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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Os riscos de uma expansão sem controle e sem segurança no porto de Santos

Efetivada no último dia 28 de julho, por meio da Portaria nº 1.620 do Ministério da Infraestrutura, a publicação de um novo PDZ, Plano de Desenvolvimento e Zoneamento, para a região portuária de Santos e Baixada Santista, expôs à sociedade o que o governo pretende, de forma temerária, tomar como regra para o mais importante porto do país: favorecer a clusterização de mercadorias e privilegiar a produtividade, em detrimento da segurança e do meio ambiente.

Na busca da eficiência que garantirá maiores lucros, o governo passou ao largo de questões fundamentais para a população, começando pelo manuseio e armazenamento de materiais perigosos na região. 

A proposta do novo PDZ inclui, por exemplo, o aumento de até 50% da capacidade atual (contêineres, graneis, fertilizantes etc.). Ainda segundo o PDZ, a expectativa é atingir a importação de até 17,2 milhões de toneladas de fertilizantes a serem recebidos na margem direita. 

Ocorre que, em função dos riscos envolvidos, é fundamental manter distâncias adequadas em relação a zonas urbanas densamente povoadas, como a que temos hoje na região. Esse tipo de carga, com alto potencial explosivo, exige análises e equacionamentos adequados para a definição do local apropriado para armazenamento, que, invariavelmente, deve manter uma distância segura. Em resumo, cargas perigosas devem ser movimentadas e armazenadas longe de áreas densamente povoadas.

Entre as matérias-primas para fertilizantes, o nitrato de amônio é o que oferece os maiores riscos por se tratar de material fortemente oxidante e explosivo. É um elemento que causa vários efeitos toxicológicos aos humanos, afetando o trato respiratório, sistema nervoso central e ocasionando problemas cardíacos e dermatológicos, além de ter potencial carcinogênico. É a mesma substância que causou enormes estragos e vitimou várias pessoas após uma explosão, em agosto do ano passado, no porto de Beirute.

O nitrato de amônio é capaz de produzir ainda vários danos ambientais, acarretando distúrbios nas populações aquáticas e extensas contaminações dos lençóis freáticos. Outra preocupação é a de que a substância – seja por meio de transbordamentos, arraste por chuvas ou dispersão por ventos – possa atingir o canal de Santos e os mangues ali existentes.

Em nome de comunidades do Guarujá, Vicente de Carvalho e Baixada Santista, a Associação Guarujá Viva – Aguaviva se reuniu com o Ministério Público Estadual para tratar de uma agenda propositiva sobre o assunto e encaminhou a abertura de um inquérito civil para apurar os riscos de uma expansão desmedida do armazenamento de matérias-primas consideradas perigosas no porto de Santos, principalmente aquelas utilizadas na produção de fertilizantes. 

A solicitação foi entregue juntamente com um extenso laudo sobre essa ampliação pretendida para ocorrer na área de Outeirinhos. O documento foi concluído em setembro do ano passado por uma equipe multidisciplinar, e traz informações e análises muito importantes sobre os impactos e incompatibilidades de tal operação na região.

O objetivo de se estabelecer essa agenda propositiva, municiada por informações qualificadas, é incentivar uma abrangente discussão do assunto pela comunidade técnica para garantir a segurança e a sustentabilidade no porto de Santos.

Entendemos que o complexo portuário de Santos tem de cumprir seu papel de maior porto do país, com a ampliação e modernização necessárias para o futuro; e que a importação e distribuição de fertilizantes é essencial ao agronegócio e à economia do país. Além disso, é notório que a organização setorial em “clusters” é benéfica às operações portuárias.

Mas entendemos também que o progresso portuário precisa ocorrer em harmonia com as necessidades e os anseios da cidade e seus cidadãos. Portanto, precauções devem ser tomadas para o perfeito atendimento das leis, portarias e normas vigentes, a fim de se estimular o progresso do país sem, todavia, ultrapassar os direitos legítimos dos cidadãos.

O debate sobre o futuro do porto de Santos é um exemplo dessa encruzilhada, que irá decidir entre o progresso sustentável ou a ameaça iminente às vidas e às reservas naturais de nosso país.

 


José Manoel Ferreira Gonçalves - engenheiro, presidente da Ferrofrente (Frente Nacional pela Volta das Ferrovias) e da AGUAVIVA – Ação Guarujá Viva.

