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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Colesterol: como usar a gordura a favor da sua saúde

4 em cada 10 adultos têm o nível de colesterol alto, o equivalente a quase 19 milhões de brasileiros


 

08 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, data criada para a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, 4 em cada 10 adultos têm o nível de colesterol alto, o equivalente a quase 19 milhões de brasileiros que correm o risco de ter algum problema agudo a qualquer momento.

 

Em pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, foi comprovado que, no Brasil, as pessoas desconhecem sua própria taxa de colesterol: 67% dos entrevistados assumiram não ter essa resposta.

 

O colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, de janeiro até o início de agosto deste ano já foram registradas quase 240 mil mortes em decorrência de alguma doença relacionada ao sistema cardiovascular.


 

Qual a função do colesterol


Segundo a endocrinologista Claudia Chang, doutora e pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o colesterol é o componente estrutural das membranas celulares do nosso corpo e está presente em vários órgãos, como cérebro e coração, sendo transportado pelo sangue por meio das lipoproteínas.

 

Existem vários subtipos de colesterol. O LDL (lipoproteína de baixa densidade, conhecido como mau colesterol) é depositado nas paredes das artérias, levando ao processo de aterogênese (formação de placas).

 

Já o tipo HDL (lipoproteína de alta densidade, conhecido como bom colesterol), apresenta fator protetor, tendo uma correlação indireta com as doenças cardiovasculares (quanto maior seu nível, menor o risco).

 

“Cerca de 70% do colesterol é sintetizado pelo organismo, enquanto 30% é proveniente da alimentação. Com isso, muitas vezes, mesmo indivíduos que têm uma alimentação balanceada, podem ter níveis elevados de colesterol por questões genéticas”, afirma Claudia Chang.


 

Quando o colesterol se torna uma ameaça à saúde?


Um dos perigos do colesterol alto está relacionado a doenças cardiovasculares, como a hipercolesterolemia (aumento da concentração de colesterol no sangue), que aumenta o risco de aterosclerose, causada pelo excesso de gordura na corrente sanguínea, e, consequentemente, doenças nas artérias coronárias.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 61,5% das pessoas possuem hipercolesterolemia no Brasil, sendo um importante alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares.


 

Saiba usar a gordura como aliada da saúde


Há diversos fatores que promovem o colesterol alto. Alguns são modificáveis, pois estão relacionados ao estilo de vida pessoal, como dieta inadequada, obesidade e sedentarismo. Outros, são inerentes e imodificáveis, como o fator genético. Atitudes simples auxiliam na prevenção do aumento do colesterol, assim como na redução, a começar pela adoção de atividade física regular e manter o bom senso na alimentação.

 

Segundo Claudia Chang, há três grupos de gorduras que consumimos no cotidiano: insaturadas, saturadas e trans:


 

Gorduras insaturadas


Estas são as mais saudáveis, pois atuam na redução do colesterol ruim (LDL), são ricas em ácidos graxos essenciais (ômega-3 e ômega-6), possuem ação anti-inflamatória, combatendo inflamações causadas por agentes externos (como vírus e bactérias) e causadas por maus hábitos de vida. “Por isso, essa gordura é conhecida como aliada do sistema imunológico”.

 

São obtidas principalmente em alimentos de origem vegetal e em alguns peixes. Exemplos: azeitonas, as oleaginosas (castanha-do-pará, amêndoas, macadâmia, nozes, castanha de caju), sementes de linhaça, chia, coco, abacate, sardinha, salmão, atum e nos óleos vegetais (soja, canola, azeite).


 

Gorduras saturadas


Estas são encontradas em alimentos de origem animal. Apesar de serem essenciais na produção de hormônios, elas se depositam nos vasos sanguíneos, formando placas, aumentando os níveis de colesterol ruim (LDL) e os riscos de doenças cardiovasculares. Por isso, seu consumo deve ser moderado.

 

Estão presentes em todos os tipos de carnes, mas com maior concentração nas vermelhas e na pele de aves. Também se encontram em alimentos como bacon, creme de leite, ovos, queijo, manteiga e iogurte.


 

Gorduras trans


Os alimentos com gorduras trans são os mais prejudiciais. Por serem industrializados, passam por técnicas e processamentos químicos com alta quantidade de sódio, açúcar, gorduras hidrogenadas, corantes, conservantes e outras substâncias que realçam o sabor e os tornam mais atrativos ao paladar.

 

“No entanto, o prazer de consumi-los tem um preço alto: são alimentos pobres em nutrientes essenciais como vitaminas, sais minerais, água e fibras, além de aumentarem os níveis de colesterol ruim (LDL) e desenvolverem hipertensão arterial, doenças cardíacas, entre outras condições”, alerta Claudia Chang.

 

Na lista, estão incluídos enlatados, embutidos, congelados, sorvetes, preparações instantâneas, refrigerantes, salgadinhos, frituras, doces, gelatinas industrializadas, refrescos em pó, temperos prontos, margarinas, iogurtes industrializados, bolachas recheadas, achocolatados, entre outros.

 

“Vale lembrar que, pelo fato de não manifestar sintomas, o colesterol alto só pode ser identificado por meio de exames de sangue, que mostram os níveis do HDL, LDL e triglicérides. Por isso, é fundamental realizar check-ups anualmente a partir dos 30 anos, ou, dependendo do histórico familiar e de doenças pré-existentes, fazer estas avaliações a cada seis meses”, finaliza Claudia Chang.

 

Planejamento financeiro: como anda o seu? Especialista explica relação do dinheiro com as emoções

Como anda seu planejamento financeiro? Você tem se organizado? Essas são algumas perguntas que podem ser difíceis de responder, principalmente para quem possui problemas envolvendo dinheiro. Geralmente, as primeiras ações de quem precisa aprender a controlar os gastos começam em listar as necessidades ou anotar o que comprou e pagou ao longo do mês. Apesar de ambas serem boas saídas iniciais, elas não são a chave para resolver a situação, principalmente quando essa questão envolve um pouco das emoções de cada um. 

