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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Trinta por cento dos brasileiros sofrem de ejaculação precoce

Médico urologista de Santos fala sobre remédio para inibir o problema, que passa a ser vendido no Brasil



Quando o assunto é sexo, atingir o orgasmo rápido demais é uma das maiores preocupações dos homens. A ejaculação precoce é um problema que acomete muitos homens e a maioria deles sofre em silêncio. A vergonha e o constrangimento os inibem de procurar ajuda.

 

No Brasil, cerca de 30% dos homens têm ejaculação precoce, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), e 48% relatam ter tido problemas desse tipo em alguma etapa de sua vida sexual. O médico urologista Heleno Diegues Paes explica que, para abordar este assunto, primeiro é preciso entender a diferença entre orgasmo e ejaculação.

 

“O orgasmo nada mais é do que a percepção do nosso cérebro, que reflete no nosso corpo uma sensação de prazer, no ápice da relação sexual. Ao atingir esse ponto de prazer, acontece a emissão do esperma, que é chamada de ejaculação. Claro que o orgasmo e a ejaculação andam de mãos dadas, mas o que as pessoas desejam é o orgasmo”.

 

Mas como fazer para prolongar a duração do sexo? O passo inicial é a mudança comportamental. As pessoas que têm dificuldade em retardar o orgasmo precisam melhorar o autocontrole. Perceber os gatilhos no ato sexual que o aproximam do orgasmo e tomar providências para que não seja dado o passo final.

 

O Dr. Heleno explica que, recentemente, foi compreendido que o neurotransmissor serotonina está envolvido no mecanismo do orgasmo e que a sua alta concentração nas sinapses cerebrais dificulta a obtenção do orgasmo.

 

A estratégia de aumentar a concentração de serotonina nas fendas sinápticas já é usada com sucesso no tratamento da depressão e ansiedade, com os medicamentos chamados Inibidores da Recaptação da Serotonina (iRS). Dessa forma, alguns medicamentos usados para o tratamento desses transtornos, como a paroxetina e a fluoxetina, passaram a ser usados para o tratamento da ejaculação precoce.

 

O efeito desses remédios atinge seu ápice ao redor da terceira semana de uso. Dessa forma, é necessário o seu uso de forma contínua, similar a um remédio para hipertensão arterial ou diabetes.

 

Há poucos anos, houve a descoberta de um novo iRS que tem início de ação mais rápido e é eliminado do organismo após algumas horas. A dapoxetina, que é um remédio já utilizado em vários países, passou a ser produzido e comercializado no Brasil pela empresa Farmoquímica (FKM).

 

“Ou seja, o homem toma um comprimido uma hora antes da relação e vai ter o efeito durante aquele ato sexual. Depois de algum tempo o efeito do remédio sai do organismo e vida que segue”, explica o especialista.

 

Porém, o Dr. Heleno afirma que é necessário individualizar cada caso. Não é porque agora temos a Dapoxetina que os demais medicamentos deixaram de ter utilidade. “Pelo contrário, quem tem um componente de ansiedade muito exagerado, se beneficiará de um tratamento de longo prazo e poderá não ter um resultado satisfatório com a nova medicação”.

 

Por fim, fica o alerta: “O tratamento da ejaculação precoce exige o entendimento sobre sexo e orgasmo, melhoria da técnica sexual, melhoria da autopercepção e do autocontrole. Os medicamentos são auxiliares na busca pelos objetivos citados. Se o sexo não está fluindo devido ao tempo rápido de atingir o orgasmo, o ideal é não se automedicar e procurar ajuda de um urologista. Esse sim é o profissional habilitado para ajudar”.

 

Heleno Paes - começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997. Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição.

 

Quatro mães dispostas a mudar o mundo com a bandeira da AME, doença rara e principal causa genética de mortalidade infantil no país


Quatro mães que desafiaram todos os prognósticos da Medicina para dar uma vida digna e o máximo possível com autonomia a crianças e adultos que sofrem de Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença rara que é hoje o principal fator genético de mortalidade infantil no Brasil. Adriane Loper, Aline Giuliani, Fátima Braga e Suhellen Oliveira se uniram para fundar o Universo Coletivo AME, a maior coalização em prol da causa no país.

