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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Sem vacina contra COVID-19, sem green card

Vacinação passa a ser exigida para estrangeiros que desejam morar nos EUA

 

De acordo com uma nova medida do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) a partir de 1º de outubro de 2021 será exigido comprovante de vacinação contra covid-19 para candidatos ao green card, documento que permite a residência permanente nos Estados Unidos para cidadãos estrangeiros. Atualmente, o governo americano já solicita comprovantes de diversas outras vacinas, como rubéola, pólio, hepatite B, tétano, etc.

 

“As reações a nova medida do governo americano têm sido mistas. Por um lado, entende-se que se já existem outras vacinas exigidas para solicitantes de green card, não há porque não incluir a vacinação contra a covid-19 como requisito para o benefício imigratório, especialmente considerando que o mundo ainda se encontra atravessando uma pandemia e com variantes do vírus ganhando força em diversos países. Por outro lado, existem aqueles que entendem que a nova exigência se soma a outras decisões que têm limitado muitos daqueles que não desejam ser vacinados, como frequentar escolas públicas, determinados restaurantes, teatros, ou até mesmo de trabalharem em empresas que atualmente já exigem comprovante de vacinação para seus funcionários” – comentou Felipe Alexandre, advogado brasileiros/americano de imigração.

 

No Brasil, onde o debate pró ou contra vacinas também está longe de um consenso, estima-se que existam aproximadamente 1.100 candidatos ao green card em espera da fase final de seus processos imigratórios. A longa lista deve-se principalmente ao fechamento parcial da Embaixada dos EUA em Brasília e dos consulados americanos no Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre) desde março de 2020, devido a pandemia da covid-19.

 

O novo requisito de vacinação COVID-19 será aplicado tanto para solicitantes de green card que ainda estão em seus países de origem aguardando a entrevista final em uma Embaixada ou Consulado americano quanto para aqueles que já se encontram nos Estados Unidos aguardando por um ajuste de status imigratório.

 

A exceção da nova regra aplica-se somente para solicitantes que sejam muitos jovens para receber a vacina, solicitantes que tenham alguma contraindicação médica que não lhes permitam ser vacinados contra a covid-19 ou ainda para aqueles que desejem solicitar uma dispensa da vacinação alegando motivos religiosos ou convicções morais, o que será julgado caso a caso pelo USCIS.

 

“É possível que em alguns casos o USCIS dispense determinados solicitantes da vacinação desde que os mesmos possam comprovadamente alegar algum tipo de violação aos seus princípios religiosos ou morais, mas pouquíssimas pessoas poderão se encaixar nesta condição. De forma geral, acredito que a maioria dos solicitantes a green cards irá considerar esta exigência como algo extremamente positivo, já que muitos deles inclusive moram em determinados países que ainda não receberam ou que tem pouco acesso as vacinas. Além do mais, se tantas outras vacinas já são exigidas, faz todo sentido que os novos imigrantes também sejam vacinados contra a covid-19 para entrarem na América” – concluiu Felipe Alexandre, que também é fundador da AG Immigration, escritório americano responsável por processos de vistos e green cards para os Estados Unidos.

 


 

Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

 

7 benefícios dos chatbots no varejo

Redução de custos, fidelização dos clientes e otimização dos atendimento estão entre os pontos positivos

 

Naturalmente, o varejo é um mercado que possui alta demanda dos consumidores, logo, há vários aspectos que precisam estar alinhados para que a experiência do atendimento ao cliente seja positiva. Para isso, o ideal é contar com tecnologias que contribuam para agilizar esse processo, como a inteligência artificial. 

De acordo com Rafael Souza, CEO e co-fundador da Ubots, aumentar a capacidade de atendimento, de modo que o cliente nunca fique esperando para ser respondido é um dos benefícios da IA. “É possível obter dados importantes para que a empresa faça melhorias no atendimento, sem contar com a possibilidade de ampliação dos canais no qual os clientes se comunicam com a empresa”, explica. 

No universo do atendimento automatizado há um elemento essencial para gerar uma experiência diferenciada no momento da conversa com o cliente, o chatbot. Abaixo, Souza explica os benefícios da atuação dos bots no varejo:

  1. Melhora na retenção dos clientes;
  2. Aumento da satisfação dos consumidores com a marca;
  3. Fortalece o gerenciamento dos atendimento e obtenção de dados.
  4. Redução de custos com a operação;
  5. Ampliação dos canais de relacionamento com o cliente;
  6. Otimização dos atendimentos com base em dados extraídos das conversas;
  7. Fidelização dos clientes que estão satisfeitos com a empresa. 

Como case da atuação do bot no varejo, a Ubots desenvolveu o chatbot Ben, da Panvel - a maior rede de farmácias da região Sul do Brasil. Atualmente, ele chega a realizar 90% dos atendimentos que chegam ao Facebook Messenger, ajudando os clientes no processo de pesquisa e compra de produtos.“Ele foi uma inovação no mercado do Rio Grande do Sul, foi criado com o objetivo de fornecer mais uma opção de atendimento para os clientes da farmácia”, comenta Souza. 

 

Atuação dos chatbots no varejo 

Os chatbots podem atuar em todas as etapas da jornada do cliente. No início do processo, eles podem tirar dúvidas dos clientes - como uma espécie de FAQ. Além disso, também podem mostrar produtos com desconto ou baseado nos interesses dos consumidores, auxiliando no processo de compra e ainda realizar demandas com gerar segunda via de boletos, informar sobre pedidos realizados e prazos de entrega.

