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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Rastreabilidade e transparência são chave para mercado de alimentos

Aproximadamente 69% dos consumidores gostariam que os produtos tivessem informações mais detalhadas para que eles possam entender melhor o posicionamento da marca, segundo estudo da Food Industry Association

 

As pessoas tinham mais confiança na procedência de seus alimentos quando esses produtos eram vendidos diretamente pelos produtores locais, isso tornava a rastreabilidade simples e direta. Atualmente, com a globalização e a expansão das cadeias de alimentos, a identificação da origem dos alimentos ficou mais segmentada e complexa, por isso é importante que as informações sobre segurança e procedência estejam disponíveis para os consumidores. 

Segundo a pesquisa “Origem Importa”, encomendada pela empresa neozelandesa Oritain, especializada em certificação de alimentos e produtos, 92% dos consumidores brasileiros querem saber a origem dos alimentos que levam à mesa. Os dados do levantamento, divulgado no primeiro trimestre deste ano, também mostram que os fabricantes que informam a procedência de seus produtos são bem avaliados por mais de 90% dos consumidores. 

 

Transparência das informações 

Além da rotulagem convencional e padronizada, os consumidores buscam por informações bem mais específicas. A transparência sobre a procedência dos alimentos se tornou um diferencial de mercado. Saber em que país o alimento é produzido, qual é a fazenda, quão sustentável é a produção, se são utilizados agrotóxicos e a maneira que os animais são tratados, são só algumas das questões que precisam estar na ponta da língua dos produtores e, também, nas embalagens.   

Um relatório disponibilizado pela Food Industry Association (FMI) e pela NielsenIQ afirma que 72% dos compradores consideram a transparência das informações extremamente relevante na hora de comprar um produto.  

Sabemos que a transparência tem um preço alto para os produtores. Mas, com o avanço da agenda sustentável no mundo dos negócios conquistando um espaço cada vez mais expressivo, os produtores de alimentos precisam se adaptar para cumprir as exigências dos clientes e varejistas, o que tornará o consumo consciente uma prática mais acessível.  

 

Benefícios da rastreabilidade  

A rastreabilidade implementada ao longo de toda a cadeia de alimentos garante não só a procedência do produto que será consumido, mas também um controle da produção e a organização dos armazéns e centros de distribuição. Listo abaixo cinco motivos para as lideranças investirem na rastreabilidade dos alimentos e se destacarem no mercado: 

  1. Localização em tempo real: As mesmas vantagens do rastreamento de roupas, brinquedos e peças de carro se encaixam no ramo alimentício. O monitoramento inteligente reduz o gasto e o trabalho com o mapeamento manual e ainda facilita o processo de recall de um alimento ou de um determinado lote, agilizando as atividades, além de evitar custos desnecessários.  
  1. Digitalização da cadeia: A modernização sempre será uma vantagem competitiva. As empresas abertas à inovação conquistam seu espaço e constroem uma boa reputação baseada na geração e uso de dados. Com as informações geradas pela cadeia de suprimentos, os produtores de alimentos podem gerenciar melhor a produção, sincronizando o processo de fábrica com quantidades, qualidades e tempo de colheita. 
  1. Confiabilidade: Disponibilizar a procedência do alimento para o consumidor e todos os processos que envolvem sua fabricação contribui para a melhorar a percepção da marca e fidelizar os clientes. Os consumidores confiam em organizações que passam credibilidade, e se identificam com elas. 
  1. Qualidade do produto: Rastrear o alimento não é interessante apenas para os consumidores, é uma forma da empresa assegurar a qualidade do alimento. Ela também pode utilizar os dados coletados no processo para gerar insights sobre as vendas e a adesão do produto. Se houve uma queda no consumo por conta de algum processo da fabricação, por exemplo, a liderança pode identificar onde está o problema e solucioná-lo o quanto antes. 
  1. Iniciativas socioambientais: A rastreabilidade ainda pode ser utilizada para assegurar a transparência das iniciativas de responsabilidade socioambiental e as medidas ESG da instituição, engajando produtores, distribuidores, varejistas e clientes a adotarem e apoiarem medidas mais sustentáveis.  

Conectar todos os pontos da cadeia de suprimentos, do plantio até a mesa, requer uma plataforma digital para otimizar a troca de dados e a transparência da cadeia de suprimentos. Com essas informações, os produtores e distribuidores podem trabalhar de maneira mais eficiente, enquanto o centro da organização gerencia a cadeia de suprimentos, oferecendo transparência e segurança para os consumidores. Sua companhia está pronta para garantir a integridade dos produtos que chegam na mesa do consumidor?

 


Waldir Bertolino - Country Manager da Infor

Agosto Lilás: SJC anuncia intensa programação de atividades para prevenção à violência contra a mulher

Ações coincidem com a semana do 17.º aniversário da Lei Maria da Penha


A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), por meio dos programas Centro de Integração da Cidadania (CIC) e Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), promove, ao longo desta semana, ações diárias em alusão ao Agosto Lilás, mês de prevenção e combate à violência contra a mulher, e a semana do 17.º aniversário da Lei Maria da Penha.