Segundo a especialista Carina Costa, que é mentora high performance para empresários, mudar a percepção dos fatos e a mentalidade sobre o assunto é o que realmente fará diferença. Ela diz que transformar a nossa relação com o dinheiro é uma decisão desafiadora, principalmente para quem vive em função disso. 

“Essa pode ser uma armadilha perigosa, capaz de nos aprisionar em uma busca incessante por riqueza e sucesso material. Quando isso acontece, muitas vezes perdemos o contato com nossa essência e negligenciamos aspectos essenciais da vida. A saúde física e mental também pode ser comprometida, enquanto o estresse e a ansiedade se tornam companheiros constantes”, explica.

 

Por que ficamos dependentes do dinheiro? 

Certamente, você já deve ter escutado falar que dinheiro não é tudo na vida. Entretanto, a cultura e o contexto social em que estamos inseridos são como atores coadjuvantes, influenciando sutilmente nossas escolhas. A pressão para ostentar uma imagem de sucesso, a busca por status através do consumo ou a tentação de acompanhar o padrão de vida alheio podem nos afastar do controle consciente de nossas finanças.  

Para Carina, o dinheiro está muito ligado à emoção: “O medo da escassez, a ansiedade diante do futuro financeiro e a busca por gratificação imediata podem guiar nossas ações de forma irracional, minando nossa estabilidade financeira”, diz. 

“Mas há uma saída desse labirinto”, ela aponta antes de acrescentar: “Ao reconhecermos que nem tudo se limita às cifras, podemos buscar um equilíbrio e redefinir nossas prioridades. Não sirva o dinheiro, permita o dinheiro servir você”. 

Vale ressaltar que a especialista está em processo de finalização e, em breve, lançará o livro “O despertar do coma financeiro: Vencendo o Fracasso para alcançar o verdadeiro sucesso”. Em quase 230 páginas, ela compartilha relatos de endividamento e superação que aconteceram em sua própria vida, além de explorar estratégias eficazes para sair das dívidas, recuperar o controle financeiro e desenvolver uma mentalidade próspera e empreendedora.

 

Carina Costa - mentora high performance para empresários e está escrevendo livro com relatos autorais sobre situações de endividamento.


Brasil tem 2,5 milhões de crianças fora das creches, aponta levantamento

Pedagoga e especialista em educação infantil, Fernanda King afirma que a alfabetização deve começar desde cedo para garantir o pleno desenvolvimento infantil

 

O Brasil tem 2,5 milhões de crianças de até 3 anos de idade fora das creches, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). De acordo com o estudo, produzido com dados de 2022 e divulgado este mês, apenas 30% das crianças dessa faixa etária estão matriculadas na educação infantil. A meta do Plano Nacional de Educação (PNE), do Ministério da Educação, é de que até o próximo ano 50% delas estejam frequentando escolas. 

 

A pedagoga e especialista em educação infantil, Fernanda King, diretora do Petit Kids Cultural Center, afirma que restringir o acesso das crianças pequenas a uma educação de qualidade é um retrocesso social e traz consequências que não podem ser revertidas. Segundo ela, a alfabetização deve começar desde cedo para garantir o pleno desenvolvimento infantil. “Muitos pais deixam a educação infantil de lado na primeira infância e ela é fundamental para criar toda a base de conhecimento. É preciso levar em consideração o desenvolvimento da criança e não a conveniência ou vontade dos pais”, afirma. 

Fernanda defende que o incentivo à leitura começa junto com a fala. “Com 1 ano a criança precisa conhecer livros, ouvir as histórias desses livros, ver figuras para que tenha vontade de aprender a ler”, comenta. A educadora explica que a educação antes dos 3 anos não é um recurso para as mães que trabalham, mas uma necessidade das crianças. “Não dá para querer que criança simplesmente entre na escola aos 6 anos e aprenda a ler e escrever. Há todo um processo de desenvolvimento da educação”, alega.

A educadora reconhece que ainda há tabus sobre bebês frequentarem escolas, mas defende que a educação nessa fase é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, o avanço na formação escolar nos anos seguintes e a profissionalização. Estudos mostram que a evolução do cérebro humano acontece muito rapidamente nos três primeiros anos de vida, com 1 milhão de novas conexões entre neurônios por segundo, e que 90% das conexões cerebrais são estabelecidas até os 6 anos. Portanto, esse é o período em que o cérebro mais precisa de estímulos.

Segundo Fernanda, as crianças corretamente estimuladas desde muito cedo têm mais facilidade com o aprendizado. O estudo Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem, do Núcleo Ciência Pela Infância, aponta que o desenvolvimento integral na primeira infância é crucial porque experiências ocorridas nessa fase influenciam desde a saúde até o bem-estar social, emocional e cognitivo durante toda a vida. Indivíduos com maior escolaridade tendem a viver mais, com melhores condições de saúde, atingirem melhores níveis socioeconômicos e de qualidade de vida, além de se envolverem menos em episódios de crimes e violência, conforme o estudo. 

“A primeiríssima infância é a idade de ouro da pessoa, a fase mais importante do desenvolvimento humano”, afirma a educadora. Ela defende que nessa fase, além do processo de alfabetização, o aprendizado é marcado por afeto, estímulos e boa alimentação. Fernanda aponta que a educação na primeiríssima infância deve ser baseada em seis marcos: olhar, falar, interagir, movimentar, ler e alimentar. “A educação nessa fase é transformadora”, garante. 

 

Fernanda King - Pedagoga com pós graduação em Desenvolvimento Infantil, tendo formação especializada em educação infantil em Reggio Emília (Itália) e na Argentina é diretora e fundadora da Petit Kids. Apesar de ter começado sua carreira como publicitária, profissão que trouxe essa carioca para São Paulo, a maternidade a fez mudar de profissão. Abriu sua própria escola em fevereiro de 2015 com o propósito de educar sua filha de forma mais humanizada. Daí passou a estudar a nova área, se tornando além de mantenedora escolar, uma diretora engajada na busca de uma forma de educar afetiva e acolhedora.


