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domingo, 17 de setembro de 2023

Verminoses: um perigo silencioso para os pets

Foto por wirestock em freepik

 Com manifestações discretas, principalmente no início, as verminoses podem promover sérios problemas de saúde nos animais de estimação


As verminoses são doenças quase sempre silenciosas, mas que podem causar importantes problemas para a saúde dos pets, principalmente quando acometem os filhotes e pets idosos. Sem distinção por raça, idade ou tamanho, os ovos e larvas dos endoparasitas podem ser facilmente encontrados no ambiente, esperando apenas uma oportunidade para acometer cães e gatos.

“Nenhum pet é imune às infestações dos vermes, mesmo aqueles que saem pouco de casa. Algumas verminoses são transmitidas pelo contato com outros animais, outras por vetores como pulgas e mosquitos, além de água e objetos contaminados”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.

A maior parte das verminoses acomete o sistema digestório dos pets, promovendo sintomas pouco específicos como diarreia, dores abdominais, alterações no apetite, pelos opacos e sem brilho, além de problemas nutricionais. “Estes parasitas competem com os animais pelos nutrientes da dieta, interferindo no crescimento adequado dos filhotes e na disposição dos animais mais velhos”, Fernanda conta.

A profissional alerta que, em infestações mais intensas de parasitos intestinais, os animais podem apresentar vômitos, desidratação (consequência dos vômitos e diarreia), e anemia, que pode acontecer pela competição dos nutrientes com os parasitas ou em decorrência de vermes que se alimentam de sangue, como é o caso do Ancylostoma sp.

“Alguns dos vermes que acometem o sistema digestório dos cães também podem ocasionar verminoses nos humanos, por isso os tutores precisam sempre cuidar da higiene dos ambientes que o pet frequenta”, alerta.

Outra espécie de vermes que causa grandes problemas para os pets, especialmente para os cães, é a Dirofilaria. “As Dirofilarias são vermes que parasitam o sistema circulatório dos cães, mas que também podem acometer gatos e humanos. Os pets são infectados com o verme através da picada de mosquitos que são contaminados previamente ao picar um animal doente. As larvas do verme se desenvolvem dentro do mosquito e são transmitidas a outros animais posteriormente picados”, explica a médica-veterinária.

Nos estágios iniciais a infecção por Dirofilaria é pouco percebida, isso porque as larvas transmitidas pela picada do mosquito demoram até 6 meses para atingir a fase adulta. Os primeiros sintomas relacionados a doença só aparecem quando já existem lesões no coração e nas artérias pulmonares, locais em que os vermes se alojam, e são tosse, intolerância ao exercício, fraqueza, perda de peso e falta de ar.

Fernanda conta que existe tratamento, mas não como as verminoses que acometem o intestino. “O tratamento da dirofilariose é algo complexo, cuja viabilidade depende da gravidade da infestação e da condição do animal. É um tratamento com um custo mais elevado e um pouco demorado, tem certos riscos”.

 

É possível diagnosticar as verminoses?

Além dos sinais clínicos, que podem auxiliar o médico-veterinário no diagnóstico das verminoses, o exame parasitológico de fezes ajuda a detectar qual agente está causando os problemas no pet e direcionar o melhor tratamento para o combate ao parasita.

Para as suspeitas de dirofilariose, são realizados exames de sangue específicos para encontrar larvas iniciais na circulação sanguínea periférica do animal, e radiografia de tórax ou mesmo ecocardiograma para detectar a presença de larvas adultas no coração e determinar a extensão das lesões causadas no coração e pulmões.

 

Vermifugar é o mesmo que prevenir?

“Não, mas a prevenção inclui a vermifugação”, esclarece a profissional. De acordo com ela, por estarem presentes no ambiente de maneira geral, é muito difícil evitar que os pets tenham contato com os vermes ou se contaminem. A prevenção é multifatorial e também engloba a higienização adequada dos ambientes que o animal frequenta, dos utensílios com os quais ele tem contato, e dos alimentos e água que ele ingere.

“A vermifugação, quando realizada na periodicidade adequada e na dose indicada pelo médico-veterinário, é uma das ferramentas de prevenção contra estas doenças parasitárias. Hoje existem inúmeros vermífugos elaborados especialmente para os pets, que se usados na dose correta auxiliam no combate e prevenção das principais verminoses, como Canex Premium®. A sua formulação atua contra os principais parasitas intestinais dos cães, e combate as formas larvares da Dirofilária, sendo um aliado eficaz na prevenção da doença quando utilizado mensalmente”, Fernanda finaliza.

 

Ceva Saúde Animal


sábado, 16 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: dicas para prevenir que crianças venham a ter pensamentos suicidas quando adolescentes ou adultos

 

magem de yeon woo lee por Pixabay

Chegamos ao meio do mês de setembro e a campanha “Setembro Amarelo”, dedicada à prevenção ao suicídio vem ganhando força ano após ano. Porém, há um alerta que ainda não ganhou a devida notoriedade: a depressão infantil, um quadro clínico cada vez mais comum em todo o mundo, que pode desencadear pensamentos suicidas na adolescência ou na vida adulta. 

Assim como os adultos, as crianças enfrentam adversidades e podem apresentar sinais de dificuldade emocionais. Diferentemente do que muitos podem pensar, o transtorno mental infantil é mais comum do que se imagina. Isso porque, de acordo com a UNIFEC (Fundo das Nações Unidas para a Infância), metade dos transtornos mentais são desenvolvidos antes dos 15 anos. Sintomas como tristeza, ansiedade, mudanças no humor e no comportamento, na alimentação, isolamento social, perda de interesse em atividades que geram prazer e baixa autoestima podem ser indicativos e sinais de que algo não vai muito bem.

Em busca de tentar prevenir que crianças com depressão ou sinais de transtornos venham se tornar adolescentes ou até adultos com ideações suicidas e casos graves da doença, é necessário uma abordagem cuidadosa, abrangente e cautelosa. Primeiramente, a detecção precoce desses sinais de alerta é fundamental. Para observar os sintomas, os pais, cuidadores e professores devem aprender e educar a respeito dos sinais de depressão em crianças, criando um ambiente seguro, acolhedor e confiável para que os pequenos possam se expressar e falar sobre seus sentimentos, angústias e medos. 

