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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro

Sob o lema A Vida Deve Fluir, a SBTH chama atenção para
a importância dos quadros de trombose no Brasil. (créditos: divulgação)

                  Trombose: muitos casos podem ser evitados

Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia chama atenção para o cenário de casos de trombose no Brasil, que passa a contar com registros oficiais.

 

 

De acordo com Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH, a cada ano quase 300 mil brasileiros são acometidos por algum fenômeno trombótico e muitos desses eventos poderiam ser evitados (com ações como prática frequente de exercícios, ingestão regular de água, controle de peso, não fumar, entre outras, e, quando necessário, o uso de anticoagulantes recomendados pelo médico). A embolia pulmonar é uma complicação grave e fatal em 30% dos casos. Entre maio de 2021 e abril de 2022, estima-se que houve quase 78 mil internações de pacientes nos serviços públicos em decorrência da trombose ou embolia pulmonar.

 

O Dia Mundial da Trombose13 de outubro - foi criado em 2014 como uma iniciativa da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) com o objetivo de chamar atenção para a educação e a prevenção, por meio de ações, eventos, campanhas de mídia e fóruns educacionais. Muitos monumentos no mundo inteiro, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebem iluminação especial nas cores azul e vermelho (simbolizando o sangue arterial e o venoso). Sob o lema “A Vida Deve Fluir”, ressaltando a importância dos quadros de trombose no Brasil, a SBTH realizará seu segundo jantar beneficente, em novembro de 2023, no hotel Rosewood, em São Paulo, com a participação de importantes instituições, especialistas e artistas.

 

Um importante marco no trabalho da SBTH foi a inauguração do Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) do Hemocentro da Unicamp, em Campinas (SP). A iniciativa, aprovada pelo Programa de Centros de Desenvolvimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), vai contar com recursos da ordem de R$ 2 milhões, decorrente de uma emenda parlamentar ao orçamento estadual, de iniciativa do deputado Edmir Chedid. A verba será destinada à aquisição de equipamentos, na logística de transporte das amostras e no desenvolvimento de um programa educacional na área de trombose e hemostasia para profissionais da área da saúde e a população geral. “Contar com esses recursos tem uma extrema importância para o conhecimento na área, voltado especificamente para a realidade brasileira, para que nossa população cada vez mais possa ser beneficiada e ter mais acesso à informação, item indispensável para o tratamento efetivo dos casos de trombose”, afirma a médica hematologista Joyce M. Annichino, professora, coordenadora da área clínica e laboratorial de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp e presidente da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH.

 

A trombose venosa é uma doença caracterizada pela formação de trombos (coágulos) nas veias de qualquer parte do corpo, mas principalmente nas veias das pernas, e que pode evoluir para uma embolia pulmonar caso o trombo se movimente pela corrente sanguínea. É a terceira causa de óbito entre as enfermidades cardiovasculares e pode ser evitada na grande maioria dos casos. No Brasil, ainda não existem dados robustos sobre a sua ocorrência na população. Como consequência, as estratégias públicas para mitigação da doença são baseadas em estudos divulgados por outros países, que possuem perfis étnicos e socioeconômicos diferentes do brasileiro.

 

O trabalho da equipe do Centro de Doenças Tromboembólicas em estabelecer registros oficiais de trombose venosa, inicialmente em centros do estado de São Paulo, é fundamental para a mais correta implementação de soluções para o diagnóstico e os tratamentos efetivos e mais modernos para os casos de trombose. A análise científica dos dados coletados é feita em parceria com a Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, utilizando recursos de inteligência artificial de modo a produzir escores de predição e aplicativos para melhorar o atendimento no SUS. Entre as inúmeras variáveis mapeadas, incluem-se tratamentos, causas e consequências da trombose, inclusive em pacientes com câncer e crianças.

 

O CDT conta com uma rede de 13 centros hospitalares de seis municípios do Estado de São Paulo: o Hospital de Clínicas, o Hemocentro e o CAISM – todos da Unicamp; o Hospital da PUC e o Hospital Dr. Domingos Boldrini, em Campinas; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu; o Hospital de Base da Fundação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; o Hospital do Amor de Barretos; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto; e, na capital paulista, o Hospital Municipal M’Boi Mirim, o Hospital Municipal Vila Santa Catarina e o Hospital Santa Marcelina de Itaquera. 

