a sua equipe focada e mais motivada, também favorecendo o bem-estar do colaborador, que poderá executar suas funções da maneira que achar melhor, pois foram combinados os resultados que se precisa alcançar, com as devidas orientações e fornecendo os feedbacks quando necessário, ao longo da jornada.

Neste contexto, adotar uma gestão onde os integrantes do time participam da decisão do que precisam fazer e recebem as ferramentas necessárias para isso, adquirindo também certa autonomia para fazê-lo, levará o desempenho e felicidade dos colaboradores a outro patamar.

Dito isso, não microgerenciar não quer dizer também não corrigir o colaborador. A correção ajuda e precisa ser feita sempre que um membro da equipe não corresponder a expectativa, ajudando-o a melhorar. O que não se pode é determinar o que fazer, o modo de fazer, a hora de fazer, enfim, não se pode “engessar” o colaborador, negando a ele, inclusive, o direito de contribuir para um melhor resultado.


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Eleitores indicam saúde e segurança pública como os principais problemas das cidades paulistas

Pesquisa realizada pela APPC Consultoria e Pesquisa, em parceria com o consultor eleitoral Wilson Pedroso, ouviu 1015 eleitores em 236 municípios do estado de São Paulo e traça indicativo importante para eleições de 2024 



As áreas da saúde e a segurança pública são vistas pelos eleitores como os principais problemas das cidades paulistas. É o que indica o resultado de pesquisa realizada pela APPC Consultoria e Pesquisa, em parceria com o consultor eleitoral Wilson Pedroso. O levantamento, cujo trabalho de campo foi realizado entre os dias 9 e 15 de setembro de 2023, consultou 1.015 moradores de 236 municípios localizados no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo.

A pesquisa também mostrou como os eleitores avaliam as prefeituras e as principais áreas da gestão pública municipal e ainda consultou quais são as características buscadas pelos paulistas na hora de escolher candidatos ao cargo de prefeito. Os dados apurados são indicativos importantes para as próximas eleições municipais, que serão realizadas exatamente daqui a um ano, em outubro de 2024.

A pesquisa fez a seguinte pergunta aos eleitores: “Qual o principal problema de sua cidade? E em segundo lugar?” A saúde se sobressai como principal problema apontado pelos paulistas, sendo mencionada por 37,9% dos entrevistados. A segurança pública ficou em segundo lugar, tendo sido mencionada por 31,3%. A educação, conservação de vias e desemprego também estão entre as áreas mencionadas, embora com menor destaque, com 17,5%, 13,9% e 12%, respectivamente.

 Principal problema da cidade (resposta espontânea)










O consultor eleitoral e analista político Wilson Pedroso avalia que a pesquisa é um termômetro para as eleições de 2024 e que esses dados devem ser levados em conta por futuros candidatos.

No recorte por gênero, fica evidente a maior preocupação das mulheres com a área da saúde, que foi mencionada por 44,7% das eleitoras e 30,3% dos homens. A saúde também foi citada acima da média pela parcela do eleitorado que recebe até dois salários-mínimos, sendo considerada o maior problema das cidades por 44,3% dos entrevistados com esse perfil. A área foi menos mencionada entre jovens de 16 a 24 anos (20%), que destacaram a conservação de ruas e avenidas como o principal problema (32%) dos municípios.

O consultor eleitoral e analista político Wilson Pedroso avalia que a pesquisa é um termômetro para as eleições de 2024 e que esses dados devem ser levados em conta por futuros candidatos. “As disputas municipais possuem uma dinâmica muito diferente das eleições para o Governo do Estado ou para a presidência. Nas cidades, as pessoas estão preocupadas com problemas práticos, que influenciam na vida cotidiana das famílias. Isso fica evidente no resultado da pesquisa, que mostrou alta preocupação das pessoas com a Saúde e a Segurança. O candidato que deseja se comunicar de forma efetiva com os eleitores deve ter um olhar muito atento para essas áreas consideradas pontos sensíveis da gestão pública”, pontuou.



Avaliação das prefeituras

A pesquisa também quis saber como o eleitor avalia as prefeituras. A maior parte dos paulistas considera as gestões de suas cidades como regular (39,1%), enquanto 36,1% avaliam como ótimas ou boas. Para 24,3%, as prefeituras são ruins ou péssimas. O levantamento também pediu a opinião dos entrevistados sobre um total de oito áreas da gestão pública: limpeza pública, moradia, conservação de ruas e avenidas, educação pública, emprego, transporte público, segurança pública e saúde. A limpeza pública aparece como a área mais bem avaliada por 40,4% dos entrevistados (soma de ótima e boa). Em segundo lugar, aparece a moradia, com 35,2%, seguida por conservação de ruas, com 33,4%, e educação com 30%. No geral, a área com pior avaliação é a saúde, com 39,6% de menções ruins ou péssimas.


Como avalia a prefeitura da cidade










Prefeito ideal

A pesquisa ainda consultou os eleitores sobre qual seria o perfil ideal para os candidatos a prefeito. O resultado apontou que a característica mais importante para um prefeito é a honestidade, indicada por 53,1% dos entrevistados (soma de duas menções). Em seguida aparece conhecer os problemas da cidade (37,5%), ter competência (32,3%) e ser um bom administrador (25,9%). Apenas 7,2% indicaram ser importante ter experiência no cargo e 7% ser da cidade. Além disso, para 54,3% ter experiência na política é mais importante do que ter experiência fora da política (33,7%).