É relevante educar e conscientizar esses aspectos na disseminação de informações valiosas a respeito das questões relacionadas à saúde mental - e não apenas durante a campanha Setembro Amarelo. Assim as crianças terão acesso diariamente a conhecimento sobre essa temática e estarão cada vez mais cientes e receptivas a receber apoio, sempre que for necessário. 

Outra coisa essencial é lembrar que a saúde mental precisa ser promovida através de todas as figuras de autoridade existentes na vida de uma criança e não somente os pais. Professores e educadores também são responsáveis por propagar essas informações por meio de atividades, leituras e brincadeiras. É essencial que todas as pessoas adultas que convivem com as crianças na fase escolar as incentivem a falar sobre suas preocupações e expressar seus sentimentos, mantendo um diálogo recorrente sobre a saúde mental infantil na escola e um olhar atento para possíveis questões que possam estar assolando a vida dos pequenos. 

O caminho é praticar e promover atividades que possam trabalhar com esse tema, através de passeios, desenhos, filmes, gincanas e trabalhos a respeito das emoções. Ao discutir sobre sentimentos, medos e comportamentos, vale sempre validar aquilo que eles sentem e tentar trazer direcionamentos. Essa é uma tarefa extremamente necessária e que sempre deve ser colocada em prática, seja em casa ou na escola. 

Além de identificar sintomas de depressão, cabe entender o que levou a criança a desenvolvê-la e prover ferramentas para que saibam lidar melhor com os problemas e, quando necessário, recorrer ao suporte especializado de psicólogos e profissionais da área da saúde. Oferecer alternativas para sair dessa situação é essencial para que uma criança cresça e se torne um futuro adolescente e adulto saudável emocionalmente. Por essa razão, é que as crianças devem estar constantemente acompanhadas por um responsável que possa observar seus comportamentos, conversas e emoções. 

É preciso lembrar que as crianças de hoje são os adultos de amanhã. Uma criança com apoio, acompanhamento, informação e auxílio, com certeza tem maiores possibilidades de se tornar uma adulta mais segura, madura emocionalmente e com menores possibilidades de traumas e transtornos emocionais maiores. 

 

Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. https://helenpsicologa.com.br/


6 dicas para ajudar as crianças a lidarem com a timidez

Divulgação
Profissional conta que trabalhar autoconfiança é um dos pilares importantes desse processo 


A timidez é bastante comum e pode ocorrer em diferentes fases da vida. Ela é uma resposta comportamental diante de situações sociais que podem ser desconfortáveis para uma pessoa, seja ela criança ou adulta. Alguns são mais expansivos e extrovertidos, enquanto outros, mais tímidos e introvertidos. No entanto, são apenas alguns traços da personalidade de cada um. 

Até os 3 ou 4 anos as crianças costumam ser um pouco mais retraídas e se sentir incomodadas quando estão, por exemplo, com pessoas pouco conhecidas ou em ambientes diferentes dos que costumam frequentar. 

Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, conta que esse é um comportamento natural, afinal, elas ainda estão se descobrindo e aprendendo a reconhecer o que é ou não perigoso. “O importante é sempre prestar atenção para que isso não comece a atrapalhar o desenvolvimento e a vida social da criança. Se ela brinca, tem amigos, faz as tarefas esperadas para a idade, mas, mesmo assim, tem um jeito mais introspectivo, não há motivo para se preocupar”. 

Os pais e professores devem estar atentos às suas necessidades e oferecer suporte e encorajamento. Mariana relaciona seis dicas que podem ajudar a encorajá-las e, com isso, superar a timidez. 

Ser paciente e respeitar limites - o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo, e ser paciente é um importante passo para ajudá-la a superar a timidez. Cada um tem o seu tempo. Se a criança ou o jovem tem dificuldade para falar em público, é importante não a pressionar até que se sinta confiante e preparado para dar este passo. Em vez disso, é possível incentivá-los a começar com pequenos grupos ou praticar falando em frente a um espelho. 

Ser parceiro(a): em qualquer atividade ou desafio, mostrar como fazer ou fazer junto até a criança se sentir à vontade ou desejar fazer sozinha. 

Não fazer comparações: algo que pode agravar a timidez é a comparação com amigos. É importante que a criança saiba que cada um tem uma personalidade. 

Encontrar o "gatilho da confiança": superar a barreira da timidez torna-se mais fácil quando a criança gosta da atividade, ou então quando se sente preparada, isto é, conhece, entende bastante do assunto em questão. 

Valorizar os esforços - Elogiar conquistas e sucessos, por maiores ou menores que sejam, ajuda a aumentar a autoestima e segurança. Reconhecer o esforço e dedicação, em vez de apenas se concentrar nos resultados, pode ser uma forma de incentivá-los a continuar tentando, mesmo quando enfrentam desafios.  

Incentivar atividades em pequenos grupos - criar um ambiente seguro e acolhedor, no qual possam se expressar livremente, sem medo de julgamento ou rejeição. Atividades em pequenos grupos são uma boa maneira de ajudar o tímido a se sentir mais à vontade, pois terá menos pressão para se destacar em um ambiente menos intimidador. Jogos em grupo e atividades ao ar livre são boas alternativas e podem ajudar a se relacionar com outras pessoas e a se sentir mais confiante em suas habilidades.

O professor Toru Kumon, criador do método Kumon, sempre foi um grande defensor dos elogios como ferramenta motivacional. Elogiar os esforços da criança estimula sua autonomia e autoconfiança, criando um círculo virtuoso importante para que possa atingir seu máximo desenvolver potencial.

No Kumon, os alunos contam com uma rotina que, além de trabalhar a concentração, também contribui para desenvolver habilidades como raciocínio lógico, independência, responsabilidade e autoconfiança, que ajudam a superar a timidez. 


