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quarta-feira, 7 de junho de 2023

PROGRAMA DE CONCESSÕES INVESTE NA PRESERVAÇÃO DA VIDA ANIMAL AO LONGO DAS RODOVIAS DO ESTADO

Ações como a construção de dispositivos para passagem de fauna, resgate de animais e câmeras de monitoramento são algumas das iniciativas promovidas

 

As concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo, sob regulação da ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, desenvolvem programas para a preservação da fauna nas áreas que margeiam os 11,1 mil quilômetros da malha concedida. São realizados investimentos em tecnologia e em ações educativas junto aos usuários para difundir a prática da preservação e proteção dos animais silvestres. 

No Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, data criada em 1974 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a ARTESP lembra algumas das importantes ações realizadas pelo Programa de Concessões para preservação da fauna. A data reforça a importância de resguardar os recursos naturais, as formas de minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e a necessidade de adotar uma postura consciente em relação à natureza. 

“É nosso dever investir em ações de preservação do Meio Ambiente. Por isso, buscamos sempre desenvolver iniciativas de prevenção e preservação da fauna que impactam positivamente em sua conservação.” lembra Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.  

Campanhas educativas de conscientização

 ·         Monitoramento das rodovias

A ARTESP investe em ações como monitoramento das rodovias por meio de câmeras instaladas ao longo da malha - e conectadas aos Centro de Controles Operacionais (CCOs) de cada concessionária e ao Centro de Controle de Informações (CCI) da Agência Reguladora - não só para agilizar o atendimento aos usuários, mas também para acionar equipes treinadas no caso da presença de animais na pista. As concessionárias também implantam em trechos com maior incidência de animais barreiras de proteção com telas e placas de sinalização de advertência ao usuário. São realizadas, ainda, campanhas educativas de preservação da fauna nativa.

 

·         Passagens de fauna

Uma estrutura importante na preservação dos animais silvestres em regiões atravessadas pelas rodovias concedidas são as passagens de fauna. Na maioria das vezes são túneis ou canaletas que promovem a travessia por sob as rodovias concedidas, de forma aos animais transporem a pista de um lado a outro sem risco. Os animais são guiados para essas passagens por cercas direcionadoras que impedem que vão para a pista e os encaminham para as passagens. Há, também, algumas passagens aéreas, que são estruturas apoiadas por postes que passam por cima das rodovias. As passagens de fauna preservam a vida dos animais e evitam o risco de acidentes. Em 2022 o número de atropelamentos de fauna registrado na malha concedida foi 5% menor que no ano anterior, caindo de 8.041 para 7.689.

 

·         Programas para resgate de animais atropelados

As concessionárias mantêm convênios com entidades que auxiliam no resgate e tratamento dos animais que são encontrados ao longo da malha viária. Exemplo disso é a iniciativa promovida pela concessionária Tamoios, que mantém parceria com o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) da UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba) para tratamento dos animais recolhidos nas pistas. 

 

Já a concessionária CCR AutoBan mantém parceria com a ONG Mata Ciliar, responsável pelo Projeto Guardiões da Mata, para resgate, reabilitação e reintegração à natureza de animais silvestres encontrados no Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A ONG também realiza treinamentos dos colaboradores da concessionária para resgate e manejo da fauna.

 

Já a EixoSP tem parceria com a ONG Apass (Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis), que é responsável pela reintrodução no meio natural de animais feridos e resgatados ao longo das rodovias Prefeito Gentil Daun (SP-331), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294); Manílio Gobbi (SP 284) e Assis Chateaubriand (SP-425).


Compras online e parcelamento no cartão irão marcar o Dia dos Namorados em 2023, aponta pesquisa

Levantamento nacional realizado pela fintech Koin mostra que 73% dos brasileiros irão comprar presentes na data comemorativa. Com valores entre R$ 200 e R$ 500, parcelamento é a opção de 8 em cada 10 brasileiros


Os namorados estarão mais generosos este ano. É o que aponta a pesquisa sobre a intenção de compra e meios de pagamento realizada pela fintech Koin, para o Dia dos Namorados.  

O levantamento, feito nas duas últimas semanas de maio, mostrou que 73% dos brasileiros pretendem comprar um presente para a ocasião, mais da metade (57,2%) gastarão entre R$ 200 e R$ 500, valor 36% maior do que gastaram em 2022. 

O comércio online segue com força, assim como ocorreu no Dia das Mães. As compras serão concentradas no e-commerce para 58,4% dos brasileiros, contra 19,9% que ainda preferem realizá-las em lojas físicas. 

O parcelamento é a opção escolhida por 87% dos brasileiros, que irão recorrer ao cartão de crédito (45,3%) e ao boleto parcelado (34,8%). “O boleto parcelado, ou compre agora pague depois, é um meio alternativo para quem não tem cartão de crédito ou não quer comprometer o seulimite. Essa flexibilidade financeira tem atraído mais brasileiros, e as fintechs têm se tornado grandes aliadas do consumidor. A opção de boleto parcelado online é muito forte no turismo e, agora, está se tornando cada vez mais presente no varejo”, explica Juana Angelin, COO da Koin. 

Os namorados estão mais atentos as promoções este ano, tanto que 93,2% já estão de olho nos descontos antes da data. Entre as opções de presente, 28% apostarão em itens de vestuário, enquanto beleza e perfumaria serão a escolha de 26,7% dos respondentes. E em terceiro lugar está um novo smartphone, com 16,1% das respostas, e turismo, que será a escolha de 12,4% dos consumidores, que pretendem comemorar a data viajando. 

 

Koin
www.koin.com.br



Comércio Conversacional: qual a relação com a Geração Z?

