- Pesquisa¹ encomendada pela Viatris investiga os efeitos de longo prazo e pouco conhecidos na vida dos pacientes com esse distúrbio crônico.
- Diagnóstico leva, em média, cerca de um ano. No Brasil,
o percentual de pessoas que conseguem um diagnóstico em tempo razoável é de 29%
-Campanha
brasileira “Se a dor persiste, ela existe” alerta para a conscientização da
síndrome.
A Fibromialgia é uma síndrome que acomete de 2 a 8% da população mundial² e a doença se caracteriza pela presença de dor musculoesquelética inflamatória associada a outros sintomas, tanto físicos quanto psicológicos, que a tornam uma patologia de difícil reconhecimento precoce.
Para
investigar mais a fundo o impacto da fibromialgia na vida dos pacientes, a
Viatris, empresa global de saúde, promoveu uma pesquisa online em março desse
ano em seis países (Brasil, China, México, Taiwan, Tailândia e Turquia) com 553
pessoas (101 brasileiros) entre 25 e 65 anos que receberam um diagnóstico
formal de fibromialgia ou que têm suspeita da síndrome. A pesquisa evidenciou a
complexa jornada até o diagnóstico, necessidades não atendidas e como lidam com
a doença.
Dor
crônica, fadiga e dores de cabeça são os principais sinais e sintomas iniciais
que os portadores de fibromialgia vivenciam e, na maior parte dos casos,
provocam desconforto elevado ou extremo.
De
acordo com a pesquisa, a jornada dos pacientes antes do diagnóstico começa com
a sensação de fadiga, que é relatada como um dos principais sintomas por 61%
dos entrevistados em todo o mundo. No Brasil, esse percentual também ficou em
61%. A dor crônica generalizada ou localizada foi descrita, respectivamente,
por 56% e 46% dos pacientes no mundo e por 70% e 59% dos pacientes brasileiros,
respectivamente.
Outros
sintomas citados com recorrência foram dor de cabeça (51% no mundo, 40% no
Brasil), além de insônia (46% no mundo e no Brasil) e ansiedade (37% no mundo e
53% no Brasil), muitas vezes decorrentes dos demais. Os entrevistados
classificaram a maioria dos sintomas como “muito ou extremamente incômodos” e
mais da metade relatou que sentir os primeiros sinais causou sentimentos de
ansiedade, preocupação e depressão. No Brasil, a sensação mais comumente
associada ao início dos sintomas é inchaço (em 42% dos casos).
Frequentemente,
os pacientes com fibromialgia descartam os sintomas, acreditando serem
temporários ou ligados ao envelhecimento, mesmo quando essa condição
debilitante gera impacto na maioria das suas atividades cotidianas,
especialmente as sociais e de lazer. Além disso, cerca de um em cada dois
pacientes sentiu a necessidade de limitar a vida profissional (48%) e as
atividades sexuais com o parceiro (47%) como consequência da fibromialgia. No
Brasil, esses percentuais ficaram em 57% e 45%, respectivamente.
Campanha
brasileira leva informação para população
Com
o intuito de conscientizar a população de que a dor não deve ser ignorada, mas
sim, diagnosticada e tratada, a Viatris, empresa global de saúde, lançou
no Brasil a campanha Se a dor persiste, ela existe. Saiba
mais sobre a fibromialgia e como tratá-la.
Mais
do que fazer o alerta, a iniciativa quer ressaltar a importância do diagnóstico
precoce da fibromialgia, condição que atinge cerca de 2,5% da população
brasileira³. A maioria desconhece a síndrome e, por isso, não associa as dores
generalizadas e persistentes à patologia. Uma dor que dura mais de três
meses e ainda não foi diagnosticada de forma correta pode ser fibromialgia.
Todas as informações sobre a campanha estão no hotsite: www.programasecuida.com.br/seadorpersisteelaexiste.
Chegar
ao diagnóstico costuma ser um processo longo e difícil
Dentre
os entrevistados, os pacientes aguardaram, em média, 8 semanas antes de
consultar um médico e chegam a se consultar com três profissionais de saúde
diferentes antes de receber o diagnóstico final. Além disso, 28% deles no mundo
e 52% no Brasil declararam ter dificuldade em identificar o profissional de
saúde correto a ser consultado.
