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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Páscoa requer atenção na compra de itens tradicionais da época

 

Reinspeção do bacalhau. Fotos: Utra/Itajaí-SC

Produtos como bacalhau e vinho, alguns do mais comercializados na Semana Santa, são alvo de fiscalização e inspeção dos auditores fiscais federais agropecuários. Quanto ao chocolate, fiscalizam a qualidade das amêndoas do cacau

 

Com a proximidade da Páscoa, itens como bacalhau, vinho e chocolate normalmente estão na lista de compras do brasileiro. A questão é redobrar a atenção para fazer escolhas seguras. Cuidados com a procedência e a qualidade desses produtos ajudam a evitar fraudes e outras armadilhas, geralmente fáceis de identificar pela observação de rótulos adulterados. No caso do bacalhau, a dificuldade está em saber escolher o legítimo, diante de tantas ofertas de peixes salgados, comercializados como se fossem bacalhau.  

“Na inspeção são avaliados todos os aspectos sanitários na importação do produto e os problemas mais comuns são a presença de parasitas, a falsificação de espécies e a rotulagem adulterada”, explica Rodrigo Mabilia, auditor fiscal federal agropecuário (affa), que atua na área de inspeção de pescados, da Divisão de Importação de Produtos (Dimp), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O auditor também esclarece que peixes como abrótea e pirarucu costumam ser erroneamente rotulados como bacalhau.  

Além da atuação dos auditores fiscais federais agropecuários (affas), que garantem a segurança alimentar no país, a escolha segura também pode ser feita com base nas orientações da cartilha elaborada pelo Mapa, em parceria com o ANFFA Sindical (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais), que traz informações valiosas para evitar fraudes e riscos sanitários na aquisição do produto. 

A publicação esclarece que nem todo peixe salgado é um bacalhau. E ensina que o bacalhau não é simplesmente um processo de fabricação que utiliza a salga. Segundo a cartilha, somente podem ser chamados de bacalhau as espécies de peixe Gadus morhua (conhecidas como bacalhau do Porto ou Cod), Gadus macrocephalus (que podem ser chamados de bacalhau ou bacalhau do Pacífico) e Gadus ogac. 

"No Brasil é obrigatório informar os nomes científicos no rótulo do bacalhau", informa Caio Júlio Cesar Augusto, fiscal federal agropecuário que atua na área de pescados há mais de 15 anos. Segundo ele, normalmente as adulterações na rotulagem ocorrem quando o peixe chega ao nosso país.

 

Vinho

Com relação ao vinho, o ANFFA também divulga uma cartilha produzida a partir de conteúdo elaborado pelo Affa Juliano Simioni, Chefe do Serviço de Inspeção de produtos de Origem vegetal -- Sipov/Mapa, em Santa Catarina. Segundo Simioni, o cenário de fraudes e clandestinidade que envolve o vinho pode ser alimentado pelo próprio consumidor, sem saber. A busca por preços tentadores, que não condizem com o praticado no mercado e com a qualidade e procedência do vinho pode levar as pessoas a adquirir vinhos falsificados, com misturas e outras adulterações. “Há um preço mínimo para cada tipo de vinho. E se estiver sendo vendido abaixo desse patamar, o consumidor tem que desconfiar”, recomenda. 

Sobre os vinhos produzidos no Brasil, Juliano orienta que também se observe no rótulo o número do registro do produto, concedido pelo Mapa, e o nome da vinícola que produziu a bebida. Conforme a legislação de vinhos e bebidas no Brasil, todos os estabelecimentos que produzem bebidas devem ser registrados no Ministério e no rótulo deve constar o número desse registro. Se não constar, o consumidor pode estar adquirindo um produto clandestino, em que não há garantias quanto à segurança e qualidade do produto para consumo, pois não passou pelo controle dos auditores fiscais federais agropecuários, explica Juliano, que há 13 anos inspeciona estabelecimentos de vinhos e bebidas quanto às condições sanitárias e tecnológicas. 

Entre as várias informações sobre o tema, a cartilha também esclarece uma dúvida muito comum quando se fala em espumantes. Explica que os espumantes também são vinhos. E que conforme a legislação brasileira, espumante é uma bebida em que as borbulhas (gás carbônico) ocorrem devido a uma segunda fermentação da bebida, podendo ocorrer em garrafas, método conhecido como Champenoise/tradicional; ou em grandes recipientes, chamado método Chaussepied/Charmad. As classificações dos espumantes, conforme o teor de açúcar, também são informadas na publicação.

 

Chocolate

Outro item indispensável na Páscoa, o chocolate também requer atenção na compra. Mas, o que poucos sabem é que o produto mais desejado nesse período do ano é fiscalizado pelos affas, antes mesmo de se transformar na delícia que conquista o paladar de milhares de consumidores mundo afora.  

Está entre as atribuições de auditores fiscais federais agropecuários (affas) fiscalizar a qualidade das amêndoas do cacau, principalmente as importadas, para verificar se existem pragas e ou doenças, assim primando por um produto de qualidade, para obter um chocolate de alto valor nutritivo bem como outros produtos derivados. "De cada 10kg de cacau de qualidade é possível produzir 8kg de chocolate", informa Milton Jose da Conceição, Chefe de Divisão de Sistema de Produção da Coordenação Regional de Pesquisa e Inovação da Bahia e Espírito Santo, maiores produtores do fruto. 