Com crescimento significativo previsto para este ano, modalidade pode ser fator decisivo para conexão das marcas com o público

 

A conversa é rentável para os negócios e essa rentabilidade pode ter um crescimento significativo, já que, até o final deste ano, o comércio conversacional deve alcançar US$ 25,1 bilhões a nível global, segundo estudo realizado pela Juniper Research.

 

O comércio conversacional (ou conversational commerce, em inglês) é considerado uma nova fase do comércio eletrônico, já que permite a conexão digital e ao vivo entre vendedor e consumidor para a apresentação de produtos e serviços com a oportunidade de personalizar a jornada de compra e direcionar o cliente para soluções que estão mais próximas das suas reais necessidades.

 

Além das oportunidades identificadas pela digitalização das jornadas de compra, o crescimento do comércio conversacional, principalmente no Brasil, pode ser justificado por uma mudança no comportamento e também no perfil dos consumidores. “Para que as marcas consigam aliar a escala à personalização, é preciso identificar quais são as lacunas que o e-commerce não consegue atender sozinho e, quem sabe, propor a transição para o comércio conversacional para aumentar a conexão com seus clientes”, explica André Assis, CEO da XLab, empresa desenvolvedora de tecnologias que humanizam a comunicação.

 

A importância da omnicanalidade para garantir a exclusividade

 

André Assis explica que esses dois conceitos, tão professados no segmento de varejo e por especialistas em e-commerce, têm um fundamento na ampliação da escala de vendas e na presença das marcas em diversas redes sociais para conquistar a atenção dos públicos. “Na economia da atenção, estar em todos os lugares ao mesmo tempo pode ser a glória para muitas empresas ampliarem seu reconhecimento e conquistar uma base de clientes ainda maior. Mas, e quando isso não consegue ser suprido? Aqui entra a importância da omnicanalidade, como estratégia com suporte de ferramentas, para ajudar a garantir a exclusividade e personalização da jornada do consumidor. As pessoas querem receber recomendações com base nas suas preferências e isso não é mais novidade para ninguém”, comenta o executivo. 

 

Como o comércio conversacional pode ser entendido pela Geração Z? 

 

Eles estão poupando mais e direcionando seus recursos para marcas que realmente acreditam. É o que mostra uma pesquisa da Euromonitor, que informa que 57% das pessoas que fazem parte da Geração Z planejam aumentar suas economias nos próximos 12 meses - o que representa a maior porcentagem de todas as gerações - e 30% tomam decisões de compra com base nos temas prioritários para as empresas. “A Geração Z nasceu no ambiente digital e os indivíduos são os mais adeptos às compras online, além de representar 40% do público consumidor até 2030, de acordo com a Bain. Com o comércio conversacional, as marcas têm a oportunidade de mostrar uma perspectiva mais humanizada e de acordo com seus valores. Isso tem potencial de adesão entre os jovens consumidores, que prezam pela transparência e humanização das relações em um mundo interconectado. Ou seja, as marcas só têm a ganhar”, finaliza André Assis. 

 

Neste sentido, surge o Sales Concierge

 

Apoiando-se ainda no contexto de conversational commerce, surge, no Brasil, o Sales Concierge, produto-alvo da XLab. O produto proporciona ambientes individuais aos clientes, personalização e exclusividade a todo o processo de vendas no e-commerce. 


O Sales Concierge tem por objetivo se integrar a todo o processo de vendas já existente no e-commerce dos clientes (CRM, estoque, meio de pagamento e entrega), e concede aos vendedores a possibilidade de criar lojas de maneira automatizada, mas com personalização para os seus consumidores, com atualização de acordo com as preferências de cada usuário. A ferramenta proporciona uma jornada de compra que atende às necessidades diferentes de cada cliente, podendo ter a origem de diversas fontes como site, redes sociais, whatsapp, entre outros meios - priorizando o momento correto de redirecionamento do usuário - garantindo uma melhor experiência de compra.  

A ferramenta pode ainda ser conectada a diversas plataformas de comunicação e mensagens, como WhatsApp, Zoom, Meets, Teams, entre outros, de acordo com a melhor adequação ao perfil de cada usuário. “O Sales Concierge vem como um aliado dos vendedores e empresas para fidelizar cada vez mais o cliente. Além de oferecer um espaço para uma conversa por vídeo, entre cliente e vendedor, a plataforma oferece um espaço interativo e intimista para que o cliente se sinta confortável e seguro para tirar dúvidas e finalizar sua compra”, finaliza André Assis, CEO da XLab. 

 

XLab
https://xlab.tec.br/home


O futuro das profissões e o desafio da capacitação


Interessante quando as pessoas questionam sobre o futuro das profissões! Muitas vezes, percebo que essas mudanças não estão especificamente relacionadas às profissões e sim, sobre como estão as pessoas diante de tudo isso, ou melhor, nesse momento o que você está fazendo para atingir os seus objetivos e entregar o seu melhor para você ou onde estiver inserido?  

Como também, de que forma você está se preparando e adaptando o seu talento, o seu propósito para o cenário atual, tanto pessoal como profissional? 

Quando falamos de propósito, ele não está necessariamente conectado a uma atividade profissional, mas também ao que deseja e sente mais satisfação em realizar na vida.   

Mas por que estamos falando disso tudo antes de falar do futuro do trabalho? Porque já percebemos que algumas profissões estão crescendo muito, e essas profissões são as mais conectadas à inteligência artificial, entre outras. Segundo o Fórum Econômico Mundial e a Fundação Dom Cabral, muitas profissões irão desaparecer e tantas outras terão uma demanda maior do que se tem hoje. Esse futuro é muito próximo, segundo a fonte citada, em torno de 4 anos estará apresentando essa adversidade.   

