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terça-feira, 11 de outubro de 2022

Dia das Crianças

Brasil ultrapassa 240 crianças e adolescentes superinteligentes identificados por entidade global 

Segundo dados da Associação Mensa Brasil, representante oficial no País da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, estado de São Paulo lidera o ranking dos menores identificados, com 89 superinteligentes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 33, e Minas Gerais, com 26
 

 

Nesta semana em que se comemora o Dia das Crianças, na quarta dia 12/10, a Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial no País da Mensa Internacional, principal organização de alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo, informa que o Brasil ultrapassou a marca de 240 crianças e adolescentes superinteligentes identificados no território nacional.
 
Segundo mapeamento da entidade, do total de menores identificados no Brasil (atualmente, com 248), o estado de São Paulo lidera o ranking, com 89 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 33 pessoas, e Minas Gerais, com 26 (veja ranking completo abaixo).
 
A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Já em setembro de 2011, ingressou na associação um membro ainda mais novo, com 7 anos de idade. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 3 anos de idade.
 
No total de brasileiros identificados de todas as idades, a entidade reúne mais de 2,1 mil pessoas superinteligentes. Destes, 70% têm entre 19 e 36 anos. As pessoas entre 13 e 18 anos correspondem a 10%, mesmo patamar verificado para a faixa etária entre 37 e 45 anos. Apenas 5% possuem atualmente mais de 45 anos de idade. Uma curiosidade: o membro mais idoso foi identificado pela Mensa Brasil aos 72 anos de idade.
 
Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com altas habilidades/superdotação, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes em diversas cidades brasileiras. A última aconteceu no dia 24 de setembro deste ano, em 18 cidades espalhadas pelo País, de forma simultânea. A próxima rodada de testes de admissão está marcada para dia 26 de novembro de 2022.
 
Na avaliação de Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. “Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, aponta Sauaia.
 
“Para contribuir na ampliação desse mapeamento, a Associação Mensa Brasil está comprometida em aumentar o conhecimento da sociedade sobre a superinteligência. Além disso, trabalhamos para ampliar a identificação de pessoas com QI muito acima da média, por meio das nossas rodadas de testes, bem como criar um ambiente positivo e estimulante para que estas pessoas possam interagir e evoluir”, comenta Sauaia.


 
Total de menores identificados pela Mensa Brasil por estado
 

  • Alagoas: 1
  • Amazonas: 2
  • Bahia: 4
  • Ceará: 2
  • Distrito Federal: 14
  • Espírito Santo: 10
  • Goiás: 4
  • Maranhão: 4
  • Minas Gerais: 26
  • Mato Grosso do Sul: 1
  • Mato Grosso: 3
  • Pará: 4
  • Paraíba: 5
  • Pernambuco: 2
  • Paraná: 20
  • Rio de Janeiro: 33
  • Rio Grande do Norte: 5
  • Rio Grande do Sul: 7
  • Santa Catarina: 11
  • São Paulo: 89

 
 
Sobre a Associação Mensa Brasil
 
Fundada em 2002, a Associação Mensa Brasil é a afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. Ela congrega pessoas com altas capacidades intelectuais, tendo como único requisito de ingresso possuir QI acima de 98% da população em geral, comprovado por teste referendado de inteligência. A entidade coordena, representa e mobiliza seus associados, com foco em três objetivos principais: (i) identificar e promover a inteligência humana em benefício da humanidade; (ii) estimular pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência; e (iii) prover um ambiente intelectual e socialmente estimulante para seus associados.
 
 
Sobre a Mensa Internacional
 
Fundada em 1946, no Reino Unido, a Mensa Internacional é a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto QI do mundo. Foi criada com o objetivo de promover a inteligência como ferramenta estratégica para o desenvolvimento e a evolução da humanidade. A palavra Mensa significa “mesa”, em Latim, em referência à natureza de mesa-redonda da organização, representando a união de iguais, independentemente de características como etnia, cor, credo, nacionalidade, idade, visão política, histórico educacional ou socioeconômico.

 

Com sobrecarga nas rodovias e frota velha, Brasil desperdiça 30% de combustível

País precisa de investimentos nos próximos 15 anos para logística  não entrar em colapso; perdas são imensuráveis, diz especialista

 

A logística no Brasil precisa de intervenções urgentes nos próximos 15 anos para não entrar em colapso. Mesmo com um território continental, 62% de toda carga é transportada por rodovias brasileiras, o que causa fortes impactos na economia e no meio ambiente. O País desperdiça hoje 30% de combustível com sobrecarga nas rodovias e uma frota velha de caminhões. O custo logístico nacional é de 12,5% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto nos Estados Unidos não chega a 8%.  