Segundo Milton, vários fatores contribuem para o chocolate de boa qualidade, entre eles, a colheita no tempo certo, a fermentação, "que é o ponto-chave para um bom produto". Também destaca os processos de secagem, onde se define a umidade ideal do cacau, até a classificação das amêndoas, processo que também é fator determinante para um chocolate de qualidade. 

Todo esse processo envolve um árduo trabalho dos produtores, que ainda têm que lutar contra a praga mais temida na região produtora de cacau, a vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa. A vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. As áreas afetadas secam e não conseguem realizar fotossíntese, os frutos apodrecem e não servem para aproveitamento comercial, causando grandes prejuízos. “O produtor cultiva o cacau com muito esmero", destaca Milton e informa que na maioria das plantações de cacau da Bahia e do Espírito Santo, onde existe a praga, é difícil para os pequenos produtores manterem o cultivo.


Faculdade Engenheiro Salvador Arena abre inscrições para vestibular do meio do ano com 160 vagas totalmente gratuitas

Com quatro cursos presenciais, as aulas começam em agosto de 2022


A Faculdade Engenheiro Salvador Arena (antiga Faculdade de Tecnologia Termomecanica - FTT), que integra o grupo de excelência do Ministério da Educação (MEC), abre 160 novas vagas gratuitas distribuídas entre os cursos de graduação presenciais em Administração, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Computação e Engenharia de Controle e Automação. O ingresso será por meio de vestibular presencial e as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de maio de 2022, diretamente no site da Vunesp.

 

A Faculdade, que tem como proposta a transformação social por meio da educação de excelência, atualizou recentemente as matrizes curriculares dos quatro cursos de graduação, tornando-os ainda mais alinhados às exigências do mercado atual e futuro, com o foco em inovação, tecnologias inovadoras, e nas principais tendências mundiais.

 

O curso de Administração forma gestores (gerentes, diretores, supervisores, COs) em empresas nacionais e multinacionais, big techs, bolsa de valores, startups, indústria, comércio, mercado aberto de ações, empresas do terceiro setor, empresas públicas e privadas, e até mesmo donos do próprio negócio, recebeu disciplinas como comércio exterior, relações internacionais, inovação, inteligência de mercado e ciências de dados.

 

A graduação em Engenharia de Alimentos, por sua vez, incorporou disciplinas que envolvem gestão e ciência de dados na formação específica do profissional, tendo como base o desenvolvimento de produtos e processos no setor alimentício. Assim, capacitará ainda mais os profissionais para atuarem nas áreas de desenvolvimento de equipamentos para a indústria, processo de industrialização de matérias-primas, consultoria técnica em órgãos de fiscalização, pesquisa e desenvolvimento (P&D), tratamento de efluentes, áreas correlatas à industrialização de alimentos, embalagens e até mesmo na docência. 

 

Já o curso de Engenharia da Computação passou a direcionar a formação profissional para além da programação, promovendo o conhecimento profundo e amplo das novas tecnologias e sua responsabilidade na transformação de setores, para preparar o aluno para atuar como Team ou Tech Lead, consultores, trabalhar com pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, desenvolver o próximo aplicativo “unicórnio”, desenvolver produtos e serviços para a indústria 4.0, desenvolver produtos e serviços para a Internet das Coisas (IoT, em inglês), desenvolver produtos e serviços para o 5G e atuar em áreas promissoras como a cloud computing e a inteligência artificial.

 

O curso de Engenharia de Controle e Automação conta agora com temáticas ligadas à digitalização e novas tecnologias aplicadas aos processos, além de conteúdos voltados para gestão. Tudo isso para tornar o aluno ainda mais apto a atuar na área de automação industrial, em Pesquisa e Desenvolvimento de Processos e Produtos, em Automação Predial e Residencial com tecnologia HVAC Prédios Inteligentes, Automação de Sistemas Viários, Sistemas Bancários com uso da Inteligência Artificial, Automação de Máquinas e Equipamentos Agrícolas Modernos, Automação e Controle de Processos Contínuos e Discretos, além de trabalhar com o uso racional de energia. Deste modo, os graduados do curso poderão ser facilitadores do trabalho do ser humano em operações de repetição e carga com a aplicação e uso de robôs industriais.

 

Em todos os cursos foram incluídas também algumas disciplinas eletivas, estas especificamente, no formato híbrido, que o aluno poderá escolher dentre as trilhas de formação complementar.

 

“A partir das questões técnicas atualizadas e alinhadas às necessidades atuais e futuras do mercado, os alunos da Faculdade Engenheiro Salvador Arena têm em sua formação o olhar voltado para o empreendedorismo, com visão sistêmica, moderna, arrojada e um olhar para o futuro, além da construção de valores como a cidadania, sustentabilidade e desenvolvimento da sociedade”, afirma Luciana Guimarães Borges, diretora acadêmica da Faculdade.

 

Ainda segundo a diretora, por meio de um acompanhamento constante, baseado em metodologia testada, a Faculdade detecta o perfil do profissional e conhecimentos que os setores demandam e, assim, inclui no cotidiano dos alunos a discussão de temas que alinham as competências profissionais e sociais às expectativas do mercado. Isso se dá nas aulas, simpósios, atividades como empresa júnior, desafios, entre outros.

 

Sobre o vestibular

No processo seletivo para a Faculdade, que ocorre duas vezes por ano, metade das vagas oferecidas é destinada a candidatos com renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. O candidato interessado nessa modalidade deve se inscrever para as vagas sociais e comprovar o perfil socioeconômico no ato da matrícula. Também é possível solicitar a isenção da taxa. Os critérios estão especificados no edital.