“As características mais valorizadas nos candidatos indicam um anseio por alguém que solucione os problemas, com uma preocupação menos representativa e mais delegativa. Nesta situação, um perfil que agregue confiança e capacidade técnica deve ganhar grande peso nas eleições de 2024”, afirma Hilton Cesario Fernandes, cientista político e diretor de pesquisas da APPC.



Wilson Pedroso é analista político com mais de 30 anos de experiência na área eleitoral e na gestão pública. Coordenou importantes campanhas políticas como as de João Doria, Bruno Covas e Rodrigo Garcia, e, por meio de suas consultorias, já orientou inúmeros políticos de várias regiões do país no desenvolvimento estratégico de campanhas. Além disso, comandou a Secretaria Particular do Estado de São Paulo entre os anos de 2019 e 2022 e foi prefeito regional da região de Sapopemba e Vila Prudente na capital, entre outros cargos que ocupou na administração pública. Nascido em São Paulo (SP), Wilson Pedroso é formado em Direito com dois MBAs nas áreas de Gestão e Marketing.

Pesquisa realizada pela APPC Consultoria e Pesquisa, em parceria com o consultor eleitoral Wilson Pedroso, ouviu 1015 eleitores em 236 municípios do estado de São Paulo e traça indicativo importante para eleições de 2024

As áreas da saúde e a segurança pública são vistas pelos eleitores como os principais problemas das cidades paulistas. É o que indica o resultado de pesquisa realizada pela APPC Consultoria e Pesquisa, em parceria com o consultor eleitoral Wilson Pedroso. O levantamento, cujo trabalho de campo foi realizado entre os dias 9 e 15 de setembro de 2023, consultou 1.015 moradores de 236 municípios localizados no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo.

A pesquisa também mostrou como os eleitores avaliam as prefeituras e as principais áreas da gestão pública municipal e ainda consultou quais são as características buscadas pelos paulistas na hora de escolher candidatos ao cargo de prefeito. Os dados apurados são indicativos importantes para as próximas eleições municipais, que serão realizadas exatamente daqui a um ano, em outubro de 2024.

A pesquisa fez a seguinte pergunta aos eleitores: “Qual o principal problema de sua cidade? E em segundo lugar?” A saúde se sobressai como principal problema apontado pelos paulistas, sendo mencionada por 37,9% dos entrevistados. A segurança pública ficou em segundo lugar, tendo sido mencionada por 31,3%. A educação, conservação de vias e desemprego também estão entre as áreas mencionadas, embora com menor destaque, com 17,5%, 13,9% e 12%, respectivamente.

Value Stream Mapping: como identificar problemas para criar soluções?

Ter uma gestão embasada na entrega e geração de valor, com certeza, é o objetivo de toda organização. No entanto, para que essa meta seja atingida, é necessário traçar um fluxo corretamente, a fim de identificar quais as dores e problemas que precisam ser sanados, para que sejam conquistados resultados eficientes – algo que pode ser obtido através do Value Stream Mapping (VSM), ou mapeamento do fluxo de valor, em português.

Para entender a fundo o VSM, é importante destacar que o conceito se deriva da técnica Lean – um método enxuto que utiliza somente recursos necessários para a realização de um trabalho, evitando desperdícios que garantem melhorias contínuas. Sendo assim, o Value Stream Mapping trata-se do mapeamento do fluxo de valor, o qual, por meio do Lean, analisa os desenhos detalhados dos processos, capturando as atividades-chave de processos e eliminando aquilo que não adiciona valor ao produto ou serviço.

É importante enfatizar que o VSM pode e deve ser utilizado independente do porte e segmento de determinada empresa, uma vez que toda organização precisa de uma padronização dos processos. Um exemplo disso é o caso da Providence St. Joseph Health, uma das maiores organizações de saúde sem fins lucrativos nos Estados Unidos, que estava buscando maneiras de melhorar a eficiência e qualidade nos atendimentos. Diante disso, ela aplicou o VSM para mapear o processo de atendimento ao paciente desde a chegada até a alta, até a administração de medicamentos, exames e procedimentos. Como resultados, foram obtidos redução no tempo de espera e custos adicionais, até o aumento da satisfação dos pacientes.

No entanto, mesmo destacando essa importância, diversas empresas ainda acabam inibindo o seu potencial de desempenho pela ausência desta metodologia. Isso é, temos um cenário no mercado em que as empresas tentam localizar os problemas de gestão, mas esse apontamento acaba sendo feito de forma superficial, sendo deixadas de lado questões mais profundas que precisam ser sanadas. E a razão disso? A metodologia foi aplicada de forma incorreta. Afinal, para que o Value Stream Mapping tenha o efeito almejado, é necessário que alguns passos sejam seguidos.

Uma maneira efetiva de direcionar tais etapas é por meio do Gemba, um conceito de origem japonesa que tem o intuito de levar os gestores a estarem presentes onde acontece as atividades que geram valor. Sendo assim, para que o mapa de fluxo de valor opere de forma coerente, é necessário que, antes de tudo, sejam selecionados quais ambientes da organização precisam dessa avaliação e, com isso, traçar quais são os objetivos a serem conquistados.