 

Pesquisa revela que quase 70% dos brasileiros têm intenção de usar o Pix como meio de pagamento no dia a dia

Desenvolvido pela associação Zetta, levantamento mostra que os jovens, os mais escolarizados e os com maior poder aquisitivo são os que mais utilizam a ferramenta. Desbancarização ainda é gargalo e 13% dos entrevistados afirmam não possuir nenhum produto financeiro

 

Farmácias, supermercados, padarias e serviços médicos. Esses são os lugares onde quase 70% dos brasileiros têm a intenção de fazer seus pagamentos via Pix. O dado mostra que o potencial de uso para o meio de pagamento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, é massivo no país. A descoberta vem de um estudo publicado hoje pela Zetta, associação de empresas de tecnologia que atuam com serviços financeiros digitais. O levantamento utilizou números do DataFolha.


Aderência entre os mais jovens e educação financeira

A oportunidade para o Pix é crescente desde o lançamento da ferramenta em fevereiro deste ano. De acordo com os dados do Banco Central referente a junho de 2021, já são 254 milhões de chaves cadastradas, sendo 95,9% de pessoas físicas, e 4,1% de pessoas jurídicas. 

O levantamento mostrou que o cadastro de chaves (que permitem pagamentos usando a plataforma) é maior entre os mais jovens (18 a 24 anos de idade) -- com 70% já registrados. Entre os idosos (60 a 79 anos), o índice cai para 24%. "A aderência do Pix atualmente está com o público mais acostumado com a utilização de serviços financeiros digitais, evidenciando a importância da educação financeira e a familiaridade com a tecnologia no Brasil", explica Bruno Magrani, presidente da Zetta. 

Um exemplo desse comportamento é o uso majoritário do Pix no ambiente online: 40% dos brasileiros que consomem produtos e serviços via Pix fizeram pagamentos exclusivamente por meio online e apenas 17% de forma presencial. "Isso só reforça a importância da chegada do Pix em meio ao primeiro ano da pandemia, representando um marco no modo como o brasileiro lida com as suas finanças", comenta Magrani.

A plataforma também se destaca entre os mais escolarizados (80% entre os que têm ensino superior possuem chaves cadastradas) e com maior poder aquisitivo (75% entre os que ganham acima de cinco salários mínimos). No total, 96% dos entrevistados disseram que conhecem o Pix ou já ouviram falar sobre ele. Desses, 49% afirmaram ainda que possuem chaves cadastradas na plataforma em pelo menos uma instituição financeira. Nas regiões metropolitanas, esse número chega a 57%.

 

Alto potencial em comércios 

Para Magrani, o uso do Pix representa um marco no modo como o indivíduo lida com as suas finanças. "Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, especialmente para pagamentos no comércio, indo muito além de apenas transferências entre pessoas, finalidade que já se consolidou logo nos primeiros meses de operação da plataforma."

“Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, oferecendo mais liquidez e possibilidades de financiamento, além de faturamento adicional para comércios de todos os tamanhos”, explica François Martins, vice-presidente da Zetta. 

Entre os entrevistados para o estudo, 92% já usam o Pix para transferências e 73%, para pagamentos de produtos e serviços; entre esses 73%, 67% utilizam a plataforma como forma de pagamento para pessoas físicas e 57%, para pessoas jurídicas. 

Estima-se ainda que a adoção do Pix no comércio hoje esteja sub-representada, já que muitos comerciantes e prestadores de serviços utilizam suas chaves como pessoa física para receber pagamentos. E isso também vale para os trabalhadores informais, sem CNPJ, profissionais que representam uma parcela crescente com a pandemia da Covid-19 e o agravamento do desemprego. "Os pequenos empreendedores já enxergam valor no Pix para vender mais, mesmo com o uso das chaves, e isso deve avançar a partir do momento que temos novas iniciativas que visam zerar a taxa do Pix para máquinas, QR Codes e aplicativos, por exemplo”, completa François.  

 

Desafios para o futuro

Apenas cinco meses depois do seu lançamento, o Pix já havia superado a quantidade de boletos liquidados, TEDs, DOCs e cheques somados no Brasil. Os números impressionaram o mercado, que viu no sucesso do meio de pagamento novas possibilidades para os brasileiros cuidarem de suas finanças.

