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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Diabetes em cães: como identificar e tratar a doença

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Além da aplicação de insulina, o pet precisará de alteração na dieta, que deve ser prescrita pelo médico-veterinário

 

Novembro é o mês da prevenção e controle do diabetes, doença comum em humanos e que também pode atingir os cães. Por isso, é importante conscientizar tutores sobre a prevenção e tratamento da doença nos pets. 

Nos cães, a doença está associada à deficiência na produção de insulina, hormônio responsável pela regulação da glicose, que é a principal fonte de energia do organismo. 

“A principal característica do diabetes são os níveis elevados de açúcar no sangue, e os sintomas mais comuns em animais são sede excessiva, maior produção de urina, aumento do apetite e perda de peso”, aponta o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®

De acordo com Flavio, podem ocorrer ainda cansaço, fraqueza, problemas de visão e desidratação, dependendo do estágio da doença e de suas complicações. Mas apenas os sintomas não bastam para o diagnóstico, que deve ser feito após exames clínicos e laboratoriais, como a glicemia de jejum. 

Embora não haja cura para o diabetes, uma vez identificado o problema, o médico-veterinário irá prescrever um tratamento que inclui, além de aplicação de insulina, alteração na dieta do pet.

 

Alimentação é importante e deve ser prescrita pelo médico-veterinário

O diabetes exige, entre outros cuidados, uma atenção especial com a alimentação. “O manejo nutricional com os alimentos coadjuvantes irá fornecer não apenas os nutrientes e calorias necessárias ao animal, mas também minimizar as oscilações do açúcar no sangue e ajudar no controle do peso”, afirma Flavio. 

Os alimentos específicos para cães com diabetes contêm formulação equilibrada, com teor reduzido de carboidratos, amido de digestão lenta e rico em fibras, que auxiliam no controle glicêmico. Também são ricos em proteínas e apresentam teor de gordura moderado, contribuindo para a manutenção da massa muscular e o controle do peso corporal ideal

Os alimentos de alta qualidade também devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos. “Um alimento de baixa qualidade pode impedir um bom desenvolvimento da imunidade e facilitar o surgimento precoce da doença”, conclui o médico-veterinário.

 

 

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Boca seca é alerta: descubra as causas e saiba como prevenir

Conheça as verdadeiras causas da boca seca


Você sabia que a quantidade de saliva produzida pode dizer muito sobre como anda a saúde de uma pessoa? Pois é. Em condições normais, nossas glândulas salivares produzem entre um litro e um litro e meio de saliva por dia. Uma contagem inferior a essa quantidade pode ser indicativo de problemas. 

Além de água, a saliva contém enzimas minerais, aminoácidos e outras substâncias que protegem a boca da proliferação de bactérias e vírus. Essa é a função protetiva. Mas a saliva também é de extrema utilidade na digestão dos alimentos, na limpeza dos dentes e fala. 

“A baixa produção de saliva ou até mesmo a interrupção dessa produção podem promover o que é chamado de ‘boca seca’ ou xerostomia”, afirma a ex-presidente da Associação Brasileira de Halitose e atual conselheira, Dra. Cláudia Gobor. Essa alteração, com nome esquisito, deve ser diagnosticada e tratada o quanto antes, pois a sua evolução pode resultar em mau hálito ou aumento da incidência de cáries e outras doenças. Além disso, a xerostomia pode ser sintoma de outros problemas de saúde e serve de alerta para uma investigação médica.

A "boca seca" obviamente faz com que a pessoa sinta vontade de tomar muita água durante o dia. Mas, além dessa necessidade, também apresenta outros sinais como dificuldade para engolir, lábios secos e rachados, sensação de ardência ou dor na língua. Outra consequência é a presença de saburra, que é uma placa bacteriana branca que aparece na língua.


Causas da boca seca

A xerostomia ou boca seca pode surgir em todos os estágios da nossa vida, no entanto, o problema é mais comum entre os mais idosos, atingindo, segundo estudos, aproximadamente 25% dessa população. A partir dos 65 anos, então, o índice vai crescendo chegando até 30%. 

O envelhecimento do nosso corpo e a consequente necessidade de utilização de mais remédios nessa faixa etária (idosos) é uma das causas para o aparecimento da xerostomia. Outras causas são o estresse e a ingestão contínua de remédios como antidepressivos, antialérgicos, diuréticos e anti-hipertensivos. 

Diagnosticar o que causa essa sensação de "boca seca" é essencial  para um tratamento adequado e para a melhora do quadro clínico. Isso porque, “a xerostomia pode indicar doenças como diabetes, cirrose hepática  ou Síndrome de Sjögren, que é mais comum entre pacientes mulheres com mais de 40 anos”, comenta Gobor.

A profissional ainda explica que exames realizados em consultório como a Sialometria - que mede a quantidade de saliva produzida em um determinado intervalo de tempo - podem ajudar na detecção da alteração de produção de saliva.

