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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Brasil é 9º país que viola tempo de permanência nos EUA


Quase 20 mil brasileiros que deveriam ter retornado ao País em 2022 decidiram ficar em solo americano


Ao entrar nos EUA, viajantes estrangeiros só podem ficar no país até uma determinada data, que varia de acordo com o visto utilizado. No entanto, não raramente muitos desses imigrantes, pelos mais variados motivos, acabam violando esse tempo de permanência em solo americano, o que pode lhes trazer prejuízos futuros. E uma das nacionalidades que mais estende indevidamente a estada é a brasileira.

Um levantamento realizado pelo escritório de advocacia imigratória AG Immigration, especializado em green cards e com sede em Washington D.C., revelou que, no ano fiscal de 2022, 19.820 brasileiros ultrapassaram o tempo máximo de permanência nos EUA. Isso coloca o Brasil na nona colocação dos países com mais cidadãos ficando nos EUA mais do que deveriam. A lista é liderada por Venezuela (176, mil), México (138 mil) e Colômbia (64 mil).

Em 2021, o Brasil havia ficado na 12ª colocação, com 3.410 pessoas ultrapassando o limite permitido. Em 2020, o País ocupou o terceiro posto na lista, com quase 50 mil brasileiros deixando de sair nos EUA dentro do prazo devido.

O levantamento da AG Immigration considera vistos de turismo e negócios (B1/B2), de estudo (F, M e J) e outras classes de admissão estabelecidas pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA.

“Existem vários motivos que levam um viajante a ultrapassar o tempo de permanência dos vistos. No caso dos turistas, pode ser que tenha havido alguma emergência médica, um atraso de voo ou outro imprevisto que os impediu de sair do país e, por isso, não foi identificada a sua saída. No caso dos estudantes, comumente eles tentam solicitar algum tipo de visto imigratório. Muitos dos estrangeiros, porém, especialmente da América Latina, já vêm com o intuito de ficar permanente nos EUA, mesmo que de maneira ilegal”, observa o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration. 

O levantamento mostra que eram esperadas 488 mil partidas de brasileiros no período. A taxa de violação do tempo de permanência (chamada em inglês de “overstay”), portanto, foi de 3,96% - considerada baixa. Países como Haiti, Filipinas e Venezuela, por exemplo, têm taxas acima dos 20%.

O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) identifica um indivíduo como tendo ficado mais tempo do que o permitido se o seu registro de partida mostrar que ele deixou o território americano após o período de admissão expirar. Há, porém, situações em que o CBP não identifica registros da partida da pessoa ou de mudança de status. Estes casos também são classificados como violações, com a suspeita do indivíduo ainda estar no país – e são a grande maioria entre brasileiros: dos quase 20 mil que não respeitaram a data de saída do visto, apenas 1,6 mil teve sua saída registrada.

“Permanecer nos EUA além do tempo concedido pela imigração significa ficar fora de status e, com isso, o visto se torna nulo. Como consequência, não é mais possível a troca para nenhum outro status dentro dos Estados Unidos, seja de estudo, trabalho ou qualquer outro. Além disso, a pessoa começa a acumular tempo de presença ilegal no país. Quem fica nos EUA fora de status por mais de seis meses está sujeito a ser impedido de retornar por três anos. Se ficar fora de status por mais de um ano, a pessoa está sujeita a não poder retornar por dez anos”, diz Alexandre, ressaltando que, nestes casos, é importante consultar um advogado de imigração.


Países que mais ultrapassam o tempo de permanência nos EUA – 2022 – Total Nominal

País

Partidas Previstas

Deixaram os EUA

Suspeitos de Estar nos EUA

Total de Violações

Taxa de Violação

Venezuela

409.206

1.087

175.229

176.316

27,61%

México

3.783.593

7.299

131.318

138.617

4,26%

Colômbia

1.180.812

1.883

62.986

64.869

8,68%

China

444.373

4.637

27.182

31.819

10,49%

Espanha

563.660

2.237

26.927

29.164

2,85%

Índia

796.320

4.574

23.904

28.478

3,51%

Rep. Dominicana

422.538

624

27.287

27.911

14,17%

Canadá

3.188.381

6.339

16.004

22.343

0,84%

Brasil

488.549

1.613

18.207

19.820

4,68%

Jamaica

198.287

1.183

18.365

19.548

11,99%

 

Países que mais ultrapassam o tempo de permanência nos EUA – 2022 – Taxa de Violação

País

Partidas Previstas

Deixaram os EUA

Suspeitos de Estar nos EUA

Total de Violações

Taxa de Violação

Tuvalu

15

0

2

2

100,00%

Eritreia

562

6

267

273

59,53%

Myanmar

2.713

35

1.314

1.349

56,33%

Djibouti

154

0

83

83

54,06%

Libéria

907

14

450

464

55,76%

Timor-Leste

41

0

4

4

51,52%

Congo (RDC)

3.605

37

1.247

1.284

49,34%

Somália

107

2

39

41

49,32%

Serra Leoa

1.769

24

501

525

47,44%

Afeganistão

962

4

364

368

46,31%

 

AG Immigration
https://agimmigration.law/



Inteligência Artificial Generativa no Brasil: inovações globais e potencial de transformação local

A Inteligência Artificial Generativa (AI Generativa) tem se destacado globalmente por suas aplicações inovadoras e resultados impressionantes em diversas áreas. No Brasil, essa tecnologia também mostra um grande potencial para resolver problemas locais e impulsionar o desenvolvimento em setores-chave, inspirando-se em exemplos bem-sucedidos de outras regiões do mundo.

Como exemplo de empresa global de sucesso que utilizou a AI Generativa para criar arte e design inovadores temos a "Obvious", uma startup francesa que usou a tecnologia Generativa para gerar uma pintura que foi leiloada por US$ 432.500 em 2018. Além disso, a tecnologia tem sido empregada na criação de designs exclusivos para roupas e produtos, como o caso da empresa "Zozo", do Japão, que utilizou a tecnologia para produzir roupas sob medida.

A AI Generativa também tem mostrado promessas na criação de música. Empresas como a "OpenAI" desenvolveram modelos de inteligência artificial capazes de gerar músicas em diferentes estilos, imitando compositores famosos. Essa abordagem poderia ser aplicada no Brasil para valorizar a diversidade musical brasileira, criando composições inspiradas em ritmos regionais e tradições culturais.

