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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

10 orientações para sobreviver à bandeira de escassez hídrica de crise elétrica

Hora de economizar energia elétrica. Pode parecer um chavão, mas a situação é muito grave, com a crise hídrica que enfrentamos os impactos serão mais uma vez no bolso do brasileiro, além de já se falar em novos riscos de apagão. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na terça-feira (01) a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica.

Essa bandeira está acima da bandeira vermelha patamar 2 e, em resumo, representa um novo aumento nos preços. Para se ter ideia do custo para a população, a taxa por 100 kWh chegará a assustadores R 14,20 a partir deste setembro. Lembrando que recentemente esse valor já tinha passado de R 6,243 para R 9,49. Infelizmente é certo que a bandeira vermelha perdurará por um bom tempo.

A luz é uma despesa que absolutamente ninguém pode se livrar, porque hoje é praticamente impossível fazer qualquer coisa sem ter eletricidade em casa. Mas, os impactos vão muito além, com o aumento do custo da energia elétrica também se deverá observar o aumento de produtos que dependem dala para serem produzidos, em resumo, quase todos. A hora é de total preocupação e redução de gastos, lembrando que já sentimos há alguns meses a alta da inflação.

No entanto, existem certas medidas que sempre se pode adotar para tornar a fatura o menor possível e economizar um bom dinheiro no final do mês. Confira abaixo as orientações que mostram como reduzir o consumo de energia elétrica em até 50%:

• Sempre que sair de casa tire os aparelhos que puder das tomadas, isso reduz o consumo e também evita o risco que eles queimem em caso de apagões, que podem sim acontecer;

• Instale lâmpadas econômicas (Fluorescentes ou LED). Elas iluminam o dobro das lâmpadas clássicas (Incandescentes) e usam menos energia, além de que não é necessário trocá-las com tanta frequência. Mesmo assim, evite luzes acesas;

• Descongele seu refrigerador regularmente e não fique abrindo-o toda hora. Essas medidas são importantes para que não consuma mais luz do que o necessário, já que é um dos aparelhos que mais a utiliza;

• Evite secar roupas ou tecidos atrás da geladeira, pode parecer besteira, mas isso eleva em muito o consumo de energia desses aparelhos;

• Caso tenha ar-condicionado, veja se este é adequado ao seu ambiente, caso contrário o consumo pode ser muito maior. Também se preocupe com as temperaturas no inverno não deve ir abaixo de 19 ° C e no verão, não deve subir acima de 24 ° C. Aparelhos de ar-condicionado é aquele que pode consumir mais luz sem que você perceba;

• Utilize melhor a luz natural dos seus quartos. De dia, pode não ser necessário acender as luzes se você tiver grandes janelas em sua casa;

• Limpe seus spots e lâmpadas regularmente. A poeira acumulada em sua superfície também pode fazer com que a luz emitida seja mais fraca, afetando a iluminação de sua casa;

• Em geral, a melhor coisa é desconectar todos os aparelhos que você não está usando, porque até 11% da energia elétrica é consumida por eles mesmo se eles estiverem em Stand by;

• Busque formas de aumentar a duração da bateria de aparelhos como smartphones e notebooks, evite manter eles constantemente conectados a pontos de energia;

• Fuja de hábitos modernos como teve ligadas enquanto usa outros aparelhos, é um gasto desnecessário que poucos se atentam.

Com essas dicas, sua conta de energia terá menor impacto no momento atual e o consumidor terá mais fôlego para lidar com altas que virão em outros itens, ou até mesmo poderá direcionar o dinheiro economizado a algum investimento .

 

Reinaldo Domingos - PhD em educação financeira, apresentador do canal do Youtube Dinheiro à Vista, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

7 de setembro: um roteiro para celebrar e aprender mais sobre a história do Brasil

7 de setembro marca o dia do Grito do Ipiranga, quando Dom Pedro I declarou a Independência do Brasil, em meio a complicações na relação com Portugal. Para celebrar a data, a Assist Card indica roteiros que celebram o Brasil e sua história. São viagens para aproveitar em qualquer época do ano, sempre com planejamento e segurança. 


Porto Seguro



A história do Brasil é mais antiga que a chegada dos portugueses, mas o ponto inicial da colonização se deu onde hoje é Porto Seguro, na Bahia. A cidade é ideal para quem busca a combinação de areia e mar e adora a vida noturna agitada. É um dos principais destinos turísticos do Brasil e preserva parte da história da chegada dos portugueses, assim como um pouco da história indígena, com visita à Reserva Pataxó da Jaqueira.



Ouro Preto 

A descoberta de ouro em Minas Gerais fez a região se desenvolver durante o período colonial. Essa relação com o ouro fez com que surgissem também grandes desavenças com Portugal pelo pagamento dos impostos, que, aliados a outros fatores e ideias da época, culminaram na Inconfidência Mineira. Ouro Preto é uma das principais cidades desse período, e ainda hoje mantém viva essa lembrança da história brasileira.


