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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Museu da Energia participa da 16ª Primavera dos Museus com programação gratuita

As três unidades do Museu de Energia terão programações que marcam a comemoração e reflexão do bicentenário de independência do Brasil 

 


O Museu de Energia de São Paulo, Itu e Salesópolis participa da 16ª Primavera dos Museus com uma programação gratuita, entre os dias 19 e 25 de setembro. O evento é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e acontece todo ano no início da primavera, com o objetivo de divulgar e valorizar os museus brasileiros, incentivando a visitação e a relação dos museus com a sociedade. 

Neste ano, que marca o bicentenário da independência do Brasil, a Primavera dos Museus sugere uma reflexão sobre a independência do país, sob a ótica dos brasileiros que viveram e fizeram a história do Brasil.  O tema “Independências e museus: outros 200, outras histórias” propõe renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

Em 2022, o Brasil relembra essa história, a partir de imagens e vestígios, muitos dos quais preservados em museus, que nos permitem conhecer aquele passado e construir outros olhares sobre tal fato histórico. Pela diversidade cultural e a pluralidade de experiências que o tema propicia é possível também identificar e resgatar neste momento personagens, memórias, contextos e histórias não contadas que merecem ser conhecidas e lembradas.

O Museu da Energia de São Paulo realiza no dia 22 (quinta-feira) uma live no YouTube: https://www.youtube.com/MuseudaEnergia com o pesquisador e historiador Luís Fernando Simões Moraes, às 11h em uma conversa sobre as origens do bairro Campos Elíseos, conhecido no passado por ser um reduto da elite cafeicultora, mas que desde a sua formação foi ocupado por diversos grupos sociais. A unidade foi construída entre 1890 e 1894 no famoso bairro, quando o endereço era o mais sofisticado da cidade de São Paulo.

Já no Museu da Energia de Itu, o público poderá visitar gratuitamente as exposições “História, Energia e Cotidiano”, “Água Virtual” e “Fragmentos do Cotidiano”, do dia 20 ao dia 24, das 10h às 17h. Outra atração será a mediação em LIBRAS da exposição “Fragmentos do Cotidiano”, com prospecções arqueológicas realizadas no quintal do Museu em 1999 revelam, por meio de seus vestígios, o cotidiano dos moradores e traços do antigo jardim do sobrado que hoje abriga este espaço cultural. No dia 24, das 15h às 16h30 a medição "Sentindo o Museu", a partir das exposições da unidade e uma intervenção teatral, os visitantes terão uma experiência sensorial, mediante a estimulação dos órgãos dos sentidos, associando os  percepção do ambiente no qual estarão inseridos, através de atividades sensoriais atribuídas a mediação ligada ao contexto histórico  do espaço. Para esta atividade será necessário fazer uma inscrição prévia no link: https://forms.gle/6SvxE8tkiDrU1iRD6.

E na unidade de Salesópolis, destaque para o espetáculo teatral, “Transformando Vidas, um dia, um Rio”, que será no dia 22, às 19h. A peça tem como objetivo convidar as crianças a construírem um vínculo afetivo com a história narrada pelo personagem rio, e a percorrerem as águas da imaginação em reflexões muito importantes: Quantos outros rios também sofrem assim? Será que somente os peixes são afetados com as águas poluídas? Além disso, tem como objetivo criar um poema cênico que percorra esse campo imagético contundente da destruição ao sonho do rio; uma narrativa conduzida essencialmente pela música e pela relação corpo e espaço, em que a palavra é convidada para compor o imaginário como mais um elemento do jogo cênico que não se sobrepõe aos demais. 

O espetáculo teatral acontece por meio de uma parceria com a ONG Contagie Kairós, local onde acontecerá a apresentação na Rua João Miguel, 545 em Salesópolis. 

 

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

 

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento inspira pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, por meio da pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

 

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: Museu da Energia

Site: https://www.energiaesaneamento.org.br/

 

Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo

Contatos: WhatsApp (11) 99169-8531, telefone (11) 3224-1489 ou e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br 


Museu da Energia de Itu

Endereço:  R. Paula Souza, 669 - Centro, Itu

Contatos: WhastApp (11) 94805-4429, telefone (11) 4022-6832 ou e-mail e-mail itu@museudaenergia.org.br


Museu da Energia de Salesópolis

Endereço: Estrada dos Freires, km 06 - Freires, Salesópolis, São Paulo

Contatos: WhatsApp (11) 99115-0020, telefone (11) 4696-1332 ou e-mail salesopolis@museudaenergia.org.br


Mais Shopping recebe “Labirinto Alien”

Atração formada por labirinto com corredores escuros e repletos de surpresas, promete entreter toda a família em diferentes desafios



Para os aventureiros de plantão, o Mais Shopping, da Zona Sul de SP traz uma atração recheada de muito suspense e adrenalina: a Invasão Alien. O Labirinto Alien traz mistério e muito suspense que promete entreter toda a família. A atração funciona de segunda a sexta, das 14h às 22h, sábados das 12h às 22h e domingo, das 12h às 18h, a partir do mês de setembro, no 2º piso, próximo à Adidas e Poupatempo. O ingresso custa R$ 20,00.

