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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Fibromialgia: pesquisa aponta que um a cada dois pacientes relata impacto significativo na qualidade de vida


- Pesquisa¹ encomendada pela Viatris investiga os efeitos de longo prazo e pouco conhecidos na vida dos pacientes com esse distúrbio crônico.

 

- Diagnóstico leva, em média, cerca de um ano. No Brasil, o percentual de pessoas que conseguem um diagnóstico em tempo razoável é de 29%

 

-Campanha brasileira “Se a dor persiste, ela existe” alerta para a conscientização da síndrome.  


 

A Fibromialgia é uma síndrome que acomete de 2 a 8% da população mundial² e a doença se caracteriza pela presença de dor musculoesquelética inflamatória associada a outros sintomas, tanto físicos quanto psicológicos, que a tornam uma patologia de difícil reconhecimento precoce.


Para investigar mais a fundo o impacto da fibromialgia na vida dos pacientes, a Viatris, empresa global de saúde, promoveu uma pesquisa online em março desse ano em seis países (Brasil, China, México, Taiwan, Tailândia e Turquia) com 553 pessoas (101 brasileiros) entre 25 e 65 anos que receberam um diagnóstico formal de fibromialgia ou que têm suspeita da síndrome. A pesquisa evidenciou a complexa jornada até o diagnóstico, necessidades não atendidas e como lidam com a doença.


Dor crônica, fadiga e dores de cabeça são os principais sinais e sintomas iniciais que os portadores de fibromialgia vivenciam e, na maior parte dos casos, provocam desconforto elevado ou extremo.


De acordo com a pesquisa, a jornada dos pacientes antes do diagnóstico começa com a sensação de fadiga, que é relatada como um dos principais sintomas por 61% dos entrevistados em todo o mundo. No Brasil, esse percentual também ficou em 61%. A dor crônica generalizada ou localizada foi descrita, respectivamente, por 56% e 46% dos pacientes no mundo e por 70% e 59% dos pacientes brasileiros, respectivamente. 


Outros sintomas citados com recorrência foram dor de cabeça (51% no mundo, 40% no Brasil), além de insônia (46% no mundo e no Brasil) e ansiedade (37% no mundo e 53% no Brasil), muitas vezes decorrentes dos demais. Os entrevistados classificaram a maioria dos sintomas como “muito ou extremamente incômodos” e mais da metade relatou que sentir os primeiros sinais causou sentimentos de ansiedade, preocupação e depressão. No Brasil, a sensação mais comumente associada ao início dos sintomas é inchaço (em 42% dos casos).


Frequentemente, os pacientes com fibromialgia descartam os sintomas, acreditando serem temporários ou ligados ao envelhecimento, mesmo quando essa condição debilitante gera impacto na maioria das suas atividades cotidianas, especialmente as sociais e de lazer. Além disso, cerca de um em cada dois pacientes sentiu a necessidade de limitar a vida profissional (48%) e as atividades sexuais com o parceiro (47%) como consequência da fibromialgia. No Brasil, esses percentuais ficaram em 57% e 45%, respectivamente.



Campanha brasileira leva informação para população


Com o intuito de conscientizar a população de que a dor não deve ser ignorada, mas sim, diagnosticada e tratada, a Viatris, empresa global de saúde, lançou no Brasil a campanha Se a dor persiste, ela existe. Saiba mais sobre a fibromialgia e como tratá-la.


Mais do que fazer o alerta, a iniciativa quer ressaltar a importância do diagnóstico precoce da fibromialgia, condição que atinge cerca de 2,5% da população brasileira³. A maioria desconhece a síndrome e, por isso, não associa as dores generalizadas e persistentes à patologia. Uma dor que dura mais de três meses e ainda não foi diagnosticada de forma correta pode ser fibromialgia. Todas as informações sobre a campanha estão no hotsite: www.programasecuida.com.br/seadorpersisteelaexiste.



Chegar ao diagnóstico costuma ser um processo longo e difícil 


Dentre os entrevistados, os pacientes aguardaram, em média, 8 semanas antes de consultar um médico e chegam a se consultar com três profissionais de saúde diferentes antes de receber o diagnóstico final. Além disso, 28% deles no mundo e 52% no Brasil declararam ter dificuldade em identificar o profissional de saúde correto a ser consultado.


Durante a fase de diagnóstico, os pacientes relataram ter feito inúmeros exames e testes desconfortáveis, tendo levado cerca de um ano para que o diagnóstico fosse fechado (31% globalmente, 36% no Brasil), embora um em cada quatro deles tenha levado até três anos para chegar a um diagnóstico.  


Mundialmente, entre os profissionais de saúde, os reumatologistas são os mais envolvidos no diagnóstico de fibromialgia (31%). No Brasil, essa porcentagem aumenta para 50%. 