Antes e depois da “jacada”: 5 dicas para aproveitar o fim de semana sem sacrificar a dieta

Freepik
Médica experiente em emagrecimento e longevidade saudável destaca dicas que o próprio paciente pode manter para evitar prejuízos à saúde antes, durante e após o lazer

 

O fim de semana é um período propício para cometer exageros nos comes e bebes, incluindo os alcoólicos. As famosas “jacadas”, apesar de momentaneamente prazerosas, deixam efeitos desconfortáveis no dia seguinte, do inchaço à temida ressaca. Curtir com saúde os momentos de folga não significa, necessariamente, abrir mão dos prazeres do paladar e de um bom brinde entre amigos. Para isso, a médica Mariana Arraes, experiente em emagrecimento e longevidade saudável, listou cinco dicas para começar a semana seguinte sem peso na consciência.
 

1. Gerencie as emoções para evitar exageros 

Manter um estilo de vida saudável envolve mais do que alimentação, hidratação e a prática recorrente de exercícios físicos. Também requer equilíbrio emocional diante das adversidades diárias, tanto para o bem da saúde mental como para evitar que picos de ansiedade, tristeza ou raiva levem a deslizes na dieta, principalmente fora do horário adequado. Cuidar da mente para gerenciar o estresse e a rotina é sempre importante. A propósito, atividade física auxilia no processo!
 

2. Apesar de práticos e tentadores, evite o fast food 

Não há dúvidas que guloseimas e lanches estilo “fast food” são tentações para o paladar em meio à rotina agitada, já que são práticos e, como o nome aponta, rápidos. “É aí que mora o perigo, pois esses alimentos funcionam como ‘drogas’ para o sistema de recompensas do cérebro”, adverte Arraes. O consumo desses alimentos, sobretudo quando frequente, prejudica a saúde a longo prazo, devido ao alto teor de gordura, sódio e açúcar, levando à inflamação e ao armazenamento de gordura no corpo.
 

3. Jamais “rebata” a ressaca bebendo mais 

Quem nunca ouviu a máxima de “continuar bebendo para evitar a ressaca”? Esse hábito, na verdade, é uma verdadeira cilada. A falsa sensação de “alívio” ao consumir álcool após um período de bebedeira é causada pela Síndrome de Abstinência do Álcool que o organismo atravessa nesses momentos. Sintomas como dor de cabeça, náuseas e tremores podem até piorar no terceiro dia. 

“O álcool intoxica e desidrata o organismo, sobrecarrega os órgãos, causa queda na glicose e leva à perda de sais minerais. Por isso, se for beber, a recomendação é ir devagar e moderadamente, sempre intercalando com água e após comer bem. Vale lembrar que o fígado deixa de cumprir funções importantes, como processar a gordura, para concentrar os esforços em metabolizar o álcool. Portanto, seja gentil com o seu”, alerta a médica.
 

4. Jejum intermitente pode ajudar a metabolizar o álcool 

Para ajudar na recuperação do dia seguinte, vale apostar em alimentos ricos em vitaminas do complexo B e ômega 3, como oleaginosas, peixes, folhas verde-escuras e leguminosas, chás (boldo, hibisco e gengibre são indicados) e a clássica água de coco. “Outra sugestão para ajudar o fígado a processar melhor o efeito do álcool é o jejum intermitente, que pode ser complementado com exercícios aeróbicos”, indica Mariana Arraes.
 

5. Se desejar, acrescente protocolos injetáveis aos cuidados 

Quem deseja complementar os cuidados com a saúde pode optar, também, por protocolos injetáveis que podem ser personalizados para cada paciente. As opções disponíveis auxiliam tanto na saúde, potencializando a imunidade e suprindo necessidades de nutrientes, como no emagrecimento saudável. 

A médica Mariana Arraes tem dois novos voltados especialmente para o fim de semana: Welcome Weekend, para começar a sexta de pé direito, proporcionando energia e um detox; e Start The Week, para dar o pontapé inicial da semana acelerando o metabolismo para desinchar e eliminar gordura.


Saiba como se proteger da energia negativa dos outros

O místico, astrólogo e tarólogo Victor Valentim também explica como saber se você está sendo atingido por más vibrações de pessoas que desejam o seu mal

 

Nem sempre é fácil se afastar de pessoas com a energia negativa ou ainda que te desejam mal. Elas podem ser de um familiar ou de alguém no trabalho. O jeito é se proteger.  

O místico, astrólogo e tarólogo Victor Valentim @bosquedosgnomos explica que é preciso tomar cuidado com a influência das energias que estão em sua casa ( um parente ou vizinho que vai te visitar) ou na rua.  

"Quando você sai de casa você automaticamente vai sofrer influência das pessoas que estão no seu externo. O que você pode fazer durante seu dia a dia, por exemplo, na parte do trabalho, em reuniões ou coisas do tipo, é cruzar os braços. Toda vez que você sofrendo influências energéticas de uma pessoa por meio de telepatia, uma pessoa que não gosta de você, é muito importante que você feche os seus campos energéticos, os seus chakras. É como se fosse uma linguagem corporal. Quando você cruza os braços ou cruza as pernas, é uma forma que você se protege para que nenhuma influência energética dessas pessoas externas venham para você. Se essa energia está dentro da sua casa, é muito importante que você sempre cuide da energia da sua casa e do seu quarto, ela é como se fosse um ar, flui pelo local e é conectada a você e a todos ao seu redor. Por isso, esse magnetismo dessa pessoa precisa ser purificada. A energia do ar normalmente a gente purifica com métodos antigos utilizados nas práticas dos nativos da terra dos antigos indígenas, que são por exemplo o palo santo, a salvia branca, que são métodos de defumação natural, onde você pode usar bastões de ervas para defumar o ambiente. Isso pode ser feito em casa ou no trabalho para se proteger dessas energias ruins", comenta.  

