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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Quando foi a última vez que você procurou um oftalmologista?

Dia Mundial da Saúde Ocular alerta sobre prevenção e cuidado com os olhos


O dia 10 de julho é uma data criada para chamar a atenção para a importância dos cuidados com a saúde dos olhos e mostrar à população os benefícios das medidas preventivas. Mais que um alerta, o Dia Mundial da Saúde Ocular é uma oportunidade de disseminar informações relevantes, como a importância do check-up oftalmológico – inclusive no diagnóstico e na prevenção de doenças sistêmicas. Além disso, em tempos de pandemia e de longos períodos em frente a telas de eletrônicos, é o momento de pensar se já não está na hora de marcar aquela consulta de rotina há meses esquecida.

“As pessoas precisam se conscientizar sobre a importância da prevenção. É necessário lembrar que existem muitas doenças silenciosas, como o glaucoma ou doenças da retina, que não deixaram de evoluir durante a pandemia e os tratamentos não podem ser interrompidos”, comenta a especialista em catarata, lentes de contato e olho seco, Dra. Patricia de Paula Yoneda do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty. “Vale lembrar que as clínicas e hospitais estão preparados para receber seus pacientes com todo cuidado e segurança que esses novos tempos requerem”.

Pensando nas pessoas que há quase um ano em meio estão vivendo a realidade da pandemia, com mais tempo em casa, escola e trabalho remotos, a oftalmologista afirma que o uso excessivo de telas pode gerar sintomas como olho seco, visão cansada, dor de cabeça e embaçamentos visuais esporádicos. “Em jovens e crianças, o uso de telas também está associado a uma progressão maior de miopia. Estudos recentes de diferentes instituições na China, Canadá, Estados Unidos e América Latina apontam o crescimento desse erro de refração nesse período de distanciamento social, em que as crianças estão realizando menos atividades ao ar livre e menos expostas à luz solar e à visão de longo alcance”, conta a Dra. Patrícia. E vale mencionar que a miopia está associada a outras doenças oculares que futuramente podem se instalar, como catarata, maculopatia e glaucoma. Portanto, é importante procurar um oftalmologista uma vez por ano para verificar como está a saúde dos olhos”, completa a médica, que aponta a falta de luz solar como principal razão para o crescimento da miopia no último ano.

Relação corpo e olhos – Você sabia que exames oftalmológicos podem indicar doenças no corpo que você nem pensava que tinha? Há problemas que não se originam nos olhos, mas podem prejudicá-los e levar à perda parcial ou total da visão. A Dra. Thaís Vera Monteiro, especialista do HCLOE, empresa do Grupo Opty, alerta sobre algumas dessas doenças que podem trazer implicações à saúde ocular, mas que muitas pessoas não têm conhecimento.

Hipertensão arterial: Sem controle, a pressão alta pode causar estreitamentos e obstruções dos pequenos vasos da retina, acarretando alterações no fluxo de sangue para os tecidos do olho. Em estágio avançado, é capaz de causar perda parcial ou total da visão. O principal cuidado é o controle adequado da doença e avaliações oftalmológicas regulares. Em caso de complicações como oclusões venosas, devem ser consideradas intervenções como o uso de drogas intravítreas conhecidas como antiangiogênicos, que são aplicados diretamente no vítreo (região interna e posterior do olho), através de injeções realizadas em centro cirúrgico.

Diabetes: De modo semelhante com a hipertensão, o diabetes compromete os vasos retinianos, podendo levar a hemorragias, inchaços na retina e falta de oxigenação. É a chamada retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira no mundo. Estudos estimam que 80% dos pacientes que tenham diabetes há 25 anos ou mais sejam atingidos pela retinopatia, mas é importante salientar que alterações podem acontecer em pessoas com menos tempo de diagnóstico.

Controle rigoroso da glicemia, a popular “taxa de açúcar” no sangue, e exames regulares de fundo de olho são os cuidados que o paciente deve manter. “Muitas vezes, os estágios iniciais da retinopatia diabética não apresentam sintomas. Por isso é tão importante a consulta de rotina”, explica a oftalmologista.

