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sábado, 13 de maio de 2023

Dia das Mães - A alimentação é a receita para todas as fases da vida da mulher

O mês de maio é marcado pelo Dia das Mães, por isso a Bio Mundo celebra a vida e o bem-estar de aproximadamente 108,7 milhões de mulheres no país e faz recomendações nutricionais para todas as fases da vida.

 

Analisando todas as etapas da vida da mulher, é possível perceber que a alimentação e o estilo de vida contribuem significativamente para o aparecimento de doenças, infertilidade, intercorrências, e, quanto ao bem-estar e a qualidade de vida, muito mais do que nos homens.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, "As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se explica pela necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher consiga gestar um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma mulher," reitera Larralde.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.

Para Fernanda, parceira da Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo. "É necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, e ainda colaborar com o processo se o desejo for engravidar.

Algumas mulheres em idade reprodutiva enfrentam algumas dificuldades ao tentarem ser mães. Fatores ambientais, como deficiências nutricionais e ingestão de xenobióticos (como pesticidas, inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos alimentares e plásticos), bem como sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo do peso e sobrepeso/obesidade), estresse psicológico e hormônios desequilibrados podem ter um grande impacto na fertilidade.

"Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe. Por isso, alguns nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato, coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3, vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal, que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e consumidos no dia a dia," informa a nutricionista.

Agora, quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, por volta dos 40 anos e que se estende até os 65 anos — a atenção precisa ser redobrada para o alívio dos sintomas e na prevenção de outras doenças. Nessa fase, a produção dos hormônios ovarianos (principalmente estrogênio e progesterona) diminui gradativamente, levando a alterações físicas e psicológicas que afetam a qualidade de vida da mulher.

Um estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa. Os pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação. As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa. No mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes das demais participantes.

Fernanda afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa. "A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose", acrescenta ela.

Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso, a Bio Mundo, focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação surge para acompanhar e facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se trata do organismo feminino.

Outro ponto importante e que muito se ouve falar recentemente é sobre a suplementação. Segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com a saúde. E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

"Suplementação existe para ser a "cereja do bolo". Pode-se comparar plantar uma semente maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim ser potencializado," conclui a nutricionista.

O objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e alimentação saudável. Atualmente os suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e colágeno).

Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do corpo, por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, se hidrate adequadamente, utilize uma suplementação antioxidante e anti-inflamatória, o que pode auxiliar em uma proteção e longevidade para essa mulher.

 

Bio Mundo


Check-up: entenda a importância da avaliação na terceira idade

Exames periódicos devem ser feito com mais recorrência a partir dos 60 anos

 

A prevenção é fundamental quando se busca qualidade de vida e, principalmente na terceira idade, o check-up periódico deve estar na lista de prioridades dos idosos. A partir dos 60 anos há um considerável aumento da prevalência de doenças cardiovasculares e cognitivas que podem ser diagnosticadas com exames específicos e, quanto antes descoberta, maior a possibilidade de tratamentos e longevidade. 

O check-up consiste em uma bateria de exames como sangue, urina, avaliação do perfil lipídico, glicêmico, entre outros exames laboratoriais. Conforme a faixa etária da pessoa aumenta, evoluem também os pedidos de análises clínicas. “É muito importante passar por avaliações médicas regulares, porque não existe um protocolo pré-definido, cada idoso tem o seu ritmo. O acompanhamento deve ser individualizado, baseado nos fatores de risco e histórico familiar”, aponta Janaína Rosa, enfermeira e coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas.

Algumas reclamações podem parecer comuns, porém, por mais simples que sejam, devem ser interpretadas como sinais de alerta e relatadas ao médico para uma investigação mais detalhada. “Muitas vezes queixas como dores, cansaço, falta de motivação e memória prejudicada são consideradas normais nessa etapa da vida, mas é importante entender quais elas são para saber se está relacionada realmente ao envelhecimento natural ou a possíveis complicações que alertam para algum problema de saúde”, afirma a coordenadora.

Cada paciente demanda de um tipo de cuidado e o profissional indicado para avaliação nesta fase da vida é o geriatra. Além do médico, em alguns casos a companhia de um cuidador de idosos faz toda a diferença no tratamento. “Seja para auxiliar nas tarefas diárias, na organização dos horários, administração correta dos medicamentos ou até mesmo para fazer companhia, o cuidador tem papel fundamental para garantir ao idoso uma boa qualidade de vida. Além disso, muitas vezes vem desse profissional o alerta sobre possíveis doenças, já que ele está diariamente atuando na vida da pessoa idosa e é preparado profissionalmente para exercer essa atividade”, completa. 