Petit Kids Cultural Center
Instagram: @escolapetitkids

 

Como evitar quebras na cadeia produtiva

Impactos podem ser causados em qualquer etapa da produção ou logística, independentemente da causa ou complexidade das quebras

 

As quebras na cadeia produtiva são um dos fatores que podem impactar o fornecimento e o desempenho operacional das empresas que precisam exportar ou importar. Apesar de envolverem muitos fatores externos, como causas naturais, pandemias, questões políticas e guerras, é possível mitigar os riscos e reduzir impactos na produção. 

De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex — empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain —, nem todos os cenários são tão imprevisíveis que não possam fazer parte de um plano de ação. “Cenários macroeconômicos, por exemplo, podem ser analisados previamente, assim como questões relacionadas à tecnologia, como um vazamento de dados causado por falta de manutenção ou o uso de soluções seguras”, avalia.

Segundo Hofstatter, quando a empresa investe em planejamento adequado consegue tomar decisões com mais agilidade e assertividade. “É fundamental a empresa manter um gerenciamento de risco efetivo para evitar quebras na cadeia, assim como criar planos de ação a partir de eventos passados”, afirma. 

O CEO da Logcomex dá as seguintes sugestões para um plano prévio que evite quebras na cadeia produtiva:

  • Mapeie sua cadeia de suprimentos com rastreabilidade: “Crie procedimentos formais com o fluxo operacional, mapeando e rastreando toda sua cadeia de fornecimento. Existem soluções digitais que auxiliam no acompanhamento logístico da sua operação tornando o processo mais seguro”.
  • Diversifique seus fornecedores e parceiros de fabricação: Segundo o CEO da Logcomex, é importante estar atento ao mercado e criar relacionamentos comerciais com mais de um fornecedor, principalmente no mercado internacional.
  • Automatize suas operações e continue a buscar novas tecnologias: A automatização de processos é fundamental para reduzir a margem de erros humanos e agilizar tomada de decisões.  “O LogManager, por exemplo, é uma solução desenvolvida pela Logcomex que visa o planejamento, monitoramento e redução de custo da sua operação com visibilidade em toda sua logística”, explica Hofstatter.

 

Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 15 anos de experiência no segmento de logística internacional. Fundador da Logcomex, que desenvolveu soluções de tecnologia que oferecem monitoramento e planejamento, visibilidade avançada e automação para o comércio global. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.

Logcomex
https://www.logcomex.com/


Confira algumas dicas contra golpes de falsos pagamentos do Desenrola Brasil

Consumidores devem procurar sempre os canais oficiais de atendimento  


O início do Programa Desenrola Brasil, iniciativa do governo federal em parceria com diversas instituições financeiras para ajudar brasileiros com dívidas em atraso a limpar seus nomes, traz um alerta: o risco de golpes. Para ajudar a manter a segurança e bem-estar financeiro, a Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil, listou alguns cuidados de proteção contra golpes para se evitar falsos pagamentos para fraudadores. 

Muitos consumidores são impactados por meio de redes sociais. O primeiro cuidado é checar se o perfil da empresa na rede social é verdadeiro antes de clicar em qualquer link. Isso porque as páginas fakes criadas por golpistas são muito parecidas com os sites oficiais, por isso é importante avaliar a URL do site, ou seja, o endereço que consta no navegador e até mesmo endereço de e-mail que consta após o @. Antes de iniciar qualquer diálogo ou fornecer dados é fundamental checar se o endereço da conta é mesmo oficial e/ou se possui o símbolo de conta verificada (✅). Essa mesma dica vale para contas no WhatsApp, cheque sempre se o número que entrou em contato com você de fato pertence à empresa que diz representar.

“É preciso ter muita cautela, especialmente quando alguém envia links e pede para clicar neles. Esses golpes são conhecidos como "phishing" e podem causar sérios danos à sua segurança digital e privacidade. Desconfie de mensagens de remetentes desconhecidos ou de empresas que possuem contas não verificadas. Se você receber uma mensagem de alguém que não conhece ou de uma fonte não confiável, seja cauteloso e não clique”, alerta Marcela Gaiato Martins, Diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da Recovery. 

Conferir dados de boletos  

O pagamento de boletos também requer atenção. Para se certificar que está pagando um boleto da instituição para a qual se destina, note primeiro o código de barras. Desconfie de boletos com códigos de barra falhados ou com espaço entre as barras e tamanho com diferenças grosseiras, principalmente aqueles que não permitem o reconhecimento pela leitora e obriga a pessoa a digitar o código. Prefira pagamentos feitos através de leitor do caixa eletrônico ou do celular, uma vez que boletos fraudados não são lidos por esses mecanismos. Outra dica é conferir se o número do código de barras aparece na parte superior e inferior. Além disso, os primeiros 3 números devem ser o código do banco que emitiu o boleto e os dígitos finais devem corresponder ao valor que será pago.  

Outra dica importante é conferir os dados do beneficiário, ou seja, quem vai receber o pagamento. Certifique-se que o nome e o CNPJ são mesmo da empresa que você vai pagar. 

“Em caso de dúvida, o melhor caminho é entrar em contato com os canais oficiais de atendimento do banco, ou da empresa onde você tem dívida, antes de fazer qualquer pagamento. As instituições financeiras, como a Recovery, possuem canais oficiais e um time preparado para auxiliar o consumidor”, orienta a diretora de Produtos B2C, Marketing e Atendimento ao Cliente da Recovery.  

 


Recovery


STF suprimi a Legítima Defesa de Honra em casos de feminicídio

Dr. Bernardo Cabane de Oliveira, advogado criminal, avalia decisão do STF que proíbe a defesa da honra em casos de feminicídio como um avanço na busca pela justiça e igualdade de gênero 

 

Em uma análise crítica sobre o recente pronunciamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que veda o uso da tese da defesa da honra em casos de feminicídio, o Dr. Bernardo Cabane de Oliveira, advogado criminal, destaca essa medida como crucial na busca pela justiça e igualdade de gênero no Brasil.