 

Personagens em um cenário de arrepiar, baseado em mitos e no imaginário popular. É assim o “Labirinto Alien” espaço temático de suspense, com corredores que dará uma sensação de estar perdido, com surpresas pelo caminho saia deste labirinto.

 

“Levar entretenimento aos nossos clientes é uma das experiências mais marcantes. Temos a certeza que esse evento será mais um sucesso entre o público de todas as idades. A programação segue até o final do ano e os personagens fazem com os percursos sejam emocionantes garantindo, também, muita adrenalina aos visitantes”, explica Rodrigo Moysés, superintendente do Mais Shopping.

 

Para enfrentar o Labirinto Alien e sentir uma invasão, são permitidos grupos de até 7 pessoas por vez. Os visitantes podem escolher uma das 6 modalidades para entrar no Labirinto: “Coragem, Noturno, Perdidão, Invasão, Blackout e Inverso”. O ‘Coragem’ é criado especialmente para crianças abaixo dos 7 anos, acompanhadas do responsável, e de pessoas que não gostam de grandes sustos. Já o ‘Perdidão’ tem fortes emoções, acompanhada de sons, luz e perseguição. A modalidade ‘Noturno’ é voltada para grupos que entram no Labirinto com apenas uma lanterna e muita coragem para enfrentar o terror de Aliens. Na Invasão, o grupo é dividido, uma parte entra pela entrada e outro pela saída haverá muitas surpresas pelo caminho. A categoria ‘Blackout’ é uma escuridão total, para grupos que querem muita emoção. Por fim, no ‘Inverso’, as pessoas deverão entrar pela saída fazendo assim o caminho inverso do labirinto.

 

O projeto já passou por diversas regiões do país, e é um sucesso entre todas as idades. A ativação funciona até dezembro deste ano. Todas as informações sobre as peças e as atrações do Mais Shopping podem ser encontradas no site www.maisshopping.com.br. O Shopping fica na Rua Amador Bueno, 229 – Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.

 

Serviço:

Invasão Alien

Local: 2º piso, próximo à Adidas e Poupatempo – Rua Amador Bueno, 229 – Santo Amaro.

Horários: Segunda a sexta-feira, das 14h às 22h, sábado, das 12h às 22h, domingo, 12h às 21h;

Entrada: R$ 20,00

O Labirinto não é recomendado para gestantes, hipertensos e crianças até 7 anos desacompanhadas dos responsáveis


Exposição: Caminhão Museu UFMG fica de 22 a 25 de setembro encerra passagem por SP, no Sesc Itaquera


E no dia Dia 5 de outubro, o livro Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá - que dialoga com a pesquisa para a exposição - será lançado no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc


Itinerários da Independência - Caminhão Museu UFMG

Exposição estaciona no Sesc Interlagos entre os dias 15 e 18   e finaliza temporada na capital paulista no Sesc Itaquera, de 22 a 25 de setembro

Dia 5 de outubro, o livro Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá – que dialoga com a pesquisa para a exposição - será lançado no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc

 Grátis

Veja o vídeo do caminhão: https://www.youtube.com/watch?v=5x69jLsQoYs

 Pense em um caminhão moderno que percorre todo o país, carregando histórias do Brasil e de sua gente. E que, quando chega a uma cidade, comunidade ou vila, se desdobra em múltiplos ambientes e, durante alguns dias, transforma-se em um centro de difusão de conhecimento, exercício da imaginação, experimentação da pluralidade cultural brasileira, reflexão e lazer. Pois é exatamente isso que acontece com o Caminhão Museu UFMG – que, desde 2013, já percorreu mais de 20 cidades em 4 regiões do Brasil e atualmente abriga sua terceira exposição.

Durante o mês de setembro, o Sesc São Paulo recebe em três de suas unidades o Caminhão Museu UFMG, que atualmente abriga a exposição Itinerários da Independência, como parte do projeto Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões, que realiza ações que refletem sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao bicentenário da Independência do Brasil, em 1822.  De 07 a 11 de setembro, o caminhão fez sua primeira parada na unidade do Sesc Campo Limpo; agora, de 15 a 18, estaciona no Sesc Interlagos e, em sua parada final, chega à zona leste, no Sesc Itaquera, onde o público poderá conferir a exposição em quatro rodas de 22 a 25 de setembro.

