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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Semana Internacional da Compostagem oferece coleta gratuita de resíduos orgânicos em São Paulo

A capital representa a América Latina na ação promovida simultaneamente em diferentes cidades dos Estados Unidos, Canadá e Itália



A capital de São Paulo se prepara para a segunda edição da Semana Internacional de Conscientização sobre Compostagem. O evento, que ocorre entre os dias 1 e 7 de maio, vai oferecer, gratuitamente, aos paulistanos uma experiência em  coleta e orientação sobre o destino correto de resíduos orgânicos, em  diferentes pontos da cidade. Os interessados devem solicitar sacos compostáveis no site oficial entre os dias 15 e 24 de abril. 

Segundo informações da Prefeitura, são mais de 20 mil toneladas de resíduos enviados todos os dias para dois aterros sanitários. Desse total, 60% poderiam ser compostados (lixo residencial, restos de feiras, podas de árvores, entulho, etc). Apenas os resíduos domiciliares coletados somam quase 10 mil toneladas por dia.

“As sobras de alimentos, vegetais, frutas, ovos e demais resíduos, representam mais da metade do que jogamos fora diariamente e, hoje, são um verdadeiro desastre ambiental, inclusive gerando os gases de efeito estufa que estão mudando o clima. Por isso, precisamos conscientizar a população sobre a importância do destino correto dos resíduos sólidos”, explica Marina Sierra do Planta Feliz, um negócio de impacto socioambiental e organizadora do evento.

O município fará o maior evento da América Latina nessa ação promovida, simultaneamente, em cidades dos Estados Unidos, Canadá e Itália. Durante o mês de abril, estão programadas lives com temas do setor para mobilizar escolas, condomínios, empresas, poder público, institutos e ONGs.


Cenário

A compostagem é uma indústria emergente, ainda pouco explorada pelos brasileiros, criada para solucionar os problemas com a contaminação do solo, da água e do ar e ao mesmo tempo regenerar o solo com adubo. Atualmente, funcionam 82 iniciativas espalhadas pelo país com pontos para coleta consciente, conforme dados do mapa dos Composteiros no Brasil. 

Somente na cidade de São Paulo operam cinco pátios de compostagem públicos. O trabalho de separação de resíduos orgânicos de feiras regenerou em 2021, quase 11.700 toneladas que iriam para o aterro sanitário,  representando 0,3% do total recuperável. A Prefeitura tem como plano aumentar mais três centros de destinação correta com capacidade para 50 toneladas diárias, ao invés das 10 toneladas em funcionamento.

No caso do Planta Feliz, as coletas de orgânicos são realizadas nas residências, condomínios, escolas, indústrias e comércio de São Paulo (capital) e ABC, com logística própria. Os resíduos são levados para compostagem e transformados em adubo (húmus líquidos, húmus sólidos, composto e terra vegetal) para ser utilizado nas plantas, hortas e frutíferas.


Marina na companhia do sócio e também marido Adriano Sgarbi durante o evento de 2021 no sítio de compostagem, localizado no extremo Sul da capital. A estrutura recebeu resíduos orgânicos de pequenos, médios e grandes geradores. Foto/Divulgação: Luciana e Pedro Barufi


O evento idealizado no Brasil recebeu apoio de entidades compromissadas em diminuir a poluição no planeta, entre elas, a Solidos, um marketplace da economia circular que fornece tecnologia para empresas, transportadoras e recicladoras atingirem resultados exponenciais em reciclagem, sendo possível atingir a meta Zero Waste de reciclar mais de 90% do resíduo gerado.

Para o CEO da Solidos e referência internacional em Zero Waste (na tradução zero desperdício), Ian McKee, podemos começar a acreditar num mundo mais sustentável mudando os nossos hábitos e utilizando novas tecnologias. “Blockchain, assinaturas digitais, codificação e tokenização vão criar oportunidades para descentralizar as ações em cima dos problemas ambientais e sociais do mundo”, reforça.

Na edição de 2021, a capital paulista coletou 550 kg de resíduos orgânicos e o resultado contribuiu para eliminar 422 kg de CO2 que seriam lançados na atmosfera. Para este ano, a meta é arrecadar duas toneladas de resíduos orgânicos e evitar que 1.540 kg de gases no efeito estufa sejam emitidos na natureza.


Como participar

Durante a semana do evento, as pessoas poderão levar seus resíduos em locais distribuídos estrategicamente. Em São Paulo são 12 pontos de entrega voluntária de resíduos orgânicos, divididos entre público e privado, que podem ser encontrados em vários acessos da cidade. 

Os pontos abertos a todos os públicos serão no Instituto Chão (Vila Madalena), Instituto Feira Livre (Centro), Ponto Solidário (Bairro Jardins), Restaurante da Marlene (Parelheiros) e Terra Brasilis (Interlagos). 

Os espaços exclusivos serão no Armazém Jaceguava (Balneário São José) com recolhimento dos próprios insumos produzidos; no Clube de Campo do Castelo (Interlagos), a ação é para apenas os associados. O Colégio Humboldt (Interlagos) e a Escola Poty (Jardim Sertãozinho) programaram uma campanha para coleta envolvendo as crianças e familiares. 