"Permitir que a defesa alegue que o agressor cometeu o crime devido à suposta ameaça à sua honra cria um cenário desumano e cruel, onde a vítima é duplamente vitimada. Primeiro, pela violência física ou emocional infligida pelo agressor, e segundo, pela inversão dos papéis, onde ela é responsabilizada por sua própria morte ou lesões", afirma o advogado.

Segundo o Dr. Bernardo Cabane de Oliveira, a adoção da tese da defesa da honra contribui para a cultura de violência contra as mulheres, perpetuando a ideia de que seus corpos e vidas são propriedade de terceiros, submetidos ao controle e. Essa cultura alimenta a impunidade dos agressores e enfraquece a confiança das vítimas no sistema de justiça.

"Ao proibir essa tese, o STF sinaliza que não mais aceitará justificativas absurdas como essa para a violência de gênero e que a responsabilidade por esses atos odiosos deve recair exclusivamente sobre os agressores", destaca o advogado.

A decisão do STF representa um avanço importante na promoção da igualdade de gênero. Ao rejeitar a legítima defesa da honra, o tribunal envia uma mensagem clara de que a violência contra as mulheres não será tolerada nem aceita em nossa sociedade.

"Essa medida pode estimular uma mudança cultural, onde se repensa e desconstrói a noção de que a honra de alguém está ligada ao controle ou posse de outra pessoa”, enfatiza. O respeito mútuo e a igualdade de gênero devem prevalecer, e a decisão do STF é um passo vital nesse sentido.

 

Assessoria Jurídica de Direito Penal
Cabane Oliveira Sociedade de Advocacia
Dr. Bernardo Cabane de Oliveira - Advogado Criminal
bernardo@cabaneoliveira.com.br
https://cabaneoliveira.com.br/


Cerca de 70% dos empregos gerados este ano estão nas micro e pequenas empresas

Levantamento foi realizado a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado, foram quase 710 mil novos postos de trabalho no segmento


As micro e pequenas empresas continuam mantendo o fôlego e sustentando o saldo positivo de empregos no país. Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, este ano, as MPE já criaram quase 710 mil vagas de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de empregos formais gerados no período (pouco mais de 1 milhão de vagas). O quadro é semelhante ao que já havia sido registrado nos primeiros semestres de 2021 e 2022.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que a criação de empregos no país poderia ser ainda melhor, caso os pequenos negócios tivessem uma participação maior nas compras públicas. “Ampliar a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais – que hoje é de 30% - é uma das bandeiras do governo do presidente Lula. Este pode ser um poderoso instrumento para impulsionar ainda mais os pequenos negócios”, comenta. “Entretanto, mesmo enfrentando uma taxa de juros absurda e que inibe o investimento, as micro e pequenas empresas deram, mais uma vez, uma contribuição inestimável à manutenção do emprego no país”, acrescenta Décio Lima.

Entre janeiro e junho deste ano, os pequenos negócios do setor de Serviços geraram mais de 394 mil contratações, seguidos pelas empresas de construção (147 mil), Indústria da Transformação (72 mil) e Comércio (60 mil). 

Em todos os segmentos, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo no mês de junho de 2023, já entre as Médias e Grandes Empresas, houve o registro de saldos negativos no Comércio (-5.275) e Construção (-2.544).  Os destaques entre as MGE ficaram com as empresas de Serviços (18.302), Agropecuária (5.812) e Indústria da Transformação (2.055).  

Junho

No mês passado, o Brasil teve um saldo positivo de 157 mil novas vagas, onde as micro e pequenas empresas representaram 72% do total (113 mil). Já as médias e grandes tiveram uma participação de 13% no total de vagas (19 mil vagas). Em comparação ao mês anterior (maio), foram gerados quase 5 mil empregos a mais, nas micro e pequena empresas. Já em comparação a junho de 2022, as vagas das micro e pequenas empresas representam 9 pontos percentuais a mais no geral, passando de 63% para 72% do total.

 

Números do Caged 

  •      No 1º semestre de 2023, o Brasil acumulou de 1,02 milhão de postos de trabalhos formais criados.
  •      As MPE foram responsáveis por 709 mil (quase 70%) das novas contratações.
  •      As micro e pequenas do setor de Serviços criaram 394 mil novos empregos no acumulado de 2023.
  • Em junho deste ano, as MPE geraram 113 mil empregos.

Estações da Linha 9-Esmeralda recebem cadastro para jovem aprendi

Programa é fruto de uma parceria entre a ViaMobilidade e o CIEE, com o objetivo de auxiliar estudantes a ingressarem no mercado de trabalho 


Promovido pelo CIEE (Centro de Integração Empresa- Escola), o programa Cadastro Jovem Aprendiz chega a estações das Linha 9-Esmeralda em 7, 21 e 28 de agosto. Entre 11h e 16h, jovens e adolescentes a partir de 14 anos poderão comparecer aos locais e realizar seu cadastro para ingressarem no mercado de trabalho.

 

A parceria entre a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, e a entidade de assistência social tem o objetivo de oferecer aos estudantes a oportunidade de conquistar uma vaga de estágio ou jovem aprendiz.

A equipe responsável estará posicionada dentro das estações e auxiliará os passageiros interessados com informações sobre como se inscrever para os processos seletivos. 

