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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Cinco habilidades necessárias para o professor do futuro

O giz que risca a lousa com números, letras e fórmulas ainda é o mesmo, mas a missão de educar tem passado por mudanças significativas ao longo dos séculos, exigindo cada vez mais dos professores a capacidade de se adaptar aos novos tempos. O avanço tecnológico e as diversas abordagens educacionais disponíveis atualmente demandam várias habilidades desses profissionais. O professor do futuro é, ao mesmo tempo, técnico e humano, um profundo conhecedor das ferramentas educacionais e das necessidades emocionais de seus estudantes.

No decorrer dos últimos anos, essas mudanças têm se acelerado ainda mais, tornando-as tão rápidas quanto necessárias. Muitas escolas relatam dificuldades na contratação de educadores em diversas áreas. Para a gerente-geral do CIPP (Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios do Grupo Positivo), Maria Fernanda Suss, isso ocorre porque, em uma das profissões mais tradicionais e respeitadas do mundo, é desafiador acompanhar a velocidade das transformações atuais. “Hoje, buscamos profissionais capazes de se manter em constante formação afetiva e pedagógica, o que não é uma tarefa simples. Portanto, é também responsabilidade da escola contribuir para que os professores tenham a oportunidade de conhecer e dominar as novas ferramentas, ao mesmo tempo em que desenvolvem suas habilidades interpessoais”, afirma. A especialista lista cinco habilidades indispensáveis para o professor do presente - e do futuro.

  • Aprimoramento constante: o desafio/missão do profissional de educação no presente, para permanecer na sala de aula do futuro, é estar sempre em desenvolvimento, aprimorando o olhar e a prática pedagógica para dar conta dos diferentes públicos que encontrará na comunidade escolar. “A profissão de professor precisa ser sinônimo de pesquisador; de profissional crítico, reflexivo e criativo em relação à sua prática”, explica.
  • Empatia e relacionamento interpessoal: “É fundamental que os professores estabeleçam relações empáticas com os estudantes, compreendendo suas necessidades, interesses e motivações. Criar um ambiente de aprendizado positivo e de confiança é essencial para promover um engajamento significativo dos alunos”, ressalta Maria Fernanda.
  • Criatividade e inovação: a capacidade de desenvolver atividades de aprendizado criativas e inovadoras é crucial para envolver os estudantes e tornar o processo de ensino-aprendizagem mais estimulante e eficaz. Os professores devem estar abertos a experimentar abordagens novas e criativas em suas aulas.
  • Uso adequado da tecnologia: o uso adequado da tecnologia no ambiente escolar permite que os estudantes usufruam de forma consciente dos recursos tecnológicos. Para que essa experiência seja eficaz, é fundamental que o professor planeje cuidadosamente o uso da tecnologia em sala de aula, garantindo que seja significativo para o processo de aprendizagem dos estudantes. Nesse cenário, a tecnologia deve ser vista como uma ferramenta facilitadora que complementa e enriquece o ensino, mantendo o foco na aprendizagem significativa e no desenvolvimento integral dos alunos.
  • Reflexão crítica e conhecimento pedagógico: “Os professores devem ser capazes de refletir criticamente sobre suas práticas de ensino, questionando constantemente suas abordagens e buscando maneiras de aprimorar a aprendizagem dos alunos, com foco no desenvolvimento de habilidades cognitivas que permitam aos estudantes desenvolverem o pensamento crítico e a ação. Isso envolve uma análise profunda e contínua das próprias ações e dos resultados alcançados ao longo do processo de aprendizagem”, conclui Maria Fernanda. 


Grupo Positivo


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Coalizão Vozes do Advocacy promove Fórum Intercâmbio de Conhecimento em Diabetes e suas Complicações

Com o objetivo de abrir um espaço de diálogo com o Governo e com as diferentes instituições de pessoas com diabetes e de complicações, além de apontar as dificuldades de acesso ao diagnóstico e ao tratamento do diabetes e das complicações e resolvê-las, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade realiza o Fórum Intercâmbio de Conhecimento em Diabetes e suas Complicações, no dia 21 de setembro, das 9h às 17h, no Plenário Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Dados do último Atlas da Federação Internacional do Diabetes, o Brasil têm 16 milhões de pessoas com a condição e cerca de 50%de pessoas, entre 20 e 79 anos, que não sabem que têm o diagnóstico da condição.

Um estudo não muito recente, mas que na prática os dados não fogem muito da realidade brasileira é: Prevalência e Correlações do Controle Glicêmico Inadequado: resultados de uma pesquisa nacional em 6.671 adultos com diabetes no Brasil. Os dados mostram que o controle glicêmico inadequado foi de uma média de 76%, sendo que 90% das pessoas com diabetes tipo 1 e 73% em indivíduos com diabetes tipo 2.