Posteriormente, para deixar o processo mais produtivo, é fundamental preparar a equipe para que se sintam à vontade para participarem de todas as etapas. Assim, será aplicado o próximo passo, em que são avaliados os processos para que seja compreendido como estão sendo executados e localizar pontos de falhas. Todo esse caminho deve ser anotado e os resultados devem ser compartilhados com o time, a fim de levar para todos ampla compreensão daquilo que está sendo feito e como pode ser aprimorado.

Certamente, direcionar todo o processo do VSM não é um caminho simples, uma vez que envolve toda a equipe e diversas áreas da empresa, o que pode gerar dúvidas e incertezas. Neste aspecto, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse tipo de abordagem dará toda diferença no processo. Até porque, ter a presença de um time de profissionais neste conceito irá ajudar a localizar quais as dores reais enfrentadas pela empresa, analisar a fundo toda a cadeia de valor, entrevistar toda a equipe e, por fim, chegar na solução final.

O VSM traz uma gama de benefícios para a organização, pois trata-se de uma metodologia que une os times e os integra como uma parte fundamental para o funcionamento do negócio. Além disso, os ganhos do mapa de fluxo de valor também podem ser vistos na ponta final da empresa, uma vez que, ao ter os processos bem alinhados, reduz desde o tempo de entrega, até esforço operacional e desperdícios.

Levando em conta as atuais configurações de mercado, as organizações que ainda não têm implementado um mapa de fluxo de valor estão sujeitas a perderem espaço frente à concorrência, a entregarem serviços com baixo valor atribuído, a cometerem falhas e eventuais prejuízos.

Por isso, para aquelas que almejam potencializar o seu desempenho, investir no Value Stream Mapping é a melhor opção, afinal, para se saber aonde quer chegar, é necessário ter bem construído o mapa que irá guiá-las.

 

Kleber Munhoz - Squad Leader da Viceri-SEIDOR.

Viceri-SEIDOR
www.viceri.com.br


terça-feira, 7 de novembro de 2023

Conheça os benefícios da cúrcuma para desinflamar o organismo


 

A cúrcuma, conhecida em algumas regiões como açafrão-da-terra, açafrão-da-índia, gengibre amarela ou raiz do sol, é o rizoma da planta Curcuma longa, conhecida por seus benefícios medicinais que, depois de seca e moída, se converte em uma especiaria de cor amarela/laranja intensa. Os povos asiáticos têm utilizado-a há séculos, incorporando-a tanto na culinária, quanto nas práticas tradicionais de saúde.

É o poder antioxidante e anti-inflamatório da cúrcuma que tem despertado o interesse no campo científico internacional. Grande parte da ação terapêutica da cúrcuma vem da da presença de polifenóis da classe dos curcuminóides, que são os compostos bioativos mais presentes na cúrcuma, representando cerca de 2 a 6% do conteúdo do rizoma e que também proporcionam a cor característica da planta. A curcumina é o curcuminóide majoritário no rizoma da Curcuma longa, representando cerca de 77% dos curcuminóides, e, por isso, é frequentemente associada a uma variedade de benefícios à saúde, principalmente no que se refere ao tratamento de processos inflamatórios. Este composto bioativo é objeto de estudos que exploram ainda suas propriedades antioxidantes, cicatrizantes, cardioprotetoras e, potencialmente, anticancerígenas.

A capacidade anti-inflamatória da curcumina advém da sua ação sobre o fator nuclear kappa B (NF-kB), um regulador da expressão de genes associados à resposta inflamatória no corpo. A inibição do NF-kB resulta na supressão de várias moléculas pró-inflamatórias, contribuindo para uma resposta anti-inflamatória. Ou seja, o composto atua modulando a resposta inflamatória do corpo, mediante a diminuição da liberação de citocinas pró-inflamatórias, proteínas ligadas ao processo inflamatório.

Além dos curcuminóides, a cúrcuma também possui outros fitonutrientes que demonstram propriedades anti-inflamatórias positivas para dores em articulações, estando associada, em particular, a benefícios da osteoartrite. 

Fora o impacto nas articulações, a cúrcuma revela uma aplicação potencial no trato gastrointestinal. A curcumina pode ter um efeito protetor sobre o estômago e se associa à redução dos riscos de úlcera péptica e gástrica. A possibilidade de administrar a curcumina em jejum pode ocasionar melhorias em determinadas situações relacionadas ao mal estar estomacal, uma vez que este composto pode apresentar a capacidade de inibir o crescimento da H. pylori, bactéria associada à gastrite.

No âmbito antibacteriano, a curcumina demonstrou propriedades que protegem o intestino contra a formação de bactérias negativas ao trato gastrointestinal, além de possibilitar a predominância de bactérias boas na região, favorecendo a melhora do perfil da microbiota intestinal e, consequentemente, melhora em vários processos metabólicos e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. 

Quando se trata de sua aplicação como agente anti-inflamatório, é importante mencionar que a baixa biodisponibilidade da curcumina pode ser um obstáculo. Ou seja, o corpo absorve uma fração mínima da substância quando ingerida isoladamente. Entretanto, quando combinada com a piperina, um polifenol encontrado na pimenta-preta, a absorção da curcumina pelo corpo é ampliada.