 

Serviço: Cadastro Jovem Aprendiz

 

Local: Estação Bruno Covas-Mendes/Vila Natal, Linha 9-Esmeralda

Data: 7 de agosto

Horário: 11h às 16h 

 

Local: Estação Interlagos, Linha 9-Esmeralda

Data: 21 de agosto

Horário: 11h às 16h 

 

Local: Estação João Dias, Linha 9-Esmeralda

Data: 28 de agosto

Horário: 11h às 16h 



Iniciativa humanitária busca arrecadar US$ 1 milhão para agricultores ucranianos

Área de produção na Ucrânia atingida por bombardeio
Divulgação
EarthDaily Agro, empresa que atua no Brasil há mais de 10 anos, integra grupo de 50 companhias agrícolas que auxilia produtores afetados pela guerra



Cerca de 300 agricultores ucranianos solicitaram assistência e aproximadamente 1.000 estão sendo avaliados para receber ajuda humanitária do Farmerhood, um coletivo global composto por companhias agrícolas para auxiliar os produtores que tiveram suas atividades interrompidas pelos ataques da Rússia. Mais de U$S 300 mil foram arrecadados em dinheiro desde o final de maio, quando a iniciativa foi lançada, e os agricultores foram beneficiados com cartões de combustível e gás, sementes e insumos agrícolas, serviços de reparos em imóveis e em equipamentos utilizados nas lavouras e monitoramento da safra por meio de satélite. O projeto tem como meta arrecadar US$ 1 milhão este ano e US$ 2 milhões em 2024. Cada agricultor com produção de trigo, girassol, cevada e, em alguns casos, legumes e frutas, com menos de 500 hectares de área plantada recebe, em média, US$ 10 mil.

A invasão russa dizimou a produção agrícola da Ucrânia para cerca de metade de seu volume pré-guerra. Segundo a EarthDaily Agro, divisão da EarthDaily Analytics Corporation, que monitora safras por satélite, a produção de trigo na Ucrânia foi de 33 milhões de toneladas em 2021, montante reduzido em 2022 para 21,5 milhões de toneladas. Atualmente, o volume está em 17,5 milhões de toneladas, mesmo com condições climáticas satisfatórias e boa produtividade. É o pior desempenho nos últimos 11 anos. Houve diminuição na área plantada de 7,4 milhões de hectares em 2021 para 5,6 milhões de hectares em 2022. Atualmente, a área está em 4,3 milhões de hectares.

Já a produção de milho, que atingiu 41,9 milhões de toneladas em 2021, caiu para 27 milhões de toneladas na temporada passada e, em 2023, ficará entre 25 e 26 milhões de toneladas. A área plantada saiu de 5,47 milhões de hectares em 2021 para 4 milhões em 2022 e deve chegar a 3,9 milhões em 2023.

“Os países que mais dependem da produção ucraniana não são nações particularmente ricas. Mesmo com economias muito grandes como a China experimentando desaceleração do crescimento econômico e, portanto, diminuição da demanda de grãos, os maiores importadores de grãos ucranianos – países mais pobres como Egito, Indonésia, Paquistão e outros – vivem em uma realidade diferente, onde a demanda é tão alta quanto antes. E agora essa produção essencial não tem para onde ir devido ao bloqueio feito pela Rússia”, afirma Mickael Attia, analista de safra da EarthDaily Agro.

Analistas de safra da EarthDaily Agro do Brasil vêm ajudando os agricultores a acompanhar o desempenho das lavouras, usar os recursos com eficiência, detectar sinais precoces para gerar alertas de problemas ambientais e otimizar recursos para manter as operações funcionando. Parceira na fundação do Farmerhood - que reúne atualmente mais de 50 empresas – a empresa tem como objetivo permitir que os produtores garantam a segurança alimentar em suas comunidades.

Os agricultores enfrentam desafios tanto para o plantio quanto para a colheita, como falta de recursos financeiros, altos preços de sementes, combustível e fertilizantes. Há minas nos campos, prédios e equipamentos foram danificados e parte do rebanho bovino foi morto em ataques russos.




Sobre Farmerhood

Farmerhood é um projeto solidário desenvolvido por líderes agrícolas para ajudar agricultores ucranianos em áreas devastadas pela guerra a manter suas operações comerciais, restaurar fazendas e apoiar a força de trabalho agrícola. A iniciativa estabeleceu um modelo global de doação de agricultor para agricultor e uma plataforma digital para permitir um suporte fácil e confiável. Milhares de agricultores ucranianos têm a oportunidade de se registrar por meio da plataforma Farmerhood e, uma vez validado, recebem ajuda de agricultores de todo o mundo.

Além do EarthDaily Agro, os parceiros da Farmerhood incluem Syngenta, Feodal, Kernel, Dar Foundation, Alight e Land O’Lakes. Outros parceiros são Arriba, You Control, Latifundist, Zeep, Growex, Kartoza, Agrilab, Baker Tilly Ukraine, AgroNews, Deep State, o All-Ukrainian Congress of Farmers, UAC Agro Connection, OKKO, Epicentrk e Trend & Hedge Club.

“A resposta da indústria tem sido clara: mobilizar-se para apoiar os agricultores da Ucrânia é um compromisso pelo qual muitas organizações são apaixonadas”, disse Dave Gebhardt, gerente geral da EarthDaily Agro. “Nosso objetivo é transformar intenções em ação, unindo algumas das melhores empresas agrícolas do mundo para ajudar nossos colegas agricultores necessitados. E a indústria tem se empenhado ansiosamente para ajudar.”

“A agressão militar da Rússia impediu substancialmente a capacidade dos agricultores ucranianos de alimentar a si mesmos, suas famílias, suas comunidades e o mundo”, disse Gebhardt. “Diante de desafios tão profundos, cada unidade de produção de um único agricultor assume importância elevada. Os agricultores ucranianos alimentam o mundo e, hoje, precisam da nossa ajuda. O Farmerhood é nossa maneira de usar o poder da boa vontade e da união para apoiar os produtores em seus momentos de necessidade. Pretendemos ficar com os pequenos produtores até o fim da guerra e, também, ajudá-los a reconstruir suas propriedades”.

Empresas, agricultores e pessoas físicas são convidados a doar ao fundo de apoio ao Farmerhood. Para saber mais e fazer uma doação, visite www.farmerhood.org




Sobre EarthDaily

A EarthDaily Analytics Corporation (EDA), com sede em Vancouver, é uma empresa de software e análise espacial. Por meio de sua subsidiária EarthDaily Agro, a EDA tem um histórico de 35 anos como líder em análise de dados de valor agregado para o setor agrícola.