 

Seus esforços têm base no inconformismo de uma época em que a primeira recomendação entre profissionais de saúde com o diagnóstico em mãos era “deixar a criança morrer”. O movimento continua até hoje, quando medicamentos recém-descobertos, caso administrados no tempo certo, amenizam os graves efeitos da enfermidade. 

 

Saiba quem são as mulheres que estão ajudando a transformar a maneira como lidamos com a AME e outras doenças raras no Brasil. Em um país que carece de tantas mudanças, a partir da coragem, força e fé que têm, pode ser que inspirem a fazer muito mais:

 

Adriane Loper, quando viu o especialista em reabilitação respiratória americano John Bach pela primeira, vez correu para abraçá-lo e agradecer. “Você tem ajudado a salvar a vida de milhares de crianças no mundo todo”, disse. O médico idealizou o uso de um equipamento conhecido como máquina de tosse, que auxilia pessoas com AME a tossir, prevenindo falta de oxigenação e paradas cardiorrespiratórias. Caso fosse disseminada no Brasil para o tratamento na segunda metade dos anos 1990, a tecnologia poderia ter dado melhor qualidade de vida ao filho de Adriane, Fernando, que viveu até os 9 anos de idade. Devido a complicações da AME tipo 1, o menino passou esse tempo todo em uma UTI, de 1996 a 2005, em uma época em o home care ainda dava os primeiros passos no país. A luta da engenheira da computação e professora universitária para ajudar pessoas na mesma situação nunca parou. Atualmente, ela vive em Londrina (PR), onde mantém o Instituto Fernando.

 

Aline Giuliani atua para transformar a vida de crianças com AME desde que sua filha Íris nasceu, em 2004, com o tipo 2 da doença. Autodidata, quando a menina era pequena, debruçou-se sobre a literatura médica para convencer profissionais de saúde de que a fisioterapia, contraindicada pelo protocolo da época, poderia ajudar a melhorar a qualidade de vida da criança. Lidera o instituto Viva Íris e, ao lado do marido Ricardo Porva, campeão mundial de skate, desenvolveu um modelo adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Artista plástica, vive em Uberlândia (MG).

 

Fátima Braga acredita na sensibilização do poder legislativo como uma das principais maneiras de transformar a vida de pessoas com doenças raras no país. Moradora de Fortaleza (CE), a administradora de empresas contabiliza mais de 40 viagens a Brasília nas últimas duas décadas, para apresentar a congressistas ou a entidades a importância da aprovação de leis relacionadas a acessibilidade e saúde. Quando seu filho Lucas recebeu o diagnóstico de AME tipo 1 pouco depois de nascer, em 2001, a internet ainda de poucos recursos não a impediu de conhecer outras mães, trocar informações e se articular em busca de avanços nos cuidados. A partir daí surgiu o convite para participar da Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame), entidade que lidera. 

 

Suhellen Oliveira relata que, ainda hoje, é comum profissionais de saúde desconhecerem a urgência dos cuidados com a AME. Este ano, pediu a um médico o laudo para uma família iniciar o tratamento com a criança no SUS e a resposta foi que deveria esperar a consulta, marcada para dois meses depois. À frente da Associação de Doenças Neuromusculares (Donem), entidade em Recife (PE) que funciona dentro do terreno de sua própria casa para orientar, dar apoio e fisioterapia especializada aos que precisam lidar com a doença, a agente de turismo sabe que cada dia conta. Mãe de dois filhos com AME tipo 1, quando o mais velho, Lorenzo, nasceu há 11 anos, não existia qualquer tratamento. Com o avanço da Medicina, Levi, de quase 3 anos, vive uma situação distinta. Com a detecção precoce da doença, obteve acesso a tratamento e tem prognóstico para andar. Alimenta-se pela boca e respira sem ajuda de aparelhos. Levi é a prova de que o diagnóstico precoce pode fazer a diferença na vida de gerações futuras de famílias afetadas pela AME.