As profissionais que criam tecnologias, segurança da informação, Big Data, energia renovável, professores técnicos e universitários entre outros, terão uma urgência em atender as necessidades do cenário atual. Essas profissões são algumas das citadas que mais crescem no mundo!  

Entretanto, acredito que o mais importante diante disso, sobre o futuro, é você cada vez mais ampliar a sua percepção sobre si, sobre onde e como você está! Perceber tudo isso, vai facilitar para você buscar adaptar as suas habilidades, competências e talento, conforme as tarefas e demandas diferenciadas presentes.   

O que estamos falando? Falando de alguns aspectos fundamentais que precisamos considerar antes de entrar em “pânico” em relação as profissões que irão desaparecer ou aparecer! Considero que, o investimento que faz em si e no seu autodesenvolvimento, vai favorecer a identificar, cada vez mais, o que te traz mais brilho nos olhos ao realizar algo em sua vida! Por que isso? Porque, com isso, você terá maior capacidade de mudar diante do que vai ser apresentado. Porém, quando falamos de mudanças constantes, significa estar em processo de evolução!  

É importante que você entenda que o maior significado é desenvolver as suas competências técnicas cada vez mais, através de qualificações, formações, e que você possa com isso, inclusive escolher onde você quer trabalhar.  

Portanto, nesse mundo de constantes mudanças, para que se possa entregar com uma qualidade diferenciada, necessita também desenvolver as suas competências comportamentais, desenvolver com frequência a habilidade de comunicação, relacionamento interpessoal, gestão de conflitos, flexibilidade, adaptação, criatividade, empatia, visão sistêmica, inteligência emocional entre outras serão o seu maior diferencial diante desse cenário. Por quê? Porque você terá maior clareza das demandas, e com isso, maior capacidade sobre as decisões, e por consequência, os resultados serão mais assertivos. Como também, a sua condição comportamental desenvolvida te traz maior maturidade, autonomia impactando positivamente o ambiente profissional e pessoal o qual estiver inserido. Compreendo que quanto mais as pessoas perceberem as suas potencias e investirem nelas, irão conquistar as melhores oportunidades com aderência ao que mais desejam realizar, mesmo que o cenário presente esteja com as atividades modificadas.   

E você? Está investindo de que forma nas suas competências técnicas (hard skills) e competências comportamentais (soft skills).  

Pense nisso e coloque em ação o que mais te entusiasma!  

 

Elizabeth Sinnott - professora da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter


Projeção dos tipos de câncer que mais afetarão os brasileiros no próximo triênio

Testes personalizados são um avanço para os casos de câncer: conheça o Onco-PDO


Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, o Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer a cada ano entre 2023 e 2025. A estimativa é de um aumento de quase 13% com relação ao triênio anterior. Entre os 21 tipos de câncer com maior incidência no país estão:  o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). Em menores índices, mas também importantes para a criação e manutenção de políticas públicas de diagnóstico e tratamento precoce, estão listados o câncer da glândula tireoide, câncer da cavidade oral, linfoma não Hodgkin (LNH), leucemias, câncer do sistema nervoso central, de bexiga, de esôfago, de pele melanoma, do corpo de útero e ovário, de laringe, linfoma de Hodgkin, além do câncer de pâncreas e do câncer de fígado.

Alguns fatores são preponderantes neste crescimento. Especialistas apontam que a população aumentou, envelheceu, e a idade é um dos elementos de risco. Além disso, o estilo de vida, pouco saudável com relação à alimentação e atividade física, também contribui para o aparecimento da doença. Cerca de 60% dos casos diagnosticados estão relacionados ao estilo de vida. Uma sociedade cada vez mais sedentária, obesa, estressada, adepta de alimentos ultraprocessados e com grande consumo de bebidas alcoólicas, corre mais risco. 

Por outro lado, vários fatores influenciam no sucesso do tratamento dos diversos tipos de cânceres, mas o acesso rápido à saúde está entre os mais importantes. Com os avanços da medicina, desde que realizado um diagnóstico precoce e específico para cada tumor,  aumentam as chances de cura. No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de desenvolver testes revolucionários.  É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO). Com ele, as células do paciente são cultivadas como Organoides Derivados do Paciente (PDOs) e testadas contra diferentes drogas quimioterápicas e drogas de terapia alvo, analisando como respondem às diversas terapias.   

Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso. 

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!

 

Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br
invitrocue@invitrocue.com.br


Câncer de pulmão em não fumantes: saiba os fatores de risco

Apesar de, na maioria dos casos, a doença estar relacionada ao tabagismo, há outras atividades que podem aumentar o desenvolvimento de câncer de pulmão

 

O principal fator para surgimento de câncer de pulmão é o tabagismo, sendo responsável por 85% dos casos. Contudo, apesar de os fumantes terem cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença, o câncer de pulmão também atinge não fumantes. Segundo o oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, além do fumo, há outros fatores de risco importantes que influenciam o surgimento da doença em não fumantes e que devem ser evitados, sempre que possível. 

 

“O fumo passivo, a poluição, inalação de gases tóxicos e contatos com elementos radioativos e metais pesados são alguns fatores que podem influenciar no desenvolvimento de células cancerígenas no pulmão”, explica Carlos Gil, presidente do Instituto Oncoclínicas. 

   

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) ainda acrescenta que infecções pulmonares frequentes e doenças como enfisema e bronquite crônica, fatores genéticos e histórico familiar de câncer no pulmão, assim como idade avançada, são pontos importantes que podem favorecer o surgimento da doença. 