Desenvolvido por uma equipe de especialistas da indústria espacial e cientistas de dados, a próxima Constelação de satélites da EarthDaily levará a detecção de mudanças globais a níveis avançados.

Com previsão para entrar em atividade em 2024, a Constelação da EarthDaily operará em conjunto com o EarthPipeline, o primeiro pipeline a fornecer dados de observação da Terra de nível científico cobrindo todos os lugares, todos os dias. Com isso, a EDA irá atender a diversas aplicações em agricultura, recursos naturais, infraestrutura, mudanças climáticas, segurança nacional e marítima, finanças e seguros e ESG.

 

Governo de SP abre consulta pública sobre projeto de parceria público-privada para rodovias do Lote Litoral

PPP prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões para ampliação, manutenção e operação das Rodovias SP-055, SP-088 e SP-098 em 30 anos


O Governo de São Paulo, por meio da ARTESP -  Agência de Transporte do Estado de São Paulo, abriu, nesta sexta-feira (4), a consulta pública para receber sugestões sobre o projeto de parceria público-privada (PPP) para ampliação, operação e manutenção, além da realização de investimentos no Lote Litoral Paulista de rodovias. O documento pode ser acessado no Diário Oficial do Estado (DOE). 

Podem participar pessoas físicas ou jurídicas interessadas na matéria. As contribuições devem ser encaminhadas, por escrito, até às 18h do dia 4 de setembro. As informações relativas ao Lote Litoral estão disponíveis na página da ARTESP (www.artesp.sp.gov.br >> menu Transparência >> Audiências e Consultas Públicas). As sugestões deverão obedecer ao formulário-modelo disponibilizado, nos formatos Excel e PDF. Elas deverão ser enviadas para o endereço eletrônico novasconcessoes@artesp.sp.gov.br , identificando o assunto do e-mail como “Contribuições Consulta Pública 01/2023”.  

Só serão apreciadas aquelas que contenham identificação do participante e contato (e-mail e telefone), que estejam devidamente inseridas no formulário-padrão e dentro do prazo de envio. 

Além disso, o empreendimento será apresentado à sociedade por meio de uma audiência pública híbrida, com participação presencial e on-line, no dia 18 de agosto. A sessão está marcada para as 10h, no Auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), na Capital. O espaço comporta 185 pessoas. Os interessados também poderão acompanhar pelo canal da Artesp no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=GLvka00cJmY). 

Está aberta a possibilidade de manifestação oral durante a audiência pública, seja de forma presencial ou por videoconferência. Para tanto, os interessados deverão se cadastrar até o dia 16 de agosto, neste link: https://forms.gle/RcfHMrc5UdYeKY826  

 

Características

O projeto abrange 213 quilômetros de rodovias que ligam o Alto Tietê ao Litoral Sul, com projeção de R$ 4,3 bilhões em investimentos. Os trechos das Rodovias Padre Manuel da Nóbrega (SP-055), Pedro Eroles (SP-088) e Mogi-Bertioga (SP-098) passam pelos municípios de Arujá, Bertioga, Itanhaém, Itaquaquecetuba, Itariri, Miracatu, Mogi das Cruzes, Mongaguá, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande e Santos. 

Os recursos serão aplicados em projetos de duplicação, ampliação de vias, acessos, melhorias em dispositivos de acesso e retorno, entre outras obras de infraestrutura viária, além de serviços como atendimento por equipes de socorro mecânico, guincho, primeiros socorros e monitoramento das rodovias por sistemas de câmeras. 

O Lote Litoral está qualificado no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), coordenado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI). A iniciativa tem como objetivo ampliar as oportunidades de investimento, emprego, desenvolvimento socioeconômico, tecnológico, ambiental e industrial em São Paulo. A carteira estadual de projetos é estimada em mais de R$ 190 bilhões, entre capital privado e público.


Pequenos negócios mineiros geram saldo de mais de 100 mil vagas de trabalho no primeiro semestre de 2023

Oito em cada 10 empregos em Minas Gerais, no período, foram gerados pelas micro e pequenas empresas

 

Nos seis primeiros meses deste ano, as micro e pequenas empresas (MPE) seguem como protagonistas na geração de empregos em Minas Gerais. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae Minas, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios geraram saldo de 109.867, de janeiro a junho, o que representa 77,5% do total no estado. Somente no último mês do semestre, o saldo foi de 23.554 postos de trabalho, 17% a mais que maio.

 

Nos seis primeiros meses de 2023 foram registrados 982.581 contratações e 872.984 desligamentos nos pequenos negócios em Minas Gerais. O saldo significa um ligeiro aumento de 9% no comparativo com o mesmo período de 2022, mas expressa queda de 7% em relação aos seis primeiros meses de 2021.

 

“As micro e pequenas empresas mineiras contribuíram ativamente para redução do desemprego e para a geração de renda das famílias menos favorecidas. O cenário econômico atual é mais estável com a redução da inflação, a elevação do Produto Interno Bruto (PIB) - no primeiro trimestre - e um maior otimismo dos empresários. Esses fatores podem ter influenciado novas contratações, depois dos momentos difíceis causados pela pandemia e pela guerra na Ucrânia”, ressalta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.


 

Regiões e municípios

 

As micro e pequenas empresas da Regional Centro do estado foram as que tiveram o melhor desempenho nas contratações nos primeiros seis meses, com saldo de quase 35 mil admissões. Em relação às cidades, Belo Horizonte foi o município mineiro com o saldo mais elevado de contratações no primeiro semestre (17.130 novos postos de trabalho).

 

Por sua vez, o saldo gerado pelas médias e grandes empresas no primeiro semestre foi de 31.832, o que corresponde a 22,5% do total gerado no estado. Considerando apenas o mês de junho, a diferença entre admissões e desligamentos nessas empresas foi de 8% do total de empregos gerados (2.033).