Conscientização sobre o reconhecimento precoce dos sintomas pode acelerar o acesso ao tratamento adequado


“Os achados da pesquisa revelam que a fibromialgia ainda é um distúrbio muito complexo e complicado de se diagnosticar num curto período de tempo. Isso reflete a necessidade de aumentar a conscientização a respeito dessa condição e esclarecer as pessoas sobre o reconhecimento dos sintomas e a importância do acompanhamento médico correto desde o início”, avalia a neurologista e diretora médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.


Receber um diagnóstico também ajuda os pacientes do ponto de vista psicológico, pois tendem a se sentir mais tranquilos em relação à sua condição, com redução geral da ansiedade, preocupação e depressão. Mesmo que os pacientes ainda vivenciem os sintomas após o diagnóstico, os entrevistados, de modo geral, disseram se sentir um pouco menos incomodados pelos sintomas depois de saberem sua origem. 


Com o diagnóstico em mãos, os pacientes foram orientados a procurar fisioterapia (44%) ou psicoterapia (33%), direcionados para tratamentos medicamentosos com prescrição médica (43%) e receberam dicas de estilo de vida, como higiene do sono (33%).


No Brasil, um dos principais profissionais de saúde envolvidos no tratamento foi o reumatologista, em 33% dos casos, seguido pelo fisiatra em 16% dos casos e 12% pelo ortopedista. Em todos os países pesquisados, os pacientes revelaram alta satisfação com o médico que estava conduzindo seu tratamento e com o apoio recebido, embora mais da metade deles gostaria de ter mais acesso a opções de tratamento e fisioterapia, além de serem atualizados a respeito de novos medicamentos.



Mais da metade sofre em lidar com a doença em termos emocionais e práticos


Uma em cada duas pessoas (49%) no mundo, e 68% no Brasil, declarou que sua qualidade de vida foi muito ou totalmente afetada pela fibromialgia. Um terço ou mais dos pacientes com a síndrome precisam fazer mudanças significativas em suas rotinas diárias devido ao impacto dos sintomas, limitando certas atividades ou até mesmo abandonando-as. Mais de 60% dos pacientes com fibromialgia afirmaram ter dificuldade em lidar com a doença, tanto em nível emocional quanto prático; cinco em cada 10 necessitam de apoio de seus familiares ou cuidadores, principalmente em relação à higiene e mobilidade, com grande impacto em seus relacionamentos.


“A Viatris está posicionada de forma única para cumprir sua missão de capacitar as pessoas em todo o mundo a viver de forma mais saudável em todas as fases da vida, independentemente de geografia ou circunstâncias. Melhorar o acesso a cuidados de saúde sustentáveis e de alta qualidade é a nossa busca incansável. As pessoas que sofrem de fibromialgia geralmente vivem com dor crônica. Por esse motivo, nossos esforços são para ajudar a tornar a fibromialgia uma condição cada vez mais reconhecida e menos invisível, ao mesmo tempo em que apoiamos os pacientes a gerenciar melhor a condição e a melhorar sua qualidade de vida”, explica Elizabeth Bilevicius.

 

 

Viatris Inc.

viatris.com.br

 

 Referências:

  1. Elma Research LTD, March 2022 double-blinded quantitative survey based on a nationally representative population panel conducted in six countries (Brazil, China, Mexico, Taiwan, Thailand, and Turkey). Total sample: 553 men and women suffering from fibromyalgia, aged 25-65 yo. Survey commissioned by Viatris.
  2. Clauw DJ, Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555, doi: 10.1001/jama.2014.3266 (Acessado em Abril/ 2022)
  3. Clauw DJ. Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555. (Acessado em Abril/ 2022)


Células-tronco são uma das apostas no tratamento e atenuação da paralisia cerebral

Condição, mais comum na infância, é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo
 

A paralisia cerebral é uma lesão neurológica ocasionada por danos que ocorrem no cérebro em desenvolvimento, afetando as habilidades motoras e cognitivas. Tais danos levam ao surgimento de falhas na coordenação, deficiência intelectual, perda de equilíbrio, gestos involuntários, problemas na fala ou caminhada e, em alguns casos, epilepsia e problemas na visão e audição. 

Considerada um distúrbio grave, que tem como principal causa o desenvolvimento anormal do cérebro antes do nascimento e a falta de oxigênio relacionada ao trabalho de parto, a paralisia cerebral atinge cerca de sete a cada mil nascidos vivos no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral (ABPC). Os dados ainda apontam que existem aproximadamente 17 milhões de pessoas que vivem com essa condição no mundo. 

De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, a paralisia cerebral, apesar de ser considerada incurável e gerar grandes sequelas, pode ser atenuada com o uso de células-tronco, uma das maiores apostas da medicina regenerativa para diversas doenças. “As células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical podem ser utilizadas na atenuação de sintomas e também no tratamento de mais de 80 tipos de patologias, devido a capacidade de se autorregenerarem”, destaca. 