 

Home Angels
https://www.homeangels.com.br/

Estudo comprova eficácia de treinamento físico remoto na reabilitação de pacientes com COVID grave

Programa desenvolvido por pesquisadores da USP inclui três sessões semanais,
 de até 80 minutos cada, durante 16 semanas. Foram observados efeitos positivos
na aptidão cardiorrespiratória, função pulmonar, capacidade funcional e composição corporal,
 além de redução dos sintomas persistentes
(
fotos: Igor Longobardi; montagem: Tatiane Costa/Agência FAPESP)

 Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um programa de exercícios que pode ser feito em casa, de forma segura, por pacientes que tiveram a forma grave da COVID-19 e, mesmo após a alta hospitalar, apresentam sintomas persistentes. Dados de um estudo publicado nesta quarta-feira (10/05) no British Journal of Sports Medicine mostram que o protocolo é capaz de melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade, além de reduzir o número total de sintomas persistentes, como fraqueza muscular e mialgia.

A COVID longa, também conhecida como síndrome pós-COVID-19, é uma condição que afeta mais de 40% dos pacientes contaminados pelo vírus SARS-CoV-2 e está associada a sintomas persistentes (que duram mais de 12 semanas). Na lista estão baixa aptidão cardiorrespiratória, capacidade funcional reduzida, menor massa muscular, ansiedade e depressão, entre outros. Evidências científicas sugerem que os mais afetados são aqueles que tiveram a forma mais grave da doença.

Levando em conta o potencial terapêutico da atividade física em casos de distúrbios cardiovasculares, metabólicos, mentais e respiratórios, pesquisadores da Faculdade de Medicina (FM) da USP criaram um programa remoto de exercícios para diminuir o impacto desses sintomas em 50 pacientes com mais de 45 anos que apresentaram a forma grave da doença e que haviam tido alta da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC-FM-USP) entre três e seis meses antes.

Durante 16 semanas, em três sessões semanais de 60 a 80 minutos (uma delas supervisionada por videochamada e duas apenas com relatos sistematizados posteriores), os pacientes realizavam exercícios focados na recuperação de sua capacidade funcional. A complexidade, duração e intensidade dos exercícios obedeciam ao grau de comprometimento individual de cada paciente, medido pela escala funcional pós-COVID.

Todos os participantes do estudo passaram por avaliações cardiorrespiratórias e funcionais e receberam material de apoio, como folhetos que incluíam instruções de como realizar os exercícios, cuidados a serem tomados e indicações de implementos a serem utilizados, como cadeira e balde com água para gerar resistência.

Ao final, a qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada por meio do “Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey”, questionário científico padrão com um perfil de oito escalas de pontuações (que mensura função física, dor corporal, saúde geral, vitalidade, função social, função saúde emocional e mental). Os resultados foram animadores: o programa físico melhorou consideravelmente todos os parâmetros analisados.

“Observamos ainda melhora em parâmetros cardiorrespiratórios, como o consumo de oxigênio e a recuperação da frequência cardíaca, além de diminuição de gordura corporal e do número total de sintomas persistentes no pós-COVID, com destaque para mialgia, fraqueza muscular e fadiga”, relata Hamilton Roschel, professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) e da FM-USP que coordenou o estudo. “Ou seja, além de ser um programa seguro, característica especialmente importante quando se realiza intervenções remotas, ele foi eficaz em seu propósito.”

Impactos de saúde e econômicos

Os pesquisadores envolvidos acreditam que o modelo possa ser aplicado em larga escala, trazendo benefícios à saúde pública, com economia tanto para o sistema previdenciário quanto para o de saúde, já que a funcionalidade garante autonomia e facilita, por exemplo, o retorno ao trabalho após a doença. Porém, testes e adaptações seriam necessários. Entre as dificuldades a serem contornadas estariam, por exemplo, o baixo conhecimento da população sobre tecnologia, a falta de acesso à internet e a dificuldade de monitoramento.