 

SERVIÇO:

 

Vestibular da Faculdade Engenheiro Salvador Arena

Cursos de Graduação – Bacharelado em Administração, Engenharia de Alimentos, Engenharia da Computação e Engenharia de Controle e Automação

Inscrições: até 19 de maio de 2022, diretamente no site da Vunesp.

Taxa de inscrição Vunesp: R$ 40,00

Pedido de Isenção de taxa Vunesp: até o dia 18 de abril de 2022

Prova: 19 de junho de 2022

Modalidade dos cursos: presencial

Edital e mais informações: http://faculdadesalvadorarena.org.br/

Grátis: sem taxas de matrículas, mensalidades ou anuidades

 

Faculdade Engenheiro Salvador Arena

www.faculdadesalvadorarena.org.br

 

Fundação Salvador Arena (FSA)

www.fundacaosalvadorarena.org.br


A democratização da moradia e a "declaração da independência" dos brasileiros

"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, com a minha família". A frase escrita por volta de 1770 por Thomas Jefferson, autor do texto da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, retrata um sentimento compartilhado pela grande maioria das pessoas.

Ter um imóvel é o sonho de 87% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa feita entre o Censo de Moradia QuintoAndar e o Instituto Datafolha, publicada em fevereiro deste ano. Resultado do ainda presente déficit habitacional – estimado em 5,8 milhões de moradias, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) –, os governos nas esferas nacional e estadual têm implementado programas de estímulo ao setor tais como o Casa Verde e Amarela e o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS). Mas, apesar dos honrados esforços, o déficit ainda persiste.

Atentas à situação e dispostas a mudar a realidade de milhares de famílias, construtoras e incorporadoras de todo o país têm firmado parcerias com secretarias de habitação e estabelecido cooperação com os programas habitacionais. Os benefícios se apresentam na forma de subsídios na entrada, descontos no valor do imóvel ou juros menores nas taxas. As iniciativas são mecanismos de facilitação do acesso de amplas camadas da população à sonhada casa própria, em áreas com urbanização adequada e infraestrutura viária.

O maior programa em vigor, atualmente, é o Casa Verde e Amarela (que substituiu o Minha Casa Minha Vida), coordenado pela Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e que já conquistou a marca de 1 milhão de imóveis entregues ao longo dos treze anos em que está vigente. Amplamente divulgadas, as vantagens do programa incluem descontos, condições de pagamento e taxas de juros alinhadas com a renda de cada família interessada, além de financiamento da compra de imóvel novo, usado, ou ainda, a construção e reforma de moradias em área urbana.

Além do Casa Verde e Amarela, a cada ano o governo federal anuncia novas medidas que visam facilitar o acesso à moradia, como mudança em taxas, aumento do teto da renda e subsídios para categorias específicas, como foi o caso do Habite Seguro, lançado em 2021, especificamente para profissionais da área de segurança. Ainda no ano passado, no Paraná, famílias com cadastro válido na Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) começaram a ser beneficiadas pela nova modalidade do programa habitacional Casa Fácil Paraná. O programa prevê subsídio de R$ 15 mil para que os beneficiários possam dar entrada em imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF) e, ainda, se somam ao subsídio do governo federal. A previsão é que 30 mil famílias sejam beneficiadas em todo o estado ao longo de 2022.

No final do mês de fevereiro, o governo também anunciou a nova curva de subsídio do programa, que deve entrar em vigor ainda em abril. Antes, a curva era calculada levando em consideração a região geográfica e o porte do município onde imóvel a ser financiado estava localizado. Agora, outras variáveis entram em cena como, por exemplo: área do imóvel, participação em recursos próprios da família, estado de localização do imóvel, que levará em conta a relação média aferida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da renda e despesas das famílias. Entendo como iniciativa justa e adequada que alinha a curva de subsídios à renda das pessoas.

Certamente, subsídios a um maior número de pessoas pode significar o acesso real ao crédito imobiliário, porque irão compor total ou parcialmente a entrada do imóvel. Todas essas medidas são fundamentais para que o Brasil caminhe para a diminuição considerável do déficit habitacional e, para isso, é importante que se mantenham os recursos para o fundo de financiamento das políticas públicas de habitação, saneamento e mobilidade urbana, como o FGTS. Tão importante quanto, é a parceria dos municípios com as construtoras e incorporadoras, que, neste modelo de programa, são úteis à natureza do negócio da construção civil e, mais ainda, à população.

Mais que ser feliz na própria casa, com a família, é a conquista da independência, tão sonhada pela grande maioria dos brasileiros.

 


Emanuelle Demori Bardeja - engenheira de segurança e arquiteta e, atualmente, é gerente da unidade Yticon Maringá, construtora do Grupo A.Yoshii.

 

Yticon Construção e Incorporação

https://www.yticon.com.br.

 

Em 2 meses, brasileiros recebem mais vistos americanos do que 2021 inteiro

Visto de turismo continua sendo o mais popular, e crescem emissões de vistos para pilotos de avião e profissionais com pós-graduação, indicando fuga de cérebros do País

 

 

O governo dos Estados Unidos concedeu 120.652 vistos para brasileiros entre janeiro e fevereiro deste ano, um número 6,6% maior do que a quantidade total de emissões em todo o ano de 2021 (113.123). Os dados são de um levantamento realizado pelo escritório de advocacia imigratória AG Immigration a partir de informações oficiais do Departamento de Estado americano.