Rafael explica que a maior participação dos bots no relacionamento com o cliente está concentrada nos sites ou aplicativos, pois são canais de melhor usabilidade. “Vimos um movimento crescente das lojas aderirem aos aplicativos e até disponibilizarem descontos nas compras através do canal”, comenta. 

 

Tendências do atendimento ao cliente para 2022

Com  a abertura da API do Instagram, acredita-se que as empresas vão começar a olhar para a rede social como uma nova possibilidade de canal de relacionamento com os clientes. 

Além disso, o WhatsApp tende a se fortalecer ainda mais, utilizando os chatbots para oferecer ainda mais vantagens e, com isso, se tornar um super app no Brasil. Por fim, outras duas tendências que devem crescer nos próximos meses é a utilização de vídeo nos atendimentos realizados pelo bot e também os voicebots, de acordo com o especialista de programação da Ubots. 

 

 

Ubots

www.ubots.com.br

 

Eles estão em todos os lugares: confira como os códigos de barra são importantes para o seu cotidiano

Com mais de 50 anos, a tecnologia segue relevante e é usada nas mais variadas indústrias em busca de eficiência

 

Os códigos de barra estão em todos os lugares. Além de encontrá-los estampados em todos os produtos da despensa ou do armário do banheiro, a tecnologia também é usada para rastrear todo tipo de objeto. Durante a pandemia, eles foram essenciais para o setor de saúde, ao identificar pacientes, doses e exames, por exemplo. 

 “A tecnologia tem mais de 50 anos e encontra aplicações cada vez mais importantes, beneficiando diversos setores como logística, indústria, assistência médica e, claro, varejo e comércio eletrônico” explica a gerente de marketing regional da Zebra Technologies no Brasil, Shirley Klein. “Os códigos de barra permitem a identificação de produtos, peças de reposição, matérias-primas e até pessoas, como pacientes, facilitando a gestão e o fluxo dessas operações de forma completa e controlada”, completa. 

Desde sua criação, em 1958, para facilitar a identificação de produtos em caixas registradoras e reduzir o tempo de cobrança, os usos dos códigos de barra evoluíram. Klein lista alguns dos benefícios da tecnologia que mais impactam o nosso cotidiano:  


Logística e produção 

Em 1973, foi criado o padrão GS1, para que os códigos de barra virassem uma linguagem que pudesse ser usada no mundo inteiro por negócios que buscassem automatizar suas operações. O modelo UPC (Universal Product Code) ainda é bastante utilizado, mas outros formatos, que também fazem parte do padrão GS1, surgiram para apoiar atividades e cadeias de produção e logística cada vez mais complexas. Os códigos QR e de identificação por radiofrequência (RFID), um sistema de comunicação sem fio baseado em radiofrequência que identifica todos os tipos de objetos, são muito populares hoje em dia e mostram como a tecnologia evoluiu. Estas variações garantem que operações de produção e logística, ao rastrear produtos e insumos com os códigos, apresentem margens mínimas de erros e elevados padrões de qualidade. 


Varejo 

Desde seus primórdios, o código de barras se popularizou entre os varejistas junto com a possibilidade de impressão em grande escala, apoiando os comerciantes no controle e na distribuição de seus produtos. Alguns dos primeiros protótipos de impressoras que operavam em escala foram feitos pela Zebra Technologies e permitiram que as indústrias identificassem tanto as matérias-primas quanto os produtos finais, garantindo maior visibilidade nas operações. Fluxos de trabalho mais eficientes permitiram a produção em massa e o varejo em escala como o conhecemos hoje. 


Saúde 

Os códigos de barras são amplamente utilizados em hospitais e estão presentes em pulseiras de identificação de pacientes por meio de sua versão RFID. Ao digitalizá-los, os profissionais de saúde têm acesso a todos os dados de que precisam para oferecer o melhor tratamento possível. A tecnologia também torna esses profissionais mais eficientes e ajuda a minimizar as chances de erro humano na administração de um medicamento, por exemplo. Em tempos de pandemia, a identificação dos pacientes é ainda mais necessária, garantindo o isolamento das pessoas com COVID-19 ou suspeitos. Também as estruturas drive-thru, que foram implantadas em diversos países para oferecer testes de detecção do coronavírus, são baseadas na tecnologia de código de barras para identificar amostras instantaneamente, graças ao uso de impressoras móveis. 

 

  

Zebra

www.zebra.com 

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Como a figura do Microempreendedor Individual mudou o Brasil

Microempreendedor Individual (MEI) consiste em um empresário que tem um pequeno negócio e o conduz sozinho. Essa “tipologia” empresarial foi criada pelo Governo Federal, com o propósito de enquadrar profissionais que exerciam suas atividades na informalidade.

O MEI é uma das maiores modificações no cenário empreendedor brasileiro dos últimos 50 anos. A sua interferência positiva na vida do microempresário e dos profissionais autônomos e liberais foi tão relevante que essa simples medida criou modificações no tecido empresarial capazes de concorrer com a própria criação e atuação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 1972.

Mais do que uma medida de “facilitação” tributária, o MEI permitiu não apenas a formalização de milhões de trabalhadores e comerciantes autônomos no país, mas abriu espaço para a rediscussão de uma série de posições em relação aos regimes de contratação, à empregabilidade, à constituição e manutenção de empresas e também aos mecanismos de crédito e microcrédito.

Recentemente – mais precisamente a partir das mudanças ocorridas no cenário econômico brasileiro a partir de 2014, aliadas à pandemia e aos impactos causados pelas medidas de restrição adotadas no combate ao Covid-19 – o MEI foi responsável pela redução dos índices de desemprego e pela oferta de empregos formais.