 

Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH é uma entidade civil sem fins lucrativos que visa a promover a educação continuada e disseminar conhecimento para a redução do tromboembolismo e suas consequências. Fundada em 10 de outubro de 2018 e composta atualmente por mais de 200 médicos, tem como missão investir em educação continuada e pesquisas, chamar atenção para a importância da prevenção e ampliar o acesso a medicamentos e tratamentos para a trombose. Atualmente, a SBTH trabalha para o fomento de políticas governamentais, educacionais e assistenciais através da promoção de pesquisas médicas relacionadas à trombose e doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas. www.sbth.org.br | @sbth.bsth


Israel-Palestina: especialista em Relações Internacionais do CEUB avalia conflito no Oriente Médio

 


Acadêmico destaca o papel de mediadores internacionais na resolução do conflito e explica que o resultado da guerra impacta diretamente o futuro da região


O mundo acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Palestina, que envolve questões territoriais, religiosas e políticas, tornando-a incrivelmente complexa. O professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Luciano Muñoz detalha as origens do conflito e a escalada de violência. Apesar dos protestos contra tentativas de reduzir o poder do Judiciário em Israel, segundo o especialista, as divisões internas tendem a ser temporariamente suspensas, à medida que a população se une contra as ameaças do Hamas. 

De acordo com Munoz, o conflito remonta a 1948, quando as nações árabes vizinhas invadiram o recém-declarado estado de Israel. A história da região também é marcada pelos Acordos de Oslo de 1993. "Esses acordos foram destinados a estabelecer a paz entre Israel e Palestina e a criar um estado palestino. Eles levaram ao reconhecimento da OLP como parceiro legítimo para negociações internacionais". No entanto, em 2006, uma divisão interna na Palestina surgiu, com o Fatah controlando a Cisjordânia e o Hamas assumindo o controle da Faixa de Gaza. Isso resultou em dois governos palestinos com agendas e visões diferentes. 

Sobre a escalada de violência, Muñoz analisa as ações recentes e ressalta que as narrativas conflitantes tornam difícil apontar um único responsável pelo início do conflito atual. "O Hamas, considerado um grupo terrorista por alguns países, lançou ataques com foguetes contra Israel, alegando que a Faixa de Gaza sofre sob um bloqueio prolongado. Em resposta, Israel realizou bombardeios, mas a população civil está sofrendo em ambos os lados", detalha. 

O professor destaca a importância do apoio internacional nesse cenário, uma vez que Israel é apoiado pelos Estados Unidos e nações ocidentais, enquanto os palestinos contam apenas com o respaldo dos países árabes, embora haja divergências entre eles. “O papel dos mediadores, será fundamental na busca de uma solução pacífica, como o Egito, talvez a Turquia, a Jordânia, a Arábia Saudita”, aponta o docente do CEUB.

 

Perspectiva Futura

Neste momento, a preocupação em Israel é a liderança do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que ocupa o cargo há muitos anos. Em 2022, uma coalizão de partidos foi formada na tentativa de tirá-lo do poder, mas ele retornou. “O país tem sido palco de intensos debates, já que Netanyahu busca aprovar reformas que diminuiriam o poder da Suprema Corte de Israel. Isso levou a manifestações e questionamentos sobre a democracia em Israel, gerando uma divisão interna significativa”, frisa. 

O docente de Relações Internacionais do CEUB ressalta que a população israelense tem uma perspectiva clara quando se trata de segurança, uma vez que Israel enfrentou várias invasões e guerras ao longo de sua história. “Em momentos de conflito, os israelenses costumam se unir, deixando de lado suas diferenças políticas. Com a resposta aos ataques do Hamas, essas divisões internas de Israel podem ser temporariamente postas de lado”.  

O resultado da guerra é incerto, mas é provável que a liderança de Netanyahu seja avaliada à luz das falhas de segurança que permitiram a invasão do Hamas no sul de Israel, indica Luciano Muñoz. “A situação é dinâmica e o desfecho da guerra deve influenciar a posição de Netanyahu no cenário político israelense. Vamos observar os desdobramentos, o resultado da guerra e seus impactos na política interna de Israel serão fundamentais para o futuro da região”, arremata.


Israel deixa pronto maior hospital subterrâneo do mundo

Hospital subterrâneo do Rambam tem capacidade
de 2 mil leitos e está pronto para vítimas da guerra
Rambam Health Care Campus, em Haifa, ao norte do país, montou espaço fortificado que funciona como bunker, com espaço para 2 mil leitos


O Rambam Health Care Campus, maior hospital do norte de Israel, situado em Haifa, preparou o Hospital de Emergência Subterrâneo Fortificado Sammy Ofer para reduzir o tempo de resposta caso a guerra ecloda na região Norte de Israel. O hospital é o único centro de trauma de nível um da região. Os equipamentos de emergência e leitos hospitalares já estão à disposição, assim como todos os sistemas de infraestrutura – instalação de banheiros, chuveiros, ar condicionado e linhas de abastecimento. Além disso, os dispositivos médicos necessários, suprimentos esterilizados, móveis e outros equipamentos necessários já estão devidamente instalados, somente no aguardo do Ministério da Saúde e da Defesa israelense para entrar em operação. As obras de preparação das instalações foram realizadas em apenas dois dias, com o auxílio de centenas de militares da Marinha e do Comando da Frente Interna. 