 

Desde que os consulados dos EUA foram reabertos, em 8 de novembro, as atividades de emissão de vistos foram aos poucos se normalizando. Naquele mês, 30 mil brasileiros tiveram algum tipo de visto aprovado. O número saltou para cerca de 50 mil em dezembro, passou para 51 mil em janeiro e, em fevereiro, chegou a exatos 68.705.

 

“Obviamente, com os consulados fechados durante quase o ano de 2021 inteiro, não dá para comparar um período com o outro. No entanto, percebemos uma curva crescente na demanda por viagens aos Estados Unidos. Em parte, isto se explica pela normalização gradual das atividades consulares e, em outra, pela demanda reprimida dos brasileiros, que ficaram quase dois anos sem poder tirar seus vistos”, explica Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration.

 

Visto de turismo: o mais procurado

Como tem acontecido nos últimos meses, o visto B1/B2 – usado para negócios e turismo nos EUA – foi o mais popular entre os brasileiros, com 63.763 emissões em fevereiro, ou seja, 92,8% do total de vistos concedidos no mês.

 

O número representa a quarta alta seguida na emissão das autorizações de turismo para brasileiros, o que, na opinião de especialistas, deve continuar a crescer nos próximos meses, conforme a atividade turística se reestabelece no País e nos EUA.

 

Outro visto que apresentou crescimento significativo entre fevereiro e janeiro foi o C1/D, destinado para tripulantes de voos e embarcações. Entre um mês e outro, as emissões deste tipo de documento cresceu de 387 para 610 (57,6%). “Os Estados Unidos estão sofrendo uma grave escassez de mão de obra, especialmente de pilotos de avião. Com isso, a quantidade de profissionais estrangeiros que está sendo contratada pelas companhias aéreas americanas não para de crescer. E os pilotos brasileiro acabam se beneficiando deste momento aquecido do mercado de aviação comercial”, analisa Costa.

 

Green cards em alta


Os vistos de imigração – que, ao contrário dos vistos temporários, concedem a seu portador o direito de morar permanentemente nos EUA (o famoso green card) – cresceram 83% de janeiro para fevereiro de 2022.

 

O destaque fica por conta dos chamados vistos EB (sigla em inglês para “Baseado em Empregabilidade”), que são concedidos a um estrangeiro com base na sua formação acadêmica e trajetória profissional. “São vistos que os EUA utilizam para atrair mão de obra estrangeira, especialmente profissionais altamente qualificados, com pós-graduação, e que, consequentemente, poderão contribuir com o desenvolvimento tecnológico e científico do país”, diz Costa.

 

No entanto, como atualmente a escassez de mão de obra é generalizada em todos os setores da economia americana, os vistos EB também têm sido utilizados para contratar profissionais sem formação acadêmica, para ocupar vagas em segmentos como varejo, logística e alimentação.

 

Em fevereiro, os dois vistos de imigração mais concedidos foram o EB-2 (E2) e EB-3 (EW). O primeiro, com 330 emissões, pode ser requisitado por profissionais com “habilidades excepcionais” no campo das artes, ciências, educação, esportes e negócios. Já quanto ao segundo, com 107 aprovações, trata-se especificamente de uma categoria do visto destinada para trabalhadores sem nenhum tipo de experiência ou especialização.

 

Juntos, os dois vistos representam 46,2% de todos os vistos imigratórios concedidos a brasileiros em fevereiro.

 

 

AG Immigration 

 www.agimmigration.law


Superior Tribunal de Justiça valida aplicação da Lei Maria da Penha para mulheres trans

Shutterstock
Decisão histórica serve de precedente para que outras instâncias da justiça sigam o entendimento

 

A Lei Maria da Penha é um marco na luta contra a violência em ambiente doméstico. Criada há mais de quinze anos (Lei nº 11.340/2006) tal lei propiciou a punição de milhares de agressores de mulheres, além de afastar por meio de medidas protetivas os potenciais criminosos de suas vítimas.

O nome da lei deriva da história de Maria da Penha Maia Fernandes, uma biofarmacêutica que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, ele tentou assassiná-la duas vezes, na primeira com um tiro, quando ela ficou paraplégica e, na segunda, por eletrocussão e afogamento.

A luta das mulheres contra agressões é antiga e vem evoluindo bem lentamente, mas a Lei Maria da Penha foi um importante passo ao aumentar as penas para agressões domésticas, além de prever medidas como a suspensão ou restrição ao porte armas, restrição para visitas de dependentes, determinações de afastamento do lar e prisão preventiva do agressor.

Uma vez consolidada a lei, passou-se a discutir se ela visa tão somente a proteção da mulher contra agressores ou a proteção de qualquer tipo de vítima. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, no dia 05 de fevereiro, decidiu por unanimidade um recurso especial e entendeu que uma mulher transexual, vítima de agressões pelo próprio pai, também está protegida pela Lei Maria da Penha.

Segundo o advogado Francisco Gomes Junior, a grande discussão está no conceito de mulher. “Aqueles que defendem que pessoas trans não sejam protegidas pela lei alegam que a Constituição Federal define a mulher em sentido científico. O STJ entendeu errônea essa interpretação, afirmando que não se deve restringir a proteção em função do sexo biológico, mas sim por conta do gênero já que o objetivo primordial é a de impedir a violência ao ser humano. Assim, a lei passa a proteger transexuais, transgêneros, cisgêneros e travestis.”