A junção da ausência do diagnóstico precoce e de adesão ao tratamento traz um resultado alarmante. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde realizada entre janeiro e setembro do ano retrasado, foram realizadas 12.639 cirurgias para amputações de membros inferiores, sendo uma média de 46 por dia, decorrentes do diabetes.

De acordo com o estudo intitulado, “As Condições de Saúde Ocular no Brasil”, publicado em 2019 pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a retinopatia diabética é responsável por 4,8% dos 37 milhões de casos de cegueira devido a doenças oculares, o que equivale a um impacto potencial de 1,8 milhão de pessoas.

Além disso, o diabetes é a segunda causa de ingresso na terapia renal substitutiva no Brasil. Segundo o último Censo de 2021, o total estimado de pacientes, que faziam hemodiálise no país, era de 148.363 pessoas. O número de óbitos no mesmo ano de pacientes em diálise foi de 33.101.

Por isso, no Fórum, serão mapeados os gaps e discutidas as soluções, para que, em seguida, o Ministério da Saúde possa dar a devida atenção à linha de cuidado e implementar estratégias para ajudar a reverter estes dados tão alarmantes.

Serão feitos dois painéis. “Com o envolvimento de todos, podemos agir em conjunto para oferecer um tratamento mais digno às pessoas com diabetes, assim criar estratégias de prevenção das complicações. Mapeados os gaps e soluções, a Coalizão fará um documento que compartilhará com o Ministério da Saúde, para que possa responder ainda no evento parte das dificuldades de acesso e, após o Fórum, compartilhará o mesmo com as Secretarias Estaduais de Saúde”, relata Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade.

As pessoas que quiserem assistir ao evento, podem acessar pelos canais:

Canal da TV Câmara no Youtube https://www.youtube.com/channel/UC-ZkSRh-7UEuwXJQ9UMCFJA

TV Câmara https://youtube.com/@CamaradosDeputadosoficial?si=tZA0UBCYdtihNilQ

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país. 

Os apoiadores da iniciativa são: Abbvie, Biomm, Roche e Sanofi.

 

SESC Interlagos recebe mutirão da saúde neste sábado

A iniciativa contará com nove especialidades médicas; a ação faz parte do projeto de atividade de extensão e responsabilidade social da Universidade Santo Amaro 


A Universidade Santo Amaro (Unisa) – uma das principais faculdades médicas do país – promove o Hospital a Céu Aberto – Promoção e Prevenção em Saúde. A iniciativa oferece atendimento médico gratuito em nove especialidades: Medicina da Família, Endocrinologia, Oftalmologia, Dermatologia, Pediatria, Cardiologia, Pneumologia, Medicina Tradicional Chinesa e Odontologia. A ação será realizada no dia 16 de setembro, domingo, das 9hs às 16hs, no SESC Interlagos, localizado na Avenida Manuel Alves Soares, 1.100, Parque Colonial, São Paulo, capital.

 

A iniciativa integra o projeto de atividade de extensão e responsabilidade social da Unisa; e é organizado e coordenado pelo comitê International Federation of Medical Students’ Association of Brazil – (IFMSA) Unisa; e apoiado pelas ligas da Universidade formada pelos comitês de Medicina da Família, Endocrinologia, Oftalmologia, Dermatologia, especialidades Pediátricas, Cardiologia, Pneumologia, Medicina Tradicional Chinesa, Farmácia, Odontologia e, por fim, o grupo de Pesquisa Cientifica.

 

Para o diretor do curso de Medicina da Unisa, professor doutor Henrique Mantoan, o projeto tem como o objetivo promover à população o acesso a saúde. “O Hospital a Céu Aberto – Promoção e Prevenção em Saúde – busca levar cuidados médicos à comunidade, bem como, possibilitar a interação social entre alunos e sociedade” “Dessa forma, colocar em prática os ensinamentos e a oportunidade de acolher e cuidar daqueles que mais precisam”. Na área da saúde, por meio do hospital-escola, das clínicas e projetos de responsabilidade a Unisa realiza mais de 500 mil atendimentos à comunidade, por ano.

 

De acordo com dados da Prefeitura de São Paulo em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e Coordenação de Epidemiologia e Informação, a região da Capela do Socorro é deficitária no setor da saúde, por isso, o local foi escolhido para receber o projeto, enquanto o SESC Interlagos oferece infraestrutura e acesso livre e gratuito para a população. Os atendidos serão realizados com supervisão dos professores com a participação dos alunos do primeiro ao oitavo semestre do curso de Medicina, que passam por um processo seletivo e avaliações teóricas. Os alunos do internato, do 9° ao 12° semestre, são selecionados por preenchimento de formulário, com limite de dez vagas.

 

Os interessados em receber atendimento médico precisam passar por uma anamnese, entrevista realizada pelo profissional de saúde com a intenção de ser um ponto inicial para o diagnóstico, e depois seguem para a triagem e, posteriormente, direcionado ao especialista adequado de acordo com o caso de cada paciente. Durante a ação, os estudantes e profissionais da saúde, também, vão orientar os pacientes sobre prevenção, qualidade de vida e a importância da mudança de hábitos para uma melhor condição de saúde.