Segundo dados do Ministério da Economia, divulgados pela Agência Brasil em 14 de abril de 2021, em 2020 foram registrados 2,6 milhões de MEI, o que representou 8,4% em relação ao ano anterior. Assim, com 11,2 milhões de negócios ativos no país, o MEI representa 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

É importante observar que os empreendedores individuais não são empregados, portanto não estão empregados. Contudo, em todo o mundo, muitos deles auferem rendimentos mensais que superam consideravelmente os ganhos de trabalhadores formalmente contratados, em sua média.

O registro como Microempreendedor individual é relativamente simples e gratuito. Exige-se que a área de atuação do profissional esteja incluída na lista oficial da categoria, o empreendedor não participe como sócio ou titular em outra empresa e que tenha, no máximo, um empregado contratado, que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Além disso, há um limite anual de rendimentos para que o registro como MEI seja mantido.

Ao fazer um CNPJ MEI, o empresário cumpre suas obrigações legais, pagando imposto muito baixo; em contrapartida, poderá usufruir dos benefícios da previdência social após obedecer aos prazos de carência.

O MEI fica enquadrado no “Simples Nacional” e fica isento dos tributos federais como Imposto de Renda, Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A formalização traz diversos benefícios, como emissão de Nota Fiscal Eletrônica de produtos ou serviços, de acordo com a atividade, na venda para outra empresa. Para o consumidor Pessoa Física, o MEI não é obrigado a emitir nota, a não ser que esse destinatário emita uma nota de entrada. MEI também está dispensado de emitir Nota para vendas estaduais, a não ser que queria ou que seja solicitado pelo consumidor final.

A formalização do microempreendedor também permite abrir conta bancária como Pessoa Jurídica e obter empréstimos, com linha de crédito exclusivas para empresas. A conta empresarial dá a opção de trabalhar com maquininhas de crédito ou débito, e, desta forma, oferecer mais opções de pagamento para os clientes e evitar calotes. A conta pessoa jurídica é importante também para separar o dinheiro movimentado pelo negócio do pessoal, o que traz uma melhor gestão financeira da empresa.

O CNPJ MEI possibilita a contratação de um funcionário registrado de forma totalmente legalizada, e para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ademais, como a contabilidade do CNPJ MEI é simples e descomplicada, pode ser feita pelo próprio empreendedor, o que representa uma economia importante com a dispensa de um contador.

O futuro do MEI parece garantido se observado não apenas o cenário político-econômico brasileiro, mas também o grau de aderência da tipologia empresarial do MEI entre a classe de profissionais liberais e mesmo de trabalhadores do ensino médio e fundamental.

Alguns esperam a extensão dos limites de faturamento e de atividades permitidas em relação ao MEI, porém ao olhar ainda mais à frente, pode-se vislumbrar um futuro no qual o MEI rivalize de forma quase que equivalente com as modalidades de contratação tradicionais.

Se você quiser saber mais sobre o assunto, a obra “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender” é uma leitura instrutiva para públicos de oito a oitenta anos.

 


Itacir Amauri Flores - é jornalista e escritor, bacharel em Ciências Militares e em Direito, pós-graduado em Direito Comercial, MBA em Segurança Privada e pós-graduando em Gestão de Cooperativas. Foi Presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul e durante sua gestão implantou a Junta Digital gaúcha. Recentemente, publicou o livro “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender” pela Literare Books International.   


IPTU: como um avião é fundamental para calcular impostos

Fotografias aéreas auxiliam prefeituras no registro de casas e edifícios, possibilitando a cobrança adequada e a atualização de bancos de dados

 

Uma grande metrópole, como São Paulo, sofre transformações constantemente. A cada mês surgem novos prédios, casas passam por modificações e terrenos são divididos ou unificados. Além das mudanças enquanto paisagens, essas transformações envolvem um lado burocrático: como fica o cálculo do IPTU? Estimativas apontam que os registros municipais diferem-se, em média, 50% da realidade dos seus territórios. E para acompanhar essa metamorfose constante, as cidades têm uma resposta tecnológica: o uso de aviões. 

“Este processo é realizado por meio das técnicas de aerofotogrametria e laser, direcionadas para a atualização do cadastro urbano, que é o banco de dados de cada município. Ele contém as informações necessárias para o cálculo de diversos impostos, como o IPTU”,  explica Luis Lima, CTO da Fototerra (https://fototerra.com.br), empresa especializada em tecnologia de geoinformação.  

"Aerofotogrametria é um método de mapeamento da superfície terrestre, que conta com aeronaves equipadas com uma câmera especial utilizada para cobrir toda a área a ser mapeada. Basicamente, cada avião faz um voo fotogramétrico, gerando arquivos com precisão métrica dos objetos visualizados nas fotos, permitindo assim a correta medição das parcelas dos lotes, casas, praças, edifícios, prédios públicos e assim comparar as informações obtidas com o registro municipal e desta forma atualizar as bases de dados das prefeituras”.  

Além do uso para o cadastro urbano, essa tecnologia também pode auxiliar os municípios na atualização da cartografia da região, na regularização fundiária urbana ou rural, na implantação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) ou mesmo na criação de uma base de dados geográficos compartilhada, a ser usada para tomadas de decisões em diversas áreas da administração pública, tais como transporte público, saúde, educação, segurança pública entre outras. 

Em paralelo com os aviões, os drones também aparecem como veículos para a aerofotogrametria. Entretanto, por conta de suas características enquanto aeronaves portáteis, seu uso não é o mais adaptado em levantamentos de grandes áreas, onde o rendimento das aeronaves tripuladas é bem superior. 

