Pesquisar no Blog

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Como criar um perfil profissional no LinkedIn para conseguir emprego


O LinkedIn é uma plataforma forte para um profissional se mobilizar no mercado de trabalho. A rede social pode funcionar como ponte para uma oportunidade de recolocação, mas é preciso cuidado na hora de montar um perfil profissional.

Eis algumas vantagens que o LinkedIn proporciona aos seus usuários:


  • Aumenta a visibilidade do currículo

Se antes era preciso imprimir vários currículos e sair por aí entregando nas empresas, hoje em dia a maior rede social corporativa da atualidade favorece bastante a vida dos candidatos.

Ao manter uma conta no LinkedIn, os usuários podem mostrar suas qualificações, conhecimentos e experiências profissionais a recrutadores de empresas do mundo inteiro.

  • Permite acompanhar vagas de emprego com mais facilidade

Milhares de pessoas estão no LinkedIn buscando um emprego, assim como inúmeras empresas dos mais variados setores disponibilizam vagas.

Para quem procura uma oportunidade, no menu “Vagas”, pode-se buscar um novo emprego preenchendo o cargo, competência ou a empresa e, posteriormente, a cidade ou estado desejado. Além disso, o próprio LinkedIn sempre faz recomendações aos candidatos com base no currículo e histórico de pesquisas e interações.


  • Estimula o “networking”

Assim como qualquer outra rede social, o LinkedIn também foi criado para estabelecer relacionamentos. Por isso, é fundamental manter uma interação com a rede de contatos para se fazer presente e conhecer novas pessoas. A plataforma oferece todos os recursos para você praticar social selling, que são vendas realizadas através de relacionamento por rede sociais.


  • Ajuda a ficar por dentro das novidades do mercado de trabalho

Para se atualizar a respeito das movimentações e mudanças do mercado, é importante acompanhar as publicações de outros profissionais e, principalmente, de páginas de empresas. Saber de novos projetos, ações, campanhas relacionadas ao seu campo de atuação ajuda a ter insights e criar estratégias profissionais.

Aliás, em se tratando de estratégias, saber utilizá-las é essencial para impulsionar o perfil e garantir uma maior possibilidade de conseguir um novo emprego.

Assim, para deixar seu perfil mais atrativo para novas oportunidades, atente para:


  • Manter o seu currículo sempre atualizado

Não basta apenas criar uma conta no LinkedIn e deixá-la estagnada, desatualizada e sem informações. É necessário conservar as experiências, portfólio e especializações sempre atualizados. Não se deve esquecer ainda de desenvolver um bom texto de resumo para se apresentar a todos que visitarem a sua página.

Também deve-se incluir palavras-chave relacionadas à área de atuação, pois recrutadores pesquisam uma combinação de cargos, habilidades e outros filtros para encontrar os candidatos certos.

Se possível, vale a pena pedir a colegas, amigos ou até mesmo chefes para fazerem recomendações no perfil, o que confere maior credibilidade ao que foi exposto.


  • Escolher uma boa foto

No LinkedIn, a sua foto de perfil deve, preferencialmente, transmitir mais profissionalismo e, por isso, é muito importante que seja uma foto com uma boa resolução e que mostre bem o seu rosto. Uma boa imagem de capa também favorece muito sua visibilidade.


  • Usar a rede social com frequência

Organize-se para, frequentemente, publicar posts ou escrever artigos sobre a sua área de atuação. Expor seus conhecimentos faz toda a diferença, pois demonstra suas áreas de dominância e habilidades profissionais.

 


Ederson Dé Manoel - Growth Hacker especialista em LinkedIn e Lead Generation. Pós-graduado em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), atualmente dedica-se à projetos de Data Marketing, Growth Hacking e Gestão de Experimentos de Marketing Científico. Já atendeu clientes, como Google, Corinthians, Vogue, Netshoes, Faber Castell, Cerveja Proibida, Barcardi, Caixa, Everlasty, entre outros.

 

Quais são os prós e contras da retomada ao trabalho presencial?

Depois de quase dois anos de uma mudança brusca e repentina no formato de trabalho, muitas empresas estão retomando as atividades presenciais. As expectativas são muito positivas para essa volta, mas é preciso deixar claro que as coisas não devem simplesmente voltar a ser como eram antes. A pandemia trouxe impactos para todos e, não podemos simplesmente ignorar o quanto tudo isso nos modificou. 

De fato, muitos se adaptaram facilmente ao home-office, mas também vimos quem reclamou da dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e pessoais.  Nesse contexto, as pessoas foram transformadas, assim como as suas preferências de trabalho. São essas questões que devem ser consideradas agora, quando muitas vislumbram a reabertura de seus escritórios. 

Como há inúmeras dúvidas sobre como o processo se dará na prática, listei aqui os principais pontos que acredito serem fundamentais nesse momento. As empresas que não se atentarem a essas questões, certamente terão mais dificuldade para atrair e reter os colaboradores. Confira:

 

#1 Engajamento social: a conexão com as pessoas foi seriamente prejudicada durante o isolamento social. Muitos colegas de trabalho sequer se conhecem pessoalmente. Os relacionamentos foram mantidos única e exclusivamente por meio de telas. Os pontos de interação perderam uma significativa profundidade. Com a retomada, esse aspecto será favorecido, mas as empresas precisarão cuidar dessa reaproximação. Nem todos se sentirão plenamente confortáveis para um contato físico mais próximo, por exemplo.