Desenvolvida pelo Projeto República | UFMG entre as atividades da Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil no Senado Federal, a exposição Itinerários da Independência usa diferentes recursos expo gráficos, audiovisuais e bibliográficos para contar a história dos vários projetos e conflitos políticos que existiram em torno da Independência do Brasil.

Vista do Rio de Janeiro, a Independência concebeu a ideia de Império. Um meio eficaz de manter a unidade territorial da antiga colônia, concentrar poder e preservar a escravidão – criou a matriz de configuração do Estado brasileiro. Mas não foi o nosso único projeto de Independência. Em 1817, Pernambuco abriu o ciclo revolucionário da Independência. Sustentou um programa de emancipação libertário e radical: federalista, republicano e voltado para a garantia do princípio de autogoverno provincial. O ciclo revolucionário da Independência se estendeu até 1824, com a Confederação do Equador. É a nossa outra Independência, como definiu o historiador Evaldo Cabral de Mello.  No Sul, a Banda Oriental já enfrentava uma conjuntura de guerra antes mesmo de ser incorporada ao Reino do Brasil, tornando-se a província Cisplatina (atual Uruguai). Na Bahia, uma guerra contra as tropas portuguesas dominou o cenário da Independência e se estendeu até 1823. No Piauí, numa das batalhas mais sangrentas da Independência, 200 brasileiros foram mortos a tiros de canhão, no leito seco do rio Jenipapo. O Grão-Pará e o Maranhão recusaram a Independência. Seu projeto político defendia permanecer na condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.

A exposição Itinerários da Independência apresenta ao visitante diversas oportunidades para conhecer um pouco mais sobre essa história.  O Caminhão Museu reúne recursos como uma biblioteca equipada com livros e HQs sobre a Independência, além de oito computadores, onde o visitante poderá escutar podcasts e acessar o site Itinerários Virtuais da Independência – realização da UFMG em conjunto com a Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil no Senado Federal; sala de cinema com projeções de vídeos curtos, como videoanimações; uma sala de realidade virtual onde o visitante poderá ser fotografado como participante dos momentos históricos destes itinerários; painéis instagramáveis com dois personagens exemplares da luta pela Independência no Brasil, além de onze painéis com reproduções de obras de artistas, brasileiros e estrangeiros, que remetem a eventos emblemáticos nas diferentes províncias e nas Independências das Américas que, de alguma maneira, tiveram ressonância no Brasil.

Vale destacar ainda o “Vira-Vira” As mulheres que estavam lá, uma sequência de painéis informativos sobre mulheres decididas a governar as próprias vidas, que ameaçavam as convenções morais e sociais estabelecidas e dispostas a desafiar o mundo proibido da participação política. Também levaram a sério um projeto de Independência para o Brasil. Viveram esse projeto de maneiras diferentes, partiram de patamares sociais desiguais, e atuaram de forma diversa: algumas dessas mulheres empunharam armas, outras se engajaram no ativismo político. Mas todas elas recusaram o lugar subalterno que lhes era reservado. Apesar disso, até hoje sabemos pouco – ou quase nada – sobre a história dessas mulheres e o modo como se posicionaram de diferentes maneiras no centro da cena pública durante a Independência do Brasil. Seu protagonismo continua esquecido. São elas: Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, Bárbara de Alencar, Ana Maria José Lins, Maria Felipa de Oliveira, Maria Clemência da Silveira Sampaio, Maria Quitéria de Jesus, Imperatriz Leopoldina, Uma menina baiana.

A pesquisa sobre essas mulheres e o modo como ocuparam a cena pública, tomando parte nesses combates também é apresentada ao público no livro Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá, organizado por Heloisa Starling e Antonia Pellegrino, com textos de Cidinha da Silva, Marcela Telles, Patrícia Valim, Socorro Acioli e Virgínia Siqueira Starling. Dando destaque a essas heroínas que atuaram politicamente nos movimentos de independência para participar, com justiça, das celebrações de seus duzentos anos, o livro será lançado no dia 5 de outubro, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, com a presença das organizadoras.


Sobre o projeto Diversos 22 

Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões é uma ação em rede do Sesc São Paulo, em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los, em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário “Diversos 22: Levantes Modernistas”, e encerra-se em dezembro de 2022. Mais informações em sescsp.org.br/diversos22. 


 SERVIÇOS DAS UNIDADES

Sesc Campo Limpo 

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, Campo Limpo, São Paulo. 

Funcionamento: terça a sexta, das 13h às 22h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 19h. 