“Os drones estão sendo difundidos como uma solução neste tipo de mapeamento, mas existem algumas limitações tecnológicas. Se a área a ser monitorada é um pequeno território, eles apresentam um bom custo-benefício. Agora, quando estamos falando de metrópoles, como São Paulo, que possui 1.700 km², o município levaria um tempo considerável para sobrevoar com os drones”, afirma Lima. 

Para a realização deste tipo de monitoramento, a Fototerra conta com cinco aviões próprios e certificados - três do modelo Seneca II e um do modelo EMB 110 P1, desenvolvidos pela Embraer, e um Cessna 206. Todas as aeronaves foram adaptadas e modernizadas pela Fototerra, para uso em aerofotogrametria e outros procedimentos de geoinformação. 

“A aerofotogrametria é uma tecnologia que permite aos gestores municipais literalmente conhecerem a realidade das cidades em que governam. É um mapeamento que não impacta só a área tributária, mas pode ser utilizado também na gestão de políticas públicas, como a análise de terrenos e concepção de novos espaços de lazer, e auxiliar na implementação de ferramentas de gestão. Além disso, há o benefício ao munícipe que, com o uso de uma tecnologia precisa, vai pagar o imposto justo, sem acréscimos”, detalha Lima.

 


Fototerra

https://fototerra.com.br   

 

Quais os desafios regulatórios do mercado de criptoativos no Brasil?

Para especialistas, questões vão de segurança para evitar crimes como lavagem de dinheiro a classificação da forma jurídica dos criptoativos; no entanto, todos concordam que manter liberdade do mercado é fundamental


À medida que os criptoativos chamam cada vez mais atenção dos investidores, a regulação do mercado se torna pauta relevante não só no Brasil, quanto no mundo. As autoridades financeiras dos Estados Unidos, por exemplo, fizeram em maio a primeira reunião para discutir o assunto. Enquanto isso, as Comissões de Valores Mobiliários (em inglês, U.S. Securities and Exchange Commission, geralmente referida pela sigla SEC) e de Negociação de Contratos de Futuros de Commodities do país começaram a trabalhar em soluções para proteger os investidores. 

No Brasil não existe um Marco Regulatório sobre o mercado e os criptoativos podem adotar diferentes formas jurídicas, desde moedas até mercadorias e valores imobiliários. Dependendo da classificação, diferentes autarquias e normas regem essa relação. Hoje, três autarquias exercem alguma influência nas empresas de cripto no país: a CVM, o Banco Central e a Receita Federal. Assim, as empresas precisam se basear em interpretações e opiniões jurídicas sobre as leis vigentes. 

Mas os desafios são grandes: ao mesmo tempo que se discute uma regulação não só para trazer mais segurança aos investidores, mas principalmente para evitar crimes como lavagem de dinheiro e golpes, há uma questão sobre o risco de perder a liberdade do mercado, já que o objetivo das criptomoedas é justamente garantir liberdade para seus usuários e serem descentralizadas. 


Quatro especialistas abordaram os principais desafios de regular esse mercado:

Para Diego Perez, Presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) e cofundador da SMU Investimentos, é preciso haver um amplo debate entre o mercado, a sociedade civil e os reguladores antes de se apresentarem regulamentos para esse tipo de mercado. “É muito importante colocar essas três frentes na mesa para que seja transmitido no novo regulamento algo que tenha adesão e funcione de fato. Alguns itens não necessitam de regulamentação, outros, quando há a necessidade, os ajustes devem ser pontuais”, explica. 

“O mercado de cripto precisa ser regulamentado em questões de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo ou outras situações que esse tipo de novidade tecnológica possa sofrer. Do ponto de vista do que é um cripto ativo e qual agência reguladora deveria ser responsável, há um cuidado especial, afinal, o que não precisa ser regulado, deveria se manter assim, é o caso do Bitcoin, um ativo ou bem, sujeito a direito civil de posse e propriedade. Já quando o ativo representa um acordo mercantil, um contrato de investimento ou outro relacionamento financeiro, às regulações de mercado de capitais e mercado de pagamentos precisam observar os reais benefícios e regular os criptoativos de uma maneira que eles consigam prosperar”. 

Já para Carlos Russo, Chief Financial Officer da Transfero, o primeiro desafio passa pela classificação da forma jurídica dos criptoativos. “Enquanto países como Portugal e Japão consideram os principais criptoativos como moedas, outros países o consideram como um ativo financeiro. O fato do Brasil não considerar criptoativos como o Bitcoin ou o Ethereum como ativos financeiros impossibilita que fundos de investimento nacionais adquiram os mesmos em exchanges brasileiras”. 

“O segundo desafio passa pela forma de tributação. Embora a IN 1.888 dê um passo-a-passo sobre como recolher tributos para pessoas físicas, ainda há bastante incerteza quanto à contabilização dos criptoativos por empresas brasileiras. Há também a questão das stablecoins, cujo valor é pareado com moedas fiduciárias, e tokens de protocolos De-Fi, que podem possuir características de valores mobiliários. Por fim, falta a definição de um órgão regulador que supervisione as atividades das exchanges de criptomoedas no país e quais obrigações são necessárias cumprir”, acrescenta. 

 


Victor Henrique Martins Gomes - Head Jurídico e Compliance na Foxbit

  

Dia do Cliente: quem é o consumidor 5.0 e o que ele espera das empresas?