No exterior, a AI Generativa tem sido aplicada em exames médicos e análise de imagens para auxiliar no diagnóstico de doenças e contribuído assertivamente para o aprimoramento da jornada dos pacientes. Um estudo realizado nos EUA mostrou que um modelo de inteligência artificial superou médicos e mostrou-se mais eficiente na identificação de tumores de mama em mamografias. No Brasil, essa tecnologia já tem sido desenvolvida para melhorar a detecção precoce de doenças como câncer de mama e Alzheimer, tornando o atendimento médico mais eficiente e otimizando o tempo de espera desses pacientes.

As aplicações de AI Generativa no Brasil podem ser utilizadas para aprimorar e valorizar diferentes frentes por aqui. Por meio da análise de obras de artistas brasileiros renomados, a tecnologia pode gerar novas composições artísticas e musicais, preservando a riqueza da cultura brasileira e promovendo a diversidade cultural do país, o que amplia o alcance das tradições locais.

No setor educacional, a AI Generativa pode ser aplicada para oferecer um ensino personalizado, inclusivo e envolvente, buscando adaptar o conteúdo passado para o aluno de acordo com o seu ritmo e estilo de aprendizagem. A tecnologia pode melhorar a qualidade da educação no Brasil e enfrentar desafios de acesso à educação em regiões remotas.

No campo da moda, profissionais da área já utilizam da AI Generativa para impulsionar os negócios e inovar na indústria da moda de uma forma mais sustentável e personalizada. Empresas brasileiras têm adotado a tecnologia para criar designs exclusivos, reduzindo o desperdício de recursos e atendendo às preferências individuais dos clientes, além de contribuir para uma indústria da moda mais alinhada com as demandas ambientais e sociais.

Apesar do enorme potencial da AI Generativa, é importante enfrentar desafios éticos e de privacidade. O uso responsável e transparente dos dados é fundamental para garantir a confiança dos usuários e evitar consequências negativas.

Em suma, a AI Generativa apresenta inovações transformadoras que já estão gerando resultados significativos em todo o mundo. No Brasil, a aplicação dessa tecnologia pode resolver problemas locais e promover um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo em áreas como arte, educação, moda e saúde. Com investimentos em pesquisa, parcerias estratégicas e políticas adequadas, o país pode aproveitar plenamente o potencial criativo da AI Generativa para construir um futuro mais próspero e tecnologicamente avançado.

 

Ramon Silva - empreendedor em série e especialista em tecnologia e startups que começou sua história de forma bastante singela em Belém, no Pará, e hoje figura no seleto grupo de brasileiros aprovados no MBA de Stanford, nos Estados Unidos.

 

Autoeficácia e o futuro financeiro dos seus filhos


Esse é o meu terceiro Dia dos Pais. Foi ao me tornar Pai que eu, após uma década trabalhando com educação financeira, decidi direcionar meu trabalho para as famílias – o que resultou na criação do perfil @papaifinanceiro.

 

É difícil sair do clichê de dizer que “ser pai é transformador”. Mas também é bastante desafiador. A paternidade é uma jornada única e repleta de descobertas, desafios e emoções. Ser pai é assumir um papel fundamental na vida dos filhos, proporcionando amor, proteção e orientação. É um elo especial que se fortalece ao longo do tempo, criando laços que transcendem a simples relação de sangue.

 

Neste Dia dos Pais, quero celebrar mais do que apenas a figura paterna presente em nossas vidas. Quero também refletir sobre como podemos ser um exemplo positivo para nossos filhos e prepará-los para um futuro financeiro sólido.

 

Entre as diversas habilidades que contribuem para o desenvolvimento de uma criança, uma das que mais podem fazer a diferença é a chamada “autoeficácia”.

 

A autoeficácia é uma poderosa crença em si mesmo, a convicção de que somos capazes de realizar tarefas e alcançar metas com sucesso. É a confiança que impulsiona nossas ações e nos permite enfrentar desafios com determinação e perseverança. Quando nutrimos uma alta autoeficácia, estamos mais propensos a superar obstáculos, aprender com nossos erros e persistir diante das adversidades. Essa força interior nos guia na busca por nossos objetivos e nos capacita a transformar sonhos em realizações concretas.

 

Uma pessoa com crenças de autoeficácia desenvolvidas tem uma maior capacidade de lidar com seus recursos e tomar melhores decisões financeiras. Neste texto trago 10 ensinamentos que podem contribuir para que você construa em seus filhos crenças de autoeficácia em relação do dinheiro:

 

1. Autoeficácia: Acreditar no Potencial

A autoeficácia é a crença em nossas próprias habilidades. Ela começa no incentivo aos nossos filhos a sonharem alto e acreditarem que podem alcançar seus objetivos, sejam eles quais forem. Mostramos a eles que com esforço, persistência e dedicação, qualquer desafio pode ser superado.

 

2. Resiliência Financeira: Aprendendo com Erros

Parte importante da educação financeira é ensinar nossos filhos a lidarem com erros e fracassos. Aprendemos juntos que falhar faz parte do processo de crescimento e que é uma oportunidade para aprendermos a nos adaptar e a buscar soluções criativas.

 

3. Mesada Consciente: Aprender a Administrar

A mesada é uma ótima maneira de ensinar nossos filhos a administrar dinheiro desde cedo. Estabelecemos um valor apropriado e incentivamos a dividirem suas economias em a) no que gastar, b) quanto poupar e c) realizar doações. Assim, eles aprenderão a importância de planejar seus gastos e a valorizar cada centavo.

 

4. Trabalho e Recompensa: Esforço com Resultados

Ensinar a relação entre trabalho e recompensa é fundamental. Incentivamos nossos filhos a realizarem pequenas tarefas em casa, mostrando que esforço e dedicação são recompensados. Dessa forma, eles aprendem a valorizar o trabalho e a conquistar suas metas.

 

5. Poupar e Investir: O Futuro em suas Mãos

Despertar o hábito de poupar e investir é ensinar aos nossos filhos sobre o poder do dinheiro para criar oportunidades futuras. Introduzimos conceitos de investimentos simples, mostrando que dinheiro pode trabalhar para eles e que, com disciplina, é possível conquistar sonhos maiores.

 

6. Consumo Consciente: Escolhas com Impacto

Ensinar nossos filhos a refletirem sobre suas escolhas de consumo é crucial. Explicamos a importância de optar por produtos e serviços que estejam alinhados com seus valores e que tenham menor impacto no meio ambiente.

