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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Vai viajar? 1, 2, 3 dicas para evitar golpes ao comprar passagens aéreas e economizar

Com os principais sites de "promoções" de fora, como comprar barato de forma segura?

 

Todo mundo gosta de economizar, mas já imaginou a frustração e a dor de cabeça de ter um sonho de uma viagem com a família ou amigos adiado? E o pior, saber que talvez você nem receba seu dinheiro de volta da forma como espera. Nos últimos meses, temos acompanhado o momento conturbado em que vive o setor de passagens aéreas e viagens, empresas populares que vendiam passagens com preços bem acessíveis mostraram dificuldade de cumprir a entrega para seus consumidores.

Comparar preços, monitorar diferentes datas, destinos e horários são algumas das formas de economizar ao comprar passagens aéreas. Pessoas que têm uma maior flexibilidade de datas e estão se programando com antecedência conseguem as melhores oportunidades. Cupons de desconto, datas promocionais e o uso de milhas também podem te fazer economizar, mas pagar barato não é tudo, você precisa ficar atento para não cair em golpes e evitar prejuízos e dores de cabeça. 

Falamos com Alessandro Fontes, cofundador do Site Confiável (www.siteconfiavel.com.br), plataforma que ajuda consumidores a verificarem sites e evitarem golpes, que listou três dicas para que os consumidores não caiam em ciladas.

 

  1. Evite sites ou agências que pratiquem a venda de passagens flexíveis, esse tipo de passagem é vendida para uma data bem distante, fora do período possível para emissão de passagens nas companhias aéreas. Prefira sites ou agências que emitam a passagem no ato da compra;
  2. Cuidado com sites falsos, que sejam parecidos com sites de companhias aéreas ou agências. Verifique sempre a URL para ter certeza que é o site oficial da empresa;
  3. Vai comprar com agência? Pesquise tudo sobre a empresa e busque informações com pessoas que compraram, de preferência, compras recentes. Solicite também a emissão imediata da passagem;


A plataforma de segurança digital, Site Confiável, verifica em tempo real URL's trazidas por consumidores, dando um diagnóstico sobre o site, para que de forma simples o consumidor possa identificar e diferenciar sites confiáveis de sites não confiáveis. Informações como tempo de existência, tipo de domínio, propriedade, popularidade nos buscadores, reputação e  possíveis vulnerabilidades são mostradas com apenas um clique e poucos segundos. O site é gratuito  e ajuda cerca de 1,3 milhões de pessoas por mês.

 

Semana Nacional do Trânsito: entenda como a tecnologia tem ajudado a aumentar a segurança e ações ESG nas operações com caminhões

Empresas de logística têm investido em câmeras com Inteligência Artificial, sensores de fadiga, entre outros recursos, para ampliar iniciativas afirmativas que ajudam a construir vias e espaços mais seguros.

 

Se o termo ESG – sigla em inglês que une a responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa – é a grande tendência em diversas áreas, garantir ações afirmativas que sejam abrangentes vem se tornando um desafio para colocar estes valores em prática.

No mercado de logística e transporte, investimentos em tecnologia nas operações com caminhões vêm ganhando destaque por cumprirem o objetivo de unir aumento de eficiência e utilizar Inteligência Artificial (IA) como uma aliada para ampliar a segurança para os condutores.

A Semana Nacional do Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro, utiliza como convite à reflexão a frase “você também é responsável por um trânsito melhor”. Esta também é a premissa que tem estimulado empresas a investir em câmeras com IA, sensores de fadiga e telemetria para aumentar a segurança e ampliar as ações de responsabilidade social.

Ítalo Francisco Souza é coordenador corporativo de planejamento e controle na Viterra, agroindústria que cultiva e produz açúcar, etanol e energia elétrica. Ele explica que além da atividade principal de transportar cana para a indústria, a companhia também tem uma operação complexa na qual utiliza caminhões de abastecimento e a segurança.

"Se contabilizarmos todo o circuito onde trabalhamos, é uma área que abrange quase 20 municípios. Operamos por estradas agrícolas e rodovias com todos esses veículos, pesados e leves. Então, nós temos uma interação muito grande com toda a sociedade e toda a tecnologia embarcada que usamos hoje é visando a segurança, não somente do nosso colaborador, mas de todos", disse.

Encarregado do grupo de monitoramento da IB Logística, José Gomes Fonseca explica que a segurança é um pilar para a companhia, que atua no transporte canavieiro.

"Depois que iniciamos o monitoramento por câmeras, tivemos uma visão mais ampla, passamos a ver o que realmente acontecia. Isso abrangeu a parte da segurança não só para os colaboradores que trabalham nos veículos, mas também do entorno, como outras pessoas que trafegam na área em que trabalhamos", explicou.


Segurança enquanto pilar na operação

O assistente de logística no Grupo Aralco, que atua na fabricação de semicondutores de energia renovável, Wellington Faria explica que o setor identificou a necessidade do uso da tecnologia para aumentar a segurança após o registro de acidentes que deixaram prejuízos materiais.

"Vínhamos de um histórico de alguns acidentes não fatais, mas com impacto financeiro grande. Então, levamos para a diretoria e vimos que zelar pela segurança, tanto pessoal quanto dos nossos ativos, era o que a gente precisava.  O primeiro passo foi assegurar os dois lados, o humano e o material", explica o gestor.

"A responsabilidade em caso de acidente tem um impacto grande. Tem a questão da imagem da empresa, o que ela pode sofrer com isso, então trouxemos a tecnologia para a operação. Isso é também transmitir para a sociedade a mensagem de que a companhia está investindo em segurança e que se importa", finaliza.