O tratamento  da xerostomia é variável, vai desde estímulos gustatórios e mecânicos que estimulam as glândulas salivares a liberarem uma quantidade maior de saliva,até uso de fármacos e também sessões de laser, acupuntura e tens (estímulos elétricos). A ingestão de líquidos e a adoção de hábitos que colaborem com a higiene bucal também ajudam a controlar e evitar o aparecimento da "boca seca".


Dicas e cuidados

Para prevenir e melhorar a produção salivar, algumas dicas são:

- Faça a ingestão de líquidos durante o dia todo, evitando consumir água muito gelada;

- Use gomas de mascar e produtos cítricos  para estimular o fluxo de saliva.

- Diminua o consumo de bebidas com cafeína (café /chá e refrigerantes). 

- Use enxaguante bucal sem álcool e escolha cremes dentais com adição de cálcio e fósforo.

É importante ressaltar que “a ingestão de bebidas alcoólicas e o tabagismo alteram a produção salivar também e deixam a boca mais suscetível a outras doenças, como a gengivite e o câncer bucal”, alerta a especialista. Os cuidados com a higiene bucal também interferem no hálito e na salivação. Então escove os dentes depois das refeições, use o fio dental todos os dias e visite seu dentista regularmente. 

 


Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
website: https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba

Facebook: @bomhalitocuritiba


Moléculas estudadas contra Chagas são 100% eficazes para tratar células infectadas pelo SARS-CoV-2

Células com carga viral baixa, média e elevada foram completamente tratadas sem nenhum efeito adverso 

 Cerca de 10 moléculas estudadas para o combate da Doença de Chagas mostraram-se 100 % eficazes para tratar células infectadas pelo novo coronavírus. A conclusão é de um estudo que está sendo conduzido por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. Em testes realizados em laboratórios onde o vírus está isolado, os cientistas observaram que, além de eliminar integralmente o SARS-CoV-2, as substâncias não geraram efeitos adversos para as células. Os resultados obtidos até o momento permitem que a pesquisa avance para a fase pré-clínica, em que os compostos deverão ser testados em animais.

Os especialistas acreditam que as moléculas conseguem interromper o ciclo biológico do novo coronavírus nas células inibindo uma de suas principais enzimas: a Mpro, que atua para facilitar a liberação do RNA do vírus, processo fundamental para que ele se replique pelo organismo. Segundo o coordenador do estudo, professor Carlos Alberto Montanari, as moléculas foram testadas em células de câncer de pulmão humano infectadas pelo SARS-CoV-2. Alguns dos compostos conseguiram eliminar totalmente o novo coronavírus de células que apresentavam carga viral baixa e moderada. Uma das substâncias, em especial, também foi eficaz contra carga viral elevada, apresentando resultados similares ao fármaco que está sendo desenvolvido pela Pfizer, que se encontra na fase clínica de estudos. 

Origem – As moléculas do IQSC são estudadas há anos pelo Grupo de Química Medicinal e Biológica (NEQUIMED) na busca por tratamentos efetivos contra a Doença de Chagas. No caso da enfermidade tropical, em testes realizados com camundongos, as substâncias utilizadas pelos pesquisadores já apresentaram resultados promissores, com prova de conceito estabelecida, para inibir a função bioquímica da cruzaína, enzima responsável por manter ativo no corpo humano o Trypanosoma cruzi, parasito causador da Doença. Por meio do uso de técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquina, os pesquisadores identificaram que a cruzaína possui semelhanças estruturais com a Mpro, o que levou os especialistas a aplicar as substâncias contra o SARS-CoV-2.

De acordo com Montanari, o conhecimento prévio dos compostos trabalhados no grupo agilizou o estudo contra o novo coronavírus: “Em menos de dois anos, já conseguimos criar condições para avançar com essas moléculas para testes in vivo, muito por conta de já termos um longo histórico de trabalho com essas substâncias, o que mostra a importância de valorizar a ciência básica. Além disso, precisamos desenvolver massa crítica e mão-de-obra nacionais para sermos independentes no desenvolvimento de fármacos e de insumos”, afirma o docente. 

Agora, os cientistas estão à procura de novas parcerias e investimentos para que o estudo tenha continuidade e comece a etapa de testes com animais. A pesquisa conta atualmente com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, por meio do projeto Planejamento molecular e síntese de inibidores da principal protease do coronavírus SARS-CoV-2 Mpro.

Os ensaios baseados em células infectadas pelo SARS-CoV-2 estão sendo conduzidos em parceria com as equipes do cientista João Santana da Silva, da Plataforma de Medicina Translacional da Fiocruz de Ribeirão Preto, com a pesquisadora Carolina Moraes, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP,  enquanto os testes bioquímicos são realizados em conjunto com pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp – São Paulo e Diadema), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), além do próprio NEQUIMED.




 
Henrique Fontes - Assessoria de Comunicação do IQSC/USP


3 dicas para curtir o verão com responsabilidade


O verão está chegando e, com ele, sol, calor, praia, piscina e tudo aquilo que os amantes da estação adoram! No entanto, se você não se cuidar, vai estragar os momentos que poderiam ser deliciosos. 