“Sabemos que o exercício tem um potencial terapêutico importante no tratamento das consequências da COVID-19”, alerta Roschel. “Como as UBS [Unidades Básicas de Saúde] infelizmente não dispõem de profissionais de educação física e fisioterapeutas em número suficiente para lidar com esses pacientes, modelos alternativos de entrega de programas dirigidos a eles se fazem necessários.”

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de cinco projetos (21/13580-119/18039-720/15678-620/07540-4 e 17/13552-2) e é parte do doutorado do primeiro autor, Igor Longobardi. Também colaboraram, entre outros, os pesquisadores Bruno GualanoKarla Fabiana GoesslerGersiel Nascimento de Oliveira Júnior, Danilo Marcelo Leite do Prado, Jhonnatan Vasconcelos Pereira Santos, Matheus Molina MelettiDanieli Castro Oliveira de AndradeSaulo Gil, João Antonio Spott de Oliveira Boza e Fernanda Rodrigues Lima.

O artigo Effects of a 16-week home-based exercise training programme on health-related quality of life, functional capacity, and persistent symptoms in survivors of severe/critical COVID-19: a randomised controlled trial pode ser lido em: https://bjsm.bmj.com/content/early/2023/05/10/bjsports-2022-106681.
 

Julia Moióli
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/estudo-comprova-eficacia-de-treinamento-fisico-remoto-na-reabilitacao-de-pacientes-com-covid-grave/41358/


Entenda o papel do tabagismo no mau hálito

Dia Mundial sem Tabaco acontece no dia 31 de maio e vício é a causa de muitas doenças bucais


Uma grande parte da população acredita que são necessários muitos anos para problemas relacionados ao uso de produtos à base de tabaco aparecerem, mas, na verdade, podem ser vistos logo que o uso se inicia. Por isso, em maio de todo ano, no dia 31, ações do Dia Mundial sem Tabaco mobilizam a população para o combate ao tabagismo

Uma das doenças provocadas pelo tabaco é a halitose, o mau hálito, e junto vem o possível aspecto desagradável dos dentes, como manchas ou dentes amarelados. 

A Dra. Cláudia Gobor, especialista pelo MEC no tratamento de Halitose, ressalta que seja o cigarro eletrônico ou o físico, ambos fazem mal à boca. “É importante observar que ambos causam um aquecimento na cavidade oral, ocasionando então uma descamação de mucosa e gengivas. Isso leva ao aparecimento da alteração de hálito.”

A doutora também salienta que, mesmo com o hábito de fumar, a limpeza da boca ainda é essencial. “O fumo indiretamente reduz a quantidade de saliva produzida, além de deixá-la mais viscosa. Isso, além de causar desconforto, diminui a autolimpeza da boca, favorecendo o acúmulo de bactérias na região. Por isso, é primordial fazer a higiene bucal correta, como passar fio dental, escovar os dentes e higienizar também a língua”, diz a doutora.

Segundo dados do Vigitel 2021, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%, aproximadamente 20 milhões de pessoas. De acordo com a OMS, o tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. O Dia Mundial sem Tabaco foi instituído em 1987 para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, como enfisema, câncer de pulmão e de boca. Os dados provam que a necessidade de conscientização das consequências que podem surgir com o uso existe.  

 

Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-presidente a atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
Website: www.bomhalitocuritiba.com.br
@bomhalitocuritiba
Facebook Bom Hálito Curitiba / Halitose Curitiba
(41) 3022-3131 / (41) 99977-7087


Tecnologia americana emite alertas sobre áreas afetadas por queimadas

Sistema de Informações Geográficas auxilia autoridades no combate a incêndios em tempo real


Somente nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil perdeu 536 mil hectares para o fogo, sendo que a Amazônia concentrou 90% das áreas atingidas por queimadas em 2023, de acordo com o Monitor do Fogo, do MapBiomas em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Por isso, prevenir e combater incêndios é uma questão de segurança da sociedade, do patrimônio e das riquezas naturais, e o monitoramento das áreas de risco tem cumprido uma importante função, com agilidade e precisão, para prontamente apontar, preditivamente, as áreas de risco, e alertar quando tudo começa a ser tomado pelo fogo. Essa tecnologia chamada “ArcGIS” - Sistema de Informação Geográfica – foi desenvolvida pela gigante americana Esri e disponibilizada com exclusividade no Brasil pela Imagem Geosistemas, que já tem sido a principal aliada dos órgãos públicos e privados brasileiros. 