O especialista explica que diversos ensaios recentes envolvendo o uso de células-tronco apontam que o material é capaz de recuperar alguns neurônios e tecidos danificados. “As células-tronco podem ser usadas no tratamento da paralisia cerebral por incentivarem os processos de regeneração, originar células características do sistema nervoso e modular a ação imunológica, reduzindo a inflamação”, enfatiza. 

Nelson ainda afirma que o material biológico são células não-diferenciadas e não-especializadas, que apresentam a capacidade de regenerar diferentes linhagens celulares. “Elas têm o potencial de se multiplicar indefinidamente sem perder suas características. Essa capacidade de auto renovação é essencial para a reparação de tecidos danificados ou para a substituição de células que vão morrendo, tornando-se, então, a peça-chave na melhoria de diferentes doenças, como a paralisia”, reitera. 

O médico também ressalta que várias pesquisas vêm sendo realizadas há anos, comprovando sua eficácia. “O tratamento com células-tronco já é uma realidade e a ideia é que ela se torne reconhecida nas diversas esferas da medicina. Para isso, é de enorme importância que a população se convença de como esse material e seu armazenamento são importantes”, finaliza.

 

Criogênesis


Sarampo: Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica recomenda a imunização das famílias com crianças em tratamento

 Surto gera sinal de alerta para a saúde dos imunossuprimidos, para quem a vacina não é recomendada; já as pessoas que convivem com os pacientes precisam ser imunizadas

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que os casos de sarampo registrados em todo o mundo aumentaram 79% nos primeiros dois meses de 2022, no comparativo com o mesmo período de 2021. Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2020 foram confirmados 8.448 casos e em 2021 houve 2.306 casos suspeitos de sarampo no Brasil. 

O sarampo é uma doença potencialmente grave e, dependendo do estado imunológico da criança, ele pode ser fatal. Fabianne Carlesse, médica infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), reforça que a melhor forma de evitar o sarampo é a imunização. 

No entanto, a especialista explica que a vacina é composta por vírus vivo atenuado e não deve ser aplicada nas crianças imunossuprimidas. "O ideal é que as pessoas que convivem com os pequenos em tratamento oncológico estejam imunizadas contra o sarampo para que não sejam contaminadas e, assim, não transmitam a doença ao paciente", explica a Dra. Fabianne. 

Os sintomas do sarampo são variados. O paciente pode apresentar febre alta, tosse, secreção respiratória e, principalmente, lesões de pele. “São manchinhas vermelhas pelo corpo todo, que chamamos de 'rash cutâneo'. Existe um sintoma muito característico do sarampo, denominado de manchas de koplik, sinais esbranquiçados que se encontram dentro da boca do paciente, mais especificamente na bochecha", esclarece a infectologista.


Coito programado: Saiba como funciona a técnica de reprodução assistida


Método ajuda casais que possuem dificuldade para engravidar. Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana explica mais sobre o assunto
 

O Brasil possui uma taxa de fecundidade geral de 1,7 filhos por mulher, um dado considerado baixo, levando em conta que a média mundial é de 2,5, de acordo com o relatório da Situação da População Mundial do Fundo de População da ONU. São vários motivos que levam a esses números no país, como por exemplo, a maior quantidade de informações a respeito da prevenção a gravidez, a inserção cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho que acabou fazendo com que elas adiassem a maternidade e outro fator muito importante: a dificuldade de engravidar utilizando métodos naturais. 

Com o avanço tecnológico dos últimos anos, a ciência se aperfeiçoou e atualmente existem várias técnicas de reprodução assistida que colaboram casais que possuem problemas de infertilidade possam chegar à uma gestação. Um dos tratamentos é chamado de coito programado, que também é conhecido como relação sexual programada (RSP).
 

O que é coito programado? 

“Uma das técnicas de reprodução assistida, o coito programado é baseado no acompanhamento do ciclo menstrual feminino para se determinar o período fértil da mulher. Além disso, podem-se usar medicamentos indutores de ovulação, para aumentar as chances de sucesso. Desta forma, é possível saber qual o momento mais propício para a gravidez acontecer”, explica o Dr. Nilo Frantz, especialista em Reprodução Humana na Nilo Frantz Medicina Reprodutiva em São Paulo. 

De acordo com Frantz, o tratamento otimiza o encontro do espermatozóide com o óvulo dentro do organismo da mulher, o que ocasiona em um aumento das chances de fecundação. 

Para saber qual o estado do sistema reprodutivo do casal, são necessários diversos exames como os laboratoriais, hormonais, avaliação de reserva ovariana, espermograma e entre outros para avaliar se pode ou não existir algum outro tipo de problema que possa estar prejudicando uma futura gestação. 

“O processo é monitorado com exames de ultrassonografia transvaginal, a cada 2 ou 3 dias, o que permite acompanhar a ovulação. Desta forma, o médico pode orientar o casal quando as relações sexuais devem ocorrer”, afirma o especialista.
 