Apesar deste cenário otimista, a alta desbancarização no Brasil representa um dos principais gargalos para o futuro do Pix. Entre os entrevistados, 13% afirmaram que não possuem nenhum produto financeiro. "Não há dúvidas de que o Pix caiu no gosto dos brasileiros e é uma plataforma que veio para ficar. Mas barreiras complexas como a desbancarização e a desconfiança por falta de conhecimento financeiro digital são gargalos importantes para sua adesão total", finaliza Magrani. 

O estudo é o primeiro quantitativo aberto ao público realizado pelo Datafolha e reuniu homens e mulheres, de 18 a 70 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Foram realizadas 1.520 entrevistas, entre os dias 25 de maio e 10 de junho, em todas as regiões do Brasil. 

 

Zetta


Conheça as mudanças no MEI 2021

Microempreendedores Individuais devem prestar atenção nas novidades do MEI 2021.


A modificação no salário mínimo acarretou em pequenas mudanças para os MEIs neste ano. De acordo com o Serasa Experian, em 2021 o país bateu recorde no número de abertura de novos negócios.

“Ao se formalizar, o Microempreendedor Individual recebe diversos benefícios. No entanto, assim como todos, estes profissionais também possuem seus deveres”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, que completa “Os MEIs precisam pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) mensalmente. O que determina o valor da cobrança é a atividade exercida”.

Em 2021, os valores referentes ao DAS sofreram um aumento. Com o salário mínimo subindo, os impostos também foram reajustados. Verifique os novos valores:

  • Prestação de serviços = R$ 60,00
  • Indústria e comércio = R$ 56,00
  • Comércio e serviços = R$ 61,00

Ainda, neste ano algumas atividades serão excluídas do regime especial de tributação. “A revogação da resolução CGSN n° 151/201 estava programada para 2020. No entanto, essa decisão foi prorrogada para o atual momento”, explica o economista.

Entre as atividades excluídas do Microempreendedor Individual 2021, encontram-se:

  • Abatedor(a) de aves com comercialização do produto independente 4724-5/00;
  • Acabador(a) de calçados independente 1531-9/02;
  • Açougueiro(a) independente 4722-9/01;
  • Adestrador(a) de animais independente 9609-2/07;
  • Adestrador(a) de cães de guarda independente 8011-1/02;
  • Gente de correio franqueado e permissionário independente 5310-5/02;
  • Agente de viagens independente 7911-2/00;
  • Agente funerário independente 9603-3/04;
  • Agente matrimonial independente 9609-2/02;
  • Alfaiate independente 1412-6/02;
  • Amolador(a) de artigos de cutelaria independente 9529-1/99;
  • Animador(a) de festas independente 9329-8/99;
  • Antiquário(a) independente 4785-7/01;
  • Apicultor(a) independente 0159-8/01;
  • Apurador(a), coletor(a) e fornecedor(a) de recortes de matérias publicadas em jornais e revistas independente 6399-2/00;
  • Armador(a) de ferragens na construção civil independente 2599-3/01;
  • Artesão(ã) de bijuterias independente 3212-4/00;
  • Artesão(ã) em borracha independente 2219-6/00;
  • Artesão(ã) em cerâmica independente 2349-4/99;
  • Artesão(ã) em cimento independente 2330-3/99;
  • Artesão(ã) em cortiça, bambu e afins independente 1629-3/02;
  • Artesão(ã) em couro independente 1529-7/00;
  • Artesão(ã) em gesso independente 2330-3/99;
  • Artesão(ã) em louças, vidro e cristal independente 2399-1/01;
  • Artesão(ã) em madeira independente 1629-3/01;
  • Artesão(ã) em mármore, granito, ardósia e outras pedras independente 2391-5/03;
  • Artesão(ã) em metais independente 2599-3/99;
  • Artesão(ã) em metais preciosos independente 3211-6/02;
  • Artesão(ã) em outras materiais independente 3299-0/99;
  • Artesão(ã) em papel independente 1749-4/00;
  • Artesão(ã) em plástico independente 2229-3/99;
  • Artesão(ã) em vidro independente 2319-2/00;
  • Artesão(ã) têxtil 1359-6/00;
  • Astrólogo(a) independente 9609-2/99;
  • Azulejista independente 4330-4/05.