Reprodução
 Geração superconectada busca marcas que estejam disponíveis 24h e que ofereçam conexão afetiva para além da experiência completa de atendimento

 

Comemorado no dia 15 de setembro, o Dia do Cliente foi criado com o objetivo de aprimorar as relações comerciais entre clientes e empresas. Sensação do comércio na temporada de inverno, a data homenageia os clientes em todo Brasil, e reforça a importância de estreitar o vínculo entre consumidores e empresas. Dados da NeoAssist, especialista em atendimento ao cliente, revelam que 87% dos clientes deixam de comprar de uma marca por conta de um atendimento ruim. Por isso, hoje as boas práticas de suporte e relacionamento não são apenas um diferencial, mas um fundamental pré-requisito principalmente para o consumidor 5.0, conhecido por ser muito mais imerso no mundo digital e preocupado com o que consome.

 

Esses compradores raramente se dirigem até uma loja física, realizando todo o processo de conhecer uma marca até adquirir um de seus produtos ou serviços de forma online e, por isso, esperam uma plataforma 24 horas por dia disponível, com ferramentas eficientes de autoatendimento e presença em aplicativos de mensagens, redes sociais, e-mails, chats, entre outros. Além da compra de um serviço ou produto, essa geração valoriza a experiência por completo, desde o primeiro contato até o pós-compra, pois quando tem uma boa experiência, pode permanecer fiel e reconhecer o valor da marca, criando uma relação afetiva, ao ponto de defender os valores da empresa e a recomendar para mais pessoas. 

 

Segundo Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, o consumidor 5.0 possui a característica específica de buscar intensamente informações sobre os produtos de seu interesse e avaliar as opiniões de amigos, familiares e até mesmo de desconhecidos para efetuar a compra. Após a aquisição, ele ainda costuma avaliar, deixando a sua experiência registrada para outros consumidores em diversos sites e redes sociais. “O universo online está vivendo a era dos influenciadores digitais. Muitos deles são promotores de marcas e produtores de conteúdo com foco específico em avaliar produtos e serviços. O efeito é marcante: o público deixa de comprar determinado item por uma opinião negativa e compra outro por conta de um review positivo. Hoje, a indicação e reputação da marca é muito importante no processo de decisão de compra”, afirma.

 

Bianchi elenca que hoje, para o consumidor 5.0, o tempo longo de espera, falta de conhecimento do produto ou serviço, mentiras e negativismo durante o suporte, e não ouvir atentamente a demanda do cliente, são as maiores falhas cometidas pelas equipes de atendimento. “Por isso, é importante que as marcas revejam seus canais de comunicação, campanhas e estratégias de marketing, além de não deixar de investir em treinamentos, no uso de dados, em plataformas tecnológicas de ponta, como a omnichannel e com foco na experiência do cliente”, detalha.  

 

“O perfil do consumidor foi se modificando e se adaptando a variados contextos até chegar neste quinto momento. Essa evolução está ligada principalmente às mudanças tecnológicas que ocorreram ao longo do tempo. O consumidor 5.0 surge junto com os nativos digitais - pessoas que já nasceram em um mundo conectado. Tudo isso potencializou a criação de um novo perfil de consumidor, com hábitos comportamentais imersos na tecnologia e muito diferentes das gerações anteriores. Sendo assim, a necessidade de se adaptar ao cliente nunca foi tão urgente”, finaliza a CEO da NeoAssist.  

 

 

Por que celebrar o Dia Internacional da Alfabetização?

A data é comemorada neste dia 08 e tem como intuito destacar a importância da leitura e escrita


Nesta quarta-feira, 08 de setembro, comemora-se o Dia Internacional da Alfabetização. A data foi criada em 1967 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela UNESCO para ressaltar o quão importante são os processos de aprendizado da leitura e da escrita no desenvolvimento pessoal e social, lembrando também que a educação escolar é um dos direitos assegurados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A comemoração chama a atenção para um fator importante: Segundo dados publicados pela UNESCO em 2018, mais de 750 milhões de jovens e adultos em todo o mundo não possuem conhecimento básico em escrita e leitura e dois terços dessa população são classificados como analfabetos funcionais, isto é, não conseguem interpretar um texto simples ou uma equação matemática, embora conheçam as letras e números.

A coordenadora da Educação Infantil do Colégio Presbiteriano Mackenzie Higienópolis (CPM), Daniela Beraguas, acredita que as habilidades da alfabetização devem ser desenvolvidas quando criança, em paralelo com os demais conhecimentos durante o crescimento pessoal. "A primeira infância é um momento fundamental na vida das crianças, pois é nessa fase que estão em pleno desenvolvimento cognitivo, motor, social e socioemocional. Com isso, é importante que as habilidades que constroem esse alicerce, ou seja, a base de ancoragem para a alfabetização, sejam estimuladas adequadamente, considerando a integralidade e a individualidade da criança", afirma.

A alfabetização se torna então, a habilidade fundamental para um ser humano estar socializado, assim como ter acesso às questões culturais, ao pensamento crítico e a possibilidade de inserir-se no mercado de trabalho. É ela também a forma de mediar o índice de desenvolvimento humano de um país, onde temos as taxas de analfabetismo, qualidade de vida, empregabilidade, dentre outras análises sociais.

Para a coordenadora, é importante traçar um caminho educativo que conduza a criança para o conhecimento mais ampliado. "A alfabetização está para além da metodologia utilizada, pois é um processo que se consolida por meio do desenvolvimento da linguagem oral, funções executivas, habilidades fonológicas (vocabulário, memória e nomeação), habilidades metafonológicas, habilidades preliminares de linguagem escrita, conhecimento do nome das letras e seus sons e habilidades visuoespaciais".