 

#2 Criar uma nova rotina: tenho visto muitas empresas simplesmente ordenando a volta com as mesmas regras de antes da pandemia. Esse é um erro brutal que, reforço, não tem a mínima possibilidade de sucesso. O isolamento social impactou toda a dinâmica de trabalho. As companhias que não oferecerem um novo formato, mais flexível em todos os níveis, terão problemas. Recomendo também a adequação dos espaços. Escritório frios, que pouco lembrem o aconchego das nossas casas, não serão atrativos. Temos que preparar o local para um cenário de recomeço.

 

#3 Nova política de horário: uma das maiores reclamações da pandemia foi o excesso de trabalho. Ficamos conectados praticamente 24 horas por dia, sete dias na semana. Esse excesso deve ser um dos pontos a serem mais cuidados nesse planejamento de retomada, a fim de proporcionar o tão desejado equilíbrio entre questões profissionais e pessoais. Recomendo fortemente a criação de uma nova política de horários, além de programas de bem-estar que ajudem os colaboradores nesse processo.

 

#4 Novas estratégias de salários e benefícios: em meus anos de experiência como recrutador, conheci muitas empresas que ofereciam planos de benefícios engessados, com diferenças enormes de acordo com os cargos. A aposta agora é outra. Tenho notado muitos players recém-chegados no mercado que adotam políticas inspiradoras, como a concessão de bônus de faixas igualitárias dentre todos os membros da empresa, além da permissão para que os benefícios sejam utilizados de acordo com a preferência de cada um, e não mais como “vales”. A tendência é a adoção de um cartão com todos os benefícios integrados e o colaborador com autonomia para usá-los como quiser.

 

#5 Trilhas de carreira: o desenvolvimento profissional também não será mais como antes. Com o conceito de trabalho “anywhere”, as empresas precisarão entender os perfis e preferências de cada colaborador e desenvolver trilhas de carreira remotas, presenciais e híbridas tanto para os níveis operacionais quanto táticos e estratégicos. A jornada de cada um dentro da empresa será muito particular e olharemos para o individual em prol do coletivo. 

Na prática, o grande segredo dessa volta será o equilíbrio. Algumas pessoas foram mais impactadas pela pandemia do que outras e as empresas precisarão ter sabedoria para lidar com essas particularidades. A comunicação clara será fundamental para esse recomeço. O melhor para todo mundo será sempre o que é melhor para cada um.


 

Diego Barbosa - gerente da Yoctoo e formado em Administração de Empresas. Possui sete anos de experiência no recrutamento para áreas de tecnologia. Além disso, tem vasto conhecimento na contratação de talentos em toda a América Latina.

  

Yoctoo

https://www.yoctoo.com/pt


O difícil equilíbrio entre a UX e o atrito causado pela cyber segurança: grande desafio para o Brasil em 2022

Por meio de um smartphone ou de um notebook, um usuário interage com uma aplicação. Visitando uma loja física, o consumidor vivencia um ambiente digitalizado por meio de sensores. Nos dois casos, a pessoa percebe, com maior ou menor clareza, a presença de tecnologias em sua jornada profissional ou pessoal. O que o usuário raramente vê, no entanto, é a imensa infraestrutura de TI, Telecom e Segurança que se organiza em camadas, em ambientes on-premises e na nuvem, gerenciadas por centenas ou milhares de pessoas empenhadas em atingir uma meta: oferecer a melhor UX possível. 

Há uma disputa acirrada entre empresas para conquistar essa vitória – o prêmio é alto. Segundo pesquisa realizada pela Forrester em 2019, nos EUA, cada dólar investido na evolução da UX produz um retorno de 100 dólares, um ROI de 9.900%. 

A UX ou User Experience é focada no modo como o usuário interage diretamente com um produto ou um serviço. A usabilidade de um ambiente físico ou de uma interface digital tem de ser funcional, intuitiva, demandando o mínimo de suporte ou treinamento. Na era da instantaneidade, uma das métricas principais é a velocidade de resposta. Um estudo da consultoria eConsultancy mostra, por exemplo, que a baixa performance de portais de e-Commerce norte-americanos causou perdas de US$ 2 bilhões em 2020. Dados como esse apontam para uma ambição primordial: criar um espaço físico, digital ou phygital – que integra esses dois tipos de ambientes – persuasivo, com uma UX que dê prazer ao usuário.

 

Hoje essa busca é feita em um contexto diferente de períodos anteriores 

O Brasil se tornou um dos maiores alvos globais de ciberataques. Somente no primeiro semestre de 2021, o país foi vítima de mais de 9 milhões de ataques de ransomware. Essa realidade faz com que, diariamente CIOs, CISOs e líderes das áreas de negócio lutem com um desafio: como entregar a melhor UX e, ao mesmo tempo, proteger a organização de ações criminosas cada vez mais inovadoras e eficazes? 