Doenças autoimunes: Problemas como artrite reumatoide, que atinge as articulações, podem também predispor a inflamações oculares conhecidas como uveítes. Ao apresentar olho vermelho e dores oculares de início súbito, a pessoa com doença autoimune deve rapidamente procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Além da vermelhidão, as uveítes podem causar fotofobia (sensibilidade à luz), visão turva, embaçada e pequenos pontos escuros que se movimentam. “Nas uveítes, o tratamento precoce é muito importante para preservar a integridade da visão”, diz.

Seja qual for a doença, o acompanhamento médico e oftalmológico é fundamental. “Não se automedique ao se deparar com qualquer desconforto na visão. Sejam doenças oculares ou relacionadas a outros problemas que o corpo do paciente pode estar enfrentando, o fundamental é que ele procure os especialistas e não abandone os tratamentos, ao mesmo tempo em que busque seguir hábitos saudáveis”, conclui a Dra. Thaís Vera Monteiro.

 

Opty

 www.opty.com.br

Trauma durante parto pode causar torcicolo congênito

Condição afeta 1 em cada 250 recém-nascidos


O torcicolo congênito é pouco conhecido, mas relativamente comum. A principal característica da condição é a inclinação da cabeça do bebê para o lado do músculo do pescoço afetado, com uma rotação para o lado oposto. Em geral, o torcicolo congênito se manifesta no primeiro mês de vida.
 
Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em neurologia e prematuridade, o diagnóstico, em geral, é realizado clinicamente.

“O bebê apresenta uma limitação dos movimentos do pescoço. Além disso, o ombro fica elevado devido à contratura do músculo e a cabecinha inclina-se para o lado”.

 
Traumas no parto

A origem do torcicolo congênito pode estar ligada a questões pré-natais, como o tocotraumatismo cervical (lesões causadas no bebê durante o trabalho de parto), mal posicionamento uterino e hereditariedade.

Outra possível causa é a diminuição da passagem de sangue para o músculo esternocelidomastoideo, músculo que sustenta o pescoço.
 
Um estudo brasileiro apontou que o parto cesáreo e o uso de fórceps também aumentam o risco. Essa pesquisa também mostrou que em 75% dos casos, a mãe é primigesta, ou seja, eram bebês fruto da primeira gestação.

 
Outras manifestações

É comum também a presença de um nódulo no músculo do pescoço, em aproximadamente 20% dos casos.

“Um ponto de atenção é que esse nódulo costuma aparecer entre dez e 14 dias após o parto. Ele pode crescer e chegar até o tamanho de uma amêndoa. Depois, ele começa a diminuir e pode desaparecer até o oitavo mês de vida”, diz Walkíria.
 
Em muitos casos, o bebê que apresenta o torcicolo congênito também apresenta displasia no quadril. “Por isso, sempre que há o diagnóstico dessa condição, é preciso investigar se há também alteração no quadril”, ressalta a especialista.


 
Consequências do torcicolo congênito

Os bebês com o torcicolo congênito preferem dormir de bruços com o lado do pescoço afetado para baixo. Entretanto, essa posição é potencialmente perigosa, pois pressiona os ossos faciais em desenvolvimento.
 
“Essa pressão constante pode causar o remodelamento desses ossos. Como resultado, o bebê pode desenvolver uma diminuição da atividade de formação dos tecidos, chamada de hemihipoplasia facial”, diz Walkíria.
 
“Outra consequência grave é a plagiocefalia. Trata-se de uma deformidade no crânio devido ao bebê dormir sempre do mesmo lado. A cabeça perde o formato mais redondo e fica com uma aparência achatada”, explica a fisioterapeuta.
 

Fisioterapia é essencial

A boa notícia é que com o tratamento fisioterapêutico, 90 a 95% dos bebês melhoram antes do primeiro ano de vida. Essa taxa pode subir para 97%, caso a fisioterapia seja iniciada antes do bebê completar seis meses.
 
Contudo, aqui vai um alerta: o diagnóstico e o tratamento tardios podem gerar complicações, como escolioses cervicais e/ou torácicas compensatórias e dores crônicas.
 