Victor ensina um truque comum caso você sinta muita energia negativa de pessoas no trabalho ou em outros ambientes externos. "Você pode tampar o seu umbigo. Isso é uma forma de você tampar o campo vibracional de entrada e saída das suas energias vitais, que ficam no chakra umbilical, que é o seu ectoplasma que circula ali. Quando você tampa o umbigo em alguns eventos você pode proteger essa entrada e saída de energia. Além disso, pode utilizar pedras e cristais que protejam sua energia, como por exemplo a turmalina negra, a obsidiana, a ônix e a cianita negra (vassoura de bruxa). Essas quatro pedras  são muito boas para proteção energética para você se proteger contra vibrações de pessoas negativas. Dessa forma, se você sai com essas pedras, se você cuida do seu campo vibracional com defumações, com banhos, isso vai auxiliar muito você a se proteger de zicas e encostos de pessoas externas" 

E como saber se você está absorvendo a energia negativa de alguém ou se tem alguém desejando o seu mal mentalmente. Victor pontua os principais sintomas. É importante salientar que alguns deles podem ser causados por problemas de saúde. Então, é importante você procurar um médico, além de cuidar do seu espiritual.  

Pessoas que sofrem muita dor de cabeça, dificuldades para dormir, sentem muita dor muscular. Isso tudo é influência, às vezes, mental de pessoas que estão desejando seu mal. O que é indicado? Tomar banho de ervas, fazer as defumações. Que forma você pode tomar um banho de erva de forma bem prática, fácil e simples? Pega um ramo de alecrim fresco, pendura no seu chuveiro e liga a água do chuveiro. Só de o alecrim bater na água e tocar em seu corpo vai auxiliar numa purificação energética positiva. Os banhos de água do mar, banhos de cachoeira, a reconexão com a terra é muito positiva para as pessoas também voltarem ao seu estado de harmonia e se sentirem mais calmas, mais tranquilas e reenergizadas", afirma.  

O místico diz que é inevitável você não ter influência de energias negativas. "Saiu de casa, você vai ter influência. Essas purificações, limpezas e energizações precisam ser constantes, serem feitas esporadicamente. Você sempre vai trabalhar com seu campo físico, mental, emocional e espiritual. Muitas pessoas estão passando por problemas de ansiedade e depressão porque precisam cuidar desses campos energéticos. Não adianta ficar só acendendo vela.Tem que fazer exercícios físicos, alimentação saudável, cuidar da mente, fazer coisas que são saudáveis", finaliza.


Psicóloga explica a diferença entre solidão e solitude

A busca do equilíbrio entre estar sozinho e acompanhado podem ser ferramentas para melhorar a qualidade de vida e a relação com o mundo

 

A solidão e a solitude, apesar de parecerem semelhantes à primeira vista, representam estados emocionais distintos e têm um profundo impacto no bem-estar humano. De acordo com Maria Teresa de Almeida Fernandez, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina, é crucial entender a diferença entre esses dois sentimentos.

Solidão: A solidão é caracterizada por um estado de estar sozinho acompanhado de sofrimento psíquico. Ela geralmente resulta de situações de vida não escolhidas pela pessoa, como a perda de um ente querido, separações, mudanças abruptas de emprego ou residência. A solidão frequentemente se manifesta com angústia, sintomas físicos, queda das defesas do sistema imunológico e aumento do estresse, podendo levar a problemas de saúde física e emocional.

A solidão é um sentimento que todos nós, em algum momento da vida, podemos enfrentar. O que nos diferencia nesses momentos são nossas características pessoais, nossa rede de apoio de amigos e familiares, as experiências que vivenciamos ao longo da vida e nossos recursos para lidar com perdas e conflitos.

Solitude: Por outro lado, a solitude é a escolha consciente de estar sozinho, e a pessoa encontra prazer e felicidade nesses momentos de reflexão e autodescoberta. Na solitude, podemos desenvolver autoconfiança, organizar nossas atividades diárias no trabalho e estudo e encontrar motivação para nos lançarmos em novos desafios.

Enquanto a solidão é involuntária, muitas vezes negativa e pode ser duradoura, requerendo ajuda profissional em alguns casos, a solitude é uma experiência positiva, voluntária e temporária. Existem diversas técnicas que podem favorecer esse encontro consigo mesmo, como a prática de Yoga, técnicas de meditação, o contato com a natureza e o envolvimento em atividades que proporcionam prazer.

A solitude representa momentos de escolhas e integração do "eu", um período de recolhimento e busca de autoconhecimento. É importante reconhecer a diferença entre solidão e solitude, pois essa compreensão nos permite cultivar um relacionamento saudável conosco mesmos e com os outros, contribuindo para nosso bem-estar emocional e físico.

 

Faculdade Santa Marcelina


Como a comunicação pode salvar vidas

Setembro Amarelo: Psicóloga orienta 10 medidas para lidar com casos de depressão no ambiente corporativo

 

No filme "Do que as Mulheres Gostam", protagonizado por Mel Gibson, o personagem principal adquire a habilidade de ouvir os pensamentos das mulheres ao seu redor após um acidente. Ele descobre que uma colega de trabalho, a qual nunca havia prestado muita atenção antes, está enfrentando pensamentos suicidas.

 Infelizmente, situações como essa não são incomuns em ambientes corporativos e não é necessário ter poderes especiais para perceber quando um colega de trabalho está sofrendo de depressão. A psicóloga especialista em comunicação, Shana Wajntraub, enfatiza que basta prestarmos atenção aos sinais que as pessoas em nosso ambiente podem emitir. É essencial que, principalmente os líderes, desenvolvam essa habilidade de leitura para mitigar o sofrimento mental nas corporações.

Setembro entrou com o amarelo dos ipês e da campanha de atenção ao suicídio. Vivemos uma pandemia de doenças psicossomáticas, a mais grave, a depressão. É provável que você, que me lê, conheça alguém que enfrenta essa condição. Se essa pessoa está próxima de você, certamente entende quão desafiador pode ser iniciar uma conversa sobre o assunto.