Rio de Janeiro 


A Cidade Maravilhosa também é dona de muita história colonial. Já foi capital do império português, quando a coroa fugiu da Europa, durante a invasão francesa, e também foi a primeira capital do Brasil, quando se tornou um país independente. Para conhecer mais dessa história, é imprescindível passar pelo Palácio de São Cristóvão, hoje Museu Nacional, que, mesmo em reforma devido ao incêndio, pode ser apreciado pela arquitetura, e também pela Praça Tiradentes, onde o mártir da Inconfidência Mineira foi enforcado.


São Paulo 


A Independência do Brasil foi proclamada às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Para conhecer mais dessa história, é possível passear pelo Parque da Independência, que abriga o Museu do Ipiranga, em reforma no momento, e o Monumento à Independência, que guarda a cripta de Dom Pedro I, Imperatriz Leopoldina e Amélia de Leuchtenberg. Para um passeio mais próximo da natureza, é possível realizar a Trilha da Nascente, no Jardim Botânico. O passeio permeia uma região de Mata Atlântica e a nascente do Rio Ipiranga.

“O turismo é uma importante ferramenta histórica e nos ajuda a entender um pouco mais sobre o Brasil atual. Temos diversos locais históricos para conhecer de norte a sul, e tenho certeza de que, viajando com segurança, todos vão poder aproveitar essas dicas”, declara Alexandre Camargo, country manager da Assist Card no Brasil.






Assist Card

https://www.assistcard.com/br



Como abordar com crianças e adolescentes o conhecimento histórico por trás do feriado de 7 de setembro

Dom João Carioca - A corte portuguesa chega ao Brasil
divulgação
 
Especialista destaca importância de ressignificar a data para entender efetivamente o significado do processo de independência



Todo ano, em setembro, na chamada Semana da Pátria, que abrange o feriado de 7 de setembro, data da Proclamação da Independência do Brasil, é bastante comum escolas promoverem atividades abordando o tema e ajudando a estimular o conhecimento histórico por trás do feriado. De acordo com o coordenador editorial do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior, essa não é uma data apenas para ser comemorada com um feriado. "É importante entender efetivamente o significado histórico dessa data, o que ela representou para a época em termos de transformações e rupturas e também em termos de permanência do pensamento colonial", explica. 

Para o educador, um papel importante da escola e do professor como mediador desse conhecimento é combater a tradicionalidade da história que vem desde a década de 1930, com a construção de um nacionalismo que atendia a interesses políticos e se perpetuou por muito tempo. "Atualmente, quando pensamos nessas comemorações do 7 de setembro, é preciso destacar que não se trata apenas do desfile, da aula sobre a independência, mas entender o que há de relevante nisso tudo". Segundo Nicolazzi, esse trabalho pode ser realizado de forma remota. "Nas aulas on-line, é possível potencializar essas reflexões com o uso de objetos educacionais digitais, já que os professores têm maiores possibilidades de trazer vídeos, jogos e outros tantos recursos para ajudar nessa ressignificação do processo de independência", sugere.  

E para explorar um pouco mais o tema em casa, uma dica do coordenador é a obra em quadrinhos "Dom João Carioca - A corte portuguesa chega ao Brasil", que traz uma perspectiva interessante, animada e descontraída, que atrai mais facilmente as crianças e pode ser aproveitada como uma leitura em família, além de proporcionar a ideia da independência como um processo, iniciado anos antes. A obra ganhou uma versão em série animada, disponível no YouTube do Canal Futura. Outra indicação é o livro 1822, de Laurentino Gomes, que segundo Nicolazzi, não se trata de uma obra de historiografia, portanto, deve ser problematizada posteriormente em sala de aula, mas é um primeiro contato inicial para os jovens dos anos finais do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio.


Setembro Amarelo: pós-pandemia desafia aprendizagem socioemocional nas escolas


Psiquiatra e cofundador do Programa Semente afirma que metodologias que ensinam as emoções serão ainda mais importantes na retomada das aulas 


Com o acúmulo de incertezas causado pela pandemia, as muitas mudanças de rotina e as alterações nas formas de socialização, ficou ainda mais evidente a importância de olhar para os sentimentos de crianças, jovens e adultos. No mês de prevenção ao suicídio, por meio da campanha do Setembro Amarelo, demandas voltadas ao controle emocional, intensificadas pelo isolamento social, surgem para transformar as práticas de educação socioemocional, trazendo um olhar também para o momento pós-pandemia e para as necessidades das comunidades escolares. 

Celso Lopes de Souza, psiquiatra e cofundador do Programa Semente – referência em aprendizagem socioemocional nas escolas –, conta que as instituições de ensino precisam pensar em propostas pedagógicas que reforcem as habilidades socioemocionais que foram comprometidas durante o último ano e meio. “A falta de interação física afetou as aptidões sociais e emocionais de todos, principalmente da comunidade escolar”.