Caso sua atividade esteja na lista, você pode consultar o status da sua empresa no site Portal do Empreendedor. Se o resultado for positivo, existem duas maneiras de fazer as modificações solicitadas. São elas:

  • Baixar o MEI e se tornar um Empresário Individual (EI) ou abrir uma ME;
  • Encontrar outra atividade permitida no MEI, que caracteriza a atividade que desenvolve, e atualizar o seu cadastro com a nova ocupação.

“Vale ressaltar que essas mudanças ainda não entraram em vigor, logo é importante ficar atento às novas notícias, manter o cadastro atualizado e pagar o DAS corretamente”, destaca Esposito.

 

Express CTB

www.expressctb.com.br

 

Investimento em dólar: saiba a importância de se investir no exterior

Banco de imagens

Consultor financeiro César Karam fala sobre as principais formas de se investir em outro país, e as vantagens e desvantagens financeiras de cada modalidade

 

A instabilidade da economia brasileira e a alta rentabilidade da moeda norte-americana são alguns dos principais motivos para se investir no exterior. Segundo o consultor financeiro e investidor certificado analista CNPI, César Karam, do Canal do Karam no Youtube, atualmente, são inúmeras as possibilidades de fazer o dinheiro render muito, de forma rápida, segura e acessível até para quem está começando no ramo agora.

 

“Existem duas principais formas de se investir no exterior: através das BDRs  (Brazilian Depositary Receipts), que são como espelhos de ações convencionais, mas precisam de uma instituição depositária para emiti-las. E a outra maneira é abrindo uma conta no exterior através de corretoras”, explica.

 

De acordo com o especialista, nenhuma dessas duas formas de investimento necessita de um valor mínimo para começar. “Sugiro algo em torno de R$ 300, mas você precisa avaliar sua realidade. O principal é seguir com o investimento mensalmente. A periodicidade faz parte da estratégia”, comenta.

 

O consultor detalhou as principais diferenças entre as duas formas de investir e quais as vantagens de cada uma delas.

 

“As BDRs têm a vantagem de serem como ações, mas, em relação a questões tributárias, são mais fáceis de administrar. Além disso, não há custo de remessa, os chamados Spread Cambial, que é a taxa que pagamos para serviços em outro país”, pontua. “Já a conta em uma corretora, temos a vantagem de poder investir em várias outras empresas. A bolsa de valores dos EUA é muito maior que a da brasileira e lá fora temos mais variedade de mercados, produtos, etc”, detalha.

 

Como começar

 

O consultor explica que existem várias corretoras no exterior que oferecem suporte ao clientes, inclusive para brasileiros. 

 

“Eu uso a Avenue, que tem atendimento em português, baixo custo, oferece serviço de câmbio integrado, ou seja, não preciso pagar para fazer a conversão das moedas, é assegurada pelo SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, e pelo SIPC (Securities Investor Protection Corporation), que me assegura um aporte, em caso de falência da empresa, e, por fim, fornece relatórios para fazer a declaração do Imposto de Renda”, afirma.

 

 


César Karam - Formado em administração de empresas e com especialização na área de investimentos, César Karam estudou a fundo a Bolsa de Valores, e hoje possui grande conhecimento sobre esse mercado. Sempre buscando aperfeiçoar seus conhecimentos, Karam, além de ler centenas de livros sobre a área financeira, participou de cursos específicos de Bolsa de Valores, formação em coaching e PNL (teoria baseada na conexão entre os processos neurológicos,  linguagem  e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência), concluiu um MBA na Fundação Getúlio Vargas para, enfim, desenvolver seu próprio método de investimentos. Recentemente, teve mais uma conquista: CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), que é um reconhecimento obrigatório para profissionais que atuam no mercado financeiro. Hoje, apenas cerca de 700 pessoas no país possuem a qualificação. 

 

Crise hídrica: estocar água em embalagens de tintas e vernizes traz sérios riscos à saúde


Entidade alerta a população para não acondicionar água ou alimentos em embalagens de produtos químicos usadas


A reutilização de embalagens vazias de tintas e vernizes para acondicionar água ou alimentos traz risco de doenças por absorção de agentes tóxicos. Com a chegada da crise hídrica no país, o alerta é da Associação Brasileira de Embalagens de Aço, que, entre outras missões, realiza trabalho para conscientizar os consumidores sobre o uso consciente e a reciclagem de embalagens. “Diante da crise hídrica que será intensificada no segundo semestre, consideramos necessário emitir este alerta à população”, afirma Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Abeaço.