O ponto central dessa disjuntiva é que, onde há ameaças, há a presença de controles de segurança digital. A necessidade de proteger os negócios e os dados de clientes e colaboradores contra ações de gangues digitais coloca pedras no caminho da boa UX, gerando atritos que irritam os usuários e podem levar a perdas financeiras reais. 

O estudo Zero Friction Future, do Facebook IQ, que utiliza BigData/Analytics para realizar descobertas sobre os usuários dessa rede social, mostrou que esse problema levou o e-Commerce brasileiro a perder 38 bilhões de reais em vendas em 2019. Esse quadro é corroborado por um estudo realizado em dezembro de 2020 pela consultoria em melhoria contínua UX Center UIE . A partir da análise dos logs de um gigante de e-Commerce norte-americano, descobriu-se que problemas com senhas levaram 75% dos clientes a desistirem da compra. 

Como, então, equilibrar a perfeita UX e a necessidade de manter o ambiente digital seguro? 

A resposta passa pela adoção da abordagem “Security By Design” em todas as fases de desenvolvimento do ambiente virtual ou físico. Estudo produzido pela EY norte-americana em 2021 a partir da entrevista com 1300 CISOs mostra que, em 65% das empresas consultadas, os bloqueios de cyber segurança só entram em cena quando vulnerabilidades no ambiente digital já foram exploradas. Embora esse estudo seja focado nos desafios de segurança, essa descoberta aponta, também, para os problemas em UX causados por essa visão gerencial. O fato de se adicionar os controles de segurança depois que todo o ambiente digital foi implementado irá implicar, fatalmente, em maior atrito para os usuários.

 

Inteligência Artificial e Machine Learning 

Do ponto de vista de tecnologia, o mercado já conta com ofertas baseadas em Inteligência Artificial e Machine Learning que conseguem, a partir de uma análise comportamental sobre o perfil de cada usuário, ir além de estratégias de autenticação tradicionais como senhas. Trata-se de uma abordagem que explora a riqueza de Biglakes/Analytics para identificar padrões, separando usuários lícitos de criminosos digitais.  

É recomendável, também, contar com serviços consultivos que aliem inovação e cyber segurança desde o momento zero. O provedor de serviços irá primeiramente entender o desafio de negócios da empresa e, a partir daí, desenvolver um projeto sob medida para essa demanda. Esse integrador tem de ter expertise em UX e, também, contar com profissionais com expertise nas mais avançadas ameaças digitas e nas tecnologias para enfrentar esses desafios.

 

Testing, testing, testing 

Um ponto essencial para o sucesso dessa empreitada é a fase de testing. A complexidade do projeto que alia infraestrutura e segurança desde seu nascimento exige que se realizem testes em laboratório durante todo o processo, simulando não só o ambiente de produção, mas, também, a experiência do usuário. 

Essa ultra estratégica fase checa – em relação à cyber segurança – pontos como o reconhecimento de qual é a nova superfície de ataques, se essa superfície está sendo monitorada 24x7 em busca de vulnerabilidades ou incidentes (tentativas de ataques), quais respostas de segurança são default e quais são acionadas com intervenção humana, o quanto redes que têm de atuar de forma segmentada estão efetivamente isoladas umas das outras.

 Em termos de UX, a meta inicial é verificar a usabilidade desse novo ambiente. Num segundo estágio, é recomendável realizar testes-pilotos com grupos de usuários. Quanto mais variado esse grupo de pessoas em termos geracionais, mais precisa será a avaliação sobre o nível de atrito e, também, o grau de encantamento da UX gerada pelo projeto. 

A aceleração digital trazida pela pandemia avança, em 2022, para uma era em que a maturidade dos ambientes determinará o sucesso de uma organização. Quem conseguir aliar desde o momento zero de um novo projeto a melhor UX e a melhor cyber segurança conquistará um diferencial real.

 


Paulo Henrique Pichini - CEO & President da Go2neXt Digital Innovation.

 

Especialista ensina como aproveitar melhor as ofertas online da Black Friday

Confira dicas simples para acessar os descontos que realmente valem a pena e ter certeza de que não caiu em um jogo de números típico dos saldões


"Tudo pela metade do dobro" - quem nunca ouviu a tradicional piada sobre ofertas não tão vantajosas durante a Black Friday? A verdade é que as promoções existem e podem ser muito interessantes, mas é fundamental que o consumidor não aja por impulso, trace estratégias de pesquisa e compare preços antes de clicar no botão comprar.

"Se a demanda por determinados produtos for muito alta, as promoções tendem a não ser tão rentáveis, afinal o mercado não vai baixar muito o preço de um produto com boa procura", explica Marcelo Dantas, CEO e especialista em vendas online da Estrela10, loja de departamentos virtual.

Dantas preparou uma lista com sugestões para que os consumidores consigam visualizar as melhores ofertas na data comercial mais aguardada do ano. São dicas simples para acessar os descontos que realmente valem a pena e ter a certeza de que não caiu em um jogo de números típico dos saldões.