Na terça-feira (8), das 9h às 10h, a Escola Municipal Caic de Suzano recebe a palestra “Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher” realizada pelo CRAVI Suzano em parceria com a Patrulha Maria da Penha.

Neste mesmo dia, a partir das 10h, no CIC Oeste, será realizado um processo seletivo exclusivo para mulheres vítimas de violência doméstica com vagas para atuar com telemarketing, alimentos, varejo e comércio, e limpeza. É necessário comparecer com RG, CPF, título de eleitor, currículo e comprovante de endereço. Além disso, também haverá uma palestra sobre as políticas públicas de combate à violência doméstica do Governo do Estado de São Paulo.

Já na quarta-feira (9), o CRAVI Suzano vai realizar o “Plantão de Dúvidas – Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher” no CEU Gardênia, em Suzano, no período da manhã (9h às 11h) e da tarde (14h às 16h). Na quinta-feira (10), o plantão continuará na Estação CPTM de Suzano, no período da manhã (8h30 às 11h30) e da tarde (13h30 às 16h30).

Na sexta-feira (11), o CRAVI Suzano promove duas rodas de conversa com grupo de mulheres sobre a Lei Maria da Penha. A primeira ocorre no Centro de Apoio Ação e Transformação (OIAEU), em Ferraz de Vasconcelos, das 9h30 às 11h30, e a segunda na sede da Associação de Assistência à Mulher ao Adolescente e a Criança “Esperança” (AAMAE), em Suzano, das 14h30 às 16h30.

Fechando as atividades, no sábado (12), o CRAVI Suzano volta à sede da AAMAE para o “Plantão de Dúvidas Jurídicas - Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher”, que ocorre das 13h às 14h.

No período da manhã do sábado, às 9h, o CIC Cajamar realiza uma palestra sobre violência contra a mulher na Etec Ermelinda Giannini Teixeira, em Santana de Parnaíba. A atividade será ministrada pela professora e diretora do CIC Oeste, Edilaine Daniel Carvalho, e tem como objetivo abordar ações afirmativas, formas de evitar, enfrentar e punir as agressões.

Por fim, o CIC Feitiço da Vila promove o Festival Viva+ Agosto Lilás com diversos serviços de acolhimento, cuidados básicos e oficinas, das 10h às 17h, em sua sede, na zona sul da capital. A iniciativa visa conscientizar os participantes sobre a violência contra a mulher e a violência doméstica, empoderar as mulheres e oferecer um espaço de escuta e amparo.

Confira as atividades e serviços: Beleza e autoestima; Roda de conversa; Empoderamento feminino (Ela pode); Empregabilidade 40+ Mulher; Saúde da mulher; Bazar solidário; Mães empoderadas; Praça de alimentação; Oficinas de culinárias rentáveis e de sustentabilidade.

 

Serviço

*Agosto Lilás: SJC anuncia intensa programação de atividades para prevenção à violência contra a mulher *

 

CRAVI Suzano (08/08), das 9h às 10h: Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher  - https://goo.gl/maps/CfqD3DCf22EgAM2j9

 

CIC Oeste (08/08), 10h: palestra e seleção de emprego - https://goo.gl/maps/MM8PxMpCKphs2mQn7

 

CRAVI Suzano (09/08), das 9h às 11h e 14h às 16h: Plantão de Dúvidas – Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher - https://goo.gl/maps/thKJVcUSgqEwdHqB9

 

CRAVI Suzano (10/08), das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30: Plantão de Dúvidas – Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher - https://goo.gl/maps/BewKzaZjs4FwX4qh7

 

CRAVI Suzano (11/08), 9h30 às 11h30: Roda de Conversa com Grupo de Mulheres com o tema “Lei Maria da Penha” - https://goo.gl/maps/bi7j2U3cE77WpkTz9

 

CRAVI Suzano (11/08), 14h30 às 16h30: Roda de Conversa com Grupo de Mulheres com o tema “Lei Maria da Penha” - https://goo.gl/maps/mkW1uNSjf7AGKpSk9 

 

CRAVI Suzano (12/08), das 13h às 14h: Plantão de Dúvidas Jurídicas - Conscientização e Prevenção à Violência contra a Mulher - https://goo.gl/maps/mkW1uNSjf7AGKpSk9

 

CIC Cajamar (12/08), 9h:  palestra sobre violência contra a mulher -  https://goo.gl/maps/i6EP9VsZDvopaaqH8

 

CIC Feitiço da Vila (12/08), das 10h às 15h: Festival Viva+ Agosto Lilás - https://goo.gl/maps/W34BSyQrh4LTENj6A

 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

4 mitos e verdades sobre a Lei Maria da Penha

São 17 anos da lei que tem como objetivo proteger as mulheres que sofrem violência doméstica; as advogadas do Martins Cardozo Advogados, Mayra Cardozo e Poliane Almeida, falam sobre as mudanças e o futuro da lei

 

Neste mês de agosto comemora-se os 17 anos da Lei Maria da Penha, um marco importante por adicionar a qualificadora de “violência doméstica” nos crimes de lesões corporais, previstos no Código Penal. Essa lei se mostra cada vez mais necessária na realidade atual - para se ter ideia, em 2022, o Brasil contou com 1,4 mil mulheres mortas por feminicídio. Os dados do Monitor da Violência, do portal G1 e do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP) apontam que são uma morte a cada 6 horas, em média. Este número é o maior registrado no país desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015.