No caso julgado, uma mulher trans (nome mantido em sigilo para preservação da privacidade), sofria agressão do pai, que chegava em casa alterado pelo uso de drogas e álcool. Em uma das vezes, a agarrou pelos punhos e a atirou contra a parede, antes de tentar agredi-la com pedaço de madeira. Ela fugiu e foi perseguida pela rua até que encontrou uma viatura de polícia. Como ela, mulheres trans e de outros gêneros são vítimas constantes de agressões e a decisão do STJ será importante passo para dar fim a impunidade.

Menciona a decisão do STJ que a vulnerabilidade de uma categoria de seres humanos não pode ser resumida à objetividade de uma ciência exata, já que as existências e relações humanas são complexas.

“O entendimento contido na decisão do STJ não é vinculante, ou seja, não obriga automaticamente a que todas as decisões sejam no mesmo sentido, mas será um importante precedente a ser considerado pelos juízes de Instâncias inferiores. O que se protegeu foi o ser humano, o que parece correto”, finaliza Gomes Junior.

 

Francisco Gomes Júnior - Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://www.instagram.com/franciscogomesadv/

 

Satisfação profissional: psicóloga explica como se sentir mais atraído pelo trabalho

Especialista orienta a encarar o trabalho de forma mais saudável e com menos expectativas, especialmente em cenários instáveis e de mudanças

 

Neste mês de março, completamos dois anos de pandemia e, para alguns profissionais, dois anos de home office. Com as regras sanitárias mais flexíveis, contudo, muitas empresas estão adotando o regime híbrido - uma pesquisa da consultoria KPMG aponta que 85% das empresas que migraram para o home office pretendem adotar regimes híbridos em 2022. Outras, estão retornando ao presencial 100%. 

Os profissionais seguem se adaptando a essas mudanças e, além desse cenário, a pandemia também mexeu com a importância de algumas profissões e funções no mercado, conforme as tendências e necessidades acarretadas pela Covid-19. Com isso, a transição de carreira, seja por necessidade ou por oportunidade, também esteve em alta. Pesquisa da Microsoft -- Work Trend Index2021 apontou que, no ano passado, na América Latina, 53% dos trabalhadores consideravam migrar de carreira. 

Em um cenário tão instável, que exige constante adaptação, é comum o trabalhador questionar sua satisfação com o trabalho e sua realização profissional. Segundo a psicóloga Silvia Zoffmann, especialista em consultorias de RH que atende pela clínica de saúde mental digital Telavita, mesmo em um cenário instável, que pode gerar insegurança ou determinadas insatisfações, é possível tornar o trabalho mais atraente. 

“Normalmente, projetamos no ambiente de trabalho a responsabilidade pelo nosso prazer e motivação. Porém, esquecemos que esses ambientes são compostos por pessoas, e esse é o principal combustível para tornar o trabalho mais atraente: o vínculo pessoal que estabelecemos com ele e com os membros que fazem parte desta cadeia produtiva, como parceiros, fornecedores, colegas, gestores e clientes”, explica a profissional. 

Além de criar e cultivar esses vínculos e promover relações e ambientes saudáveis, Silvia elenca outras ações que contribuem para deixar o trabalho mais atraente ou para que o profissional encontre sentido em sua carreira. “Ferramentas de autoconhecimento, de orientação de carreira e apoio psicológico, oferecidas por muitas organizações, devem ser aproveitadas pelos profissionais, pois favorecem bastante o encontro do sentido do trabalho, em alguns momentos mais do que a própria remuneração”. 

Por último, a psicóloga destaca a importância do profissional reconhecer seu histórico de realizações e desenvolvimento pessoal, para não depender de desafios e novidades a todo o momento para se sentir atraído pelo que faz. “Além de tudo que uma empresa pode proporcionar para seus trabalhadores, é importante que eles próprios saibam levar uma vida com menos expectativas e mais foco nas próprias responsabilidades e desenvolvimento. Isso ajuda e muito a tornar o expediente mais prazeroso e produtivo”, finaliza.


Obtenção de crédito rural é facilitada por seguro

A contratação de um seguro de penhor rural permite proteger bens dados em garantia de financiamento, reduzindo riscos para a instituição bancária, além de trazer segurança financeira para o produtor


A produção agropecuária demanda muitos investimentos em insumos e infraestrutura. A cada safra ou ciclo pecuário, os produtores rurais equilibram despesas operacionais e investimentos rurais desembolsando recursos próprios ou provenientes de financiamento.

O aumento dos recursos disponíveis para linhas de crédito rural colabora para a expansão do agronegócio, oferecendo taxas de juros diferenciadas e condições que atendem às necessidades específicas do setor. O Plano Safra 2021/22, vigente para contratações até 30 de junho deste ano, disponibilizou R$ 251,22 bilhões para apoiar o agro brasileiro, representando um aumento de 6,3% em relação ao período anterior.

No entanto, embora as políticas públicas busquem estimular o agronegócio, a mera disponibilização de recursos não significa uma garantia de que todo o montante será de fato aplicado no setor. A concessão de financiamento depende de regras que variam conforme a linha de crédito, além de ficar atrelada aos objetivos do produtor e cálculos de risco.

Entre as linhas de crédito mais populares para investimentos, vale a pena citar as linhas Inovagro, Pronamp, Moderagro, Pronaf e Moderfrota, por exemplo, todas ofertadas pelo BNDES. É importante que o produtor conheça os detalhes das opções disponíveis para definir qual mais se adequa ao perfil do negócio rural e conseguir ter sucesso no processo de financiamento. Além disso, existe um fator que facilita muito a liberação de crédito rural: a contratação de um seguro de penhor rural.