Gerente de novas tecnologias na usina Ipiranga, Henrique Tittoto explica que a preocupação com segurança foi fator decisivo para implantar a tecnologia nas operações logísticas.

"Fomos atrás de tecnologia por questão de segurança. Nos últimos três anos registramos alguns acidentes de alto risco e fomos procurar no mercado o que que poderíamos fazer de diferente sobre esta questão. Acabamos fazendo alguns testes, gostamos e optamos por começar este projeto de adotar o monitoramento nos veículos", explica o gestor.

Tittoto conta que o uso de câmeras com Inteligência Artificial e o sensor de fadiga foram responsáveis por aprimorar as operações e fornecer um retrato amplo do dia a dia dos condutores.

"Segurança sempre foi um ponto de atenção para nós, mas a situação muda de figura quando a gente visualiza a prática. Em nenhuma ação antes tínhamos uma câmera e víamos o problema acontecendo. A partir do momento em que temos a tecnologia, o visual é muito impactante. E eu acho que isso mexeu com todo mundo para agirmos e aprimorarmos a segurança com a adição das câmeras", explica.


Tecnologia aliada ao fator humano

Responsável pelas tecnologias adotadas por estas empresas, a Trimble Transportation Latam vem promovendo uma mudança na atuação dos clientes que se estende da decisão baseada em dados até o aprimoramento da operação.

"A tecnologia ela vem como uma grande aliada da segurança para garantir que nós vamos conseguir identificar o que se passa dentro da cabine junto com os motoristas, que são os verdadeiros protagonistas das operações de transporte. Eles são quem garante a produtividade das operações logísticas", disse Rebeca Ludovico, gerente comercial da Trimble Transportation.

A executiva ainda reforça o caráter de aliada que novos recursos, como a Inteligência Artificial, assumem dentro da operação para garantir mais segurança. "Um acidente pode ter um impacto gigantesco, pode causar fatalidades  e o envolvimento de muitas vidas. Então, a tecnologia vem mesmo como um aliado para andar ao nosso lado e garantir que as operações vão ser mais seguras, para engajar os motoristas na cultura de segurança também e promover que eles vão voltar em segurança para suas casas e para as suas famílias", finaliza.

 

Trimble -empresa de tecnologia que fornece soluções que permitem que nossos clientes trabalhem de novas maneiras para medir, construir, cultivar e movimentar mercadorias para uma melhor qualidade de vida.


Escolas: tecnologia deve ser fator de avaliação no momento da matrícula

pixabay
Especialista alerta que além de itens como localização, proposta pedagógica e infraestrutura, os pais devem questionar sobr


Os recursos tecnológicos oferecidos pelas escolas de ensino regular, e também nas instituições de cursos livres, tanto no âmbito pedagógico quanto no administrativo, devem ser um fator de avaliação quando pais, familiares ou responsáveis estão no processo de escolha da instituição. É importante saber o que a escola oferece, alerta o especialista em Tecnologia da Informação e CEO da F10, Marcos Pegoraro. A empresa, uma edtech, desenvolve soluções para o setor educacional há 20 anos. 

“O uso da tecnologia nesses dois âmbitos é essencial para o relacionamento da escola com os pais e, consequentemente, com os alunos. Escolas que não se adaptaram tecnologicamente estão no passado, o que pode sugerir também um descaso com a administração escolar”, afirma. A dica do especialista chega em período crucial: de setembro a novembro há uma movimentação espontânea dos responsáveis que procuram uma instituição de ensino para o ano letivo subsequente, seja para o início da vida escolar, seja para troca de colégio. O procedimento sempre é motivo de dúvidas. Geralmente, os itens avaliados são a proposta pedagógica, o espaço físico disponibilizado, a qualificação dos professores e a flexibilidade de horário, mas na era digital a tecnologia passou a ser um fator de avaliação primordial. 

Pegoraro destaca o que deve ser checado. “As principais questões envolvem a facilidade de pagamento e conexão digital com a escola. A necessidade de ir até a escola fazer, por exemplo, o pagamento ou conversar sobre questões pedagógicas sem ter a opção de fazer isso à distância pode impactar diretamente na jornada escolar do aluno. Esses pontos podem convergir em um portal do aluno ou um aplicativo e dessa maneira a tecnologia entra como facilitadora na consolidação da relação entre a escola e os pais”, explica. 

A escola dispor de conteúdos tanto presenciais quanto remotos (nos casos em que a legislação permite) é também bem importante, segundo o especialista. “E caso houver necessidade de alterar o contrato do aluno de um estudo remoto para um estudo presencial, é importante que essa transição seja fácil”, explica. São situações como as citadas que mostram a necessidade de incorporar a tecnologia no processo de escolha da escola. Antes, a escolha era pautada, muitas vezes, pela metodologia de ensino utilizada pela instituição. Atualmente, com a facilidade trazida pela digitalização, é necessário avaliar quais recursos tecnológicos podem contribuir para as habilidades dos alunos e, consequentemente, quando estiverem no mercado de trabalho. 

“É preciso questionar diretamente se a escola incorpora a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, pois ele está diretamente conectado ao contexto contemporâneo”, sugere o especialista. Pegoraro lembra que saber se a escola está atualizada e aberta às inovações é uma preocupação salutar, pois os recursos digitais podem contribuir para tornar o ensino e a relação escola-aluno-pais mais dinâmica.   



F10 Software
https://www.f10.com.br


Decisão de indenizar 3,7 milhões do Auxílio Brasil por vazamento de dados consolida LGPD

Justiça Federal condenou União e Caixa a pagarem R$ 56 bilhões por danos morais por expor informações sensíveis de usuários do programa.