Entrada: grátis.

Sem estacionamento.
Itinerário da Independência - Caminhão Museu

Período: 7 a 11 de setembro. Terça a sexta, das 13h às 20h. Sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h.

Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.
www.sescsp.org.br/campolimpo
facebook.com/campolimpo

instagram.com/campolimpo


Sesc Interlagos  

Endereço: Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Parque Colonial, São Paulo.  

Funcionamento: quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h  

Entrada: grátis.  
Estacionamento: R$ 12,00 (credencial plena) e R$ 24,00 (outros públicos).
Itinerário da Independência - Caminhão Museu
Período: 15 a 18 de setembro. Quinta a domingo, das 9h às 17h.
Local: Espaço Raiz
Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.
www.sescsp.org.br/interlagos

facebook.com/sescinterlagos

instagram.com/sescinterlagos
 


Sesc Itaquera    

Endereço: Av. Fernando Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Gleba do Pêssego, São Paulo.

Funcionamento: quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h.  
Entrada: grátis.  

Estacionamento: Quarta a sábado: R$ 6,00 (credencial plena) e R$ 12,00 (demais públicos). Domingos e feriados:  R$ 12,00 (credencial plena) R$ 24,00 (demais públicos).  

Itinerário da Independência - Caminhão Museu
Período: 22 a 25 de setembro. Quinta a domingo, das 9h às 17h.
Local: Praça de Eventos
Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.
www.sescsp.org.br/itaquera  

instagram.com/sescitaquera  

facebook.com/sescitaquera  

 

Centro de Pesquisa e Formação

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4° andar

Funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 22h; sábado, das 10h às 18h

Entrada: grátis.

Lançamento Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá. Com Heloisa Starling e Antonia Pellegrino.

Dia: 05 de outubro. Quarta, das 19h30 às 21h30

Inscrições a partir de 27 de setembro

Grátis

www.centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br

instagram.com/cpfsesc

facebook.com/cpfsesc

twitter.com/cpfsesc

 

Aldeias Infantis SOS promove espaço de interação entre pais e filhos no Parque Shopping Bahia

Atividades buscam fortalecer vínculos afetivos de amor, carinho, atenção e cuidado

Espaço Aldeias Infantis SOS
Divulgação

Jogo da memória, boliche, desenho e pintura. Essas são algumas das atividades que a Aldeias Infantis SOS oferecerá de 19 a 30 de setembro, em uma parceria com o Parque Shopping Bahia, localizado em Lauro de Freitas, na Bahia. Batizada de ‘Espaço SOS – Brincar Transforma’, a ação promoverá atividades lúdicas e educativas para que pais e filhos possam ter um momento diferenciado de lazer e interação durante as compras. 

Diferente dos tradicionais espaços destinados às crianças em shoppings, por exemplo, onde os pais deixam os filhos e saem para fazer compras, a proposta da Aldeias Infantis SOS é justamente o contrário, ou seja, é manter meninos e meninas com seus pais no ‘Espaço SOS’, para que possam brincar juntos, estimulando os laços afetivos, fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. 

“Há 55 anos no Brasil, acolhemos milhares de crianças, jovens e adolescentes, oferecendo cuidado e proteção e estimulando o convívio familiar. Literalmente, brincar transforma porque estimula os laços de confiança entre pais e filhos. Agora, queremos levar essa prática, tão presente em nossos programas de cuidados de alternativos, para a população em geral”, resume Christofer Muller, Diretor de Captação de Recursos da Aldeias Infantis SOS. 

A intenção da Aldeias Infantis SOS é criar espaços como este em diferentes locais e com grande circulação de público, como centros comerciais, supermercados, e, no futuro, até mesmo em parques ou praças públicas. No entanto, a Organização só consegue viabilizar a ação com apoio da iniciativa privada, que pode estabelecer parcerias, realizando a solicitação pelo email diego.valenzuela@aldeiasinfantis.org.br. 

O ‘Espaço SOS – Brincar Transforma’ do Parque Shopping Bahia (Rua Maria Isabel dos Santos, Centro, Lauro de Freitas, Bahia) está localizado no piso L1 e funcionará até o fim deste mês, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 12 às 21h. O acesso é gratuito.