A Congraf (Jardim Santa Emília) vai coletar os desperdícios acumulados nos refeitórios dos funcionários. A Luíza Abram Chocolates (Socorro) também combinou de separar e armazenar os descartes orgânicos que iriam para os aterros, e a Pratada! (República) entre os dias 3 a 5 de maio.

Cada ponto de coleta (público ou exclusivo) vai receber contentores de até 120 litros, uma espécie de lixeira sustentável para armazenar os resíduos nos horários de funcionamento. No dia 6 de maio, os materiais acumulados serão pesados e registrados pelo plataforma da Solidos, que garante o registro em blockchain e a rastreabilidade de todos os resíduos. Em seguida, os resíduos serão levados para o pátio de compostagem do Planta Feliz, situado no Jardim Casa Grande, Zona Sul.  

“No dia 7, que é o encerramento do evento, iremos compostar toda essa coleta feita na semana e queremos convidar a população para participar desse processo. Vamos mostrar que é possível diminuirmos a quantidade de resíduos enviados aos aterros, transformando tudo em adubo!”, conta Marina.

Os interessados em contribuir com a destinação correta dos resíduos, devem preencher um formulário para receber as sacolas compostáveis e fazer a entrega do lixo em um dos pontos de sua escolha. A inscrição, que estará disponível a partir do dia 15 até 24 deste mês, e detalhes do evento podem ser conferidos no link: semanadacompostagem.com.br/.

 

Dia Mundial da Saúde: confira 10 dicas práticas para uma vida mais saudável

Pró-Saúde lista sugestões “fora do óbvio” para te ajudar a cuidar da saúde de forma simples

 

Na semana em que é celebrado o Dia Mundial da Saúde (7/4), data marcada por diversas ações que incentivam e orientam para o cuidado com a saúde mental e física, a Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, traz dez dicas práticas para te ajudar a ter mais qualidade de vida.  

“O grande desafio neste tema é sair do senso comum, considerando que é de amplo conhecimento da população que práticas como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool, se exercitar e se alimentar de forma saudável são essenciais”, destaca Fernando Paragó, diretor corporativo Médico da Pró-Saúde. 

Por isso, para a campanha, que se concentra nas redes sociais da entidade (@prosaudeoficial), o ponto central é sugerir ações que todos possam incluir com facilidade na rotina, considerando a realidade e os desafios enfrentados no cotidiano.  

“Sabemos que o caminho para a desconstrução de hábitos negativos pode ser difícil. Muitas vezes, a rotina cansativa, o conforto do fast-food ou até mesmo o estresse podem desestimular a mudança”, enfatiza o médico.  

E a lista de costumes que podem ser nocivos à saúde é grande, incluindo o sedentarismo, consumo excessivo açúcar, sal e alimentos ultraprocessados, ausência de autocuidado e sono de má qualidade.  

“São hábitos que têm um fator em comum: o desenvolvimento de problemas de saúde, como obesidade, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, câncer e depressão”, lembra.  

Considerando os hábitos e estilo de vida da população, atualmente, o Brasil é a 188ª nação no ranking de países saudáveis, segundo o Índice de Saúde Global. De acordo com o estudo, as escolhas alimentares, somadas ao estilo de vida adotado pela população, definem a saúde do país no ranking, que tem como primeiro colocado a Espanha.

Confira abaixo as dicas da Pró-Saúde e comece hoje mesmo a adotar hábitos mais saudáveis!  

1. Crie oportunidades para se exercitar: indo para o trabalho, ou voltando para casa, dê preferência às escadas e desça dois pontos antes do comum para caminhar até seu destino. Essas movimentações são exemplos de atividades aeróbicas, que também favorecem a perda de peso. 

2. Seja constante em suas atividades: fazer alongamentos, praticar yoga e pilates com frequência são alternativas à malhação. Muitas vezes, a continuidade do exercício é mais importante do que sua intensidade. 

3. Faça o seu fast-food: os alimentos ultraprocessados possuem alta adição de açúcar, gordura e sal, produtos que favorecem a obesidade, hipertensão e diabetes. Uma opção é fazer seu próprio hamburguer em casa, com alimentos frescos e opções mais leves. 

4. Beba água ao acordar: se hidratar ainda em jejum traz diversos benefícios ao corpo. Além de repor o líquido perdido durante a noite, esse consumo é capaz de eliminar toxinas, promover limpeza do intestino e ajudar no processo de emagrecimento. 

5. Acompanhamento periódico das condições de saúde: Visitar regularmente o médico é de suma importância para avaliação do estado de saúde e prevenção de doenças. 

6. Cuidado com o café: o consumo excessivo de café pode levar à ingestão exagerada de açúcar para adoçá-lo. Por isso, dê preferência a adoçantes naturais. Quanto à quantidade recomendada, não beba mais de três xícaras de café por dia. 

7. De olho no açúcar: a substituição do açúcar refinado por outros tipos que não passam pelo processo químico é uma boa opção para evitar doenças. Por ter seus nutrientes preservados, o açúcar de coco e do tipo demerara são mais saudáveis. 

8. Refrigerante natural: a substituição do refrigerante industrial por alternativas naturais é saudável e nem um pouco difícil. Faça você mesmo: água natural e gaseificada, suco natural de fruta, limão, açúcar demerara (opcional), gelo e está pronto! 

9. Conheça a si mesmo: a prática do autoconhecimento ajuda a alcançar o bem-estar, uma vez que permite o entendimento sobre os próprios defeitos, qualidades, ambições e rejeições. Terapia gratuitas, psicanálise e hobbies são formas de desenvolver esse conhecimento. 