 

Serviço:

Hospital a Céu Aberto – Promoção e Prevenção em Saúde no SESC Interlagos.

Data: 16/09/2023

Horário de atendimento: das 9hs às 16hs.

Especialidades: Medicina da Família, Endocrinologia, Oftalmologia, Dermatologia, Pediatria, Cardiologia, Pneumologia, Medicina Tradicional Chinesa e Odontologia

Local: SESC Interlagos

Endereço: Avenida Manuel Alves Soares, 1.100, Parque Colonial, São Paulo, capital


Estação Osasco da Linha 9-Esmeralda recebe campanha gratuita para detecção de câncer de boca

Nos dias 14 e 15 de setembro, profissionais do Hospital de Amor de Barretos farão testes e darão informações a passageiros sobre os cuidados preventivos contra a doença


A Estação Osasco das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo recebe, nos dias 14 e 15 de setembro, uma ação gratuita de prevenção ao câncer de boca. Das 8h às 18h, os passageiros serão alertados sobre a importância dos cuidados com a saúde.  

Uma van do Hospital de Amor de Barretos, referência em tratamento oncológico, estará posicionada na área externa da estação com os equipamentos necessários para identificação do diagnóstico da doença. Profissionais da área da saúde realizarão exames e prestarão orientações às pessoas que circularem pela estação. No caso da detecção de algum sintoma, o paciente será encaminhado para realizar o tratamento em uma unidade fixa do hospital. 

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a ViaMobilidade, responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, o Instituto CCR e o Hospital de Amor de Barretos.

 

Serviço

14 de setembro

Horário: das 8h às 18h

Local: Estação Osasco

15 de setembro

Horário: das 8h às 14h

Local: Estação Osasco

 

Daiana Garbin e Tiago Leifert promovem a 2ª edição da campanha “De Olho nos Olhinhos” em São Paulo

 

Crédito: Danilo Borges

Eventos de conscientização ocorrerão em 16 e 17 de setembro com a presença de voluntários médicos e outros profissionais de saúde no Shopping Eldorado


Nos dias 16 e 17 de setembro, Daiana Garbin e Tiago Leifert promoverão a campanha "DE OLHO NOS OLHINHOS" com o objetivo de conscientizar e alertar sobre o retinoblastoma, um tumor ocular que acomete crianças entre 0 e 5 anos. Em São Paulo, o evento ocorrerá no Shopping Eldorado, das 10h às 22h. A filha do casal, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com retinoblastoma quando tinha 11 meses e ainda está em tratamento. A falta de informação sobre a doença levou o casal a criar a campanha com o intuito de promover o diagnóstico precoce e a saúde ocular na infância.

 

Tiago e Daiana descobriram o retinoblastoma quando ele já estava num grau considerado avançado. “O que mais gostaríamos era de estar navegando na internet e ter tido acesso a um vídeo de um casal dizendo o que está acontecendo com a filha deles”. O vídeo postado pela família Leifert no Instagram, em janeiro de 2022, comoveu milhões de brasileiros. 

 

“Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental divulgar informação e ficar de olho nos olhinhos”, afirma Tiago.

 

Daiana Garbin alerta: “Ficar atento a sinais como um reflexo branco, o "olho de gato”, e estrabismo é fundamental para ajudar a detectar não só o retinoblastoma, mas várias outras doenças. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida dos nossos filhos”. 

 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) há entre 200 a 250 casos novos por ano no Brasil, 7.500 a 8 mil no mundo, e a grande preocupação é o diagnóstico tardio. 

 

No Hospital do GRAACC há de 12 a 15% de retinoblastoma extraocular, o que significa um tumor avançado. A Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC explica: "Quando diagnosticado precocemente, e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%, mas a grande preocupação é quando o câncer já saiu do olho, o que chamamos de metástase. Quanto mais cedo identificar a doença, maior é a chance de cura". 

 

Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento, assistência, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.

 

Para o Dr. Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), todas as crianças precisam ser submetidas ao teste do olhinho no primeiro mês de vida, idealmente no berçário da maternidade. É preciso conscientizar as famílias sobre a importância da consulta oftalmológica de bebês e crianças pequenas. “Muitas crianças vão ao oftalmologista pela primeira vez na idade de alfabetização, o que está longe do ideal e permite que doenças oculares não sejam precocemente diagnosticadas e tratadas. Além do retinoblastoma, outros problemas oculares podem se desenvolver silenciosamente na infância”, alerta.

 

Para o Dr. Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a visão é uma janela para o mundo, influenciando o desenvolvimento cognitivo e emocional. “Durante as consultas de puericultura, a saúde ocular deve ser uma das mais importantes prioridades. Problemas não diagnosticados precocemente podem afetar o crescimento saudável e, por isso, a SBP apoia esta iniciativa, reforçando a importância de cuidados precoces e contínuos com a visão de nossas crianças”.