Pensando nisso, a Dra. Claudia Chang, pós doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); citou 3 dicas fundamentais para você aproveitar este período de forma saudável. Confira:

 

Cuidado com intoxicação alimentar

A alta temperatura é uma das principais causas de intoxicação alimentar no verão. Isso porque, segundo o HCor, o calor pode comprometer a conservação de alimentos e favorecer a proliferação dos micro-organismos nocivos à saúde, como bactérias (salmonela e estafilococos) e vírus (rotavírus). 

Os maiores vilões são maionese, frango, carne bovina, ovos e, principalmente, a ostra. Se forem mal preparados ou indevidamente manuseados, esses produtos ficam suscetíveis a contaminações. Quando ingeridos, podem causar vômito, diarreia, náuseas, dor abdominal e cólicas. 

O consumo de peixes e frutos do mar, muito comum no litoral, também exige atenção especial. Com o calor do verão, os micro-organismos encontram nos pescados um local apropriado para se instalar, principalmente se não houver boa refrigeração.  

“Sendo assim, evite os alimentos muito perecíveis na praia, já que nem sempre os ambulantes conseguem manter a higiene e o armazenamento devidos. Além disso, peça indicações sobre os restaurantes mais conhecidos e tradicionais da região”, orienta Claudia Chang.

 

Não espere ter sede para tomar água

Durante o verão, há necessidade de uma maior ingestão de líquido. Com o calor excessivo, a chance de desidratação é maior. Ocorre baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas funções normais.  

Com a perda de líquido, o coração tende a trabalhar mais, a pressão arterial pode cair e até ocorrer perda da consciência. “É preciso ingerir cerca de dois litros diários de água, de forma fracionada, ao longo do dia. Normalmente, a sede é um sinal de que o organismo está desidratando. Uma boa referência é a cor da urina. Se estiver amarronzada, mais escura, significa que a urina está muita concentrada, o que é sinal de desidratação. O ideal é que a cor seja mais clara ou transparente”. 

Segundo a endocrinologista, é preciso pegar leve nos refrigerantes, por terem alta concentração de sódio, e nas bebidas alcóolicas, que aumentam a desidratação. Além da água pura, aposte em variações que hidratam, como água de coco, água aromatizada (com fatias de limão ou laranja, por exemplo), sucos de frutas naturais e alimentos com maior concentração de água, como alface, beterraba, couve, tomate, aipo, rabanete, carambola, pepino, morango, melancia e melão.

 

A ideia é se bronzear, não tostar

Para quem não resiste ficar horas a fio debaixo do sol, cuidado! A exposição solar deve ser antes das 10h e depois das 16h (ou antes das 11h e depois das 17h), quando os raios UVA/UVB são mais amenos. O excesso de sol resulta em diversos prejuízos à pele, como queimaduras, envelhecimento precoce, acne, alergias, manchas, feridas e, claro, câncer de pele.  

Para garantir a proteção da pele, o filtro solar é item indispensável. O ideal é aplicar uma camada uniforme 30 minutos antes de se expor ao sol, sendo reaplicado a cada duas horas ou após um mergulho no mar ou na piscina. O fator da proteção solar depende do tipo de pele. Crianças e adultos com pele clara e sensível devem usar o FPS 50. Para adultos com pele morena, o ideal é o FPS 30. Já os adultos de pele negra podem usar o FPS 20. 

Vale lembrar que o sol também é a principal fonte de vitamina D – 80% da formação dessa vitamina provém dos raios solares, principalmente do tipo B (UVB), que ativam a síntese da substância em nosso organismo. Conhecida como a “vitamina do sol”, ela tem como principal função a absorção de fósforo e cálcio, determinante para fortalecer ossos, dentes e músculos. 

Segundo Claudia Chang, a vitamina D também ajuda a regular a imunidade e previne osteoporose, doenças cardíacas, autoimunes, diabetes e câncer, principalmente no cólon, mama, próstata e ovários, pois reduz os efeitos da transformação das células. “Além do sol, a absorção da vitamina D é obtida em alimentos como bife de fígado, gema de ovo, atum, sardinha, salmão, leite, entre outros”.


Novembro roxo: desafios, tratamentos e sequelas da prematuridade

Principal causa de morte infantil no mundo, a condição demanda equipe multidisciplinar para tratamento na UTI e a fonoaudiologia ajuda a identificar atrasos de desenvolvimento

 

Novembro roxo é o mês de conscientização sobre o nascimento prematuro, ou seja, bebês que nascem com idade gestacional menor que 37 semanas. A condição é a principal causa de óbito em crianças menores de cinco anos no mundo e o Brasil é o décimo país no ranking mundial, com média de 300 mil nascimentos por ano enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) calculam 30 milhões no mundo.