10. Priorize seu sono: procure ingerir alimentos leves durante o período noturno, mantenha o quarto escuro e silencioso e evite alimentos estimulantes, como café, canela, pimenta e açúcar. O sono de qualidade evita o desenvolvimento de doenças e possibilita a redução de estresse, melhora do humor, concentração e sociabilidade.


Economia, Educação e Emprego

 

Por que é tão importante estar preparado para o mercado de trabalho? 

  

O avanço da vacinação permitiu uma melhora no mercado de trabalho, sobretudo para o setor de serviços. Segundo dados da pesquisa Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada recentemente, a taxa de desemprego brasileira foi a menor para o período do trimestre até janeiro, desde 2016. A retomada do mercado de trabalho no setor do comércio contribui para que milhares de pessoas retomem suas atividades, e também os planos de investimentos na carreira.  

Segundo Thiago Holanda, economista e professor da Estácio, embora os dados sejam positivos, é necessário que os profissionais estejam devidamente qualificados para a ocupação das vagas. Para o especialista é importante investir no conhecimento para estar preparado para as oportunidades.  

"Depois da pandemia da COVID-19, o mundo experimentou uma mudança drástica em diversos segmentos de mercado, permitindo que novas modalidades de negociação e trabalho, antes pouco populares, se consolidassem. O home office foi uma dessas mudanças, e essa nova forma de trabalho exige um perfil diferenciado de profissional", explica o especialista.  

Já Hugo Meza Pinto, economista e também docente da Estácio, complementa que o aquecimento do comércio é um bom sinal, mas que é importante entender todo o cenário de oportunidades e os diferentes perfis de vagas. “A estrutura das empresas mudou e os profissionais precisam estar preparados. O diferencial é o uso de ferramentas digitais, além de inovação e criatividade para criação de estratégias. A especialização também é um ponto importante na busca por um emprego capaz de gerar remunerações maiores” finaliza.  

Segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado no último dia 29 pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil obteve 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de demissões, restando um saldo positivo de 328.507 empregos formais criados em fevereiro de 2022. 

Além da área tecnológica, recursos humanos, marketing, comunicação e saúde são as áreas que devem ter destaque em 2022.  

"O bom profissional, além das clássicas competências exigidas pelo mercado de trabalho, precisa hoje estar em constante atualização, buscando sempre as ferramentas mais criativas para propor soluções em negócios. Para tanto, duas estratégias são fundamentais: buscar sempre qualificar-se e construir uma boa rede de relacionamento com outros profissionais do mercado", acrescenta Thiago.  

A tecnologia que modifica as relações pessoais e o mercado de trabalho também atua no setor de educação. Novos formatos de ensino possibilitam, por meio da tecnologia, o acesso à conteúdos educacionais de qualidade e valores acessíveis. Este avanço tecnológico permitiu que os alunos escolham entre diferentes opções de estudo. Na Estácio quatro modalidades de ensino permitem que cada aluno concilie seus estudos com as demais atividades, possibilitando maior flexibilidade ao seu dia a dia utilizando, na medida certa, o que a tecnologia pode entregar de melhor em cada formato de ensino.  

Para quem deseja iniciar uma graduação, ainda dá tempo de começar neste semestre. Com o Megavestibular da Estácio é possível iniciar uma graduação com preços únicos. Na modalidade Presencial ou Semipresencial o valor é de R$ 299/mês durante 6 meses. Já quem optar pelos formatos Flex e Ensino Digital, o valor é de apenas R$ 129/mês por 6 meses. Em todas as modalidades os candidatos ainda podem garantir também até 70% de bolsa no curso todo. Confira as condições e os cursos disponíveis na ação pelo regulamento disponível no site estacio.br. Em São Paulo, as inscrições para as avaliações presenciais ou online podem ser feitas pelos telefones 4003-6767 (Regiões Metropolitanas) ou 0800 880 6767 (Demais regiões) ou também pelo site. O atendimento presencial nas unidades Conceição, Carapicuíba, Interlagos, Santo Amaro e Santo André ocorre de acordo com as normas de segurança sanitária vigentes. 

 

Estácio São Paulo

https://portal.estacio.br/seguroeducacional 

 

Mundo BANI vs. Mundo VUCA

A conceito VUCA (Volatility – volatilidade, Uncertainty – incerteza, Complexity – complexidade e Ambiguity – ambiguidade), desenvolvido pelo exército americano nos anos 90, descreve um mundo cercado por incertezas, em constante mudanças, com questões complexas a serem resolvidas. Neste contexto, a tomada de decisão e o planejamento estratégico das empresas tornou-se bastante mais complexo, exigindo capacidade de adaptabilidade muito mais apurada dos gestores empresariais.

A pandemia do Covid19 acelerou a evolução do mundo VUCA para o mundo BANI (Brittle – frágil, Anxious – ansioso, Nonlinear – não linear e Incomprehensible – Incompreensível). O conceito passou a ser usado para descrever o mundo pós-pandemia, desenvolvido pelo antropólogo, autor e futurista norte-americano Jamais Cascio. Enquanto VUCA foi utilizado para nortear empresas em cenários de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, atuando como uma estrutura dar sentido às incertezas, a pandemia descortinou temas ainda mais complexos e com contingências mais dramáticas, demonstrando a fragilidade da estratégia VUCA. Um percentual muito pequeno das empresas estava preparado para enfrentar o que aconteceu, no mundo todo.