A sentença da Justiça Federal de São Paulo que condenou a Caixa Econômica Federal, a Dataprev e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) a pagarem uma indenização de até R$ 56 bilhões pelo vazamento de dados no Auxílio Brasil é um importante marco na consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, avaliam especialistas em Direito Digital. A decisão envolve mais de 3,7 milhões de beneficiários do programa de transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza.

Proferida pelo juiz da 1ª Vara Cível Federal de São Paulo, Marco Aurélio de Mello Castrianni, a sentença estipula que cada prejudicado com as informações expostas receba R$ 15 mil. Em seu entendimento, os órgãos envolvidos praticaram violações à LGPD, ao Código de Defesa do Consumidor e ao Marco Civil da Internet.

O caso ocorreu em outubro de 2022, quando correspondentes bancários contratados pela Caixa tiveram acesso indevido aos dados dos cadastrados. O advogado especializado em Direito Digital e Proteção de Dados, Alexander Coelho, destaca que a decisão reconheceu a responsabilidade solidária dos réus pelos vazamentos. Isso inclui dados sensíveis, como número do NIS e do CadSUS.

“É um importante precedente para outras ações que envolvem vazamento de dados pessoais. Também reafirma o dever de responsabilidade dos controladores e operadores de dados pessoais, bem como a importância da LGPD para a proteção da privacidade e dos dados pessoais dos cidadãos, como também compensa os danos sofridos pelas vítimas do vazamento, destaca Coelho.

Para o especialista, a sentença também é um forte alerta para as empresas que precisam adotar medidas de segurança adequadas para proteger os dados pessoais de seus clientes e usuários.


A condenação

A sentença condenou os réus a uma série de medidas. As iniciativas incluem o fornecimento de registros de conexão ou de acesso a aplicações de internet existentes entre janeiro de 2022 até julho de 2023, por meio dos quais os dados pessoais das vítimas foram e seguem vazados.

Outra ação será a disponibilização de livre acesso aos registros existentes quanto aos titulares. “É uma importante medida para que as vítimas possam verificar quais dados foram vazados e assim tomar as medidas cabíveis para se proteger”, analisa o advogado. Além disso, os réus precisam desenvolver mecanismos de segurança e de controle preventivo, que impeçam o acesso às referidas informações.

A decisão determina ainda a comunicação a todos os titulares dos dados que foram vazados e que os condenados elaborem relatórios independentes de impacto à proteção de dados pessoais e uma revisão do sistema de segurança de armazenamento de informações e suas matrizes de risco. “Trata-se de um passo importante para que as empresas atinjam o nível de segurança adequado para o tratamento de dados pessoais”, completa Coelho. 

 

Fonte:

Alexander Coelho - sócio do escritório Godke Advogados e especializado em Direito Digital e Proteção de Dados. Possui certificações CIPM (Certified Information Privacy Manager) e CDPO (Certificação Data Protection Officer) pela IAPP (International Association of Privacy Professionals). É membro da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados da OAB/São Paulo. Já atuou como DPO as a Service em empresas de grande porte com expertise em matérias concernentes às adequações à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), Compliance Digital, Privacidade, Investigação à Fraudes Eletrônicas e Cibersegurança.

 

Entre janeiro e julho, Serviços chegam próximos a 180 mil novas vagas formais em São Paulo

Comércio tem saldo de 13,6 mil postos de trabalho no período

 

Os setores de Serviços e Comércio abriram mais vagas de empregos formais do que fecharam no intervalo entre janeiro e julho de 2023, na capital paulista. Dados elaborados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nas tabelas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que, no caso do primeiro, o saldo foi de significativos 176,8 mil novos postos de trabalho nesse período, enquanto no segundo, esse número foi de quase 14 mil [tabelas

1 e 2


 


Em julho, por sua vez, ambos os setores terminaram o mês também com resultados no azul: os Serviços geraram pouco mais de 12 mil vagas [tabela 3], ao passo que o Comércio produziu, também, aproximadamente 12 mil novos postos celetistas [tabela 4].




Sob a ótica da Federação, é interessante observar
como esses números, apesar de semelhantes, revelam cenários diferentes no Estado. Por um lado, o comércio teve, em julho, o melhor resultado mensal desde novembro do ano passado, puxado pela demanda da força de trabalho em segmentos como de alimentos e medicamentos.


Em 2023, o setor tem convivido com um contexto de abertura de vagas laborais mais lento do que o experimentado no ano passado.

 

Por outro lado, os serviços — que viveram uma guinada nos primeiros meses de 2023, gerando 50 mil novos empregos em fevereiro e 37 mil em março —, parecem, agora, mais próximos a uma estabilização. Sinal disso é o fato de o resultado de julho ter representado o segundo desempenho mais fraco do ano — além disso, foi o quinto mês seguido de queda no saldo positivo de vagas.

 

Assim, é possível dizer que, no futuro próximo, o mercado de trabalho paulista deverá crescer proporcionalmente de forma mais evidente no comércio, em especial as atividades de consumo menos adiável. Já os serviços, embora continuem gerando vagas até dezembro, já convivem com um arrefecimento em relação àquele forte ritmo de expansão visto desde o período de reabertura pós-pandemia de covid-19.