 

7. Dívidas e Responsabilidades: Lições Valiosas

Falamos abertamente sobre dívidas e responsabilidades financeiras, mostrando como podem se tornar armadilhas se não forem gerenciadas adequadamente. Incentivamos a evitar gastos impulsivos e a priorizar pagamentos em dia.

 

8. Planejamento de Metas: Foco no Futuro

Juntos, criamos metas financeiras de curto e longo prazo. Estimulamos nossos filhos a visualizarem seus objetivos e a traçarem planos concretos para alcançá-los. Isso os ajuda a desenvolverem uma mentalidade focada e determinada.

 

9. Transparência Financeira: Exemplo de Confiança

Ao sermos transparentes sobre nossas próprias finanças, ensinamos nossos filhos sobre a importância de serem responsáveis e confiáveis. Demonstrar como gerenciamos nosso dinheiro é uma maneira valiosa de inspirá-los a fazer o mesmo.

 

10. Gratidão Financeira: Aprender a Valorizar

Por fim, ensinamos nossos filhos a expressar gratidão pelas oportunidades que têm e a valorizar não apenas o dinheiro, mas as experiências e os relacionamentos que o dinheiro pode proporcionar. Afinal, a educação financeira é sobre aprender a viver bem, com consciência e equilíbrio.

 

No Dia dos Pais, convido a todos os pais e responsáveis a abraçarem essa missão de ensinar autoeficácia e educação financeira para nossos filhos. Esses ensinamentos serão para toda a vida, moldando adultos mais conscientes, preparados e felizes.


 

Thiago Godoy - educador financeiro da Rico


AI, o grande desafio para o futuro da gestão

Em um cenário de contratações e gestão de pessoas, que sai ganhando? A produtividade da inteligência artificial ou a resiliência da inteligência emocional? Segundo Tarsia Gonzalez, uma precisa da outra, cada vez mais.

 

Ninguém pode negar que a Inteligência Artificial chegou pra ficar e está promovendo mais uma revolução no mundo do trabalho. Quem domina a tecnologia está um passo à frente mas, ainda assim, como toda mudança, existem pessoas e empresas inteiras com uma certa resistência aos novos tempos. A grande questão, pra todo mundo, é: a IA pode tomar o lugar das pessoas?

Segundo Tarsia Gonzalez, mais de 30 anos de trabalho com pessoas e processos, consultora de sucessão e preparação de sucessores, a resposta é um enfático não. “Implementar tecnologia e inovação é necessidade urgente dos novos líderes”, explica ela, “mas desenvolver a inteligência emocional para lidar melhor com um mundo hiper conectado também é”.

Ela complementa: “necessitamos de líderes disruptivos, que motivem seus liderados para a grande importância da inovação e da implantação inegociável da inteligência artificial para garantir que a criatividade humana se desenvolva em alta performance”. Segundo ela, cada vez mais, uma inteligência vai precisar da outra, em um ciclo de interrelação.

Tarsia lembra que, por isso mesmo, soft skills são mais importantes do que currículo na hora de contratar. “Habilidades relacionadas a função são facilmente aprendidas, mas uma boa comunicação, uma liderança inspiradora, flexibilidade nas negociações, saber motivar toda a equipe e, principalmente, ser criativo nas soluções de problemas é primordial”.

“A IA veio facilitar processos, mas jamais vai superar a interação humana, somos os únicos que temos emoções, não apenas informações”, lembra ela, que enfatiza: “o futuro do RH é, certamente, ter mais tempo para desenvolver as pessoas, por meio da inteligência emocional, para que elas possam lidar com um número maior de informações sem ansiedade e com sabedoria”.

A ideia é sermos humanos, mas com alta capacidade de integrar inovação. “A IA traz uma nova forma de atuação da área de pessoas dentro das empresas. Com o aprendizado da inovação, teremos que focar no desenvolvimento emocional, nos valores, no que motiva realmente o ser humano a ser mais criativo em suas decisões”, explica Tarsia. “Todos nós precisaremos a nos dedicar aprender a conviver com a tecnologia, como foi com o celular e tantos outros aplicativos e sistemas , mais o olho no olho e a escuta ativa por parte dos gestares jamais será substituída”, complementa.

A gestora revela: “o que mais me chama a atenção é que como a IA pode ser uma forma de DESAFIAR o ser humano em geral a sair do óbvio e se tornar mais disruptivo e brilhante, literalmente. A tecnologia pode ser um gatilho para termos surpresas do que apenas o homem pode desenvolver, utilizando sua inteligência e seu emocional para criar soluções inéditas”. 



Tarsia Gonzalez - Psicóloga Comportamental e Mentora com mais de 30 anos de experiência em gente e gestão. O trabalho de Tarsia Gonzalez tem foco em Governança, Sucessão, acordo de acionistas e conciliação de conflitos. É Conselheira Grupo Transpes, uma das mais sólidas empresas do setor de transportes do país, e do InovaBh, primeiro projeto em forma de Parceria Público Privada (PPP) em Educação do Brasil.
https://www.instagram.com/tarsiagonzalez/
tarsia@transpes.com.br


Pais engajados e ativos: a jornada rumo à liderança exemplar

A figura do pai ocupa um lugar central na formação e desenvolvimento dos filhos. No entanto, nos tempos modernos, a noção de paternidade evoluiu consideravelmente, indo além do papel tradicional de provedor e autoridade. Hoje, os pais engajados e ativos emergem como verdadeiros líderes no seio familiar, moldando não apenas o presente, mas também o futuro de suas crianças de maneira notável.

A liderança, muitas vezes associada ao mundo corporativo e às hierarquias profissionais, encontra um terreno fértil no âmbito familiar. Pais que se engajam de forma proativa e presente nas vidas de seus filhos não apenas fortalecem os laços familiares, mas também demonstram qualidades essenciais de liderança que transcendem o ambiente doméstico. A capacidade de ouvir atentamente, de se comunicar de maneira eficaz e de tomar decisões equilibradas são todas características que distinguem os bons líderes, e essas habilidades encontram uma plataforma natural na paternidade.

O engajamento paterno vai além da simples participação nas atividades cotidianas. Envolve a construção de relacionamentos significativos, onde os filhos se sentem apoiados, compreendidos e valorizados. Pais que se tornam ativamente envolvidos na educação demonstram a importância da aprendizagem contínua e do crescimento pessoal. Essa atitude cria um ambiente em que os filhos são incentivados a explorar, questionar e buscar constantemente novos conhecimentos - traços essenciais em qualquer líder que deseja inovar e inspirar.