Para o psiquiatra, a pandemia jogou uma lupa para a regulação das emoções, já que a maioria das famílias vivenciaram experiências intensas durante esse período. E o suicídio tornou-se um problema ainda mais sensível, uma vez que, com todos em casa, os sinais de dificuldades emocionais ficaram mais difíceis de ser identificados. 


O ensino socioemocional e a prevenção ao suicídio

Um estudo publicado na revista científica JAMA Pediatrics, da Associação Americana de Medicina, em junho, mostra que sintomas depressivos saltaram de 12,9% a 25,2% entre jovens de até 18 anos durante a pandemia. Dessa forma, escolas que trabalham com alfabetização socioemocional têm mais recursos para abordar esse tema com os estudantes, gerando novos canais de escuta para auxiliar crianças e adolescentes a lidar com as emoções. 

Isso pode acontecer por meio de programas estruturados, em que há um processo gradual e sistemático para criar um ambiente de diálogo, fazendo os alunos se sentirem seguros para contar como passaram esses últimos meses. Trabalhar a capacidade de lidar com o medo, com a raiva e com a tristeza, pode ser um primeiro passo para essa formação. Nesse momento de retomada das aulas presenciais, dialogar sobre esse tema é fundamental para o acolhimento dos estudantes e professores.

Nas aulas sobre modulação emocional, que constam na metodologia do Programa Semente, esse assunto é tratado de forma a mostrar que emoções são estados transitórios e, portanto, passam. Celso explica que o desenvolvimento de competências socioemocionais está comprovadamente relacionado à prevenção de transtornos mentais, como a depressão.

“Toda vez que a cabeça estiver achando que algo é insuportável de aguentar, impossível de sair disso e que não vai acabar nunca, ela está nos pregando peças. Então a capacidade de flexibilizar esse sentimento pode fazer diferença no enfrentamento dessa crise”, explica.

Há também outras habilidades que podem ser trabalhadas nessa retomada, como a confiança, para que, quando o estudante estiver sentindo dificuldades em lidar com os sentimentos, ele seja capaz de procurar ajuda com amigos, familiares e especialistas. Segundo o médico, quanto mais cedo for o início do desenvolvimento intencional das competências socioemocionais, maiores serão os recursos que os indivíduos terão para lidar com as dificuldades.


O Programa Semente nas escolas

Celso Lopes de Souza e o grupo de educadores por ele liderado construíram uma metodologia capaz de trazer conceitos internacionalmente aceitos pela comunidade científica para ensinar crianças e adolescentes a desenvolver a autogestão, a criatividade, a modulação emocional e as habilidades interpessoais, competências fundamentais para o enfrentamento dos desafios do século 21.

Durante os dois anos de pandemia o Programa Semente realizou lives abertas ao público nas redes sociais sobre o Setembro Amarelo, com orientações e explicações relacionados ao tema do suicídio. As lives contaram com a participação de médicos e especialistas, como o psiquiatra e também coautor do Programa Semente, Fernando Fernandes, que contribui ativamente nas ações de prevenção ao suicídio em suas redes e também no Centro de Valorização da Vida (CVV).

O programa, que atualmente conta com mais de 50 mil estudantes brasileiros, estrutura-se na mesma matriz conceitual que a OCDE utiliza – por meio do PISA – para medir e pesquisar o impacto do desenvolvimento das competências socioemocionais nos indivíduos. Algumas dessas ferramentas foram desenvolvidas com a colaboração de pesquisadores da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

 


Programa Semente

www.programasemente.com.br


5 dicas para deixar de viver no "piloto automático" e aprender a ouvir os sinais do próprio corpo

Na vida moderna, está cada vez mais difícil manter a tranquilidade, controlar as angústias e ansiedade, principalmente diante de momentos desafiadores que nós enfrentamos por conta da Covid-19.

Estamos no segundo ano de pandemia e embora o cenário esteja melhorando, acumulamos estresse e questões que muitas vezes ignoramos. Mas o nosso corpo não. Por isso, selecionei cinco dicas para ajudar você aprender a escutar seu corpo:


1 - Respeite os sinais

No mundo moderno com rotina multidisciplinar, é cada vez mais comum ignorarmos dores e alertas do nosso corpo. Quantas vezes deixamos passar incômodos físicos e emocionais, sem nós mesmos? Mas, acredite, o nosso corpo é sábio e é necessário aprender a escutar o que ele diz para viver de forma mais equilibrada e saudável. O descanso não deve ser ignorado.

Separe um tempo para relaxar. Você pode meditar, ler, fazer uma atividade física que goste. O importante é ter esse momento de desconexão com o mundo à sua volta. Acredite, esse tempo é essencial.