“Temos uma situação crucial para o setor de logística. As perdas hoje já são imensuráveis em todos os sentidos, para a natureza, para o valor do produto. Se não houver planejamento e investimentos nos próximo 15 anos, o segmento vai enfrentar sérias dificuldades”, afirma o especialista em logística e sócio da Pathfind, Antônio Wrobleski. Ele diz que a falta de investimentos em infraestrutura é um dos principais gargalos na logística brasileira e defende a intermodalidade como alternativa para mudar esse cenário.  

O especialista lembra que quase nenhum investimento foi feito no setor ferroviário no Brasil, que é praticamente o mesmo de 100 anos atrás. O Brasil tem três vezes o tamanho da Argentina, mas o País vizinho ostenta mais quilômetros de ferrovias. A linhas férreas brasileiras somam cerca de 31 mil quilômetros, enquanto as argentinas têm 34 mil quilômetros. “Veja o absurdo dessa comparação”, comenta Wrobleski.  

Neste ano, 62% da carga brasileira será transportada por caminhões, 20% por ferrovias, 14% por cabotagem (aquavias), 0,3% por aerovias e 3,6% por outros sistemas. Para ser mais competitivo em logística, segundo o especialista, o ideal seria que, em 15 anos, o País pudesse reduzir a carga rodoviária a 40%, aumentar a ferroviária para 30% e a de cabotagem para 25%. “Isso depende de um plano longo de investimentos, que precisa começar agora”, diz. 

 

Frota velha 

Wrobleski afirma que o Brasil deixaria de jogar fora “minimamente, numa avaliação bem contida” 30% de combustível se tivesse uma melhor intermodalidade. De acordo com ele, contribui bastante para a piora no segmento de transporte rodoviário que a frota brasileira de caminhões é muito velha, tem em média 20 anos. “Conseguimos baixar essa média no passado, com financiamentos dedicados a caminhões, mas hoje esse número voltou a envelhecer, Já chegou a 12, 13 anos, está em 20 anos. A idade ideal para a frota de caminhões é 8 anos a no máximo 10 anos”, alega. 

De acordo com o especialista, o investimento em infraestrutura no Brasil deveria girar em torno de 3% a 4% do PIB, mas não ultrapassa 1%. “A China, nos áureos tempos, fazia dois dígitos de investimento em infraestrutura. A falta de investimento em infraestrutura é um fator seríssimo, uma grande barreira a ser superada para que o Brasil possa alcançar a média dos países desenvolvidos no mundo”, garante. 

 

Avanço e retrocesso 

A logística brasileira precisa acompanhar o desenvolvimento dos setores da economia. O País é líder mundial de produção agropecuária, que registrou crescimento de 400% entre os 1975 e 2020, com aumento de produtividade, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a Embrapa, a produção agrícola brasileira alimenta 10% da população mundial, cerca de 800 milhões de pessoas. 

“Ao mesmo tempo em que o Brasil avança no setor agropecuário, consolidando sua liderança, não há contrapartida no setor logístico nem planejamento quanto ao limite do crescimento. Melhorias dos modais, infraestrutura, acesso ao dinheiro e automação são pontos cruciais da logística nos próximos 15 anos. Entra e sai governo e nada muda. Falta planejamento para o Brasil”, diz Wrobleski.  

O mapa “Logística dos Transportes no Brasil”, do IBGE, mostra que o Estado de São Paulo se destaca pela distribuição espacial da logística de transportes no território brasileiro, com predominância do modal de rodovias. É o único Estado com uma infraestrutura de transportes na qual o interior está conectado à capital por uma vasta rede, incluindo rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê. Também estão em São Paulo o maior aeroporto do país, em Guarulhos, e o porto com maior movimentação de carga, em Santos.

 

Armazéns logísticos e automação 

Mas o transporte não é o único ponto que merece atenção no setor logístico. A armazenagem e a automação precisam acompanhar a demanda. O comércio eletrônico cresceu na pandemia em torno de 26% no Brasil, segundo estudos, e continua em alta mesmo após a retomada das compras presenciais. Esse incremento, que ocorreu no mundo todo, exigiu o aperfeiçoamento dos sistemas de armazenagem. 

A automação no armazenamento reduz custos gerais do negócio e erros nas entregas de produtos. De acordo com levantamento da empresa DHL, no entanto, apenas 5% dos armazéns são automáticos no Brasil, 80% ainda operam manualmente sem automação de suporte e os outros 15% utilizam transportadores, classificadores e soluções pick and place, entre outros equipamentos não necessariamente automatizados.  

A estimativa é de que o mercado global de automação de armazém registre taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 12,5% entre 2021-2026. Wrobleski aponta que cada vez mais a automação deverá fazer parte dos armazéns logísticos. “Internet das coisas, machine learning e inteligência artificial terminam ou começam dentro de armazém. A tendência de armazém logístico automatizado é muito forte para buscar a previsibilidade e a assertividade. A automação é a grande ligação entre o interno e o externo, entre o mercado e aquilo que está saindo do armazém”, afirma.   