Segundo Beraguas, a sistematização acontece na organização das habilidades citadas, que tornam uma criança pertencente e inserida no contexto social, formando também os leitores e escritores atuantes na sociedade.

 

Europa volta a encantar os brasileiros após reaberturas


Agência Abreu indica destinos europeus que já anunciaram a liberação da entrada de turistas brasileiros totalmente vacinados


Aos poucos, a Europa está reabrindo as suas fronteiras para os turistas brasileiros que estão totalmente vacinados. A boa notícia é que, a cada dia, mais países estão flexibilizando a entrada dos brasileiros em seus territórios, mesmo para aqueles que não possuam passaporte europeu, visto ou autorização de residência de algum país da União Europeia (UE) ou do Espaço Schengen, e nem demandam quarentena, como é o caso de Alemanha, França, Suíça e Portugal.

Para aqueles que querem garantir sua próxima viagem à Europa, a Abreu recomenda já começar o planejamento, visto que o ideal para conseguir bons preços para as datas desejadas é fazer as compras com antecedência. Confira os destaques turísticos dos destinos da Europa que já estão abertos para viajantes do Brasil e conheça as regras de entrada de cada um deles.


Portugal

Destino europeu imperdível e queridinho pelos brasileiros, Portugal acaba de anunciar sua reabertura para viagens não essenciais. Um dos destaques apontados pela Abreu é a Ilha da Madeira. O destino conta com paisagens naturais magníficas de montanhas, falésias, piscinas naturais, floresta e praia, tudo muito diferente das encontradas no continente. Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira oferece muito contato com a natureza, além de cidades charmosas e com uma infraestrutura completa para seus turistas, como hotéis cinco estrelas, restaurantes premiados e muito mais. A Abreu tem pacotes incríveis para o destino e lembra que o requisito de entrada em Portugal é a apresentação de um resultado negativo de exame RT-PCR para Covid-19 realizado até 72 horas antes da viagem, ou de um teste rápido de antígeno, realizado até 48 horas antes do voo. Essa medida é válida mesmo para os turistas que já completaram o ciclo de vacinação.


França

O país é um dos destinos preferidos dos brasileiros na Europa e, recentemente, anunciou a permissão da entrada de brasileiros já completamente vacinados, exceto com a Coronavac. A riqueza cultural, os belos cenários, a culinária refinada e os vinhos premiados são os principais atrativos do país. Da capital Paris, passando pelos Alpes e até Côte-d’Azur, a Abreu oferece uma variedade de roteiros e pacotes que encantam os turistas. Para entrar no país, é preciso apresentar teste RT-PCR negativo. Os recuperados da Covid-19 que já tomaram uma dose da vacina também estão liberados.


Alemanha

Na lista de países que já recebem turistas brasileiros 100% vacinados (exceto Coronavac) está a Alemanha. O país é conhecido por suas paisagens de floresta, rios e cordilheiras, além de seus castelos de contos de fadas e suas rotas românticas. Na capital Berlim, o turista encontra uma cidade cosmopolita com cenários artísticos e modernos, além de uma vida noturna agitada. A Abreu recomenda um circuito turístico, passando pelas mais belas cidades do país e seus principais atrativos. Vale ressaltar que brasileiros não precisam fazer quarentena na chegada nem apresentar teste negativo, mas é necessário realizar o registro digital de entrada.


Suíça

Conhecido por suas montanhas de picos nevados, rios e lagos belíssimos, arquitetura medieval, além dos chocolates e queijos deliciosos, o país é perfeito para viagens o ano todo. A Abreu recomenda conhecer a Suíça tanto no verão quanto no inverno, fazendo os roteiros a bordo dos trens turísticos e panorâmicos pelas belas paisagens suíças. A boa notícia é que os brasileiros totalmente vacinados podem entrar no país apenas com a apresentação de um comprovante de vacinação, e sem a necessidade de apresentar teste negativo ou fazer quarentena.

 


Abreu

www.abreutur.com.br

 

A importância das novas tecnologias na indústria da saúde

O papel da tecnologia na área da saúde reformulou a forma como olhamos para o atendimento ao paciente, a gestão hospitalar, a descoberta e a inovação de melhores medicamentos e a previsão do curso do tratamento com base principalmente em dados. Como resultado, esses avanços estão revolucionando o sistema de saúde para se tornar mais proativo, personalizado e conveniente.

Os desenvolvimentos atuais no setor de tecnologia da saúde estão levando as coisas cada vez mais longe, e novas possibilidades estão se tornando presentes no cotidiano. A pandemia de Covid-19 revelou recentemente as lacunas e ineficiências dos sistemas de saúde em todo o mundo, e os mais novos desenvolvimentos tecnológicos na área estão recebendo mais atenção do que nunca.

A importância da tecnologia na área da saúde está profundamente enraizada. Da Internet das Coisas Médicas (IoMT), a Inteligência Artificial (IA) e aprendizagem profunda, a tecnologia agora está abrindo caminho para fornecer gerenciamento rápido de cuidados e, em caso de emergências, reduzir as vítimas, fornecendo acesso em tempo real ao histórico do paciente - tudo com apenas alguns toques em uma tela.

O principal objetivo de qualquer avanço tecnológico é otimizar os sistemas atuais, facilitar o trabalho do médico e, em geral, melhorar o atendimento ao paciente, reduzindo o erro humano e ainda diminuindo custos e garantindo uma experiência perfeita por toda parte.

O puro desejo de fazer melhor impulsionou o setor de TI da saúde a oferecer melhores tratamentos usando big data, realidade virtual, tecnologia móvel, dispositivos médicos portáteis, telessaúde e muito mais. Um melhor gerenciamento de dados e sistemas alimentados por inteligência artificial podem tornar mais fácil para os médicos agilizar seu fluxo de trabalho e mudar a maior parte de seu foco em oferecer um excelente atendimento ao paciente.