 

Para Mayra Cardozo, sócia da Martins Cardozo Advogados e advogada especialista em Direitos Humanos e Penal, que trabalha com casos pró bono para o Instituto Maria da Penha, é importante entender que a Lei Maria da Penha não criou um crime de violência doméstica. “Ela impulsionou a inclusão no CP de um patamar de pena mais rígido nos casos de lesões corporais qualificadas por violência doméstica. Além disso, foi propulsora dos juizados especializados de violência doméstica contra a mulher e proibiu, em casos de violência doméstica, a sanção pecuniária. Institui as medidas protetivas, e especificou as formas que podem se dar a violência contra mulher”, explica. 

Para além da sua relevância em âmbito nacional, o caso da Sra. Maria da Penha viabilizou a exposição da pauta da violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil também internacionalmente. “A principal importância da lei pode ser traduzida em um conjunto de grandes marcos para o direito das mulheres, tais quais a criação de mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e as importantes alterações legislativas que tornou possível a alteração das sanções relacionadas à violação aos direitos das mulheres também na esfera penal”, comenta Poliane Almeida, advogada e Sub-Coordenadora do Núcleo de Direito e Gênero do escritório Martins Cardozo Advogados, que atua em casos pró bono para o Instituto Maria da Penha.

Abaixo, confira alguns mitos e verdades sobre a Lei Maria da Penha:

 

1. A Lei Maria da Penha não faz diferença


MITO. “Precisamos entender que, desde a sua criação, a lei tem sido uma ferramenta fundamental para combater a violência doméstica e garantir a segurança e o bem-estar das vítimas. Além de aumentar as punições para agressores, a lei também estabelece medidas de proteção que podem incluir o afastamento do agressor da casa da vítima, a proibição de se aproximar da vítima ou de seus familiares e a garantia de assistência jurídica e social às vítimas. Embora ainda haja muito a ser feito para erradicar a violência contra as mulheres, a Lei Maria da Penha é um importante passo na direção de uma sociedade mais justa e igualitária”, mostra Mayra.

 

2. A lei já passou por mudanças conforme os anos


VERDADE. “Desde 2017, a Lei Maria da Penha tem tido importantes alterações, mas pode-se citar a Lei 13.505, que dispôs que mulheres em situação de violência doméstica e familiar devem ser atendidas preferencialmente por policiais e peritos do sexo feminino; a Lei 13.641, que dispõe sobre a qualificação de crime em caso de descumprimento de medidas protetivas de urgência, e, mais recentemente, a alteração relacionada a medida protetiva de urgência que permite o afastamento do agressor do local de convivência com a vítima mesmo antes de autorização judicial”, lista Poliane.

 

3. A Lei Maria da Penha não se aplica para mulheres transgêneros


MITO. “Em 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a Lei Maria da Penha é aplicável a mulheres transgêneros. O Ministério Público Federal defendeu o direito da mulher transexual às medidas protetivas com base na lei Maria da Penha, independentemente de ter sido submetida a cirurgia de transgenitalização. Essa decisão do STJ foi importante não só para a questão da luta das mulheres trans, mas também para que o Brasil se alinhe com os paradigmas internacionais dos Direitos Humanos. Além de representar uma vitória na luta dos direitos humanos, esse posicionamento representa um alinhamento do Brasil em relação às diretrizes jurisprudenciais internacionais com sistema regional de proteção dos direitos humanos”, entende Mayra Cardozo.

 

4. A aplicação da Lei ainda pode melhorar


VERDADE. “Embora a Lei Maria da Penha seja um marco histórico indiscutível no avanço da luta pelo direito das mulheres, ainda há um grande problema, de teor estrutural e cultural, em que a lei não é suficiente para solucionar: a dificuldade da vítima em expor sua violência e seu agressor. Isto ocorre devido a várias razões. O medo de retaliação, o constrangimento, a dependência econômica, a falta de preparo dos profissionais, o desmerecimento e o descrédito da sociedade são algumas dessas causas que envolvem o grande problema da subnotificação. Além da falta de informação quanto aos números reais das agressões - o que implica na dificuldade de combate à violência doméstica -, o despreparo dos profissionais ao lidar com as vítimas é evidente. Contudo, a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, é completa e potente para criar e assegurar mecanismos de proteção de mulheres que se encontram em contexto de violência doméstica, entretanto, a estrutura social e patriarcal da sociedade ainda apresenta demandas que apenas a legislação não seria capaz de solucionar por si só”, finaliza a advogada Poliane Almeida.