Embora seja, em geral, considerada segura para a maioria das pessoas quando consumida como parte da dieta, a cúrcuma e seus suplementos não são isentos de contra-indicações e potenciais efeitos colaterais. Indivíduos com distúrbios hemorrágicos, obstrução dos ductos biliares, úlceras estomacais, ou que estejam em preparação para cirurgias, por exemplo, devem usar a especiaria com cautela. Além disso, doses elevadas ou uso prolongado de suplementos de cúrcuma podem provocar desconfortos gástricos e, em casos raros, arritmias cardíacas.

Nesse contexto, a cúrcuma surge como um exemplo de como a sabedoria tradicional e a ciência moderna podem convergir. Seu uso, da culinária à farmacologia, evidencia a necessidade de continuar explorando, de maneira responsável e fundamentada, os tesouros que a biodiversidade da floresta oferece à saúde humana.


Cúrcuma ativada cultivada na Floresta

A Viva Regenera oferece cúrcuma de origem agroflorestal em duas versões: cúrcuma com gengibre e cúrcuma com pimenta. Formulada apenas com ingredientes íntegros, o produto com gengibre aumenta a absorção da curcumina pelo organismo sem causar desconfortos gastrointestinais que a pimenta pode desencadear. Já a versão com pimenta é mais utilizada para digestão e imunidade, já que a pimenta piperina aumenta em muitas vezes a absorção da curcumina pelo organismo.


Cultivo agroflorestal

Cultivada no Sitião Agroflorestal, uma referência na prática agroflorestal que transcende os métodos orgânicos tradicionais, a cúrcuma da Viva Regenera é nutrida por um solo florestal rico e pela coexistência de diversas plantas que se apoiam e se nutrem mutuamente. Esta prática não apenas exclui o uso de pesticidas e agrotóxicos, mas também realça o poder da cúrcuma graças à rica matéria orgânica do solo agroflorestal.

A cúrcuma ativada da Viva Regenera, disponível nas versões com e sem pimenta, alia a sabedoria milenar à tecnologia moderna. O foco da Viva Regenera é explorar os nutrientes da biodiversidade brasileira, sem agredir o solo, inovando em alimentos com alta biodisponibilidade e boa aceitabilidade quando consumidos.


Regenera Ventures

 

17 de novembro – Dia Mundial da Prematuridade

Dra. Ana Cristina Holanda de Freitas, diretora da Holanda Oftalmologia
, em Campinas-SP, examina paciente 
  Divulgação

 Retinopatia da Prematuridade pode levar à cegueira 

 Se não avaliado por oftalmologista ainda na UTI neonatal, perda de visão do bebê pode ser irreversível


O Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro, chama a atenção para diversos aspectos que abrangem bebês e suas famílias nessa condição e uma delas é a prevenção à Retinopatia da Prematuridade (ROP), doença que pode levar à cegueira. A perda da visão resultante da retinopatia da prematuridade afeta a qualidade de vida da criança que vai se tornar um adulto sem enxergar.
 

A Dra. Ana Cristina Holanda de Freitas, diretora da Holanda Oftalmologia, em Campinas-SP, salienta que a ROP é provocada pela interrupção no crescimento dos vasos sanguíneos que irrigam a retina do bebê prematuro. E quando o crescimento recomeça, ocorre de forma desorganizada. Os pequenos vasos sanguíneos podem sangrar durante um crescimento rápido desorganizado. De acordo a especialista, a ROP é uma das principais causas de cegueira evitável na infância.

De acordo com dados da organização não governamental Retina Brasil, que atua no apoio e informação às pessoas com doenças da retina e seus familiares, em torno de 50 mil crianças ao redor do mundo são cegas afetadas por esta condição. 

Ana Cristina explica que a retina é a camada interna do olho que recebe luz e a transforma em mensagens visuais enviadas ao cérebro. “A maioria das ROP evoluem bem e sem causar danos à retina. Quando a doença é grave, pode fazer com que a retina se afaste ou se solte da parede do olho e possivelmente cause a perda da visão”. 

Bebês que nascem com menos de 1.500 gramas ou antes das 32 semanas de gestação correm maior risco. Nestes casos, há a necessidade de realizar o exame de Mapeamento de Retina com o bebê ainda na incubadora na UTI neonatal. Este exame, conhecido popularmente como exame de fundo do olho, requer manipulação bastante delicada porque normalmente o bebê está intubado. “O bebê é frágil e esse exame não pode aguardar até que ele receba alta porque pode ser tarde demais”. 

Segundo a oftalmologista, a ROP é uma condição que afeta entre 30% e 40% dos bebês nascidos com menos de 1,5 kg. “É crucial acompanhar o desenvolvimento da retina em bebês prematuros. A Dra. Ana Cristina é contratada por vários hospitais na Região Metropolitana de Campinas (RMC) para visitar UTIs neonatais e examinar recém-nascidos prematuros. 

Quando o tratamento é necessário, ele é realizado com laser, sendo uma aplicação em cada olho. O procedimento visa destruir as áreas comprometidas, normalmente na periferia do campo visual, antes que o dano se estenda para o centro do olho. 

A Dra. Ana Cristina destaca a importância do exame de Mapeamento de Retina em prematuros: "Sou muito realizada por fazer essa intervenção nos bebês que nascem antes do tempo. Tenho certeza de que nos 30 anos de profissão evitei a cegueira em dezenas de crianças que cresceram com oportunidade de enxergar", contenta-se. 