 

VAREJO PUXA COMÉRCIO


Considerando os dados de julho, a divisão que mais gerou empregos no comércio paulista foi a do varejo: quase 8 mil novas vagas, levando em conta o saldo entre admissões e desligamentos no período. O mesmo varejo, porém, ainda registra desempenho negativo no acumulado do ano, com 4,3 mil postos de trabalho fechados em comparação aos abertos. Na verdade, nesse recorte temporal, o destaque positivo ficou por conta dos atacadistas, que já geraram 10,8 mil empregos no ano.

 

Na capital do Estado, os dados também são positivos: em julho, o setor contratou 34.665 pessoas e desligou 31.405, resultando em um saldo azul de 3.260 novos empregos. No acumulado do ano, são 5,7 mil vagas a mais no comércio paulistano, a grande maioria na divisão atacadista (4,3 mil).

 

SAÚDE E ALIMENTOS ESTIMULAM SERVIÇOS


No mês de julho, as empresas dos serviços de saúde foram as que mais criaram vagas no Estado de São Paulo (4 mil), seguidas por aquelas que atuam com alojamento e alimentação (de hotéis a restaurantes), que criaram 3,9 postos de trabalho.

 

Dos 14 grupos de atividades analisadas pela FecomercioSP, dez terminaram o mês com saldo positivo. Destaque, ainda, para os negócios que se dedicam a serviços técnicos e profissionais (1,7 mil vagas) e transporte e armazenagem (3,1 mil). De outro lado, empresas de serviços administrativos fecharam 2,4 mil postos. No acumulado do ano, por sua vez, apenas duas atividades perderam mais trabalhadores do que contrataram: as de comunicação e informação (-3,7 mil empregos) e as financeiras (-1 mil postos).

Na contramão dessa situação, empresas de transporte e armazenagem abriram mais de 33 mil novas vagas, de janeiro a julho, enquanto as de saúde criaram 24,7 mil e as de educação — como colégios e escolas de idiomas — geraram 28,7 mil.

 

Na capital paulista, onde, atualmente, mais de 3 milhões de empregos celetistas ativos estão no setor de serviços, foram criadas quase 3,1 mil vagas, em julho. No ano, esse número é de 47 mil.

 

Nota metodológica


A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.

 

FecomercioSP





Controle financeiro: como a tecnologia pode ser uma aliada para essa prática?

Ter um controle financeiro está entre as principais estratégias para garantir o sucesso de todo negócio. Afinal, isso é o que irá ajudar a empresa a tomar decisões estratégicas com base em dados e informações seguras, a fim de mitigar riscos e garantir a saúde financeira da organização. Entretanto, colocar na prática este conceito não é uma tarefa simples, mas pode se tornar mais fácil com o apoio da tecnologia.

O ano de 2023 vem sendo marcado pela grande quantidade de empresas que entraram em crise financeira devido, principalmente, a erros de gestão. Como prova disso, de acordo com o Serasa Experian, nos sete primeiros meses deste ano, a quantidade de organizações que entraram com pedidos de recuperação judicial cresceu 55,8% em comparação ao mesmo período em 2022.

Os dados em si chamam atenção, uma vez que, nesse grupo de empresas, estão grandes monopólios nacionais, o que nos traz a reflexão: como deixaram chegar a esse ponto? A resposta é uma só: independente do porte ou segmento de atuação, qualquer organização que não tenha intrínseco um controle financeiro efetivo, estará sujeita a enfrentar diversos prejuízos.

Na prática, ter um controle financeiro é o que permite que a companhia acompanhe de perto todas as suas transações, que envolvem desde receitas e despesas, até o fluxo de caixa. Esse acompanhamento é aquilo que garante uma visão literal de todo o funcionamento da empresa, além de identificar como está sua saúde financeira e, a partir disso, traçar estratégias e tomar decisões que visem suprir essa demanda.

Ou seja, ao ter em mãos dados e registros com ampla confiabilidade, é possível promover uma gestão de riscos em que a empresa poderá se preparar para cenários futuros. Isso tudo, aliado a um bom conjunto de práticas que assegura uma gestão eficiente e ágil frente ao setor e controle de finanças.

Contudo, um grande desafio a ser enfrentado na maioria das empresas, principalmente, as pequenas e médias, é o fato de muitas acreditarem que conseguem, por conta própria, realizar essa gestão. Deste modo, acabam utilizando métodos ineficazes como planilhas e sistemas de baixa confiabilidade, que são ferramentas que não possuem um rigoroso controle de acessos e compartilhamento de informações.

Diante disso, cria-se uma realidade fantasiosa de que a empresa está tendo um alto ritmo de desempenho quando, na verdade, está estagnada. A boa notícia é que, para isso, a tecnologia atua como uma excelente solução, tendo em vista que ajuda a automatizar tarefas e desburocratizar processos, como é o caso de um ERP.

O software é um excelente método para atribuir maior confiabilidade e segurança operacional, uma vez que ajuda no fornecimento de dados e informações em tempo real. E, em se tratando do controle financeiro, o sistema é fundamental para que a organização tenha um diagnóstico completo da área das finanças, com maior supervisão do fluxo de caixa e controle efetivo de gastos e despesas.

Todos esses benefícios inclusos no software corroboram para que seja uma escolha assertiva nas organizações. Entretanto, ainda é necessário chamar atenção para um outro dilema que inibe muitas a darem esse passo: o entendimento que se trata de um custo quando, na verdade, é um investimento. Afinal, de nada adianta ter a compreensão da importância de ter estabelecido um controle financeiro, sem que haja todo o escopo e recursos para viabilizá-lo na prática.

Certamente, ao atribuir um novo modelo de gestão, criam-se dúvidas e inseguranças acerca das mudanças que serão feitas e qual o caminho a ser seguido. Nessa jornada, contar com a ajuda de uma consultoria especializada nesse tipo de abordagem poderá deixar as etapas mais fluídas e possibilitar um processo ainda mais ágil.