 

Sobre o Universo Coletivo AME 

O Universo Coletivo AME é a maior coalizão no Brasil pela causa da Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença genética rara que, se não diagnosticada nos primeiros dias de vida, compromete o funcionamento do sistema nervoso motor e dos músculos de forma acelerada. O país tem cerca de 300 novos casos por ano da doença, que é hoje a maior causa genética de mortalidade infantil. O Coletivo foi fundado em 2019 pela união de cinco instituições que atuam há mais de 20 anos em diferentes regiões do país e são lideradas por mães que vivenciam a AME no dia a dia: Donem (Associação de Doenças Neuromusculares), Instituto Viva Íris, Iname (Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal), Instituto Fernando e Abrame (Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal). O grupo atua no acolhimento, educação, conscientização e, principalmente, em ações voltadas para políticas públicas. Um dos objetivos é acelerar a cobertura da AME no Teste do Pezinho, visando o diagnóstico precoce e para garantir o acesso de todos os pacientes aos medicamentos disponíveis no SUS. https://universocoletivoame.com.br/

 

Laqueadura: O que é e como funciona?

A Dra. Bruna Merlo, ginecologista do Hospital Albert Sabin, explica tudo sobre o assunto

 

A laqueadura é um procedimento cirúrgico contraceptivo que consiste em bloquear ou partir as tubas uterinas, impedindo a fecundação do óvulo.  

Existem diferentes métodos de se realizar este procedimento. “As técnicas de abordagem cirúrgica podem ser via abdominal ou, em casos específicos, via vaginal. 

Caso a metodologia adotada pelo cirurgião seja a via abdominal, existem duas possibilidades de execução da cirurgia, a laparotomia, onde existe uma incisão no abdômen da paciente, conhecida como cirurgia aberta, e a videolaparoscopia (também conhecida como vídeo cirurgia), onde são feitas minúsculas incisões no abdômen da paciente”, explica a Dra. Bruna Merlo, ginecologista do Hospital Albert Sabin (HAS). 

Esse procedimento é um dos métodos mais eficazes de contracepção. Apenas 0,41% das cirurgias de laqueadura não têm êxito e por ser uma cirurgia definitiva a paciente não precisará mais se preocupar com uma gestação indesejada.Por outro lado é preciso ter certeza dessa decisão, pois caso a paciente mude de ideia e queira engravidar, por mais que exista a cirurgia de reversão da laqueadura, as chances de sucesso não são garantidas. 

Uma dúvida recorrente é sobre a recuperação da cirurgia. “Em geral, a recuperação da laqueadura é relativamente rápida. Sendo comum desconforto abdominal e inchaço nos primeiros dias após o procedimento”, relata a Dra. Merlo.

É de suma importância que a paciente receba acompanhamento psicológico e aconselhamentos da equipe médica antes da decisão sobre todos os detalhes da laqueadura, como vantagens, desvantagens, riscos e a eficácia do procedimento.

 

Hospital Albert Sabin

 

Faltam roupas masculinas nas doações para pessoas em situação de rua

Banho Solidário Sampa, ong que leva dignidade a pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, faz apelo social: “precisamos de doação de roupas e calçados masculinos em bom estado” 

 

O Banho Solidário Sampa, que tem o objetivo de levar dignidade para as pessoas em situação de rua, está fazendo um pedido especial a quem doa roupas: estão faltando roupas masculinas na obra social.

Calças, bermudas, camisetas, casacos, cintos, sapatos, tênis, chinelos e mochilas em bom estado são sempre muito bem-vindos, além de cuecas sem uso. “É claro que aceitamos roupas femininas e de crianças porque as pessoas em situação de rua atendidas são muitas e realizamos três ações por mês, mas recebemos pouca quantidade de peças masculinas”, diz Paulo Fernandes, presidente da Banho Solidário Sampa.

 

O que são peças em bom estado de conservação? 

Roupas sem furos, com zíperes funcionando, com botões, sem rasgos ou manchas são as que estão em bom estado de conservação. “Basta pensar: eu usaria essa peça? Se a resposta for ‘sim’, ela tem um bom estado de conservação”, explica Fernandes.

A Banho Solidário Sampa mantém uma equipe que faz a seleção de roupas que serão doadas às pessoas em situação de rua atendidas pelo projeto social, já que muitas doações chegam sujas ou em estado precário. “Se nosso objetivo é levar dignidade às pessoas, precisamos dar a elas opções para que se sintam bem. Então, elas escolhem as peças que vestirão e os calçados disponíveis. Por isso, é preciso que tudo esteja limpo e adequado ao uso”, informa.