O especialista lembra que o investimento em robotização é grande, o nível de retorno é longo, portanto, quanto mais bem treinadas as pessoas estiverem, mais rápido é o retorno. “Há os sorters, como os sorters falam com o TMS, como o TMS joga para o SAP, como vai para as ruas. Quanto melhor isso for compreendido, melhores os resultados”, alega. Segundo ele, com as eleições, é hora de repensar o País. “Hora de menos política e mais economia, ou mais política com foco, direcionamento, pensando num Brasil melhor para as próximas décadas”, aponta. 

 


Antonio Wrobleski - Especialista em logística, presidente do Conselho Administrativo da BBM Logística, sócio e conselheiro da Pathfind. Engenheiro com MBA na NYU (New York University) e também sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logística e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu, há 13 anos, e pratica o esporte há 30 anos.

 

Dia das Crianças: sete aplicativos para os pequenos aprenderem a ganhar dinheiro, gerenciar a mesada e investir

Selecionamos plataformas simples e acessíveis para o público infanto-juvenil iniciar ou desenvolver sua educação financeira


Todo mês de outubro é a mesma história: pais e mães quebrando a cabeça para escolher um mimo para seus filhos, em comemoração ao Dia das Crianças. E os pequenos, por outro lado, ansiosos por um novo brinquedo (ou smartphone!). Mas como o papel de um tutor ou tutora é sempre olhar além, para preparar seus herdeiros para os desafios da vida, nada melhor que aproveitar essa data especial para introduzir a educação financeira na rotina de todos da família. 

“Inserir as crianças de modo participativo no orçamento familiar é uma forma educativa de demonstrar, na prática, o famoso ditado: ´dinheiro não cai do céu´. A participação dos filhos nessa discussão é uma boa forma de inserir na rotina da criança, desde cedo, a importante máxima de que os recursos financeiros são escassos”, afirma Lana Santos, assessora de investimentos da Acqua Vero Investimentos. 

Mas a partir de qual idade as crianças estão preparadas para dar esse passo? Segundo Lana, quanto mais cedo, melhor. Ela explica que cada idade possui seu nível de desenvolvimento e demanda uma abordagem educativa específica.  

Para os pequenos, o estudo de fábulas e contos como A cigarra e a formiga é uma forma lúdica para a criança refletir sobre alguns pilares importantes da educação financeira, como o valor do trabalho e a importância da responsabilidade na administração e poupança de recursos, para garantir um futuro tranquilo e próspero. Já jogos como Banco imobiliário, Jogo da Vida e afins também são uma maneira lúdica e divertida de abordar conceitos de educação financeira e investimentos com as crianças. 

Para complementar, na Internet há plataformas que ajudam pais e crianças nesse desafio. Selecionamos sete aplicativos tão simples e acessíveis que até mesmo crianças podem usá-las para aprender a ganhar dinheiro, administrar a mesada, poupar e investir. Mas lembre-se: é fundamental que elas sejam sempre acompanhadas por um adulto.  


1 – Trix 

Esse aplicativo transformou a renda mensal com aluguel em uma experiência muito simples, acessível até para crianças. Com apenas cinco cliques e 150 reais, é possível investir em imóveis alugados para grandes empresas, como Coca-Cola, Amazon e Pão de Açúcar. Dessa forma, as crianças aprendem a investir em marcas icônicas que fazem parte do seu dia a dia.  Link: trix.com.vc 


2 – Enjoei 

Aqui as crianças podem dar um destino às roupas, calçados, utensílios e móveis que não usam mais. Assim, ao mesmo tempo que aprendem a gerar renda, se acostumam com os conceitos da economia circular, com impactos sociais e ambientais positivos. Link: enjoei.com.br 


3 – Foap  

Se a sua criança gosta de fotografar e tem um celular bom, saiba que é possível ganhar dinheiro por meio do Foap, aplicativo no qual é possível vender fotografias. Links: l1nq.com/t4hXk para Android e l1nq.com/QvLiO para iPhone 


4 – Elo 7  

Essa plataforma é ideal para crianças que têm uma “veia” artística. Se seu filho ou sua filha produz artesanatos, eles podem ser vendidos aqui para o mundo inteiro, gerando uma graninha extra para engordar a poupança. Link: elo7.zendesk.com 


5 – Givvy   

Esse app propicia diferentes formas de ganhar dinheiro na internet, com opções que variam desde as tradicionais indicações a até mesmo jogos online com outros usuários. Vitórias geram moedas virtuais que, posteriormente, podem ser trocadas por dinheiro real. Link: l1nq.com/l0f1f 


6 – nextJoy  

Essa é uma conta digital que une pais, filhos e os personagens favoritos da Disney em uma aventura pela educação financeira. Cem por cento gratuita, a plataforma conta com recursos que ajudam a gerenciar gastos e oferece mimos para toda família. Link: next.me/nextjoy 


7 – Tindin  

O app familiar da Tindin ajuda a levar a educação financeira para dentro de casa e preparar as crianças para a vida! A transmissão de conceitos importantes de como lidar com dinheiro é feita em um metaverso, que simula situações reais comuns na vida de todos. Link: tindin.com.br/familia/ 


Fatores que garantem o êxito da sucessão nas empresas familiares

Freepik
Para Armando Lourenzo, especialista no assunto, nesse processo é fundamental o comprometimento de fundadores e herdeiros com a profissionalização, alinhamento estratégico e estruturação de processos

 

A imensa maioria das empresas brasileiras, 90% delas, tem perfil familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Ou seja, parentes compõem a administração e diretoria dessas companhias. O problema é que perfil empreendedor não é característica genética.