1 - Acompanhe os preços dos produtos e prepare um histórico

Um mês antes da Black Friday, faça um checklist dos produtos do seu interesse e guarde um histórico sobre seus valores atuais, com suas variações para mais e para menos. Não esqueça de considerar também o valor de frete, porque muitas vezes ele acaba determinando se aquela oferta compensa de fato ou não. Com estes dados em mãos, você terá melhores condições de avaliar se está fazendo um bom negócio quando a Black Friday chegar.


2 - Defina o preço máximo a ser pago em um item

Uma boa estratégia é definir um preço-alvo para o produto desejado. Qual é o valor máximo que o consumidor deseja pagar por uma mercadoria? Ao chegar nesse alvo, podemos fazer a compra. "É bom ressaltar que nem sempre os melhores preços ocorrem no dia da Black Friday. Às vezes, as ofertas vantajosas ocorrem nos dias anteriores justamente por causa da intensa procura. Por isso, o segredo é monitorar", avisa o especialista.


3- Cadastre-se em newsletters de melhores ofertas

Se você não tem o hábito de se cadastrar em newsletters de melhores ofertas, comece já. Por ali, as lojas costumam divulgar promoções especiais e lançamentos de produtos para os clientes que costumam fazer compras online (e, que por serem habitués, têm mais vantagens). Fazendo parte deste grupo, o cliente acompanha o sobe e desce dos preços e pode analisar com mais propriedade se determinada loja tem boas oportunidades e em quais categorias ela se destaca.


4 - Use e abuse dos comparadores de preços

Aplicativos como Zoom e Buscapé substituíram o que antes chamávamos de "bater perna", ou ir de loja em loja para checar qual delas tinha o melhor preço e as melhores condições de pagamento. Hoje, com um clique, o consumidor tem acesso a todas as informações dentro destes apps. Outra ferramenta interessante é o Google Shopping, que exibe resultados de produtos, baseado na busca do consumidor.


5 - Aproveite o frete grátis sempre que puder

Muitas lojas estipulam um valor mínimo para o frete grátis, por isso compensa avaliar a necessidade de adquirir outros produtos na mesma loja para ter o benefício. Se falta pouco para chegar à entrega gratuita, por que não antecipar as compras de Natal? Ou ver mais algum item que esteja faltando em casa a um preço atrativo? "Normalmente, o frete é um custo que pesa para o consumidor na aquisição de produtos online. Portanto, minha dica é aproveitar o frete grátis sempre que possível", conclui Dantas.


As relações trabalhistas pós-pandemia

Com toda essa situação no mundo, empresas e colaboradores tiveram que encontrar meios para encarar a crise e uma das saídas foi apostar no empreendedorismo, de um modo que esse pensamento empreendedor conseguisse auxiliar nos negócios. Para os empresários de longa data, a tecnologia que também faz parte do empreender tem sido a melhor aliada, em conjunto das estratégias que valorizam o fator humano. Já para os colaboradores, entender o ambiente de trabalho como algo mutável é a saída mais adequada, especialmente para aqueles que esperam melhorar seu desempenho. 

Segundo o Portal do Empreendedor, do governo federal, nos nove primeiros meses de 2021, o número de microempreendedores individuais, também conhecidos como MEIs, no país cresceu 14,8%, em comparação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 10,9 milhões de registros. Tais números revelam o impacto que a pandemia teve no mercado, fazendo com que o brasileiro buscasse novos modelos de gerar renda e sustentar sua família. Com certeza, esses novos empreendedores, independentemente da dimensão de seus negócios, farão diferente do que fez em seu último emprego e vão se empenhar ainda mais. Vão sair da zona de conforto. 

Sem dúvida, daqui para frente, as relações trabalhistas serão transformadas, alguns mercados serão extintos e tantos outros vão surgir ou vão ganhar força. A mesma perspectiva ocorre para o comportamento dos colaboradores e suas atividades. Como diretor da KRJ - indústria de conectores, há mais de 15 anos, consegui acompanhar a defasagem da mão de obra e do comportamento distorcido, que por vezes atrapalharam o fluxo de produção e, consequentemente, o produto final. 

No futebol, é comum que os técnicos peçam aos jogadores que usem na partida o método da “bola redonda”, que é basicamente um conceito de que todos façam sua parte, exatamente como deve ser, levando em consideração suas posições e áreas em que atuam. Dessa forma, com todos levando o jogo como deve ser feito, o resultado é excelente, pois cada um faz sua parte e não prejudica o colega que receberá a bola em seus pés. 

Esse esquema é uma perfeita analogia aos meios de produção porque, se todos colaborarem com exatamente o que precisa ser feito em seus cargos, o trabalho final será eficaz e não apenas eficiente. Eficiência é o que todos os funcionários necessitam ter para alcançar o resultado esquematizado ou até mesmo melhor. 