 

 


Mayra Cardozo e Poliane Almeida


Mayra Cardozo - sócia da Martins Cardozo Advogados e advogada especialista em Direitos Humanos e Penal, também é mentora de Feminismo e Inclusão e líder de empoderamento. Poliane Almeida também é advogada e Sub-Coordenadora do Núcleo de Direito e Gênero do escritório Martins Cardozo Advogados Associados. Mestranda em Filosofia do Direito pela PUC-SP e especialista em Direito e Gênero. É Prof. Assistente de Direito Administrativo na PUC-SP, nas turmas em que são titulares os Profs. José Eduardo Cardozo e Márcia Pelegrini. É integrante do Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais – CBEC e da Comissão de Igualdade Racial da OAB-DF.

 

17 anos da Lei Maria da Penha: entenda o significado e a importância da lei

Este mês de agosto é marcado por comemorar os 16 anos da Lei Maria da Penha, que foi um marco muito importante por adicionar a qualificadora de “violência doméstica” nos crimes de lesões corporais, previstos no Código Penal. 

É importante entendermos que a Lei Maria da Penha não criou um crime de violência doméstica, mas ela impulsionou a inclusão no CP de um patamar de pena mais rígido nos casos de lesões corporais qualificadas por violência doméstica.

 

Além disso, foi propulsora dos juizados especializados de violência doméstica contra a mulher e proibiu, em casos de violência doméstica, a sanção pecuniária. Institui as medidas protetivas, e especificou as formas que podem se dar a violência contra mulher.

 

Nos últimos anos, a temática da violência doméstica recebeu muito mais atenção do que em qualquer outro momento, bem como as questões relacionadas a esse objeto, tais como: a assistência à mulher em situação de violência doméstica; as medidas de prevenção e atendimento da mulher pelas autoridades policiais; a competência do julgamento de casos que envolvam essa matéria; e as medidas protetivas de urgência e a criminalização dessas condutas.  


 

A realidade antes da Lei

 

Antes da Lei Maria da Penha começar a ser aplicada, um dos maiores problemas a serem enfrentados era o fato de se trabalhar com uma circunstância que não se traduzia em uma figura penal. Por conta disso, muitas vezes era necessário convencer a própria vítima de que os comportamentos violentos dos agressores deveriam ser punidos.

 

Com o passar do tempo, a violência doméstica contra a mulher passou a ser amparada pela Lei 9099/95 que regula crimes de menor potencial ofensivo, os quais são julgados pelos JECRIM - juizado especial criminal.

 

O aspecto positivo foi que a sociedade passou a ter um maior entendimento de que a violência doméstica contra mulher é crime. No entanto, por se tratar de crimes de menor potencial ofensivo, a punição era muito branda e quase sempre a pena do agressor era convertida em prestação de serviços à comunidade.


 

As mudanças na Lei

 

Uma mudança importante que temos que falar no espectro da violência doméstica é que   até 2021 a violência psicológica contra a mulher estava apenas prevista como uma forma de violência doméstica. Todavia, não era crime, o que dificultava a imposição de medidas protetivas previstas no dispositivo legal.

 

Ainda, até então, as mulheres que sofriam de abuso emocional e diminuição de autoestima causadas por agressores, motivados a afirmar superioridade de gênero, acreditavam que essas condutas não eram tão reprováveis e que muitas vezes faziam parte dos relacionamentos. Ocorre que, em 2021, o legislador criminalizou a violência psicológica contra mulher, atrelando essa conduta à pena de 6 meses a 2 anos e multa. 

 

Pode-se perceber que, com menos de um ano de implementação deste tipo penal, as pessoas já falam sobre isso, as mulheres se percebem mais em relações abusivas e situações as quais não devemos tolerar. Logo, não foi uma mudança na lei Maria da Penha, mas a consolidação de uma nova lei com intuito de garantir a efetividade da lei Maria da Penha. 

 

O uso do seu poder coercitivo acaba sendo incoerente e, no caso da violência doméstica, corroborando para os estereótipos de gênero. Portanto, estamos diante de uma situação paradoxal onde a coerção é um elemento importante e essencial para evitar, em matéria de urgência, que os números desastrosos de violência doméstica continuam a aumentar e, ao mesmo tempo, também é um elemento que ajuda a consolidar a lógica que está por trás desta barbárie.

 

 

Mayra Cardozo - sócia da Martins Cardozo Advogados e advogada especialista em Direitos Humanos e Penal, também é mentora de Feminismo e Inclusão e líder de empoderamento.


Para quem resiste à malhação, que tal dançar?