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS 

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado infantil do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 55 anos e mantém mais de 80 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 


Exposição “CRIA_experiências de invenção” conecta crianças e adultos à arte contemporânea

 A mostra reúne obras concebidas para serem tocadas, manipuladas e experimentadas pelo público em visitação gratuita;

Trabalhos permitem vivências plurissensoriais, a partir de diversas linguagens como artes visuais, música, literatura e cultura popular ganham espaço na exposição,

CRIA_experiências de invenção permite interação entre todas as idades a partir de obras e jogos como Mancal (foto: Mateus Lustosa)


Imagine entrar em um espaço onde está instalada sobre uma parede de 19 metros a história Chapeuzinho Vermelho, sem texto, e narrada por pictogramas gráficos. Imagine se sentar numa cadeira e receber um banho de canto. Já passou pela sua cabeça escutar uma música que goteja? E visitar um zoológico de bichos tipográficos? Essas são algumas operações possíveis de serem vivenciadas na exposição “Cria _experiências de invenção”, em cartaz no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp (CCF) até 19 fevereiro de 2023.

Com curadoria de Marconi Drummond, CRIA reúne esculturas sonoras, máquinas-livro, fotografias, jogos ancestrais, poesia visual, videoarte, intervenções gráficas, entre outras manifestações. O título da exposição é baseado nas palavras criação, criança e cria – significados conectados à criatividade e como sinônimo de filhote. “CRIA já anuncia no seu nome a potência da (re)invenção e solicita um espectador emancipado”, comenta o curador.

Segundo o curador, diferente da maior parte dos adultos, que alimentam a ideia da arte intocável e até mesmo inacessível, as crianças são movidas pela curiosidade e pela capacidade investigativa, livres de prejulgamentos. “Elas são inusitadas e imprevisíveis”, observa Marconi.

A ideia, inclusive, é que os adultos percebam em CRIA novas maneiras de se relacionar com a arte contemporânea – observando e trocando experiências com os pequenos. “As crianças são devotas do experimento e acabam provocando os adultos a vivenciar a arte de uma forma mais livre”, observa o curador.

A exposição CRIA permite diferentes percursos e contará com uma equipe de educadores para mediar a experiência do público.


MÚLTIPLAS LINGUAGENS

CRIA é mais que uma exposição de artes visuais ao permitir vivências plurissensoriais e o acesso a diferentes saberes culturais, com elementos da música, da literatura, das artes visuais e das invenções populares.

Um exemplo é “Banho de Canto” (2017), obra-oficina de autoria de Stela Barbieri, que é ativada em coparticipação com o público. Um banho sonoro, constituído de muitas vozes e múltiplas sonoridades, na qual a presença de um participante no centro da obra inspira o grupo em torno a cantar e tocar, desenhando movimentos circulares.

Obra “Banho de Canto” de Stela Barbieri (foto: Mateus Lustosa)

“Conta Gotas” (2013), obra concebida pela dupla de artistas Nelson Soares e Marcos Moreira, conhecidos como O GRIVO, consiste na suspensão de buretas – tubos de vidro com controle para vasão de líquidos – que gotejam água.

As gotas percutem nos cilindros de vidro que acomodam tamborins no seu interior, chamando a atenção pela diversidade de sons simultâneos e com alterações de timbre que resultam em diferentes combinações sonoras.

A artista suíça Warja Lavatar (1913-2007), ficou conhecida por narrar e ilustrar clássicos infantis usando símbolos e não palavras. Em “Le petit chaperon rouge” (Chapeuzinho vermelho), a clássica história adaptada por Charles Perrault, é narrada por sinais gráficos, ausentes de texto. Os personagens e elementos textuais são substituídos por pontos e formas coloridas.

A obra estará presente na exposição em duas versões: com o exemplar original editado em 1965 e o com livro espacializado sobre uma parede de 19 metros de comprimento. “Ao utilizar signos visuais não verbais essa obra costuma gerar uma empatia muito grande no público”, aponta o curador.

Os animais, naturalmente, despertam o interesse das crianças. Na exposição CRIA, muitos trabalhos fazem alusão aos bichos e um deles pode ser conferido antes mesmo do visitante ingressar na galeria. A obra “Tropelia” (2019), de Regina Silveira, apresenta pegadas de diversas espécies adesivadas pelo chão. A obra permite também que os visitantes produzam suas próprias pegadas.

Obra “Tropelia”, de Regina Silveira (foto: Mateus Lustosa)

Já em “Bichos Tipográficos” (1996/2019), uma espécie de zoo tipográfico, o público confere vídeospoemas que apresentam os bichos em forma de palavras ou palavras no formato de animais. Segundo o artista Guilherme Mansur, nessas obras “as letras exploram os sons, os corpos e o jeito de ‘se virar’ de cada bicho.”

O “Jogo da Onça” (s/data) é um jogo ancestral conhecido em várias partes do mundo, mas em cada país apresenta nomes diferentes: bhaga chal (Nepal) e lau kati kata (Índia). No Peru, as peças representam o puma e os carneiros. Na Índia, tigre e cabras e, no Brasil, a onça e os cachorros.  