BANI busca endereçar contextos em que as condições são instáveis, mas também caóticas, em que os resultados são completamente imprevisíveis, situações em que o desfecho não é simplesmente ambíguo, mas totalmente é incompreensível.

Frágil – mundo sujeito a catástrofes a qualquer momento, mas com a maioria das empresas ainda construída sobre bases quebradiças, que podem desmoronar repentinamente. A volatilidade do VUCA chega ao seu extremo no BANI. Nada tem solidez, e a impermanência é marcante. Gestores precisam compreender que seus negócios podem ruir a qualquer momento, pessoas podem perder o emprego de súbito. Exige-se a migração de planejamentos robustos de longo prazo planos de contenção de rápida implementação.

Ansioso – incerteza e fragilidade causam ansiedade nas pessoas. Esse sentimento ocasiona senso de urgência, e acaba influenciando no processo de tomada de decisões. As incertezas VUCA, no pós-pandemia, se exponencializaram, gerando insegurança e sensação de impotência. O desconhecido passou a predominar para a maior parte dos empresários, que estão se sentindo perdidos. Isso acarreta receio em tomadas de decisão, barreiras psicológicas à nova iniciativas e impactando negativo na busca por novas soluções.

Não Linear – no BANI planejamentos detalhados de longo prazo não fazem mais sentido, a complexidade do VUCA virou a não linearidade, com a desconexão entre causas e efeitos, evidenciados pela crise do Covid19 e mudanças climáticas. Estamos num momento em que pequenas decisões podem trazer grandes resultados, enquanto um admirável número de recursos alocados em variáveis importantes pode gerar zero resultado.

Incompreensível – no BANI, são tantas informações, tão frequentes e rápidas, que o desafio é saber como agir frente a elas. O excesso de informação gera incompreensão. As “fakenews” contribuem negativamente para isso. Empresários buscam respostas, mas elas não fazem sentido. O mito de que mais dados são necessários pode ser contraproducente, sobrecarregando a capacidade de processamento intelectual.

Como sobreviver no mundo BANI?

Enfrentar a fragilidade com resiliência, colaboração (cooperação entre concorrentes), diversidade de capacidades (time, portfólio de serviços e produtos ou modelos de negócios), e estruturas menos rígidas (gestão do tempo, liderança remota e autonomia).

Enfrentar a ansiedade com empatia (dos gestores empresários e demais stakeholders), passando segurança dentro das organizações, escutando os anseios dos colaboradores, com inteligência emocional, pensando em conjunto sobre cenários mais positivos.

Enfrentar a não linearidade precisa ser combatida com flexibilidade e capacidades adaptativas. Estar preparado para cenários totalmente desconhecidos e ter agilidade para realizar mudanças rápidas e profundas, com tomada de decisão just in time. No contexto atual, não há mais começo, meio e fim. Você deve estar preparado para avançar e recuar, a qualquer momento. 

Enfrentar a incompreensibilidade com transparência e intuição, ética, experimentação e facilidade de aprender a aprender.Portanto, se a única opção é seguir em frente, cabe a cada um de nós estudar e ganhar força, como uma preparação para a imprevisibilidade que está por vir.



Estevão Secatto Rocha -  professor de Turnaround na FIA Business School. Engenheiro naval (Poli/USP), extensão em economia (Harvard), finanças e marketing (FEA/USP), tecnologia (Singularty University), mestrando (University of Liverpool). Foi head global de M&A da Atento (NYSE), reestruturador de empresas pela KPMG e IVIX , diretor da G4S (LSE) e associado no private equity Artesia. Assessorou mais de uma centena de empresas.


Pequenos negócios puxaram geração de empregos em fevereiro

Levantamento feito pelo Sebrae, com base no Caged, aponta que os pequenos negócios recuperaram patamar do segundo semestre de 2021


As micro e pequenas empresas (MPE) apresentaram um saldo positivo de geração de empregos no segundo mês do ano. Segundo dados de levantamento feito pelo Sebrae a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério da Economia, os pequenos negócios foram responsáveis por 220.066 novos postos de trabalho em fevereiro, chegando a cerca de 67% do volume total, que inclui empreendimentos de todos os portes. No acumulado de 2022, as MPE criaram 304.525 novas vagas, o que equivale a 63,5% de todo o volume.

O levantamento mostra que apesar de janeiro ter mantido ritmo lento nas contratações, fevereiro retomou o mesmo padrão observado no segundo semestre de 2021. “Isso se deve, em grande parte, ao papel desempenhado pelos pequenos negócios. Mais uma vez, são as micro e pequenas empresas que movem a economia brasileira, respondendo pela maior parte da geração de empregos”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O setor de Serviços foi o que mais contratou entre os micro e pequenos empreendimentos, somando 134.024 novos empregos. Na sequência, a Construção Civil registrou a entrada de 31.517 novos postos de trabalho.  “Observamos que o cenário dos últimos seis meses de 2021 se repete agora. Praticamente todos os setores de atividade dos pequenos negócios listaram saldos positivos de contratações”, enfatiza Melles.