Médica do Hospital Paulista destaca que, além dos benefícios estéticos, funcionais e terapêuticos, a atividade é eficaz na prevenção de doenças que afetam a respiração, inclusive as alergias

 

A dança pode ser um excelente substituto na busca por uma melhor saúde física e mental para quem resiste à ginástica, musculação e atividades esportivas, em geral. Repetidos estudos confirmam que, além dos benefícios estéticos, funcionais e terapêuticos, dançar regularmente também contribui para uma respiração melhor.

De acordo com a otorrinolaringologista Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta –, a prática é um instrumento valioso no que refere à prevenção de doenças que afetam as vias aéreas, inclusive as alergias. 

"A prática regular de atividades físicas, como é o caso da dança, auxilia na prevenção e no tratamento de crises respiratórias, como rinite, sinusite, asma e bronquite. Isso porque ela atua em conjunto com fatores que estão diretamente ligados ao bom funcionamento do nosso sistema respiratório”, reitera. 

Dentre esses fatores, a especialista destaca controle de peso, melhora da qualidade do sono e aumento da força dos músculos envolvidos na respiração. "Especialmente em casos de alergias respiratórias, há inúmeros trabalhos que evidenciam a diminuição progressiva do desconforto e das manifestações alérgicas, à medida em que os pacientes aumentam sua resistência física e tolerância aos exercícios", pontua.



Ação

Dessa forma, mais do que recomendar, também é preciso estimular as pessoas a exercitarem o corpo por meio da dança. Foi justamente por esse motivo que, no último sábado (5/8), o Hospital Paulista convidou a população paulistana a “sacodir o esqueleto” na Praça Carlos Gardel, no bairro do Paraíso, onde ocorreu uma aula de dança ao ar livre, ministrada pelo professor de dança e coreógrafo Alberto Garcya.

A ação marcou a celebração do Dia Nacional da Saúde, data em que a comunidade médica se mobiliza para chamar a atenção da população sobre a importância da prevenção. “A atividade física regular é, sem dúvida, uma das principais formas de manter a saúde em dia. Por isso, escolhemos a dança como temática da ação deste ano, que é a mais perfeita expressão da palavra saúde”, observa o Dr. Braz Nicodemo, diretor presidente do Hospital Paulista.



Números

Pesquisa recente, do Ministério da Saúde, aponta que apenas 11% dos paulistanos fazem exercícios físicos regulares. Os homens, segundo o levantamento, são os que mais resistem às atividades físicas. Apenas 8,16% deles praticam exercícios regularmente. Entre as mulheres, esse percentual é superior a 13%, o que indica a necessidade de ampliar esse contingente, independentemente do gênero.

 Nesse contexto, a dança é sem dúvida uma excelente opção para abandonar o sedentarismo e, consequentemente, elevar tais índices. 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Triste constatação: Redução do número de terapias e excesso de medicamentos controlados


Infelizmente, ainda vemos muitas pessoas fugindo da terapia, com intervenções de um profissional de saúde mental, e elevando o excesso no consumo de medicamentos controlados para tratar transtornos relacionados às dores emocionais.

 

Esse desvio comportamental ainda pode ser justificado pela persistência do tabu em relação ao tratamento psicoterápico. O medo de ser taxado e julgado como “louco” ainda faz parte do imaginário humano e acaba por afastar as pessoas do tratamento adequado, criando paliativos medicamentosos que podem causar outros prejuízos, como a dependência, se não houver a indicação adequada e complementação terapêutica.

 

O uso prolongado ou sem indicação médica, de hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos, estabilizadores de humor, entre outros remédios, podem provocar tolerância e dependência, além de outros efeitos colaterais, decorrentes de uma utilização banalizada pelo ser humano, para o tratamento de diversos quadros e sintomas psicoemocionais.

 

O objetivo não é colocar os medicamentos como vilões. Pelo contrário, eles são muito importantes no sucesso do combate a doenças, sejam elas físicas ou mentais.

 

O problema é o excesso e prolongamento deste uso, além da automedicação. Se faz urgente a promoção do uso racional de medicamentos, uma vez que, a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros e, em excesso, pode causar sérios riscos à saúde, como dependência química, intoxicação, ou mesmo risco de morte.

 

Além disso, o uso indiscriminado das drogas medicamentosas pode dificultar um diagnóstico, mascarar sintomas das doenças e criar resistência a bactérias, por exemplo.

 

Por isso, fica o alerta: sempre que precisar, procure um médico, antes de recorrer a indicação de amigos, pesquisas no google ou à sua caixinha de remédios favorita.

 

Além disso, muitos remédios estão se tornando ícones de uma sociedade psiquicamente doente. São milhões de caixas de remédio consumidas para dormir, acordar, emagrecer, sorrir e ficar feliz, diminuir a ansiedade, melhorar o humor, aumentar a libido, dentre outros objetivos. E o mais assustador dos dados: o número de crianças e jovens fazendo uso regular e contínuo de medicações psiquiátricas, triplicou nos últimos dois anos.