O hospital subterrâneo, que funciona como bunker, tem espaço para 2 mil pacientes no total, funcionando de forma independente em termos de fornecimento de eletricidade, água e oxigênio. A instalação é construída com três andares subterrâneos, onde em tempos normais funciona o estacionamento. Cada andar tem uma área de 20 mil metros quadrados. “Os dois andares inferiores são destinados à internação. O andar superior é destinado à recepção e triagem dos pacientes. Todo o local é protegido pelo IDF, a força de defesa israelense, e possui estoque de eletricidade, combustível e água para funcionar de forma fechada, totalmente vedada do mundo, durante 48 horas”, explica Michael Halberthal, diretor geral do Rambam.

Hospital tem sistemas independentes e funciona como um bunker

“O cenário principal fala na possibilidade de conter cerca de 1.200 camas no piso menos 3 já preparado para acolhimento - enfermarias cirúrgicas, ortopédicas, infantis, de diálise, de medicina interna, entre outras. De acordo com o cenário de guerra, cerca de 600 pacientes internados serão transferidos do hospital para o solo, e 600 leitos estarão prontos para receber doentes e feridos de todo o norte”, destaca Halberthal.

Desde o início do conflito, o Rambam atende vítimas da guerra, de várias idades e múltiplas gravidades, e o tempo todo chegam feridos.
 

Mudanças para Fundos de investimentos: nova tributação e nova regulação

O ano de 2023 tem sido marcado por grandes mudanças legislativas nas mais diversas áreas, situação que carrega um desafio adicional para reguladores e empresas num período já conturbado. Isso não foi diferente para o mercado financeiro, setor cuja alteração regulatória, há tempos, vem sendo estudada e acompanhada de perto pelas autoridades – especialmente por conta do financial deepening. Soma-se a isso, a necessidade de caixa para o Governo Federal, que persegue uma meta de arrecadação audaciosa, visando o equilíbrio fiscal no país e uma política de gastos públicos mais expansionista.

Nesse contexto, foram editadas normas, tanto regulatórias quanto tributárias, com o propósito de consolidar a regulação de fundos – o que se chamou de marco regulatório dos fundos de investimentos – e aumentar o alcance do come-cotas (IRRF) sobre determinados veículos de investimento que, atualmente, contam com diferimento do imposto.

Na parte regulatória, produzindo efeitos desde 2 de outubro, a Resolução CVM nº 175, estabelece um novo marco, que busca modernizar o arcabouço regulatório atinente aos fundos de investimento, sistematizando e regulamentando às inovações trazidas pela Lei de Liberdade Econômica, bem como consolidar as suas regras em um único normativo, contando com uma parte geral aplicável a todas as categorias e uma parte especial que regula os Fundos de Investimento Financeiros (FIF) e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

A norma trouxe diversas modificações que ganharam repercussão, considerando os seus impactos na atuação dos fundos, como é o caso da temática referente à classe de cotas. Agora, os fundos poderão estabelecer classes de cotas com direitos e obrigações diferentes, com a constituição de patrimônios segregados, o que não era autorizado. Isso implica dizer que as estruturas de investimento que, anteriormente exigiam a combinação de vários fundos, podem agora ser consolidadas em um único fundo com múltiplas classes.

Além disso, outras modificações vêm sendo discutidas, como a responsabilidade limitada aos cotistas; a insolvência civil para fundos de investimento; reconhecimento da prestação de serviços essenciais pelos gestores; flexibilidade na governança; criação de fundos socioambientais; flexibilização das regras de investimento para FIF; limitação da alavancagem para FIF; abertura para investidores do público em geral em FIDC; necessidade de registro de recebíveis em FIDC; além de outra modificações do novo marco em FIDC, como a dispensa para gestores, consultores e administradores em relação a créditos, dispensa de rating para cotas de FIDC para investidores qualificados, e outras alterações, onde gestor poderá contratar terceiro para validar o lastro dos direitos creditórios.

Cabe destacar que, a Resolução CVM nº 175/22 já foi alterada pela Resolução CVM nº 184, em 31/5/23, que introduziu outros nove anexos, a fim de reger os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) Fundos de Investimento em Participações (FIP), Fundos de Investimento em Índice de Mercado (ETF), Fundos Mútuos de Privatização (FMP-FGTS), Fundos de Investimento na Indústria Cinematográfica Nacional (FUNCINE), Fundos Mútuos de Ações Incentivadas (FMAI), Fundos de Investimento Cultural e Artístico (FICART), Fundos Previdenciários e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios de Projetos de Interesse Social (FIDC-PIPS).