Entre as regiões brasileiras, as micro e pequenas empresas do Centro-Oeste foram as que obtiveram o melhor desempenho, abrindo 27 novos empregos a cada mil já existentes. O valor é quase 35% superior à média de 20 contratações por mil empregados contabilizada pela região Norte, a segunda no ranking. Já as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, respectivamente, garantiram 17, 14 e 12 novos postos de trabalho a cada mil empregados.

Mesmo com o desenvolvimento positivo no segundo mês do ano, o Caged aponta que, no acumulado dos dois primeiros meses de 2021, os micro e pequenos negócios detinham 82,1% do volume de novas vagas; em 2022, no entanto, esse índice caiu para 68,7%.


Educador financeiro lista dicas para casais conseguirem manter uma vida financeira com qualidade e longe de dívidas

Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil revelou que 46% dos casais brasileiros brigam por conta de questões financeiras


De acordo com uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 58% dos brasileiros não se consideram financeiramente organizados. Dívidas, cartões bloqueados ou até mesmo serviços cancelados acabam sendo situações recorrentes na vida de uma pessoa que costuma gastar além do limite. E a situação pode ficar ainda mais grave quando se trata de um casal, em que ambos não têm o hábito de controlar os gastos. Uma pesquisa feita pela empresa Creditcards.com revelou que nos Estados Unidos 20% dos casais escondem ou já esconderam algo da vida financeira de seus parceiros.

Mas essa situação não é exclusividade dos norte-americanos. Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil revelou que 46% dos casais brasileiros brigam por conta de questões financeiras. “Relacionamento é cumplicidade, então ambos precisam conversar de forma honesta sobre o assunto, pois isso ajuda o casal na hora de se programar para comprar uma casa ou realizar algum projeto”, explica o educador financeiro Tiago Cespe. A prática de esconder informações sobre gastos ou assuntos relacionados às finanças conjugais ganhou até um nome: traição financeira.

A traição financeira acontece por diversos fatores, seja para evitar conflitos entre os casais, omitir gastos excessivos e despesas desnecessárias ou até mesmo medo de achar que está sendo explorado ou explorada pelo parceiro (a) por conta do patrimônio. “É um direito de todos não informar o parceiro ou a parceira qual  o valor do salário que a pessoa recebe no mês, porém, se essa postura prejudica o ambiente familiar, é importante que o casal converse sobre o assunto”, ressalta Cespe.

Existem alguns sinais que indicam o início da traição financeira, como, por exemplo, cartões de crédito desconhecidos, cobranças de terceiros sem que um dos cônjuges saiba mais informações sobre a dívida ou a omissão na hora de compartilhar os gastos da casa. É importante também ficar atento ao comportamento do parceiro ou da parceira, pois muitas pessoas que gastam de forma compulsiva podem desenvolver ansiedade e até precisar de acompanhamento psicológico.

“Existem algumas situações até de pessoas que compram em excesso e, para que o parceiro ou parceira não tenham conhecimento, acabam guardando na casa de amigos ou parentes, e quando as dívidas aparecem, acabam mentindo quando questionadas”, afirma Cespe. Para os casais que querem evitar problemas financeiros e crises no relacionamento por conta de dívidas, Tiago Cespe dá algumas dicas:


Evite gastos desnecessários

Pedir comida via delivery vários dias da semana, usar carros de aplicativos excessivamente e sem necessidade, gastos desnecessários ou com produtos que não são de extrema necessidade. Muitas pessoas costumam pensar que um pequeno gasto diário não gera tanto impacto no orçamento mensal por ser um valor baixo, porém, quando somados, no final do mês, o valor total pode surpreender.


Conversem sobre finanças

Alguns casais evitam falar sobre finanças com receio de discussões ou brigas. Mas é importante ter esse tipo de diálogo para não acumular dividas ou ter problemas financeiros. As conversas precisam ser sinceras, ou seja, nada de mentir ou omitir informações sobre compras recentes, parcelamentos e assuntos relacionados.


Criem metas para planos futuros

Se o casal quer fazer uma viagem internacional, comprar um carro novo ou está procurando uma casa maior, é importante se programar e guardar dinheiro para realizar um desses projetos. Muitas pessoas acabam agindo de forma precipitada e recorrem ao cartão de crédito ou então parcelam em várias vezes o pagamento, e depois não conseguem arcar com as mensalidades, o que acaba virando uma bola de neve.


Conta conjunta

Uma questão que costuma causar bastante polêmica na vida do casal é ter ou não ter uma conta conjunta. A vantagem desse tipo de conta para o casal é que fica mais fácil controlar as despesas que são repartidas, como as da casa por exemplo. Porém, se o casal não tiver um diálogo sincero sobre o assunto, discussões serão inevitáveis, já que a conta conjunta significa ter menos independência no controle do dinheiro


Reserve uma quantia para os filhos

O curso de medicina que o filho tanto sonha, a festa de 15 anos da filha ou o carro tão desejado por eles quando completarem 18 anos. Existem diversas etapas na vida dos filhos do casal que costumam acontecer com frequência em qualquer família. Porém, essas etapas exigem um custo que muitas vezes o casal não está preparado para arcar, por isso é importante juntar todo mês uma pequena quantia para conseguir realizar esses planos futuros sem precisar pedir um empréstimo ou algo nesse sentido.