Estudo feito pelo Centro de Tecnologia de Embalagem do Estado de São Paulo (CETEA), a pedido da Abeaço, testou a migração de agentes tóxicos para alimentos e bebidas acondicionados em dois tipos de embalagem: baldes plásticos e latas de aço. Nos dois casos, as embalagens haviam sido utilizadas para acondicionar tintas à base de água, sem solventes derivados do petróleo. O estudo detectou a migração de elementos, majoritariamente em baldes plásticos, como ftalatos, além de Tercbutano, Ciclohexano, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno, sendo que algumas dessas substâncias estão relacionadas a doenças graves.

A presidente da Abeaço explica, porém, que as embalagens de tintas não podem ser reutilizadas. Isto porque há migração e o uso não previsto para o acondicionamento de alimentos e bebidas, inclusive de água, é proibido pela ANVISA. “Acreditamos que as embalagens reutilizadas que tenham acondicionado tintas com solventes à base de petróleo, como as tintas a óleo, podem trazer ainda mais risco à saúde”, explica a engenheira de alimentos.

Nos baldes plásticos a situação é mais delicada, visto que os baldes para comercialização de alimentos são bastante parecidos com os que acondicionam tintas e a rotulagem pode ser facilmente removida, o que impede que os consumidores saibam que tipo de material a embalagem acondicionava anteriormente.

O estudo do CETEA recomenda que fabricantes dos produtos envasados em embalagens próprias para produtos químicos alertem os consumidores finais quanto à não reutilização, principalmente para alimentos e bebidas. “Como entidade que representa o segmento de embalagens de aço, ainda que saibamos da impossibilidade de reutilizar latas de tintas e vernizes, consideramos necessário dar este alerta à população, especialmente neste momento em que muitas famílias terão a necessidade de guardar água em casa”, explica.

A executiva ressalta que, muitas vezes, o consumidor confunde reciclagem com reutilização. “Reciclagem é descartar a embalagem da forma correta, para que ela seja revalorizada”, diz Thais.

O segmento de embalagens de aço já conta com um programa de logística reversa aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente, que envolve instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de latas de tintas e alimentos vazias, cooperativas, catadores, entrepostos e siderúrgicas, que transformam as latas em aço novamente. “As latas de aço são 100% e infinitamente recicláveis”, finaliza.

 


Associação Brasileira de Embalagem de Aço - Abeaço

www.abeaco.org.br


Como a tecnologia pode ajudar a indústria farmacêutica a atuar de acordo com nova norma da Anvisa

O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) foi aprovado na última semana e entra em vigor em abril de 2022


Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu que a Lei 13.410, aprovada em 2019, deve entrar em vigor em 28 de abril de 2002. A legislação estabelece que a indústria farmacêutica tem até abril de 2022 para implementar a rastreabilidade em sua cadeia de medicamentos. Este sistema se conectará a uma base de dados central chamada Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O objetivo é conseguir traçar o histórico de localização de cada medicamento, evitando fraudes e facilitando possíveis recalls. Para isso, os medicamentos receberão, na embalagem, o “Identificador Único de Medicamentos” (IUM), que traz um código QR, além de outras informações relevantes como lote e data de fabricação.

“Há uma necessidade imediata de consolidar práticas de rastreabilidade de medicamentos por meio da tecnologia e de aumentar os esforços que atores da indústria e entidades reguladoras têm feito até agora”, reflete o Vice-Presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei Ferreira. “Com a confirmação da data de início de vigência da lei, o setor farmacêutico precisa redobrar esforços para preparar suas cadeias de suprimentos com soluções de rastreabilidade que os preparem para atuar em conformidade com a legislação, garantindo visibilidade real dos medicamentos e a segurança dos consumidores”, completa.


Identificação, captura e análise de informações: injeção de segurança para todos os níveis da cadeia de suprimentos

A digitalização da cadeia de fornecimento de medicamentos significa segurança para todas as etapas, desde a produção até o consumo.  Com códigos de identificação e captura de dados, é possível rastrear todo o ciclo do produto. Além disso, é possível evitar erros humanos que podem ser gerados em um processo manual. Inserir informações de marcadores como número de lote, data de validade ou temperatura é suscetível a falhas.  A tinta pode ficar embaçada ou a letra ilegível. Mesmo que o regulamento seja cumprido com a inclusão das informações necessárias, não é possível ter uma verdadeira rastreabilidade do processo sem a digitalização do processo e o uso de etiquetas resistentes.