2 - O corpo ouve tudo que sua mente diz

Dores no corpo, palpitações, insônia. Quantos desconfortos físicos não estão ligados simplesmente aos nossos pensamentos, nossos medos e nossas angústias? Muitas vezes exames clínicos não são capazes de identificar o problema e o corpo está apenas reagindo a vibração que a mente está emitindo.

De maneira rápida, a melhora pode vir de atitudes mais simples como alimentação saudável e atividade física. Cada célula do nosso corpo registra a mudança e entende o cuidado que você está tendo com o seu todo. Procure atividades que te auxiliem no processo da cura. Eu sou a prova disso, afinal, minhas dores eram decorrentes de uma vida estressante e que não me trazia satisfação. Para mim, a solução foi o yoga.


3 - Meditar é respirar, apenas

Se você às vezes esquece de meditar, aqui vai uma dica que eu mesma sigo: coloque um alarme no telefone três vezes ao dia. Quando ele tocar, note como está a sua respiração. Veja se está rasa, se está afobada. Ter consciência da sua respiração é de extrema importância para entender seus níveis de estresse e ansiedade. Faça uma respiração lenta e profunda por 1 minuto, se possível. Aos poucos, você vai criar o hábito de observar a sua respiração e ficar consciente quando ela está rasa ou afobada.


4 - Escreva o que você está sentindo

Essa é uma boa sugestão para tentar entender os seus pensamentos e lembrar de momentos que às vezes ignoramos. Dores no corpo, geralmente, indicam que algo não está bem dentro de você.

Às vezes nos esquecemos de possíveis dores e sensações que sentimos anteriormente. Manter um diário funciona como uma cápsula do tempo e ler tudo novamente com as nossas próprias palavras, nos ajuda a entender aquele momento. Dessa forma, é possível identificar sinais que tenham se tornado mais frequentes sem que tenhamos percebido.


5 - Autoconhecimento gera confiança, acredite, você pode ser seu próprio guru

Ao encarar as causas da minha dor física de frente, entendi que a razão das dores eram emoções de uma vida inteira que foram ignoradas. Escrevi um livro todo sobre isso. Nele, pude apresentar minha jornada de autoconhecimento para entendermos que, sim, podemos ser nossos próprios gurus. Por meio das práticas do livro, acredito que é possível descobrir que dentro de cada um de nós existe uma sabedoria infinita. O seu próprio Guru está pronto para lhe auxiliar em sua jornada também.

 


Daniela Mattos - escritora e instrutora de yoga e meditação em português e inglês para adultos e crianças. Especializada em Kundalini Yoga, possui certificação de yoga infantil pelo Radiant Child Yoga com a Shakti Khalsa, Reiki 1 e 2 com o Mestre Brian Brunius e Cursos de Astrologia com a Rebecca Gordon em NYC. Também possui Bachelor of Science em Biotecnologia pelo Rochester Institute of Technology.

@danielamattos_yoga


O tempo mental é diferente do tempo real

Basta observar, por exemplo, quando você encontra um amigo de longas datas e vocês já não se veem a longo tempo, a última memória registrada a respeito daquela pessoa é a que fica. Mesmo que aquela pessoa já tenha tido tantas experiências de vida e mudado tanto, o registro mental prevalece e a mente sempre vai buscar por algo já conhecido.

O mesmo acontece com as nossas experiências, o medo de viver o novo na vida vem muitas vezes dos registros de experiências anteriores e o cérebro vai buscar correspondência com isso: memórias e registros análogos a fim de direcionar escolhas e comportamentos.

Porém, aprendemos que o tempo não é linear quando se trata de escolhas da alma e do ser, tudo parte da própria consciência de experiência que se requer para evolução e desenvolvimento e para cada um isso se apresenta de uma forma diferente.

O que sabemos é que o tempo é presente. E presente no seu real significado, o maior presente que temos é o agora. E a cada segundo nos transformamos em um novo ser, mesmo de forma inconsciente.

O mais lindo nisso é o nosso estado de presença desperto a quem se é. Ao agora. A partir disso, podemos olhar e perceber o que pode ser mudado ou melhorado.

Importante atentar que a ansiedade ou depressão tem a ver em partes com aquilo que vivemos no passado e gostaríamos de reviver e não soltamos e quando ficamos presos a isso, paralisamos as nossas escolhas e movimento do tempo. De outro lado, quando olhamos para o futuro, criando projeções e expectativas, ansiamos por algo que ainda está distante e esquecemos que parte desse futuro depende de nossas escolhas no agora.

Cabe lembrar também que muito da nossa realidade do agora tem a ver com escolhas que fizemos no passado, porém se estamos presos aos traumas, dramas e memórias do passado, não permitimos vivenciar esse agora tão desejado.

Por exemplo, uma vez fiz uma pergunta a um cliente que estava vivenciando uma situação profissional que desejava muito, porém ainda estava preso ao trabalho e emprego anterior, então, fiz a seguinte pergunta a ele: verdade, seu corpo está’ no presente, mas sua mente no passado? Como seria colocar os dois em congruência para que você possa expandir sua realidade?