“As crianças que nascem precocemente não só têm índice alto de mortalidade, como também podem ter outros problemas, como dificuldades no desenvolvimento digestivo, respiratório, de linguagem e do desenvolvimento global. Muitas ficam com sequelas graves”, afirma a fonoaudióloga e diretora da FonoBabyKids, Daniella de Pádua Salles Brom.

A equipe multidisciplinar qualificada atendendo junto ao neonatologista dentro da UTI faz toda diferença na avaliação e definição do tratamento adequado para essas crianças. “Os bebês prematuros podem apresentar baixo peso e muitas vezes têm dificuldade na amamentação. 90% das crianças prematuras precisam de ajuda para desenvolver força de sucção, reflexo de mamar, coordenação das funções neurovegetativas, como sugar, deglutir e respirar”, explica Daniella.

 

Intervenção para desenvolvimento da respiração e capacidade de alimentação

“A intervenção fonoaudiológica pode ser dividida em imediata e de seguimento. A primeira acontece de maneira emergencial, observando a condição física do bebê, se tem infecções ou malformações, a maturidade global do sistema sensório motor oral - necessário para a alimentação e ganho de peso -, e definindo as técnicas que serão usadas para incentivar esse ganho de movimentos, com exercícios, manobras e técnicas.

Na intervenção de seguimento começamos a ter um olhar mais apurado para perceber a evolução da linguagem, da audição, dos quesitos neurais e toda a questão de sistema nervoso para ver se a criança vai adquirir o desenvolvimento esperado”, explica Daniella.

 

Luta, luto e vitórias de uma mãe de trigêmeas prematuras

“A gente idealiza uma gestação, tira fotos, planeja chá de fraldas e de repente não tem nada disso. Você se vê ali lutando pela vida das suas filhas”, conta emocionada a fonoaudióloga Márcia Araújo que passou por um parto prematuro de trigêmeas na 25ª semana de gestação, quando entrou em trabalho de parto. As trigêmeas, concebidas na mesma placenta estavam em sofrência fetal e Márcia foi levada para a emergência.

“A primeira a sair foi a Marcela que estava no meio e ela tinha o cordão no pescoço e nos braços já porque ela estava sendo amassada pelas outras. A médica fez reanimação e levou rapidamente para a UTI. A segunda a ser retirada foi Marília, que estava na posição do encaixe, mas acabou não resistindo. Mariana, foi a última a ser retirada e estava por cima, mas também foi reanimada e levada às pressas para a UTI”, relembra.

Na UTI o objetivo era o amadurecimento dos órgãos com chance de sobrevivência quase zero. Os primeiros 15 dias eram cruciais e a UTI era semi-humanizada. Márcia ficava das 8h30 às 19h, entrando de 3 em 3 horas para estimular a descida do leite e para dar gotinhas do leite para as filhas. Para Mariana, foram três meses de UTI enquanto Marcela permaneceu por seis meses.

As duas pequenas lutaram bravamente e, mesmo com muitas intercorrências e desafios, sobreviveram. Hoje com quase três anos de idade, Mariana teve um bom desenvolvimento, dentro do esperado, e Marcela ficou com atraso motor, mas faz acompanhamento e, aos poucos, vai se desenvolvendo e superando seus limites mais uma vez.

“Eu saí do meu papel de profissional da área da saúde e virei mãe. E é muito difícil porque cuidamos do paciente, mas o filho não é seu. A partir do momento que o filho é seu, a dor é muito grande. Mas hoje, elas estão aqui, lindas e saudáveis. Marcela tem um atraso motor devido ao tempo de UTI, mas está vencendo, conseguindo andar, e Mariana é um tronco, já fala, já anda e está super bem”, finaliza Márcia.


Consumir bastante água faz bem, mas excesso pode indicar problemas físicos e mentais

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Conhecido como potomania, transtorno pode levar à morte


Que a água é um elemento essencial na rotina de todos e que traz diversos benefícios para a saúde não é nenhuma surpresa, mas o que poucos sabem é que o consumo excessivo pode trazer graves consequências para o organismo. "Cada um de nós tem necessidades e características físicas próprias, o que torna o consumo de água algo particular", explica a nefrologista, doutora em Ciências da Saúde e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Mariane Rigo. 

Segundo ela, cada metabolismo funciona de forma diferente. “Existem alguns que ficam mais acelerados com gasto energético mais elevado, e consequentemente, terá um gasto hídrico maior, necessitando um consumo mais elevado de água”, explica. A recomendação é perceber os mecanismos de alerta. “A sede é um dos principais avisos da falta de água no organismo. Outra dica é estar atento também à diurese, ou seja, urinar poucas vezes ao dia demonstra que o rim está concentrando demais a urina porque há pouca ingestão de água. A cor da urina também dá sinais de problemas. O ideal é que seja clara”, completa. 

De acordo com a especialista, o consumo de outros líquidos também contribui para a hidratação do corpo, mas todos apresentam algum elemento que acaba tornando a água mais vantajosa. “A bebida ideal é sempre a água pura, já que os demais líquidos estão carregados com algum tipo de açúcar, o que acaba diluindo a hidratação ideal, então, nada melhor que a água”, aponta.