Ana Cristina Lavor Holanda de Freitas - Oftalmologista há 30 anos pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, com doutorado na USP de Ribeirão Preto-SP, a médica Ana Cristina Lavor Holanda de Freitas especializou-se em retina e Retinopatia da Prematuridade. Diretora e oftalmologista na Holanda Oftalmologia e oftalmologista na Maternidade de Campinas.

 

Holanda Oftalmologia.
Avenida Iguatemi, 236, Jardim Paineiras, Campinas-SP.
instagram @ holandaoftalmologia e site


5 sinais de Compulsão Alimentar: compreendendo, enfrentando e superando

 Se recuperar da Compulsão Alimentar depende de apoio da família e da amizade para o retorno de uma relação saudável com si próprio; a psicóloga Vanessa Gebrim comenta sobre os principais sintomas

 

 

A compulsão alimentar é um problema complexo que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Para abordar eficazmente esse desafio, é essencial compreender o que é e como ela pode impactar a vida de quem a enfrenta. Muitas vezes estigmatizada, a compulsão alimentar pode caracterizar um sofrimento tanto para a pessoa quanto para sua família.

 

A realidade mostra que compulsão alimentar é um problema de saúde que merece atenção. Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, estima-se que, no Brasil, cerca de 2% da população sofra com a compulsão alimentar em algum momento da vida. Além disso, a pesquisa revela que a maioria das pessoas que enfrenta esse transtorno não procura ajuda profissional, o que ressalta a importância de conscientizar sobre essa condição e os recursos disponíveis para tratamento. 

 

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica explica o transtorno, a compulsão alimentar é caracterizada pela necessidade de consumir grandes quantidades de alimentos, mesmo quando não se está fisicamente com fome. “Esses episódios podem ser intensos, muitas vezes acompanhados por uma sensação avassaladora de descontrole. Para ser considerada compulsão alimentar, esses episódios devem ocorrer pelo menos duas ou mais vezes por semana”, explica.

 

Abaixo, a psicóloga lista os principais pontos para quem deseja entender o transtorno. Confira:

 

1. Compreendendo as origens da Compulsão Alimentar: a compulsão alimentar tem raízes profundas em fatores emocionais e comportamentais. Frequentemente, as pessoas recorrem à comida como uma maneira de lidar com emoções difíceis, como estresse, ansiedade, solidão e tristeza. "Durante os episódios de compulsão, as emoções costumam ser obscurecidas, e a comida se torna um mecanismo de alívio para esses sentimentos negativos. O isolamento social, a tristeza e a culpa muitas vezes acompanham a compulsão alimentar, tornando-a uma condição complexa", entende.

 

2. Sintomas da Compulsão Alimentar: os sintomas da compulsão alimentar são variados, mas todos eles envolvem uma sensação avassaladora de descontrole e falta de capacidade de interromper o consumo de alimentos. “A compulsão alimentar pode afetar a aparência física, ter consequências emocionais e impactar severamente na interação social da pessoa. Isso porque é comum que indivíduos que estão passando por esse problema não mantenham vida social ativa por vergonha ou medo do descontrole alimentar na frente de outras pessoas, como familiares e amigos. Entre os principais sintomas dessa doença estão: comer mais rápido que o normal; alimentar-se quando não está com fome ou continuar comendo mesmo saciado; comer escondido; sentir-se triste ou culpada (o) por estar comendo”, indica Vanessa.

 

3. Gatilhos para as compulsões: a compulsão, muitas vezes, é despertada por eventos traumáticos ou mudanças emocionais drásticas que afetam a saúde mental. Mudanças emocionais como términos de relacionamento, situações de aflição e angústia estão ligados à compulsão alimentar. “Quando a comida é utilizada como suporte emocional, tende-se a descontar frustrações, tristeza e estresse na alimentação. Depressão, ansiedade, baixa autoestima e traumas também podem desencadear quadros de transtorno alimentar. Não estar satisfeito com a aparência do próprio corpo é um dos fatores de risco da compulsão alimentar. Esse problema é mais comum entre adolescentes e jovens pois a estrutura emocional ainda está em formação”, revela.

 

4. Encaixe nos padrões de beleza; a saúde mental estar tão atrelada aos nossos hábitos alimentares está diretamente ligada à séculos de criação de um ideal de beleza inexistente e tóxico. Tentar constantemente se encaixar nos padrões de beleza também pode levar ao desenvolvimento de outros problemas alimentares como bulimia e anorexia. “O tempo todo, nas redes sociais e mídia, surgem novas dietas seguidas por modelos e atrizes, na maioria das vezes muito magras, associando magreza à saúde. No entanto, essa é uma ideia distorcida de corpo saudável e a privação de comida com o objetivo de emagrecer pode gerar episódios de compulsão”, aponta a psicóloga.

 

5. Aprendendo a amar seu corpo: a recuperação está ligada à reconstrução de sua autoestima. “O melhor método é fazer psicoterapia e também frequentar grupos de apoio. Ao descobrir que não está sozinho - contando com uma rede de pessoas que lhe entendem e acolhem - você renovará suas forças para enfrentar a compulsão alimentar”, aconselha.

 

Ainda assim, o apoio da família e amigos é essencial para voltar a amar seu corpo. “Colocar -se à disposição para ajudar: em muitos casos pode haver a necessidade de redução temporária de alimentos na casa que causem possíveis gatilhos em quem tem compulsão alimentar, e isso altera – e muito – a rotina da casa. Por isso ter paciência, e respeitar esse período será fundamental. Sabe aquele pudim que a família ama? Aquele passeio naquela padaria? Talvez seja um fator muito delicado para a pessoa em tratamento, que tal dialogar sobre o cardápio familiar e chegar em acordos? Isso inclusive pode ser construído em sessão com a nutricionista”, finaliza Vanessa Gebrim,

 

 

Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.