Indicação 

Nilo Frantz afirma que a técnica é indicada para casos leves de infertilidade como a anovulação, que é a ausência de ovulação geralmente acompanhada pela irregularidade menstrual. Este problema é bastante comum em mulheres que possuem a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

“O coito programado é sugerido para mulheres de até 35 anos, que não apresentam problemas nas tubas uterinas e no útero, situação avaliada pela histerossalpingografia. Por outro lado, para que o coito programado funcione é necessário também que o homem apresenta um espermograma com resultados normais ou discretas alterações. Além disso, é importante que o casal tenha avaliações hormonais consideradas saudáveis”, explica Frantz.
 

Como funciona?
 

O tratamento pode acontecer em um ciclo natural da mulher e também em um ciclo estimulado com os medicamentos indicados que auxiliarão na indução da ovulação. 

Sendo assim, são utilizados hormônios orais ou injetáveis, no estímulo do crescimento do folículo ovariano (no máximo três ovócitos), que levará à liberação de novos óvulos no ciclo. Exames de ultrassom mostrarão qual será o período mais propício para que sejam feitas as relações sexuais que possam aumentar a chance da gestação. 

“De maneira geral, é possível realizar até três coitos programados seguidos, e a média de sucesso é de 15% a 20% por tentativa”, explica Frantz. 

Pelo fato de estimular os folículos, as chances de uma gravidez gemelar sobem em 10% durante o tratamento e ainda em outros casos, pode causas uma síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO). 

Algumas situações como doenças, idade da mulher, tempo de infertilidade, podem interferir na eficácia do tratamento. Sendo necessário, caso a gravidez não aconteça, avaliar a possibilidade de outros tratamentos de reprodução assistida, como a Inseminação Artificial ou a Fertilização In Vitro.
 

Quanto tempo dura? 

O tratamento é realizado em etapas e dura em torno de 15 dias. 

“No caso dos remédios orais, a ingestão acontece geralmente por 5 dias consecutivos, enquanto para os injetáveis pode variar de 8 a 12 dias”, afirma o especialista. 

Segundo Frantz, após o período de ovulação, o casal deve esperar 15 dias para realizar o teste de gravidez. 

Pode-se considerar que cada tentativa de coito programado leva em torno de um mês. Caso não seja efetivada na primeira tentativa, é recomendada que sejam feitas mais duas vezes, o que fará com que o tratamento tenha uma duração máxima de 90 dias.


 

Nilo Frantz Medicina Reprodutiva

Av. Brasil, 1150 - Jardim América - São Paulo

Telefone: (11) 3060-4750

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Chegada do inverno pode trazer doenças respiratórias

 Geriatra recomenda dormir bem e evitar o estresse para melhorar a imunidade


O inverno chega oficialmente no próximo dia 21 de junho e, com ele, o aumento de gripes e doenças respiratórias, incluindo a temida covid-19. Médicos alertam para a importância de reforçar a imunidade e cuidar da saúde durante o período. “Com algumas medidas e tratamentos adequados é possível atravessar essa fase sem complicações mais sérias”, orienta a médica ortomolecular e geriatra, Márcia Umbelino. 

 

De acordo com a médica, além da gripe, as doenças mais comuns no inverno são o resfriado, a exacerbação da asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como o enfisema e a bronquite do fumante. São doenças que fazem parte do sistema respiratório, que são desencadeadas por gatilhos como mudança de temperatura, inalação de fumaça, poluição no ar, estresse e exercício físico. A doença atinge de forma mais intensa crianças e idosos, por isso, a vacinação contra gripe e pneumonia é fundamental nesse período.

 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,5 milhões de pessoas têm a saúde comprometida de alguma forma, anualmente, por conta do vírus da gripe, outros 300 milhões sofrem de asma e 250 milhões de rinite alérgica, números que podem chegar a 400 milhões até 2025. Segundo Márcia Umbelino, pessoas que sofrem de sinusite e asma podem ter o quadro agravado no inverno, o que facilita infecções como sinusite e pneumonia. A médica ressalta a importância das vacinas e também para tratamentos com vitaminas, aminoácidos e minerais para dar um reforço na imunidade. 

 

Precursora de um inovador tratamento de soroterapia, Márcia costuma fazer combinações de suplementos com medicação para diminuir o processo inflamatório e parar os receptores histamínicos. “A vantagem da soroterapia é que ela substitui até 20 cápsulas diárias por uma única dose semanal de soro. A soroterapia ainda desinflama os tecidos e têm menor perda de substâncias por ser intravenosa”, explica a médica.

 

Outro alerta que Márcia Umbelino costuma fazer aos pacientes é em relação à dormir mal, que, segundo ela, diminui a imunidade, o que pode gerar maior tendência a problemas respiratórios no inverno. O ideal, segundo ela, é se alimentar e dormir bem, praticar exercícios físicos e evitar o estresse. “É uma série de medidas que têm que ser tomadas. Precisamos falar mais sobre prevenção. É preciso procurar o médico antes de adoecer. A geriatria, por exemplo, é uma especialidade para jovens adultos. O ideal é procurar o geriatra já a partir dos 35, 40 anos”, defende Márcia.