Para as empresas que almejam potencializar ainda mais os seus resultados, investir no controle financeiro é o principal passo a ser dado. Até porque, saber como estão as finanças da organização e garantir sua segurança e transparência, são fatores primordiais para um melhor direcionamento de onde se pretende chegar.

 

Carlos Tofanello - diretor comercial da Keep, consultoria especializada em SAP Business One.



Os caminhos para o produtor rural negociar com o Fisco na reforma tributária

O agronegócio, setor da economia com participação em 24,8% do último PIB nacional, tem passado por várias tempestades nos últimos anos e enfrenta uma onda de incertezas quanto à estabilidade de suas atividades.

Em fevereiro de 2022, a deflagração da Guerra na Ucrânia colocou em risco o fornecimento de fertilizantes russos para o Brasil, e mais recentemente, a rescisão por parte da Rússia do acordo que permitia o fornecimento de grãos pela Ucrânia, também começa a imprimir instabilidade no preço dos alimentos, globalmente falando.

O agronegócio brasileiro, é bom lembrar, embora pujante a nível mundial, possui dependência quase completa de insumos e maquinários importados, sendo esta uma antiga fragilidade do setor, mas que nunca foi objetivamente questionada e solucionada por nossos governantes.

Junto ao cenário internacional complexo, fatores internos como a alta taxa de juros também contribuem para dificultar a produtividade do setor, prejudicando, por exemplo, o acesso a insumos, que em regra se dá via crédito.

Somando-se a tudo isso, há outro fator de grande relevância tendente a impactar o ambiente de negócios do agro, que é a reforma do sistema tributário nacional.

O primeiro passo está sendo dado com a aprovação da PEC nº 45/2019 pelo Congresso Nacional, que irá simplificar as normas tributárias.

O texto da reforma ainda não é objeto de consenso, sobretudo entre estados e municípios, que temem o significativo aumento da carga tributária em razão da unificação dos tributos. A saber: o ICMS e o ISS seriam unificados no novo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o que implicaria na elevação da alíquota média cobrada.

Sob a ótica do agronegócio há um discreto alívio pois até o momento, pois com base no texto aprovado na Câmara dos deputados (passível ainda de alterações no Senado), é possível concluir que as alterações não possuem impacto negativo direto sobre as atividades do campo. Isso porque algumas demandas do setor foram incorporadas no texto da PEC, como por exemplo a inclusão dos produtos e insumos agropecuários no rol do regime diferenciado de tributação – com alíquotas reduzidas em 60% - e as isenções do imposto seletivo e do IPVA sobre maquinários e aeronaves agrícolas.

No entanto, há um aumento projetado na carga tributária sobre o setor de serviços que inevitavelmente reverberará de maneira indireta no agronegócio, e consequentemente no arrocho financeiro do produtor rural, que já se encontra pressionado pela redução do preço da soja, do milho, da arroba do boi e, principalmente, pelo alto custo do crédito.

Diante desse contexto de dificuldades e incertezas, é conveniente citar as ferramentas de reestruturação empresarial disponíveis ao produtor rural, no que diz respeito à sua dívida tributária.

A Lei nº 11.101/2005 é o instituto jurídico que visa preservar os benefícios sociais e econômicos advindos da atividade empresarial/rural (leia-se aqui, produtor tanto a pessoa física quanto jurídica), por meio de ferramentas específicas de reestruturação. Uma delas é a Recuperação Judicial, que é um acordo coletivo entre os credores particulares de um devedor que comprove ao Poder Judiciário estar passando por uma crise econômico-financeira.

Em resumo, o instituto permite ao produtor rural obter descontos, parcelamentos, novos prazos e suspensão das cobranças de suas dívidas (por 1 ano ou mais, dependendo das particularidades do caso) e, por fim mas não menos importante, possibilita um tratamento tributário mais benéfico.

Diante disso, vamos entender como como a Fazenda Pública entrará nessa negociação.

A Lei de Recuperação Judicial determina que, embora a dívida fiscal não possa ser inserida diretamente no Plano de Recuperação Judicial, a homologação deste depende da apresentação pelo devedor, das Certidões Negativas de Débito (CND’s).

Com isso, a Receita Federal e a PGFN têm promovido – pioneiramente – a criação de métodos alternativos de solução do passivo tributário com condições favorecidas para aqueles devedores em Recuperação Judicial.

No ano de 2018, com a edição da Portaria PGFN nº 742/18 foi criado o Negócio Jurídico Processual (NJP), que é uma espécie de negociação da dívida tributária para ser usada dentro dos processos fiscais, que poderá dispor sobre a aceitação, avaliação, substituição e liberação de garantias, modo de constrição de bens, calendarização da execução fiscal, criação de um plano de amortização, etc.

Adiante, no ano de 2020, foi criada com a Lei nº 13.988/20, a Transação Fiscal, uma modalidade de negociação que oferece descontos e alongamento de prazos a partir da mensuração da capacidade de pagamento do devedor e do grau de recuperabilidade do crédito, objetivamente auferidos.             

A Transação para os produtores que fazem uso Recuperação Judicial é um diferencial a mais, porque a Fazenda Pública classifica as dívidas dessas pessoas como “irrecuperáveis”, o que implica num desconto superior a 50% do valor devido e no alongamento significativo das parcelas.