 

Sobre a campanha


Nesta segunda edição, a campanha "DE OLHO NOS OLHINHOS" tem o apoio médico e científico das mais importantes entidades médicas do Brasil: AMB – Associação Médica Brasileira, CFM - Conselho Federal de Medicina, CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia, SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria, SBOO - Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia, SOBOPE - Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, SBOP - Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, além do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, GRAACC, St. Jude Children's Research Hospital, Aliança AMARTE, ABLAO - Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia e AAP - Associação Acadêmica de Pediatria. 

 

Dias 16 e 17 de setembro serão realizados eventos com atividades para crianças, totem para fotos e muita informação em 9 shoppings da rede ALLOS: Eldorado e Shopping Taboão em São Paulo; Via Parque no Rio de Janeiro; Boulevard BH em Belo Horizonte; Shopping da Bahia em Salvador; Shopping Passeio das Águas em Goiânia; Shopping Curitiba; Manauara Shopping em Manaus e Boulevard Belém no Pará. Tiago e Daiana estarão presencialmente no sábado dia 16 de Setembro no Shopping Taboão e no Eldorado, além da presença de médicos e outros profissionais da saúde.

 

Além do espaço físico, a ALLOS vai disponibilizar espaço de mídia eletrônica nos shoppings do grupo, mostrando vídeos de conscientização que foram criados pela agência OGILVY e produzidos pela HOGARTH, duas empresas do grupo WPP. Vídeos da campanha "DE OLHO NOS OLHINHOS" também estarão em 30 salas de cinema da rede Cinemark, em São Paulo, Goiânia e Vila Velha.

 

A Eletromidia também está apoiando a causa e exibirá vídeos e materiais da campanha, a partir do dia 16 de setembro, em mais de 18 mil telas em prédios residenciais, 12 mil telas em edifícios comerciais por todo o Brasil, além de shoppings, linhas 1, 2 e 3 do Metrô de SP, no Metrô no RJ e Supervia e em 100 telas estáticas pelas ruas.

 

Na edição online, durante as próximas semanas, Daiana realizará lives em seu canal no Instagram (@garbindaiana) entrevistando médicos e o casal vai divulgar uma cartilha digital, que pode ser facilmente compartilhada por celular, sobre sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Um filtro de instagram também estará disponível para as pessoas compartilharem a campanha nas redes sociais.

 

Além da ALLOS, "DE OLHO NOS OLHINHOS" tem o apoio da Dasa Genômica, Alta Diagnósticos, Advance Vision, Hasbro, Faber-Castell, Euamopapelão, HOTMACON, Eletromidia, Ogilvy, Hogarth, Oddy, 828 Eventos e Pridea Comunicação.

 

 

Serviço

Local da ação em São Paulo

16 e 17 de setembro, das 10h às 22h

Shopping Eldorado

Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo 

Link para filtro do Instagram: https://www.instagram.com/ar/846841236309504



Entenda a diferença entre medicamentos de referência, genéricos e similares

Especialista garante que as diferentes opções não afetam tratamento


Quando o médico receita um determinado remédio e, ao chegar na farmácia para comprá-lo, surge a dúvida entre o medicamento de referência, genérico ou similar. O que fazer nessa hora? Os especialistas garantem que as diferentes opções não afetam o tratamento. As três opções têm os mesmos efeitos no organismo, a única variação é o preço. “O genérico precisa passar por testes que garantem a mesma eficácia do medicamento de referência. Já o similar pode ser intercambiável com o medicamento de referência, levando em conta a lista que mostra que foram realizados testes nos similares que garantam a mesma eficácia do medicamento de referência”, explica o professor Felipe Lukacievicz Barbosa, farmacêutico e coordenador do curso de Farmácia na Universidade Positivo (UP). 

Os medicamentos de referência ainda são os queridinhos, desfrutando de maior credibilidade. Porém, na prática, os três tipos de medicamentos têm os mesmos princípios ativos e podem ser usados por qualquer pessoa, sem prejudicar o tratamento, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF). Os genéricos são mais baratos porque a indústria que os produz não precisa pagar pela pesquisa do mesmo. “Quem faz isso é a indústria do medicamento de referência”, esclarece o professor. 

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), as vendas dos produtos genéricos cresceram 3,67% nos primeiros seis meses deste ano em relação ao desempenho apresentado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2023, foram comercializadas 979,4 milhões de unidades de medicamentos genéricos, frente a 944,7 milhões no mesmo período do ano passado. 