 

Setores e atividades

 

No primeiro semestre, o setor de Serviços foi o principal gerador de empregos nas micro e empresas mineiras, com um saldo de 49.805 vagas, seguido pela Agropecuária (23.323) e Construção Civil (21.246). Em contrapartida, o Comércio teve o pior resultado de empregos gerados nos pequenos negócios no período, com saldo negativo de -1.041 vagas.

 

“O setor de Serviços e a Agropecuária foram fundamentais na geração de vagas e compensaram a queda no número de postos de trabalho gerados pelo Comércio, que sofre os efeitos do corte de vagas temporárias no primeiro trimestre, após contratações em massa no período do Natal. Outro fator determinante foi o aumento das vendas das plataformas de comércio eletrônico da Ásia, que interferem nas demissões até mesmo nas grandes empresas brasileiras”, justifica Marcelo Silva.

 

Entre as atividades econômicas com maior potencial de geração de empregos no primeiro semestre, o destaque foi para o cultivo de café, com saldo positivo de 13.031 vagas. Em seguida, a construção de edifícios, com 4.913 vagas, e construção de rodovias e ferrovias, com 4.036. Já o salário-médio nas contratações pago pelas micro e pequenas empresas mineiras foi de R$ 1.774,77.



Plano Remessa Conforme pode incentivar práticas ilegais, alerta especial

 

Segundo Wagner Moraes, CEO da A&S Partners, economista e especialista em varejo, o plano da Receita Federal para compras internacionais pode ser ineficaz no combate à sonegação e ainda incentivar a prática de contrabando ou de fraudes fiscais. Sem contar a queda no consumo, na arrecadação e na geração de empregos.

 

Após gerar repercussão negativa nas redes sociais, o plano de taxação das varejistas internacionais começou a valer a partir desta terça-feira (01/08). Batizado de Remessa Conforme, visa combater a sonegação em compras eletrônicas internacionais, determinando que empresas como Shein, Shopee e AliExpress se cadastrem no sistema da Receita Federal para emissão de nota fiscal eletrônica. Além disso, as varejistas precisam fazer o recolhimento dos impostos IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o II (Imposto de Importação) no momento em que o produto é vendido. Essa mudança deve gerar um aumento variado que pode chegar a mais de 50% sobre o valor do  produto.

Para o CEO da A&S Partners, empresa que atua na fintechização de varejistas e Meios de Pagamento, essa questão é complexa e polêmica, que envolve diversos fatores e interesses. “Por um lado, a Receita Federal argumenta que as novas regras visam garantir a arrecadação de impostos e a concorrência leal entre os vendedores nacionais e estrangeiros. Por outro lado, as empresas de comércio eletrônico internacional afirmam que as novas regras vão encarecer os produtos, reduzir as opções de consumo e prejudicar os clientes”, pontua.

De acordo com análise do economista, especialista em Varejo, Wagner Moraes,  essa mudança vai impactar o varejo brasileiro, a economia e os consumidores de forma negativa. “Podemos destacar em primeiro lugar a possibilidade dessas empresas internacionais deixarem de operar no Brasil ou reduzir sua oferta de produtos, o que diminui a competitividade e a diversidade do mercado. Segundo, porque os consumidores terão que pagar mais caro pelos produtos ou desistir de comprar, o que afeta o poder de compra e a satisfação dos clientes. Terceiro, porque a economia pode sofrer com a queda no consumo, na arrecadação e na geração de empregos, tendo em vista que muitos lojistas de pequeno porte tinham como fonte de mercadorias as varejistas internacionais”, alerta.

Wagner salienta que a pressão feita pelo varejo nacional para que isso ocorresse foi errônea e sem propósito, pois a participação das empresas no comércio eletrônico ainda não é expressiva a ponto de comprometer o volume de vendas das empresas nacionais de forma que possa justificar uma medida como essa. “Faltou foco nessa “briga” por parte das empresas varejistas nacionais. É preciso mirar na eficiência, digitalização da jornada do cliente, oferta de produtos competitivos para o cliente e redução da carga tributária nas operações do setor. Ou seja, aplicou-se aquela velha máxima: “se o concorrente é melhor que eu, vou brigar para deixar o seu produto mais caro, assim não preciso baratear o meu!” O correto deveria ser: “preciso ser mais eficiente que o meu concorrente, oferecer produtos melhores e com preços mais baixos”! O consumidor, o mercado e a União sairiam ganhando”, enfatiza.

O Economista explica que uma solução melhor seria promover uma reforma tributária que simplificasse e reduzisse os impostos sobre as compras nacionais e internacionais, estimulando um comércio justo e transparente. “Também acho que uma solução melhor seria incentivar a inovação e a qualidade do varejo nacional, oferecendo produtos competitivos e mais atraentes, a preço justo para os consumidores”, finaliza.

 

Quais os direitos das empregadas domésticas que dormem no trabalho?

Pixabay
Horas extras, adicional noturno e vale-transporte são alguns dos pontos que devem ser observados


Ir para o serviço, cumprir a jornada de 8 horas e depois voltar para casa. Esse é o cotidiano de muitos trabalhadores no Brasil, mas, nem todos tem essa escolha, como é o caso das empregadas domésticas que, em muitos casos, dormem no ambiente laboral. A situação acaba trazendo muitas dúvidas para as trabalhadoras, conforme aponta o advogado trabalhista André Leonardo Couto, da ALC Advogados.

De acordo com André Leonardo Couto, o contrato de trabalho é o primeiro direito delas e dever do patrão. “O primeiro passo é a anotação do contrato de trabalho na CTPS, que é determinada pelo artigo 9º da Lei Complementar n.º 150 de 2015, que regula o emprego doméstico. É fundamental que neste documento conste todas as condições, dentre elas, a necessidade de a doméstica dormir na residência. Outro ponto está na carga horária, até porque, não se pode confundir a situação com uma jornada ininterrupta. No contrato tradicional, a funcionária trabalha até 44 horas semanais, com duas horas extras por dia, no máximo. Pode, também, trabalhar no regime de compensação de horário, laborando mais em alguns dias por causa de uma folga em outros. Tem o direito de pelo menos, uma hora de descanso para jornadas maiores que 6 horas, e 15 minutos para alimentação e descanso a cada 4 horas de trabalho”, adiciona.