Potomania

Por outro lado, para a psiquiatra e professora de Saúde Mental do curso de Medicina da Universidade Positivo, Raquel Heep, normalmente, quando um indivíduo ingere muita água significa que existe alguma condição que exige um consumo maior ou, ainda, um indicativo de transtornos mentais. “Transtorno de ansiedade, personalidade, esquizofrenia e histeria podem levar ao desenvolvimento da potomania, um problema psicológico que faz com que o indivíduo consuma água ou líquidos em excesso", detalha. O termo vem do grego “potos”, que significa bebida, e do latim “mania”, que equivale à demência ou loucura. “Há pessoas que, por já apresentarem algum transtorno, desenvolvem a potomania e chegam a beber de 8 a 20 litros de água por dia”, conta.

Já no aspecto físico, a potomania pode ocorrer por motivos como um problema cerebral, que ocorre quando há desregulação de uma parte do cérebro que controla a hipófise e os níveis hormonais. “Outra possibilidade são alguns problemas renais, quando há filtragem de forma incorreta e a regulação dos níveis de sais e água no corpo”, explica. Para descartar a possibilidade de algum problema físico, a psiquiatra orienta a realização de exames para verificar se há alguma deficiência. 

Segundo Raquel, o corpo dá sinais do excesso de água. “Inchaço, náuseas e vômitos são alguns dos sintomas mais comuns, mas o consumo exagerado pode chegar a níveis muito mais graves, ocasionando acúmulo de água dentro dos neurônios, que pode levar ao edema cerebral, o que resulta, em alguns casos, em convulsão, podendo até levar à morte”, completa a psiquiatra. 

O ideal é procurar ajuda médica assim que se identificar um consumo exagerado de água, para confirmar se o problema é físico. “Caso seja, é claro que é preciso tratar a doença com um médico especialista. Após o resultado dos exames, se não houver nada de errado com o organismo, o paciente pode se consultar com um psicólogo ou psiquiatra para, se for o caso, tratar o transtorno psicológico ou emocional e assim, passar a consumir água de maneira saudável”, orienta.  

 


Universidade Positivo

up.edu.br/

 

Dia Mundial de SQF: campanha promove prato com pouca gordura assinado pelo chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, para alertar sobre doença rara

Iniciativa da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar chama atenção para a doença e incentiva a dieta hiperrestritiva que precisa ser adotada pelos pacientes


Com o intuito de promover o conhecimento sobre a Síndrome de Quilomicronemia Familiar (SQF) e estimular o diagnóstico correto e precoce a Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF) desenvolveu o Desafio Pouca Gordura. Durante o mês de novembro, serão desenvolvidas ações que darão visibilidade sobre a doença, seus sinais e sintomas, e para quem convive com a doença.

A SQF se origina a partir de uma falha no gene responsável pela produção da enzima lipoproteína lipase (LPL) ou por falhas em outros genes associados à LPL¹. Isso provoca um acúmulo de partículas de gordura que transportam os triglicérides pelo sistema sanguíneo e que se chamam quilomícrons. O excesso de quilomícrons eleva muito as taxas de triglicérides o que pode gerar dores abdominais, pancreatite e até mesmo levar à morte.

Considerando que os pacientes com essa condição têm que fazer uma dieta bastante restritiva, o projeto prevê que o profissional de educação física e comentarista da rádio CBN, Márcio Atalla, desafie o chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, um dos mais renomados restaurantes de comida nordestina da cidade de São Paulo, a criar um prato com apenas 5g de gordura. Posteriormente, a nutricionista Fernanda Scheer e os ex-participantes do Master Chef Brasil, Brissa Loselli e Hugo Merchan, serão desafiados a reproduzirem o prato do chef.

A SQF é uma doença hereditária rara e pode se manifestar desde a infância até a fase adulta, entretanto, ainda é bastante desconhecida entre os médicos, o que consequentemente pode resultar em um diagnóstico errôneo e tardio². Além das altas taxas de triglicerídeos no sangue também pode desencadear alterações nos vasos da retina, chamadas de lipemia retinalis e lesões cutâneas ou xantomas eruptivos³.

Estima-se que a doença afete entre uma e duas a cada 1 milhão de pessoas no mundo[1,2] e ainda não há dados oficiais de prevalência no Brasil. O tratamento é multidisciplinar e tem como base uma dieta extremamente sem gorduras, com acompanhamento nutricional².

Para conferir a receita do prato com pouca gordura do chef Rodrigo Oliveira e saber mais sobre o Desafio, acesse o Instagram @papopoucagordura.