Os Fundos deverão se adaptar às alterações até 31/12/24, com exceção dos FIDC e FIDC-NP, cujo prazo é de até 1/4/24. As disposições referentes à taxa máxima de distribuição e aquelas relativas ao estabelecimento de limites para os FIF em relação ao risco de capital, entrarão também em 1/4/24. Para adaptação dos fundos, vemos desafios relativos a necessidade de novos arranjos comerciais, operacionais e o desenvolvimento de novos protocolos, com os processos deles decorrentes

Já na questão da tributação, foi publicada ao final de agosto a MP 1184/23, em que se propõe o fim do diferimento da tributação de rendimentos em fundos fechados, que, em regra, passarão a se sujeitar ao regime de come-cotas, tal qual os fundos abertos.

Com a mudança, o come-cotas (IRRF) incidirá em maio e novembro de cada ano, sobre o rendimento semestral, com alíquota de 15% (fundo de longo prazo) ou 20% (fundo de curto prazo), sendo devido o IRRF complementar no resgate, amortização ou alienação, lembrando que o ganho na venda de cotas de fundos é sujeito às alíquotas regressivas (22,5% a 15%).

Além disso, a MP trouxe previsão de tributação dos rendimentos acumulados por fundos fechados – estoques – até 31/12/23, com alíquota de 15%, cujo recolhimento poderá ser realizado em cota única até 31/5/24 ou em 24 cotas mensais atualizadas (SELIC) a partir de 31/5/24.

No caso de pessoas físicas residentes no Brasil, reduz-se para 10% o IR sobre o estoque, caso opte-se pela antecipação do recolhimento do tributo. Para isso, a PF deverá recolher o imposto devido sobre os rendimentos acumulados até 30/6/23, em quatro parcelas mensais de 12/23 a 3/24; e do segundo semestre de 2023, até 6/24, à vista.

Ficaram excluídos da tributação periódica os (i) FIP que sejam classificados como “entidade de investimento” (existência de estrutura de gestão profissional, no nível do fundo ou de seus cotistas) e que cumpram os seguintes requisitos de regulamentação da CVM; (ii) FIA que detenham, pelo menos, 67% em ações (ou ativos equiparados) efetivamente negociados em bolsa e (iii) ETF regulados pela CVM, com cotas negociadas em bolsa ou balcão organizado e que não seja de Renda Fixa. Essas regras também são válidas aos FOF (Fundos de Fundos).

Também estão fora da nova tributação os FII e FIAGRO; FIPs e FIEE (Lei nº 11.312/06); FIP-IE e FIP-PD&I (Lei nº 11.478/07); Fundos de investimento de que trata a Lei nº 12.431/11; Fundos detidos exclusivamente por cotistas não residentes (art. 97 da Lei nº 12.973/14); Fundo de investimento em títulos públicos federais detido exclusivamente por cotistas não residentes (art. 1º da Lei 11.312/06); e as ETFs de Renda Fixa (Lei nº 13.043/14).

Alerta-se que, para os FII e FIAGRO, foi estabelecido que, a partir de 1/1/24, a isenção de rendimentos será válida apenas para fundos que possuam, no mínimo, 500 cotistas e cujas cotas sejam efetivamente negociadas em bolsa ou balcão organizado.

Por fim, especificamente para as situações em que os fundos possuem sua natureza de holding ou não apresentem os requisitos necessários à sua classificação como entidade de investimento, há a possibilidade de sua transformação em S.A., de maneira a preservar os rendimentos acumulados da tributação – dada a revogação, com efeitos apenas a partir de janeiro de 2024, do art. 50 da Lei 4.728/1965, devendo essa alternativa deve ser explorada caso a caso. É preciso aguardar a conversão da medida provisória em lei, especialmente com vistas as alterações que estão sendo discutidas no Congresso Nacional.

 

Felipe e Gustavo - são sócios, respectivamente, da área tributária e societária no Arbach & Farhat Advogados.

Lucas Bizzo - advogado da área societária do Arbach & Farhat Advogados.


Arbach & Farhat Advogados
https://arbachefarhat.com.br/


Estagiários precisam de segurança psicológica

Esse fator é um diferencial para lapidar os talentos brasileiros

 

A segurança psicológica no âmbito corporativo é um conceito fundamental para o bem-estar e o desempenho dos estagiários. Ela se refere à percepção dos jovens de poderem expressar suas opiniões, ideias, preocupações e até mesmo cometer erros sem medo de retaliação, julgamento ou punição. Quando essa prática é cultivada e mantida em uma organização, traz uma série de benefícios tanto para os integrantes quanto para a empresa como um todo.