De acordo com Walkíria, a fisioterapia tem como objetivo realizar correções ativas da posição do pescoço no dia a dia, bem como melhorar a contratura muscular. “A fisioterapia é de suma importância para evitar a intervenção cirúrgica, além de ser um tratamento não traumático e eficaz”.
 
“Vale ressaltar que o tratamento deve continuar em casa, com a realização diária e constante dos exercícios indicados pelo fisioterapeuta. Isso pode fazer toda a diferença na resolução do torcicolo congênito mais precocemente”, finaliza Walkíria.
  

Lúpus e Covid-19: O que você precisar saber

Paciente com doença autoimune: Quais cuidados tomar em tempos de pandemia?

Médico desmistifica informações sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

 

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão.1 A doença exige cuidados e precisa de acompanhamento de especialista. O Dr. Morton Scheinberg, pesquisador em doenças autoimunes, PhD (Universidade de Boston/EUA), livre-docente em imunologia (USP), e reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do núcleo de doenças autoimunes, esclarece os principais mitos e verdades sobre a enfermidade.


A incidência de Lúpus é maior em mulheres?

Verdade - A doença ainda continua a ser uma das enfermidades crônicas mais frequentes nas mulheres em idade reprodutiva; sendo também a doença dez vezes mais frequente no sexo feminino.2,3


O paciente com Lúpus não pode ser vacinado contra a Covid-19?

Mito - Segundo Dr. Scheinberg, o quadro de Covid-19 em portadores de doença autoimune tem sido muito variável. Alguns estudos, com número elevado de pacientes, dão conta de que não há muita diferença no quadro clínico de um paciente com e sem doença autoimune que desenvolve a forma mais grave da Covid-19. Os estudos que avaliaram a eficácia das vacinas excluíram os pacientes portadores de doenças autoimunes, mas os benefícios para seguir com a vacina é melhor nestes casos do que não tomar. Não há relatos de eventos adversos graves nesse grupo de pacientes que tomaram a vacina. Mas o ideal é que o paciente se informe com o médico que o acompanha.4,5


O sol é um dos gatilhos do Lúpus?

Verdade - Há sempre um gatilho que deflagra o Lúpus. Quando ambiental, ele costuma ser a exposição a luz solar. E o sol é o principal fator. Por isso, é sempre recomendada a fotoproteção.6


O Lúpus tem cura?

Mito - Até o momento, o Lúpus não tem causa ou cura conhecida. O diagnóstico e o tratamento precoces são a chave para um melhor resultado de saúde e geralmente podem diminuir a progressão e a gravidade da doença.1 Mas, o prognóstico mudou e melhorou muito nas últimas duas décadas quando comparado com as respectivas décadas anteriores.


O tratamento com imunobiológicos tem boa eficácia?

Verdade - Os tratamentos com imunobiológicos têm se mostrado eficazes para pacientes que sofrem com Lúpus com ou sem comprometimento do rim, a Nefrite Lúpica (NL). Inclusive, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste ano a primeira terapia biológica para o tratamento da NL ativa em pacientes adultos.7 A aprovação foi baseada nos resultados do estudo BLISS-LN, que apresentou informações sobre a resposta renal de eficácia primária no período de 104 semanas. No total, participaram 448 voluntários e 107 centros de pesquisa, sendo nove deles brasileiros ⁹. Os resultados evidenciaram que pacientes tratados com terapia biológica, associada à terapia padrão, tiveram 55% mais chances de atingirem a esta resposta, quando comparados ao grupo placebo mais a terapia padrão, além da probabilidade de 46% de manter a resposta renal até a semana 104.8

 


Referências:

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/lupus-eritematoso-sistemico-les/. Acesso em: 21 jun. 2021.

• DA COSTA, LM. et al. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Incidência e Tratamento em Mulheres. Revista Uningá Review, 20(1): 81-86, 2014.

• SCHEINBERG, MA, et al. Lupus low disease activity (SLE) in patients treated with belimumab: a single-center real-life experience (2016-2019). Clin Rheumatol, 40(3): 923-927, doi: 10.1007/s10067-020-05315-w, 2021.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Pacientes com doenças reumáticas autoimunes estão no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/noticias/pacientes-com-doencas-reumaticas-autoimunes-estao-no-grupo-prioritario-para-vacinacao-contra-a-covid-19/. Disponível em: 21 jun. 2021.