PRODUÇÃO E ARTISTAS

CRIA_experiências de invenção reúne 31 trabalhos dos seguintes artistas: Cao Guimarães, Guilherme Mansur, Guto Lacaz, O Grivo, Origem (Patrícia Sabino e Maurício Lima), Regina Silveira, Stela Barbieri, Warja Lavater, Cássia Macieira, Bruno Rios, além dos fotógrafos José Medeiros, Otto Stupakoff e Thomaz Farkas.

Confira imagens e descritivos de todas as obras em: www.agenciagalo.com/cria

 

CRIA _experiências de invenção

Período: de 14 de setembro de 2022 a 19 de fevereiro de 2023

Local: Centro Cultural Fiesp / Espaço de exposições

Endereço: Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp

Horários:  quarta a domingo, das 10h às 20h

Entrada gratuita.

Mais informações em www.sesisp.org.br/cultura

Agendamentos de grupos e escolas: ccfagendamentos@sesisp.org.br


Museu Judaico de São Paulo promove o FliMUJ, seu primeiro festival literário, em outubro

O festival busca fomentar a pluralidade de visões acerca de temas contemporâneos a partir de perguntas que atravessam os campos da literatura e de expressões de não ficção


Foto: Fernando Siqueira 


"Em que ponto está a noite, sentinela?"
Primo Levi, no poema Nachtwache, de 1983


A primeira edição do FliMUJ - Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo foi idealizada a partir do apreço pela pergunta, um traço tipicamente judaico, em uma tentativa de explorar as complexidades das questões contemporâneas brasileiras a partir da diversidade de pontos de vista. O festival de entrada gratuita, que acontece entre 6 e 9 de outubro, conta com a curadoria da dupla Fernanda Diamant, jornalista e editora, e Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora, e tem confirmados os nomes de Sueli Carneiro, Noemi Jaffe, Allan da Rosa, Betty Fuks, Lira Neto, Natalia Timerman, Jerá Guarani, Nilton Bonder, a israelense Ayelet Gundar-Goshen, entre outros.

“Nosso primeiro festival literário se orienta pela metáfora do Museu Judaico de São Paulo: a trança entre povos, culturas e temporalidades. Assim, imaginamos o FliMUJ, junto às curadoras convidadas, como um festival que trança autoras e autores judeus e não judeus, perspectivas judaicas e não judaicas, brancas, negras e indígenas, normativas e não normativas, brasileiras e internacionais, que entrelaça passados, presentes e futuros como fenômenos vivos e, sobretudo, realça as luzes e as sombras do nosso tempo", afirma o diretor executivo do Museu Judaico, Felipe Arruda. 

Localizado no segundo subsolo do Museu, em um espaço com cenografia assinada por Stella Tennenbaum, o festival oferece ao público três mesas de debates por dia com temas que variam entre judeidade literária, culturas indígena e judaica, judeidade e negritude, religião e arte e democracia no Brasil. Os livros dos autores estão disponíveis para venda na tenda da Megafauna, dentro do Museu. 

Na visão de Bianca Santana, "estamos precisando de mais possibilidades de interpretar o que está acontecendo no Brasil, ouvindo perspectivas aparentemente distantes em diálogo e nos fazendo novas perguntas, porque as usuais não têm dado conta. Esperamos que o primeiro Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo permita bons encontros e nos provoque a imaginar, a partir da literatura, a democracia plena que ainda não experimentamos."

O festival é antecedido pelo dia do perdão, – Yom Kipur – , data mais importante do calendário judaico. Logo após um período de reflexão profunda, e reconciliação com o sagrado e com as pessoas, o Museu inicia um evento literário em que escritoras e escritores farão perguntas entre si e para artistas e intelectuais de diferentes origens, crenças e campos do conhecimento. É também simbólico que, ao final do quarto dia de festival, comece Sucot, a Festa das Cabanas, que rememora tempos de nomadismo no deserto, da travessia da escravidão para a liberdade. Estamos disponíveis para um novo ciclo? 

Para Fernanda Diamant, “É uma dupla felicidade fazer a curadoria do primeiro festival literário desse jovem Museu totalmente sintonizado com o presente, e em parceria com a Bianca Santana, que eu considero uma das mais instigantes intelectuais do Brasil”. Num momento crucial para a democracia no país, a primeira edição do FliMUJ coloca a pluralidade da cultura judaica em fricção com ela mesma e com o diferente para pensar temas caros à sociedade contemporânea, como a democracia, as identidades e o luto, entre outros.