Sobre a deficiência de SQF
A SQF é uma doença genética de herança recessiva, ou seja, é necessário que tanto o pai quanto a mãe de um indivíduo afetado, tenham um gene alterado; portanto, o risco de recorrência para a prole (os filhos) de pais portadores (do gene alterado) é de 25% para cada gestação do casal. Além disso, estima-se que a prevalência seja entre uma e duas em cada um milhão de pessoas[1,2]. Para o diagnóstico, a pessoa pode procurar por especialistas como geneticista, cardiologista, pediatras, gastroenterologistas, endocrinologistas e oftalmologistas². O diagnóstico da síndrome pode ser feito através do exame clínico, laboratorial e confirmado por teste genético. Em um exame de sangue é possível avaliar a ausência ou deficiência da enzima LPL, assim como os níveis de triglicérides.



Sobre a Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética hereditária, na maioria quase absoluta dos casos, autossômica dominante. A alteração genética provoca altos níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade, o LDL. Apesar de possuir tratamento, seu diagnóstico tardio, dificulta sobremaneira a prevenção da DCV, sendo uma das causas genéticas mais comuns na doença cardiovascular prematura.

Para mudar este cenário, em 21 de maio de 2014 foi fundada a AHF - Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar, formada por pessoas com HF, familiares e profissionais interessados em HF. A AHF conta com o apoio de médicos especialistas em seu Conselho Científico. Por toda sua expertise em dislipidemias genéticas e empatia, não poderia deixar de lado esta doença rara, também relacionada com o metabolismo de lipídeos. Assim, a AHF abarca este desafio para acolher as pessoas com SQF e aumentar a conscientização sobre o tema.


CLN2, conhecida também como doença de Batten, pode levar à morte na primeira década de vida

Diagnóstico precoce e acesso à medicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são os principais desafios de pacientes e familiares para frear a evolução natural da doença

 

A jornada de um paciente para obter um diagnóstico correto e preciso nem sempre é curta. Quando se trata de uma doença rara, o caminho pode ser ainda mais longo e, geralmente, não termina com os resultados dos exames. A partir da definição da enfermidade, os pacientes e familiares começam uma nova trajetória: a do tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, há 13 milhões de brasileiros convivendo com uma das cerca de 7 mil doenças raras descritas pelo órgão. Para 95% dos casos, não existe terapia disponível. (1) Para os demais, o tempo é fator determinante. Na lipofuscinose ceroide neuronal do tipo 2 (CLN2, sigla em inglês), uma forma de Doença de Batten, por exemplo, que se manifesta ainda na infância, sem o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a criança pode morrer ainda na primeira década de vida.

"Muitas vezes, quando há um diagnóstico genético, podemos ter uma condição em que a doença não progrida, mas não é o caso da CLN2. Um dos sinais mais marcantes, que faz com que os pais busquem auxílio médico, é quando o paciente começa a ter crises convulsivas. Desde a primeira crise convulsiva até o diagnóstico, um paciente leva cerca de um ano ou mais. Isso compromete muito seu desenvolvimento e inicia o processo de regressão de marcos de desenvolvimento, fazendo com que ele perca a capacidade total de falar e caminhar, evoluindo para um quadro de epilepsia refratária, quando já temos o avanço da doença neurológica", explica a médica geneticista Dra. Carolina Fischinger.

É o caso de F.M., 5 anos, filho de Joline Patricia Trindade e Bruno Marinho. "F. teve um desenvolvimento completamente normal até os 3 anos, quando teve a primeira convulsão, em outubro de 2019. Em dezembro de 2020, devido a uma virose, teve uma febre alta e outra convulsão, que foi associada à infecção. Em janeiro deste ano, ele teve a terceira crise e, então, procuramos uma neuropediatra. Ela acreditou que fosse epilepsia e prescreveu uma medicação para controlar. Ele ficou bem até junho, quando começou a apresentar quedas frequentes, perda de tônus e déficit na fala. Retornamos à neuropediatra, ela aumentou a dose da medicação, que hoje sabemos que não é indicada para a doença de Batten, e F. piorou muito rápido. Em cerca de 3 dias, ele não conseguia mais andar sem cair", revela o pai.

Após a piora, a medicação foi trocada e, então, foi solicitado um teste genético para saber se as crises de epilepsia eram por causa de uma mutação genética. "Mas, em meio ao desespero de vê-lo assim, procuramos outra neuropediatra para ter uma segunda opinião. Já na terceira mudança de medicamento, ele começou a melhorar, ficou estável e pensamos que havia ficado tudo bem. Até que, no final de agosto, saiu o resultado do painel genético com um resultado sugestivo para CLN2, mas inconclusivo, pois a mutação apresentada no gene nunca havia sido catalogada no mundo", conta Patricia.