E é isso que acontece com a gente, se não trazemos nossa mente para o presente alinhamos com o nosso corpo, corremos o risco de ver o tempo passar sem vivenciá-lo de forma saudável e presente!

Por isso, como diz a música: o tempo é um dos deuses mais lindos.

 

 

Daniele Costa - especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora. Durante os anos de banco, coordenou trabalhos que exigiam empatia e a presença do outro, o que a fez expandir características como a facilidade com a escrita e o interesse em relacionamento humano. Ainda em seus anos corporativos, se aprofundou na área de gestão de pessoas com cursos dentro e fora do país, conhecendo a ferramenta Access Consciousness, entre outras. Além do portal, Daniele também criou o coletivo Brazilinas, que em um ano de existência desenvolveu, entre outras ações, a capacitação profissional de diversas mulheres em situação de vulnerabilidade social, trabalhando também a autoestima e incentivando a independência dessas mulheres.

https://plataformadavida.com/

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial


FALTA-NOS A REALIZAÇÃO DE UMA MORAL HUMANA

“Sem Deus, ficamos apenas com a moral humana. O resultado é o hiperindividualismo contemporâneo. Quando a moral é baseada apenas nos princípios humanos, esse humano se resume numa figura: eu!” (Darlyson Feitosa, Veja, 26abr17).

Desimporta-me a afirmação da existência de um deus único. Deus, redigido com D maiúsculo, generaliza um deus particular sobre toda a humanidade. Os deuses do mundo, que são muitos, acabam unilateralmente desconsiderados.


Diversas culturas empenharam-se em universalizar sua divindade. Na linhagem semita, os judeus, “povo escolhido” reservam-na para si, mas os cristãos catequizaram o Velho e o Novo Mundo; os muçulmanos desforçam-se repetir o feito.


Deuses são violência real. Dos vários deuses advindos das diversas interpretações da Tradição Ocidental, todos foram impostos por impérios. Impérios mercantis, impérios governamentais armados, impérios abençoados por impérios de fé.


Isso “faz parte”, é História ao alcance de quem se interessa. Disso jamais resultou vida pacificada, igualdade entre pessoas e menos ainda entre gêneros, ou liberdade de qualquer ordem. A paz religiosa não é fraterna, é totalizante.


As religiões não deram, é fato, jeito sensato no mundo. Não há um único resultado conferível. E não se olvide que religiões só deixam de se impor por violência quando não dispõem de poder para fazê-lo; e seguem à espreita para tentá-lo.


No exercício da violência, as religiões sempre foram minuciosas. Jogam os grandes jogos, controlam os sistemas educacionais, determinam os modos de organizar as famílias, produzem as condições individuais de interpretação do mundo.


Mas a afirmação inicial é verdadeira. Dado que os deuses andam enfraquecidos, estamos sentindo falta de “sua” moral. Sem moral divina, restamos compreendendo, com gosto e a contragosto, que a moral possível é a moral humana.


A (alguma) moral é uma questão com a qual a humanidade se depara e à qual deve dar solução. Sem morais divinas, ficamos com a disponibilidade de morais humanas. Disponíveis se inventadas; se não as inventarmos, não as teremos.


Como deuses sempre foram usados por poderosos como legitimadores de seus interesses, como donos de poder deram-se e se dão como terceiros intervenientes da “legítima” moral divina, não aprendemos a agir por conta própria.


Vindos desse mau hábito de aceitar morais deusificadas conforme a interpretação de seus poderosos intermediários – morais “reveladas” – pomo-nos pasmos diante da necessidade de dar jeito numa moral politicamente convencionada.


Sim, é argumentável que o Iluminismo produziu uma moral humana. Eu diria que iniciou a fazê-lo, que propôs seus princípios na Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão. Na Tradição Ibérica, todavia, ela é mais uma notícia do que um fato.


No Brasil, recusamos política. Preferimos, sem um deus que nos dê solução (ou com um que não a dá), uma solução deus ex machina: uma potência dramatúrgica que desça em cena com e arbitrariamente resolva um impasse que esteja posto.


Nem a esquerda, nem a direita; ninguém porta a solução. Não há heróis. Aliás, heróis raramente fazem História; heróis são produzidos pela História. Em geral, são farsas. Temos, pois, que dar conta de nós. Seja: inventar nossa moral pública.


Como o “maior país cristão do mundo” já deveríamos nos ter dado conta de que a divindade não nos ofereceu uma moral condizente com a vida pública republicana. Somos indiferentes ao próximo até as entranhas. Sim, há exceções.


Exceções não bastam. Hannah Arendt: “Em política não se conjuga o verbo na primeira pessoa do singular”. Ou falamos no plural, ou cada um que se vire por própria conta. Na vida em comum, resolver-se no singular é generalizar o eu; não dá.