Programação Completa

06 de outubro, quinta-feira, às 17h30
Cerimônia de abertura

06 de outubro, quinta-feira, às 18h
Existe uma judeidade literária?
A construção de identidade judaica na diáspora, as tradições religiosas e sociais, e a violência psíquica causada pelo trauma e pelo preconceito são insumos para a literatura e para a produção intelectual nos diferentes campos do conhecimento. Os reflexos das origens judaicas na obra de Clarice Lispector e na gênese da psicanálise — que tanto reverbera na produção literária contemporânea — são os pontos de partida desse encontro que inaugura o festival.
Betty Fuks e Yudith Rosenbaum, com mediação de Daniel Douek

06 outubro, quinta-feira, às 20h
Eretz tropical?
Pouca gente sabe que os judeus sefarditas são parte fundamental da história das Américas desde o século 17. A fuga das perseguições da Inquisição na Península Ibérica, a ocupação da ilha de Manhattan, a presença holandesa no Recife, os judeus marroquinos que imigraram para o Pará no século 19, os judeus-caboclos do ciclo da borracha serão algumas das histórias tratadas nessa conversa entre dois grandes escritores brasileiros.
Lira Neto e  Márcio Souza, com mediação de Rita Palmeira

A mesa "Eretz tropical?" conta com a colaboração da livraria Megafauna

 07 de outubro, sexta-feira, às 16h
A tchotchke virou tchutchuca?
A história singular das judias polonesas, conhecidas como polacas, forçadas à prostituição na primeira metade do século 20, mostra como essas mulheres criaram modos de sobreviver ao serem excluídas de sua comunidade. Elas, que não puderam ser enterradas dentro dos cemitérios judaicos, têm agora suas imagens projetadas na cúpula da antiga sinagoga que abriga este Museu, e abrem os caminhos para uma conversa sobre outras mulheres que ainda hoje têm suas existências ameaçadas e que ao mesmo tempo são agentes poderosas de seus destinos.
Amara Moira e Paula Janovitch, com mediação de Assucena

07 de outubro, sexta-feira, às 18h
Onde estão os guarani?
Por mais distantes que possam parecer à primeira vista, as culturas indígena e judaica, nas suas mais variadas manifestações, podem ser entrelaçadas em temas essenciais, tanto históricos quanto relativos a suas tradições. A relação com a terra é um deles, as perseguições e os projetos de extermínio são outros. Mas também a delicada relação com a música e as histórias transmitidas entre gerações. Nesta conversa, Timóteo Verá Tupã Popyguá, liderança guarani, autor do livro "A Terra uma só"  — que conta seu aprendizado nos caminhos que percorreu junto ao seu povo Guarani Mbya — conversa com Renato Sztutman, antropólogo e professor da Universidade de São Paulo.
Timóteo Verá Tupã Popyguá conversa com Renato Sztutman, com mediação de Valéria Macedo

07 de outubro, sexta-feira, às 20H
Racismo e antissemitismo estão suficientemente narrados?

Contar os traumas – no divã, na literatura, no cinema, nas artes do corpo – é um caminho efetivo para processá-los, tanto individual quanto coletivamente. Na clínica psicanalítica e na literatura brasileira, como têm sido elaborados o racismo antinegro e o antissemitismo?
Maria Lúcia Silva e Noemi Moritz Kon, com mediação de Lilia Moritz Schwarcz

08 de outubro, sábado, às 11H
O Brasil foi algum dia a favor da democracia?
Em regimes autoritários, como as ditaduras vividas no Brasil, na Argentina e no Chile, o Estado viola direitos sob pretextos como garantir a segurança nacional. Regimes autoritários deixam sequelas, assim como a escravidão deixou. Mesmo em períodos democráticos, o Estado brasileiro impõe terror a parte expressiva de sua população, principalmente negra e indígena, uma das manifestações macabras herdada desse passado. Débora Maria da Silva, uma "mãe de maio", que teve o filho assassinado em São Paulo no ano de 2006, e Roberto Simon, que contou em seu livro como a ditadura brasileira ajudou na derrubada da democracia chilena conversam sobre violência de Estado: presente, passado, futuro.
Débora Maria da Silva e Roberto Simon, com mediação da Thais Bilenky 

08 de outubro, sábado, às 14h
O que vem depois da morte?
O mais recente livro da escritora Noemi Jaffe trata da morte de sua mãe, Lili, em fevereiro de 2020, aos 93 anos.  Sobrevivente do Holocausto, Lili Jaffe era iugoslava e escreveu um diário relatando o que viveu em Auschwitz – publicado em 2012 com o título O que os cegos estão sonhando? Sua filha transcende seu relato brutalmente honesto sobre o luto e cria um grande elogio à memória. No judaísmo, assim como em tradições bacongo, a memória tem papel central. Tiganá Santana traduziu, em sua tese de doutorado, A cosmologia africana dos Bantu-Kongo, de Bunseki Fu-Kiau, além de ter produzido reflexões e diálogos com essa obra fundamental.  Uma conversa entre Noemi Jaffe e Tiganá Santana, mediada pela professora Jerá Guarani, é uma oportunidade de entrelaçar acepções milenares do luto.
Tiganá Santana e Noemi Jaffe, com mediação de Jerá Guarani

08 de outubro, sábado, às 16h
E agora, para onde vamos?