Tecnologia é vital para combater falsificação e contrabando

Além dos rótulos de identificação, o controle de temperatura por meio de etiquetas inteligentes é outra solução que está definindo a tendência de controle das cadeias de fornecimento de medicamentos e vacinas globalmente. Vários fornecedores e distribuidores do setor, comprometidos com a segurança do paciente, já iniciaram uma corrida contra o tempo para integrar essas soluções que ajudam a garantir o monitoramento detalhado de todos os medicamentos, desde a fabricação até a venda em farmácias.

Eles também incorporaram em suas operações outros dispositivos, como computadores móveis modernos e scanners de captura que digitalizam processos e aumentam a visibilidade da cadeia de suprimentos, consolidando informações em uma única plataforma.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o aumento da rastreabilidade no setor pode reduzir a falsificação de instrumentos globalmente em mais de 200.000 milhões de dólares por ano. “A rastreabilidade da produção, manuseio e transporte adequados de medicamentos e vacinas tem um impacto que não pode ser valorizado com qualquer moeda:  salva vidas”, diz Ferreira.

 


Zebra Technologies  

www.zebra.com 

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Quanto dinheiro é preciso para ser feliz? Pesquisa revela os valores

Estudo revela os países mais felizes do mundo e a relação do dinheiro com a felicidade

 

Os países da Europa, mais especificamente os países nórdicos, estão no topo do ranking mundial da felicidade. A Finlândia é o país mais feliz do mundo, seguido pela Islândia e Dinamarca, em segunda e terceira posição, respectivamente.

É o que revela um estudo da plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados do World Happiness Report, Nature e Harvard, sobre o nível de felicidade ao redor do globo.

Foram considerados 6 fatores para medir o nível de felicidade: apoio social, ausência de corrupção, expectativa de vida, generosidade, liberdade para escolhas na vida, PIB per capita, e vida saudável. Ao somar cada um dos fatores, foi dada uma pontuação para cada país, onde a Finlândia atingiu a nota máxima de 7.80, e o Afeganistão a menor nota, de 2.56.

De um total de 153 países do estudo, o Brasil ficou na 41ª posição, com a nota 6.11. Longe do topo, mas acima da média mundial (5.5) e bem afastado das piores posições, como o Afeganistão, Sudão do Sul e Zimbábue.

 


Por que os países nórdicos sempre estão no topo do ranking?

A Finlândia é considerada o país mais feliz do mundo pelo quarto ano consecutivo.

O motivo dos países nórdicos estarem no topo do ranking, não pode ser explicado por um único fator, mas sim por um conjunto deles.

Nestes países, tanto a saúde quanto a educação são totalmente gratuitos, além de se ter um baixo nível de criminalidade em comparação com a média mundial.

No caso da Suécia, por exemplo, os pais de recém-nascido têm direito a 480 dias de licença trabalhista, com 80% do salário garantido.

Os países nórdicos parecem ter encontrado o balanço entre o trabalho e a vida pessoal, que tem contribuído para estarem continuamente entre os países mais felizes do mundo.

 

Quanto mais dinheiro, maior o nível de felicidade?

Após uma análise com mais de 1.7 milhão de pessoas em 164 países, os pesquisadores descobriram a resposta para esta pergunta.

A conclusão é o dinheiro influencia sim no nível de felicidade. Porém, após se conseguir os itens básicos, como alimentação, saúde e moradia, a quantidade de dinheiro tende a ser cada vez menos relevante.

Segundo a pesquisa, o valor anual para se atingir o ápice de satisfação é de U$95 mil dólares por ano (R$494 mil por ano, ou aproximadamente R$41 mil por mês).

Já para se obter o bem-estar emocional, o valor é menor, varia de U$60 mil e U$75 mil ao ano (R$312 mil e R$390 mil por ano, ou R$26 mil e R$32 mil por mês).

O valor de U$95 mil é uma média mundial, ao levar em consideração os países da América Latina, o valor é ainda menor, U$35 mil ao ano (R$ 182 mil por ano, ou R$ 15 mil por mês).

Lembrando que o estudo mostra o valor máximo, e não o valor necessário para ser feliz.