Cuidado com o cartão de crédito

O cartão de crédito costuma ser usado com frequência pelos casais, mas por mais que ele pareça ser um recurso prático, vale lembrar que ele possui juros altos. Para evitar que o casal acabe acumulando dívidas por conta do uso desenfreado do cartão, uma dica é colocar um valor específico como limite ou então efetuar compras com ele apenas para determinados tipos de produtos e serviços.

 

Cespe Educação Financeira

 

Metrô de São Paulo abre inscrições para processo seletivo público de estágio

Cadastro gratuito pode ser realizado no portal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE

 

No dia 13/04 às 14 horas, serão abertas as inscrições para o processo seletivo público de estágio da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô. As oportunidades são direcionadas para estudantes do Nível Técnico dos cursos: Técnico em Administração, Técnico em Nutrição e Técnico em Eventos; e  de Nível Superior dos cursos: Administração de Empresas, Arquitetura e Urbanismo, Biblioteconomia, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social - Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Comunicação Social – Relações Públicas, Design Gráfico, Direito, Educação Física, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia em Telecomunicações, Letras e Marketing. 

A bolsa-auxílio para estudantes do Nível Técnico é de R$7,50 por hora, carga horária semanal de 30 horas. Já para estudantes do Nível Superior, o valor da bolsa-auxílio é de R$8,50 por hora, carga horária semanal de 30 horas. Os estudantes também receberão auxílio-alimentação mensal de R$ 416,45, auxílio-refeição mensal de R$ 960,72 e auxílio-transporte. 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no portal do CIEE no link:  https://portal.ciee.org.br/para-voce/processos-seletivos-especiais/orgaos-publicos/?utm_source=pp-anuncio HYPERLINK "https://portal.ciee.org.br/para-voce/processos-seletivos-especiais/orgaos-publicos/?utm_source=pp-anuncio&utm_medium=amarelinho"& HYPERLINK "https://portal.ciee.org.br/para-voce/processos-seletivos-especiais/orgaos-publicos/?utm_source=pp-anuncio&utm_medium=amarelinho"utm_medium=amarelinho até às 12 horas do dia 28/04.

 

 

CIEE

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Crise dos fertilizantes: o fornecedor quebrou o contrato. E agora?

FOTO: Governo Federal
Disparada nos preços desses insumos, potencializada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, já afeta produtores - em especial os pequenos. Veja dicas de especialistas em Direito Agrário para evitar maiores problemas

 

A crise no abastecimento de fertilizantes já afeta seriamente empresas do agronegócio e produtores rurais, em especial os pequenos, com o descumprimento contratual por parte dos fornecedores desses insumos. 

O alerta é do escritório Bueno, Mesquita & Advogados, especializado em Direito Agrário, onde os advogados já preparam notificações extrajudiciais exigindo o cumprimento de acordos superiores a R$ 2 milhões. 

Desde o ano passado, o preço dos fertilizantes já vinha sofrendo grandes alterações devido à disparada do dólar. O início do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro último, levou a situação a sair do controle, já que o fornecimento foi interrompido, afetando a alta dependência do Brasil - de cerca de 85% - de insumos desses países.

Só em 2021, 23% da produção russa foi importada por produtores brasileiros, segundo dados do Comex Stat (sistema de consulta de dados relativos ao comércio exterior brasileiro ligado ao Siscomex). 

Nesse cenário, a alta nos preços já ultrapassou 200% desde o início de 2022, pela estimativa dos analistas jurídicos do escritório. Com isso, fornecedores que fecharam contratos com preço antigo se recusam a fazer a entrega já que, para eles, é mais vantajoso repassar os insumos a quem compra agora, para poderem praticar os valores já reajustados.

Essa "manobra" é que leva ao descumprimento dos contratos antigos, afetando o lado mais fraco dessa equação: os pequenos produtores, segundo o advogado Francisco de Godoy Bueno, sócio fundador do escritório.  

As grandes empresas do setor conseguem, na maioria das vezes, ter um relacionamento mais estreito e direto com os fornecedores, e são menos suscetíveis a sofrerem com a quebra contatos de longo prazo, explica.

"Já o pequeno, quando não atua em uma cooperativa, por exemplo, acaba lidando com distribuidores muito menores, menos preparados para as oscilações de mercado, e se sente pressionado a negociar em condições desvantajosas."  


PROBLEMA SISTÊMICO

É prática no agronegócio que o produtor rural adquira os insumos para a próxima safra com antecedência, como no primeiro semestre de 2022, para plantar nos meses de setembro, outubro e novembro, segundo os especialistas do Bueno, Mesquita & Advogados. 

Porém, a quebra dos contratos vem obrigando os agricultores a buscar alternativas emergenciais para a produção, como consultoria agronômica para fazer uso racional de fertilizantes, usando reserva de solo. 

Na safra de 2021, por exemplo, a soja começou a ser plantada com o preço de R$ 80 a saca. No final desse período, já chegava a R$ 160. "Houve grande pressão das tradings e das revendedoras de produtos, que se movimentaram para não entregar pelo valor contratado devido à grande mudança que aconteceu no mercado", lembra Francisco Bueno.

O prejuízo ficou com o produtor: quem fez planejamento de longo prazo e conseguiu travar custos mais baixos, acabou sendo forçado a renegociar contratos de entrega futura com a alta excessiva nos preços de fertilizantes e defensivos.