O papel do Big Data na saúde

O Big Data realmente provou que vale a pena na pandemia de Covid-19. Desde rastrear a exposição ao vírus até quebrar o genoma do vírus, os sistemas que dependem de Big Data podem funcionar de forma mais rápida e eficiente do que os pesquisadores humanos jamais poderiam. Esses sistemas serão o futuro do diagnóstico.

A era atual é assustadora em termos de saúde pública, mas também devemos lembrar que tempos de agitação geram maior mudança social e tecnológica. A pandemia do coronavírus está provando ser um momento de inovação para os sistemas públicos de saúde, e o futuro parece brilhante para o setor médico. Uma gama de novas tecnologias de saúde está sendo estudada, e seus usos nos permitirão fazer coisas na medicina com as quais só sonhávamos antes.



A ascensão dos Dispositivos Médicos Vestíveis

De acordo com o relatório global Wearable Medical Device Market, a estimativa é de que o mercado global de dispositivos médicos portáteis atinja um valor de mercado superior a 27 milhões de dólares em 2023. A demanda gera inovação. Hoje, as empresas de saúde estão sendo proativas e investindo em tecnologia wearable, que pode fornecer dados atualizados sobre a saúde de um paciente e avisar com bastante antecedência em caso de um grande caso de saúde.



Oferecendo cuidados usando Realidade Virtual

A Realidade Virtual (RV) ocupa um lugar especial quando falamos sobre a importância da tecnologia na área da saúde. Suas inúmeras aplicações estão mudando a maneira como os médicos estão tratando os pacientes. O uso da RV vai além de apenas ajudar os pacientes, também pode auxiliar os cirurgiões a planejar melhor cirurgias complicadas e os médicos podem usar a tecnologia para aprimorar suas habilidades.



Transações de facilitação de Blockchain

Blockchain foi inventado pelo Bitcoin para facilitar a troca de criptomoedas - mas seu uso em outros setores estão sendo explorados. Por exemplo, ele pode ser usado para compartilhar dados de pacientes para que seja seguro. Pacientes e médicos podem ter acesso imediato a registros onde quer que estejam, e podem transferir registros instantaneamente entre hospitais, instituições e profissionais de saúde.

Embora algumas pessoas possam não levar a tecnologia Blockchain muito a sério (acreditando que não terá um impacto significativo) na realidade, essa tecnologia pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de registros financeiros e registros eletrônicos de saúde precisos e seguros. Portanto, não é surpresa que as empresas da área de saúde estão investindo nesse mercado.



As maravilhas da Telessaúde

Os serviços de telessaúde vieram à tona em 2020, quando a pandemia de Covid-19 introduziu uma nova maneira de atender os pacientes. Mesmo quando não há pandemia, o Virtual Care é particularmente benéfico para pacientes que vivem em áreas rurais ou remotas e não podem viajar regularmente para encontrar especialistas médicos.

Por exemplo, considere um paciente com uma doença contagiosa. Apesar de todas as medidas de proteção que um paciente toma, ainda há o risco de que a doença possa se espalhar para outras pessoas na clínica. Uma visita de vídeo elimina completamente esse risco. Pacientes que não têm uma condição transmissível também se beneficiam da Telessaúde.

Com os avanços do Big Data, Dispositivos Médicos Portáteis, Realidade Virtual, Blockchain, Telessaúde e muito mais, os profissionais de saúde em todo o mundo estão em um lugar muito melhor para gerenciar o atendimento hospitalar e pós-hospitalização de seus pacientes. Essas tecnologias refinaram significativamente os processos. Da gestão preditiva à preventiva da saúde, o objetivo agora é oferecer o melhor atendimento possível, fornecer informações suficientes nas mãos dos pacientes para que eles possam se sentir capacitados sobre sua saúde.

 


Marcelo Carreira, Diretor de Marketing da Access

 

Dia do Cliente: uma data que deve ser celebrada


Na próxima quarta-feira (15), celebraremos o Dia do Cliente. A data busca homenagear o público consumidor que fortalece o comércio brasileiro e, consequentemente, fomenta a economia do país. Neste ano, faço um apelo para que os empreendedores valorizem, ainda mais, essa comemoração. 

No início de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no segundo semestre de 2021. Quando comparamos aos primeiros três meses do ano, verificamos que o nosso percentual econômico perdeu fôlego com os novos dados. 

Entretanto, nesse contexto, o comércio se mostrou um dos destaques da avaliação, avançando 0,5% na composição do PIB. O setor de serviços também não ficou para trás: acumulou, de forma positiva, 0,7%. Diante da retomada de muitas atividades, com o alívio das medidas de contenção da Covid-19, vemos que o país busca a reconstrução do consumo. 

Os resultados não são os melhores já vistos na história, todavia, quando analisamos o cenário em que estamos, é necessário comemorar as pequenas vitórias que obtemos. Não podemos ignorar os fatores externos que, atualmente, prejudicam o crescimento da economia brasileira. Sabe-se que, além da pandemia, o consumo de energia, por exemplo, está acompanhando a nossa retomada. 

Com a crise hídrica, que trouxe o acionamento das termelétricas, acrescida da crise sanitária mundial, temos um impacto significativo no desenvolvimento do consumo no país, o que puxa o valor do PIB para baixo de uma forma considerável. Essas variantes moldam os resultados que temos, assim como o desemprego elevado e a alta da inflação.