O pensamento empreendedor contempla perfeitamente o conceito de “bola redonda”, como descrevi, pois, é imprescindível exercer as funções com eficiência para atingir um resultado eficaz. Se o empreendedor estiver, por enquanto, traçando um caminho solo, é necessário que esse esquema seja ainda mais bem feito. Por isso, a tendência pós-pandemia é que o mercado de trabalho empregue pessoas empreendedoras, que agreguem ao seu ambiente de trabalho ideias inovadoras, comportamento fora da caixa e uma mão de obra qualificada. 

No terceiro trimestre deste ano, o Brasil obteve a taxa recorde de 14,6% em desemprego, com 14,1 milhões de perdas de postos de trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, são muitas pessoas à procura de recolocação no mercado, tentando se reerguer de alguma forma. Portanto, seja como colaboradores em empresas ou criando seu próprio negócio, a realidade é que o brasileiro precisa encontrar novos métodos de gerar renda e sobreviver à crise instaurada pela pandemia do novo coronavírus. 

Acredito que o empreendedorismo e a responsabilidade no desempenho das funções do trabalho são as atuais tendências e vão se estender para a fase de pós-covid, que tanto ansiamos. Vale ressaltar que a capacitação é outra maneira concreta de se reestabelecer como profissional, especialmente em um mercado tão concorrido. Então, é importante ficar em alerta referente às atuais modalidades de emprego, educação e negócios.

 


Roberto Karam Jr. - engenheiro elétrico e diretor presidente da KRJ


Hospital IGESP abre edital para os Programas de Residência Médica 2022

Os profissionais interessados podem escolher entre as especialidades de anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, clínica médica e nutrologia.


O Hospital IGESP, referência em qualidade no atendimento a seus pacientes por meio de um modelo que emprega a atenção global, recursos tecnológicos e profissionalização, investe também na formação de novos médicos especialistas por meio dos seus cinco Programas de Residência Médica, nas especialidades de anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, clínica médica e nutrologia.

O hospital, desde o início das atividades do seu Instituto de Ensino e Pesquisa - IBEPEGE, mantém sua vocação acadêmica e sua responsabilidade com a formação de novos profissionais da saúde. Os programas de residência médica iniciados em 2019 são a continuidade desse legado voltado à educação. Os programas têm o objetivo de qualificar os médicos residentes para a prática de excelência em sua especialidade de escolha, com competência e aprendizado contínuo associado ao desenvolvimento de habilidades essenciais para o profissional da saúde, como a comunicação, o trabalho em equipe, a liderança, defesa do sistema de saúde e a educação. "Na residência médica, o MEC determina o conteúdo obrigatório e cada programa tem a sua matriz de competências que deve ser cumprida, respeitando a carga horária prática de até 90%. Isso significa que o residente aprende enquanto treina. Os outros 10% devem ser cumpridos por atividades teóricas, compondo um total de 2.800 horas, o equivalente à 60 horas semanais", explica Dr. Andrea Bottoni, chefe da equipe de nutrologia do Hospital IGESP e coordenador da COREME.

O hospital oferece aos preceptores um treinamento docente constante e completamente adaptado à nova realidade de formação e de educação médica. "Ao optar por fazer uma residência médica, o especialista fica mais maduro sob o ponto de vista técnico, sendo um aprendizado profissional e pessoal. É importante que cada estudante, ao longo do curso de medicina, reflita bastante sobre o que faz sentido para ele, avaliando o mercado e suas possibilidades", pontua.

A meta da instituição é preencher duas novas vagas abertas anualmente para cada programa em andamento, além de das duas vagas que serão abertas para o programa de ortopedia, que já foi aprovado pelo MEC e aguarda nos próximos dias, a vistoria da SOBT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolodia. Neste mês de outubro o hospital também passou pela vistoria de credenciamento de mais dois novos programas, nas especialidades de Oncologia e Medicina Intensiva, que devem ser aprovados ainda este ano. "Se tudo correr bem, em 2022 estaremos com oito programas de residência em andamento e cerca de 30 médicos em treinamento conosco! Isso é muito gratificante para uma instituição que iniciou seus programas há tão pouco tempo" afirma o coordenador.

O edital dos 5 programas já foi publicado e está disponível no portal https://hospitaligesp.com.br/. "Nele constará o passo a passo para as duas etapas do processo seletivo que consiste em prova escrita e análise de currículo e entrevista. Os programas de residência médica terão início em março/22 e o médico que optar pelos programas oferecidos no hospital IGESP, terão a oportunidade de estudar numa localização privilegiada, próxima à Av. Paulista, um dos melhores endereços de São Paulo, informa Dr. Andrea.

 

Hospital IGESP

www.hospitaligesp.com.br


Criptomoedas: a importância da regulamentação

Todo efeito econômico possui um efeito jurídico acoplado. Neste sentido, o papel do Estado se torna fundamental para uma adequada regulação financeira do país. No entanto, tudo isso tem sido colocado à prova desde o surgimento das criptomoedas, em 2008, logo após a crise dos bancos norte-americanos, que revelou toda a fragilidade do sistema financeiro.

Hoje, especula-se que já existam mais de 6 mil criptomoedas – cerca de 30 vezes mais que as moedas emitidas pelos governos. Quase todos os dias surge uma nova, agora com apelos mais sustentáveis, visto que o volume de energia necessário para a mineração tem acendido o alerta para questões ambientais. Segundo o site Coin Market Cap, o valor somado de todas as criptomoedas era de US$ 1,44 trilhão no mês de julho desse ano. Só o Bitcoin representa 47% desse total.