São poucas as empresas familiares que resistem à sucessão. Segundo estudo de 2018 da PwC, no Brasil, apenas 30% têm êxito ao passar da primeira para a segunda geração. Quando a terceira geração entra em cena, a taxa de sucesso é ainda menor, de apenas 5%.

A falta de planejamento sucessório leva a essas estatísticas negativas. Segundo Armando Lourenzo, professor da FIA e autor de livros sobre esse tema, sucessão depende do comprometimento de fundadores e herdeiros com a profissionalização, alinhamento estratégico e estruturação de processos.

Para o especialista, se as empresas familiares se atentassem a esses pontos, a taxa de sucesso da transição da primeira para a segunda geração subiria de 30% para perto dos 70%. “Não é possível chegar aos 100% porque há fatores comportamentais envolvidos”, disse Lourenzo em palestra, na última-sexta-feira (7), no Conselho de Orientação e Serviços (COS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Por exemplo, é natural, segundo o especialista, que o fundador da empresa seja centralizador. Normalmente empresas familiares nascem pequenas e crescem porque o dono viveu em função do negócio. Abrir mão de controle, olhando por esse ângulo, realmente é complicado.

“O problema é que, quanto mais centralizador, menos se desenvolve as pessoas que estão abaixo na hierarquia, e isso dificulta a profissionalização da empresa e, consequentemente, a sucessão”, diz Lourenzo.

Outro ponto que costuma derrubar a longevidade das empresas familiares é a falta de separação entre o que é empresa e o que é família. O caixa da companhia não pode ser “saqueado” para manter gastos pessoais de seus administradores.

Mas essa é uma questão que vai além das finanças. “É complicado demitir um filho, por exemplo. O ideal seria separar totalmente família da empresa, mas na prática sabemos que é difícil, e muitas vezes o que resta é contornar a situação”, diz o especialista.

Algo que ajuda a reduzir problemas com situações como a descrita acima é ter processos gerenciais bem estruturados, com análise de desempenho da equipe, com critérios objetivos para remunerar e promover.

Usar critérios técnicos e objetivos também ajuda a estimular funcionários que não fazem parte da família do dono da empresa, criando a sensação de competição justa por salários e cargos.

Lourenzo lembra que o sucessor vai herdar também a equipe escolhida pelo fundador da empresa, e o nível de relacionamento pode não ser o mesmo. Mais uma vez, serão os processos gerenciais bem construídos que garantirão a transição menos traumática.

Esse ponto leva a outro ainda mais importante para um processo de sucessão bem executado: a profissionalização do sucessor. Aqui, Lourenzo usa como referência o critério 70-20-10, que dá peso aos diferentes fatores que influenciam um bom desenvolvimento profissional.

Segundo esse critério, 10% dependem de uma boa formação educacional, 20% da interação com pessoas mais experientes e 70% dos desafios e experiências vivenciadas. “Claro que esses percentuais variam, mas o que vale são os pilares. O mais importante nesse ponto é que nenhuma empresa familiar sobrevive ao despreparo dos sócios”, diz.

O especialista lembra ainda que sucessão é um processo, não uma mudança repentina. Há mais do que questões patrimoniais envolvidas. “É preciso trabalhar a saída gradual dos fundadores, pois geralmente são pessoas que viveram a empresa por décadas, e que podem passar experiências no dia a dia durante essa transição”, lembra Lourenzo.

Por fim, é importante considerar a sucessão como uma alternativa, e não a única alternativa. A empresa pode ser vendida ou ter um administrador externo. A escolha passa necessariamente pela disposição e preparo dos sucessores.  

 

Renato Carbonari Ibelli

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/fatores-que-garantem-o-exito-da-sucessao-nas-empresas-familiares


Ações para evitar Doenças de Final de Ciclo já devem ser iniciadas

Aplicações de biofungicidas no manejo preventivo das culturas protegem a lavoura desde o início e ajudam as plantas a se desenvolverem melhor


As principais regiões produtoras estão com as máquinas no campo, trabalhando intensamente para o plantio da soja e do milho verão safra 2022/23. Com a semeadura ainda no início, é cedo para se preocupar com as Doenças de Final de Ciclo (DFC)? De acordo com os especialistas, não. Uma das principais razões para realizar o manejo preventivo das DFC é que, apesar de expressarem os danos visuais somente próximo à colheita, as doenças estão contaminando a planta desde o início do plantio.