 

Necessidades do inverno 

As ações acontecem três vezes ao mês, sempre aos domingos, em pontos de grande movimento de pessoas, especialmente aquelas que se encontram em situação de rua. E, com a chegada do frio, a ideia é arrecadar cobertores e agasalhos para adultos, crianças e até para pets. “Está na hora de a solidariedade mover as pessoas e elas revirarem armários em busca de meias, toucas, luvas, casacos, calças, blusas, cobertores e roupas de crianças e bebês, tudo para aquecer aqueles que nada têm. Vamos mudar essa situação num grande mutirão”, convoca Fernandes.

Para doar, basta entrar em contato com a ong pelo Whatsapp e saber o endereço mais próximo ou acessar as redes sociais: (11) 99812-7313 ou @banhosolidáriosampa.

 

Expansão

A Banho Solidário Sampa está expandindo o atendimento. A partir do segundo semestre de 2023, os banhos serão realizados em quatro cabines de banho (hoje, são duas cabines), numa estrutura de caminhão de banho. Além disso, serão oferecidos banhos pet – é isso mesmo, os atendimentos serão estendidos para os animais de estimação das pessoas em situação de rua. “Esse projeto é nosso sonho realizado. Levar dignidade às pessoas é, também, atender seus animais de estimação, que tanta alegria lhes trazem, diante de todo sofrimento que elas vivem”, resume Paulo César Fernandes.

Para que essa expansão aconteça, a Banho Solidário Sampa conta com a parceria de empresas privadas, que patrocinam as ações, bem como o voluntariado de pessoas físicas, que se dedicam em realizar cada uma das ações.

 

Sobre o Banho Solidário Sampa 

 A ação social Banho Solidário Sampa nasceu da união de nove amigos, que se conheceram em outros trabalhos voluntários. Oferece banho, cortes de barba e cabelo, roupas e calçados (que os atendidos mesmos escolhem, em araras disponíveis), kits de higiene pessoal, lanche (composto por sanduíche, ovo cozido, leite com chocolate, bolo, fruta, café), livraria solidária, atendimento médico e cuidados para os pets. A ação Banho Solidário Sampa faz parcerias com outras entidades para, cada vez mais, ampliar os serviços prestados à população necessitada, unindo forças.

São realizadas duas ações sociais por mês, em regiões de grande concentração populacional, com a finalidade de atrair quem realmente precisa de ajuda.

A ação visa ao atendimento humanizado, com carinho e respeito às pessoas em situação de rua, que são acolhidas e tratadas com toda a dignidade que merecem.

O Banho Solidário Sampa conta com apoio logístico do CET – Companhia de Engenharia de Tráfego e patrocínio de empresas como Casa Vitoriana, Dr. Shape Franchising, Instituto Ana Hickmann e Lorenzetti, além do apoio da Equipe Seguros, CatXpress e Buffet Marcelo Gussoni. A Uapê Comunicação é a assessoria de imprensa voluntária do Banho Solidário Sampa.

Para fazer parte, entre em contato:

Instagram: @banhosolidariosampa

Site: www.banhosolidario.org.br

Facebook: banhosolidariosampa

Whatsapp: (11) 99812-7313

 

Comida de rua pode ser saudável, além de atraente

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Empreendedores e consumidores devem estar atentos a práticas de conservação, higiene e manipulação dos alimentos


Seja pela aparência e aroma chamativos ou devido à praticidade, quando a fome aperta, muitas pessoas recorrem à comida de rua, como lanches, churrasquinho, pastel, cachorro-quente, entre outras. Essas opções podem ser atrativas, acessíveis e práticas, pela possibilidade de aceitarem vale-refeição – quando os estabelecimentos estão de acordo com a vigilância sanitária e toda documentação em dia. Mas é importante ter muita atenção na conservação, na higiene e na manipulação desses alimentos para que a refeição não termine em problemas alimentares.

A venda de comida de rua é uma oportunidade de empreendimento em ruas, praias, parques e praças em todo o mundo. No entanto, é preciso que aqueles que desejam entrar nesse ramo estejam cientes das principais precauções de higiene necessárias para garantir a segurança da alimentação oferecida aos consumidores.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 600 milhões de pessoas adoecem e 420 mil morrem a cada ano em todo o mundo devido ao consumo de alimentos contaminados por bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas. Produtos como ovos, carnes, laticínios e água estão entre os mais suscetíveis à contaminação.