O Brasil vem se destacando nesse cenário. Segundo um levantamento da Hashdex, realizado em setembro, existiam 325 mil investidores de criptomoedas no Brasil – número quase 1.000% maior que o de setembro de 2020, quando os investidores eram apenas 30 mil.

Quase a totalidade desses investidores, o fazem como uma alternativa ao mercado financeiro tradicional. Esses valores, em sua maioria, são destinados às reservas financeiras pessoais, deixando de lado opções tradicionais do mercado, como poupança, renda fixa ou mesmo ações.

O volume negociado já é tão alto que a quebra do sistema de criptomoedas geraria um grande impacto financeiro a milhares de pessoas no mundo todo. Há o risco de empobrecer nações inteiras.

Nesse contexto, a regularização é um debate urgente e inadiável. Há uma revolução no sistema monetário mundial em curso e precisamos falar sobre isso. O governo precisa estar atento às necessidades de segurança jurídica dessas relações de troca e de pagamento realizadas por meio de ativos digitais.

Ainda que o Banco Central do Brasil não tenha sinalizado nenhuma ação sobre o tema, já há no Senado e na Câmara dos Deputados projetos de lei com o objetivo de criar uma legislação sobre o mercado e formas de aceitação de criptomoedas na economia brasileira – algo que já é feito em alguns estabelecimentos, mas ainda de forma muito tímida e isolada.

Mas, fato é que estamos longe de um debate coerente, que deve ser global e não apenas local. As criptomoedas são emitidas e comercializadas de forma transnacional, o que demanda um esforço universal para estabelecer regras que confiram mais segurança jurídica – contudo, sem criar restrições em excesso, que poderiam inibir as inovações num segmento que vem conquistando cada vez mais adeptos.

Alguns movimentos já podem ser vistos em outros países. Em outubro de 2012, o Banco Central Europeu (ECB) apresentou uma definição estrita de moedas virtuais que as classifica como “um tipo de dinheiro digital desregulado, que é emitido e usualmente controlado por seus desenvolvedores e utilizado entre membros de uma comunidade virtual específica”.

O primeiro posicionamento nos EUA sobre criptomoedas foi em 2013, com a publicação de uma orientação interpretativa sobre como moedas virtuais poderiam ser enquadradas no US Bank Secrecy Act, a lei que rege o funcionamento das instituições financeiras no país.

Na China, a propriedade ou a transferência de criptomoedas não são proibidas. Contudo, em maio desse ano, diversas províncias ordenaram o banimento de atividades relacionadas a mineração de criptomoedas. Por outro lado, em junho de 2021, El Salvador aprovou um projeto legalizando apenas o Bitcoin. A justificativa é a de impulsionar o crescimento econômico do país, obedecendo a critérios exclusivos de livre mercado. 

As escassas reflexões evidenciam que ainda temos um longo caminho pela frente. A regulamentação garantirá não somente mecanismos mais adequados para leis de tributação, mas principalmente para prevenir esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e até ações terroristas. É preciso supervisionar e fiscalizar quem emite e intermedia a economia das criptomoedas a fim de garantir mais segurança jurídica aos consumidores, que hoje se encontram numa situação de extrema vulnerabilidade e alto risco.

 


Jayme Petra de Mello Neto - advogado do escritório Marcos Martins Advogados e especialista em Direito cível e societário.

 

Marcos Martins Advogados 

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

MEI pode receber seguro desemprego; saiba outros 8 fatos sobre a modalidade

Segundo o contador Cláudio Lasso, é preciso cumprir alguns requisitos básicos antes de optar por este regime empresarial 


A abertura de um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), é uma ótima alternativa para os trabalhadores autônomos ou novos empreendedores que têm o desejo de formalizar o próprio negócio.

Segundo o empreendedor , contador e CEO da Sapri Consultoria, no entanto, para aderir a este regime empresarial, é necessário cumprir alguns requisitos básicos como, trabalhar por conta própria, não ter participação como sócio e muito menos titular de outra empresa, além de apresentar um faturamento bruto anual de R$ 81 mil.

"Além do mais, também é necessário verificar se a profissão a ser exercida pelo MEI está integrada à lista de atividades permitidas pelo regime", completa o profissional. 

O especialista elencou 9 pontos que devem receber bastante atenção ao criar o CNPJ MEI. 

 

1 – Escolher a atividade de atuação com base no CNAE

Nem todas as atividades profissionais estão autorizadas a se consolidarem como MEI, isso porque, existe uma lista de exercícios previamente autorizados para quem deseja se formalizar como um Microempreendedor Individual. 

Portanto, é preciso que a atividade escolhida esteja presente na Classificação de Atividades Econômicas (CNAE), a qual permite que o meu opte por uma atividade principal e outras 15 secundárias, desde que estas tenham relação entre si.