Câncer infantojuvenil é hereditário?

Especialista responde dúvidas comuns nos consultórios e reforça recomendações


O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Para a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), cada vez mais, é preciso chamar a atenção para os sinais de alerta com vistas ao diagnóstico precoce e esclarecer mitos e verdades sobre o câncer infantojuvenil.
 

Naturalmente, familiares e amigos envolvidos na rotina diária do paciente com câncer apresentam inúmeras dúvidas relacionadas ao surgimento da doença e ao que é ou não recomendado fazer no período de terapia (veja abaixo). Segundo os especialistas, apesar de administrarem restrições nesta fase, é essencial que os responsáveis ajudem a garantir uma boa formação social e educacional para crianças e jovens. 

Para o Dr. Neviçolino Pereira, oncologista pediátrico e presidente da SOBOPE, na medida do possível, os pacientes infanto juvenis não devem deixar de ter suas experiências. Caso surjam janelas de oportunidade, vale conversar com o médico. “Por mais cuidados e recomendações que existam, é necessário que continuem brincando, se relacionando entre si e realizando as atividades habituais, sempre que o tratamento permitir”, explica.
 

Qual a origem do câncer infantil?

Um dos primeiros pontos de dúvida é a origem da doença. Muitos acreditam que o câncer infantil é somente de natureza hereditária, o que não é verdade, segundo Dr. Neviçolino de Carvalho. “O câncer infantil não está diretamente ligado a hábitos alimentares e ausência de atividade física, não se pode atribuir a predisposição genética como o único fator de risco. Em torno de 10 a 15% dos casos de câncer estão relacionados a síndromes de predisposição genética - a maioria ainda é de origem desconhecida”, afirma.
 

Como fica a vida escolar do paciente?

Outra questão recorrente é sobre a frequência escolar. Segundo o presidente da SOBOPE, a participação presencial nas aulas dependerá da fase de tratamento do paciente e da decisão de seu oncologista. "Há etapas do tratamento em que há maior risco de infecções devido à queda das células de defesa causada pela quimioterapia e radioterapia. Neste caso, o recomendado é não frequentar a escola. O melhor momento de voltar às aulas deve ser orientado pelo médico que trata a criança", pondera o oncologista.

 

Há restrição à prática de atividades físicas?

Considerada de fundamental importância, a prática de atividades esportivas também deve ser avaliada caso a caso. De acordo com o especialista, a terapia contra o câncer pode provocar anemia e diminuição das plaquetas e, nesse contexto, as atividades físicas não são recomendadas. “Novamente, cabe uma avaliação do profissional que acompanha o tratamento”, reforça.
 

Quais as recomendações para praia e piscina?

Poder ou não frequentar piscina e praias é mais um ponto que gera questionamento entre jovens e familiares. "Em geral, a maioria dos pacientes tem cateteres centrais e, em muitos momentos do tratamento, estão vulneráveis à infecção. A pele fica mais sensível. Portanto, o recomendado é não liberar até que o quadro evolua e o oncologista permita", responde o presidente da SOBOPE.


Campanha Novembro Branco alerta para os cuidados com a saúde pulmonar

Hábitos como o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco estão entre os principais fatores de risco de câncer do pulmão 

 

As cores no calendário da saúde foram estabelecidas para movimentar campanhas e ações de conscientização à população sobre os cuidados e a prevenção de doenças. No caso do câncer de pulmão, a campanha existe desde 2017 e serve como um alerta para um tipo silencioso e que inspira cuidados preventivos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a neoplasia é o terceiro mais comum em homens e o quarto em mulheres no Brasil. Só em 2020, a taxa de mortalidade foi de 28.618 – número que poderia ter sido evitado.


Fatores de risco e principais sintomas

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são responsáveis por 85% dos casos diagnosticados de câncer no pulmão. O cigarro é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, a mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram.

Outro fator de risco é a exposição à poluição do ar e ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico e altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes.

Por ser uma doença silenciosa, os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja em nível avançado, mas algumas pessoas em estágio inicial podem apresentá-los - entre os mais comuns, destacam-se:

  • Tosse persistente;
  • Dor no peito;
  • Escarro com sangue;
  • Rouquidão;
  • Falta de ar;
  • Perda de peso e de apetite;
  • Pneumonia recorrente ou bronquite;
  • Cansaço e fadiga.

É relevante destacar que a detecção precoce é uma estratégia importante para encontrar um tumor em fase inicial possibilitando maiores chances de cura. Por isso, consultas de rotina, exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos aliados a uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos fazem parte da prevenção de doenças como o câncer.

De acordo com Vitor Moura, CEO da plataforma VidaClass Saúde, “datas simbólicas para conscientizar a população em relação a questões de saúde têm grande importância para popularizar os temas. O câncer de pulmão é uma patologia séria, mas que pode ser curada por meio de um diagnóstico precoce feito a partir dos exames de rotina, por exemplo. A partir disso, as pessoas descobrem que determinados procedimentos são simples, que muitas formas de prevenção são plenamente acessíveis e que inserir certos cuidados em sua rotina pode ter uma importância enorme. Por isso, comunicar um tema tão importante para a sociedade sempre será uma boa ideia”.