 

Segundo informações do Ministério da Saúde, há profissões que podem aumentar o risco de câncer de pulmão, devido às exposições ocupacionais. Entre elas estão as atividades de pavimentação, fabricação de borracha, pinturas e varreduras de chaminé. As profissões “bombeiro hidráulico, encanador, eletricista, mecânico de automóvel, mineiro, pintor, soldador, trabalho com isolamento, trabalho em navios e docas, trabalho na conservação do couro, soprador de vidro, limpeza e manutenção e mecânico também estão na lista de fatores de risco para câncer de pulmão.

 

Assim como atividades de trabalhadores rurais que fazem uso de agrotóxicos, profissinais da construção, cortume, fundição de metais (cobre, ferro e aço), colaboradores de indústrias (alumínio, borracha, cimento e gesso, gráfica e de papel, têxtil, metalúrgica, de metal pesado, indústria nuclear, de eletroeletrônicos, de aeronaves e de aparelhos médicos, de vidro), produtores de fertilizantes, coque e negro de fumo, mineração, fábrica de baterias, produção de pigmentos também estão mais suscetíveis à doença no pulmão, segundo o relatório do INCA de diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho.

No caso desses profissionais, a orientação é sempre utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e redobrar a atenção à saúde e consultas médicas caso o trabalhador seja fumante ou ex-fumante . “Os EPIs devem ser usados sempre, pois colaboram para distanciar o profissional de agentes tóxicos, dificultando assim a inalação e contato com substâncias nocivas ao pulmão“, enfatiza o oncologista. 


 

Sintomas e tratamentos de câncer de pulmão


De acordo com Carlos Gil Ferreira, em muitos casos o câncer de pulmão é silencioso e a maior parte dos sintomas surge somente em fases mais avançadas da doença. Por isso, é preciso atenção e consultas médicas regulares em caso de exposição a fatores de risco. “O câncer de pulmão apresenta os mesmos sintomas, seja em pacientes fumantes ou não fumantes. Tosse persistente por mais de 1 mês, seguida de sangue ou piora progressiva, dor torácica que não relacionada à traumas, dificuldade para respirar e perda de peso inexplicada são alguns dos mais comuns”, explica o médico presidente do Instituto Oncoclínicas, reforçando que quanto mais rápido for feito o diagnóstico, maiores serão as chances de obter tratamentos mais eficazes e de cura.

 

O tratamento do câncer de pulmão é multidisciplinar e pode variar de acordo com a fase da doença, localização do tumor e saúde do paciente. Entre as ações, o especialista pode recomendar cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo. “É importante destacar que o Brasil tem avançado muito, tanto nas ações de controle ao tabagismo, importante para fumantes e não fumantes, quanto no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e menos agressivos À saúde do paciente”, finaliza Carlos Gil. 

 

 Dr. Carlos Gil Ferreira - graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1992) e doutorado em Oncologia Experimental - Free University of Amsterdam (2001). Foi pesquisador Sênior da Coordenação de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre 2002 e 2015, onde exerceu as seguintes atividades: Chefe da Divisão de Pesquisa Clínica, Chefe do Programa Científico de Pesquisa Clínica, Idealizador e Pesquisador Principal do Banco Nacional de Tumores e DNA (BNT), Coordenador da Rede Nacional de Desenvolvimento de Fármacos Anticâncer (REDEFAC/SCTIE/MS) e Coordenador da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer (RNPCC/SCTIE/MS). Desde 2018 é Presidente do Instituto Oncoclínicas e Diretor Científico do Grupo Oncoclínicas. No âmbito nacional e internacional foi Membro Titular da Comissão Científica (CCVISA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). No âmbito internacional é membro do Board, Career Development and Fellowship Committee e do Bylaws Committee da International Association for the Research and Treatment of Lung Cancer (IALSC);Diretor no Brasil da International Network for Cancer Treatment and Research (INCTR); Membro do Board da Americas Health Foundation (AHF). Editor do Livro Oncologia Molecular (ganhador do Prêmio Jabuti em 2005) e Editor Geral da Série Câncer da Editora Atheneu. Já publicou mais de 120 artigos em revistas internacionais. Em 2020, recebeu o Partners in Progress Award da American Society of Clinical Oncology. Presidente Eleito da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica para o período 2023-2025


terça-feira, 6 de junho de 2023

Aumento de acidentes relacionados a fogos de artifício durante as festas juninas preocupa especialistas

Divulgação
A maioria dos ferimentos ocorre por manuseio inadequado de produtos. Os cuidados devem ser imediatos


Nos meses de junho e julho, o Brasil celebra a tradicional festa de São João, um evento repleto de fogos de artifício, fogueiras e balões, muitas vezes manuseados sem orientação adequada. Observa-se um aumento significativo nos índices de atendimento por queimaduras em todo o país durante este período. 

Estima-se que o Brasil registre aproximadamente 1 milhão de acidentes com queimaduras anualmente. Desses, 100 mil vítimas procuram assistência hospitalar e cerca de 2,5 mil acabam falecendo, direta ou indiretamente, em decorrência das lesões.

Segundo Antônio Rangel, enfermeiro da Vuelo Pharma e especialista no tratamento de queimaduras e lesões de pele, a maioria dos acidentes ocorre por manuseio inadequado de produtos que causam queimaduras. 

"É preciso máxima atenção ao lidar com fogo, fogos de artifício e alimentos quentes, principalmente na presença de crianças. Inúmeros são os casos de crianças e bebês que se queimam com líquidos quentes, como o quentão e a canjica. Estas queimaduras podem ser profundas e extremamente dolorosas", ele adverte.

Divulgação
Quando se trata de fogos de artifício e produtos químicos, a especialista enfatiza a importância da leitura das instruções. "É crucial seguir as recomendações do fabricante, pois os produtos químicos podem causar queimaduras severas, explosões e até levar à morte", destaca Rangel. 