De acordo com o biólogo e gerente de portfólio da Biotrop, Éderson Santos, as DFC, além de um grande problema na maioria das regiões, são as que mais causam prejuízos aos agricultores. Entre os principais danos estão o crestamento foliar (Cercospora kikuchii), a mancha parda (Septoria glycines) e a mancha alvo (Corynespora casiicola). Elas são classificadas como micotróficas, ou seja, sobrevivem do material em decomposição presente no solo sob as palhadas. “Elas começam pela palhada, sobem o caule da planta, colonizam os tecidos novos, as folhas e seguem causando danos”, destaca.

Ainda segundo o especialista, por esse motivo os produtores estão antecipando o manejo de biodefensivos. “Antes, as aplicações ocorriam na fase reprodutiva. Agora elas vêm sendo posicionadas nos estágios entre V6 e V8. Porém, já temos observado que nas aplicações antecipadas para V0, V3, V4, o resultado é muito mais expressivo porque está protegendo da infecção desde o início”, acrescenta o biólogo.

Entre as tecnologias disponíveis para essas aplicações, o produtor pode contar com o Bombardeiro, um fungicida microbiológico, com alta eficiência para DFC. O produto de ação multissítio traz em sua formulação o efeito de choque e residual nas plantas atingidas.

Os múltiplos modos de ação do Bombardeiro são diferenciais de controle para essas doenças, tendo em vista a sua produção de metabólitos de ação fungicida (antibiose), junto à inibição da germinação de conídios e rápida colonização de filosfera. Além disso, a avançada composição, com Bacillus velezensisBacillus pumilus e Bacillus subtiliscolabora na produção de biofilme nas superfícies colonizadas e promove resistência sistêmica induzida, protegendo as plantas, além de atuarem na promoção de crescimento do cultivo.

Alguns produtores já estão fazendo o manejo preventivo com químicos, mas, segundo o especialista da Biotrop, o biológico vem ganhando espaço por ter algumas vantagens. “O microrganismo vai se desenvolvendo à medida que a planta cresce e nós vamos tendo proteção ao longo do período. Quanto ao químico, há uma proteção inicial e depois vai caindo. Além disso, o biológico tem essa ação de choque e depois a residual, que vai trabalhando de forma mais pronunciada nessas aplicações antecipadas, evitando que a doença de fato entre”, destaca Santos.


Adesão e recomendação de produtores

O agricultor Horst Thiessen, descendente de alemão, assumiu a fazenda do pai no final da década de 70. De lá para cá acompanhou todo o progresso da agricultura brasileira. Atualmente, na propriedade localizada na Colônia Witmarsum, no município de Palmeira/PR (cerca de 50 quilômetros de Curitiba), ele cultiva soja, milho, feijão, trigo e triticale, em uma área de 1.600 hectares.

Ao longo desses mais de 40 anos, sempre buscou o cultivo eficiente. Hoje, uma das ferramentas a que mais tem se dedicado são os produtos biológicos. O agricultor, inclusive, foi um dos primeiros a testar o Bombardeiro, da Biotrop. “Quando conhecemos esse produto foi uma grata surpresa. Vinha de encontro ao que buscávamos, pois, para combater as DFC, utilizávamos os químicos. Embora eu não gostasse muito, era a opção que tinha no mercado. Usava, mas ficava contrariado”, diz.

Ainda segundo o produtor, após os primeiros testes com o Bombardeiro, o resultado foi surpreendente. “A planta ficou saudável, as folhas do baixeiro ficaram vivas e quando tomavam menos luz ficavam levemente amareladas, mas bem vigorosas. Aprovei e fui querendo mais. Além disso, pudemos utilizá-lo também como um multissítio, substituindo também o mancozeb”, lembra Thiessen.

Aos poucos o produtor está diminuindo o uso de químicos em suas lavouras, consorciando-os aos biológicos. Inclusive, na atual safra, preparou uma área na qual plantou soja para fazer o acompanhamento do tratamento com 100% de biológicos, sem químicos. “Os biológicos são uma quebra de paradigma e vieram para ficar. São produtos excelentes que funcionam muito bem, só precisam ser melhor compreendidos, principalmente pelos produtores. Acredito que com o tempo o uso de químicos diminuirá e será de maneira consorciada aos produtos naturais”, finaliza o agricultor.


Extensões de alvo do Bombardeiro

Além da prevenção e controle de DFC’s, a BIOTROP recentemente obteve junto aos órgãos reguladores a extensão de registro para diversos novos alvos/culturas, o que tornou o produto um dos biofungicidas mais completos do mercado.