A CLN2 é um dos 14 tipos conhecidos de lipofuscinose ceroide neuronal. Trata-se de uma doença hereditária, rara, com incidência de 1 para cada 200 mil nascidos vivos. (2) As CLNs são causadas por alterações genéticas envolvendo diferentes genes, que são incapazes de produzir as proteínas necessárias para o metabolismo de moléculas cerebrais. Como resultado, as células cerebrais (neurônios) sofrem danos progressivos e isso leva ao desenvolvimento de sintomas de acordo com cada faixa etária do paciente, sendo o atraso da linguagem e crises epilépticas, seguidos por perda de habilidades motoras e cognitivas já adquiridas, as primeiras manifestações clínicas da CLN2. (2)

"Quando temos a hipótese do diagnóstico e, posteriormente, a confirmação por meio da análise genética ou quantificação da enzima, explicamos o diagnóstico aos pais. Qualquer família que pesquise a CLN2 ou Doença Batten na internet vai ver alguns casos reportados e, mesmo ainda estando diante de uma criança que está correndo e brincando, vai saber que, em um ou dois anos, a condição será diferente", esclarece Dra. Carolina.

Ainda de acordo com a médica, embora seja um momento delicado, a situação era mais difícil antigamente, quando não havia opções terapêuticas. "Hoje temos essas possibilidades, então vem a notícia ruim do diagnóstico, mas vem também a notícia boa de que existe um tratamento para essa condição. Apesar de ainda não estar na lista de medicamentos e tratamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível consegui-lo por judicialização. Entretanto, essa é uma jornada bastante dolorosa para a família porque é uma corrida contra o tempo. Sabemos que é uma doença que vai progredir e temos que agir rápido para não perdermos a capacidade de atuar terapeuticamente, enquanto o paciente tem poucos sintomas.", esclarece a especialista. A farmacêutica BioMarin submeteu em junho à CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) a incorporação do único tratamento disponível ao SUS e aguarda avaliação. "Por esses pacientes e famílias esperamos que o parecer seja favorável pois essa doença não espera e pode evoluir rapidamente para a morte" comenta a especialista.

No caso de F., até conseguir acesso ao tratamento, a doença teve um avanço considerável. "Antes de iniciar com a medicação, ele já não andava, falava pouquíssimas palavras e com muita dificuldade. Já não conseguia sentar e não tinha mais o controle do pescoço, além de sofrer com incontáveis crises de ausência, diariamente. Teve que fazer uma cirurgia para colocar uma sonda gástrica, pois já não conseguia se alimentar pela boca. Após a primeira dose, ele já conseguiu passar da posição de deitado para sentado sozinho, melhorou o controle do pescoço, teve uma leve melhora da fala e diminuição do número de crises. Na segunda dose, com auxílio, já conseguiu ficar de pé e dar alguns passos, mesmo que com bastante dificuldade. Também começou a ingerir alguns alimentos e voltou a beber água", comemora Marinho.

Agora na terceira dose da medicação e percebendo a melhora de F., a família está esperançosa. "Ele é uma criança incrível e tem uma vontade de viver absurda. Nós o amamos infinitamente e cada pequeno avanço que ele tem é gigante para nós. Faremos todo o possível para que consiga melhorar cada vez mais", finaliza Marinho.

Este material não tem caráter promocional e busca, unicamente, apresentar ao público em geral informações científicas relativas a doenças e/ou saúde. BioMarin não é responsável pelo conteúdo disponibilizado em site de Terceiros. Informações médicas: medinfola@bmrn.com. MMRCL-CLN2-00180. Novembro/2021

 

Referências
1. Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da Saúde
2. Claussen M, Heim P, Knispel J, Goebel HH, Kohlschütter A. Incidence of neuronal ceroid-lipofuscinoses in West Germany: variation of a method for studying autosomal recessive disorders. American Journal of Medical Genetics. Disponível em: link


Vacinação de adultos e idosos: prevenção para uma longevidade saudável

Alterações imunológicas associadas ao envelhecimento podem contribuir para um aumento de infecções e formas graves de doenças como pneumonia, gripe, herpes zoster e coqueluche, mas há prevenção por meio da imunização 3 5 6 7

Uma pesquisa encomendada pela GSK revelou que 83% dos brasileiros acima de 50 anos consideram importante ter a vacinação em dia 4

 

Por que o cuidado com a saúde é importante na longevidade? Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2030, uma em cada seis pessoas terá 60 anos de idade ou mais. Entre 2020 e 2050, o número de pessoas com 80 anos de idade ou mais deve triplicar, chegando a 426 milhões.1 Para que essa fase da vida seja saudável é indispensável o cultivo de bons hábitos como alimentação balanceada, prática regular de atividade física e não fumar.1 Além desses, um outro cuidado não pode faltar: a vacinação.2

As alterações imunológicas associadas ao envelhecimento, chamadas também de imunossenescência, contribuem para um aumento no risco de infecções e de evolução para formas graves, como é o caso da gripe.3 5 A boa notícia é que existem recomendações de vacinação para adultos e idosos para prevenção desta e de outras doenças como pneumonia, a coqueluche, as hepatites A e B, a doença meningocócica, a herpes zoster, entre outras.5 6 7

O Dr. Emersom Mesquita, infectologista e gerente médico de vacinas da GSK, destaca a importância da vacinação para este público: "Para cada fase da vida existe uma recomendação específica de vacinação. Isto ocorre, basicamente, porque o envelhecimento é acompanhado por alterações da resposta imune e, ao mesmo tempo, por uma mudança nos hábitos de vida e no risco de exposição e acometimento por diferentes doenças. A vacinação é uma das melhores formas de prevenção de doenças infecciosas e suas complicações. Por isso, adultos e idosos devem conversar sobre vacinação com seu médico para atualizar a caderneta de vacinação. Além da vacinação, outras formas de prevenção contra doenças infecciosas incluem lavar as mãos com frequência, não fumar, ter acesso a água potável e evitar aglomerações".