Um exemplo de como o sistema pode ser utilizado é o projeto desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que conta com a Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia). O objetivo principal é monitorar dados geográficos em larga escala, a fim de subsidiar gestores e técnicos nas ações de planejamento, prevenção e combate aos ilícitos ambientais na Amazônia Legal, fazer o manejo integrado do fogo, além de zelar pelos demais biomas e águas jurisdicionais brasileiras.  

De tão inovador e completo, o sistema foi selecionado para receber o prêmio Special Achievement in GIS (SAG) da Esri, durante a Esri User Conference 2023, o maior evento de GIS (Sistemas de Informações Geográficas) do mundo, que acontecerá em julho de 2023, em San Diego na Califórnia (EUA). “O prêmio SAG tem como objetivo reconhecer o trabalho excepcional de usuários do Sistema ArcGIS que estão fazendo a diferença no mundo com o uso da nossa tecnologia”, conta Paulo Victor Noronha, especialista da Imagem Geosistemas. O IBAMA se destacou entre mais de 100 mil organizações ao mostrar como o ArcGIS pode ser usado para promover a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável no Brasil.

 

Mais sobre a tecnologia americana

O ArcGIS funciona como um sistema valioso que ajuda a monitorar a localização dos incêndios, avaliar riscos, planejar rotas, mobilizar recursos, avaliar danos e contribuir com informações para a população. Abaixo, veja como funciona cada uma dessas etapas: 

 

1. Mapeamento e monitoramento de incêndios florestais

Permite que os bombeiros e autoridades monitorem a localização dos incêndios em tempo real e criem mapas precisos da área afetada, ajudando a identificar os locais críticos que precisam de mais recursos e a planejar a estratégia de combate;

 

2. Análise de risco de incêndios

Usado para analisar a probabilidade de incêndios florestais ocorrerem em uma determinada área com base em fatores como clima, topografia e vegetação. Isso ajuda a identificar áreas de alto risco e a planejar medidas preventivas para reduzir a probabilidade de incêndios;

 

3. Planejamento de rotas e mobilização de recursos

Uma vez que um incêndio florestal é identificado, a mobilização rápida de recursos é fundamental para controlá-lo. O ArcGIS permite que os bombeiros e autoridades planejem as rotas de forma mais eficiente para combater os incêndios, mobilizando  recursos, como helicópteros, caminhões-tanque e equipes de bombeiros de forma rápida e eficiente;

 

4. Análise de danos e recuperação

Depois que um incêndio é controlado, é necessário avaliar os danos causados à paisagem, fauna e flora. O ArcGIS pode avaliar os danos causados à área afetada e ajudar a planejar a recuperação. Isso inclui a avaliação de riscos de erosão do solo, assoreamento de rios e córregos e a identificação de áreas que precisam de restauração;

 

5. Educação e conscientização pública

A educação e conscientização pública são cruciais para prevenir as queimadas. O ArcGIS pode ser usado para educar o público sobre os perigos dos incêndios e a importância da prevenção. Isso pode ser feito por meio da criação de mapas interativos, infográficos e outras ferramentas de visualização de dados que ajudem a explicar o problema e a mostrar o que pode ser feito para prevenir incêndios. 

“Acreditamos que o monitoramento por meio do uso da inteligência geográfica pode transformar a questão das queimadas no Brasil e na América do Sul. Essa é uma forma precisa e completa de contribuir com a preservação das nossas riquezas naturais”, destaca Noronha.

 

Em alta e com perspectiva de investimentos de R$ 40 bi nos próximos anos, agronegócio surge como área de oportunidade para profissionais de tecnologia

Divulgação
Enquanto empresas do setor de tecnologia realizam demissões em massa, a agricultura digital já é utilizada por mais de 80% dos agricultores brasileiros e segue em crescimento.

 

Profissionais de tecnologia do mundo estão passando por um grande momento de incertezas, já que companhias da área estão realizando demissões em massa desde o ano passado. Não é possível saber ao certo, mas estima-se que pelo menos 100 mil pessoas já foram desligadas de empresas de tecnologia até o primeiro trimestre deste ano.

Levando em consideração somente as big techs, os números passam de 50 mil. A Meta demitiu cerca de 10 mil pessoas, Google (12 mil), Microsoft (10 mil) e Amazon (18 mil). As dispensas não atingiram somente trabalhadores de tecnologia, mas estes profissionais estiveram dentre os mais afetados.