Confira a lista completa de doenças tratadas pelo biodefensivo Bombardeiro, da BIOTROP:

  • Mancha Parda (Septoria glycines),
  • Crestamento-foliar-de-cercospora (Cercospora kikuchii);
  • Mancha-alvo (Corynespora cassiicola);
  • Cercosporiose (Cercospora zea-maydis);
  • Mancha-preta (Cercosporidium personatum);
  • Podridão-floral-dos-citros (Colletotrichum acutatum);
  • Mancha-foliar (Exserohilum turcicum);
  • Mofo-branco (Sclerotina sclerotiorum);
  • Podridão-vermelha (Colletotrichum falcatum);
  • Ramularia (Ramularia areola);
  • Podridão-branca-das-espigas (Stenocarpella maydis);
  • Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix);
  • Oídio (Sphaerotheca fuliginea);
  • Antracnose (Colletotrichum truncatum);
  • Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum);
  • Ferrugem-do-trigo (Puccinia triticina).

 

Biotrop

www.biotrop.com.br


Brasil é o 5º país com mais usuários de internet no mundo

Unsplash

 País é o líder na América Latina em número de internautas ativos


Com mais de 165 milhões de usuários, o Brasil se encontra na 5ª posição do ranking mundial dos países com a maior quantidade de usuários de internet.

O país fica atrás somente da China (1 bilhão), Índia (658 milhões), Estados Unidos (307 milhões) e Indonésia (204 milhões). No total, são mais de 5 bilhões de usuários de internet ativo pelo mundo.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de desconto CupomValido.com.br com dados da Statista sobre os usuários de internet no mundo.

Ao levar em consideração somente os países da América Latina, a Argentina fica em 3ª posição com 38 milhões de usuários de internet. O México fica em 2ª posição, com 96 milhões. E o Brasil é o líder absoluto, com mais usuários que o 2º e o 3º colocados combinados.



Os provedores mais usados pelos brasileiros

A NET (Claro NET) é o provedor de internet mais usados pelos brasileiros, com 22%. A Vivo está em segunda posição, com 16%. E a Claro em terceira com 14%.

Em seguida fica a Oi, com 12%. A Brisanet, Cabo Telecom e Tim Live, possuem 3% de participação de mercado cada.



Por onde o brasileiro mais acessa a internet?

O celular é o aparelho preferido dos brasileiros acessarem a internet. Aproximadamente 99% dos usuários de internet no Brasil acessam por este dispositivo.

Além do celular, 50% dos brasileiros acessam a internet via TV, principalmente demando pelos serviços de streaming.

O Notebook e o Computador, ficam em terceira e quarta posição, respectivamente. Apesar de menores posições, a soma da porcentagem de Notebooks e Computadores, ainda representam uma grande fatia de quase 38%.

 

Fonte: Statista, CupomValido.com.br


Investimento em adubação de pastagem gera retorno econômico para o pecuarista

Após um ano de pesquisas, projeto Pasto Forte, realizado em Mato Grosso, mostrou em resultados parciais que as áreas analisadas proporcionaram incremento no peso dos animais, maior taxa de lotação por hectare e, consequentemente, mais lucro


Conduzido em três fazendas de pecuária de corte, nas cidades mato-grossenses de Rondonópolis, Cáceres e Santiago do Norte (distrito de Paranatinga), o Projeto Pasto Forte completou um ano com grandes resultados. Realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e patrocínio do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), o projeto foi criado com o objetivo de avaliar a produtividade vegetal e animal e a fixação/estoque de carbono no solo a partir de investimentos em adubação das pastagens.  

Iniciado em setembro de 2021, as cidades escolhidas se localizam em três biomas diferentes, o Cerrado, o Pantanal e o Amazônico. Além disso, para os estudos, foram definidos vários ambientes pastoris para englobar todas as situações de pastagens do Estado. Nesse sentido, os pecuaristas participantes apontaram em suas propriedades a pior, média e melhor área e, em cada uma, foram distinguidos os investimentos em adubação em baixo, médio, alto e zero investimento. A partir daí, foram feitas as recomendações de adubação para cada ambiente, em conjunto com o produtor e com a análise de solo.

Thiago Trento, doutor em zootecnia e pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, explica que o Pasto Forte soma 972,7 hectares de pastagens acompanhadas, sendo 543,0 hectares (ha) em Santiago do Norte, 320,4/ha em Rondonópolis e 109,3/ha em Cáceres. “Nas cidades e respectivas fazendas são manejados 4.208 animais nas categorias de cria, recria e engorda”, completa o responsável.


Resultados parciais

Um dos incrementos obtidos nas áreas foi o ganho médio diário dos animais. Para o pesquisador, “esse resultado é consequência da melhoria na qualidade e oferta de alimento para o rebanho, proporcionado por um bom manejo do pastejo”, destacou.