"A cura pela fala" – essa expressão atribuída ao mestre da psicanálise, Sigmund Freud, mostra o quanto a comunicação é terapêutica. A terapia baseada na comunicação se tornou uma das bases fundamentais da psicologia clínica e da terapia, embora tenha evoluído ao longo dos anos para diversas abordagens na psicoterapia contemporânea. Independentemente do método, é evidente que a terapia, seja ela freudiana, junguiana,psicodinâmica, comportamental ou qualquer outra, desempenha um papel crucial no tratamento da depressão. No entanto, é alarmante saber que apenas 5% das pessoas no Brasil tiveram acesso à psicoterapia, de acordo com a pesquisa Panorama de Saúde Mental do Instituto Cactus e AtlasIntel.

O objetivo aqui não é substituir a psicoterapia, mas fornecer orientações para que qualquer pessoa possa estabelecer uma comunicação eficaz com alguém que sofre de um distúrbio psicossomático.

A psicóloga Shana Wajntraub oferece diretrizes sobre como abordar a comunicação no ambiente de trabalho com alguém que está passando por sofrimento: 

1.   Eduque-se sobre a depressão: É fundamental entender o que é a depressão, seus sintomas e como ela pode afetar a vida e o trabalho de alguém. Isso permitirá que você tenha empatia e lide melhor com a situação.

2.   Seja empático: Demonstre compreensão para com a pessoa que está sofrendo de depressão. Reconheça que a depressão é uma doença real e não uma fraqueza de caráter. Esteja disposto a ouvir atentamente quando a pessoa quiser compartilhar seus sentimentos, evitando fazer julgamentos ou críticas.

3.   Mantenha a confidencialidade: Respeite a privacidade da pessoa com depressão. Não compartilhe informações sobre sua condição com outras pessoas, a menos que tenha permissão explícita para fazê-lo.

4.   Ofereça apoio: Pergunte à pessoa como você pode ajudar. Algumas pessoas podem preferir espaço, enquanto outras podem precisar de apoio emocional. Esteja disposto a adaptar sua abordagem às necessidades dela.

5.   Flexibilidade no trabalho: Se possível, ofereça horários de trabalho flexíveis ou razoáveis para ajudar a pessoa a enfrentar os desafios da depressão. Isso pode incluir permitir pausas regulares, ajustar prazos ou até mesmo permitir que trabalhem remotamente, se for viável.

6.   Encoraje a busca de ajuda profissional: Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um psicólogo ou psiquiatra. Você pode sugerir recursos disponíveis por meio do plano de saúde da empresa ou programas de assistência ao empregado.

7.   Mantenha a comunicação aberta: Garanta que a pessoa saiba que pode falar com você se estiver enfrentando dificuldades. Esteja atento a sinais de agravamento da depressão, como isolamento extremo, queda no desempenho no trabalho ou mudanças significativas de comportamento.

8.   Evite estigmatização: Promova um ambiente de trabalho livre de preconceitos em relação à saúde mental. Isso pode incluir a promoção de programas de conscientização e treinamento para os funcionários.

9.   Seja paciente: Lembre-se de que a recuperação da depressão pode ser um processo demorado. Esteja disposto a oferecer apoio contínuo.

10.              Consulte recursos internos: Se sua empresa tiver um departamento de recursos humanos ou um profissional de saúde mental no local, considere consultar esses recursos para obter orientação adicional sobre como lidar com a situação.

 

Shana enfatiza que lidar com a depressão no ambiente corporativo requer uma abordagem cuidadosa e compassiva, pois cada pessoa é única e suas necessidades podem variar. Portanto, a flexibilidade e a empatia desempenham um papel fundamental na gestão dessa situação delicada. 

 



Shana Wajntraub - Psicóloga especialista em neurociência com mestrado em comunicação, análise do comportamento pela MMU no Reino Unido, Paul Ekman, e atua há mais de 20 anos no Brasil e países da América Latina. É autora do livro " A arte da comunicação de Impacto " e especialista em treinamento com Strorytelling . Congressista da T&D da América Latina, maior evento focado em profissionais que desenvolvem pessoas nas organizações. Além disso, é Tedx Speaker, programa criado para organizações e profissionais através de eventos TEDx. A psicóloga tem mais de 50 mil seguidores em suas redes sociais. Veja o vídeo sobre o tema
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Equilíbrio emocional: entenda a importância dos exercícios físicos no combate ao estresse

Crédito: storyset / Freepik

A prática de atividades ao ar livre ou em academias é uma estratégia para enfrentar o estresse à medida que ele se torna uma presença cada vez mais predominante em nossas vidas


Você sabia que existe um dia focado na conscientização mundial do combate ao estresse? Isso mesmo, o dia 23 de setembro foi escolhido para representar a luta contra esse mal em crescente predominância na sociedade e, por isso, a atenção às alternativas para driblar essa condição é necessária. O estresse, quando sentido de forma recorrente, pode gerar problemas para a nossa saúde e a prática regular de atividades físicas surge como um remédio natural para combatê-lo. Ronaldo Godoi, Educador físico e CEO da rede de academias Red Fitness, ressalta que os exercícios físicos ajudam a desconectar as preocupações, frustrações e ansiedade, por produzirem substâncias no organismo que promovem a sensação de bem-estar. 

“Você não precisa se tornar um atleta para ter bons resultados e melhorar sua qualidade de vida. Para isso, você só precisa escolher uma atividade física que lhe seja prazerosa e desperte vontade de reproduzi-la diariamente. Lembre-se que não é apenas o corpo que se beneficia, é comprovado cientificamente que a prática regular de exercícios ajuda a saúde mental porque, quando você se movimenta com frequência, a circulação sanguínea corporal aumenta, melhorando o sistema imunológico, a pressão arterial e a saúde do coração, por exemplo”, explica Ronaldo.

As atividades físicas desempenham um papel crucial na diminuição dos sintomas do estresse, colaborando no processo de produção e liberação da endorfina na glândula hipófise, localizada em nosso cérebro. Esse processo não apenas eleva os sentimentos de felicidade e relaxamento, mas também gera uma série de benefícios ao corpo. A endorfina, um neuro-hormônio produzido pelo organismo, não só melhora o humor e aumenta a disposição, mas também proporciona alívio das dores; além disso, desencadeia a liberação de outros hormônios que atuam como inibidores desse estado de tensão. Ronaldo Godoi separou três opções de exercícios como uma estratégia envolvente para cuidar tanto do seu corpo quanto da sua mente. Confira: 


Caminhar

A caminhada se destaca como uma atividade simples, acessível a todos e isenta de contra indicações, tornando-se uma opção perfeita para a rotina diária.