Portanto, por mais que no Brasil o salário mínimo é de R$1.100, e a renda domiciliar per capita é de R$ 1.380 - valor muito abaixo dos U$95 mil anuais - o país se encontra numa posição acima da média ao compararmos o nível de felicidade com outros países do globo. Ao considerarmos somente os países da América Latina por exemplo, o Brasil fica atrás somente do Uruguai.

 


 

Não é sobre o dinheiro

Numa pesquisa realizada com millenials (geração nascida entre 1981 e 1996) mais de 80% responderam que a meta número um de vida era ser rico, e 50% responderam que a segunda meta era ser famoso.

Dinheiro e fama dão a impressão de que são itens necessários para uma vida feliz. Porém, pesquisadores de Harvard discordam desta afirmação.

Harvard está realizando o estudo mais longínquo já existente sobre a felicidade. Com início no ano de 1938, o estudo com mais de 8 décadas está analisando 700 homens durante toda a sua vida para descobrir lições sobre a felicidade.

Segundo o atual diretor do estudo Robert Waldinger, apesar da pesquisa ainda estar em andamento, já existem algumas lições a ser retirada.

“A solidão mata. É tão forte quanto o vício em cigarros ou álcool”, afirma o pesquisador.

O inverso também é verdade. Existe uma correlação muito alta entre as pessoas que tem relações próximas e o nível de felicidade.

Segundo o estudo, o fator principal relacionado a um alto nível de felicidade, são as conexões com os amigos, família e a comunidade ao redor.

"É tudo uma questão de relacionamento. A mensagem resumida é que os relacionamentos nos tornam mais felizes. No entanto, a mensagem mais longa é sobre como é preciso trabalho - e trabalho constante - para cuidar dos relacionamentos. Nunca estamos em um lugar onde podemos dizer: 'Ok, meus relacionamentos são bons, é isso, terminei'. As pessoas estão sempre mudando, nós estamos sempre mudando, então os relacionamentos estão sempre mudando. Cuidar de nossos relacionamentos é um projeto contínuo, mas vale a pena. Vale a pena o investimento." afirma o pesquisador.

 


Fonte: Harvard, Nature, Cupom Válido, World Happiness Report

 


Anguilla suspende requisitos de quarentena para visitantes internacionais

As águas cristalinas de Anguilla.

A cobrança por testes de COVID será retomada em 1º de outubro de 2021

 

Anguilla suspendeu todos os requisitos de quarentena para visitantes internacionais a lazer que se hospedem em hotéis ou vilas, independentemente da duração da estadia. Mas todos serão testados na chegada e devem permanecer no meio de hospedagem enquanto aguardam os resultados dos testes de chegada, que geralmente são entregues em 12 horas. Assim que obtiverem um resultado negativo no teste, estão livres para explorar a ilha. Não há mais a exigência de quarentena de 4 dias, mas todos os visitantes serão testados no 4º dia de sua estadia. 

 

Para ajudar a cobrir os custos associados ao novo regime de testes, uma única taxa de US$ 200 será cobrada a partir de 1º de outubro de 2021. Isso cobre o teste de chegada e o teste do 4º dia para todos os visitantes; este último pode ser usado para requisitos de viagens subsequentes sem nenhuma taxa adicional. 

 

Apenas viajantes adultos totalmente vacinados têm permissão para entrar em Anguilla; crianças com 17 anos ou menos e mulheres grávidas estão isentas deste requisito. Um viajante totalmente vacinado é considerado aquele que recebeu a última dose da vacina em um protocolo de vacina de duas ou uma dose, há pelo menos três (3) semanas ou vinte e um (21) dias antes da chegada à ilha. As vacinas aceitas pela ilha são as da AstraZeneca, Pfizer, Janssen ou Moderna. 

 

Os visitantes internacionais devem se inscrever para a Permissão de Entrada em www.ivisitanguilla.com e devem enviar um teste rt-PCR negativo para COVID-19 feito por meio de um cotonete nasofaríngeo colhido 3 a 5 dias antes da chegada à ilha. A prova de vacinação deve ser carregada no aplicativo de entrada ao país - o cartão de vacinação legalmente emitido pelo país que administra a vacina será revisado pelas autoridades locais para garantir a autenticidade. Este processo de inscrição continuará após 1º de outubro de 2021. Todos os protocolos estão sujeitos a alterações com base na situação epidemiológica em Anguilla. 