Com a movimentação atingindo também o Brasil – já que companhias nacionais e filiais das gigantes também dispensaram pessoas em território nacional –, muita gente se viu obrigada a repensar sua carreira profissional. E neste sentido, o agronegócio aparece como uma excelente alternativa para recolocação, já que o setor corresponde a quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Mas a pujança da agricultura e pecuária brasileira tem dificultadores como justamente a falta de mão-de-obra. A pesquisa “Profissões Emergentes na Era Digital”, desenvolvida pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Senai e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostra que a longo prazo o Brasil deve precisar de mais de 150 mil trabalhadores para o agro.

“Jovens que se formam em tecnologia principalmente em grandes centros urbanos acabam se esquecendo que o campo também necessita de vários dos conhecimentos que eles adquiriram. Nos dias de hoje, as lavouras e pastos também têm necessidade de soluções de TI, dados, inteligência artificial, cibersegurança e várias outras”, cita o Leonardo Luvezuti, diretor de negócios da Perfect Flight, agtech brasileira que oferece serviços de gestão e rastreabilidade de aplicações aéreas e que está presente nos EUA e América Latina.

 

Oportunidades de TI no campo

Um levantamento da consultoria 360 Research & Reports apontou que até 2026 a agricultura digital deve crescer em 186%, chegando a movimentar US$ 8,3 bilhões (mais de R$ 40 bilhões na cotação do final de abril) em investimentos.

Falando sobre a agricultura, a consultoria ressalta que há uma expectativa de crescimento vertiginoso no setor principalmente por causa do aumento da população mundial até 2050, que deve chegar a 9,7 bilhões segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A alta na população “resultará em um aumento radical na demanda de produção de carne e cereais”, salienta a 360 Research & Reports. Já visto como um dos “celeiros do mundo”, o Brasil terá ainda mais importância. O país deve ter “um crescimento notável ao longo dos anos” na agricultura, diz trecho de relatório da consultoria.

Com a alta possibilidade de puxada para cima na necessidade dos commodities – que são as matérias primas-básicas exportadas em larga escala pelo Brasil como a soja, milho, carne e açúcar –, os produtores rurais esfregam as mãos. Só que mesmo com a excelente perspectiva para o campo brasileiro, o fato é que além da falta de mão-de-obra especializada em tecnologia, o país também passa por problemas de formação. No caso, o agronegócio sofre com poucos profissionais com alguma especialização em tecnologia e ainda com o ensino defasado.

Leonardo Luvezuti pontua que assim como acontece em praticamente qualquer carreira na área de tecnologia, os currículos em cursos voltados para a agricultura digital não se atualizam com a mesma frequência na qual avança o mercado.

“A saída desse tipo de situação é válida para praticamente qualquer pessoa, esteja ela atuando com TI ou não. Já que o mercado de trabalho se move muito mais rápido que as universidades, é essencial se atualizar com cursos, palestras, workshops e fazer network para sempre estar em contato com o que há de mais avançado que está sendo aplicado”, acrescenta Luvezuti.

 

Carreiras de TI no agro

Com celulares, smartwatches, dispositivos com Internet das Coisas (IoT), televisores com comando de voz, chatbots conversacionais como o ChatGPT e várias outras soluções, é fato que a tecnologia está presente no nosso cotidiano da hora que acordamos até o momento que deitamos para dormir.

E contrariando muitos preconceitos, quem trabalha e/ou mora na zona rural também tem contato com todos os devices que quem mora nas cidades. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa da Embrapa, Sebrae e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 84% dos agricultores brasileiros utilizam algum tipo de tecnologia digital na produção.

Se há 20 anos os produtores utilizavam mapas físicos para se localizar nas lavouras, hoje em dia eles têm na palma da mão o controle de cada ponto de sua propriedade. Além da questão geográfica, aplicativos entregam a eles informações detalhadas e relatórios apontando se há a presença de populações de abelhas, por exemplo. Isso informa ao trabalhador que o defensivo agrícola não deve ser aplicado naquele ponto específico.

Esta é uma das soluções da Perfect Flight, que utiliza o Google Maps para mapear as propriedades e oferece uma plataforma de gestão e rastreabilidade para aplicar os defensivos de forma mais correta e sustentável. O sistema é baseado na nuvem e por isso funciona em computadores e dispositivos móveis como celulares e tablets.