 

O aumento dos casos de covid é outra preocupação. A orientação dela é não achar que uma tosse que não é normal é uma simples gripe, mas sim procurar pelo menos fazer um teste de farmácia ou ir a um posto de saúde. Tomando-se essas condutas já faz com que se minimize os riscos de um agravamento que leve o paciente ao CTI.  

 

Idoso requer atenção redobrada

 

As doenças respiratórias são mais perigosas para os idosos e demandam certos cuidados, pois as pessoas de terceira-idade podem apresentar sintomas diferentes das demais faixas etárias. No caso de um resfriado, os sintomas costumam ser brandos, com coriza, leve dor de garganta e um pouco de dor de cabeça. Já a gripe deixa o paciente mais prostrado, cansado e, muitas vezes, com quadro febril e uma tosse mais forte que pode evoluir para um quadro infeccioso. A diferença no idoso é que ele pode não apresentar tosse, nem fadiga ou febre, mas sim desorientação. O geriatra, então, tem que estar ciente de que pode ser um quadro infeccioso ou viral, acompanhado de desidratação.  

“Na asma brônquica o paciente já é inflamado. Então qualquer estímulo alergênico inflama mais, produz mais muco e o brônquio vai estreitar, o que vai dificultar a passagem de ar. Por isso que muitas vezes o paciente faz aqueles barulhos. É uma doença inflamatória e por isso se faz o tratamento convencional e a soroterapia também, porque ajuda a desinflamar”, finaliza Umbelino.


Marco do saneamento promete ampliar água potável e tratamento de esgoto


Em tempos atuais, com tanta informação e tecnologia, ainda são despejados na natureza o equivalente a mais de cinco mil piscinas olímpicas. Outro desastre em tempos modernos são os 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada.


Hoje, 16% da população brasileira não têm água tratada e 47% não possui acesso à rede de esgoto. Desse modo, totalizando 34 milhões de brasileiros que não dispõem de algum tipo de saneamento.

O novo marco do saneamento, conforme a Lei nº 14.026/2020, prevê que as cidades brasileiras apresentem metas de universalização dos serviços de coleta de esgoto e fornecimento de água potável. O prazo para regularização dos contratos dos municípios em dívida venceu em 31 de março. Atualmente, são 370 cidades com operação da Sabesp, porém, apenas 124 possuem metas condizentes ao programa, sendo um déficit de 246 contratos que precisam de ajustes.

O setor de saneamento básico se prepara para encarar as metas do novo marco legal. Até 2033, a promessa consiste em ampliar o fornecimento de água para 99%, e a coleta de esgoto para 90% da população. Embora a meta seja ambiciosa, já temos alguns municípios, como a capital São Paulo, Campinas, Sorocaba e Indaiatuba (todas no interior paulista) que, se não atingirem, já estão muito próximos dos índices almejados.

Estima-se que o país necessite de investimentos na ordem de R$ 500 bilhões a R$ 700 bilhões de reais em dez anos para atingir as metas, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. Além de atender às necessidades de abastecimento de água e coleta de esgoto, a consequência positiva é a estimada redução de R$ 1,45 bilhão de reais anuais com custos em saúde, conforme a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

A área de infraestrutura no país segue produzindo em ritmo forte e o setor de saneamento básico se prepara para alcançar as metas previstas no novo marco. Em 2021 foi arrecadado aproximadamente R$ 42,8 bilhões de reais em investimentos destinados para a melhora de serviços para o setor em todo o país, o que permitiu a entrega de 163 obras e o avanço de outras que até então estavam paralisadas.

Vale ressaltar que o conflito na Ucrânia poderá ter impacto diretamente nos valores de novos investimentos e soluções. Além do aumento no preço dos insumos no mercado externo, já houve o crescimento da demanda por materiais para tubulações, que se soma ao fato de muitas empresas terem fechado nos últimos anos. O segmento, porém, aposta na ocupação da capacidade ociosa para encarar o desafio. A previsão de crescimento está sendo trabalhada na ordem de 5 a 10% 

A proposta, que abre o mercado de água e esgoto para a rede privada, atenderá a essas demandas do setor e abrirá oportunidades para que novas empresas ingressem e atuem nesse mercado, que ainda é dominado por estatais em municípios e Estados. 

A medida é vista como o principal meio para a ampliação da rede de atendimento sanitário no país e visa garantir a atração cada vez maior de investimentos e modernização dos serviços que se encontram defasados.