 

As inscrições não serão aceitas depois das 12:00 PM EST do dia anterior ao dia de chegada. Para obter ajuda com o portal de inscrição, os visitantes podem enviar um e-mail para visitanguilla@gov.ai (aguardar até 12 horas para uma resposta); ou ligar para 1-264-497-5666 ou 1-264-584-2710, entre 8h00 e 19h00 EST. 

 

Os visitantes são convidados a aderir e respeitar os protocolos contra a COVID-19 na ilha, que incluem o uso de máscaras em espaços públicos fechados, sempre mantendo o distanciamento social de pelo menos 1 metro entre as pessoas em ambientes internos, e manter a higiene adequada com lavagem frequente das mãos ou uso de desinfetante. 

 

Para obter informações mais detalhadas sobre os protocolos de viagens de Anguilla, visite o site oficial do Conselho de Turismo de Anguilla: www.ivisitAnguilla.com/escape; siga-nos no Instagram: @VisiteAnguilla; Hashtag: #MyAnguilla.

 

Sobre Anguilla

Aninhada no nordeste do Caribe, Anguila é uma beleza tímida, com um sorriso caloroso. Formada por coral e calcário, coberta de verde, a ilha é brindada com 33 praias, consideradas as mais bonitas do mundo pelos viajantes mais experientes e pelas principais revistas de viagens. Uma cena culinária fantástica, uma grande variedade de acomodações de qualidade com preços variados, uma série de atrações e um calendário rico em estivais fazem de Anguila um destino atraente e fascinante. Anguila fica fora dos roteiros principais, por isso, manteve um caráter e apelo encantadores. No entanto, pode ser facilmente acessada via Porto Rico ou St. Maarten. Romance? Elegância pé na areia? Chique descomplicado? Felicidade sem limites? Anguila é Beyond Extraordinary (“mais que extraordinária”, em tradução livre).

 www.ivisitanguilla.com

 

 

Interamerican Network

 

Estações São Paulo-Morumbi e Luz, na Linha 4-Amarela, recebem mostra do Projeto Help com mensagens de estímulo e acolhimento

 

Voluntários prepararam as mensagens da mostra

Exposição ocorre por conta do Setembro Amarelo, mês focado na valorização da vida, e se estende até outubro, período dedicado aos cuidados com a saúde mental


A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, leva para as estações São Paulo-Morumbi e Luz uma mostra com mensagens de estímulo e acolhimento preparadas pelo grupo de voluntários do Projeto Help.

A exposição é um desdobramento das ações que o projeto realiza, desde 2019, em parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4 -Amarela de metrô, com o objetivo de oferecer apoio a pessoas que se encontram abaladas psicologicamente, situação que se intensificou com a pandemia.

Nas frases apresentadas, os integrantes do projeto deixam claro que sua proposta é sempre acolher, com escuta fraterna, sem julgar quem está passando por algum sofrimento psíquico.

Carlos Eduardo Souza, o Cadu, coordenador do Help, ressalta que o contexto da pandemia pede atenção especial, por isso a exposição com as frases em destaque, uma forma de proporcionar atenção e mostrar o trabalho dos voluntários. Para quem deseja um contato direto com o Help, o grupo disponibiliza um número de telefone nacional para atendimento online: 4200-0034.

Segundo Cadu, os integrantes do Help são voluntários que enfrentaram e superaram problemas, por isso se dispõem a ouvir os outros. "Essa é a essência do projeto", explica. A ação faz parte da celebração pelo Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida. A mostra se estende até outubro, período em que se dá destaque, mundialmente, à saúde mental. Vale ressaltar que o dia 10 de outubro é conhecido como Dia Mundial da Saúde Mental, uma data voltada para a educação, conscientização e defesa da saúde mental global, contra o estigma social que muitas vezes enfrentam pessoas que apresentam transtornos afetivos.

"A ViaQuatro está sempre atenta às questões de saúde física e mental e, durante a pandemia, as iniciativas do Setembro Amarelo ganham ainda mais importância e contribuem para melhorar a experiência de nossos passageiros", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro.

 

Serviço: Exposição Projeto Help mensagens de acolhimento - Setembro Amarelo

Estação São Paulo-Morumbi: Até 30 de setembro

Estação Luz: de 2 a 31 de outubro

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