Correr

A corrida estimula bastante a produção e liberação de endorfina, é uma ótima opção  para dissipar as pressões de um dia ou semana intensa.


Dançar

Dançar é uma atividade divertida, indicada para todas as idades, que promove a movimentação do corpo inteiro e, além de aliviar o estresse, carrega um leque extenso de benefícios.

 

RedFitness


Setembro amarelo: Vício em tecnologia compromete a saúde mental

Freepik
Professor de Psicologia do UniCuritiba explica como o uso excessivo de aplicativos, jogos e redes sociais acentua casos de ansiedade e depressão


Mais da metade dos brasileiros não consegue ficar um dia inteiro longe do celular, aponta o IBGE. Segundo o levantamento, 16% dos brasileiros admitem que o uso de smartphones prejudica o trabalho e afeta relacionamentos familiares. Para 12%, a dependência da internet leva a distrações no trânsito e 9% dos entrevistados reconhecem que o uso excessivo da tecnologia causa problemas de saúde, influencia negativamente nos estudos (8%) e compromete a vida sexual (6%). 

Um estudo da Hibou Pesquisa e Insights é ainda mais preocupante: 56% dos brasileiros não ficam longe do smartphone por mais de uma hora. Por isso, no mês dedicado à saúde mental e à prevenção ao suicídio, o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos alerta: a tecnologia é viciante e causa uma sensação imediata de bem-estar, mas o excesso tem efeitos negativos à saúde mental a médio e longo prazo. 

“A internet, em especial as redes sociais, e os jogos eletrônicos são programados para oferecer conteúdo de interesse para o usuário e, assim, captar a atenção. Isso consome muito do nosso tempo e nos leva a negligenciar os cuidados com a saúde, com as emoções e com os relacionamentos”, diz o especialista. 

Mestre em Análise do Comportamento e professor do curso de Psicologia do UniCuritiba, Guilherme diz que o primeiro passo para identificar o desequilíbrio no uso de tecnologias e da internet é avaliar as mudanças nos hábitos e comportamentos. “Uma criança que faz uso exagerado de celular, tablet ou computador deixa de brincar com outras crianças e de aperfeiçoar habilidades sociais. O efeito nos vínculos de amizade não demora a aparecer.” 

A situação é tão preocupante que o vício em internet é considerado um transtorno de dependência. No caso específico dos jogos eletrônicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) compara o problema à dependência química, com consequências físicas e mentais semelhantes.

 

O risco das tecnologias digitais 

Estudos internacionais mostram os riscos da utilização exagerada das tecnologias na saúde mental. Pesquisadores da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, constataram que adolescentes excessivamente expostos a dispositivos eletrônicos manifestam com mais frequência sinais de insatisfação com a vida, infelicidade e problemas de autoestima. 

O comportamento suicida entre usuários de tecnologia e internet também tem sido alvo de estudos. Na Universidade de Oxford, pesquisadores analisam a relação entre práticas de autolesão e atividades online, como navegação na internet, tempo gasto em redes sociais e visitação em sites sobre suicídio. 

O desafio da Psicologia, aponta o professor Guilherme Alcântara Ramos, do UniCuritiba, está em dosar o uso das tecnologias, já que elas fazem parte das rotinas de trabalho estudo, lazer e interação. “O fato de a internet ser muito acessível facilita o uso irrestrito e dificulta o controle dos efeitos negativos no bem-estar ou na saúde mental e emocional.”

 

Frustração, ansiedade e depressão


Pixabay

A falsa impressão de vidas perfeitas passada pelas redes sociais está adoecendo as pessoas. A exposição constante a imagens de corpos perfeitos, padrões de vida elevados, luxo, viagens e sofisticação é um dos principais fatores para a redução da autoestima e o sentimento de inferioridade. 

Associado a isso está a ansiedade e à depressão. Um estudo com dez mil jovens canadenses revelou que quem passa mais de cinco horas diárias em redes sociais tem mais de 50% de chances de sofrer de depressão.

 

Dicas para equilibrar o uso 

Ter a mão um aparelho multitarefas, como o smartphone, pode ser vantajoso para quem sabe administrar o tempo e tem autocontrole. O problema é quando o uso das tecnologias priva as pessoas de encontros presenciais e impedem o fortalecimento dos laços sociais. 

“Estamos permanentemente em contato com pessoas graças à internet, mas a intensidade do vínculo é superficial. A tecnologia pode ser benéfica ou prejudicial e tudo vai depender da forma como é utilizada”, diz o professor Guilherme. 

Para alcançar o equilíbrio, o psicólogo sugere que o usuário reflita sobre o tempo gasto nas redes sociais e na internet. “O que eu proponho é uma reflexão sobre o uso da tecnologia e seus impactos nos projetos pessoais e profissionais, nas expectativas, sonhos e projetos. O exagero leva ao imediatismo, mas se o uso das tecnologias não estiver vinculado aos projetos de vida, não contribuirá para o sucesso e o bem-estar.”

 

Desintoxicação gradativa 

A forma como as pessoas utilizam o celular e o tempo que passam conectadas à internet têm total influência na saúde mental, assim como a qualidade da informação consumida. Ainda que os aparelhos mais modernos tenham dispositivos para mensurar o bem-estar digital e bloquear o uso de aplicativos após determinado período, as pessoas enfrentam dificuldades para se desconectar. 

Apesar da necessidade de equilibrar o uso de tecnologia em prol da saúde mental, o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos avisa: o processo de desintoxicação precisa ser gradual. “Quem tem o hábito de usar a tecnologia por horas e horas todo dia terá dificuldades de fazer reduções drásticas. A dica é diminuir gradativamente o tempo de conexão, substituindo o uso da internet por outras atividades prazerosas.” 