Os pais modernos também têm a oportunidade de modelar valores e ética através de suas ações diárias. Um pai que demonstra respeito, empatia e integridade não apenas ensina esses valores, mas também os prepara para serem cidadãos conscientes e compassivos. Essas características são essenciais em líderes que buscam criar ambientes de trabalho harmoniosos e produtivos, onde a colaboração e a diversidade são valorizadas.

Além disso, a paternidade engajada requer uma habilidade fundamental que muitos líderes aspiram: a capacidade de equilibrar diversas responsabilidades. A gestão eficaz do tempo, a tomada de decisões informadas e a priorização de tarefas são habilidades que os pais ativos aprimoram constantemente. Essa habilidade de equilibrar várias demandas se traduz naturalmente no mundo corporativo, onde líderes são frequentemente confrontados com desafios multifacetados e prazos apertados.

O impacto duradouro dos pais engajados e ativos é sentido não apenas no âmbito familiar, mas também na sociedade em geral. As crianças criadas dentro dessa proposta estão mais propensas a se tornarem adultos autoconfiantes, compassivos e responsáveis, prontos para assumir papéis de liderança em suas próprias vidas e comunidades. A influência desses pais transcende as gerações, criando um ciclo virtuoso de liderança inspiradora.

Em síntese, os pais engajados e ativos são, de fato, bons líderes em sua essência. Eles modelam as qualidades de liderança mais valiosas por meio de suas ações e interações diárias, preparando suas crianças para um futuro repleto de realizações. A jornada rumo à liderança exemplar começa no lar, onde os pais moldam não apenas o destino de seus filhos, mas também o caráter da próxima geração de líderes, cidadãos e visionários.

 

Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.

 

LinkedIn parado não gera resultado: turbine seu perfil e seja encontrado por recrutadores

LinkedIn parado não gera resultado. Assim como qualquer rede social, o LinkedIn precisa de movimento. Há quem acredite que um perfil completo, bem ajustado, vai gerar resultados nas buscas por recrutadores e, assim, receber propostas de emprego e parceria. Na prática, ter um bom currículo cadastrado na plataforma precisa de algo fundamental no mercado de trabalho: comunicação. 

 

Abaixo, listei seis dicas para turbinar seu perfil e ser encontrado por recrutadores. 


 

1. Use palavras-chave

Não existe 'menos é mais' no LinkedIn. Quanto mais informação você incluir nos textos publicados (no campo "Sobre", em postagens, artigos, descritivos de cargos que ocupou), melhor a plataforma posicionará seu perfil. Use palavras-chave do seu nicho para ser encontrado com mais facilidade pelos recrutadores e para informar com detalhes quais suas habilidades e conhecimentos.


 

2. Seja descritivo

Ao escrever seu perfil, inclua também informações relevantes sobre sua vida pessoal e acadêmica, como um hobby e conquistas durante a faculdade, e destaque suas principais realizações. Seja objetivo: descreva com exatidão o que você procura ou oferece. Se você escreve "buscando recolocação", faltam informações como a área e o cargo, por exemplo.

 

Um erro comum é não detalhar o que executou em cada cargo e área pela qual passou. Especifique as atividades que eram de sua responsabilidade, relacione ações com resultados obtidos, explique o diferencial que você adicionou. E evite usar tópicos. Amarre todas essas informações com um bom storytelling. 


 

3. Produza conteúdo

Publicar conteúdo é de suma importância no LinkedIn. É a partir da construção de conteúdo que o mercado de sua atuação passará a enxergar seu trabalho, de maneira específica e pontual. 

 

Caso você tenha dificuldades para produzir conteúdo, aqui vão umas dicas: fale de ações internas da empresa, opine sobre pesquisas e notícias da sua área, escreva uma análise sobre algum assunto atual do seu ramo, conte uma história de conotação profissional, sugira livros, filmes e outros produtos culturais que possam ter a ver com o universo do seu trabalho. 

 

Para quem tem vergonha ou não consegue produzir conteúdo próprio, preste atenção na próxima dica.


 

4. Comente estrategicamente em posts

Liste pessoas e empresas que sejam importantes na sua área e que você tenha como exemplo. Comente os conteúdos de perfis que são chave para a sua carreira, que poderiam lhe dar uma oportunidade ou se interessar pelos insights e opiniões que você traz. Use a ferramenta de comentários como uma maneira de começar uma conversa.


 

5. Segmente sua base de contatos

Se você produz conteúdo todos os dias e não obtém resultados, é possível que você não esteja segmentando sua base de contatos da maneira mais eficiente. Adicione em sua rede profissionais da sua área de atuação. Apenas dessa forma você fará com que seu conteúdo e atualizações chegue ao seu público-alvo. Mas não se esqueça: por ser orgânico, o aumento de alcance das postagens e o engajamento são um processo lento. 


 

Dica extra:

Preste atenção e monitore o Social Selling Index (SSI). O índice é uma ótima maneira para você saber como está seu perfil no ranqueamento e no que você pode melhorar. O acesso é gratuito para todos os usuários do LinkedIn e leva em conta quatro componentes: estabelecer sua marca pessoal, localizar as pessoas certas (segmentação de base de contatos), interagir oferecendo insights e criar relacionamentos. Um dado da plataforma mostra que 78% dos profissionais que trabalham esses pontos conquistam mais oportunidades que seus pares que não trabalham sua rede social dessa maneira. 

 


Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding e Marketing de Comunidade. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em Produção de Conteúdo para marcas e pessoas, responsável por atender executivos renomados principalmente no setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional e Marketing Pessoal.
jessica.simoes@weareaster.com.br


Práticas ESG: o potencial transformador nos resultados financeiros e no valor de mercado das empresas

As práticas ESG - Environmental, Social and Governance - (Ambientais, Sociais e de Governança) têm se destacado como uma abordagem estratégica para grandes empresas em todo o mundo, e diversos exemplos concretos comprovam como o alinhamento com critérios ESG tem impulsionado lucros e valor de mercado. 

A começar pela Unilever, exemplo icônico de como o compromisso com práticas ESG podem transformar o desempenho das empresas. A marca tem se destacado atraindo novos consumidores que se preocupam com a preservação do meio ambiente, adotando uma abordagem mais sustentável em seus produtos diversos, com um crescimento de 69% mais rápido do que as demais. 