Algumas vacinas recomendadas para adultos e idosos

A vacinação tem como objetivo melhorar a qualidade e a expectativa de vida, reduzir o risco de adoecimento e evolução para formas graves de doenças infecciosas e prevenir descompensações de doenças crônicas.5

O calendário de vacinação para adultos e idosos do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) prevê as seguintes vacinas: Hepatite B; dT (difteria e tétano); Febre Amarela; Influenza (contra gripe); Sarampo, Caxumba e Rubéola; Pneumocócica 23-valente; e COVID-19.6 8 Já na rede privada, é possível expandir a proteção com vacinas não disponíveis na rede pública como Herpes Zoster; Hepatite A; dTpa (difteria, tétano e coqueluche); Pneumocócica 13-valente; HPV; Varicela; Dengue; Meningocócicas; e Influenza quadrivalente.5 7 A programação vacinal leva em conta, entre outros fatores, a idade e o histórico vacinal de cada indivíduo.6 7 Consultar o profissional de saúde é importante para assegurar a correta recomendação vacinal.

O Dr. Emersom Mesquita explica um pouco mais: "A programação vacinal é fundamental para adultos e idosos. Ela não leva apenas em conta a idade do indivíduo, mas também seu histórico vacinal, presença de comorbidades e circunstâncias clínicas como uso de medicações, por exemplo. Para os indivíduos portadores de condições especiais, o PNI disponibiliza recomendações específicas através do manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)."


Valorização da vacinação aumentou com pandemia

Um estudo realizado entre julho e agosto de 2021 pela Kantar, encomendado pela farmacêutica GSK, com 16 mil adultos com mais de 50 anos do Brasil, Reino Unido, Espanha, Itália, França, Alemanha, EUA e Canadá, sobre as percepções da vacinação e seu papel na saúde e bem-estar, mostrou que os comportamentos mudaram com a pandemia da COVID-19. Agora mais pessoas consideram a boa saúde mais importante para a qualidade de vida do que a segurança financeira.4

O estudo revelou também que, no Brasil, a importância da atualização vacinal subiu de 59% para 83%, no cenário de pandemia. Além disso, 81% dos adultos entrevistados no Brasil acham que será importante manter a vacinação de rotina em dia, bem como as doses de reforço.4

A proporção de adultos no Brasil que consideraram a saúde pessoal, o bem-estar e a independência muito importantes também aumentou durante a pandemia. Antes da COVID-19, 74% dos entrevistados os descreveram como importantes, percentual que aumentou para 85% com o advento da pandemia. Ainda de acordo com a pesquisa, as mulheres têm maior probabilidade de classificar a saúde e o bem-estar como muito importantes no mundo pandêmico (81%), comparado com os homens (71%).4

Em relação à própria saúde, os brasileiros são os mais engajados, com 88% dos entrevistados no país reportando ter feito exames de rotina nos últimos cinco anos, comparado com 84% da média da pesquisa. Entre as duas vacinas com maior resposta de adesão nos últimos cinco anos, o Brasil também está à frente dos demais países do estudo, com 89% relatando terem tomado a vacina contra COVID-19 (80% na média da pesquisa) e 73% terem tomado a vacina contra Gripe (54% na média da pesquisa).4

Sobre a principal razão pela qual eles queriam manter a vacinação em dia, 84% dos brasileiros afirmaram que foi a autoproteção. E, para eles, a maior barreira para a adesão à vacinação de rotina foi a falta de informação. Dentre as pessoas entrevistadas no Brasil, 49% sugerem que haja mais informação e mensagens mais claras sobre quais vacinas são necessárias e por que são recomendadas. Já 47% defendem ter mais informação sobre quais doenças têm prevenção por meio da vacinação.4



Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico

 

 

GSK

 

 

Referências:

1 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Ageing and health. Key Facts. Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

2 U.S. DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Older Adults. Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

3 FIOCRUZ. Dia 17/10: Dia Nacional da Vacinação. Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

4 Pesquisa inédita realizada durante a pandemia revela que vacinação e o envelhecimento saudável são prioridades para adultos. Disponível aqui. Acesso em:18 out 2021.

5 SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA E SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Geriatria: guia de vacinação (2016/2017). Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

6 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Calendário do adulto e do idoso. Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

7 SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade (2021/2022) - atualizado em 10/05/2021. Disponível aqui. Acesso em: 5 out. 2021.

8 BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra covid-19. Disponível aqui. Acesso em: 21 out. 2021.


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