Mesmo assim, o advogado destaca a importância dos contratos de longo prazo pois, além de darem previsibilidade e serem usados estrategicamente para ancorar custos, estimulam compradores na ponta a buscarem mecanismos de proteção. "Se houvessem políticas públicas para dar mais segurança em tempos de calamidade, não se descumpririam contratos." 

Mas não para por aí. Bueno lembra que a quebra de contrato pode afetar os dois lados. Primeiro, os produtores, que fazem compras antecipadas para travar preços e equilibrar custos. E segundo, os distribuidores, que terão dificuldade em repor seus estoques - o que pode gerar quebradeira no setor. "É um problema sistêmico", reforça. 

A seguir, confira as orientações dos especialistas para minimizar os efeitos dessas práticas abusivas: 


CUIDADOS AO ELEGER FORNECEDORES - Além de fazer uma escolha minuciosa do fornecedor de insumos, prospectando empresas sérias, sólidas e com tempo significativo de atuação no ramo, é preciso elaborar um contrato bem estruturado, com previsões claras, que protejam ambas as partes e incluam obrigações e penalidades por descumprimento, orienta o escritório.  


NÃO ADIANTE NENHUM VALOR - Com a disparada dos preços dos fertilizantes e a eventual quebra de contratos por parte de fornecedores, o escritório explica que produtores e empresas do setor têm preferido firmar contratos em dólar para se proteger da volatilidade do câmbio.

Mas alerta: não adiante valores, fixando o pagamento para a data de entrega do insumo. Um contrato obriga a parte a cumprir o que foi previsto, independentemente da antecipação do pagamento. Portanto, melhor esperar a operação ser concluída, orienta Francisco Bueno.

"Quem adianta dinheiro fica desprotegido em caso de oscilação econômica - principalmente em um momento como agora, em que o risco de contraparte é real."


ESTOQUE COM SEGURANÇA - Caso o produtor tenha adquirido o fertilizante a preço justo, o escritório recomenda estocar o insumo com segurança. Para isso, entretanto, é importante que a propriedade disponha de uma infraestrutura adequada para armazenamento.

Além de redobrar a atenção contra furtos e roubos, já que esses produtos têm sido alvo de criminosos devido ao preço elevado, eles também exigem proteção contra umidade no armazenamento para evitar perdas. 

Mesmo em cargas pequenas, defensivos e fertilizantes valem milhões de reais, e são alvos fáceis de receptadores, que se livram dos produtos simplesmente jogando-os na lavoura, sem deixar pistas do crime. A prática afeta inclusive os distribuidores. "É um risco de contraparte muito alto, e ter um seguro é um fator de extrema importância."


PESQUISE OS MOTIVOS - A primeira providência, em caso de quebra de contrato, é fazer uma pesquisa aprofundada sobre o motivo dessa quebra e partir para a mediação para garantir o seu cumprimento, explica Bueno.

A ideia é descobrir se a quebra foi provocada por insolvência da empresa, eventuais roubos ou por arbitragem de preços, mesmo. "É importante não tolerar o descumprimento por oportunismo: afinal, essa construção das estratégias empresariais de longo prazo na agricultura brasileira foi essencial para o setor chegar ao patamar atual."


JUDICIALIZAÇÃO E ARRESTO - Apelar para o Judiciário, como os clientes do Bueno, Mesquita & Advogados estão fazendo, são casos extremos, quando se descobre que, definitivamente, o cumprimento do contrato está em risco. 

Nesse caso, se não houve sucesso na renegociação entre as partes e nem na mediação, é momento de buscar medidas cabíveis, segundo o advogado. "Se for constatado que esse fornecedor vai receber a carga e privilegiar contratos novos em detrimento dos antigos, cabe liminar acautelatória para fazer o arresto do seu estoque", orienta.


   Karina Lignelli 

Repórter lignelli@dcomercio.com.br

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/negocios/crise-dos-fertilizantes-o-fornecedor-quebrou-o-contrato-e-agora



Nova plataforma digital vai ajudar o consumidor a compreender as informações dos rótulos dos alimentos

 Criados por associações do setor produtivo e de varejo de alimentos e bebidas, site e canais na mídia social explicam de forma didática as mudanças na rotulagem nutricional que entram em vigor em outubro e pretendem tornar as escolhas alimentares mais conscientes 

A plataforma digital será lançada no Dia Mundial da Saúde como forma de enfatizar a importância da educação alimentar para a adoção de dietas mais equilibradas
 

A partir do próximo dia 07, Dia Mundial da Saúde, os consumidores brasileiros terão acesso a uma plataforma digital educativa dedicada a explicar como ler e compreender as informações que constam dos rótulos dos alimentos. O Olho na Lupa, composto pelo website Olho na Lupa e perfis nas redes sociais, é uma iniciativa de 11 associações que representam a indústria e o varejo de alimentos e bebidas. 

O projeto foi motivado pelas alterações na rotulagem dos alimentos, que entram em vigor no próximo mês de outubro. A nova rotulagem nutricional brasileira é resultado de um amplo processo de debates conduzido pela Anvisa, que envolveu diversos atores da sociedade. 

A principal inovação é a rotulagem nutricional frontal, que vai destacar, na parte da frente das embalagens, com o desenho de uma lupa, a eventual presença de altos teores de sódio, açúcares adicionados e gordura saturada. 