Por isso, é importante realizar, com o auxílio de um especialista, um detalhado estudo do passivo tributário da atividade rural, relacionando-o com os editais de transação lançados periodicamente pela Receita Federal, visando compor um acordo que alie as negociações com os credores particulares (submetidos ao plano da Recuperação Judicial) à resolução das pendências fiscais, porque, na verdade, o sucesso de uma estratégia depende da outra.




Jorge Lucas de Oliveira - advogado e administrador judicial do escritório Lara Martins Advogados. Já foi integrante do Núcleo de Falência e Recuperação Judicial da Procuradoria da Fazenda Nacional em Goiás (PFN/GO).


Uma nação, vários Brasis

Há vários Brasis dentro deste Brasil, que já foi chamado de “o país do futuro”. Existe o Brasil dos ricos, habitado por 1% da população. E existe um outro Brasil, habitado pelos 99% dos demais brasileiros, dos quais 23 milhões vivem na pobreza.

Em nossa pátria amada (salve, salve!), existe o Brasil em que cidadãos comuns autores de crimes são processados e julgados na primeira instância. E existe o Brasil em que quase 56.000 ocupantes de cargos públicos são julgados pelas cortes superiores, integradas por ministros nomeados politicamente, porque detêm foro privilegiado.

Há o Brasil em que a imensa maioria da população somente consegue se aposentar após décadas de contribuição ao INSS ou por idade, com o teto de R$ 7.507,49, e há o Brasil no qual alguns poucos se aposentam precocemente e com o teto de R$ 39.000,00.

Neste território de 8,5 milhões de km² há um Brasil de governantes eleitos que diuturnamente pregam seu amor à democracia e fazem a defesa permanente do Estado Democrático de Direito. E também há um Brasil em que esses mesmos governantes optam pelo alinhamento internacional preferencialmente com países com outros valores, absolutamente incoerentes com o DNA brasileiro de respeito aos ideais democráticos.

Há exemplos recentes, como a aproximação com Arábia Saudita, Venezuela, China, Rússia e Egito, algo além dos interesses comerciais. Dispensável tecer comentários sobre as escolhas, porém merece destaque o índice criado em 2006 pela revista The Economist, denominado Democracy Index, em que as nações são analisadas e posicionadas num ranking de 167 países. Nesse índice, enquanto o Brasil ocupa a 51ª posição, o Egito está em 131º lugar; os Emirados Árabes Unidos, em 133º; a Rússia, em 146º; a Venezuela, em 147º; a Arábia Saudita, em 150º, e a China, na 156ª posição. Não são países propriamente exemplos de democracia esses com os quais agora se busca alinhamento.

Existe o Brasil em que a velha e verdadeira máxima “sem educação não há salvação” é discurso recorrente dos governantes. E existe o Brasil em que ninguém pergunta ou analisa porque a salvação ainda não veio, embora o volume de recursos destinados à educação sejam consideráveis, notadamente porque a Constituição Federal de 1988 garantiu a aplicação compulsória em educação de 25% das receitas com impostos – inclusive repasses da União – dos estados e municípios, além de obrigar a União a investir nessa área o mínimo de 18% de suas receitas com impostos.

O resultado é que o país ocupa a 53ª posição entre 63 países do PISA 2023, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos desenvolvido e coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avalia o desempenho de estudantes na faixa dos 15 anos de idade em três grandes áreas do conhecimento: leitura, matemática e ciências. No PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study), Estudo Internacional de Progresso em Leitura, na tradução para o português, o Brasil também ficou mal avaliado no nível de leitura de texto e compreensão dos estudantes: posição 52 entre 57 países avaliados, à frente apenas de Irã, Egito, Jordânia, Marrocos e África do Sul.

Há, portanto, um país que apregoa a importância da educação e um país que ainda remunera mal os professores, investe pouco em escolas de tempo integral e que ainda trata a educação como política de governo, e não política de estado.

Existe um Brasil que aposta na reforma tributária, corretamente apontada como caminho para o desenvolvimento, e o Brasil que cede aos lobbies e às pressões para a manutenção de privilégios, deixando aberta a porta de uma das maiores fábricas de pobreza, a tributação sobre consumos e empregos.

É inegável que o texto aprovado pela Câmara dos Deputados trará grande alívio para as classes C, D e E, uma vez que os gêneros alimentícios, de higiene, e componentes da cesta básica serão desonerados do imposto sobre consumo. Outros itens associados à educação, saúde e transporte público também terão reduções consideráveis. Há um Brasil, no entanto, que sucumbe às pressões de alguns setores não essenciais e no mesmo texto contempla excepcionalidades que fatalmente levarão à redução da base tributária. Assim, para a manutenção da carga tributária sobre o consumo no patamar atual, será necessário elevar a alíquota para setores não aquinhoados no projeto, de forma que a tributação ficará próxima de 27%, mesmo nível da Hungria, hoje o país com o maior nível tributário sobre consumo no mundo. Em consequência, a participação da tributação sobre o consumo deverá ser mantida no Brasil em nível superior a 40% do total da arrecadação tributária (13,56% do PIB), patamar elevadíssimo e indesejável.

Se não quiser continuar a ser o país das oportunidades perdidas, o Brasil precisa discutir com urgência pontos preocupantes da reforma em curso. É fundamental que a definição das alíquotas seja definida em até seis meses após a aprovação final, para garantir segurança jurídica, com a inclusão do teto no texto constitucional.

A urgência também é necessária para a definição do novo tributo – já aprovado na Câmara -, que incidirá sobre bens e produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Sua abrangência e alíquota máxima precisam ser incluídas no texto a ser aprovado no Senado.