  

Francisco Carlos Oliver -é engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos.

www.fluidfeeder.com.br


Dia do Cinema Brasileiro: 6 filmes nacionais para se preparar para o Enem e os vestibulares

 

André Freitas, autor de Geografia, professor e gerente de projetos pedagógicos do Sistema pH, indica longas que retratam o país em diferentes épocas e contextos para contribuir ao repertório sociocultural de estudantes 

 

No dia 19 de junho comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida em homenagem ao dia em que o primeiro cinegrafista e diretor do país, o ítalo-brasileiro Afonso Segreto, registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898. Desde então, as produções nacionais vêm se enriquecendo, graças às contribuições de importantes profissionais da área, como Glauber Rocha, Walter Salles, Luiz Carlos Barreto, Eduardo Coutinho, Helena Solberg, Fernando Meirelles, Tata Amaral, Anna Mulayaert, Kleber Mendonça Filho, entre outros.

 

A memória cinematográfica brasileira é um retrato da história do nosso país. As telonas refletem, desde a primeira produção, os avanços tecnológicos, o contexto social e político, o imaginário popular e a rica e diversa cultura que abrange o Brasil. Como a lista é bastante ampla, André Freitas, autor do material de geografia, professor e gerente de projetos pedagógicos do Sistema de Ensino pH, selecionou seis filmes para ajudar os estudantes a se inteirarem de algumas obras nacionais, e, de quebra, aumentar o seu repertório cultural para os vestibulares. Confira abaixo:

 

1.      O ano que meus pais saíram de férias

O ano que meus pais saíram de férias se passa em 1970, sob o contexto da Copa do Mundo e da ditadura militar (1964-1989). “O filme faz uma ligação com a Copa de 1970, com a forma como os eventos esportivos acabavam sendo apropriados pelo Estado ou por Governos para promover ou para mascarar determinadas políticas e a repressão da época”, explica Freitas. A obra é um retrato daquele período e mostra o olhar de um garoto de 12 anos sobre questões ligadas ao movimento de resistência à ditadura e aos militantes de esquerda.

 

2.      AmarElo – Tudo é para ontem

O documentário de 2019 do Emicida, AmarElo – Tudo é para ontem, aborda, sobretudo, a questão do negro dentro da sociedade brasileira, resgatando desde a escravidão, o histórico do trabalho em São Paulo e a questão imigratória. “Ele também passa por temas ligados à geografia, como a gentrifição, fala sobre periferia e entra muito na questão da cultura do Hip Hop. Então, aqui você tem uma questão que pode entrar para história, geografia, até para área de linguagens, devido à quantidade de temáticas abordadas”, sugere o autor.

 

3.      Sob a pata do boi

O documentário Sob a pata do boi fala sobre o agronegócio no país e o conflito causado pelo avanço da pecuária sobre a área verde. “O filme levanta questões acerca da bandeira econômica do Brasil e até mesmo cultural na Amazônia, do papel dos grandes frigoríficos e das grandes fazendas no processo de desmatamento. Então, é um documentário importante para gerar debates sobre um tema tão em alta, que é o desenvolvimento sustentável.”

 

4.      Vidas Secas (1963)

Dirigido por Nelson Pereira dos Santos, um dos precursores do Cinema Novo, Vidas Secas tem o roteiro baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos. Ele retrata uma família que, pressionada pela seca, atravessa o sertão em busca de meios para sobreviver. “Mesmo tendo sido escrito há muito tempo, não deixa de ser atual, o livro, inclusive, é um dos mais cobrados nos exames de vestibulares – mais um motivo para assisti-lo, além do fato de ele ter ficado na 3ª posição na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos”, ressalta Freitas.

 

5.      Central do Brasil (1998)

O filme Central do Brasil, dirigido por Walter Salles, é estrelado por Vinicius de Oliveira, ao lado de ninguém menos que Fernanda Montenegro, em 1998. A história gira em torno de uma professora aposentada que trabalha como escritora de cartas para pessoas analfabetas na Estação Central do Brasil, e que ajuda Josué, um garoto cuja mãe morreu atropelada por um ônibus, a encontrar seu pai no Nordeste. “Essa procura pode ser interpretada como a procura de um outro Brasil, um Brasil novo, diferente daquele de 1998, que estava quebrado e estagnado economicamente. É um filme que retrata situações e pessoas comuns, sem recursos financeiros, que se deslocam no mundo movidas por tensões e que tentam resolver seus conflitos.” O autor ainda reforça que o início do filme mostra a situação de um país com uma educação desigual, sendo que, quase 25 anos após o seu lançamento, o Brasil ainda registra 11 milhões de analfabetos de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua de 2019.

 

6.      Que Horas Ela Volta (2015)

Que horas ela volta é um filme escrito e dirigido por Anna Muylaert. Ele retrata os atritos que acontecem entre Val, uma empregada doméstica, e seus patrões de classe média alta. “O filme explicita a relação patrão-empregado e a hierarquia que existe entorno. Val é aquela típica empregada doméstica que trabalha anos em uma mesma casa, é como se fosse da família, mas que raramente se senta à mesma mesa que os patrões. É a filha, inclusive, que, ao passar um tempo com a mãe na casa dos patrões, traz à tona diferenças sociais que até então eram veladas. O filme, portanto, é uma crítica às desigualdades da sociedade brasileira”, conclui André.