O Banco Itaú tem sido também um exemplo de governança corporativa responsável, com uma abordagem transparente e comprometida com questões sociais, como inclusão financeira e programas de responsabilidade social. Essa postura ética e socialmente consciente tem fortalecido a reputação da marca e atraindo novos investidores comprometidos com a ESG e gerando um aumento no valor de mercado da instituição.

Em suma, com empresas compromissadas às práticas ESG, o cenário de mercado tem demonstrado um impacto financeiro pontual nas estatísticas. Em 2020, as empresas com classificação ESG (pontuação baseada em critérios ambientais, sociais e de governança) tiveram um desempenho superior ao do mercado, com uma média de retorno total de 27,46% comparado a 22,14% do mercado geral, é o que revela os dados fornecidos pela MSCI ESG Research.

No que tange ao valor de mercado, o S&P 500 ESG superou o S&P 500 em geral entre 2015 e 2020, com uma diferença de desempenho acumulada de 43,73%, de acordo com os dados divulgados pela S&P Global. Empresas com classificação ESG alta têm uma probabilidade 2,3 vezes maior de superar seus concorrentes de baixa classificação em termos de desempenho financeiro, segundo a Harvard Business Review.

No Brasil, embora o cenário ESG ainda esteja em fase de desenvolvimento comparado a países desenvolvidos, há um crescente interesse em empresas sustentáveis e possibilidades de crescimento. O país tem sido um dos principais produtores de créditos de carbono, o que representa uma oportunidade significativa para empresas brasileiras melhorarem sua rentabilidade. Só em 2021, o mercado global de créditos de carbono movimentou cerca de US$280 bilhões, e o Brasil é reconhecido como um dos principais players desse mercado, com projetos que abrangem setores como energia renovável, reflorestamento e tratamento de resíduos. Esses projetos não só geram receita adicional para as empresas, mas também melhoram sua reputação como líderes em sustentabilidade.

Em contrapartida, no cenário latino-americano, o Brasil está à frente de outros países da região em relação às práticas ESG e iniciativas sustentáveis. No entanto, ainda há espaço para crescimento e inovação. Para elucidar, tomando como exemplo uma siderúrgica brasileira produtora de aço ao usar o carvão no processo produtivo, se produz biochar, um biocarvão capaz de nutrir o solo e atua como um grande capturador de dióxido de carbono no solo. Em vez de ser descartado, ao usar o biochar no solo, a siderúrgica não só economiza em custos de transporte e fertilizantes, mas também é capaz de gerar receita adicional ao vender créditos de carbono associados à captura do CO2 pelo biochar.

Esse exemplo mostra mais uma vez que ESG e geração de valor ao acionista não são mutuamente exclusivos, mas podem sim ser complementares por uma questão tanto de posicionamento de marca para os consumidores, mas também por uma questão de eficiência energética. É fato que empresas alinhadas com práticas ESG têm impulsionado lucros e valor de mercado. 

 

Ramon Silva - empreendedor em série e especialista em tecnologia e startups que começou sua história de forma bastante singela em Belém, no Pará, e hoje figura no seleto grupo de brasileiros aprovados no MBA de Stanford, nos Estados Unidos.

 

Economistas: a chave para preencher o déficit na área de ciência de dados

Obter, entender, processar, extrair valor, visualizar e se comunicar com dados: apesar da importância da ciência de dados, atualmente simplesmente não há cientistas de dados suficientes para suprir essa demanda. Nas próximas décadas, esse tipo de profissional será cada vez mais necessário para a resolução de problemas complexos, da relação humana com a internet e as redes sociais ao tortuoso caminho que nos ajudará a evitar catástrofes ambientais, por exemplo. Isso deve aumentar a busca por cientistas de dados e, consequentemente, também a remuneração oferecida a eles.

A análise de dados revela informações valiosas por meio de representações gráficas, facilitando a compreensão dos resultados obtidos, e o cientista de dados é essencial nesse processo, permitindo a criação de narrativas e insights enriquecedores, transformando dados em informação. Como, então, garantir que teremos à disposição as mentes tão necessárias nesse processo? Uma solução possível parece vir de um movimento de reposicionamento de carreira. Economistas poderiam, considerando o Código de Ética do Conselho Regional de Economia (Corecon) e as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Ciências Econômicas, assumir posições no campo das ciências de dados.

Acostumados a contribuir com a resolução de questões relacionadas aos números e ao mercado financeiro, economistas podem ser justamente a peça que está faltando para que a ciência de dados consiga entregar tudo aquilo que a sociedade espera dela. Observando os currículos oferecidos pelas 70 principais universidades a contar com o curso de bacharel em Economia e cruzando as informações de habilidades primárias e secundárias, identificamos uma série de semelhanças entre o que está sendo ensinado nessas instituições e o perfil desejável do cientista de dados contemporâneo. As habilidades primárias predominantes nesses cursos estão relacionadas aos conhecimentos gerais em negócios, seguidas de habilidades em inteligência artificial e conhecimentos gerais em computação.

Hoje, economistas são os candidatos ideais para atuar com dados. Sua capacidade analítica é uma vantagem nesse tipo de função e deve se tornar cada vez mais requisitada ao longo dos próximos anos. Manusear softwares especializados e realizar análises preditivas e descritivas preliminares não são problemas para os economistas. E essas habilidades proporcionam insights indispensáveis nesta nova era da vida em sociedade. Assim, essas pessoas podem desempenhar um papel intermediário, investigando novos dados e apoiando a melhoria de modelos existentes. Embora não possuam habilidades avançadas em programação, elas são capazes de analisar dados, criar visualizações personalizadas e tomar decisões de negócios com base nessas análises.

Em um mundo cada vez mais orientado por dados, seu papel se destaca como uma ponte entre o conhecimento econômico e as habilidades analíticas necessárias para lidar com os desafios da era digital. Mesmo que não tenham habilidades avançadas em programação, sua capacidade de extrair significado dos dados, criar visualizações personalizadas e tomar decisões de negócios embasadas em análises sólidas é inestimável.

Ao unir os conhecimentos em economia, negócios e ciência de dados, os economistas podem se tornar agentes de mudança, impulsionando a adoção de estratégias baseadas em dados nas organizações e contribuindo para a resolução de problemas complexos em diversas áreas. Compreendendo a importância do trabalho colaborativo entre profissionais de diferentes campos, eles podem se juntar a governantes, acadêmicos, setor privado, organizações não governamentais e cidadãos, trabalhando em conjunto para impulsionar a transformação e o desenvolvimento sustentável.

 

Vagner Prussak Vons - egresso do curso de Ciências Econômicas da Universidade Positivo (UP).