A obtenção de crédito é facilitada pelo seguro de penhor rural porque essa modalidade de seguro é capaz de proteger bens relacionados às atividades agropecuárias que são oferecidos como garantia nas operações de crédito rural. Dessa forma, esse tipo de apólice leva o nome da instituição financeira como beneficiário. Ou seja, em caso de sinistro, o seguro vai cobrir perdas e danos do bem empenhado, indenizando o credor. “O seguro de penhor rural é muito bem difundido como uma forma de transferência de risco. É visto como uma métrica importante para mitigar riscos, por isso facilita a contratação de crédito”, explica Gustavo Peri, coordenador comercial de agronegócio da FF Seguros.

Como exemplo, imagine que um agricultor obtém crédito junto a um banco para adquirir um trator e essa máquina fica como garantia de financiamento. Se ocorrer a perda da máquina por um incêndio, por exemplo, a seguradora indenizará o banco. Além de ser visto com bons olhos pelos bancos, o seguro de penhor rural traz segurança financeira para o produtor. “Se acontecer o sinistro, a seguradora honra a dívida e paga a indenização diretamente para a instituição financeira, então o produtor não corre o risco de ficar inadimplente”, diz Peri.

A recomendação é que o produtor busque o apoio de um corretor e simule uma cotação de seguro de penhor rural antes mesmo de solicitar uma proposta de financiamento. Para que o seguro seja elegível, os bens dados em garantia nas operações de crédito devem atender à produção vegetal, produção animal, armazenamento, pós-colheita ou outras atividades relacionadas à agropecuária previstas por coberturas do seguro de penhor rural.

Além disso, o seguro oferece três possibilidades de contratação: máquinas e equipamentos; benfeitorias e mercadorias. Cada um desses segmentos oferecerá diferentes opções de coberturas. Como exemplo, um produtor pode contratar um seguro de penhor rural de benfeitorias para assegurar um silo dado em garantia, com cobertura contra incêndio, queda de raio, explosão, vendaval, granizo, alagamento, entre outras coberturas disponíveis para essa modalidade.

Outro detalhe é que a apólice de seguro de penhor rural pode ter diferentes vigências. O produtor pode optar pela contratação anual ou plurianual, com duração de até cinco anos. A flexibilidade para escolher prazos, segmentos e coberturas da apólice permite que o produtor tenha um seguro de penhor rural aderente às necessidades para trazer segurança financeira e facilitar a contratação de crédito rural.


Catho tem mais de 24 mil vagas abertas na área da saúde para candidatura em todo País

Maioria das oportunidades é para atuar na função de enfermagem

 

Desde o começo da pandemia, houve um aumento significativo na busca por profissionais da área da saúde. Mesmo com um cenário mais controlado, ainda existem muitas vagas disponíveis no setor. A Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos de forma gratuita, está com mais de 24 mil vagas para esses profissionais. A maioria das oportunidades disponíveis no marketplace é para atuar na função de enfermagem, mas também existem vagas para trabalhar de Instrumentador cirúrgico, Analista de laboratório e diversas especialidades médicas.

Os cargos disponíveis para trabalhar na área da saúde vão desde posições com menor nível de experiência como Trainee, Auxiliar de coleta, Auxiliar de enfermagem, Assistente de nutrição, Analista de laboratório até os mais sêniores como Coordenador médico, Gerente de enfermagem, Gerente de nutrição, além de médicos especialistas. Os salários variam entre R$500,00 e R$20.000,00, dependendo da carga horária e posição.

Só para médicos são mais de 4 mil oportunidades disponíveis. As especialidades que contam com maior número de vagas são Clínico Geral (385), Médico do Trabalho (271) e Psiquiatra (149).

Com mais de 8.800 oportunidades, o estado de São Paulo é o que mais tem empresas com vagas para atuar nessa área. Mas também existem vagas em todos os outros 25 estados brasileiros.

Os interessados em se candidatar a alguma dessas vagas podem se cadastrar de forma gratuita no site. Além disso, caso o candidato queira destacar seu currículo perante aos demais, pagar para contratar o Plano Profissional é uma opção, o que aumenta as chances do candidato ser chamado para uma entrevista.

 

 Catho

 

Plataforma Não Me Perturbe chega a 10 milhões de números de telefone cadastrados

Plataforma faz parte das medidas de autorregulação implantadas pelas operadoras de telecom e bloqueia números de celular e telefone fixo para não receber chamadas de telemarketing de telecom e oferta de crédito consignado

 

A plataforma Não Me Perturbe, em operação desde julho de 2019, chegou a 10 milhões de números de telefone cadastrados para não receber chamadas de telemarketing e empresas de telecom e de oferta de crédito consignado. A iniciativa, criada pelas operadoras de telecom, faz parte das medidas de autorregulação do setor para melhorar a relação com os consumidores.

O número de cadastros representa 3,5% da base de 284,9 milhões acessos fixos e móveis existentes no Brasil.

Quem quiser bloquear seus números de celular e telefone fixo para não receber ligações de telemarketing desses dois setores deve fazer o cadastro diretamente no site https://www.naomeperturbe.com.br/ ou por meio dos Procons em todo o país. O bloqueio ocorre em até 30 dias após o cadastro no site.

A plataforma só funciona para ligações de empresas de telecomunicações e para oferta de crédito consignado e não bloqueia ligações, por exemplo, de planos de saúde ou redes varejistas. O presidente executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari destacou, no entanto, que ela está aberta para adesão de outros setores.

“A plataforma é um compromisso do setor com o cliente que não quiser receber ligações de telemarketing desses dois setores. É uma ação de respeito com o direito de escolha dos consumidores”, comentou Ferrari.