 

2 – Escolher um endereço físico para o MEI 

Mesmo na categoria de MEI, será preciso indicar um espaço físico como ponto de abertura da empresa.

No entanto, é importante que se saiba que como acontece em boa parte dos casos, o endereço da sede pode ser o mesmo do residencial, a menos para CNAEs específicas que exijam um local específico para o exercício. 

Para saber se o local desejado pode ser registrado como endereço da empresa, basta realizar uma consulta na prefeitura da cidade. 

 

3 – O cadastro do MEI pode ser online

Atualmente, o cadastro do MEI deve ser feito exclusivamente por meio do Portal do Empreendedor, sem a exigência da apresentação de nenhum documento a órgãos públicos. 

Para concluir a abertura do MEI, basta ter os seguintes documentos em mãos:

• RG; 

• CPF;

• Comprovante de residência;

• Título de eleitor ou número de recibo do imposto de renda, caso você tenha feito a declaração nos últimos 2 anos.

 

É importante mencionar também que o MEI não precisa elaborar um Contrato Social, pois a comprovação do cadastro é feita automaticamente perante o Certificado de Condição de MEI (CCMEI), o qual pode ser impresso posterior à formalização no Portal do Empreendedor, bem como pelo cartão do CNPJ, impresso na Receita Federal. 

 

4 – MEI pode emitir nota fiscal 

O CNPJ MEI permite que o microempreendedor emita notas fiscais relativas às vendas e prestações de serviços. 

Esta alternativa é um fator relevante uma vez que amplia a rede de fornecedores, além de também auxiliar no alcance de mais clientes, os quais em algum momento podem exigir a emissão deste documento. 

Mediante a regularização, os MEIs tornam-se aptos a explorarem novos canais de venda, além de fornecerem os produtos e serviços até mesmo para o Governo. 

 

5 – Controle de despesas e receitas

Mensalmente o MEI tem a tarefa de controlar integralmente as receitas brutas através de um formulário simplificado, denominado de Relatório de Receitas Brutas Mensais, o qual pode ser obtido pelo Portal do Empreendedor, possibilitando que ao fazer a impressão do arquivo, o MEI preencha o formulário manualmente. 

Esta etapa é extremamente importante: 

• Para o gerenciamento do seu faturamento e se ele está dentro das normas de até R$81 mil por ano, o que é um requisito para o perfil MEI;

• Para facilitar a sua Declaração Anual do Simples Nacional – não se preocupe, falaremos mais sobre ela a seguir.

 

6 – Contribuição mensal

Assim como eu outros modelos empresariais, todo MEI é obrigado a efetuar o pagamento de uma contribuição mensal do Simples Nacional, regime tributário ao qual está automaticamente ligado.

Ressaltando que o sistema está voltado ao MEI para o pagamento de impostos e recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Este pagamento deve ser feito pelo Documento de Arrecadação Simplificado (DAS), guia responsável por reunir em um único boleto todas as contribuições devidas pelo MEI, que giram em torno de R$ 50,00. 

Observe:

• Comércio: R$49,90;

• Indústria: R$ 50,90;

• Prestação de Serviços: R$ 54,90;

• Comércio e Serviços juntos: R$ 55,90.

Para realizar o pagamento, basta imprimir o carnê DAS e realizar o pagamento online ou em débito automático.

 

7 – Declaração anual 

Todo MEI é obrigado a fazer a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), a qual deve ser enviada até o dia 31 de maio do ano seguinte ao de apuração, fornecendo informações sobre o faturamento obtido no decorrer do ano-calendário. 

Vale destacar que a declaração deve ser feita exclusivamente pela internet na página do Simples Nacional, que está hospedado junto ao site da Receita Federal. 

Sendo assim, para fazer a declaração basta acessar o menu: SIMEI Serviços > Cálculo e Declaração > DASN-SIMEI – Declaração Anual para o MEI. 

Lembrando que o MEI deve se atentar aos prazos, pois se a declaração for enviada após o dia 31 de maio, haverá a aplicação de multa com valores a partir de R$ 50,00. 

 

8 – Benefícios em ser MEI 

Obter um CNPJ MEI quer dizer que o trabalhador autônomo se regularizou junto ao Governo Federal para vender um produto ou prestar um serviço em território nacional, fator que oferece ao empreendimento uma série de benefícios. 

Além da vantagem do posicionamento adequado no mercado devido à formalização e possibilidade de emitir notas fiscais, o MEI também conta com outros benefícios, como:

• O pagamento regular da DAS mensal, conta como contribuição para sua aposentadoria por idade ou invalidez;

• Você ainda pode ter acesso a auxílio doença, salário maternidade e outros benefícios previdenciários;

• Fica mais fácil abrir uma conta bancária jurídica, ter acesso a crédito, maquininha de cartão e outros serviços que passam por algum tipo de análise por instituições financeiras;

• Você pode explorar novos canais de venda e atingir novos clientes. Quem é MEI e atua no segmento de varejo, por exemplo, pode cadastrar seus produtos nos sites do B2W Marketplace – Americanas.com, Submarino e Shoptime – e vender para clientes destes sites, aumentando alcance e faturamento.