Mesmo diante dessa realidade, vemos que inúmeros setores buscam sobressair à crise. Para exemplificar, pode-se verificar que a busca pela modernização se tornou uma estratégia inteligente para motivar o aumento do consumo no país. Dentro da Alimentação Fora do Lar, observamos o crescimento da automação dos processos, como a implementação de deliverys mais completos. 

Já na hotelaria, é indiscutível o tanto de mudanças que tivemos desde a chegada do coronavírus ao país. Hotéis e similares adotaram medidas sanitárias para manter a atividade dos estabelecimentos, especialmente no que diz respeito aos serviços fixos, como o buffet. Foi necessária uma adaptação à situação que estamos, o que trouxe soluções inteligentes para que o café da manhã, que é muito conhecido nas hospedagens, não fosse afetado. 

Em um espectro mais amplo, a modernização também está presente. De acordo com a pesquisa "O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios", realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 85% das empresas turísticas brasileiras se digitalizaram no último ano. 

Nos setores gerais do comércio e serviços, essa mudança ocorreu em 67% dos negócios do país, sendo o WhatsApp, Instagram e Facebook as plataformas mais procuradas para esse processo, respectivamente. A situação do nosso setor é preocupante e, talvez, por essa razão, o turismo atingiu uma média geral superior aos demais avaliados, o que coloca o segmento na liderança dos setores que mais digitalizaram suas operações para atravessar a crise econômica do país. 

Desde o ano passado, estamos sofrendo perdas progressivas com a redução de circulação de turistas no país. Diante desse cenário, foi necessário inovar. Por essa razão, estudamos formas de minimizar os prejuízos e, assim, a digitalização surgiu como uma forte aliada para muitos negócios. 

Claro que, sem o nosso público, nada disso seria possível. Vimos que a maioria soube se adaptar às mudanças realizadas e isso é positivo. Por essa razão, reforço a importância de celebrar o Dia do Cliente. Nós, empresários, trabalhamos para oferecer os melhores negócios. Nisso, surgem serviços e produtos de excelência, que fazem diferença no mercado. Mas a verdade é que sem os nossos clientes, nada disso seria possível.

 

 

Alexandre Sampaio - Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

 

Como lidar com a "pandemia de informações" estimulada pela COVID-19

O novo coronavírus proliferou por todo o mundo à velocidade da luz, estimulando uma explosão de novas informações médicas nos últimos 18 meses. As equipes de cuidados na linha de frente estavam desesperadas para encontrar diretrizes mais recentes para tratar o fluxo de pacientes que passavam por seus departamentos de emergência, mas muitas vezes também se também se deparavam com informações incorretas que poderiam prejudicar seus pacientes.

Da mesma forma, os pacientes se esforçavam para entender em quais fontes de informação podiam confiar para que pudessem proteger a si próprios e a seus entes queridos.

A OMS identificou esse dilúvio de informações, ou "pandemia de informações", como um grande problema para a saúde global.

De acordo com a OMS, a definição de uma pandemia de informações é "o excesso de informações, incluindo informações falsas ou enganosas em ambientes digitais e físicos durante o surto de uma doença, o que pode causar confusão e comportamentos de risco que podem prejudicar a saúde, além de gerar desconfiança nas autoridades de saúde, prejudicando a resposta ao público".

Considere que, em 31 de janeiro de 2020, foram publicados 50 estudos sobre coronavírus em 20 dias - um progresso notável. Atualmente, existem mais de 150 mil estudos sobre o coronavírus, com algumas estimativas de até 400 mil, se incluirmos jornais pré-impressos e outras literaturas indefinidas.

É fundamental que alguém dê sentido a todas essas informações para que sejam úteis no tratamento de pacientes, pois há uma margem de erro significativa quando se considera a imensa pressão para fazê-lo o mais rápido possível para salvar vidas.

Embora grande parte da minha carreira tenha sido focada em colocar as informações mais recentes baseadas em evidências nas mãos da comunidade médica para promover melhores cuidados em todos os lugares, não podemos esquecer que os pacientes são uma parte extremamente importante da equipe de cuidados de saúde.

Eles também precisam das informações corretas - e essas informações devem estar alinhadas com as evidências que suas equipes de cuidados estão usando para tomar decisões de tratamento.


Combate à desinformação

Felizmente, há um caminho claro para combater a desinformação - que pode levar a uma pandemia de informações - e é fundamental que a comunidade de saúde o entenda e o aceite agora, para mitigar ocorrências futuras:

• Ouça as comunidades - de médicos e pacientes - para saber quais são suas dúvidas e preocupações específicas.

• Coloque os fatos nas mãos dessas comunidades para que elas possam avaliar o risco com precisão, sobretudo em torno das novas vacinas para combater a COVID-19.

• Promova uma compreensão ampla da capacidade da Internet de produzir informações boas e ruins para construir resiliência à desinformação.

• Forneça ferramentas que capacitem as comunidades a agir, como instruções sobre como distinguir o que é fato e o que é ficção e tudo o que for indefinido.

Ao redor do mundo, todas as pessoas, desde funcionários do governo e de saúde pública a profissionais de saúde, líderes comunitários e pacientes, precisam de ajuda para determinar quando é apropriado agir (ou não agir) com base nas evidências científicas.

Todos devem ter acesso a informações baseadas em evidências que informam suas decisões e a tecnologia deve ajudar a facilitar, e não impedir, esse acesso.

Podemos e devemos aprender com a pandemia de informações sobre a COVID-19 para melhorar a resposta futura da saúde pública.

 


Dra. Denise Basow - CEO de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer, Health


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