A tabela de informação nutricional, que fica na parte de trás das embalagens, também trará mudanças, e não apenas no visual, que ganha mais destaque. Na nova versão, passará a indicar o número de porções por embalagem, além das informações já existentes como a porção de referência de consumo (em gramas ou mililitros) e seu equivalente em medida caseira (colher, xícara etc.). 

“É uma satisfação lançar esse projeto no Dia Mundial da Saúde, porque a indústria de alimentos está comprometida em promover ações educativas. Nosso objetivo é ajudar as pessoas na leitura e compreensão dos rótulos, para que possam fazer suas escolhas alimentares com autonomia, consciência e liberdade”, diz João Dornellas, presidente executivo da ABIA - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. 

"A indústria quer que o consumidor esteja cada vez mais bem informado e acreditamos que o novo modelo de rotulagem caminha nessa direção. Desta forma, a plataforma Olho na Lupa vem para contribuir com ainda mais informação, de forma clara e didática, para auxiliar nas escolhas dos alimentos e bebidas prezando por uma dieta equilibrada de acordo com as opções individuais", reforça Victor Bicca, presidente da ABIR - Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas. 

"O Olho na Lupa é uma iniciativa da indústria brasileira voltada para aquele que mais importa, o consumidor, aquele que confia nos nossos produtos e precisa estar informado para exercer sempre a liberdade de escolher o que é melhor para si", defende Pablo Silva Cesário, gerente executivo de Relações com o Poder Executivo da CNI - Confederação Nacional da Indústria. 

“Este projeto representa o apoio da indústria à adoção do novo modelo de rotulagem nutricional que possibilitará decisões mais conscientes por parte dos consumidores, na busca de uma alimentação segura e de qualidade. Apoiar esta ação educacional é papel estratégico da ABIAD - como representante do setor de alimentos para fins especiais - e essencial para disponibilizar informações de qualidade à população brasileira”, acrescenta Vinicius Pedote, presidente da ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres. 

“Os rótulos servem como um veículo de comunicação entre o consumidor e o alimento. O ‘Olho na Lupa’ irá auxiliar e orientar a população a fazer escolhas conscientes, além de ressaltar o direito básico à informação adequada e clara”, afirma Claudio Zanão, presidente executivo da ABIMAPI - Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados. 

As novas regras são aplicáveis a todos os alimentos embalados na ausência dos consumidores, incluindo bebidas, ingredientes e aditivos alimentares destinados ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação. Em outubro, a legislação começa a valer para novos produtos que chegarem ao mercado. Mais informações podem ser acessadas no site oficial da Anvisa.
 

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Como a transformação digital pode contribuir dentro da sua empresa?

Essa expressão já deve ter passado inúmeras vezes na sua timeline e suscitado a seguinte dúvida: como posso melhorar a transformação digital na minha empresa? E vou além, sua empresa já adentrou o processo fundamental de digitalização para se manter viva e ativa para os próximos anos?

A transformação digital, entre outras coisas, tem como principal função otimizar os recursos de tecnologia com o objetivo de aumentar e maximizar a eficiência operacional e o retorno para as empresas. Esse desafio, muitas vezes, impõe dificuldades como, por exemplo: descoberta e entendimento de dados; acesso, confiabilidade e visão única das informações para o negócio, proteção e consumo desses dados/informações.

Não é segredo para nenhum executivo ou líder de empresa que a pandemia provocou mudanças de paradigmas e fez com que avançássemos muitas casas rumo ao um processo digital para não termos prejuízos ainda maiores. Foi uma sobrevivência dura, mas que hoje vemos a importância de nos reinventarmos rapidamente e seguir em pé, com os nossos negócios superando as adversidades dos últimos dois anos.

No nosso dia a dia, ouvimos termos que, nem sempre, nos remete à realidade intrínseca da transformação digital. São conceitos que devem permear todo processo de digitalização necessário para atingi-la. Data Analytics, a Inteligência Artificial, a Integração de Aplicações e Hiperautomação, a Visão Única de Cliente e/ou Produto, Governança e Privacidade de Dados compõem essa importante frente para potencializar as estratégias de negócios de toda e qualquer instituição.

E o que todos esses termos têm em comum? Uma infinidade de ferramentas especializadas em cada uma delas, que oferecem recursos para Catalogar, Ingerir, Integrar, Limpar, Relacionar, Governar, Proteger, Preparar e Compartilhar os dados. Todas essas funcionalidades têm em si a necessidade de conexão com as nossas bases de dados e, a partir daí, oferecer as funcionalidades as quais se dispõem. A existência e necessidade de múltiplas ferramentas, que precisam se conectar às mesmas bases de dados, para entregar o que precisamos, não representam uma redundância e “perda” de energia para algo que já foi feito?

Será que ninguém ainda pensou em uma ferramenta que, uma vez conectada à sua base de dados, possa oferecer, com excelência, todos os recursos que são essenciais para realmente transformar e dar uma guinada com o processo de digitalização tão cruciais para os dias atuais e para ter um futuro próximo mais amigável e alcançar performances ainda mais bem-sucedidas? A reflexão cabe perfeitamente se queremos seguir evoluindo e acompanhando esse cenário complexo que vivemos.

 

Eduardo Julião - vice-presidente Comercial da Orys, consultoria especializada em inteligência de dados.


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