Em Cáceres, no melhor ambiente, com 405 animais de engorda recebendo 1.0% do peso vivo em ração, o ganho foi de 223 gramas, saindo de 1.220 Kg na área sem investimento em adubação para 1.443 Kg no nível mais alto de investimento. Em Santiago do Norte, no médio ambiente, com novilhas, o incremento foi de 141 gramas e o ganho médio diário de peso saiu de 0,310 Kg na área com zero investimento para 0,451 Kg na de alto investimento. Já em Rondonópolis, no pior ambiente, com animais de recria, o incremento foi de 66 gramas diárias, saindo de 0,606 Kg no pasto sem investimento para 0,672Kg com alto investimento. Em Santiago do Norte e Rondonópolis os animais receberam suplementação mineral.

Na taxa de lotação, o comportamento foi similar ao ganho médio diário, ou seja, conforme se aumentou o nível de investimento, também cresceu a taxa de lotação em cada um dos ambientes avaliados. “Com os investimentos, houve maior produtividade de forragem e essa forragem possibilitou colocar mais animais na área e, consequentemente, maior taxa de lotação”, ressalta Trento.

Para a análise de arrobas produzidas, o estudo considerou todos os investimentos feitos pelo produtor, como: adubação, frete, hora paga do trator, entre outros. Assim, o saldo de arrobas produzidas é o valor final, já descontado o investimento. No melhor ambiente de Cáceres, o produtor alcançou 15,46@/ha no alto investimento, consolidando um adicional de 1,85@/ha. No médio investimento, obteve 14,97@/ha e incremento de 1,36@/ha e, no baixo valor investido, chegou a 14,39@/ha, com adicional de 0,78 @/ha.

Em Santiago do Norte, o pecuarista chegou a 4,09@/ha produzidas com alto investimento, um adicional de 1,05@/ha. No médio, chegou a 3,67@/ha, com incremento de 0,64@/ha. E com baixo investimento na área, obteve 3,18@/ha, um ganho de 0,14@/ha, segundo o estudo.

Em Rondonópolis, o pior ambiente, foram 7,48@/ha produzidas com alto investimento e ganho de 1,66 @/ha, no médio investimento foram 7,12@/ha e adicional de 1,30@/ha e no baixo 6,40@/ha produzidas e incremento de 0,58@/ha.

“Com a melhoria no ganho de peso diário e aumento na taxa de lotação dos animais, foi possível ao pecuarista produzir mais @/ha sem a necessidade de abrir novas áreas para a atividade, apenas intensificando a área já existente”, conclui o pesquisador.


Lucro adicional

Convertendo os valores de arrobas adicionais produzidas, em Cáceres, no melhor ambiente analisado, o pecuarista obteve R$ 569,00 de lucro adicional por hectare com o maior investimento na pastagem, R$ 419,78/ha no médio investimento e R$ 238,36/ha no baixo. No médio ambiente de Santiago do Norte, os lucros foram de R$ 449,23/ha, R$ 273,21/ha e R$ 60,65/ha com os investimentos alto, médio e baixo, respectivamente. Já em Rondonópolis, o pior ambiente, os lucros foram de R$ 549,26/ha, R$ 430,12/ha e R$ 191,00/ha, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

O projeto apontou ainda, com os dados parciais, que o retorno de cada real investido pelo produtor em Cáceres foi de R$ 1,14, R$ 1,10, e R$ 1,06, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. Em Santiago do Norte, foi de R$ 1,35, R$ 1,21 e R$ 1,05, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. E, em Rondonópolis, foi de R$ 1,28, R$ 1,22 e R$ 1,10, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

Segundo o zootecnista, é possível aumentar a produtividade animal tanto individual, quanto por área, sem a necessidade de abrir novas áreas, e isso gera retorno econômico para o pecuarista, aumentando a sua lucratividade. “Além disso, o lucro adicional obtido pode ser usado para recuperar novas áreas de sua propriedade e, dessa forma, favorecer uma pecuária cada vez mais forte, lucrativa, sustentável e eficiente”, coloca Trento.

Um dos pecuaristas convidados para o projeto, Thiago Fabres, da área de Santiago do Norte, relata que o Pasto Forte tem se tornado um benefício muito grande para a sua propriedade e para muitas outras áreas de MT que apresentam algum nível de degradação. “O maior benefício é entender o investimento e o retorno dele, é muito gratificante, e conseguimos atingir uma média de 20% de incremento de produtividade. A questão da sustentabilidade que traz também é fundamental, pois é o que o mercado vai exigir cada vez mais de nós produtores”, destaca.

Sobre este ponto, o da sustentabilidade, o Pasto Forte também está analisando o sequestro e estoque de carbono, além de enzimas que indicam a qualidade do solo. Essas análises estão sendo feitas em todas as regiões impactadas e, em diferentes profundidades. Dessa forma, o pecuarista terá conhecimento de mais esse benefício ao melhorar o seu manejo de pastagem e o projeto irá fornecer uma comprovação por números de que a pecuária é lucrativa e sustentável.