 

Ou seja, é incontestável a importância dos remédios para cura e controle do sofrimento psíquico e das doenças. Porém, precisamos nos atentar aos nossos limites. Afinal, todo excesso reflete uma falta. Onde estão nossas faltas e quais são elas, que precisam ser “preenchidas” apenas com medicamentos, transformando-os em muletas de apoio?

 

Por fim, a terapia é fundamental para o autoconhecimento, abrindo portas para o entendimento do que é bom ou ruim para nossa saúde mental. Afinal, somos seres muito distintos e cada um possui dores e questões particulares. Somente através do acompanhamento psicológico adequado, poderemos identificar gatilhos e trabalhar fraquezas e forças para o alcance de uma vida mais equilibrada, física e mentalmente.

 

Visto que, o profissional de saúde mental, poderá, através de avaliação minuciosa identificar a necessidade da ajuda medicamentosa, ou não, no auxílio do tratamento. Havendo a necessidade, ele encaminhará o paciente para o médico psiquiatra que seguirá com a prescrição e o auxílio na busca por hábitos mais saudáveis.

 

Portanto, esse é o caminho correto para evitar o aprisionamento mental e físico, provocado pelo uso excessivo de remédios que dopam e limitam as relações sociais e rotinas cotidianas do indivíduo.       

 

 

 Dra. Andréa Ladislau – graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.

 

O sistema imunológico exerce grande influência na gestação

A atividade imunológica é importante para a oogênese (processo de formação das células reprodutoras femininas), o desenvolvimento da interface materno-fetal e a regulação da permissão da ascensão do espermatozoide na cavidade e nas trompas uterinas

 

O sistema imunológico é de suma importância para a promoção da saúde humana e manutenção da vida porque atua na defesa do organismo contra agentes patogênicos e no combate a infecções. Não à toa, durante o auge da pandemia de covid-19, especialistas da área da saúde não cansaram de ressaltar a importância de se ter um sistema imune fortalecido para evitar o agravamento da doença. Por desempenhar esse relevante papel, o senso comum tende a limitar o sistema imunológico à função de defesa, equivocadamente.

Conjunto de órgãos, tecidos, células e moléculas, o sistema imunológico tem por finalidade manter a homeostase do organismo como um todo e não somente combater ameaças em geral. Em outras palavras, o sistema imune rege absolutamente todas as funções do organismo humano, atuando na regulação do sono e da temperatura e nos sistemas digestivos e endócrinos, por exemplo. Outra importante função exercida pelo sistema imunológico é na gestação em seus diversos processos.

A médica obstetra com mais de 20 anos de experiência profissional, dra. Bruna Pitaluga, destaca a influência do sistema imunológico em vários processos ligados à reprodução, tais como na oogênese (processo de formação das células reprodutoras femininas), no desenvolvimento da interface materno-fetal e na regulação da permissão da ascensão do espermatozoide na cavidade e nas trompas uterinas. Além disso, segundo dra. Bruna, a atividade imunológica está diretamente relacionada ao controle de morte celular chamado apoptose.

Diante de sua importância, a médica obstetra afirma ser imprescindível que se discuta o papel do sistema imunológico na gestação. Dra. Bruna ressalta que a função exercida pelo sistema imunológico no que se refere à reprodução não se trata de um processo simples. “As células do sistema imunológico possuem receptores para os hormônios esteroides e dependem dele para diferenciação fenotípica. Dependem ainda dos níveis flutuantes de estrogênio e progesterona durante o ciclo menstrual, de forma contínua, para que possam entender e permitir a gestação”, diz.

Para que o sistema imunológico de uma mulher funcione de maneira adequada, evitando que ela tenha problemas gestacionais ou desenvolva doenças autoimunes na fase adulta, é preciso cuidar dele desde cedo. “Quanto mais eu me aprofundo em estudos sobre o sistema imunológico, mais eu compreendo que ele amadurece muito antes, durante a gestação”, explica. Conforme dra. Bruna, uma bebê do sexo feminino precisa ter o sistema imunológico preparado para ser amadurecido de fato pela produção dos hormônios esteroides.

Nesse sentido, segundo dra. Bruna, é preciso que os médicos obstetras estejam atualizados com relação às melhores práticas de acompanhamento pré-natal, evitando realizar terapias que façam uso inadvertido de medicamentos, como progesterona, em altas doses, ou corticoides de forma regular, como, por exemplo, betametazona, com a justificativa de que se pretende evitar que o bebê nasça prematuro. “Protocolos são inventados e quem paga o preço é a mulher, com o comprometimento de seu sistema imunológico”, diz.

 

Dra. Bruna Pitaluga - Formação em Medicina pela Universidade de Brasília – UnB. Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de Brasília – UnB. Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN. Especialização em Medicina Funcional pelo Instituto de Medicina Funcional - IFM, EUA. Curso em Nutrigenômica pela Universidade da Carolina do Norte - UNC, EUA.