O primeiro passo é avaliar a real necessidade do uso da tecnologia para o trabalho e o estudo. Estimar, de fato, quanto ela é essencial para o sucesso profissional, os relacionamentos sociais, a interação com amigos e familiares. “Não tem problema utilizar a tecnologia, desde que seja de forma adequada e coerente aos objetivos pessoais, sem interferência no bem-estar, na socialização e na qualidade de vida”, ensina o professor do UniCuritiba.

 

Importância de pedir ajuda 

Se estabelecer limites para o uso diário de tecnologia, seja o acesso à internet, redes sociais ou jogos eletrônicos, for complicado, a dica é pedir ajuda. O cuidado deve começar na infância e os pais devem impor regras.

Segundo a Associação Pan-Americana da Saúde (Opas), 50% dos problemas relacionados à saúde mental têm origem adolescência, por volta dos 14 anos, levando à prevalência da depressão em adultos jovens. 

O comportamento de crianças, adolescentes e jovens serve de alerta, em especial se ocorrerem alterações frequentes de humor. Tristeza e raiva súbitas são indicativos de que algo está errado, assim como o hábito de relembrar, com frequência, experiências ruins do passado. 

Outros sinais envolvem a obsessão por problemas (quando a pessoa não consegue visualizar uma solução para resolver o que incomoda), insinuações verbais sobre a falta de expectativa no futuro, consumo abusivo de álcool e drogas, isolamento social e ideação suicida. 

Nestes casos, segundo o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos, estudioso de educação e saúde mental, a melhor estratégia é recorrer a um especialista, que saberá orientar sobre as estratégias para vencer o vício em tecnologia e conduzir o tratamento contra a ansiedade ou a depressão.

 

UniCuritiba


Mulheres com traumas na infância têm duas vezes mais chance de desenvolver problemas sexuais no futuro, diz estudo.

Pesquisa da Mayo Clinic explora o impacto de traumas, durante a infância, na função sexual em mulheres de meia-idade

 

Uma em cada três crianças enfrentará situações estressantes ou traumáticas durante a infância, segundo os dados mais recentes do National Survey of Children's Health (NSCH). As consequências dessas experiências pouco positivas podem surgir muitos anos depois, afetando até mesmo a saúde sexual das mulheres quando chegam à meia-idade, é o que revela uma nova pesquisa da Mayo Clinic.

Os pesquisadores analisaram as respostas de mais de 1500 mulheres de meia-idade (idades entre 40 e 65 anos, com uma média de 53 anos) que buscaram ajuda na Clínica para Menopausa e Saúde Sexual das Mulheres, no campus universitário da Mayo Clinic, em Minnesota, entre 2015 e 2016. As mulheres responderam a uma pesquisa abrangente antes da consulta, abordando questões sobre seus históricos de experiências adversas na infância, bem como sua função sexual, abuso recente, estado emocional, ansiedade, sintomas da menopausa e satisfação no relacionamento.

Os responsáveis pelo estudo então investigaram a associação entre a disfunção sexual feminina e as experiências adversas na infância, definidas no estudo como experiências traumáticas que acontecem na infância e adolescência, como abusos físico, emocionais ou sexuais, ou ainda crescer em uma casa com violência, uso de drogas, problemas de saúde mental ou insegurança devido à separação dos pais, divórcio ou encarceramento.

Os resultados deste estudo, agora publicados na prestigiada revista médica The Journal of Sexual Medicine, são reveladores. Eles descobriram que as mulheres que viveram quatro ou mais experiências adversas na infância tinham quase duas vezes mais chances de ser sexualmente inativas em comparação com as mulheres que não tiveram exposição adversa na infância, e tinham duas vezes mais chance de ter disfunções sexuais na meia-idade. O estudo define a disfunção sexual feminina como um distúrbio que envolve problemas persistentes com desejo sexual, excitação sexual, lubrificação, satisfação, orgasmo e/ou dor sexual que estão associados ao sofrimento pessoal da mulher que apresenta esses sintomas.

“Essa associação parece ser independente de outros fatores que também afetam a função sexual feminina, como idade, estado da menopausa, uso de terapia hormonal, ansiedade, depressão, satisfação conjugal e histórico de abuso recente”, explica a Dra. Mariam Saadedine, bolsista pesquisadora na Mayo Clinic, na Flórida, e primeira autora do estudo.

“Esta pesquisa contribui para a literatura que explora a função sexual em mulheres”, explica a médica cirurgiã Dra. Ekta Kapoor, diretora assistente do Centro de Saúde da Mulher da Mayo Clinic e autora sênior do estudo. “A disfunção sexual tem um impacto significativo na qualidade de vida de uma mulher. 

De acordo com essas descobertas, é importante que os profissionais de saúde façam uma triagem para experiências adversas na infância com disfunção sexual e oferecer tratamento multidisciplinar, inclusive encaminhamento e aconselhamento, conforme a necessidade. Se as consequências da adversidade na infância não forem tratadas adequadamente, outras intervenções para a melhora da função sexual poderão ser mal sucedidas.”

As próximas etapas nesta pesquisa consistem na avaliação das associações entre experiências adversas na infância e disfunção sexual feminina em um grupo mais diverso de mulheres, incluindo mulheres de condição socioeconômica menos favorecida e mulheres com acesso limitado a cuidados de saúde.

Consulte o artigo para obter o estudo completo, a lista de autores e conflitos de interesse.

 



Mayo Clinic

Como desenvolver a autonomia de crianças atípicas no momento correto

Antecipar esse processo pode causar desafios emocionais e cognitivos nas crianças

 

O processo de amadurecimento e autonomia na vida das crianças é de grande importância e, muitas vezes, natural. Mas algumas delas precisam de suporte dos seus pais e responsáveis para alcançar a autonomia, por conta de suas neurodivergências, que são as crianças a adolescentes atípicos, como por exemplo, TEA - Transtorno do espectro autista, TOD - Transtorno opositivo desafiador e TDAH - Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, entre outros transtornos do neurodesenvolvimento.