É essencial, portanto, estar ciente da necessidade de consumo de alimentos de boa procedência, pois isso garante diretamente a saúde dos clientes e, consequentemente, a credibilidade do negócio. 

Como são oferecidos alimentos seguros e saudáveis?

Diversas são as cidades brasileiras que oferecem inúmeras opções de comida de rua, seja em barraquinhas, food trucks, entre outros formatos. De acordo com a prefeitura de São Paulo, por exemplo, as atividades mais solicitadas por ambulantes de serviços de alimentação e os produtos mais vendidos na comida de rua da cidade são, respectivamente, lanches, espetinhos, pastel, bolos e biscoitos e cachorro-quente.

Conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), garantir a oferta de alimentos seguros e saudáveis requer cuidados específicos em relação ao transporte, manipulação e armazenamento dos alimentos, além da limpeza adequada dos utensílios e superfícies utilizados no preparo. 

É crucial também que os responsáveis pela preparação dos alimentos mantenham a higiene pessoal em dia e garantam o descarte adequado dos resíduos alimentares. Isso porque pequenos hábitos podem fazer a diferença para evitar a contaminação e assegurar a qualidade dos produtos.

Por essa razão, é importante compreender os fatores que levam à contaminação de alimentos, bem como as consequências desse problema. Buscar capacitação em relação à manipulação de alimentos é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos consumidores.

Clientes também devem ficar de olho

Já os clientes devem ficar atentos e seguir algumas dicas de segurança alimentar ao consumir comida de rua. Verificar se a pessoa que monta e serve o prato está higienizando as mãos e se é ela quem recebe o dinheiro é fundamental, pois as cédulas e moedas podem carregar vírus e bactérias. 

Além disso, é recomendado observar as condições de limpeza do local e se há água suja parada nas proximidades da produção ou venda, bem como a presença de animais de estimação muito próximos. Caso a instalação não esteja em um local adequado, há risco de contaminação.

Contaminação é coisa séria

Considerada grave, a contaminação de alimentos compromete a saúde de muitas pessoas. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, mais de 250 doenças são transmitidas por comida infectada em todo o mundo. As principais causas são vírus, bactérias, parasitas e toxinas. A maior parte das vítimas dessas patologias são crianças e idosos, mais suscetíveis a sintomas como náusea, desidratação, dor abdominal, diarreia, febre e falta de apetite. 

Boas práticas de segurança alimentar são determinantes para evitar esse tipo de risco. Além disso, é importante saber identificar as diferentes categorias de contaminação. A contaminação biológica, por exemplo, ocorre quando os alimentos são infectados por microrganismos. As fontes mais comuns são animais, humanos e insetos.

Já a contaminação química é considerada muito perigosa, pois é caracterizada pela exposição da comida a substâncias tóxicas, que podem matar. Entre as fontes de contaminação estão compostos químicos artificiais – aditivos não autorizados, inseticidas, metais pesados, entre outros – ou toxinas produzidas por microrganismos naturais. As instalações físicas ou o próprio ar também podem ser fontes de contaminação química.

Já a contaminação física ocorre quando um objeto estranho, como cabelo, unhas e pelos de ratos, entra em contato com os alimentos. Por fim, a contaminação cruzada é aquela em que agentes biológicos, físicos ou químicos infectam alimentos acidentalmente. É comum ocorrer com o uso de acessórios de cozinha ou mãos com higienização inadequada.

 

Sebrae e CVM, em parceira com MEC, lançam cursos gratuitos de educação financeira nas escolas

Cursos são destinados à formação de professores do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, incluindo materiais para os alunos, 100% gratuitos e à distância

 

Para promover a educação financeira e transformar a realidade de estudantes de todo o país, o Sebrae e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), e o apoio da B3 e do Instituto XP, lançam, no dia 16 de maio, os Cursos Educação Financeira nas Escolas. O evento de lançamento será realizado na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte, com transmissão on-line pelo Youtube do Sebrae para todo o Brasil, e terá palestra magna da jornalista e especialista em finanças, Nathalia Arcuri. 