Um medicamento de referência é um produto inovador registrado junto à autoridade federal responsável pela vigilância sanitária. A eficácia, segurança e qualidade são cientificamente comprovadas no momento do protocolo. Para registrar medicamentos genéricos e/ou similares, a empresa interessada deve obrigatoriamente utilizar o medicamento de referência apontado nas listas oficiais como parâmetro de comparação. Geralmente, a organização detém a patente do produto por 20 anos. “Como a indústria investe na casa de milhões de dólares, esse produto, na maioria das vezes, apresenta um valor maior em comparação com os outros. Isso ocorre porque a indústria quer recuperar o dinheiro investido na pesquisa”, explica Lukacievicz. 

O medicamento genérico, por outro lado, contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via, com a mesma posologia e indicação terapêutica que o medicamento de referência. Ele é produzido após a quebra da patente e demonstra eficácia e segurança equivalentes ao medicamento de referência, tornando-se intercambiável com ele. “A substituição do medicamento de referência pelo genérico é assegurada por meio de testes de equivalência terapêutica. Esses testes incluem comparações in vitro, por meio de estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, por meio de estudos de bioequivalência, que são submetidos à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”. 

O remédio similar contém o mesmo princípio ativo que o medicamento de referência e é identificado pela marca ou nome comercial. "Ele só pode substituir o medicamento de referência correspondente após passar por rigorosos testes laboratoriais que comprovem a equivalência terapêutica. Aqueles que tenham passado por esse processo são denominados similares intercambiáveis. Na dúvida, basta procurar na embalagem do similar a frase: 'Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência’", orienta o especialista. 

Segundo ele, somente o medicamento de referência passa pelo processo de pesquisa para produção e desenvolvimento, com a indústria farmacêutica investindo nessa pesquisa. Já o genérico e o similar apenas obtêm esses dados após a quebra de patente e realizam testes de eficácia terapêutica para garantir que esses medicamentos sejam tão eficazes quanto os de referência. No entanto, não é necessário realizar toda a pesquisa.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/


Primavera traz beleza, mas também alergias sazonais

Rinite e conjuntivite alérgica se tornam comum nessa época do ano

 

A chegada da primavera traz consigo um espetáculo de cores. No entanto, para algumas pessoas, essa estação também traz um inconveniente indesejado: as alergias sazonais e entre as mais frequentes está a rinite alérgica sazonal. 

Os sintomas incluem espirros frequentes, coriza, coceira na garganta e olhos, além de congestão nasal. Esses sintomas ocorrem quando o sistema imunológico reage de forma exagerada às partículas de pólen transportadas pelo vento. Árvores e gramíneas são algumas das principais fontes de pólen responsáveis ​​por desencadear reações alérgicas. Outra alergia sazonal comum é a conjuntivite alérgica. Olhos vermelhos, lacrimejantes e sensação de areia nos olhos são características dessa condição. 

“Para pessoas com histórico de alergias respiratórias, como asma, a primavera pode ser um período delicado. A exposição ao pólen pode agravar os sintomas da asma, causando tosse, chiado no peito, falta de ar e abertura no peito. É importante que esses indivíduos tomem precauções extras durante a estação, como seguir as orientações médicas, evitar atividades ao ar livre em momentos de alta concentração de pólen e garantir que estejam usando seus medicamentos de controle específicos”, alerta Dr. Clóvis Galvão, Coordenador do Departamento Científico de Alérgenos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). 

Embora as alergias na primavera possam ser incômodas, é importante lembrar que existem maneiras de enfrentar essa estação sem comprometer a qualidade de vida. “Além de medicamentos antialérgicos para o controle dos sintomas da alergia ao pólen, há possibilidade de utilização de vacinas com extratos alergênicos específicos. Essas vacinas podem ser de uso injetável (subcutânea) ou por via sublingual, sempre com a indicação e o acompanhamento do especialista”, explica Dr. Galvão.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Setembro Azul alerta para o diagnóstico precoce da surdez

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem cerca de 10 milhões de pessoas surdas e no mundo, mais de 500 milhões, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como forma de conscientizar as pessoas sobre a acessibilidade e, principalmente a importância do diagnóstico precoce para a surdez, o mês de setembro também ganhou a cor azul. 

O médico otorrinolaringologista Thiago Resende, do hospital Santa Casa de Mauá, explica que a surdez é a impossibilidade ou a dificuldade de ouvir, o que na maioria das vezes não compromete outras habilidades. “A pessoa surda pode levar uma vida normal, porém é preciso que a sociedade esteja preparada para incluí-la e integrá-la, seja nas áreas da educação, no mercado de trabalho, na cultura ou no lazer”, explica. 

A surdez pode ser dividida em quatro tipos: a leve, a moderada, a severa e a profunda e, entre as principais causas estão a genética, prematuridade, acúmulo de cera ou líquidos no ouvido, infecções, medicamentos, traumas, exposição ao ruído, problemas metabólicos, tumores e envelhecimento. 