 

 

Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br


Guerra influencia no aumento da energia elétrica e especialista explica como o uso de energia renovável pode ser uma solução

Energia através de painéis solares e microusinas residenciais ganha cada vez mais usuários, que não querem pagar pelos aumentos das concessionárias

Uso de energias renováveis, como a fotovoltaica, é a opção mais viável do mercado


A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem provocado a alta do preço de várias commodities no mercado mundial, e muitas delas relacionadas a questões energéticas. Como efeito imediato no Brasil, temos a alta no preço da energia elétrica, que novamente ficou mais cara.

Além disso, a crise do petróleo e gás natural (que, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética do governo, é responsável por 9% da matriz energética no país), a crise hídrica, o repasse de aumentos programados, a mudança de bandeiras também influenciam no preço da energia elétrica e rapidamente o valor chega aos consumidores.

Segundo especialistas, uma forma de contornar esse cenário é o uso de energias renováveis, como a fotovoltaica, a opção mais viável do mercado. Além de ser um investimento cuja validade se posterga por décadas, hoje, no Brasil, é a melhor maneira de fugir de todas as variáveis que geram aumentos constantes na conta de luz, sem contar que as taxas de juros ao longo do pagamento do sistema são atrativas, pois o aumento previsto para os anos de 2022 e 2003 está programado para mais de 20% no período.

“Com o investimento em energia solar, você troca a conta de luz por um sistema com mais de 25 anos de duração, com pouquíssima manutenção, e passa a ser o dono da sua própria energia elétrica”, diz Tiago Sarneski, diretor na Entec Solar, empresa de energia fotovoltaica que tem observado de perto esse movimento no Brasil. A Entec Solar já instalou mais de 1.400 usinas fotovoltaicas no Brasil, gerando economia de até 95% para cada um desses clientes.


Entendendo o modelo de negócio

Talvez o que gera muitas dúvidas na população como um todo é: qual os gastos reais para a instalação de um sistema fotovoltaico? Vale lembrar que isso implica a instalação do sistema, com painéis solares e equipamentos, a integração da rede com o local, as habilitações necessárias com a concessionária, o monitoramento e a manutenção.

O investimento para uma residência com cerca de cinco pessoas fica em torno de 30 mil reais. Ou seja, com 700 reais mensais, o retorno se dá em até cinco anos, pois com o sistema fotovoltaico a economia será de até 95% do valor da conta de energia, ou seja, uma conta de R$ 800 vai ficar aproximadamente R$ 80.

A Entec Solar, inclusive, é correspondente bancária de várias instituições financeiras, o que permite que o empréstimo seja realizado na própria empresa, a taxas de juros e amortizações bastante interessantes.

Total de energia gerada por clientes da Entec Solar até 2021

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Só para se ter uma ideia, com a capacidade instalada atualmente no Brasil, os clientes da Entec Solar devem gerar uma economia de cerca de 30 milhões de reais nos próximos cinco anos. E a tendência é que esse número aumente cada vez mais, já que o mercado está consolidado.

Potência instalada atual, com previsão de valores com os aumentos de 15% ao ano até 2026

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“No fim das contas, pagar conta de luz convencional é jogar dinheiro fora com as concessionárias. O modelo fotovoltaico é uma solução que está rompendo barreiras e, com todos os números e dados corroborando, as barreiras serão quebradas. Sem crises mundiais, nem hídricas, variação de mercado ou mesmo má gestão governamental”, diz Tiago.

Previsão de potência vendida com aumentos de 15% ao ano e total gerado por clientes da Entec Solar até 2026

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Para mais informações sobre energia fotovoltaica, acesse: https://entecsolar.com.br/


Aprendizado contínuo é fundamental para vencer empregabilidade

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"Há vagas nos principais segmentos da economia, o que não há é mão de obra qualificada para ocupá-las", afirma pró-reitor de pós-graduação da Uninter.


Com o crescente avanço da Inteligência Artificial e a automação proporcionada por diferentes ferramentas tecnológicas, é imprescindível a atualização profissional constante para o futuro profissional. Um estudo recente realizado pela Korn Ferry — empresa americana de consultoria de gestão —, com empregadores das 20 maiores economias do mundo, chegou a resultados impressionantes. Em 2025, a falta de mão de obra qualificada será responsável pelo déficit de US$ 3,8 trilhões na produção mundial e chagará a US$ 8,5 trilhões em 2030. No Brasil, a projeção para esse déficit de produtividade é de R$ 800 bilhões em 2030. 

Para o pró-reitor de pós-graduação do Centro Universitário Internacional Uninter, Nelson Castanheira, o profissional não deve se preocupar com as vagas de emprego que acabarão, mas sim com o seu preparo para enfrentar os novos desafios. “Há vagas nos principais segmentos da economia, o que não há é mão de obra qualificada para ocupá-las. Daí a necessidade de estudar continuamente e desenhar um plano de carreira. O profissional precisa saber quais competências deverá adquirir para o seu crescimento dentro de uma empresa, bem como estar alinhado com o que a empresa ou o mercado esperam dele”, afirma o pró-reitor. 