 

Em locais com essa prioridade, os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar seus pensamentos criativos, questionar processos existentes e buscar soluções inteligentes. Isso cria um clima propício à inovação e à resolução de problemas, algo fundamental para a competitividade e o crescimento do negócio. Além disso, esse tema também está diretamente ligado ao aspecto emocional. Quando as pessoas se sentem seguras para expressar seus sentimentos, a pressão e o estresse são reduzidos. Isso contribui para uma atmosfera saudável e para a prevenção de problemas relacionados à saúde mental, como depressão e ansiedade.

 

Dessa forma, a comunicação é melhorada e as equipes tendem a ser mais coesas e eficazes. A confiança mútua se fortalece, criam-se relações profundas e aumenta a produtividade. No entanto, isso não significa a ausência de críticas ou desafios no cotidiano. Pelo contrário, isso acontecerá, mas de maneira construtiva, com o objetivo de otimizar processos e resultados, em vez de prejudicar a autoestima dos companheiros. Para ter sucesso nessa missão, algumas medidas podem ser adotadas:

 

Liderança inclusiva: os líderes devem estabelecer o exemplo ao demonstrar abertura para ouvir e responder às questões do time.

 

Comunicação eficaz: promover um diálogo claro e transparente, com as informações compartilhadas de maneira acessível e compreensível.

 

Feedback construtivo: incentivar o feedback construtivo e incentivar uma cultura de aprendizado contínuo.

 

Treinamento em habilidades interpessoais: oferecer treinamento para desenvolver habilidades em todos os membros.

 

Reconhecimento e celebração: reconhecer e celebrar conquistas individuais e coletivas para fortalecer o senso de pertencimento.

 

Segundo informações fornecidas pelo Tribunal Superior do Trabalho - TST, apenas no ano passado, foram apresentados mais de 52 mil processos relacionados a casos de assédio moral e mais de três mil referentes a assédio sexual em todo o território nacional, evidenciando a ampla ocorrência dessas formas de violência no contexto laboral. Portanto, os comandantes dos empreendimentos devem ligar o alerta para esse assunto.



Os benefícios da segurança psicológica nas corporações

 

O conceito de segurança psicológica nas organizações foi criado pela Dra. Amy Edmondson, professora da Escola de Negócios de Harvard. Interessada em pesquisar sobre como as equipes lidavam com erros, em meados dos anos 90, a acadêmica norte-americana escolheu o ambiente hospitalar para iniciar sua pesquisa por se tratar de um campo desafiador, altamente técnico e onde as falhas podem, muitas vezes, ser fatais. 

 

No âmbito corporativo, em diversas áreas, em times psicologicamente seguros, as pessoas assumem riscos essenciais, podendo levar o rumo de uma decisão para outro caminho, por exemplo, divergir de uma ideia, dialogar sobre temas sensíveis, contribuir com pontos de vistas diferentes sem medo de ser julgado, humilhado ou de sofrer qualquer tipo de retaliação. Quando isso acontece, todos são capazes de aprender junto e, consequentemente, ficam mais fortes para os próximos desafios.

 

Essa discussão chamou a atenção do Google, em 2012, quando a empresa lançou o Projeto Aristóteles, uma iniciativa interna para descobrir quais pontos diferenciavam os núcleos de alto desempenho dos demais, mesmo compartilhando a mesma cultura organizacional. O programa envolveu a análise e cruzamento de uma grande quantidade de dados e revelou uma descoberta surpreendente para a alta cúpula: o fator "quem" não era o principal determinante. A verdadeira chave estava na forma como o grupo interagia e colaborava.

 

Nesse estudo, o Google identificou cinco padrões essenciais:

 

Segurança psicológica: os colaboradores se sentem à vontade para assumir riscos e serem vulneráveis diante de seus colegas.

 

Confiabilidade: envolve o cumprimento de prazos e a entrega de tarefas com o padrão de excelência esperado.

 

Clareza na estrutura: os papéis, planos e metas são bem definidos. 

 

Significado do trabalho: as demandas e atividades do cotidiano possuem um propósito.

 

Impacto na sociedade: as pessoas percebem a relevância de sua atuação e de promover mudanças.