 

O evento - “Educação Financeira: Agir hoje para a sustentabilidade no amanhã” – é voltado a secretários(as) municipais de educação, diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores, prefeitos, superintendências de ensino e demais profissionais e lideranças da área. O lançamento ocorre durante a 10ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF), que neste ano será realizada entre os dias 15 e 21 de maio. 

 

Os cursos são destinados à formação de professores do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, das redes pública e privada de todo o país, totalmente gratuitos e à distância (EaD) para aplicarem a Educação Financeira em sala de aula. O objetivo é capacitar os professores e fornecer conteúdo, incluindo materiais para os alunos, para trabalharem a temática e contribuírem para a criação de comportamentos financeiros mais éticos e sustentáveis. Os cursos estão estruturados em trilhas de aprendizagem totalmente conectadas à BNCC, articulando a Educação Financeira, Atitudes Empreendedoras, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e Projeto de Vida. 

 

“O Sebrae acredita que a educação financeira é o caminho para transformar a realidade em que os estudantes estão inseridos, permitindo que se tornem cidadãos conscientes das suas escolhas, e aptos a planejarem e realizarem seus projetos de vida. Essa parceria reforça o nosso compromisso em promover a educação financeira, tornando-a acessível a professores e estudantes de todo o país”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva. 

 

Para a superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM, Nathalie Vidual, “a CVM tem como valor e objetivo estratégico a promoção da educação financeira e essa parceria vai ao encontro desse propósito, demonstrando nosso compromisso contínuo e firme com o desenvolvimento do país por meio da educação. A capacitação dos professores está diretamente relacionada ao crescimento do Brasil, uma vez que eles serão multiplicadores de conhecimento e ajudarão os jovens a se tornarem mais autônomos e seguros em relação ao mundo dos investimentos”, destacou. 

 

A superintendente de educação na B3, Christianne Bariquelli, frisa que “a educação financeira é muito importante para a gestão consciente das próprias finanças e no desenvolvimento de um mercado de capitais mais sólido, e ter contato a temática ainda em período escolar pode transformar a relação das pessoas com o dinheiro. Embora tenhamos avançado muito nos últimos anos, ainda temos um longo caminho pela frente, que só é possível por meio da união de esforços.”

 

Para impulsionar a iniciativa, o Instituto XP se juntou ao Sebrae, à CVM, ao MEC e à B3 para disponibilizar os materiais didáticos de forma gratuita para capacitar os professores, permitindo que eles estejam aptos para levar educação financeira para seus alunos de Ensino Fundamental e, em breve, ao Médio.

 

“Buscamos disponibilizar todas as ferramentas necessárias para democratizar cada vez mais o tema no nosso país. Nosso objetivo é que todos os professores, de qualquer série, consigam levar educação financeira para as suas escolas”, diz a head do Instituto XP, Gabriela Torquato. “Acreditamos que impulsionando a cidadania financeira por meio da comunidade escolar iremos gerar um grande impacto na cultura brasileira e seu bem-estar”, completa.

 

Programação 

 

Na abertura do evento, às 14h, o presidente do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e o chefe da divisão de educação financeira da CVM, Paulo Portinho, farão as boas-vindas. Em seguida, será realizado o painel “Educação Financeira – Agir hoje para a sustentabilidade no amanhã”, com a participação de representantes do Sebrae Minas, da CVM, da B3 e do Instituto XP, e a mediação do gerente da unidade de Gestão de Soluções do Sebrae Nacional, Eduardo Curado.

 

A programação será encerrada com a palestra magna da especialista em finanças, apresentadora e fundadora do “Me Poupe”, atualmente o maior canal sobre finanças do mundo, Nathalia Arcuri. 


SAIBA QUAIS SÃO AS SINALIZAÇÕES VIÁRIAS DAS RODOVIAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SEGURANÇA

Seja no formato de placas indicativas, de alertas ou pinturas no solo, os diversos tipos de sinalizações auxiliam na fluidez do tráfego e na segurança do motorista


A segurança dos motoristas depende de um conjunto de fatores como rodovias modernas, com equipamentos e recursos tecnológicos que agilizem o atendimento aos usuários. A sinalização também é um item fundamental para trazer mais segurança à rodovia, pois é responsável pela organização do fluxo viário, seja por meio de placas de regulamentação, de alertas ou de faixas nas pistas.  Neste mês do Maio Amarelo, que tem como tema “No Trânsito, escolha a vida”, a recomendação ao usuário é para que obedeça a sinalização e os alertas dos dispositivos implantados nas rodovias, para chegar a seu destino com segurança. 