Colelitíase Ou Cálculos Biliares: Conheça Os Sinais, Sintomas E Soluções Para O Desconforto Que Causam As Pedras Na Vesícula

Descubra Tudo Sobre A Colelitíase, Também Conhecida Como Pedra Na Vesícula, Ou Cálculos Biliares, Isto É, Cálculos No Interior Da Vesícula, E A Importância De Tratá-La Com Métodos Que Podem Mudar A Vida Daqueles Que Sofrem Com Esse Desconforto. Não Perca!

 

A colelitíase é caracterizada pela presença de cálculos biliares no interior da vesícula biliar. Essas "pedras" são formadas a partir da cristalização de fluidos digestivos, como colesterol e bilirrubina. Em seu tamanho médio de 7 a 10 centímetros, a vesícula biliar cumpre um papel fundamental no armazenamento da bile produzida pelo fígado.

Entretanto, quando esses cálculos desequilibram a vesícula, problemas podem surgir.

Os sintomas mais comuns incluem dores abdominais intensas, ou abaixo das costelas do lado direito. Dor nas costas e/ou no ombro direito. Essas dores podem ser repentinas. Além de náuseas, vômitos, sensação de barriga cheia, diarreia e perda de apetite. Não deixe que a colelitíase se torne um obstáculo para uma vida saudável!

O Dr. Ernesto Alarcon, Médico cirurgião, especialista em videolaparoscopia, afirma que o estilo de vida sedentário, assim como uma alimentação gordurosa, obesidade e diabetes estão diretamente relacionados ao desenvolvimento da colelitíase.

Outros fatores, como certos medicamentos e até mesmo a cirrose, também podem contribuir para o surgimento dos cálculos biliares – completa o especialista. É importante que essas informações sejam divulgadas a fim de aumentar a conscientização sobre essa condição altamente prevalente.

A confirmação diagnóstica é essencial para uma intervenção adequada e precisa.

Normalmente, o ultrassom é utilizado para confirmar as suspeitas clínicas. Em casos de inflamação aguda, exames complementares, como exames laboratoriais, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada, podem ser necessários para uma avaliação mais detalhada e um tratamento mais assertivo.

Quando os sintomas se manifestam, o tratamento cirúrgico se faz necessário. A colecistectomia, cirurgia para remoção da vesícula biliar, é a solução definitiva.  

Dr. Ernesto Alarcon, emprega técnicas avançadas, como a videolaparoscopia, robótica ou aberta, para garantir a rápida recuperação dos pacientes.


A colecistectomia aberta, realizada por meio de uma incisão de aproximadamente 10 a 30 cm, demanda um período de internação de até 3 dias e uma recuperação de cerca de 30 a 60 dias.

Já a colecistectomia feita por videolaparoscopia é uma opção menos invasiva, que proporciona menor desconforto pós-operatório, resultados estéticos superiores e uma recuperação acelerada – sem comprometer a segurança e eficácia do procedimento.

No pós-operatório, é crucial que os pacientes tomem os devidos cuidados para evitar inflamações e infecções, ou seja, manter uma boa higiene com o local operado, manter restrições quanto a pegar peso e ter uma dieta adequada para uma recuperação tranquila, diz o Dr. Ernesto Alarcon.

 

Dr. Ernesto Alarcon - Cirurgião Geral especialista em videolaparoscopia em SP- Cirurgias de hérnias, vesículas,vasectomia, entre outros.
https://drernestoalarcon.com.br
@drernestoalarcon

 

20 doenças que podem ser tratadas com cannabis medicinal

Propriedades terapêuticas da planta possibilitam tratamento de condições que vão de acne até doenças degenerativas

 

Cada vez mais tem se falado sobre a cannabis e seu potencial para tratamento de diversas patologias. A lista de condições que podem ser tratadas é vasta e, à medida que aumenta o número de estudos científicos que comprovam a eficácia da planta, cresce também a procura pelo medicamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRcann), em 2023 houve um crescimento de mais de 200% no volume de itens comercializados em comparação com o mesmo período do ano anterior.  

Desde 2015, quando a terapia com produtos à base de cannabis passou a ser permitida no Brasil por meio de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a importação individual, o número de pessoas interessadas só cresce. Dados da agência revelam que mais de 208 mil permissões foram concedidas, sendo somente neste ano, até maio, 52.592 – número que representa 65,4% do total do último ano. Já em junho, foram 13,5 mil pedidos de importação.

 

20 tratamentos com cannabis 

Mas, afinal, o que pode ser tratado com cannabis medicinal? Dentre muitas possibilidades existentes, listamos 20 doenças e transtornos que, comprovadamente através de estudos, podem ser controladas com o uso da planta. A vasta aplicação do medicamento é possível graças ao sistema endocanabinoide presente no corpo humano. “Endocanabinoides são neurotransmissores que o corpo produz, responsáveis por uma variedade de funções corporais, incluindo a modulação da inflamação, função do sistema imunológico e neurotransmissores”, explica André Cavallini, médico da Gravital, clínica especializada em tratamentos à base de cannabis. Ainda segundo ele, os canabinoides encontrados na planta de cannabis podem ativar o sistema endocanabinoide no corpo e ajudar a resolver dores crônicas, enxaquecas, convulsões, sono, humor e outros problemas.