 

Após uma publicação no jornal "New York Times", em 2016, a questão emocional ganhou ainda mais destaque e foi objeto de estudos adicionais realizados por outras empresas e universidades, validando a teoria original da Dra. Amy Edmondson. Desenvolver essa prática é um processo de grande complexidade e requer a adoção de um novo modelo de ação, uma dinâmica diferenciada e uma atitude transformadora. Simplificar esse termo representa um risco e reduzi-lo a meras movimentações relacionadas à saúde e bem-estar é um equívoco.

 

Portanto, é uma responsabilidade compartilhada por todos os integrantes de uma companhia, exigindo um compromisso diário para isso se tornar realidade. Esse compromisso contínuo fará a diferença na qualidade das relações interpessoais, nos resultados entregues e na evolução dos estagiários. Aliás, além da possibilidade de lapidar esses iniciantes, os gestores têm outras vantagens nesse tipo de contratação.

 

As companhias ficam livres de algumas obrigações. Sendo assim, há a isenção de impostos e direitos trabalhistas, tais como FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário. Ademais, existem outras vantagens para o estabelecimento, como a oportunidade ímpar de identificar potenciais talentos para o quadro de funcionários a partir da filosofia própria da organização e sem vícios de experiências anteriores.

 

Entretanto, quem está apto a efetuar esse tipo de contratação? De acordo com a legislação, pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização, podem oferecer essas admissões. Portanto, médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos e advogados, por exemplo, têm essa possibilidade.

 

Portanto, abra as portas do seu negócio para essa juventude motivada, ávida por mostrar seu potencial e contribuir para o desenvolvimento. Dessa forma, além de fortalecer sua equipe, você estará colaborando com a economia e a educação do Brasil. Essa luta é de todos nós. Conte com a Abres!


 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Associação Brasileira de Estágios - Abres



Por causa de fumaça de queimadas, Maratona de Manaus não poderá ser realizada neste domingo (15)

 Poluição decorrente de mais de 500 focos de incêndio coloca em risco a segurança de atletas e obriga o adiamento da maior corrida de rua do Norte do Brasil


A fumaça que encobre Manaus e causa péssima qualidade do ar da cidade obriga o adiamento da Maratona de Manaus 2023. A maior corrida de rua da região Norte do Brasil será transferida, com data ainda a ser divulgada, por conta da poluição decorrente de mais de 500 focos de incêndio que atingem a região. A realizadora do evento esportivo, To Goal Sports aceitou a solicitação da Prefeitura de Manaus e concorda que, diante da situação, colocaria em risco a segurança dos mais de 7,5 mil atletas confirmados. 

 

Desde a manhã desta quarta-feira (11), quatro dias antes da realização da Maratona de Manaus, a capital do Amazonas está encoberta por muita fumaça. A qualidade do ar na cidade é perigosa, com registros no aumento do volume de pacientes que procuram os hospitais com problemas respiratórios. A visibilidade também está prejudicada. Por isso, a To Goal Sports vai adiar o evento esportivo. 

 

"Estávamos com todos os materiais e profissionais em Manaus para a realização do evento. Estávamos em montagem de estruturas, com tudo de acordo com o cronograma para que tudo fosse muito bem feito aos atletas. Não temos data definida para a edição deste ano, porque dependemos dos desdobramentos dos próximos dias. Infelizmente, teremos que adiar e, neste momento, não sabemos por quanto tempo isso irá durar. No entanto, vamos realizar a Maratona de Manaus 2023”, afirma James Júnior, CEO da To Goal Sports

 

O adiamento também atinge a Expo Amazonas Running, feira do evento, que ocorreria no Centro de Convenções Vasco Vasquez II, nesta sexta-feira (13) e sábado (14). A decisão leva em consideração a questão humanitária. O evento, com corridas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km no domingo (15), não irá colocar em risco a integridade física e a vida de atletas e profissionais envolvidos com sua produção. 

 

“Estamos pagando por imprudência humana que coloca em risco a vida das pessoas. Não há condições de fazer a maratona neste domingo. Seria atentar contra a saúde. Pedimos desculpas a todos”, completa James Júnior. 

 

Nos próximos dias, a organização da Maratona de Manaus 2023 vai entrar em contato com todos os atletas inscritos e informar, além de nova data para a realização das corridas, todos os procedimentos para que os mais de 7,5 mil inscritos possam alcançar seus objetivos em Manaus com segurança.

 

A Maratona Internacional de Manaus 2023 é uma realização da To Goal Sports e conta com o apoio da Prefeitura de Manaus, Água Mineral Yara, Bemol Farma e Supermercado Vitória.