Para construir o software, que já rastreou mais de 32 milhões de hectares e opera em mais de 100 dos principais municípios agrícolas  na América Latina, a Perfect Flight contou com o conhecimento de diversos profissionais de TI como analistas e cientistas de dados.

“A virtualização e robotização do campo é uma realidade e as pessoas não imaginam o quanto estas ferramentas são importantes para tornar o agronegócio competitivo. São raras as áreas da agricultura ou pecuária que não tem nenhum tipo de tecnologia embarcada para fazer algum tipo de acompanhamento”, explica Leonardo Luvezuti .

E para os interessados em ingressar em alguma vaga de tecnologia no campo, confira algumas das carreiras disponíveis além de analistas e cientistas de dados:

  • Operador de drone;
  • Designer de máquinas agrícolas;
  • Engenheiro de aplicação e suporte;
  • Técnico em agronegócio digital;
  • Engenheiro de automação agrícola;
  • Engenheiro de software agrícola;
  • Agro Digital Manager;
  • UI/UX designer;
  • Desenvolvedor de aplicativos agrícolas.

“A agricultura e pecuária do Brasil são referências no mundo todo pelas inovações. E eu acredito que nós temos muito a crescer com profissionais de TI que estão em outras áreas que queiram ingressar na agricultura digital para trazer novas ideias. Com uma boa atualização com cursos e força de vontade essas pessoas podem agregar muita qualidade aos produtos que estão diariamente nas mesas dos brasileiros e brasileiras”, finaliza o diretor.

 

Perfect Flight - agtech que presta serviços de monitoramento de pulverizações aéreas de defensivos agrícolas através de uma plataforma digital.


Quatro tendências para impulsionar o mobile marketing

O smartphone se tornou um recurso poderoso de comunicação na palma das nossas mãos. Os dispositivos móveis dispõem de ferramentas robustas que facilitam a troca de mensagens entre pessoas de qualquer lugar do mundo, por meio de canais velozes, seguros e completos. Muitos deles estão sendo crescentemente explorados pelas empresas para aproximar e agilizar o relacionamento com seus consumidores, ressaltando tendências muito bem aceitas pelos usuários que devem ser investidas em prol de uma experiência mais marcante.

O avanço da digitalização no mercado abriu portas para o desenvolvimento de plataformas e redes de mensageria completos que vêm trazendo maior praticidade e eficiência para os consumidores. Seus benefícios nas estratégias de comunicação das empresas são enormes – contribuindo para que conduzam sua jornada de compras no meio que preferirem e mantenham contato com a marca para objetivos variados no canal que tiverem maior afinidade.

Tanto é que uma pesquisa realizada pela Juniper Research mostra que o mercado de mensagens mobile crescerá 45% nos próximos quatro anos, com uma expectativa de atingir um tráfego de 2,8 trilhões de mensagens até 2027, em comparação com uma média de 1,9 trilhões enviados atualmente. Dentre os canais disponíveis, veja os quatro que mais vêm se destacando nas empresas e que devem ser investidos para impulsionar o marketing dos negócios:

#1 E-mail: embora possa parecer fora de moda, esse canal ainda é um dos mais estratégicos para cativar laços com os clientes e conquistar excelentes resultados. O e-mail é mais utilizado como um meio de entrada para as ações de marketing das empresas e, para isso, precisa ter uma comunicação clara e objetiva para que consiga converter seus usuários. Segundo dados divulgados pelo HubSpot e CampaignMonitor, cerca de 80% da abertura de e-mails ocorre pelo celular. Então, nada de ignorar essa ferramenta na sua próxima campanha de mobile marketing.

#2 WhatsApp: além de ser um dos canais mais utilizados diariamente para a troca de mensagens no Brasil, o WhatsApp Business também é uma ótima opção para as empresas se comunicarem de forma mais personalizada e otimizada com seus clientes. Além de oferecer uma maior flexibilidade e conveniência no atendimento, possibilita um maior alcance e prospecção de usuários – considerando que cerca de 93% dos internautas brasileiros entre 16 e 64 anos usam o WhatsApp, segundo um estudo da We Are Social. Mas, para que seja assertivo, ele demanda uma estratégia de comunicação mais segmentada e personalizada, evitando o envio de mensagens excessivas e sempre dando a opção de continuar o atendimento em outro canal que tenha preferência.