 

1. Ansiedade

Além de controlar os efeitos ansiogênicos, o óleo com predominância de CBD pode ajudar na redução da ansiedade e no consumo de remédios tradicionais.

 

2. Depressão

Proporciona a diminuição da tensão, melhora do relaxamento da musculatura, diminuição do excesso de pensamentos e da sensação de esgotamento mental.

 

3. Alzheimer

O uso de canabinoides é capaz de melhorar os distúrbios comportamentais e, até mesmo, frear o processo neurodegenerativo do Alzheimer, aumentando a possibilidade de que a progressão para a demência seja travada no caso de um tratamento com início precoce.

 

4. Autismo

A introdução do tratamento com cannabis reduz a intensidade de diferentes sintomas do TEA, como a ansiedade, inquietação, irritabilidade e agitação psicomotora.

 

5. Acne

O CBD inibe a inflamação causadora da acne, enquanto que o extrato de semente de cannabis reduz significantemente o eritema da pele quando aplicado diretamente em forma de creme.

 

6. Transtornos alimentares

O sistema endocanabinoide está ligado ao controle da ingestão de alimentos e à modulação alimentar em humanos e animais, sendo assim, o uso do CBD auxilia no tratamento do transtorno, sendo eficaz também para a perda de peso decorrente de doenças.

 

7. Artrite

Os canabinoides apresentam efeitos anti-inflamatórios no corpo humano e, por isso, aumentam a sinalização adrenérgica nos órgãos articulares, o que ajuda a controlar a inflamação dos membros.

 

8. Artrose

Pelo fato do canabidiol estimular o sistema nervoso, ajuda a diminuir as dores e inflamações do corpo, muitas destas causadas pela artrose.

 

9. Dependências

O CBD modula circuitos neurais envolvidos nas dependências químicas, sendo utilizado para tratamento de vícios em opióides, cocaína e psicoestimulantes. 

 

10. Câncer

É utilizada para prevenção de náuseas, vômitos e dores decorrentes de quimioterapia, assim como para estimular o apetite de pacientes que passam por esse tipo de tratamento agressivo contra o câncer.

 

11. Dermatite

Contribui com a liberação de enzimas inflamatórias, o que acarreta o controle de diversas doenças dermatológicas.

 

12. Parkinson

A cannabis estimula os neurotransmissores ao liberar, aos poucos, o ácido glutâmico, melhorando as ocorrências constantes de tremores, rigidez, dor e problemas no sono.

 

13. TOC

Possibilita reduções de pensamentos ou impulsos indesejáveis, diminuindo, também, os comportamentos compulsivos e a ansiedade.

 

14. Doença de Crohn

Os canabinoides atuam diretamente nas terminações nervosas do sistema nervoso simpático do intestino, o que aumenta a permeabilidade epitelial e diminui o processo inflamatório.

 

15. Diabetes

O uso CBD age de forma a reduzir a resistência à insulina e ajuda a moderar a quantidade de açúcar no sangue.

 

16. Fibromialgia

O uso da substância traz benefícios significativos no alívio da dor e na melhora funcional dos pacientes.

 

17. Insônia

A cannabis diminui a latência do sono, sendo também promissora para distúrbios comportamentais do sono REM e sonolência diurna excessiva.

 

18. Psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória caracterizada, em partes, pela hiperproliferação de queratinócitos epidérmicos. Os canabinoides inibem a proliferação e também são anti-inflamatórios.

 

19. Dor crônica

Os efeitos analgésicos do canabidiol podem ajudar a aliviar a dor. Por isso, pode ser utilizado no tratamento dos sintomas de doenças que levam à dor crônica e dores na coluna.

 

20. Epilepsia

O CBD, além de possuir efeitos anticonvulsivantes, é capaz de melhorar o sono de pacientes com epilepsia.

 

 

Sobre a Gravital
 

Fundada no Rio de Janeiro em 2019, a Clínica Gravital é a primeira clínica médica focada em tratamento à base de cannabis medicinal do Brasil. Possui hoje seis unidades no País: Rio de Janeiro, São Paulo, Sorocaba (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Natal (RN). Oferece consultas presenciais e a distância, através de telemedicina. 

 

Com uma equipe multidisciplinar, atende pacientes em tratamentos de condições clínicas como insônia, doenças autoimunes, dores crônicas, fibromialgia, enxaqueca, autismo, doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, entre outras. 

 

Quase 7 mil consultas já foram realizadas pela rede, que tem mais de 30 médicos e mais de 10 especialidades diferentes. Possui também o Clube Gravital, primeiro serviço de saúde por assinatura focado em terapia à base de cannabis no Brasil.


 



Gravital
https://clinicagravital.com.br/
Contatos para público: Fone: 0800 591 7788
WhatsApp: (21) 95901-7011

 

 

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