Durante
a fase de diagnóstico, os pacientes relataram ter feito inúmeros exames e
testes desconfortáveis, tendo levado cerca de um ano para que o diagnóstico
fosse fechado (31% globalmente, 36% no Brasil), embora um em cada quatro deles
tenha levado até três anos para chegar a um diagnóstico.
Mundialmente,
entre os profissionais de saúde, os reumatologistas são os mais envolvidos no
diagnóstico de fibromialgia (31%). No Brasil, essa porcentagem aumenta para
50%.
Conscientização
sobre o reconhecimento precoce dos sintomas pode acelerar o acesso ao
tratamento adequado
“Os
achados da pesquisa revelam que a fibromialgia ainda é um distúrbio muito
complexo e complicado de se diagnosticar num curto período de tempo. Isso
reflete a necessidade de aumentar a conscientização a respeito dessa condição e
esclarecer as pessoas sobre o reconhecimento dos sintomas e a importância do
acompanhamento médico correto desde o início”, avalia a neurologista e diretora
médica da Viatris, Elizabeth Bilevicius.
Receber
um diagnóstico também ajuda os pacientes do ponto de vista psicológico, pois
tendem a se sentir mais tranquilos em relação à sua condição, com redução geral
da ansiedade, preocupação e depressão. Mesmo que os pacientes ainda vivenciem
os sintomas após o diagnóstico, os entrevistados, de modo geral, disseram se
sentir um pouco menos incomodados pelos sintomas depois de saberem sua
origem.
Com
o diagnóstico em mãos, os pacientes foram orientados a procurar fisioterapia
(44%) ou psicoterapia (33%), direcionados para tratamentos medicamentosos com
prescrição médica (43%) e receberam dicas de estilo de vida, como higiene do
sono (33%).
No
Brasil, um dos principais profissionais de saúde envolvidos no tratamento foi o
reumatologista, em 33% dos casos, seguido pelo fisiatra em 16% dos casos e 12%
pelo ortopedista. Em todos os países pesquisados, os pacientes revelaram alta
satisfação com o médico que estava conduzindo seu tratamento e com o apoio
recebido, embora mais da metade deles gostaria de ter mais acesso a opções de
tratamento e fisioterapia, além de serem atualizados a respeito de novos
medicamentos.
Mais
da metade sofre em lidar com a doença em termos emocionais e práticos
Uma
em cada duas pessoas (49%) no mundo, e 68% no Brasil, declarou que sua
qualidade de vida foi muito ou totalmente afetada pela fibromialgia. Um terço
ou mais dos pacientes com a síndrome precisam fazer mudanças significativas em
suas rotinas diárias devido ao impacto dos sintomas, limitando certas
atividades ou até mesmo abandonando-as. Mais de 60% dos pacientes com
fibromialgia afirmaram ter dificuldade em lidar com a doença, tanto em nível
emocional quanto prático; cinco em cada 10 necessitam de apoio de seus
familiares ou cuidadores, principalmente em relação à higiene e mobilidade, com
grande impacto em seus relacionamentos.
“A
Viatris está posicionada de forma única para cumprir sua missão de capacitar as
pessoas em todo o mundo a viver de forma mais saudável em todas as fases da vida,
independentemente de geografia ou circunstâncias. Melhorar o acesso a cuidados
de saúde sustentáveis e de alta qualidade é a nossa busca incansável. As
pessoas que sofrem de fibromialgia geralmente vivem com dor crônica. Por esse
motivo, nossos esforços são para ajudar a tornar a fibromialgia uma condição
cada vez mais reconhecida e menos invisível, ao mesmo tempo em que apoiamos os
pacientes a gerenciar melhor a condição e a melhorar sua qualidade de vida”,
explica Elizabeth Bilevicius.
Viatris Inc.
- Elma Research LTD, March 2022 double-blinded
quantitative survey based on a nationally representative population panel
conducted in six countries (Brazil, China, Mexico, Taiwan, Thailand, and
Turkey). Total sample: 553 men and women suffering from fibromyalgia, aged
25-65 yo. Survey commissioned by Viatris.
- Clauw DJ, Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555, doi: 10.1001/jama.2014.3266 (Acessado em Abril/ 2022)
- Clauw DJ. Fibromialgia: uma revisão clínica. JAMA. 2014;311(15):1547-1555. (Acessado em Abril/ 2022)
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