#3 SMS: não, definitivamente, ele não morreu. Com mais de 30 anos de existência, ainda é um canal super estratégico para a comunicação entre empresas e clientes, principalmente pelo custo acessível e enorme alcance. Estima-se que a tecnologia irá gerar mais de US$ 50 bilhões em todo o mundo no segmento de publicidade em 2023, segundo a empresa Juniper Research.

#4 RCS: considerado por muitos como a evolução do SMS, o RCS (Rich Communication Service) é uma novidade que veio para ficar. A ferramenta é capaz de melhorar a credibilidade do negócio e a experiencia do cliente, já que oferece um protocolo de comunicação muito mais completo e rico por meio do envio de mensagens com textos, imagens, gifs e carrosséis ao mesmo tempo. Com ele, as empresas conseguem elaborar campanhas mais assertivas, personalizadas e agilizar a jornada de compra, revolucionando a comunicação B2C e sendo considerado por muitos como o futuro a mensageria no mercado.

Cada um desses canais apresenta propósitos e características diferentes que devem ser muito bem analisados para evitar que os usuários caiam em um atendimento genérico. A comunicação implementada nestes meios precisa ser a mais fluída possível, abordando o usuário de maneira personalizada, afetiva e sempre servindo como um complemento para sua jornada.

Independentemente se forem incorporados para estratégias ativas (nas quais são a fonte primária do plano de marketing) ou receptivas (servindo como ponte de conexão para o objetivo desejado) o mobile marketing deve ser coerente e não invasivo, sempre se adaptando às necessidades do público-alvo. Quando bem estruturadas, as campanhas que usam essas ferramentas conseguirão impactar cada vez mais clientes e fidelizá-los à marca.

 

Bruno Cedaro - COO Digital da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.


Abertura do mercado de transporte rodoviário como solução para baratear viagens

  

O programa Voa Brasil, anunciado pelo Governo Federal para o segundo semestre, visa implementar um leilão de bilhetes de assentos que estejam disponíveis dentro dos aviões, inspirado nos modelos europeus e na categoria standby, prometendo reduzir o preço das passagens aéreas domésticas a até R$ 200 por trecho. Na linha do programa de transporte aéreo do Governo Federal, existem outras ações com o potencial de baratear e aumentar imediatamente a oferta de transporte de longa distância.  

Um bom exemplo a ser citado é o transporte rodoviário. Pesquisa Brand Tracker da FlixBus realizada no fim do primeiro trimestre mostra que 63% dos usuários têm ônibus como principal meio de transporte de média/longa distâncias. Os dados apontam ainda que 2/3 dos usuários de ônibus no Brasil viajam primordialmente para férias ou para visitar amigos e família. Uma demonstração da importância para a população ter acesso à cultura e conexão com pessoas importantes, em especial neste período de pós-pandemia. 

Fica claro que o transporte rodoviário interestadual é uma realidade e peça central na inclusão e mobilidade, assim como os impactos positivos para os passageiros e a economia, movimentando o turismo brasileiro. Atualmente, este modal, no entanto, não atende integralmente a população pela falta de competitividade e indefinição do marco regulatório, de responsabilidade da ANTT — Agência Nacional de Transportes Terrestres, que está em discussão há quase três anos e que permitirá a abertura do setor e o aumento do acesso ao transporte rodoviário. 

Pesquisa recente da CheckMyBus analisou o preço médio das passagens nas seis rotas mais buscadas pelos brasileiros. O levantamento mostra que entre as mais procuradas, a maior queda no preço médio pago nas passagens foi identificada nos trechos que tiveram um aumento na concorrência entre 2019 e 2021. Neste período a ANTT outorgou novas autorizações, facilitando a entrada de operadores e ampliando a oferta. As rotas com maior quantidade de empresas operando passaram a ter um menor preço de passagens aos usuários em relação àquelas com menos concorrência. 

A abertura do mercado e a democratização do acesso dos passageiros estão atreladas a estas autorizações. Em meados de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) consagrou a constitucionalidade do regime de autorização, que deveria estar em plena vigência no Brasil desde 2019, que permite criar linhas de ônibus interestaduais para novas empresas. O ministro Luís Roberto Barroso destacou a necessidade de modernização do serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual de passageiros (TRIP) e, assim, aperfeiçoar os serviços prestados aos passageiros.  