Para Andreia Rossi, educadora parental e especialista em TOD, definir o momento certo para incentivar a autonomia em crianças, é essencial para não antecipar o processo antes da criança estar pronta, o que pode causar desafios emocionais e cognitivos. “Por conta da pressão social, os pais podem acabar antecipando o momento correto de desenvolver autonomia do filho. O diagnóstico de uma neurodivergência influencia a maneira como o indivíduo processa informações e interfere no seu funcionamento cerebral e por conta disso, precisamos entender o momento certo de trabalhar a autonomia com o jovem e adaptar a abordagem”, comentou.

Observando as necessidades de cada criança, é possível desenvolver a autonomia em situações que o filho realmente demanda. Diferentemente de impor tarefas e expectativas, levando em consideração as crianças típicas, já que os jovens que têm uma questão do neurodesenvolvimento, apresentam uma maturidade inferior aos da mesma idade. É preciso ter paciência e respeitar a condição cerebral de cada indivíduo. 

Desenvolver a autonomia de cada criança é nunca fazer por ela as tarefas que a própria é capaz de realizar. É um processo de fazer com o filho as demandas, até que ele consiga fazer sozinho. Este método é um movimento e uma ferramenta muito importante nesta fase.

“Em períodos de provas escolares, por exemplo, as crianças atípicas podem ter dificuldade em se organizar e ter um baixo rendimento. Por conta disso é importante o suporte dos pais para promover um ambiente acessível e organizado, para que o filho dê conta de toda demanda. Pode ser feito um calendário de estudos, mapa mental, resumos e vídeos sobre o tema”, explicou Andreia. “Sempre com o apoio dos pais, o que desenvolve o aprendizado de uma maneira mais estruturada, do que simplesmente esperar que a criança estude sozinha, o que não seria possível por conta da dificuldade de organização”, completou.

O apoio e suporte dos pais e responsáveis em fortalecer a comunicação, dividir tarefas em etapas, praticar atividades de autocuidado com o filho, estimular a ajuda em tarefas domésticas e incitar a interação social por meio de jogos e outras atividades contribuem para o estímulo do aumento de autonomia nas crianças atípicas. 

 

Andreia Rossi - Master em Comunicação Social, Psicopedagoga e atualmente Educadora Parental, auxiliando as relações entre pais e filhos. Aos 8 anos, sua filha recebeu o laudo de TOD – Transtorno Opositivo Desafiador, atraso global do desenvolvimento e rebaixamento cognitivo. Com isso, realizou diversos cursos e se tornou especialista no assunto.


Deixar a criança "brincar" com a comida pode ajudar no vocabulário e em uma melhor introdução alimentar; saiba mais

 Carla Deliberato, fonoaudióloga especializada em casos de recusa alimentar, explica como a "bagunça" dos pequenos na hora da alimentação pode ser bastante benéfica


Deixar as crianças experimentarem os alimentos com total independência pode ser um desafio. Durante os primeiros momentos da introdução alimentar, elas não sabem manusear os talheres, pratos e copos com facilidade e a bagunça é certa. No entanto, mãos e rostos sujos não devem ser tratados como um pesadelo. Isso porque, ao contrário do que se pode pensar, deixar os pequenos "brincarem" com a comida pode promover aprendizados de vocabulário e melhor aceitação do alimento.

As refeições não precisam ser um momento de tortura. Tanto para os pais e responsáveis, quanto para as crianças. "Esse momento pode e precisa ser prazeroso. Refeições em família devem ser tranquilas para que as crianças possam aprender sobre os alimentos e gradualmente desenvolver preferências alimentares saudáveis. A interação com os alimentos é importante para o aprendizado alimentar", explica a fonoaudióloga Carla Deliberato.

De acordo com a profissional, estimular o ato de se alimentar, de uma forma prazerosa, criativa e autônoma para os pequenos, é a melhor saída. Comida pela mesa, boca, queixo, bochechas e nariz melecados é algo completamente normal - e ajuda no desenvolvimento da criança!

"É uma fase em que a criança ainda está aprendendo a se alimentar e se ela ficar com uma sensação ruim, muito provavelmente vai começar a não levar mais aquilo na boca, porque causa um desconforto", complementa a profissional que enfatiza a atenção dos pais e responsáveis nessa tarefa.

Se não houver um esforço para que as refeições sejam prazerosas e divertidas, casos de recusa e seletividade alimentar podem ter mais facilidade de se instaurar na sua casa. "Deixe que seu filho descubra o alimento, faça sujeira, brinque, estimule ele a conhecer o que ele vai ingerir. Conforme ele for crescendo, utensílios divertidos, de personagens, brincadeiras na hora da alimentação e até a elaboração de receitas em conjunto podem criar uma ótima relação dele com essa área da vida", aconselha a profissional.

Além disso, um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostrou que a interação direta entre os bebês e o alimento os ajuda a sentirem melhor a textura e, assim, conseguem reconhecer e aprender as palavras mais rapidamente. 

É um ótimo método para alimentos que não são sólidos, como leite, sopa e papinha. O ideal é que eles sintam a textura de cada um deles independentemente do recipiente o qual estão inseridos. "Ao usar as mãos para entrar em contato com os materiais, percebem melhor cada um", explica Carla.

No entanto, a especialista aconselha que, se esse comportamento se estender por tempo demais, é necessário atenção. Se a criança só brinca e nunca come, há algum problema de alimentação que deve ser investigado.

 

Carla Deliberato - fonoaudióloga formada pela PUC-SP desde 2003, com vasta experiência em atendimento clínico, hospitalar e domiciliar de pacientes com dificuldades alimentares (disfagia, recusa alimentar e seletividade alimentar), sequelas neurológicas e oncológicas do câncer de cabeça e pescoço, síndromes, além de atuação em comunicação alternativa e voz. Tem passagem pelo Instituto do Desenvolvimento Infantil, Clínica Sainte Marie, Hospital Israelita Albert Einstein, Associação de Valorização e Promoção do Excepcional (AVAPE), Associação para Deficientes da Áudio-Visão (ADefAV), Unidade de Vivência e Terapia (UVT), entre outras instituições.


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