Segundo o advogado, além dos pontos observados no contrato da empregada doméstica que dorme no trabalho, elas tem mais direitos. “Tem a questão do vale-transporte e benefícios. Desta forma, a funcionária, nessa situação, também tem direito a vale-transporte para quando ele é utilizado. Assim, se a doméstica dorme no emprego de segunda a sexta-feira, por exemplo, o patrão deve pagar vale-transporte para os finais de semana. O mesmo vale para folgas e feriados. Outra coisa, não é permitido descontar do salário o valor com alimentação, moradia ou produtos de limpeza que ela utiliza, isso é gasto dos donos da casa e não dela. Já no caso das férias, elas continuam com o período mínimo de 30 dias, que são divididos em até duas partes, como em todos os contratos normais. Então, não pode ser burlado”, orienta.


Adicional noturno?

Por dormir no ambiente laboral, pode acontecer da empregada doméstica precisar executar alguma tarefa em um horário fora do seu em contrato. Mas, nesses casos, o especialista lembra que existem regras trabalhistas. “Claro que pode acontecer dela ter que executar algumas tarefas em horários atípicos. Só que nesses casos, existe a questão do adicional noturno, já que nas funções feitas das 22h às 5 horas, haverá um acréscimo de 20% na hora de trabalho como adicional. Além disso, outra situação é quando a colaboradora já encerrou suas atividades e é convocada para realizar alguma tarefa. Nesse tipo de situação, além da hora extra, é preciso pagar o adicional de prontidão — o valor é de da hora, conforme determina, por analogia, o § 3 do artigo 244 da CLT”, explica André Leonardo Couto.


Horas extras

Uma outra dúvida recorrente a este trabalho, está nas horas extras. O advogado lembra que a colaboradora que dorme no trabalho, também tem direito. “Isso ocorre em momentos fora da jornada acordada entre patrão e profissional. Se isso acontecer, o valor da hora extra é acrescido de 50% da hora de trabalho normal. Não adianta discutir isso, o patrão tem que pagar, já que é o seu dever fazer o registro e pagar todas as horas trabalhadas. A dica é usar um livro ou até mesmo a folha de ponto para ter um controle. Para entender melhor, basta pegarmos um caso hipotético. Vamos dizer que uma funcionária labora das 8h às 17h, com uma hora de intervalo. Se ela é chamada às 23h para uma função, receberá 50% da hora extra, 20% do adicional noturno e do adicional por estar à disposição. Fazendo isso, o patrão evita problemas, diz.


Multa e processo

Caso aconteça de o empregador não registrar a sua funcionária, ele poderá ser denunciado. “Se isso acontecer, a empregada deverá realizar uma reclamação formal na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), de sua cidade. Mas caso não tenha nenhum pronunciamento por parte do empregador, ela poderá iniciar um processo judicial. E deste modo, solicitar a assinatura da carteira a partir do dia que iniciou os trabalhos, de forma retroativa. Além disso, lembro que a Lei Complementar n.º 150 do ano de 2015, estabelece multa administrativa no valor de R$ 3 mil por empregada doméstica não registrada. A fiscalização do Ministério do Trabalho tem promovido ações que colocam o empregador que não cumpre com suas obrigações em riscos graves. No mais, o advogado trabalhista pode ajudar nesse procedimento”, conclui André Leonardo Couto.


ALC Advogados
Instagram @alcescritorio: www.instagram.com/alcescritorio
https://andrecoutoadv.com.br/

O perigo corre nos fio

 

Divulgação Melhor Indústria

Falta de manutenção elétrica ameaça a segurança e produtividade na indústria


A eletricidade, poderosa força que impulsiona as engrenagens da indústria moderna, pode se transformar em uma ameaça implacável quando negligenciada. A falta de manutenção elétrica em ambientes industriais está se tornando uma preocupação crescente, levando a riscos que podem minar a segurança dos trabalhadores e prejudicar a produtividade das empresas. 

A falta de inspeção e manutenção regular dos sistemas elétricos industriais pode desencadear perigosos riscos de choque elétrico, colocando a vida de pessoas em perigo. A máxima é melhor prevenir do que remediar faz total sentido quando o assunto é eletricidade na indústria. Assim como equipamentos malconservados, circuitos sobrecarregados levam a curtos-circuitos, que podem desencadear um cenário perigoso. Incêndios e explosões são uma das consequências que a falta de cuidado preventivo acarreta. 

Para os empresários, o preço da negligência é alto. Interrupções inesperadas se transformam em pesadelos generalizados, podendo deixar as linhas de produção paradas e desperdiçando tempo, recursos e dinheiro. Além do custo financeiro, há um preço maior a pagar: o desgaste prematuro de equipamentos industriais essenciais. 

A manutenção é o escudo protetor que prolonga a vida útil dos equipamentos, mantendo-os em suas melhores condições. Também podem ocorrer perda de dados, uma outra terrível consequência da falta de manutenção adequada de equipamentos industriais. Em um mundo movido por tecnologia, negligenciar a eletricidade é um risco muito alto a se correr. 

Para o especialista Fernando Belmonte – founder do Melhor Indústria, primeiro marketplace de MRO industrial do Brasil, a manutenção não pode ser deixada de lado. “A indústria deve abraçar a cultura da manutenção elétrica, onde a prevenção é a espada e a inspeção é o escudo. Só assim a eletricidade poderá ser domada e se tornar uma aliada inabalável”, diz e completa “Outro fator que não pode ser deixado de lado é a qualidade dos produtos utilizados para reparos e manutenção. A utilização de produtos de procedência e regulamentados é tão importante quanto a própria manutenção”.

 

Melhor Indústria -marketplace brasileiro de MRO (Manutenção, Reparo e Operações) que oferece um catálogo completo de produtos para compradores e um canal complementar de vendas para sellers de todo o país.

 

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