Os primeiros sinais da perda auditiva são identificados a partir de situações rotineiras como dificuldades para falar ao telefone, ouvir o som da TV ou do rádio, pedir para que a outra pessoa repita ou fale mais alto, fazer leitura labial para melhor compreensão, zumbido no ouvido, além de outras situações. 

O diagnóstico de surdez ou do grau de perda auditiva é feito pelo otorrinolaringologista por meio de exames clínicos, análise de sintomas e audiometria e o tratamento pode incluir limpezas locais, medicações, aparelhos auditivos, próteses ou cirurgias, de acordo com o grau da perda.  

Alguns casos podem ser prevenidos ainda na gestação por meio do teste da orelhinha e, para quem trabalha em ambientes muito barulhentos, é importante realizar exames periódicos auditivos a fim de detectar e tratar precocemente o problema.    

“Quanto antes a surdez for diagnosticada melhor será o desenvolvimento e a estimulação sensorial. Em muitos casos pode até existir chances de cura”, acrescenta o médico otorrinolaringologista Thiago Resende. 



Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/


Burnout Digital e Crianças: Um Alerta Terapêutico às Mães Sobre o "Minuto de Paz"

 Eu entendo, a vida é corrida e às vezes você só quer um minuto de paz. Mas, na TCC, nós olhamos para as consequências a longo prazo dessas escolhas.


Hoje vamos abordar um tema que está cada vez mais em evidência: o burnout digital. E não, não é só coisa de adulto. As crianças também estão sendo afetadas. Então, mães que dão o celular para ter "um minuto de paz", esse artigo é especialmente para vocês. Vamos mergulhar um pouco na psicologia e entender como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode nos ajudar a navegar por essas águas turbulentas.


O Que é Burnout Digital e Como a TCC Enxerga Isso?

Burnout digital é um esgotamento mental e emocional causado pelo uso excessivo de tecnologia. Na TCC, entendemos que nossos comportamentos são influenciados por nossos pensamentos e emoções. Quando uma criança passa horas no celular, ela está reforçando um ciclo de dependência que pode afetar seu bem-estar emocional. Isso pode levar a sintomas como ansiedade, depressão e até mesmo dificuldades de socialização.


O Custo Emocional do "Minuto de Paz"

Eu entendo, a vida é corrida e às vezes você só quer um minuto de paz. Mas, na TCC, nós olhamos para as consequências a longo prazo dessas escolhas. O que pode parecer um alívio momentâneo para você pode estar criando um padrão de evitação na criança. Ela aprende que o celular é uma forma de escapar dos problemas, em vez de enfrentá-los. E isso, acredite, pode ter implicações sérias no desenvolvimento emocional e cognitivo dela.


A Importância do Equilíbrio e da Reestruturação Cognitiva

A TCC nos ensina a importância do equilíbrio e da reestruturação cognitiva. Em vez de usar o celular como uma "babá eletrônica", que tal usar esse tempo para ensinar habilidades de enfrentamento à criança? Atividades ao ar livre, jogos que estimulam o pensamento crítico e até mesmo tarefas simples como arrumar o quarto podem ser oportunidades de aprendizado emocional.


Conclusão: A Prevenção é a Melhor Estratégia

Então, fica o alerta: o "minuto de paz" pode ter um preço alto demais. A saúde mental das nossas crianças é preciosa e precisa ser cuidada com responsabilidade. Se você perceber sinais de burnout digital no seu filho, não hesite em buscar ajuda profissional. A TCC oferece ferramentas valiosas para entender e modificar comportamentos problemáticos, tanto em crianças quanto em adultos.

 

Rubens Soares - neuropsicólogo e especialista em TCC


Usar óleo de rícino nos olhos é perigoso

Vídeos viralizam na rede, incentivando o uso que pode causar úlcera na córnea e até cegar.

 

Com o hashtag #castoroilforeyesite - óleo de rícino para visão em tradução livre, TikTokers atingiram em poucos dias mais 3 milhões de visualizações. Criaram um grupo de influência, que estimula o uso de óleo de rícino na região dos olhos com o argumento de que evita rugas, melhora a circulação dos olhos, previne catarata, glaucoma, moscas volantes e até corrige a refração. Recentemente uma paciente atendida pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas, foi diagnosticada com inflamação na córnea. Ela conta que resolveu experimentar o óleo de rícino nos olhos para ver se melhorava o desconforto no computador.

O especialista alerta que embora o medicamento tenha benefícios potenciais para melhorar o olho seco e, portanto, o conforto diante das telas, precisa ser esterilizado, não conter aditivos e a fórmula deve ser específica para aplicar nos olhos. A paciente não fez esta seleção. Segundo Queiroz Neto ela chegou ao consultório carregando o frasco do remédio que continha aditivos. Por sorte, logo que sentiu o desconforto marcou a consulta. Caso esperasse mais para iniciar o tratamento poderia ficar com alguma sequela na córnea e ter diminuição permanente da visão, salienta.