Walcir Soares Junior (Dabliu) - doutor em Desenvolvimento, é professor do curso de Ciências Econômicas na Business School da Universidade Positivo (UP).


Um panorama sobre os crimes digitais: seus principais alvos e como se proteger desse tipo de prática

Os crimes cibernéticos representam uma ameaça crescente, afetando pessoas, empresas e governos globalmente. O Brasil não é exceção e tem enfrentado um aumento alarmante desses crimes, tornando-se um desafio significativo para a segurança digital e para a sociedade em geral.

Nos últimos anos, o Brasil tem sido alvo de um aumento notável nos crimes cibernéticos. Esse crescimento pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da conectividade à internet, a disseminação de dispositivos móveis e a crescente digitalização de serviços. Relatórios recentes indicam que o Brasil destaca-se na América Latina em relação a ataques cibernéticos, ocupando uma posição proeminente entre os países mais afetados por golpes online.

Devido a várias razões, os crimes cibernéticos são altamente lucrativos. Em primeiro lugar, o ambiente digital oferece um alto grau de anonimato aos criminosos, permitindo que operem sem serem facilmente rastreados, o que cria uma sensação de impunidade. Além disso, o Brasil possui uma economia digital em expansão, o que significa que muitas transações financeiras e trocas de informações pessoais ocorrem online, criando diversas oportunidades para os criminosos explorarem vulnerabilidades.

Outro fator que contribui para a lucratividade desses crimes é a existência de um mercado negro online, onde informações roubadas, dados pessoais e ferramentas de hacking são comercializadas. Esse mercado clandestino facilita a monetização dos ataques e incentiva a proliferação dos crimes cibernéticos.

Os crimes cibernéticos têm raízes nas primeiras redes de computadores e evoluíram com o avanço da tecnologia. Inicialmente, os ataques eram motivados principalmente pela curiosidade, com hackers explorando sistemas por diversão ou reconhecimento. Com o tempo, os objetivos mudaram e os ataques passaram a ter fins financeiros, políticos e até mesmo, de espionagem.

Em Território Nacional, os primeiros casos notáveis de crimes cibernéticos envolviam a clonagem de cartões de crédito e fraudes bancárias online. À medida que a tecnologia avançava, os criminosos adotaram técnicas mais sofisticadas, como phishing e ataques de engenharia social, explorando a confiança e a ingenuidade das vítimas para obter informações confidenciais ou acesso não autorizado a sistemas.

Os idosos frequentemente se tornam alvos de golpes digitais por diversos fatores. Muitos deles têm menos familiaridade com a tecnologia, tornando-os mais suscetíveis a cair em armadilhas online. Além disso, eles podem ser alvos atraentes para criminosos, pois podem ter uma reserva financeira significativa acumulada ao longo dos anos.

Entre os golpes mais comuns contra idosos estão o golpe do empréstimo consignado, o golpe da falsa central de atendimento e o golpe da validação de dados. Para evitá-los, é fundamental que os idosos desconfiem de solicitações de informações pessoais, verifiquem a autenticidade das fontes e utilizem senhas fortes e únicas para cada conta.

O phishing é uma técnica amplamente utilizada por criminosos cibernéticos para obter informações pessoais fingindo ser uma entidade confiável. O cuidado deve ser redobrado ao receber e-mails ou mensagens suspeitas que solicitam atualizações de informações pessoais, especialmente senhas e números de cartões de crédito. Sempre verifique a autenticidade das fontes antes de compartilhar qualquer dado.

Se um idoso perceber que caiu em um golpe financeiro na internet, é essencial agir rapidamente para minimizar os danos. A primeira medida é entrar em contato com o banco ou instituição financeira para relatar o ocorrido e bloquear qualquer acesso não autorizado. Em seguida, é recomendado registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia e buscar auxílio de órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon. Se necessário, é possível solicitar a orientação legal de um advogado especializado em Direito Digital e Cibersegurança pode ser buscada para tomar medidas jurídicas.

Para ampliar a segurança cibernética dos idosos, é importante que estejam sempre atualizados sobre as ameaças digitais mais recentes, mantenham o software atualizado, evitem redes Wi-Fi públicas para transações financeiras e busquem orientação e suporte quando necessário.

A proteção contra golpes digitais é uma responsabilidade coletiva, especialmente quando se trata de proteger os idosos. É essencial investir em conscientização e educação sobre segurança cibernética, além de implementar medidas de proteção e políticas públicas eficazes. 



Jeyzel W Credidio - advogado pós graduado em Direito Penal, Processo Penal e Direito Militar. Também possui atuação de destaque nas áreas de Criminal Compliance, Crimes de Colarinho Branco, Penal Empresarial e Cybersecurity.

https://bw-advogados.com/

Texto ou voz: como cobrar clientes inadimplentes?

Toda empresa, em algum momento, irá lidar com clientes inadimplentes, e cobrá-los sem excessividade ou gerar desconforto, é uma missão desafiadora. Este é um tema muito delicado de ser tratado, o que exige do mercado de cobrança uma adaptação constante ao perfil do devedor moderno para compreender qual a melhor forma de abordá-lo. Dentre tantas estratégias disponíveis, as comunicações por voz e texto se mostram extremamente eficazes para essa missão – as quais devem ser analisadas, perante suas funcionalidades e aplicações, para que seja adotada aquela mais coerente com as necessidades de cada negócio.

Assim como os hábitos dos consumidores vêm mudando significativamente nos últimos anos, as mesmas exigências e expectativas são vistas nos devedores. Seja qual for sua dificuldade financeira enfrentada, eles esperam a mesma velocidade, atendimento humanizado e personalizado às suas necessidades – de preferência, a partir de uma diversidade de opções de pagamento que se enquadrem à sua situação. Sensível economicamente, não quer perder tempo para esta resolução, buscando na cobrança o mesmo encantamento que teve na venda, embora sejam situações diferentes.

Em meio a cerca de 71,44 milhões de pessoas em situação de inadimplência, segundo um levantamento feito em abril deste ano pelo Serasa, uma boa experiência de cobrança é fator determinante para o sucesso do seu negócio. Na prática, isso significa que o devedor seja constantemente lembrado de que sua empresa pode ajudá-lo a resolver uma situação que, certamente, o incomoda também, através de jornadas inspiradoras que unam a inovação à comunicação para o envio de mensagens personalizadas às necessidades de cada um, sem excessividade ou invasão que os impactem negativamente.