Não cabe o particular como moral pública. O pastor Feitosa pede pela moral da sua divindade. Nosso tempo requer moral humana. Moral humana: a realização dessa moral será democraticamente realizada no cotidiano político; é coisa secular.


Não há “revelação” na construção da pátria. A Modernidade inventou o indivíduo. Que o indivíduo subsista. Eu sou eu, como indivíduo. Como moral pública, careço de ser nós. Feitosa pode legitimar sua posição, mas na peleja política. Amém,

 


Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Aprenda 7 estilos de dança para dar um "olé" no sedentarismo

GetNinjas elenca estilos de danças diferentes que podem ser encontrados no app


A dança é um dos exercícios mais democráticos. Além de trazer inúmeros benefícios para a mente, dançar melhora o sistema imunológico e auxilia no equilíbrio, força e flexibilidade. Entretanto, algumas danças mais populares, podem não despertar interesse daqueles que buscam ritmos "menos óbvios" para agitar o esqueleto, mesmo que em casa. Pensando nisso, o GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, selecionou alguns estilos de dança "diferentões", como alternativa para sair da rotina e não se limitar apenas às dancinhas do TikTok. Acompanhe todas elas:


Bolero

Para os românticos de plantão, o bolero é um ritmo cubano que mescla raízes espanholas com influências de outros países. Apesar de nascer em Cuba, no Brasil algumas escolas de dança valorizam sua importância como uma dança de salão que leva a uma essência mais clássica e suave. Além disso, o ritmo pode ser praticado por diversos públicos sem restrição de idade. Por fim, o bolero é uma boa alternativa para quem quer sair da rotina dançando a dois, a chance de relembrar os bailinhos de garagem dos anos 80 com músicas românticas e emocionantes.


Cheerleading

Para os mais agitados, há o cheerleading! Tradição nas escolas e universidades norte-americanas, a modalidade ao pé da letra significa "animação de torcida" e chegou no Brasil em meados de 2008. Tem como pilares principais a ginástica, acrobacias e dança. Na prática, os "Animadores de torcida" mostram suas habilidades em coreografia, sincronia, ginástica ritmada e flexibilidade corporal. A modalidade é caracterizada por uma série de aptidões que incluem também levantamentos, saltos e pirâmides que são obrigatórios nas apresentações com vários níveis de dificuldade.


Dança Burlesca

Mais do que uma dança, o Burlesco ensina a arte da sedução ao se despir, o que exige autoaceitação e permite que qualquer mulher, independente de idade ou forma física, possa praticá-la respeitando seu próprio estilo. A grande sacada da dança, está no jogo do "esconde-esconde" sem mostrar tudo, com um gostinho de "quero mais". Teve origem nos Estados Unidos, na década de 1860 que incluía um show de variedades teatrais, onde todas as apresentações eram exageradas, composta por números de comédia. É um convite às descobertas do corpo usando a arte, o humor e a sensualidade de forma descontraída e leve, permitindo a liberdade das mulheres com as performances e a teatralização.


Dança do Ventre

Nasceu aproximadamente em 8.000 a.C. como uma dança sagrada. No início era praticada por sacerdotisas, e posteriormente por todas as mulheres da Mesopotâmia. Os benefícios da "Belly dance" são inúmeros, tais como a autoaceitação e autoconfiança. Sendo assim, a dança pode ajudar no combate à depressão, melhorar o humor, estimular a desinibição e elevar o amor próprio. Na parte física, melhora a postura, ativa a circulação sanguínea, aumenta a resistência física, a flexibilidade, queima calorias e tonifica quase todos os músculos do corpo, além de aliviar os sintomas da TPM e da menopausa. Mesmo sendo considerada uma dança feminina, homens e mulheres podem praticá-la.


Twerking

Com influências do funk e do hip-hop, o twerking é uma dança intensa e sensual, que promete uma considerável perda de calorias. O estilo surgiu nos EUA, mas possui grande influência africana. A maioria de seus movimentos envolve agachamentos e rebolados. Para dançar é necessário soltar o quadril e não limitar na coreografia. Além de ser uma atividade que diverte, existem muitos benefícios na prática do twerk, tais como: a perda de calorias, diminuição do estresse, liberação de endorfina, bem-estar, coordenação motora e favorece principalmente, o sistema cardiovascular.


Vanera

A Vanera, também conhecida como vanerinha ou vanerão, é um ritmo característico do Rio Grande do Sul, mas também, bastante praticado no Paraná e em Santa Catarina. Os passos se modificaram com a influência do forró, zouk e sertanejo universitário de outras cidades. Entretanto, sua característica principal continua a mesma: trata-se da junção de dois corpos o mais próximos um do outro, em movimentos com passos curtos e rápidos. A vantagem é que queima muitas calorias e melhora a respiração.