Em caso de queimaduras, sua orientação é lavar o ferimento com água corrente, evitar cobrir a área afetada, não aplicar nada além de água e procurar assistência médica para casos mais sérios. "A aplicação de pomadas, pasta de dente, ervas e similares não é recomendada, pois pode agravar a queimadura", ressalta.

Para o tratamento pós-queimadura, Rangel recomenda o uso de um curativo à base de celulose que atua isolando as terminações nervosas e minimizando a dor. "A Membracel, produto de tecnologia 100% nacional, desenvolvida pela Vuelo Pharma, é de fácil acesso, disponível online e em farmácias. Além de oferecer um ótimo custo-benefício, o produto acelera a regeneração da pele. É considerado o curativo do futuro pela sua alta eficácia no tratamento de queimaduras", afirma ele. 


20% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com asma

O agravamento das crises de asma durante as estações
mais geladas é causado pelo contato do ar frio e
seco com os brônquios, o que pode irritar o epitélio -
tapete que reveste o pulmão

Crédito: Envato
Temperaturas frias podem agravar quadros e sintomas da doença



As mudanças climáticas características das estações mais frias – outono e inverno -, somadas ao ar gelado e seco dessa época do ano, são os principais fatores desencadeantes para o desenvolvimento e/ou agravamento de doenças respiratórias, como a asma, que, de acordo com o órgão regulatório de saúde estadunidense CDC (Centers for Disease Control and Prevention), é a doença crônica mais comum em crianças de todo o mundo. Somente no Brasil, cerca de 20% das crianças e adolescentes do país sofrem com o problema, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Esse agravamento da condição durante as estações mais geladas é causado pelo contato do ar frio e seco com os brônquios, o que pode irritar o epitélio - tapete que reveste o pulmão - e provocar crises de asma, detalha a pneumologista pediátrica, alergista e professora de Pediatria do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Laura Maria Lacerda Araujo. “A permanência prolongada em ambientes fechados por conta do frio facilita um maior contato com aeroalérgenos, como os ácaros da poeira e mofos, que podem levar a sintomas respiratórios em crianças sensibilizadas”, explica a especialista, ressaltando também a sazonalidade dos vírus respiratórios nesse período, que levam a resfriados e gripes e podem agravar a asma das crianças.

A médica revela que os principais sintomas que crianças com asma apresentam envolvem tosse seca, falta de ar, aperto e chiado no peito, que podem durar dias e ser recorrentes, além de limitações durante as atividades físicas. “Dependendo da gravidade da doença, pode haver também sono irregular, com despertares noturnos por dificuldade respiratória, além de absenteísmo escolar. São restrições que atrapalham a qualidade de vida não somente da criança asmática, mas de toda a família”, aponta.

Segundo Laura, o diagnóstico de asma na infância é essencialmente clínico, pois exames de função pulmonar são difíceis de serem executados em crianças, principalmente nas menores de 6 anos. Entretanto, alguns elementos podem ajudar a não confundir outras condições respiratórias com asma. “Esse problema pode ser identificado se há também a presença de outras doenças alérgicas, como rinite, dermatite atópica ou alergia alimentar, assim como um histórico de familiares com asma”, alerta a médica pediatra, indicando que testes alérgicos podem direcionar para um tratamento mais específico e controle ambiental, além da espirometria, que pode ser solicitada para crianças mais velhas, pois ajuda a diagnosticar a asma ao apresentar uma melhora dos parâmetros respiratórios após a medicação broncodilatadora, que é um dos principais tratamentos da crise de asma.

Entretanto, a alergista ressalta a importância de compreender que a asma se manifesta de maneiras diferentes em cada criança, pois é uma doença heterogênea na sua causa, apresentando uma variedade de sintomas, que também podem se manifestar de formas diversas. “Algumas crianças têm mais queixas nas crises, enquanto outras experimentam sintomas durante atividades físicas, sono ou situações de ansiedade e estresse. Em bebês, o chiado pode ser um sintoma isolado; já em crianças que estão em idade escolar, o aperto no peito chama mais atenção”, detalha Laura, que finaliza com dicas que podem evitar as crises asmáticas tão comuns nos meses mais frios do ano. “A vacinação contra a gripe e covid-19 é fundamental, tendo em vista que, dentre os principais desencadeantes de sintomas respiratórios nas crianças asmáticas, encontram-se as infecções virais. Além disso, manter os ambientes limpos, livres e arejados, mesmo durante o frio, para evitar acúmulo de mofo, ácaros, vírus e bactérias circulantes”, recomenda a especialista, destacando a importância do acompanhamento médico para as crianças, com um tratamento individualizado que lhes permita adquirir um controle satisfatório da doença, para que possam levar uma vida absolutamente normal.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/

 

A mudança na vida de pessoas que trocaram as dores por próteses articulares

As dores articulares são uma das principais causas que afetam a qualidade de vida das pessoas após os 60 anos, principalmente devido a artrose – uma doença das articulações que se caracteriza por degeneração das cartilagens, acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas.


80 a 90% das pessoas após os 40 anos já mostram sinais de osteoartrite (ou artrose), mas os sintomas de dor e limitação de movimentos começam mesmo com a idade. Com o aumento da expectativa de vida no país, esse avanço da artrose parece não apresentar um bom quadro para o futuro da sociedade.

Hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem de artrose e a tendência é que esse número aumente na medida que a população vive mais. Mas não é só a população sênior que vai sofrer. O desgaste de articulações pode estar ligado à vários fatores, outras doenças, estilo de vida e traumas.

Atletas podem ter problemas articulares graves devido ao stress que impõem aos seus corpos. Acidentes e fraturas, mesmo na infância, podem levar a um desgaste precoce e condições como a diabetes e a obesidade, o mesmo.