O cliente, inconscientemente, não aceita menos do que a média das melhores experiências das quais se recorda, e saber como cobrá-lo da forma certa, através do canal correto e de sua preferência, e no momento ideal, são fatores que devem andar juntos para o sucesso dessa tarefa. Mesmo diante da intensa digitalização na qual vivemos, ainda há aqueles que precisam e gostam de conversar com um atendente, o que ressalta a necessidade de ser uma das opções ofertadas pela companhia.

Mas, a tecnologia veio para nos ajudar em diversas questões e, na cobrança, também deve ser incorporada para elevar esta assertividade. Em se tratando dos canais de texto, o SMS, como exemplo, é uma ferramenta para comunicações rápidas e assertivas, extremamente benéfico de ser inserido nas estratégias para mensagens mais claras e objetivas. Além dele, o e-mail também é fortemente utilizado, no qual é possível escrever um pouco mais e colocar mais opções de contato, junto com imagens que remetam à mensagem que você deseja transmitir.

Já nos mecanismos de voz, os voicebots têm crescido fortemente nos últimos anos no mercado de cobrança. Eles podem ser utilizados para localizar seus clientes e negociar com eles, inserindo várias opções de pagamento e chegando até a efetiva entrega do boleto. Financeiramente, apresenta um ótimo custo-benefício, com qualidade e agilidade asseguradas na conversação.

Mas, de todos, o RCS (Rich Communication Service) vem se mostrando como a grande cereja do bolo para cobranças. Esta ferramenta inovadora do Google permite que as empresas insiram sua logo nas mensagens enviadas, junto com um selo de autenticação como forma de segurança. O envio dos textos é rápido como no SMS, mas expande suas possibilidades de conteúdos ao permitir a inserção de cards, carrossel de imagens, vídeos, botões interativos, etc.

Independentemente do canal escolhido, é importante sempre relembrar que o cliente deve ser colocado no centro do negócio, sendo preciso acompanhar sua jornada de recuperação desde o início. Nesse sentido, mensurar os resultados obtidos é ação indispensável na cobrança de inadimplentes, algo que pode ser começado através da segmentação de sua base.

Separe sua carteira por faixa de atraso, ticket médio, quantidade de contratos, parcelas em aberto ou por região. As variáveis são inúmeras, mas é imprescindível que haja essa classificação para que ações mais conscientes e coordenadas sejam implementadas e mensuradas em cada canal utilizado. Analise todas as estratégias investidas, a receptividade obtida em cada uma delas, até qual ponto da jornada caminharam e quais os motivos que o levaram a abandonar ou não este processo.

O fato é que todas as formas de comunicação funcionam, mas o diferencial é para qual público e em que momento essas mensagens serão enviadas. Então, é importante que sua empresa use e teste todas, criando controles diferenciados que atinjam o resultado desejado. Sempre lembre o devedor que ele pode contar com sua empresa para resolver seu problema e, acima de tudo, inove. Esses cuidados farão toda a diferença para aumentar sua recuperação e seu ROI.

 

Karina Coelho - Head comercial da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://pontaltech.com.br/ 


Mentoria para profissionais tributários: qual a importância?


Atender as demandas latentes do setor tributário e se destacar na oferta destes serviços não é simples, principalmente, considerando a complexidade da legislação nacional e a exigência de um conhecimento diversificado de todo o sistema tributário. Em meio a um mercado desafiador e fortemente crítico por parte dos clientes, sobre qual profissional contratar, apenas aqueles que estiverem devidamente preparados e qualificados para atender essas necessidades, conseguirão prosperar e conquistar as melhores oportunidades do setor. Algo que, felizmente, pode ser extremamente beneficiado através dos programas de mentoria para esse segmento.

É inegável que, nos últimos anos, presenciamos uma entrada muito grande de profissionais em busca de atuação no mercado de recuperação tributária (RCT), tida hoje como uma ação fortemente eficaz para restituir boa parte dos valores pagos indevidamente e, ainda, adquirir muitos outros benefícios econômicos ao negócio. Contudo, boa parte destes talentos não se preparou devidamente para atuar como um profissional que resolve problemas tributários dos clientes, tanto de pessoas jurídicas quanto físicas – o que, inevitavelmente, trouxe uma escassez de trabalhadores que tenham uma visão 360 graus e que consigam trazer soluções inteligentes que vão além das recuperações tributárias.

Paralelamente a isso, tivemos, infelizmente, um movimento de realizações de trabalhos fraudulentos que ensejaram diversos procedimentos fiscalizatórios, os quais geraram autuações, solicitações de devolução de valores ressarcidos e, em alguns casos, processos criminais aos envolvidos nestes serviços. A incerteza sobre o mercado tributário foi inevitável, o que ressaltou a urgência da chegada de profissionais com conhecimento mais completo e atuação em dezenas de outras frentes, como forma de trazerem um diferencial frente aos demais.

Cerca de 95% das empresas pagam impostos indevidamente hoje em dia, segundo dados fornecidos pelo IBPT/Impostômetro. Para reverter este cenário, os programas de mentoria despontam como o condão necessário para auxiliar no desenvolvimento contínuo destes profissionais – nos quais, através de um acesso mais personalizado com mentores, terão acesso a alguém com ampla vivência no setor, compartilhando suas experiências e contribuindo para um preparo mais veloz e eficaz de sua carreira.

Nesta troca de visões, a qual deverá ocorrer, preferencialmente, em encontros ao vivo, poderão ser discutidos tanto assuntos técnicos e práticos, quanto aqueles relacionados a estratégias de vendas, prospecção, mensuração de honorários, posicionamento perante os clientes, dentre outros. São oportunidades perfeitas para sanar dúvidas ao vivo, com contato direto com os profissionais mais experientes em uma comunidade sólida para se projetar no mercado.

Afinal, por mais que as dores diárias do mentor sejam as mesmas dos mentorados, sua ampla experiência no ramo contribui para que as resolva de maneira mais assertiva, com baixa probabilidade de erros a serem cometidos e a busca constante de soluções personalizadas – tornando-o, com isso, um profissional completo em um espaço menor de tempo. Ainda, esta imersão diária fomentará sua rede de networking, possibilitando que esteja inserido em uma comunidade na qual terá acesso mais rápido a resoluções de problemas e diversas oportunidades.

O mundo tributário é muito dinâmico e, portanto, quem não está efetivamente no dia a dia, em pouco tempo estará desatualizado. Além disso, muitas questões técnicas e práticas acontecem no decorrer dos trabalhos, e o efetivo desempenho da função facilita a resolução e compartilhamento das informações, com baixa probabilidade de riscos.