A obediência à sinalização é um aspecto essencial para o motorista ter uma condução segura. Durante o mês dedicado à segurança viária, as concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias, reguladas pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, irão realizar mais de 300 atividades voltadas à educação no trânsito, muitas delas abertas à participação do público em geral. Além da sinalização, são tratados temas como não usar celular ao volante, não dirigir sob efeito de álcool, não ultrapassar os limites de velocidades, travessia segura, condução segura para motociclistas, entre outros. Confira aqui a programação aberta ao público. 

“A sinalização é essencial para orientar o motorista como conduzir seu veículo em cada trecho da rodovia e fazer uma viagem mais tranquila e organizada. Além disso, é uma ferramenta indispensável para garantir a organização e fluidez do tráfego”, enfatiza o diretor geral da ARTESP, Milton Persoli. 

A implantação da sinalização nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo é feita após estudo sobre as características de cada trecho, como, por exemplo, pistas em declive, com curvas acentuadas ou trechos de serra, que necessitem de redução de velocidade. Além disso, toda sinalização de trânsito obedece à padronização estipulada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como apresentar a mensagem de forma clara e padronizada de maneira que o motorista possa visualizá-la em tempo hábil para a tomada de decisão.

 

Tipos de sinalização 

A sinalização viária pode ser Vertical (placas) ou Horizontal (pinturas ou faixas no solo). Veja abaixo os tipos de orientação que cada uma delas pode passar ao motorista.


Sinalização vertical:  Composto por placas que visam controlar o fluxo da rodovia, com informações aos usuários sobre limite de velocidade, direção a ser seguida, distância entre cidades, postos de fiscalização entre outros. 

No total, há mais de 100 tipos sinalização vertical que são divididas em três categorias: 

·         Sinalização de Regulamentação: Regulamenta a velocidade máxima e o sentido de circulação da via, estabelece preferência de passagem, proíbe parada e estacionamento etc;

·         Sinalização de Advertência: Alerta para situações de risco como curva sinuosa, animais na pista, pista em declive, etc

·         Sinalização de Indicação: Indica as rodovias, destinos e distâncias.  

 

Sinalização horizontal: São faixas e marcações feitas nas pistas para orientar o usuário sobre a utilização adequada da via, como restrições, orientações e proibições. É dividida em cinco grupos: 

·         Linhas longitudinais: orienta regras para ultrapassagem, mudança de faixa etc;

·         Marcações de canalizações: orientam o fluxo de tráfego de acordo com a variação das larguras das faixas, obstáculos nas pistas etc;

·         Marcações transversais: definem os deslocamentos frontais para compatibilizar o tráfego com os cruzamentos e passagem de pedestres;

·         Mensagens nos pavimentos: funcionam como reforço à sinalização vertical, podem ser no formato de setas, símbolos ou legendas.

·         Pinturas em cores contrastantes: aplicadas em ciclofaixas, ciclovias e em pavimentos claros como o concreto, visam melhorar a visibilidade das marcações. 

Já as tachas refletivas (olhos de gato) são usadas para reforçar a sinalização horizontal à noite ou em dias chuvosos ou com nevoeiros, para ajudar o motorista a se manter na faixa correta de trânsito.


Maternar X Carreira: Saiba como minimizar os impactos da dupla jornada na vida das mulheres mães

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Especialista em carreira explica como minimizar os prejuízos da dupla jornada cuidando da saúde mental delas


O Dia das Mães pode ser um momento de reflexão e debate sobre a dupla jornada que muitas mães vivem em meio aos desafios do dia-a-dia. As mulheres têm ganhado espaço ao longo dos anos e a cada dia conquistando mais cargos de responsabilidade dentro das organizações, mas como ficam outros aspectos como a maternidade e os demais papéis que uma mulher desempenha? Rebeca Toyama, especialista em carreira, comenta que é possível uma mulher ter uma carreira de sucesso mesmo sendo mãe, mas alerta sobre os cuidados com sua saúde mental e também a necessidade das empresas terem práticas onde a inclusão e a diversidade fazem parte da cultura organizacional. 