O fatiamento da reforma e a indefinição sobre alíquotas impede que se saiba, ainda em 2023, qual será exatamente a carga tributária bruta a vigorar no país, hoje correspondente a 33,91% do Produto Interno Bruto (PIB). Assim, seria oportuno estabelecer a proibição de criação de novos tributos e da elevação da carga tributária acima de 34,2% a 34,5% do PIB.

Ainda no campo da reforma tributária, há o Brasil que se constitui em uma República Federativa e o Brasil que destina para a União a enorme maioria das receitas tributárias, reservando participação pequena para Estados e Municípios. A reforma tributária caminha no sentido de perpetuar, e até ampliar, essa distorção, pois estima em aumentar as receitas da União em mais de R$ 130 bilhões/ano. E, pior, tudo sendo encaminhado pelo Executivo por meio de Medidas Provisórias e projetos de lei em vez de ser objeto de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), pela qual as medidas poderiam ser mais profundamente discutidas, prestigiando-se o Congresso e a sociedade civil.

Temos o Brasil que alardeia o esforço para recompor o salário mínimo e o Brasil que pune os trabalhadores, profissionais autônomos, aposentados e pensionistas por meio da tributação sobre inflação ao não corrigir anualmente (pelo índice inflacionário) as tabelas do Imposto de Renda da Pessoa Física e das aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. Se a correção fosse aplicada nesses moldes, 93% dos brasileiros estariam isentos do Imposto de Renda e teríamos, por consequência, o maior projeto social da nação. Um país que mantém taxação elevadíssima sobre empregos, onerando estados, municípios, empresas e trabalhadores, impedindo, dessa forma, o aumento do nível de emprego e da remuneração dos trabalhadores e do funcionalismo público.

Basta ver que, no caso de uma empresa não optante pelo Simples, recaem 67,22% de encargos sobre o salário pago a um empregado mensalista. Sobre o salário/hora, os encargos são ainda maiores e chegam a 95,22%. A situação é perversa.

Um trabalhador registrado com salário mensal de R$ 5.000,00 tem R$ 525,95 descontados em folha de contribuição do INSS, além de mais R$ 354,94 de Imposto de Renda retido na fonte. Seu salário líquido, então, cai para R$ 4.119,11.  Ou seja: o governo fica com 17,62% do salário desse trabalhador, a quem caberá, ao final, apenas 82,38% de seu salário bruto.

Esse mesmo trabalhador custará mensalmente à empresa empregadora R$ 8.361,00, sendo R$ 5.000,00 de salário e mais R$ 3.361,00 de encargos sociais. Somando tudo, o governo fica com R$ 4.241,86 por mês, valor maior do que o trabalhador leva para casa.

Há o Brasil que discursa pela necessidade de preservação da Amazônia e busca o apoio internacional para que sejam evitados desastres climáticos e ambientais. E há o Brasil que ignora os 18,5 milhões de habitantes da região amazônica, cuja consciência ambiental é responsável por manter cerca de 84% da floresta em pé. São brasileiros simples – caboclos, ribeirinhos e indígenas – que sofrem com a falta de infraestrutura básica, baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) porque a União destina mais de 63% dos seus gastos tributários (renúncias fiscais) – o correspondente a 4,5% a 5% do PIB – para o Sudeste e Sul, mais desenvolvidos, em contrariedade à Constituição Federal, segundo a qual as renúncias fiscais têm de ser utilizadas para combater as desigualdades regionais e sociais.

Existe o Brasil que ocupa a 94ª posição, entre 180 países, no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), principal indicador de corrupção do mundo, produzido pela Transparência Internacional. Esse mal suga dos cofres públicos algo entre 1,38% e 2,3% do PIB, segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.  Também existe o Brasil que pune pouco os agentes públicos por malversação do dinheiro público e enriquecimento ilícito e que se transformou em uma espécie de país de corruptores sem corruptos depois que, num passado muito recente, grandes empreiteiras, alvos de grande investigação, confessaram o pagamento de propina para obtenção de contratos milionários em obras públicas, devolveram bilhões aos cofres públicos e, apesar disso, condenações de agentes

Existem, enfim, vários Brasis, nos quais estão inseridos 203 milhões de cidadãos de realidades absolutamente distintas. Cabe a esse povo escolher qual o Brasil que deseja para si e, principalmente, para as próximas gerações. Um Brasil, certamente, que não aceita corrupção.




Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”.
https://samuelhanan.com.br

 

Uma escola para todos

Opinião


Em cada escola, com tantos alunos, seria chover no molhado dizer que cada um é diferente do outro. Somos muitos e muito diversos. E é justamente nessa diversidade que reside boa parte das ricas possibilidades do ambiente escolar. Sabemos, portanto, que o respeito às diferenças é fundamental para a educação das crianças e jovens e para a construção de um mundo mais justo e inclusivo.

Trabalhar com a cultura da diferença é partir do pressuposto de que nem todos os alunos aprendem do mesmo jeito e ao mesmo tempo. Muito além das diferenças físicas entre eles, há inúmeras diferenças contextuais, emocionais e de vivências que influenciam no dia a dia da escola e nos resultados buscados pelos educadores. Por isso, dois princípios basilares devem acompanhar nossa sociedade constantemente: o respeito ao indivíduo e o combate a todo tipo de preconceito. Incluir não é um ato apenas de boa vontade, mas de planejamento. É necessário adotar estratégias didáticas variadas para que todos se sintam incluídos.