E, nos casos extremos, onde a dor limita a vida do indivíduo, independente de sua idade, a solução mais indicada é a troca da articulação prejudicada por uma prótese articular. As mais populares são as de joelho e quadril, mas todas as articulações afetadas podem ser substituídas por uma peça que emula os movimentos com perfeição, geralmente produzidas com titânio, plásticos de alta performance e/ou porcelana e que se adaptam perfeitamente à anatomia da pessoa.

Infelizmente, no Brasil, muitas pessoas estão perdendo dias de vida bem vividos por não conseguirem, ou não tomarem a decisão bem aconselhada, de se submeterem à uma cirurgia de implante de prótese articular. O SUS tem implantado 4 próteses de joelho por 100 mil habitantes e 8 próteses de quadril a cada 100 mil habitantes. Os números internacionais são, respectivamente de 142,8 por 100 mil e 191,8 por 100 mil.1

A realidade, mesmo na medicina suplementar, é um pensamento antiquado de que a prótese não vai melhorar a vida do paciente, ou que a durabilidade será de poucos anos – pensamentos reforçados por históricos muito antigos, já que nos últimos 15 anos, a indústria médica revolucionou a história, com instrumentais customizados em impressoras 3D, softwares de alinhamento, próteses personalizadas e únicas até seu próprio robô cirúrgico – caso do ROSA.

A criação do Instituto da Mobilidade do Hospital Moriah se dá justamente para a mudança total desse paradigma, reunindo equipes altamente especializadas – no Brasil e fora – em cirurgias de substituição de articulações de joelho, ombro e quadril.

A intenção da reunião do grupo é oferecer, em um só lugar, o que há de mais moderno no mundo em termos de mobilidade humana, reunindo tecnologia, conhecimento e olhar individualizado – e, por que não, carinhoso – para o paciente.
O Instituto oferece equipes focadas nos mais diferentes tipos de lesões, tanto as causadas pela idade e degeneração natural, quanto os causado por esportes de alto impacto ou traumas.

As equipes que coordenam o Instituto da Mobilidade são:

Joelho – dr. Marco Demange – graduado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), possui mestrado em técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, doutorado em técnicas de navegação cirúrgica computadorizadas e pós-doutorado nas Universidades de Harvard e Cornell (EUA). Atua também como professor no departamento de ortopedia e traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Quadril - dr. Marco Aurélio Silvério Neves - possui graduação pela Universidade de São Paulo e estudou na Alemanha, França, Bélgica e Estados Unidos, locais em que ampliou a sua experiência com fraturas de alta complexidade e próteses.

Ombro – dr. José Carlos Garcia Junior - graduação pela Universidade Federal de São Paulo, ampliou os seus estudos na Mayo Clinic e em Princeton (ambas nos EUA), concluiu seu mestrado na Universidade de Liverpool (Inglaterra), doutorado pela Universidade de São Paulo e é certificado em cirurgia robótica pela École Européenne de Chirurgie, de Paris. Também estudou robótica e microcirurgia (Fellow Research) no IRCAD da Universidade de Estrasburgo (França), onde participou de uma série de trabalhos sobre microcirurgia robô-assistida. E dr. Paulo Muzy - formado em medicina e especialista em ortopedia e traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É professor titular de ciências do exercício da Escola Paulista de Ciências Médicas, médico da IFBB (International Federation of Bodybuilding and Fitness) e, desde 2007, trabalha com desempenho esportivo. 



1) Márcio de Castro Ferreira et al. Artroplastia total de joelho e quadril: a preocupante realidade assistencial do Sistema Único de Saúde brasileiro. Revista Brasileira de Ortopedia, 2018. 
 


Cardiopatia Congênita: diagnóstico precoce e cirurgias realizadas ainda no período neonatal melhoram o prognóstico e evitam mortes

Todos os anos, aproximadamente 21 mil bebês precisarão de alguma intervenção cirúrgica para correção das malformações cardíacas, que estão entre as que mais matam na infância. Ecocardiograma fetal é o principal exame para o diagnóstico precoce da condição.


A cardiopatia congênita é uma doença que consiste na anormalidade na estrutura ou função do coração e uma das principais causas de morte neonatal no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, um a cada 100 nascidos vivos no Brasil tem alguma cardiopatia: aproximadamente 21 mil bebês precisarão de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver e 6% morrem antes de completar um ano de vida. Para alertar sobre a enfermidade durante o período gestacional e os meios de diagnosticá-la precocemente, 12 de junho é marcado como o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita.

O Hospital e Maternidade Santa Joana, com grande expertise no atendimento às gestantes, neonatos e saúde da mulher há mais de 75 anos, é referência no País em cuidados de malformações cardíacas. O Centro de Cardiopatia Fetal da Instituição oferece os mais variados exames, com profissionais altamente especializados, desde o diagnóstico até o tratamento na UTI Neonatal. Desde 2012, mais de 550 procedimentos foram realizados em recém-nascidos. “Temos obtido sucesso em mais de 90% das cirurgias para correção de cardiopatias congênitas no período neonatal”, afirma Dr. José Cícero Stocco Guilhen, especialista em cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Estatísticas mundiais apontam que menos de 50% dos casos cirúrgicos são descobertos no pré-natal, o que é muito importante para reduzir a mortalidade e melhorar o desfecho clínico. Alguns casos de cardiopatias congênitas podem ser diagnosticados no ultrassom morfológico. No entanto, o exame mais indicado, já que detecta de 70% a 90% dos casos, é o ecocardiograma fetal, que deve ser realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação.