Para amparar as mulheres no ambiente de trabalho, entrou em vigor em setembro de 2022 o Programa Emprega + Mulheres que está inserido na lei nº 14.457/2022 e visa fomentar medidas de inserção e manutenção de mulheres no mercado de trabalho. A nova lei criou iniciativas como: o pagamento de reembolso-creche, a flexibilização do regime de trabalho, o apoio ao retorno do trabalho das mulheres após o término da licença-maternidade, entre outras. As mudanças foram feitas para focar na empregabilidade das mulheres e em questões de proteção à parentalidade.

Os homens foram incluídos juntamente com as mulheres no regime de flexibilização de jornada laboral, onde mostra a importância dos pais cuidarem e estarem unidos na educação e nos cuidados com os filhos. Igualdade para ambos os lados, em uma licença parental, inclui a participação paterna no cuidado com o filho durante esse primeiro ano de vida, servindo de apoio para as mães. 

“Esse movimento de mudança é de extrema relevância, portanto, mais uma conquista em prol das mulheres. Essa é uma reflexão que temos que fazer sobre a igualdade de gênero, onde os dois perfis feminino e masculino, devem ser tratados com respeito dentro das suas diferenças. E os pais, por sua vez, estarem juntos nos cuidados com o bebê, porque é algo que demanda muito da mulher”, comenta Rebeca Toyama, especialista em carreira. 

Ainda vale ressaltar que muitas mulheres têm uma narrativa de que o homem é culpado de todo seu sofrimento, seja líder ou mãe, mas a grande virada de chave é compreender todos os papéis dentro da sociedade e enxergar os homens como um grande aliado. “Observo quando converso com algumas clientes que por elas terem um modelo de homem predefinido, acabam rotulando, mesmo sem conhecer todas as pessoas daquele mesmo gênero, e por isso, não buscando ajuda do pai dos filhos ou até de colegas homens de trabalho. Então, existe uma imagem negativa do homem que muitas vezes não condiz com a realidade, portanto, esse também pode ser um momento de reflexão para tentar mudar o olhar e os padrões persistentes de ambos os lados”, ressalta Rebeca.     

A importância das mães nas equipes - Movimento Elas Lideram

Rebeca Toyama juntamente da ACI - Academia de Competências Integrativas, se juntou ao movimento Elas Lideram 2030, uma iniciativa do Pacto Global da ONU Brasil e ONU Mulheres em parceria com outras instituições que leva o intuito de ter 1.500 empresas comprometidas em terem mulheres na alta liderança até 2030.

De acordo com o Ministério da Economia, no Brasil temos apenas 13% das mulheres em cargos de alta liderança, e é isso que o movimento Elas Lideram 2030 quer mudar, chamar a atenção das empresas brasileiras para reconhecerem a urgência e necessidade de promover ações engajadas em moldar o hoje, para que tenhamos um futuro melhor. O movimento Elas Lideram 2030, deseja buscar a presença de 30% das mulheres em cargos de alta liderança até 2025 e conquistar 50% até 2030. 

“O mundo está enfrentando imensos desafios: a depreciação da saúde mental, a desigualdade de gênero, racial, econômica, entre outros. E precisamos fazer algo para mudar isso, então, eu juntamente com a ACI decidimos entrar nesse movimento de mudança para um mundo melhor! Portanto, junto com o Pacto Global, precisamos mostrar para as empresas que é necessário assumir compromissos públicos para acelerar o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável disseminados pela ONU. Ainda temos tempo para garantir o mundo que queremos”, finaliza Rebeca Toyama.

Rebeca Toyama, especialista em carreira, em homenagem ao Dia das Mães, selecionou 3 dicas para minimizar os prejuízos da dupla jornada cuidando da saúde mental: 

1- Empresas: desenvolvam políticas inclusivas e treinamentos sobre o tema;

2- Líderes: Envolvam-se e promovam discussão e conscientização sobre o tema;

3- Mulheres: Invistam em autocuidado e autoconhecimento. 

 

Rebeca Toyama Msc- porta-voz da ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) do Programa Liderança com ImPacto da ONU, fundadora da ACI – Academia de Competências Integrativas, uma empresa signatária do Pacto Global da ONU e participante do Movimento Mente em Foco promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONUMestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em liderança, carreira e tendência do mundo do trabalho. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach. 


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