• FOLHA DE SÃO PAULO. Vacinas e doenças autoimunes. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/05/vacinas-e-doencas-autoimunes.shtml. Acesso em: 21 jun. 2021.

• SOCIEDADE PARANAENSE DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: https://reumatologiapr.com.br/lupus-eritematoso-sistemico/. Acesso em: 21 jun. 2021.

• BENLYSTA (belimumabe). Bula do produto.

• FURIE, R. et al. A - Two-Year, Randomized, Controlled Trial of Belimumab in Lupus Nephritis. N Engl J Med, 383(12): 117-28, doi: 10.1056/NEJMoa2001180, 2020.


Covid-19: Por que não se atrasar para a segunda dose da vacina?

Infectologista membro da Doctoralia explica as consequências de não completar o ciclo da imunização


Já é um conhecimento comum que as vacinas são vitais para conter epidemias e pandemias, sejam elas da gripe, uma doença comum que acomete vários brasileiros por ano, ou até mesmo a Covid-19, que infectou aproximadamente 18,8 milhões de pessoas no país. Apesar disso, pelo menos 3,8 milhões de brasileiros não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde publicado ao final de junho.

Porém, especialistas reforçam a importância de tomar ambas as doses e alertam para o risco de não completar a vacinação. Segundo Elaine Monteiro Matsuda, médica infectologista e membro da Doctoralia, somente o ciclo completo da vacinação garante a imunidade ao Sars-Cov-2.

"Na prática, o que ocorre quando tomamos a vacina é o seguinte: ela finge ser o vírus para nosso sistema ou apenas ‘mostra’ uma parte do vírus, atenuado ou morto. Isto faz com que o sistema imunológico produza anticorpos contra o vírus vacinal e, desta maneira, quando o indivíduo entrar em contato com o vírus selvagem, ele já terá uma resposta imunológica para o corpo se defender mais rapidamente e efetivamente do que quando ela não conhece o vírus ainda", detalha.

Neste contexto, a especialista esclarece as principais dúvidas em torno da vacinação completa. Confira!

 

Por que é importante completar as doses da vacina?

Dra: Elaine: Para as vacinas divididas em duas doses, como Astrazeneca, Coronavac e Pfizer, é necessário completar o ciclo para garantir ao paciente imunidade e defesa suficientes. Obviamente, nenhuma das vacinas que possuímos atualmente é 100%, mas a segunda dose faz com que a resposta vacinal seja a melhor possível. Por isso, para cada vacina existem estudos que foram elaborados no intuito de avaliar o intervalo ideal entre a primeira e a segunda dose, para assegurar a melhor resposta imunológica ao corpo humano.

 

O que acontece se deixarmos de tomar a segunda dose?

Dra. Elaine: Ao deixar de tomar a segunda dose, o cidadão não vai ter a resposta máxima que aquela vacina pode oferecer. Consequentemente, a defesa cairá com o tempo, assim como sua durabilidade. A verdade é que, hoje, não temos certeza de como a nossa memória e o nosso estímulo estão sendo apresentados para o vírus e, em razão disso, é essencial que o calendário de vacinação seja cumprido em sua totalidade, visto que o mesmo vírus pode ter variantes que escapam da defesa vacinal.

 

E se tomá-la após o prazo?

Dra. Elaine: A consequência para a pessoa que se atrasar para a segunda dose é não ter a certeza de qual será a resposta da imunidade em relação ao vírus, uma vez que estudos avaliaram o prazo estipulado entre as doses como sendo a ideal para atingir o potencial máximo de resposta.

 

Se já tomei as duas doses, ainda precisarei voltar a tomar a vacina no futuro?

Dra. Elaine: Como o vírus Sars-Cov-2 tem apresentado mutações, talvez seja, sim, necessária uma dose de reforço no futuro, após estudos que apontem como a população irá agir em relação à vacina e as variantes. Garantindo a imunização das pessoas, o vírus irá circular menos e, assim, a população terá menos chance de se contaminar e, inclusive, gerar novas mutações.