Ao contrário do que se pode pensar, isso não elimina todas as regras e rotinas envolvidas no processo de ensinar e aprender, mas reconhece que cada sujeito é único e tem direito a um ambiente múltiplo em que todos possam adquirir conhecimentos e crescer juntos. Ou seja, quando se trata de Educação, é importante acreditar na diferença como uma riqueza, não como um empecilho ou uma barreira. Esse pensamento primordial é o responsável por conduzir todo o trabalho de inclusão realizado por professores e equipe pedagógica.

Afinal, já se sabe, a vida escolar não é feita apenas do processo de ensino e aprendizagem de conteúdos formais. Ao longo dos anos que crianças e adolescentes passam entre os muros da escola, eles estão também desenvolvendo uma parte importante da personalidade e habilidades sociais. É esse “currículo oculto”, portanto, que garantirá, no futuro, que os estudantes cheguem à vida adulta mais tolerantes, reconhecendo o valor de seus pares pelas batalhas que enfrentam e, assim, praticando a alteridade no dia a dia.

A importância de construir uma sociedade em que se valoriza o respeito pela diferença é incalculável. Por meio desse ambiente de tolerância e respeito, os estudantes podem se sentir mais seguros para afirmar a própria identidade, tomar decisões seguras e ter força para se posicionar nas mais variadas situações. As crianças podem e devem reconhecer e valorizar as diferenças entre as pessoas. É assim que elas desenvolvem a capacidade de reconhecer em si mesmas as características que as diferenciam umas das outras, ver-se como sujeitos de direitos e indivíduos importantes para o mundo.

Abrir caminhos para que as pessoas se descubram e descubram também o outro é uma parte fundamental do trabalho de educar. Os verdadeiros educadores, apaixonados pela Educação, devem ter isso como uma missão inegociável. São as crianças de hoje que permitirão, no futuro próximo, que a humanidade encontre uma vida mais saudável para todos. A condição para uma sociedade democrática são cidadãos que dialoguem bem com a diversidade, seja na escola, no trabalho, com a vizinhança ou em qualquer outro âmbito - e os cidadãos de amanhã já estão sendo formados hoje, por nós, educadores, nas tantas salas de aula espalhadas pelo mundo.

 

Alessandra Samaan - gerente gerente de formação e assessoria do Sistema Positivo de Ensino.

 

Unoeste oferta mais de 4 mil bolsas de estudo em Prudente

Com tecnologia de ponta, Arena Lab permite
inovação e gamificação na educação
(Foto: Cedida)
As inscrições para o maior Concurso de Bolsas da região estão abertas no site da universidade; inscreva-se e concorra a bolsas de até 80%OFF


Para quem pretende iniciar o ano de 2024 como aluno de uma universidade com Nota Máxima (Conceito 5) pelo MEC e ter a chance de concorrer a uma bolsa de 80%OFF, a hora é essa! A Unoeste oferta mais de 4 mil bolsas de estudo para Presidente Prudente e região no maior Concurso de Bolsas do oeste paulista. Inscreva-se e concorra a diversas vantagens, exceto para o curso de Medicina. Quer saber mais sobre a Unoeste, clique aqui! E tem mais novidade! Quem se matricular até o dia 9 de novembro garante cashback em dobro, brinde especial, acesso aos cursos livres e o parcelamento da matrícula. Inscreva-se aqui!

O Leonardo Hatsumura é de Santo Anastácio e já está matriculado no curso de Agronomia. Ele foi um dos candidatos que aproveitou as vantagens do vestibular anterior e irá iniciar os estudos na universidade no próximo ano. “A Unoeste, além de ser próxima a minha cidade é uma universidade com nota máxima pelo MEC, ela oferta o curso que eu sempre tive interesse, então optei por estudar nela”.

O futuro aluno ainda dá um conselho para quem ainda não decidiu e/ou não faz a menor ideia de qual carreira seguir. “Participei da última edição da Feira de Profissões da universidade e no dia que fui eu consegui entender mais sobre a área que já tinha interesse e a Feira da Unoeste ajudou muito nessa tomada de decisão, tanto que fiz o vestibular e já estou matriculado”, pontua.


Concurso de Bolsas Prudente

O Concurso de Bolsas da Unoeste segue um regulamento próprio e disponibilizará em Presidente Prudente mais de 4 mil oportunidades, seguindo a ordem da classificação geral: uma bolsa de 80%; quatro de 50%; dez de 30%; bolsas de 25% para o 16º ao 100º colocado; e para os demais aprovados o benefício será de 15% para os bacharelados e superiores de tecnologia. Já as licenciaturas terão 40%. Ah! Tem ainda o cashback em dobro na matrícula, ou seja, o valor de R$ 50 pago na inscrição do Concurso de Bolsas transforma-se em R$ 100 no ato da matrícula. Clique aqui para se inscrever.


Sala Betha faz parte da estrutura diferenciada da Unoeste:
reúne ensino lúdico e gamificado em cenários altamente tecnológicos
Foto: Ector Gervasoni

Nota do Enem – até 40% de bolsa

Quem tirou nota igual ou superior a 500 pontos em uma das edições do Enem, a partir de 2013, garante bolsa de estudo de até 40%. No entanto, para aproveitar as vantagens é preciso se inscrever até 31 de outubro neste link. Outro benefício é o parcelamento da matrícula e brinde especial. Vale para todos os cursos, exceto Medicina.


Prova on-line

Outra opção de ingresso na Unoeste é por meio do Vestibular On-line e você ainda pode conquistar bolsa de estudo de até 40%, neste link.


Inscreva-se!

Agora é a sua vez de estudar em uma universidade com conceito máximo (Nota 5) pelo MEC! As inscrições para o Concurso de Bolsas, Nota do Enem ou Prova On-line já estão disponíveis neste link, onde você pode conferir os editais.

 

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