 

Alerta: Sai o malware de roubo de credenciais bancárias, entra o de roubo em comércio eletrônico no Brasil

 

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

No Índice Global de Ameaças da Check Point Research de setembro, os pesquisadores relataram ainda sobre a nova campanha de phishing contra mais de 40 organizações na Colômbia e a liderança do Formbook após o colapso do Qbot em agosto

 

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, publicou o Índice Global de Ameaças referente ao mês de setembro de 2023. Os pesquisadores relataram sobre uma nova campanha de phishing direcionada a empresas colombianas, projetada para distribuir discretamente o cavalo de Troia de acesso remoto (RAT) Remcos. Enquanto isso, o Formbook assumiu o primeiro lugar como o malware mais prevalente na lista global após o colapso do Qbot em agosto.

 

Em setembro, os pesquisadores da Check Point Research descobriram uma campanha de phishing significativa que tinha como alvo mais de 40 empresas proeminentes em vários setores na Colômbia. O objetivo era instalar o Remcos RAT nos computadores das vítimas. O Remcos, que foi o segundo malware mais prevalente em setembro, é um sofisticado RAT do tipo “canivete suíço” que concede controle total sobre o computador infectado e pode ser usado em uma variedade de ataques. As consequências comuns de uma infecção por Remcos incluem roubo de dados, infecções de acompanhamento e controle de contas.

 

"A campanha que descobrimos na Colômbia oferece um vislumbre do intricado mundo das técnicas de evasão empregadas pelos atacantes. É também uma boa ilustração de quão invasivas são essas técnicas e porque precisamos empregar a resiliência cibernética para nos proteger contra uma variedade de tipos de ataques”, destaca Maya Horowitz, vice-presidente de pesquisa da Check Point Software.

 

Também no mês passado, o Qbot caiu totalmente da lista de principais malwares do mês depois que o FBI assumiu o controle deste malware em agosto. Isso marca o fim de um longo período como o malware mais prevalente, tendo liderado o índice global durante a maior parte de 2023 e permanecido na liderança da lista do Brasil desde o início de ano consecutivamente. No entanto, há poucos dias, surgiram evidências que sugerem que o grupo de malware Qakbot continuou a realizar ataques cibernéticos, mesmo quando o FBI apreendeu a sua infraestrutura e desmantelou a botnet que construiu ao longo de vários anos. É preciso manter a resiliência cibernética como reforça Maya Horowitz.

 

Entretanto, o malware Chaes assumiu a liderança no índice mensal do Brasil em setembro. O Qbot visava o roubo de credenciais bancárias, já o Chaes é um ladrão de informações (infostealer) usado para roubar dados confidenciais de consumidores ou clientes, como credenciais de login e informações financeiras. O Chaes é conhecido por usar técnicas de evasão para evitar detecções de antivírus, e foi visto no passado visando clientes de plataformas de comércio eletrônico, principalmente na América Latina.

 

A equipe da CPR também revelou que a “Web Servers Malicious URL Directory Traversal” foi a vulnerabilidade global mais explorada em setembro, impactando 47% das organizações em todo o mundo, seguida pela “Command Injection Over HTTP” com 42% e pela “Zyxel ZyWALL Command Injection”, com impacto global de 39% nas organizações.

 

Principais famílias de malware

* As setas referem-se à mudança na classificação em comparação com o mês anterior.

 

Em setembro, o Formbook foi o malware mais difundido no mês com um impacto de mais de 3% das organizações em todo o mundo, seguido pelo Remcos com impacto global de 2% e o Emotet com 2%.

 

Formbook – É um infoStealer direcionado ao sistema operacional Windows e foi detectado pela primeira vez em 2016. É comercializado como Malware-as-a-Service (MaaS) em fóruns de hackers ilegais por suas fortes técnicas de evasão e preço relativamente baixo. O FormBook coleta credenciais de vários navegadores da Web, captura telas, monitora e registra digitações de teclas e pode baixar e executar arquivos de acordo com as ordens de seu C&C (Comando & Controle).

 

Remcos – É um cavalo de Troia de acesso remoto (RAT) que apareceu pela primeira vez em 2016. Remcos se distribui por meio de documentos maliciosos do Microsoft Office, anexados a e-mails de SPAM, e foi projetado para contornar a segurança UAC do Microsoft Windows e executar malware com privilégios de alto nível.

 

Emotet – É um cavalo de Troia avançado, autopropagável e modular. O Emotet, antes usado como um cavalo de Troia bancário, foi recentemente usado como um distribuidor para outros malwares ou campanhas maliciosas. Ele usa vários métodos para manter técnicas de persistência e evasão para evitar a detecção. Além disso, pode se espalhar por e-mails de spam de phishing contendo anexos ou links maliciosos.

 

A lista global completa das dez principais famílias de malware em agosto de 2023 pode ser encontrada no blog da Check Point Software.