 

Olho seco e blefarite

O oftalmologista afirma que o óleo de rícino é produzido pela prensagem das semente de mamona. Tem como características ação anti-inflamatória e antibiótica. Embora alguns colírios lubrificantes já contenham este componente, por enquanto as evidências científicas dos benefícios para os olhos são bastante limitadas. Ele cita um ensaio publicado no Science Direct no qual ficou demonstrado  que o uso do óleo de rícino na base das pálpebras  duas vezes ao dia, durante quatro semanas, melhorou o olho seco e a blefarite dos 26 participantes. O problema, ressalta, é o tamanho muito reduzido da amostragem e a pesquisa não ter um grupo controle. Por isso, mais estudos precisam ser feitos para comprovar a eficácia contra o olho seco e a blefarite, inflamação nas pálpebras que forma caspas nos cílios pelo acúmulo de bactérias e alteração na secreção das glândulas localizadas nas bordas.

 

Catarata e glaucoma

“O óleo de rícino é também um potente antioxidante, mas esfregar o medicamento nas pálpebras como os TikTokers recomendam nos vídeos  não impede a formação da catarata, nem a evolução do glaucoma”, afirma o médico. “Isso porque, a maior causa da catarata é o envelhecimento que opacifica e amarela o cristalino, lente localizada atrás da íris, parte colorida do olho. Já o glaucoma é uma doença que danifica o nervo óptico por conta do aumento da pressão interna do olho decorrente da dificuldade de drenagem do humor aquoso, liquido que preenche o globo ocular.”  O oftalmologista destaca que é bem verdade que alguns colírios para glaucoma contém óleo de rícino visando melhorar o conforto na superfície do olho quando o medicamento é instilado, mas não influi no controle da doença.

 

Refração e moscas volantes 

“Passar óleo de rícino nas pálpebras e não precisar mais de correção visual é mito”, salienta.  As duas únicas formas de abandonar os óculos são a cirurgia refrativa para corrigir miopia, hipermetropia astigmatismo e presbiopia ou a cirurgia de catarata que elimina o uso de óculos dependendo da lente implantada e da técnica cirúrgica.

Já as moscas volantes são uma reação a um trauma, cirurgia na cabeça ou olhos que desaparece espontaneamente. Só merecem sua atenção quando ocorre uma ‘chuva’ de moscas volantes que indicam descolamento de retina e, portanto, uma emergência médica.  Outra causa é a fragmentação e formação de grumos no humor aquoso conforme envelhecemos e certamente em nenhum dos dois casos o óleo tem propriedades para combater.

 

Como garantir sua segurança

É melhor você aguardar a publicação de evidências científicas mais robustas para tratar olho seco ou blefarite com óleo de rícino. Queiroz Neto afirma que este óleo é bastante emoliente e uma opção segura para retirar maquiagem. Caso queira experimentar consulte um oftalmologista. Ele pode lhe orientar sobre a fórmula ou outros tratamentos mais seguros.  Se utilizar e sentir desconforto as recomendações do oftalmologista são:

·         Lave os olhos com xampu infantil e água em abundância


·         Evite esfregar a superfície dos olhos para não ferir a córnea.


·         Consulte o oftalmologista imediatamente.

 

No climatério, mulheres precisam de atenção à saúde mental

Ginecologista Loreta Canivilo explica quais são os sintomas, causas e tratamentos para o período de climatério na vida das mulheres

 

Na vida de mulheres entre 40 a 55 anos surge o climatério, que não é uma doença, mas pode ocasionar algumas alterações psíquicas.

O climatério é o período na vida da mulher entre a fase de reprodução e a não reprodutiva. Geralmente nessa etapa surgem alguns sintomas como ciclos menstruais irregulares, sudorese noturna, fogachos, transformações emocionais e psíquicas.

Com essas movimentações no corpo feminino e a queda do estrogênio, o sistema nervoso é alterado, o que aumenta a possibilidade de vivenciar momentos depressivos e ansiosos, ocasionando transtornos do humor.

Suas causas ocorrem devido a mudanças hormonais. “Envelhecimento ovariano, diminuição da reserva ovariana, fatores genéticos e flutuações hormonais também são algumas das causas do climatério” diz a médica ginecologista Loreta Canivilo.


Tratamento

Não existe um tratamento universal para a saúde mental no climatério. “A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) e os antidepressivos são alguns dos tratamentos indicados. Além de procurar manter um estilo de vida saudável, como ter uma alimentação balanceada e atividade física regular" diz Loreta Canivilo que ressalta a importância de procurar uma avaliação médica para indicar os tratamentos corretos que devem ser seguidos de acordo com cada causa especifica.

 

Loreta Canivilo - Médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo, especialista em reposição hormonal feminina. A profissional possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade BWS, referência em educação em medicina.Nas redes sociais, Loreta já possui mais de 30 mil seguidores - @draloreta, e oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes. Loreta Canivilo também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto BWS – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.