A maior parte dos pedidos de bloqueios está no estado de São Paulo, com 4,8 milhões de números registrados, o que representa 3,5% da base de telefonia móvel e fixa do estado, que tem 77,6 milhões de celulares e 10,5 milhões telefones fixos. Em segundo lugar em volume de cadastros na plataforma Não Me Perturbe está o Paraná com 885,6 mil números, seguido por Minas Gerais com 871,6 mil telefones registrados na plataforma. Já o Distrito Federal tem a maior proporção entre números cadastrados na plataforma e acessos de telefonia. No DF, 6,8% dos acessos de telefone fixo e móveis estão cadastrados na plataforma, um total de 315,4 números.



Autorregulação


A autorregulação atua dentro de procedimentos mais modernos de regulação responsiva com o objetivo de melhorar a relação com os consumidores. Desde março de 2020, além do telemarketing, o SART vem atuando em outras frentes de autorregulação, com a implantação dos normativos de Atendimento, Cobrança e Oferta. Os normativos trazem orientações para as prestadoras no relacionamento com os usuários e contaram com a participação próxima da Anatel e dos conselheiros independentes que compõem o SART.

Essas medidas têm tido efeito direto na queda do número de reclamações de usuários de serviços de telecomunicações. Desde abril de 2021, as queixas feitas na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) têm registrado quedas de mais de 20%. Durante todo o ano de 2021, as reclamações caíram quase 25% em relação ao ano de 2020.

 

Conexis Brasil Digital

https://conexis.org.br


Consultor financeiro dá dicas para poupar na Páscoa

 Fazer orçamento antes de ir às compras e procurar produtos similares estão entre as recomendações do consultor financeiro da Onze

 

A tradicional celebração de Páscoa está chegando e, como de costume, a procura pelos ovos de chocolate já aumentou. Se, por um lado, os produtos ficaram mais caros, por outro, o poder de compra dos consumidores só diminuiu. Uma pesquisa realizada pelo Procon-SP revelou que o aumento nos preços médios das barras e ovos de chocolate superou a inflação de 10,35%. Os ovos subiram 19,53%, os tabletes, 13,02% e os bombons, 2,36%, em relação ao mesmo período do ano passado.  

Para ajudar a driblar os preços abusivos, Samuel Torres, consultor financeiro da Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, separou algumas dicas para poupar com os gastos de um dos feriados mais importantes para o comércio brasileiro.  

"Economizar tem sido cada vez mais o objetivo dos brasileiros, ainda mais em datas comemorativas, por conta da alta procura e supervalorização. O levantamento realizado pelo Procon, por exemplo, mostrou também que os produtos de diferentes marcas podem ter diferença de até 224% em seus valores. Com isso, fica clara a importância de se pesquisar bem antes de realizar a compra de qualquer produto", afirma o especialista.


 1. Realize pesquisas de valores pela internet 

Hoje em dia, temos a internet como nossa aliada. Já não é mais necessário pular de mercado em mercado para levantar o preço dos produtos. Pelo contrário, é possível tirar um tempo, sem nem sair de casa, e vasculhar os sites e redes sociais dos estabelecimentos, em busca das principais promoções. A partir daí, você já pode selecionar o melhor lugar para comprar.

 

2. Faça um orçamento antes de ir às compras 

Muito importante para qualquer que seja a compra é ter um orçamento em mãos. Antes de qualquer coisa, se questione: quanto posso gastar? Ainda que você queira presentear todos seus entes queridos, é preciso ter em mente qual valor cabe na sua carteira, para não cair no erro de se endividar.


3. Procure produtos similares  

E quem foi que disse que o ovo de páscoa precisa ser caro para ser gostoso? É possível encontrar produtos similares aos das marcas mais famosas, com a mesma qualidade e um valor muitas vezes mais baixo. Outras opções podem ser também comprar caixas de chocolate ou bombons no lugar dos ovos ou até mesmo cotar ovos artesanais de confeiteiros locais. Além de economizar, você acaba incentivando e fortalecendo os empreendedores da sua região.


4. Se possível, não deixe para comprar de última hora 

Parece uma dica óbvia, mas, infelizmente, esse ainda é um péssimo hábito dos brasileiros. Quanto mais próximo da data, mais caros os produtos vão estar. Isso acontece porque um produto muito buscado tende a ter seu preço aumentado, já que sofre uma supervalorização. Dessa forma, programação é a chave para as economias. E isso vale para qualquer data e qualquer que seja a compra.


Película antivandalismo oferece mais segurança para mulheres no trânsito


 O produto evita que o vidro se estilhasse e dificulta o acesso ao interior do veículo


O número de assaltos a carros no trânsito, bem como sequestros relâmpagos está aumentando. Somente no Estado de São Paulo, 16,76% das ocorrências registradas no ano passado foram de roubos a veículos ou interior de veículos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.

Os criminosos aproveitam os carros estacionados nas vias públicas sem vigilância, além de quando os motoristas estão nos semáforos, desprevenidos e sem rota de fuga para agir. Além de levar celulares, dinheiro e objetos pessoais, os bandidos visam outro tipo de crime: o de extorsão via Pix.

De acordo com dados de inteligência paulista, desde que foi implementado, o serviço de pagamentos instantâneos causou um salto em sequestros relâmpagos. Já o número de extorsão mediante sequestro saltou 130% de 2020 para 2021, de acordo com o relatório da SSP.