O marco regulatório reconhece e analisa o futuro da mobilidade no Brasil — especialmente para a população menos favorecida ou que reside em regiões mais afastadas. Também define o transporte rodoviário interestadual como recurso acessível à população para viagens de longa distância a qualquer momento e local. É necessário avançar com este processo, que deveria ter sido concluído e devidamente aprovado ainda em 2020. Os avanços que ele trará precisam de forma urgente serem colocados em prática, colaborando com um país mais justo e desenvolvido. 


Edson Lopes - diretor geral da FlixBus Brasil. 


Machine Learning

O aprendizado da máquina como impulsionador da evolução da inteligência artificial


Machine Learning é uma das tecnologias que estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, muitas vezes sem que percebamos. É comum utilizarmos soluções que empregam essa técnica sem sequer nos darmos conta disso. O que é mais impressionante é que seja bastante provável que já tenhamos "ensinado" alguma máquina, sem saber! 


Mas afinal, o que é Machine Learning e qual a diferença com Inteligência Artificial? 

Machine Learning (Aprendizado de Máquina) é uma subárea da Inteligência Artificial (IA), que se dedica a desenvolver algoritmos que permitem às máquinas aprender a partir de dados, sem serem explicitamente programadas para tal. Em outras palavras, o objetivo do Machine Learning é criar sistemas que possam aprender a reconhecer padrões e realizar tarefas específicas com base em exemplos e experiências anteriores. 

Por sua vez, a Inteligência Artificial é um campo de pesquisa mais amplo que busca desenvolver sistemas que possam realizar tarefas que, até então, requeriam a inteligência humana. Isso pode envolver desde a criação de algoritmos de processamento de linguagem natural para conversar com seres humanos, até a criação de robôs capazes de reconhecer emoções e interagir com o ambiente. 

Em resumo, o Machine Learning é uma técnica específica que se insere dentro do campo mais amplo da Inteligência Artificial e é uma das ferramentas que os pesquisadores e engenheiros usam para desenvolver sistemas inteligentes


Algumas aplicações práticas de Machine Learning 

A utilização de Machine Learning em diversas aplicações tem uma tendência de aumento constante. Isso não ocorre por acaso, mas sim por uma demanda crescente: muitas das tecnologias disponíveis atualmente só são possíveis ou funcionais graças à inteligência artificial. No campo, por exemplo, o recurso é utilizado para melhora do agronegócio. “Com uso de sensores e algoritmos, conseguimos monitorar o solo, clima e plantas, prevendo problemas e evitando perdas“, relata Romário Alves, CEO e fundador da rede Sonhagro. 

Já a Alergoshop – rede especializada em produtos hipoalergênicos - utiliza a tecnologia para desenvolver e produzir seus produtos através da análise de grandes quantidades de dados relacionados a substâncias que causam alergias em pessoas. Com base nessa análise, é possível identificar quais ingredientes são mais propensos a causar reações alérgicas e, assim, desenvolver produtos livres desses componentes. 

O Chatbot, considerado como uma nova forma de interação entre empresas e consumidores, tem sido amplamente utilizado, no Grupo KSL – Assessoria de Cobrança e Relacionamento. O recurso é aplicado em seus atendimentos. Ele é um tipo de robô que utiliza técnicas de Machine Learning para conversar com pessoas por meio de chat ou voz. “O Chatbot é comumente empregado para automatizar o atendimento ao cliente com o objetivo de agilizar esse processo, podendo também ser utilizado para responder perguntas e promover a venda de produtos e serviços”, pontua Edemilson Koji Motoda, diretor do Grupo KSL. 

Esses são apenas alguns exemplos da adoção da machine learning, mas espera-se que essa tendência continue crescendo, com suas aplicações em diversas outras áreas. Com esse progressivo avanço, existe uma demanda por profissionais qualificados e especializados e que deve aumentar no decorrer dos próximos anos. “É importante lembrar que esses profissionais devem ter uma base sólida em programação, matemática e estáticas, além de conhecimentos específicos em Machine Learning e IA” nos fala Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, escola especializada em Programação e Robótica para todas as idades. 

Sabemos que a tecnologia surgiu a algum tempo, porém somente agora vemos seu uso em larga escala. E estamos apenas no início de uma impressionante era.


https://sonhagro.com/
https://supergeeks.com.br/
https://alergoshop.com.br/
https://www3.grupoksl.com.br/

 

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