Na maioria das cardiopatias congênitas a causa não é identificada, pois podem incluir vários fatores: genéticos, uso de medicamentos e drogas, doenças maternas - diabetes e lúpus -, e infecções virais. Também são considerados mais susceptíveis às cardiopatias congênitas os bebês que têm diagnóstico de  doenças cromossômicas, como a síndrome de Down. Essas enfermidades podem interferir no momento da formação do coração fetal, que ocorre nas primeiras oito semanas de gravidez.

Entre as malformações mais comuns estão as comunicações interatriais e as comunicações interventriculares, além de defeitos mais complexos como a tetralogia de Fallot e a transposição das grandes artérias. Os sintomas são falta de ar, cansaço, ponta dos dedos e lábios azulados, modificações no formato do tórax, sudorese e, no caso dos bebês, cansaço entre as mamadas, sudorese e queda do teor de oxigenio na circulação.  “Essas malformações ocorrem devido a falhas no desenvolvimento embrionário de uma estrutura cardíaca normal. Com isso, o desenvolvimento estrutural e funcional do restante do sistema circulatório pode ficar comprometido”, afirma Dr. Guilhen.

 

Diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas pode ser feito ainda na vida fetal. Os exames de ultrassom morfológico realizados rotineiramente nos primeiro e segundo trimestres gestacionais fazem o rastreamento da malformação no coração do bebê. Se existir suspeita de alguma anormalidade, o segundo passo será realizar um ecocardiograma do coração do feto. “O melhor período para realização do exame é entre 24ª e 28ª semana de gestação, mas se houver algum fator de risco mais importante, como anomalia cromossômica já detectada, pode ser realizado antes, por exemplo, com 16 semanas”, destaca Dra. Marina M Zamith, cardiologista pediátrica responsável pelo setor de Ecocardiografia Fetal e Neonatal do Hospital e Maternidade Santa.

Por isso, é fundamental acompanhar a saúde do bebê antes mesmo dele nascer, como propõe o Centro de Medicina Fetal do Santa Joana. Neste serviço, uma equipe multiprofissional especializada realiza desde consultas de acompanhamento de rotina até os mais sofisticados exames. “Diante da descoberta de qualquer problema, como uma cardiopatia congênita, o acompanhamento da gestação será mais intenso para que a saúde e o bem-estar do bebê e da mãe sejam preservados com o máximo de segurança possível”, afirma Dr. Guilhen.


Hospital e Maternidade Santa Joana
www.santajoana.com.br


Rh negativo ainda é crítico no Banco de Sangue do HSPE. Campanha Junho Vermelho busca garantir estoques para o inverno

Em Hospital de SP, estoque dos tipos de sangue AB-, O- e B- estão em situação crítica

 

O Banco de Sangue do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual) abre a campanha Junho Vermelho 2023 para estimular a doação espontânea e garantir os níveis ideais dos estoques na chegada do inverno, período que geralmente, há queda na demanda de doadores.

Todos os tipos sanguíneos, O, A, B e AB são importantes, embora os Rh negativos sejam os mais necessários para a reposição e manutenção dos estoques.

Com o slogan: “Não Pule a Fogueira, nem a Doação” a campanha deste Junho Vermelho faz uma associação com as tradições das festas juninas e a importância desse ato que salva vidas. A alegria é o ponto de união entre os dois momentos, celebrados pelas famílias tanto nos festejos como na recuperação de pacientes que recebem a doação de sangue.

“Nosso objetivo é manter em todos os meses do ano o mesmo patamar de coleta para garantir a autossuficiência do Banco de Sangue. E todos os tipos sanguíneos são bem-vindos”, destaca Fábio Lino, diretor do Serviço de Hematologia do Hospital do Servidor Público Estadual (Iamspe).


Estoque sazonal               

Após enfrentar sérias dificuldades nos últimos dois anos, o Banco de Sangue do HSPE busca manter o equilíbrio sazonal dos estoques com ações de busca ativa por doadores nos primeiros meses deste ano.

A chegada do inverno, no entanto, acende o alerta para a necessidade de ampliar a coleta durante a chamada “baixa estação”. O frio e o período de férias no meio do ano costumam afastar os doadores dos bancos de sangue.

“É uma realidade que estamos mudando aos poucos, estimulando os servidores que freqüentam o HSPE e seus familiares, e também o público em geral a esquentar a solidariedade nesta época do ano. Vai “pular a fogueira”, dá um pulo no Banco de Sangue e faz sua doação”.

Vale lembrar que cada doação de aproximadamente 450 ml de sangue salva até quatro vidas.

O doador de sangue tipo O positivo, por exemplo, pode atender à necessidade de receptores igualmente do tipo O+, além do A+, B+ e AB+. Já o O negativo supre a necessidade todos os demais tipos, sejam eles Rh positivo ou negativo. É o chamado doador universal.

Um doador de sangue tipo AB positivo atende apenas pacientes do mesmo tipo e fator sanguíneo. O AB negativo pode ser doado para receptores do mesmo tipo, tanto nos fatores positivo como negativo.

O tipo A positivo pode ser doado para pessoas com o mesmo tipo e fator Rh e para quem tem sangue AB+. Já o A negativo pode ser doado tanto para A como para AB, ambos de Rh positivo ou negativo.

O tipo B positivo atende a necessidade de pessoas com tipos sanguíneos B+ e AB+. Já o tipo B negativo pode ser doado para pessoas tanto do tipo B como AB, de ambos os fatores Rh.

O Banco de Sangue do HSPE funciona de 2ª a 6ª feira, das 9h às 16h, e aos sábados, das 8h às 16h.

Fica na Rua Pedro de Toledo, 1.800, São Paulo-SP.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


Dia Mundial do Transplante : três avanços na medicina que podem salvar mais vidas

Como novas tecnologias e medicamentos podem aumentar o número de transplantes.