Longevidade x hormônios: reposição hormonal leva a viver mais e melhor

Da soma de compostos químicos que fazem do ser humano o que ele é, os hormônios ocupam um lugar de privilégio no cálculo. Eles produzem respostas que interferem diretamente na produtividade, no humor, na fertilidade e no desempenho mental.  

Não à toa, a reposição hormonal é tida como um dos pilares da longevidade, dados os efeitos positivos de devolver ao corpo as substâncias que, até então, eram produzidas naturalmente. 

Na meia idade ocorre uma das transições mais relevantes para homens e mulheres: a andropausa e a menopausa, marcos relacionados à impactante parada hormonal para o organismo como um todo.  


Fábrica de hormônios  

Durante a juventude, a produção de hormônios está a pleno vapor. Com o passar dos anos, a queda é inevitável.

Fisiologicamente, o processo é gradual: nos homens, a testosterona diminui aos poucos a partir dos 45 anos; nas mulheres, a mudança no ritmo de produção de progesterona e estrogênio é mais abrupta e cessa com a última menstruação.  

As diferenças entre o universo masculino e feminino não param por aí.  


Andropausa  

De forma lenta e constante, a produção de testosterona nos homens diminui de 0,5 a 1% todos os anos a partir do momento em que entram na casa dos quarenta.  

Segundo o médico endocrinologista, pós graduado em medicina esportiva e pós-graduando em neurociência e comportamento e professor do Puravida PRIME, Bruno César, os sintomas são sutis e podem passar despercebidos a olhares menos atentos. “Os homens apresentam cansaço, fadiga, indisposição, uma falta de ânimo e acham que é o resultado do estresse e, na verdade, podem estar apresentando uma deficiência de testosterona”, explica.  

As manifestações também ocorrem no âmbito comportamental: “ele pode ficar mais medroso, mais sensível emocionalmente, mais relutante e isso vai impactar não só na vida profissional, mas na vida pessoal dele também”, resume Bruno.  

Quadro resolvido,  na medicina, por meio da reposição hormonal. “Quando a gente faz uma restauração desses níveis, a melhora é absurda. E o discurso que eu mais escuto é ‘eu não sabia que eu estava tão ruim’”, relata. 


Menopausa  

Se para os homens a queda hormonal pode até não ser notada, no caso das mulheres isso não ocorre. 
Isso porque a menopausa – nome dado à última menstruação – é “decretada oficialmente” depois que a mulher passa doze meses sequenciais sem menstruar.  

Antes disso, o corpo começa a emitir sinais.  

“A menstruação começa a perder padrão e podem surgir ondas de calor, ressecamento vaginal, insônia e é um período crítico porque ainda não é a menopausa, porque a mulher ainda produz hormônios”, detalha o professor do Puravida PRIME. 

A reviravolta por dentro reflete do lado de fora. Depois que o ovário cessa a produção de progesterona e estrogênio, começa uma mudança da composição corporal. Bruno César conta que a gordura que ficava nas pernas, quadril e glúteos passa a se acumular na região abdominal.  


Repor para compor  

Manter a composição corporal e o equilíbrio hormonal é possível por meio da reposição. Nos homens, da testosterona. Nas mulheres, de ambos os hormônios – a progesterona e o estrogênio.  

Embora alguns profissionais optem pela reposição de apenas um hormônio, Bruno Cesar defende que a melhor estratégia é investir na manutenção hormonal dos dois. “ Preciso dessa combinação. Quando o equilíbrio é encontrado, tenho a fisiologia restaurada e consigo devolver a qualidade de vida”, frisa.


Viver mais e melhor 

A ciência já comprovou que repor esses hormônios é uma das ferramentas disponíveis para potencializar a longevidade.  

Um estudo verificou o aumento de até 5 anos na expectativa de vida de homens e mulheres adeptos da terapia de reposição hormonal.  

As contraindicações do tratamento existem, mas são voltadas para pacientes com demandas de saúde específicas, que podem ser prejudicadas por conta dos hormônios, como em pacientes com trombose ou câncer, por exemplo.  

Histórico familiar dessas doenças não é considerado um fator de risco. Aliás, para o endocrinologista, sobressaem os benefícios. “Assim como nos homens, a reposição hormonal foge do escopo físico e vai para a performance cerebral, mental e isso não tem preço”, finaliza.


Bom lembrar 

Longevidade é uma conquista diária feita por meio de escolhas. Devolver ao organismo os hormônios cuja capacidade de produção foi perdida ao longo dos anos é uma das formas de garantir qualidade de vida.  

O tratamento é individualizado e leva em consideração as especificidades do histórico clínico e da rotina do paciente. Por isso, a recomendação é procurar um endocrinologista da sua confiança para avaliar a reposição hormonal como ferramenta rumo a anos a mais, repletos de bem-estar.  

 

Puravida


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