Tango

Em 2009, o estilo foi elevado à categoria de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. O tango originou-se no final do século XIX nas margens do Rio da Prata, na Argentina, e em Montevidéu, no Uruguai. Especula-se que originou de vertentes da música cubana. No princípio, a dança era feita por dois homens e eles não se olhavam. Depois, passou a ser dançada com mulheres. Algumas características dessa manifestação cultural, são a expressividade, carga dramática, valorização de sentimentos como a paixão e a sensualidade, capacidade de improviso e coreografias complexas, exigindo conexão do casal que pratica a modalidade.

No GetNinjas, é possível contratar aulas de dança dos mais variados estilos. Para isso, basta acessar o site ou aplicativo, selecionar a categoria "dança" e detalhar a modalidade que você deseja, tudo de forma gratuita. Após isso, é só aguardar o contato de até quatro profissionais por meio de e-mail ou telefone, para realizar a negociação e escolher qual deles irá atender a sua necessidade.


O desafio das empresas na prevenção do suicídio e promoção da vida


 

Healthtech HSPW aponta percentuais e traz orientações sobre como reconhecer os sinais de alerta e diminuir os riscos de suicídio


A cada 100 pessoas que morreram em 2019, uma cometeu suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram mais de 700 mil casos publicados no relatório “Suicide worldwide in 2019”, indicando que todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Esse estudo comprova que o suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo e serve de alerta sobre o quanto é preciso dar atenção ao assunto.

 

No mês dedicado à prevenção contra o suicídio, a campanha do Setembro Amarelo realizada em todo o País trabalha no sentido de desmistificar a cultura e o tabu em torno do tema e orientar a sociedade a identificar os sinais de alerta de pessoas com risco de cometer o ato suicida. Só no Brasil, são mais de 12 mil suicídios por ano, conforme dados do Ministério da Saúde, número que pode ser ainda maior, devido à subnotificação nos registros. 

 

E são diversas as questões que elevam os riscos de um comportamento suicida, como fatores socioculturais, genéticos, filosófico existenciais e ambientais. Mas um trabalho realizado por Bertolote e Fleischmann (World Psychiatry Journal, 2002), e que revisou 31 artigos científicos publicados entre 1959 e 2001, englobando 15.629 suicídios na população em geral, demonstrou que em mais de 96,8% dos casos caberia um diagnóstico de transtorno mental na época da morte.

 

De todo modo, essa é uma questão de saúde pública que tem preocupado as organizações, principalmente neste tempo de pandemia pelo aumento dos fatores de risco para o suicídio, como estresse financeiro, falta de habilidade para resolução de problemas e isolamento social - ainda muito presentes e que afetam diretamente na rotina profissional e no andamento dos negócios. “São verdadeiras as questões que as pessoas apontam para não desempenhar bem o seu papel, ao mesmo tempo em que os problemas relacionados com a saúde mental dos colaboradores têm se tornado cada vez mais evidentes no ambiente de trabalho, implicando na falta de motivação para a realização das atividades, faltas consecutivas, queda nos resultados, entre outros sinais”, afirma o neuropsicólogo Ernani Carioni Filho, Diretor Clínico da healthtech HSPW (Healthy & Safe Place to Work).

 

Segundo ele, os transtornos mentais mais associados ao suicídio são: depressão, transtorno bipolar, dependência de álcool e abuso de substâncias psicoativas. Isso não significa dizer que todo suicídio está relacionado à uma doença mental preexistente, e nem que toda pessoa com transtorno mental esteja pensando em tirar a própria vida. O mesmo acontece com as condições sociais, que por si só também não explicam o ato suicida.

 

Um levantamento feito com amostra de 1.000 colaboradores de empresas inscritas na plataforma HSPW, que acompanha continuamente e em tempo real a saúde integral dos colaboradores, avaliou questões de saúde física, mental, financeira e organizacional e apontou que 53% dos colaboradores apresentam problemas financeiros; 33% têm obesidade; 7% têm depressão; 7% abusam do álcool e 1,4% têm ideação suicida.

 

Por isso, é muito importante que as empresas estejam atentas aos fatores de risco que envolvem o suicídio para apoiar o processo de reabilitação que pode salvar vidas. Entre eles podem constar abuso sexual na infância, alta recente de internação psiquiátrica, doenças incapacitantes, impulsividade/agressividade, isolamento social, suicídio na família, tentativa prévia e/ou doenças mentais.


 

Estratégias de prevenção contra o suicídio

 

Existem muitas doenças mentais e para cada uma existe um tratamento adequado, que ajuda a aumentar os fatores de proteção e diminuir os riscos de suicídio. “Auxiliar a identificar as hipóteses de diagnósticos e oferecer opções de encaminhamento é fundamental tanto para o processo de autoconhecimento e cura do indivíduo, como para o futuro das organizações”, comenta Ernani.