Realizar um planejamento de carreira alinhado às transformações e tendências do mercado de trabalho é um dos primeiros passos para alcançar os objetivos profissionais. Para o professor José Benedito Caparros Junior, coordenador dos cursos de pós-graduação da Uninter, é importante que as pessoas saibam gerir e elaborar um plano estratégico para seu futuro. 

“Primeiramente, nós, como profissionais, precisamos ter autoconhecimento e, portanto, saber quais são as nossas aptidões. A partir disso, devemos investigar quais profissões mais se adequam às nossas características pessoais. Em terceiro lugar, precisamos conhecer a fundo essa profissão, de modo que possamos compreender o seu mercado de trabalho, os desafios e as competências que podem lhe trazer destaque. Já em quarto lugar, é preciso botar a mão na massa, ou seja, estudar bastante, aproveitar todas as oportunidades, criar networking e assim por diante. Por fim, precisamos ter paciência, pois criar uma carreira não acontece de uma hora para outra. Tudo isso, sem sombra de dúvidas, irá ajudá-lo a criar e manter uma carreira focada e em perene crescimento”, explica o coordenador. 

 

Network como parte importante da estratégia 

Todo mundo conhece, ou até mesmo já foi selecionado para uma vaga de emprego devido à indicação de outro profissional. O conhecido network, que nasceu antes mesmo do currículo, ainda é uma das práticas mais eficientes para o relacionamento com o mercado. Ele nada mais é que o cultivo uma rede de relacionamentos que conhece seu trabalho, talentos e capacidades profissionais. 

 “Grande parte dos trabalhos e contratações acontecem por indicação. Isso gera um sentimento de confiança tanto por quem indicou quanto por quem recebeu a indicação. Esse é o resultado do network que configura uma característica da espécie humana, biológica, social e cultural que evoluiu com o tempo. Nós, seres humanos, somos animais sociáveis que, para sobreviver, precisamos criar conexões com pessoas e redes”, afirma o doutor em Estudos da Linguagem e professor da Universidade Federal do Paraná, Hertz Wendell de Camargo. 

Atualmente as redes sociais são grandes aliadas neste processo. Assim, a dica é que o profissional construa uma narrativa em seus perfis condizente com seus objetivos profissionais e pessoais, pois essa é uma grande vitrine para o mercado que alimenta o networking.

 

Uninter oferece evento gratuito sobre carreira 

Entre os dias 20 e 24 de junho, a partir das 18h20, a Uninter irá ofertar um evento on-line e gratuito sobre empregabilidade e educação continuada. Entre os temas abordados estão: formação, mercado de trabalho, carreira, competências, networking, arquétipos, branding pessoal, entre outros relevantes assuntos. 

O programa contará com a participação de mais de 30 convidados entre professores e profissionais renomados do mercado. O objetivo da ação é reservar uma semana para tratar sobre a importância dos cursos de pós-graduação para a formação pessoal e profissional. Serão apresentados exemplos de forma dinâmica, além de debates com professores, permitindo a interação dos participantes para que aprendam a construir estratégias para o desenvolvimento de sua carreira. 

O evento será transmitido por meio do canal oficial da Uninter no YouTube e pelo Facebook da rádio Uninter. 

Confira a programação completa aqui.


Detran.SP oferece 7,8 mil vagas para renovação de CNH em mutirão sábado no Poupatempo

Motorista que não regularizou o documento vencido em março e abril de 2021 tem mais uma oportunidade para normalizar sua situação

 

O Detran.SP, em parceria com o Poupatempo, realiza no sábado (18) um mutirão para renovação de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Serão oferecidas 7,8 mil vagas, para condutores que tiveram suas habilitações vencidas em março e abril de 2021. De acordo com dados do Detran.SP, cerca de 143 mil condutores estão com as habilitações vencidas neste período. 

As vagas já estão disponíveis e o agendamento deve ser feito pelos canais digitais – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital ou totens de autoatendimento. 

Também é possível regularizar a CNH pelos canais digitais do Detran.SP. O cidadão pode solicitar de forma online a renovação simplificada, sem necessidade de comparecer a uma unidade de atendimento. O único deslocamento obrigatório é para o exame médico em uma clínica credenciada ao órgão estadual de trânsito. 

A punição em caso de fiscalização de trânsito para quem não regularizar o documento no prazo correto é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47. 

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Passo a passo 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.sp.gov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital. 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Caso a pessoa opte por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento da data no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido. 

Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas. 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico. 

Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$ 116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 

A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 

Serviço:

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá nas unidades do Poupatempo, com 7,8 mil vagas.

Data: sábado, 18 de junho.

Horários de atendimento: habitual, de acordo com a unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br.

 

Calendário com os novos prazos de CNH:



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