Com muita frequência, as pessoas que estão esperando por transplantes de órgãos que salvam vidas não conseguem realizar o procedimento. Um dos maiores desafios é a falta de órgãos doados em condições viáveis. Avanços médicos promissores trazem novas possibilidades para a realização de mais transplantes e assim salvar mais vidas, afirma o Dr. Mauricio Villavicencio, diretor cirúrgico de transplante cardíaco e pulmonar na Mayo Clinic em Rochester.

“A insuficiência cardíaca é uma epidemia em todo o mundo. Um transplante cardíaco representa o padrão-ouro para o tratamento avançado desse distúrbio. Mas o número de pessoas que morrem na lista de espera permanece elevado. Com o uso desses avanços médicos, esperamos mudar essa situação”, afirma o Dr. Villavicencio.

Aqui estão três avanços que podem expandir o conjunto de doação de órgãos e assim salvar mais vidas:


1. Mais doações após morte circulatória:

Tradicionalmente, as doações de órgãos vêm principalmente de doadores que sofrem morte cerebral enquanto os corações ainda permanecem batendo. Cada vez mais, os órgãos doados vêm de doadores que morrem depois que o coração para de bater. No passado, corações e pulmões vindos dessas mortes eram normalmente descartados. Os avanços médicos agora permitem que especialistas em transplante usem esses órgãos. Os especialistas em transplante podem ressuscitar o coração em uma máquina de circulação extracorpórea ou em um dispositivo de perfusão fora do corpo para se tornar um doador. Aproximadamente 20 a 30 por cento de todas as doações de órgãos estão vindo desses doadores.


2. Sistemas de perfusão de órgãos:

A criação de sistemas de perfusão de órgãos (dispositivos mecânicos que ajudam os órgãos a permanecerem viáveis fora do corpo) está mudando os transplantes de órgãos. Um exemplo disso é a tecnologia “Heart in a box” (coração em uma caixa), um dispositivo portátil que ressuscita um coração que havia parado de bater e o mantém batendo até que possa ser transplantado.

“Essa tecnologia permite o transplante cardíaco a longa distância. Quando um coração é colocado em uma caixa térmica, ele deve ser transplantado em até quatro horas. A tecnologia “Heart in a box” dobra o tempo em pelo menos oito horas”, comenta o Dr. Villavicencio.

Um sistema de perfusão de órgãos semelhante e disponível para pulmões é chamado de perfusão pulmonar ex vivo. Ele preserva o pulmão doado em uma máquina fora do corpo. Os pulmões também podem ser restaurados para uma condição adequada para transplante.


3. Órgãos de doadores com hepatite C:

Atualmente, órgãos de doadores com hepatite C podem ser transplantados com segurança para pacientes na lista de espera. Essa mudança é possível graças à nova geração de medicamentos antivirais altamente eficientes. Depois que os órgãos são transplantados, os pacientes iniciam o tratamento antiviral que normalmente elimina o vírus do corpo em sete dias, diz o Dr. Villavicencio. No passado, esses possíveis doadores de órgãos teriam sido desconsiderados.

 

Mayo Clinic


“Gestão de alergias em meio às mudanças ambientais” é tema de campanha mundial

De 18 a 24 de junho de 2023 é lembrada a Semana Mundial da Alergia


“As alergias respiratórias, entre elas asma e rinite, são as mais susceptíveis às mudanças climáticas. Além destas, as alergias oculares costumam sofrer um impacto negativo no seu controle. Por isso essa Semana Mundial da Alergia é importante, para criar conscientização sobre as alergias e suas relações com o meio ambiente”, comenta Dr. Clóvis Galvão, médico alergista e imunologista pela USP.

 

Este ano o foco da a Semana Mundial da Alergia está na gestão de doenças alérgicas em meio às mudanças ambientais. Abaixo o especialista, que também é diretor da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia Clínica (doenças autoimunes, autoinflamatórias e imunodeficiências) e Endocrinologia, comenta sobre o tema da campanha.

 

Quais estratégias de gestão de doenças alérgicas são mais eficazes diante de mudanças ambientais significativas?

Ter uma boa aderência ao tratamento já prescrito pelo médico ajuda a manter a alergia sobre controle, o que minimiza os efeitos de mudanças ambientais. Neste contexto, é primordial uma boa aderência às medidas de controle ambiental também.

 

Quais medidas preventivas podem ser adotadas para minimizar os efeitos das mudanças ambientais nas doenças alérgicas?

As medidas preventivas de controle ambiental são importantes, não apenas para diminuir a exposição ao alérgenos causadores, mas para minimizar também os impactos das mudanças ambientais - estas medidas devem ser individualizadas, mas algumas são de orientação geral como deixar o lugar mais arejado, evitar ambientes hermeticamente fechados e promover a umidificação e/ou hidratação das vias aéreas e conjuntiva ocular.

 

Quais são os desafios clínicos enfrentados no diagnóstico e tratamento de doenças alérgicas em um ambiente em constante mudança?

A baixa umidade do ar e a grande amplitude térmica estão entre os maiores desafios. Além disso, dependendo do local geográfico, as mudanças ambientais promovem menor dispersão de poluentes, o que acaba agredindo as vias aéreas, provocando sintomas e agravando as crises alérgicas.

 

Quais são as principais recomendações para médicos no acompanhamento e tratamento de pacientes com doenças alérgicas em meio a mudanças ambientais?

As principais recomendações no acompanhamento são assegurar a adesão do paciente ao controle ambiental e tratamento farmacológico, manter hidratação das vias aéreas e conjuntiva ocular, orientar seguimento com especialista e uso de vacinas para prevenir doenças respiratórias e/ou infecciosas graves.

 

Clínica Croce
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