Com o propósito cada vez mais claro de empoderar as pessoas em suas escolhas de serviços, a plataforma possui contratação, agendamento e pagamento on-line, simplificando o processo de acesso à saúde, e disponibiliza diversos filtros e opções para que o público possa ter mais poder de decisão.

A VidaClass Saúde busca oferecer produtos de saúde de maneira simplificada e atualizada com as necessidades modernas. Com uso de tecnologia e personalização dos serviços, ela consegue atender as demandas dos clientes de maneira mais justa e assertiva. Seu portfólio inclui, entre diversas opções, exames em domicílio, delivery de medicamentos e descontos em consultas, cirurgias e outros procedimentos.

  

VidaClass Saúde

 

SBMN chama a atenção para a necessidade de exames regulares para diminuir o risco de câncer de próstata e outras doenças

Entidade reforça o uso da medicina nuclear: uma grande aliada na detecção e tratamento da neoplasia

 

O mês de novembro é dedicado ao “Novembro Azul”, que possui por objetivo sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e a importância da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que no próximo triênio (2023-2025), a cada ano, haverá 72 mil novos casos dessa neoplasia. 

A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) reitera que a medicina nuclear desempenha um papel fundamental, dispondo de exames que identificam a extensão do câncer e possíveis metástases, já que permite avaliar não apenas a anatomia, mas também a fisiologia do corpo humano. Além da cintilografia óssea para detectar metástases ósseas, a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) com o PSMA tem se destacado. O PSMA é uma proteína que está em grande quantidade nas células do câncer de próstata, tornando, por isso, este tipo exame uma excelente opção para identificar tumores primários e metástases em várias partes do corpo, não apenas nos ossos. 

Além do diagnóstico, a medicina nuclear também desempenha um papel importante no tratamento do câncer de próstata avançado. A terapia com radionuclídeos é uma abordagem promissora. Este tratamento direciona partículas radioativas diretamente para as células que possuem o PSMA, atacando o tumor de maneira eficaz. Essa terapia pode melhorar significativamente a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com câncer de próstata avançado. 

A vice-presidente da SBMN, Cristina Matushita, recomenda que os homens iniciem o rastreamento por volta dos 50 anos, mas existem exceções. “Homens com histórico familiar de câncer de próstata em parentes de primeiro grau ou pertencentes a grupos de alto risco, como afro-americanos, podem ser aconselhados a iniciar o rastreamento mais cedo, por volta dos 45 anos”. 

Ademais, ela discorreu sobre a importância do exame de toque retal e da cisão de tabu do mesmo. Pois este exame pode ajudar a detectar o câncer de próstata em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. “O tabu em torno do exame é multifacetado e pode ser atribuído a fatores como medo, desconforto, desinformação e até mesmo estigmatização da masculinidade. Para quebrá-lo, é fundamental promover a conscientização sobre a importância do rastreamento do câncer de próstata. Isso pode ser feito por meio de campanhas de saúde pública, educação nas escolas, envolvimento de celebridades e figuras públicas na discussão aberta sobre a saúde masculina”. 

Por fim, a Dra. Cristina ressaltou a necessidade de realização de exames regulares na prevenção não só do câncer de próstata, mas de outras doenças. “Exames de rotina podem ajudar a identificar outras condições de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, permitindo a intervenção precoce e melhor controle. Portanto, cuidar da saúde por meio de exames regulares é essencial para uma vida longa e saudável”.

 

Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN

 

10 de novembro - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

Defensor Público aponta necessidade de qualificação na área médica para atendimento à comunidade surda

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia (SOB), de cada mil crianças nascidas no Brasil, cerca de três a cinco já nascem com deficiência auditiva. Além disso, já são quase três milhões de brasileiros que têm surdez profunda. Por isso, neste dia 10 de novembro, o país chama a atenção para a importância das ações de combate e prevenção à surdez. Afinal, a audição é um dos sentidos mais importantes do ser humano, fundamental para nos conectarmos com o mundo. A deficiência, que pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, traz diversos danos à qualidade de vida das pessoas, impactando a comunicação e as relações interpessoais. 

E um dos maiores desafios da comunidade surda é cuidar da saúde. Deixar de ir ao médico para consultas de rotina ou em caso de dor ou doença parece algo impensável, não é mesmo? Entretanto, essa é a realidade de muitas pessoas surdas ou com deficiência auditiva severa. 

E por que isso? Pela dificuldade na comunicação. Ter de escrever ou depender de alguém que informe ao médico os sintomas que estão sentindo é, por vezes, um incômodo que muitos surdos preferem evitar. 

Uma pesquisa realizada pela médica Alyne Pacífico com idosos surdos procurou saber qual seria a maior dificuldade enfrentada por eles. O resultado do levantamento, obtido quando ela cursava mestrado em gerontologia, foi unânime: o atendimento médico. 100% das pessoas consultadas disseram que o maior problema era nos cuidados com a saúde, porque na área da educação, por exemplo, já existem intérpretes e auxiliares, mas no setor de saúde elas dependiam totalmente de alguém da família ou da busca por um intérprete. Sendo assim, uma das principais demandas é o acesso a um serviço de saúde especializado, que favoreça a comunicação e respeite a identidade linguística dos surdos. 