Por isso, ao buscar por um programa de mentoria de qualidade no mercado, é preciso avaliar, acima de tudo, se o profissional que está disposto a ser o mentor, realmente vive aquilo que propôs a ensinar, assim como seu perfil, ética, disponibilidade e responsabilidade perante os clientes, para que tenha a bagagem necessária para transmitir suas experiências e auxiliar aqueles que desejam se destacar no ramo. Há sempre muita troca de experiências em um ambiente unido por bons profissionais, e aqueles que se atentarem a esses cuidados, terão muito o que aproveitar das oportunidades que podem surgir através desta parceria.

 


Elcio Ghioto - Mentor Tributário, Contador e Consultor da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Agosto Lilás e a importância do enfrentamento à violência contra a mulher

Federação Internacional de Krav Magá

Krav Magá é modalidade que ajuda a salvar vidas


Sancionada em 12 de agosto de 2022, a Lei 14.448/22 instituiu o Agosto Lilás em âmbito nacional, chamando a atenção para o enfrentamento da violência contra a mulher, reforçando a importância da Lei Maria da Penha, vigente desde 2006.

Ações de conscientização precisam ser cada vez mais difundidas, pois, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de feminicídios foi recorde no ano passado, se comparado à base iniciada em 2015, quando a lei foi legitimada. A pesquisa mostra que um terço das mulheres brasileiras já tiveram algum acontecimento de violência física ou sexual em algum estágio da vida.

Só neste primeiro semestre, no Estado de São Paulo, os casos de feminicídio subiram 36% em relação ao mesmo período de 2022, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

Neste cenário, técnicas de defesa pessoal entram como aliadas no combate desses altos índices de violência contra a mulher, como é o caso do Krav Magá, que se destaca pelos golpes curtos e rápidos, visando atingir o agressor nos pontos sensíveis, sem a necessidade de empregar força física.

Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, a modalidade é bastante procurada pelo sexo feminino, já que a empregabilidade dos golpes corretos consegue neutralizar o oponente. “Dentro de nossos centros de treinamento, mais de 30% dos alunos são mulheres que aprendem a se defender da violência. Além de se sentirem mais seguras, o Krav Magá recupera a autoconfiança e autoestima delas”, informa Zalmon.

Comprando literalmente a briga pela causa da violência contra a mulher, a Federação Internacional de Krav Magá realiza todos os anos eventos gratuitos com o objetivo de ajudar mulheres a se defenderem da violência doméstica e urbana.

Em março deste ano, a Federação realizou um mês de treino especial para as mulheres na Casa da Mulher Brasileira, e ainda arrecadou alimentos não perecíveis que foram entregues à instituição.

“Ensinamos as pessoas a se protegerem, preparando-as para lidar com qualquer adversidade e o que mais me gratifica é saber que por conta do Krav Magá, vidas estão sendo salvas e as mulheres estão cada vez mais conscientes de que saber se defender é prioridade”, finaliza o professor.

Vale ressaltar, que em qualquer caso de violência, o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, é próprio para denúncias. Ele presta escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, direcionando as vítimas para os pontos de atendimento mais próximos. 

 


Mestre Avigdor Zalmon - Nascido em Israel, na cidade de Jerusalém, Avigdor Zalmon (Faixa Preta 2º Dan) iniciou seus passos no mundo da luta muito cedo e aprimorou a técnica de Krav Magá no exército israelense na Unidade de Elite, onde adquiriu profundo conhecimento da arte. Trouxe o Krav Magá para a cidade de São Paulo em 1999 e foi o primeiro a ministrar aulas regulares no estado. Atualmente é Presidente da Federação Internacional de Krav Magá e coordena a equipe de instrutores no Estado de São Paulo.

Federação Internacional de Krav Magá
Site: https://www.kravmaga.org.br/
YouTube: youtube.com/c/FederaçãoInternacionaldeKravMagá
Email: atendimento@kravmaga.org.br
Telefone: (11) 97041-9797


84% das farmácias no Brasil são micro e pequenas empresas

Setor continua em expansão. Somente no primeiro semestre deste ano foram abertos mais de 4 mil pequenos negócios no setor, número superior ao registrado antes da pandemia


O segmento de farmácias continua em expansão no Brasil. Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados da Receita Federal, mostram que existem atualmente no país 122 mil farmácias. Desse universo, 84% são micro e pequenas empresas, sedo que mais de 4 mil delas abriram as portas no primeiro semestre deste ano. Esse número é superior ao de empresas abertas no mesmo período de 2019.

O diagnóstico também aponta que o maior crescimento de abertura de lojas do ramo ocorreu durante a pandemia do coronavírus. No primeiro semestre de 2021, segundo ano da Covid-19 no Brasil, foram abertas 5,8 mil farmácias contra 5,3 mil abertas em 2022.

“O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios neste período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e o delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem”, comenta o gestor do segmento de Saúde e Bem-estar do Sebrae, Flávio Barros.

As cidades que mais abriram novas farmácias (micro e pequenas empresas) neste início de ano foram Rio de Janeiro (173), São Paulo (111) e Brasília (96).  Já em relação à quantidade geral de estabelecimentos ativos, São Paulo é o primeiro no ranking, com 4,5 mil unidades, seguido por Rio de Janeiro (3,6 mil) e Brasília (2,1 mil).

“O público atendido por este segmento é muito grande e o Sebrae tem muito a contribuir para que ele se mantenha e ajude as empresas a progredirem ainda mais. As pessoas estão tendo mais acesso à saúde, indo ao médico e estão procurando se cuidar mais. Os idosos, por exemplo, estão tendo mais longevidade, passando dos 80 anos, e a grande demanda deste grupo é por remédios, por saúde”, explicou Flávio Barros.

Para continuar avançando, o gestor de Saúde e Bem-Estar do Sebrae recomenda que os empresários invistam mais tempo e procurem conhecimentos ligados à gestão do negócio. “Muitas das vezes as empresas são tocadas pelo médico, farmacêutico, pela secretária ou pelo pai do empreendedor”, comenta. Por isso, o especialista ressalta a importância de procurar o Sebrae para receber orientações e se capacitar por meio dos cursos on-line disponibilizados pela instituição. “Tem capacitações de gestão de negócios, finanças, pessoas, marketing, transformação digital e muitos outros”, contou.


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