 

Fundação MT

 www.fundacaomt.com.br

 

Retenção de talentos em TI: mais ações e menos promessas

O mercado de TI, ao mesmo tempo que possui muitas oportunidades, enfrenta um obstáculo de retenção de talentos. Principalmente com a oportunidade dos brasileiros ganharem em dólar ou euro e a facilidade do trabalho remoto. Mas como as empresas de tecnologia do país podem reverter esse cenário e manter seus principais colaboradores?

Ações de retenção de funcionários devem ser feitas logo no início de um processo seletivo. Acredito que não precisam de muitas etapas, mas necessitam ser bem estruturados. Isso ajuda tanto o candidato como a empresa a escolher a melhor pessoa para a posição desejada. E sempre dando respostas ao final de cada processo, compartilhando feedbacks positivos ou negativos.

Ao contratar um novo funcionário é muito importante mostrar um senso de pertencimento e de colaboração com a equipe. Isso é fundamental para que no futuro ele esteja imerso na cultura da empresa.

Além disso, é necessário pensar no plano de carreira de seus colaboradores. Na MadeinWeb realizamos avaliações de desempenho a cada 3 meses. Também temos o PDI (plano de desenvolvimento individual), para que o colaborador entenda quais são os próximos passos para alavancar a sua carreira. Por fim, contamos com uma gestão próxima e assertiva em sua comunicação, preparados para dar todo o suporte para evolução dos nossos times.

Outro ponto importante ganhando destaque nas empresas são as soft skills dos colaboradores. Elas são tão importantes quanto as hard skills e quando esse conjunto de habilidades estão alinhadas compõem um profissional de sucesso. Apostar nesse desenvolvimento num todo com certeza mantém esse profissional engajado em seu crescimento, gerando valor não somente monetário, mas também valor emocional.

Também quero destacar que o mercado de tecnologia internacional é um grande concorrente das empresas brasileiras. Mas devemos ressaltar o nosso grande diferencial que é o aconchego, à felicidade e encantamento que só nós brasileiros trazemos em nossa cultura.

Outra medida para a retenção de talentos é as empresas brasileiras estarem adaptadas às novas tendências de trabalho que estão surgindo em outros países como a adoção do trabalho remoto e sistema híbrido. Além disso, é importante investir em uma comunicação interna, treinamento de lideranças e contar com o apoio do RH com estratégias de desenvolvimento e melhorias de processos internos.

Acredito que realizar o match cultural é fundamental para os profissionais ficarem felizes com seu trabalho. Além das análises de desempenho é importante ouvir seus colaboradores com inovações que possam ser aplicadas na instituição, criando um ambiente de trabalho positivo e diminuindo o turnover.

 

Vinicius Gallafrio - CEO da MadeinWeb, empresa provedora de serviços TI e business consulting

 

Dia das Crianças: brinquedos 20% mais caros; já videogame e computador estão mais em conta frente ao ano passado

 Sobremesa fora de casa também registra alta de preços de até 16,8%, de acordo com levantamento da XP 

 

 

A inflação dos bens e serviços mais consumidos no Dia das Crianças sofreu alta de 13,7%, em média, nos últimos 12 meses. No ano passado a variação média tinha sido de 10,2%. Segundo levantamento feito por Tatiana Nogueira, economista da XP, quem optar por viajar este ano pode encarar preços bem altos. Como o Dia das Crianças coincide com o feriado católico, muitas famílias aproveitam para passear fora de suas cidades. Para isso, será necessário gastar mais já que nos últimos 12 meses o preço das passagens aéreas subiu 74,9%. Quanto a hospedagem e pacotes turísticos, as altas acumulam alta de 22% e 23%, respectivamente. 

 

Para economizar, a opção pode ser viajar de carro, aproveitando os preços dos combustíveis que caíram recentemente com corte de impostos e preços da Petrobras. No último ano, a queda é de 7%, após subir 41% no mesmo período do ano passado.   

 

Agora, se o plano for levar as crianças para comer fora no dia do ano mais aguardado pelos pequenos, seja em um restaurante para almoçar ou para comer apenas a sobremesa — um sorvete, por exemplo —, os adultos terão que desembolsar de 8,4% a 16,8%, mais que no feriado do ano passado. “Além dos custos terem subido no período, especialmente alimentos, a reabertura da economia depois da pandemia permitiu que os estabelecimentos reajustassem seus preços à luz desses custos mais elevados”, explica Tatiana Nogueira, economista da XP responsável pela pesquisa.   

 

Enquanto isso, em relação aos presentes, a cesta dos sete produtos mais tradicionais, entre brinquedos e vestuário, sofreu aumento médio de 9%. Destaque para o preço dos brinquedos que subiu 20%. Já videogame e computador pessoal foram os únicos com queda nos preços no período. "Depois de forte problema nas cadeias de produção de diversos componentes que envolviam tecnologia durante a pandemia, a normalização tem permitido a queda recente no preço desses itens", conclui Tatiana.  

 

Veja a tabela com a cesta de itens mais consumidos no Dia das Crianças.    

 




Fotos: Banco de imagens - Freeepick e Canva 

 

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