 

A HSPW é um agente engajador para a transformação e mudanças de hábitos que impactam a saúde dos colaboradores das empresas, a custos acessíveis. O mapeamento completo da saúde integral abrange desde depressão, estresse, burnout, qualidade do sono, nível de atividade física e síndrome metabólica até bem-estar e comportamentos financeiros, índice de aderência aos valores da empresa e atitudes relacionadas à diversidade e tolerância.

 

A plataforma oferece ainda um ecossistema de suporte composto por empresas de telemedicina, psiquiatras e psicólogos, clínicas de diagnóstico clínico, programas de auxílio psicológico, academias de ginástica, nutricionistas, odontólogos, ginástica laboral, consultorias de finanças pessoais, liderança e fit cultural, entre outros. 

“Seja por depressão, transtornos ansiosos, alimentares, dependência química, dentre outros fatores de risco para o suicídio, é essencial identificar o problema e buscar os diversos modos saudáveis e construtivos de enfrentá-lo”, complementa Ernani. Com a ajuda da HSPW é possível reconhecer os sinais de alerta preventivamente e salvar vidas.

 


HSPW – Ao se deparar com um universo de pessoas que atendem aos critérios de alteração da saúde física e mental, um time experiente de profissionais, entre eles Jairo Bouer, Marcelo Nóbrega, Glenda Kozlowski, Nestor Sequeiros, Daniel Leipnitz, Cleisson Barboza, Ernani Carioni Filho e Mari Abreu, se uniu em 2021 para lançar a healthtech. Com sede administrativa e comercial em São Paulo e de desenvolvimento técnico em Santa Catarina, a primeira plataforma de acompanhamento da saúde integral dos colaboradores atende clientes em todo o Brasil. Os serviços são cobrados por meio de uma assinatura mensal, com base no número de colaboradores e associados envolvidos no processo de avaliação. A plataforma é acessível por smartphones, notebooks e desktops e atende à LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados. Mais informações podem ser encontradas em https://www.hspw.com/ e www.instagram.com/hspwpeople


Neurocientista revela como desenvolver uma personalidade curiosa na criança

Não é segredo para ninguém que a infância é parte essencial para a formação intelectual de uma pessoa. É nesta fase da vida em que o seu cérebro está trabalhando ativamente para formar conexões que serão essenciais para o futuro da pessoa. Só que esta não é uma tarefa simples, e requer uma participação primordial dos pais neste processo.

 

Durante a infância, uma das fases mais comuns e lembrada por pais, familiares e educadores é aquela dos “por quês”. A criança indaga a tudo e a todos, e por isso precisa de respostas para essa série de perguntas. Com isso, seu cérebro formará conexões neurais, e ela terá uma quantidade de neurônios que lhe será vital.

 

Foi pensando nesta formação que o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo luso-brasileiro Fabiano de Abreu escreveu um artigo científico que será publicado na revista multidisciplinar de Portugal é tema de sua coluna no site Impala, também daquele país. Ele explica que, "Nesta etapa da vida, a criança está a fazer a plasticidade cerebral de forma intensa, formatando novos engramas de memória e consolidando as informações como projeto de personalidade." 

 

Para que esta construção seja feita com qualidade, Fabiano recomenda aos pais que dediquem parte do tempo para ensinar os filhos. “A vida está cada vez mais atribulada e é mais fácil entregar à criança um smartphone ou ligar a TV para distraí-la. Porém, essa não é a conduta correta para esta situação”. Ao entreter os filhos desta maneira equivocada, o neurocientista conta que isso “vai aumentar a ansiedade, e, consequentemente, a secreção de dopamina, que é o neurotransmissor da recompensa. O problema é que isso acontecerá de uma maneira diferente do natural, e tal situação pode prejudicar o desenvolvimento do lobo frontal, que é aquela região racional e da lógica no cérebro”.

 

Para evitar transtornos como esses, Fabiano acredita que a interação dos pais com os filhos pode ser feita de uma maneira muito simples: “Use desenhos no papel com lápis ou caneta, leitura de historinhas, diversão com jogos não virtuais, quebra-cabeças, ou uma prática esportiva. Além disso, boa alimentação e uma educação de conhecimento são igualmente essenciais”.

 

Os benefícios são tremendos: “Se atendermos a esta curiosidade, podemos formatar uma personalidade curiosa, essencial para a vontade em adquirir conhecimento. Ter paciência é a alma da boa educação. Explique, ensine, aguce o lado criativo da criança. Faça com que seja atendida sobre as curiosidades. A fase do porquê é tão boa e sentimos sempre falta dela depois que passar. Ajude à criança nessa importância de saber sobre as questões da vida e, assim, ela vai sempre querer buscar conhecimento e este, por sua vez, é a solução para uma vida melhor. Quanto mais opções de escolhas temos, com base no conhecimento, mais soluções encontramos”, finaliza Fabiano.


 

Créditos - Foto: Divulgação

https://www.impala.pt/editorial/desenvolvimento-infantil-personalidade-curiosa-fabiano-de-abreu-rodrigues/

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