Mulheres fundamentais para a redemocratização do país construíram alianças sem deixar de tratar das diferenças – e de aprender com elas. Desde o Conselho Estadual da Condição Feminina, criada em São Paulo na gestão Montoro, ao feminismo enegrecido dos dias atuais, mulheres como Eva Blay e Sueli Carneiro têm apontado caminhos percorridos coletivamente. Em um momento de tantas dúvidas e angústias, resta a certeza de que o futuro é feminino.
Sueli Carneiro e Eva Blay, com mediação de Bianca Santana

08 de outubro, sábado, 18h
Quer voltar para casa?
Thriller psicológico, romance histórico, autoficção. Duas escritoras da mesma geração, uma israelense e outra brasileira, ambas com formação também em psicologia conversam sobre o tratamento literário de temas como violência, machismo, alteridade, diáspora, imigração e integração. Como tratar de assuntos tão contemporâneos através da arte em tempos de cancelamento, afirmação política e sensibilidades à flor da pele?
Ayelet Gundar-Goshen e Natalia Timerman, com mediação de Fernanda Diamant

A mesa "Quer voltar para casa?" conta com a colaboração da Editora Todavia, Organização Sionista Mundial, Instituto Brasil-Israel, Consulado Geral de Israel no Brasil e Embaixada de Israel no Brasil.

09 de outubro, domingo, 11h
A sinagoga ficava na Abolição?
Os rios do centro de São Paulo correm fora do alcance dos nossos olhos. Quando chove demais, notamos sua presença fantasmagórica. Camadas de demolições e novos edifícios compõem o caótico palimpsesto de concreto. Dois especialistas na configuração desigual do nosso tecido urbano nos levam pela mão para um passeio pelo multifacetado entorno do MUJ no passado, no presente e nas possibilidades de futuro.
Raquel Rolnik e Allan da Rosa, com mediação de Fernanda Diamant 

 09 de outubro, domingo, às 14h
Onde se tocam religião e arte?
Tempo, memória, as relações entre o corpo físico e a espiritualidade, as expressões do sagrado são temas da produção artística e intelectual da poeta, ensaísta, professora e rainha de Nossa Senhora das Mercês, Leda Maria Martins, e do escritor, dramaturgo e rabino da Congregação Judaica do Brasil Nilton Bonder. A cultura brasileira, as tradições e filosofias judaicas e africanas se cruzam em uma conversa entre pensadores e artistas que ao mesmo tempo exercem papéis protagonistas na prática da religião.
Nilton Bonder e Leda Maria Martins, com mediação de Ilana Feldman

09 de outubro, domingo, às 16h
Rir pra não chorar?
Freud escreveu que o humor judaico seria uma forma de agressão sublimada das vítimas de perseguição. Outros dizem que a origem desse humor remonta a Abraão, informado por Deus de que Sarah teria um filho aos 91 anos. De todo modo, o humor pode funcionar como mecanismo de defesa contra injustiças ou possibilidade amigável de autocrítica. Levado a sério no judaísmo, ele se mistura com todos os gêneros artísticos e literários. Nem só de comédia vive o humor.
Luis Miranda e Michel Melamed, com mediação de Stephanie Borges.

 Sobre o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) 

Inaugurado em dezembro de 2021, é o maior museu judaico da América Latina, fruto de uma ampla mobilização da sociedade civil. O MUJ apresenta exposições permanentes sobre a cultura, os ritos, a memória e a história judaica no Brasil, bem como exposições temporárias de arte contemporânea de artistas judeus e não judeus. Os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2022, o MUJ conta com doação do Instituto Cultural Vale, Instituto CCR, Bemol, Sotreq, Fundação Arymax, Dexco e Alfa Seguros.

 

Serviço

FliMUJ
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Curadoria: Fernanda Diamant e Bianca Santana

Datas: de 06 a 9 de outubro

Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP

Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 18 horas
Ingresso: Gratuito. Disponíveis pela
Sympla.
Classificação indicativa: Livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

Acessível em libras

Tradução simultânea no dia 08 de outubro para a mesa com Ayelet Gundar-Goshen


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