 

Principais setores atacados no mundo e no Brasil

 

Quanto aos setores, em setembro, Educação/Pesquisa permaneceu na liderança da lista como o setor mais atacado globalmente, seguido por Comunicações e Governo/Militar.

 

1.Educação/Pesquisa

2.Comunicações

3.Governo/Militar

 

No Brasil, os três setores no ranking nacional mais visados por ciberataques em setembro foram:

 

1.Finanças/Bancos

2.Comunicações

3.Saúde

 

Principais vulnerabilidades exploradas

 

Em setembro, a equipe da CPR também revelou que a “Web Servers Malicious URL Directory Traversal” foi a vulnerabilidade mais explorada, impactando 47% das organizações no mundo, seguida pela “Command Injection Over HTTP”, ocupando o segundo lugar com impacto global de 42% das organizações. A “Zyxel ZyWALL Command Injection” ocupou o terceiro lugar das vulnerabilidades com um impacto global de 39%.

 

Web Servers Malicious URL Directory Traversal (CVE-2010-4598,CVE-2011-2474,CVE-2014-0130,CVE-2014-0780,CVE-2015-0666,CVE-2015-4068,CVE-2015-7254,CVE-2016-4523,CVE-2016-8530,CVE-2017-11512,CVE-2018-3948,CVE-2018-3949,CVE-2019-18952,CVE-2020-5410,CVE-2020-8260) - Existe uma vulnerabilidade de passagem de diretório em diferentes servidores web. A vulnerabilidade se deve a um erro de validação de entrada em um servidor web que não limpa adequadamente o URI para os padrões de passagem de diretório. A exploração bem-sucedida permite que atacantes remotos não autenticados divulguem ou acessem arquivos arbitrários no servidor vulnerável.

 

Command Injection Over HTTP (CVE-2021-43936, CVE-2022-24086) - Uma vulnerabilidade de injeção de comando sobre HTTP foi relatada. Um atacante remoto pode explorar esse problema enviando uma solicitação especialmente criada para a vítima. A exploração bem-sucedida permitiria que um atacante executasse código arbitrário na máquina alvo.

 

Zyxel ZyWALL Command Injection (CVE-2023-28771) - Existe uma vulnerabilidade de injeção de comando no Zyxel ZyWALL. A exploração bem-sucedida desta vulnerabilidade permitiria que atacantes remotos executassem comandos arbitrários do sistema operacional no sistema afetado.

 

Principais malwares móveis

 

Em setembro, o Anubis permaneceu em primeiro lugar como o malware móvel mais difundido, seguido por AhMyth e SpinOk.

 

1.Anubis é um cavalo de Troia bancário projetado para smartphones Android. Desde que foi detectado inicialmente, ele ganhou funções adicionais, incluindo a funcionalidade Remote Access Trojan (RAT), keylogger, recursos de gravação de áudio e vários recursos de ransomware. Foi detectado em centenas de aplicativos diferentes disponíveis na Google Store.

 

2.AhMyth é um Trojan de acesso remoto (RAT) descoberto em 2017. Ele é distribuído por meio de aplicativos Android que podem ser encontrados em lojas de aplicativos e vários sites. Quando um usuário instala um desses aplicativos infectados, o malware pode coletar informações confidenciais do dispositivo e executar ações como keylogging, captura de tela, envio de mensagens SMS e ativação da câmera, que geralmente é usada para roubar informações confidenciais.

 

3.SpinOk é um módulo de software Android que opera como spyware. Ele coleta informações sobre arquivos armazenados em dispositivos e é capaz de transferi-los para agentes de ameaças maliciosas. O módulo malicioso foi encontrado em mais de 100 aplicativos Android e baixado mais de 421 milhões de vezes até maio de 2023.

 

Os principais malwares de setembro no Brasil

 

Em setembro, o ranking de ameaças do Brasil alternou o primeiro lugar após a liderança consecutiva desde janeiro do Qbot. O principal malware no país no mês passado foi o Chaes, com impacto de 3,26%; em segundo lugar, o Nanocore apontou impacto de 2,43%; enquanto o NJRat permaneceu em terceiro lugar com impacto de 2,19%. O Formbook aparece em sétimo lugar (impacto de 1,42%) na lista nacional de setembro.



O Índice de impacto de ameaças globais da Check Point Software e seu mapa ThreatCloud são alimentados pela inteligência ThreatCloud da Check Point, a maior rede colaborativa que fornece inteligência de ameaças em tempo real derivada de centenas de milhões de sensores em todo o mundo, em redes, endpoints e dispositivos móveis. A inteligência é enriquecida com mecanismos baseados em IA e dados de pesquisa exclusivos da divisão Check Point Research (CPR).

 

 

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