“Pesquisas mostram que a falta de um bom atendimento de saúde e de um atendimento psicológico adequado pode trazer consequências negativas para a saúde dos surdos, afetando inclusive o aspecto mental, trazendo ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento social. Por isso, é fundamental que haja um serviço especializado que leve em conta as especificidades dos surdos, com o uso de Libras, acessibilidade comunicacional e inclusão social”, ressalta o Defensor Público Federal André Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.   

Ainda há, por exemplo, muita escassez de profissionais na área da saúde mental capacitados para atender à essa população. Por isso, o Defensor Público reforça a necessidade de os surdos terem conhecimento de seus direitos e saibam onde buscar ajuda especializada quando precisarem. 

“Existem serviços especializados em saúde mental para surdos em várias cidades do país, como o Centro de Referência em Saúde Mental para Surdos (CRES) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); o Núcleo de Atendimento Psicológico aos Surdos (NAPS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Centro de Atendimento Psicológico ao Surdo (CAPS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Esses locais contam com psicólogos fluentes em Libras e com experiência no atendimento à comunidade surda”, explica. 

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 5% da população brasileira apresentam alguma deficiência auditiva. Essa porcentagem significa que mais de 10 milhões de cidadãos têm alguma dificuldade para ouvir, sendo que 2,7 milhões têm surdez profunda, ou seja, não escutam nada, e se comunicam principalmente por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que é reconhecida como língua oficial do país desde 2002. 

Portanto, neste Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, é importante lembrar que os surdos também têm direito a uma vida plena e digna, mas para que isso se torne uma realidade é preciso mais investimento em políticas públicas e na formação de profissionais especializados, e maior conscientização e respeito da sociedade sobre a diversidade humana.


Novo estudo brasileiro revela trombose em casos graves da COVID-19

Pesquisa divulgada em outubro estabelece a relação entre as duas condições e mostra como a trombose foi o principal fator para o agravamento da doença

 

Um estudo brasileiro, publicado recentemente no Journal of Applied Psychology, comprova o desenvolvimento de trombose em casos graves de COVID-19. Foi possível observar, a partir do estudo, que nove pacientes que morreram com a forma grave da doença experimentaram a formação de coágulos sanguíneos nas veias, levando a problemas sérios de vascularização pulmonar e trombose. 

O estudo revela ainda a relação direta entre o vírus SARS-CoV-2 e a formação de trombos na microcirculação pulmonar. O vírus é atraído para o endotélio, a camada de células que reveste os vasos sanguíneos. Quando invade as células endoteliais, ele afeta inicialmente a microcirculação. O problema começa nos capilares do pulmão, para depois ir coagulando os vasos maiores, podendo atingir qualquer outro órgão. Essa sequência de eventos leva a um aumento na densidade do sangue, deficiência respiratória e ao acúmulo de líquido nos pulmões, contribuindo para o agravamento da doença. 

Além disso, o estudo também relatou dois casos em que pacientes com COVID-19 desenvolveram trombose nas pernas e nos pés como uma consequência direta da doença, destacando ainda mais a complexidade da condição. 

Diante dessa descoberta, os médicos têm recomendado tratamentos que incluem o uso de anticoagulantes e a hidratação dos pacientes. Essas medidas são essenciais para prevenir a formação de coágulos e reduzir os riscos associados à trombose em pacientes graves de COVID-19. 

“A trombose venosa acontece quando há formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias. O coágulo bloqueia o fluxo de sangue, causando dor ou edema na região. Caso esse coágulo se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, ocorre a embolia, que pode levar a lesões graves e fatais”, explica o Dr. Marcelo Zanoni, médico especialista em cirurgia vascular, endovascular e ecografia vascular. 

Alguns cuidados simples no nosso dia a dia podem ajudar a evitar a trombose e cuidar bem da saúde das pernas. Confira abaixo cinco dicas para incluir na sua rotina e auxiliar na prevenção da doença:
 

  • Hidrate-se: Beba de 1,5 a 2 litros por dia de água. Além de manter a pele hidratada, o organismo fica mais saudável.
     
  • Evite ficar muito tempo sentado: ao ficar muito tempo na mesma posição, a circulação sanguínea fica prejudicada. Por isso, levante e faça caminhadas, mesmo que em um pequeno espaço.
     
  • Meias de compressão: o uso das meias de compressão é recomendado pois elas aliviam dores e inchaços. A terapia de compressão atua como uma camada muscular que pressiona suavemente as paredes das veias, ao mesmo tempo em que permite o fechamento das válvulas, fazendo com que o fluxo de sangue volte para o seu estado normal. Existem diversos modelos de meias de compressão no mercado e seu uso pode ser preventivo. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui um amplo portfólio de meias e canelitos que auxiliam no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático, permitindo assim, uma nítida melhora na circulação, além de promover conforto e bem-estar.
     
  • Pratique exercícios: praticar atividades físicas é importante e auxilia muito na saúde, reduzindo o estresse, aumentando a sensação de bem-estar, melhorando a qualidade do sono e reduzindo as dores no corpo.
     
  • Evite o consumo de álcool, cigarro e comidas gordurosas: é fundamental evitar o consumo de álcool e tabaco em excesso. Isso vale também para alimentos gordurosos e salgados, que contribuem para a retenção de líquidos, o que pode potencializar inchaços nas pernas.


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