 

9 - Pagamento do seguro desemprego

Existe a possibilidade de o MEI receber o seguro desemprego. De acordo com o Governo Federal, o microempreendedor individual pode receber o benefício, desde que não tenha auferido renda mensal igual ou superior a um salário mínimo vigente durante o período de pagamento do benefício.


Residência médica de hospital SUS de Curitiba está com inscrições abertas

São 77 vagas distribuídas em 20 especialidades diferentes; inscrições custam R$ 700, devem ser feitas até dia 10 de novembro e prova ocorre em 30 de novembro


O Hospital Universitário Cajuru está com inscrições abertas até o dia 10 de novembro para o processo seletivo do Programa de Residência Médica de 2022. No total, são ofertadas 77 vagas em 20 especialidades, com destaque para clínica médica, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral. A instituição, localizada em Curitiba (PR), realiza, em média, 147 mil atendimentos por ano, 100% SUS, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais.

Para participar do processo seletivo, o candidato deve se inscrever pelo site da PUCPR (pucpr.br/comunidade/concursos) e pagar a taxa de R$ 700. Já os candidatos que desejam fazer a prova apenas para treinamento podem escolher a modalidade treineiro com valor reduzido de R$ 450. A inscrição e o pagamento devem ser feitos, obrigatoriamente, até o dia 10 de novembro.

A residência médica é uma modalidade de pós-graduação para profissionais formados em cursos de Medicina reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). No Hospital Universitário Cajuru, são ofertados dois tipos de programas: o primeiro sem pré-requisito e o segundo para médicos especialistas que pretendem complementar sua formação com subespecialidade. A prova objetiva presencial do processo seletivo será realizada no dia 30 de novembro, em Curitiba.


Serviço

Processo Seletivo: Residência Médica 2022

Edital da Residência Médica

Inscrições: até dia 10 de novembro

Taxa de inscrição: R$ 700 ou R$ 450 para treineiros

Prova objetiva: 30 de novembro

 

Fonte solar pode atender aumento no consumo de energia com a nova tecnologia 5G no Brasil


Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar Franquias, explica o papel das fontes renováveis de energia na expansão do novo serviço de internet móvel



 

A quinta geração de internet móvel (5G) abrirá uma nova fronteira para a energia solar fotovoltaica no Brasil, afirma o CEO do Portal Solar Franquias, Rodolfo Meyer. O especialista explica que o consumo energético do setor de telecomunicações aumentará com a rede 5G e as fonte renováveis serão fundamentais para atender a essa demanda. 

A energia solar combinada com sistemas de armazenamento por bateria também ajudará a ampliar o acesso à internet para locais remotos e sem cobertura, conferindo maior segurança ao fornecimento elétrico das antenas. Adicionalmente, o 5G elevará a capacidade de gerenciamento das usinas renováveis de grande e pequeno portes a partir do uso da internet das coisas (IoT).
 
“Com o leilão do 5G, o Brasil dá um passo importante para o desenvolvimento tecnológico de diversos setores da economia. Nos próximos anos, as teles investirão bilhões para ampliar a infraestrutura de telecomunicações, uma vez que a rede 5G demandará 10 vezes mais antenas do que a rede 4G. A energia solar caminhará junto a essa nova tecnologia para democratizar o acesso à internet móvel no país”, disse o executivo do Portal Solar Franquias, com mais de 80 unidades vendidas em menos de seis meses de operação como franqueadora.
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) concluiu na última sexta-feira (5/2) o leilão de 5G. As operadoras vencedoras são Claro, TIM e Vivo, Winity II Telecom, empresa do grupo Pátria; Brisanet Serviços de Telecomunicações, maior operadora de internet do Nordeste; Cloun2U Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos; Sercomtel, Consórcio 5G Sul e Algar Telecom.
 
As faixas de frequência funcionam como avenidas no ar para transmissão de dados em ultra velocidade, semelhante a que temos com o uso da fibra ótica. A expectativa da Aneel é que a licitação do 5G movimente R$ 169 bilhões nos próximos 20 anos, prazo da concessão. No total, 15 propostas de empresas e consórcios foram apresentadas no certame.
 
Uma característica das redes 5 G é que cada torre tem alcance bastante reduzido, exigindo a instalação de milhares de antenas para cobrir um país de dimensões continentais no Brasil. “A energia solar permite conectar esses equipamentos mesmo em locais sem rede elétrica, inclusive armazenando energia para uso noturno. A instalação de uma pequena usina solar alimenta esses equipamentos e torna a infraestrutura mais protegida de desligamento por falhas na rede elétrica local”, detalhou o CEO do Portal Solar Franquias, Rodolfo Meyer.
 
Com um serviço de internet móvel mais robusto, a gestão de usinas de grande e pequeno porte será ampliada na medida em que amplia consideravelmente a capacidade de tráfego de dados.
 
Pelo edital, as vencedoras terão que levar a tecnologia 5G para todas as capitais do Brasil até julho de 2022. As empresas que venceram os lotes de 26 GHz terão de levar internet de qualidade às escolas de educação básica do país como contrapartida.

 

Posts mais acessados