As mulheres são os alvos preferidos, já que os bandidos consideram que elas oferecerão menor resistência, além de ser mais provável que tenham mais de um objeto de valor que interesse aos assaltantes. Para se sentirem mais protegidas, algumas mulheres buscam opções que tornem o dia a dia mais seguro. É o caso de películas de vidro que, além de inibir a ação dos criminosos, pois não permitem que o interior do carro seja totalmente visível, ainda podem agregar o benefício de serem antivandalismo, o que impede que o vidro estilhasse e o criminoso tenha acesso ao interior do carro.

“Temos uma grande procura pelas películas antivandalismo, tanto para carros como para residências, porque, mesmo que haja uma tentativa de quebra, o criminoso não tem acesso ao interior e aos pertences das clientes, e isso já evita um grande transtorno e trauma, seja em roubo ou em furto”, explica Junior Ruciretta, especialista em aplicação de películas e fundador da Multifilmes. 

As películas antivandalismos dão a sensação de segurança, uma vez que são mais resistentes e não permite que o vidro se desmanche. Junior ainda explica que o produto é uma forma das mulheres não se sentirem vulneráveis. “As películas vão dar o tempo necessário para que as mulheres consigam esperar o semáforo abrir, por exemplo. Além do susto de um assalto, ainda inibem possíveis machucados causados pelos estilhaços”, finaliza.

Mas o especialista alerta que, é necessário andar com os vidros fechados e que o material não tem a mesma função da blindagem, ou seja, não é a prova de balas. “As películas antivandalismo garantem maior resistência ao vidro, mas não por completo. Sendo assim, se o criminoso portar uma arma, é melhor que faça o que ele deseja para preservar a sua vida”, finaliza.


Perder vendas não é um problema. É um sintoma

 

Vendas baixas são indícios de que existem falhas na empresa e identificar as doenças corporativas é o primeiro passo para corrigir o que pode estar impedindo as vendas de se concretizarem. 

Normalmente, só descobrimos que estamos adoecidos por alguns sinais que o corpo nos dá. Por exemplo, febre, dores, manchas ou fadigas e outros menos perceptivos. Esses sinais não são de fato a doença em si, mas os sintomas, um alerta para que tomemos uma atitude de ir ao médico e verificar o que está errado. 

Da mesma forma, dificuldades em fechar negócios são indícios de que a empresa tem algum problema em fases anteriores ou até mesmo problemas em várias fases no processo de venda ou, até mesmo, no pós-venda. 

Crise interminável, cenário econômico ou político, concorrência desleal são fatores que “baixam a imunidade” das empresas, mas não são as doenças… Ou todas estariam enfermas. 

A direção de uma empresa realmente envolvida e interessada na solução, ou se preferir chamar de "cura", tem que olhar para cada detalhe do processo, procurando a(s) causa(s) que estão prejudicando o fechamento de negócios. 

Deixando de lado os departamentos administrativos e financeiros, que não são os temas deste artigo, podemos focar no marketing, no comercial e no operacional.

 

Marketing

Raramente o marketing e comercial andam de mãos dadas. No taoísmo das vendas, o Departamento de Marketing é Yin (passivo, observador, planejador), enquanto o Departamento de Vendas é Yang (ativo, prático, improvisador). Junte isso com o ego inflado de alguns profissionais e ninguém mais está trabalhando pela empresa, apenas por likes ou comissionamento. Essa é a doença do ego.

 

Comercial

Existem alguns recursos que trazem previsibilidade às vendas. Os dois mais famosos são o processo de vendas e o funil de vendas. Apesar de não ser fácil, vender é simples. Basta seguir o processo e desenvolver todas as etapas do funil, que a venda vai acontecer! 

Mas se é tão simples, por que a maioria das empresas enfrentam dificuldades nos departamentos comerciais? Também é simples: porque sem um comportamento (de vendas) não conseguimos absorver os processos (de vendas). 

Um departamento comercial estruturado, com gerência, vendedores e prospectadores, normalmente trabalha na busca implacável de uma meta. O que significa ser implacável? Implacável é aquilo que não se pode atenuar ou aliviar. Que não é capaz de perdoar ou desculpar, inclemente e inflexível. 

Portanto, se a meta é a prioridade, as pessoas deixam de ser. Isso faz com que 95% das emoções relacionadas as vendas sejam negativas, já que para atingir a meta, os vendedores passam a mentir, manipular e prometer o que não podem somente para cumprir e atingir a meta. Essa é a doença do resultado imediato.

 

Operacional

Mesmo aqueles vendedores que apresentam alto desempenho não resistem aos problemas de entrega e de qualidade de produtos e serviços. Facilmente eles culpam outros departamentos e têm a autoestima abalada se o que não depende deles falha. A situação piora ainda mais se eles tiverem que omitir essas falhas para os clientes. Essa é a doença do “depois resolvemos”. 

O cenário acima parece bastante ruim, mas normalmente uma simples pergunta é suficiente para o início da solução:O que não estou fazendo pelo meu prospect que eu gostaria que fizessem por mim?" 

Sabe por que essa pergunta resolve? Porque a resposta também é simples e imediata:

"Ah, mas não temos tempo agora, não temos recursos…". 

E aí está a doença!

 


Ricardo Ricchini - mentor de vendas para empresas. Especialista em auxiliar empresários a se conectar com seu público-alvo, utilizando inteligência emocional e neurociência. Após 36 anos empresariando, sendo que oito foram dedicados ao estudo do comportamento humano, desenvolveu uma metodologia que aumenta a autoestima e dissolve os obstáculos das negociações!

 

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