 

Doctoralia


Inverno exige atenção redobrada para pacientes oncológicos, alerta infectologista pediátrica do GRAACC

 • Resfriados, gripes e doenças respiratórias têm alta incidência no inverno e apresentam sintomas parecidos com aqueles observados na COVID-19, pais e responsáveis devem ficar atentos aos sinais.

• Segundo infectologista do GRAACC, Dra. Fabianne Carlesse, é fundamental manter acompanhamento médico para avaliação.

• Pacientes oncológicos devem reforçar os cuidados com protocolos de segurança como higienização das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.

 

Os dias mais frios do ano são sempre um sinal de alerta para o sistema imunológico de todos. O frio e o tempo seco aumentam, consideravelmente, os riscos de doenças virais e problemas respiratórios, e podem se tornar ainda mais graves diante das chances de contrair COVID-19. Tosse seca, febre, dor no corpo, coriza e até falta de ar são alguns dos sintomas similares entre as doenças típicas desta época do ano, como gripe e resfriado. O sinal de alerta é para a saúde das crianças em tratamento oncológico.

"A atenção a estes pacientes tem de ser redobrada, pois estão mais vulneráveis às infecções por estarem com o sistema imunológico fragilizado em decorrência do tratamento a que são submetidos. Dependendo do nível de imunossupressão, o paciente pode apresentar complicações graves", orienta a infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC, Dra. Fabianne Carlesse.


Principais diferenças

Embora comuns, gripe, resfriado e COVID-19 possuem suas particularidades, principalmente da maneira como surgem. Alguns sinais podem ajudar a reconhecer cada um deles. Confira:


Resfriado: início gradual de sintomas, como: espirro, dor no corpo e mal-estar, coriza e dor de garganta.


Gripe: início repentino dos sintomas, que são: febre, cansaço, tosse seca, dor no corpo, mal-estar e dor de cabeça.


COVID-19: sintomas que vão de leves a severos, os mais comuns são: febre e tosse seca. Às vezes, surgem: cansaço, dor no corpo. Em casos mais graves, ocorre falta de ar.


*Fonte: Ministério da Saúde


Dicas importantes

• Evite locais com pouca ventilação e com pessoas muito próximas;

• O uso de máscara e álcool em gel é indispensável;

• Alimentação balanceada e ingestão de líquidos é importante neste período;

• Pacientes com tosse, febre, coriza ou falta de ar por mais de dois dias, devem ser avaliadas por um médico, rapidamente.

 


Hospital do GRAACC

 https://www.graacc.org.br


Pediatra Ana Escobar esclarece como diferenciar gripe e Covid-19 nas crianças

Início do inverno e retomada das aulas presenciais exigem manter os cuidados na prevenção e no tratamento de ambas as doenças

 

Com a chegada do inverno e o retorno gradual às aulas presenciais pelo país, as crianças ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas como diferenciá-la de Covid-19 em plena pandemia?

"As doenças respiratórias causadas por vírus geralmente apresentam um quadro clínico inicial muito semelhante: febre, que pode ser alta ou baixa no início, dores pelo corpo, dor na cabeça, na garganta, falta de apetite e às vezes diarreia e náusea. As crianças ficam mais irritadas, ou mais molinhas, principalmente quando vem a febre. Portanto, por estes indícios, pode ser tanto gripe quanto Covid-19", explica a pediatra Ana Escobar, professora livre docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Neste caso, a recomendação da especialista é fazer o teste para detectar se há a presença do novo coronavírus no organismo. Isso porque a Covid-19 pode apresentar sintomas bem característicos em adultos, como tosse mais seca e a perda do olfato e do paladar, mas, em crianças, são mais difíceis de identificar.

"O teste deve ser feito a partir do terceiro dia de sintomas. Neste período e até sair o resultado, é importante que a criança, assim como qualquer pessoa com suspeita de Covid-19, mantenha o isolamento, inclusive dos familiares", afirma a médica.


Como tratar os pequenos?

A Dra. Ana Escobar faz as seguintes recomendações nos casos de Covid-19 e de gripe em crianças:

• Consulte o pediatra e siga as instruções médicas;

• Permaneça em isolamento social. O ideal é que a criança tenha contato apenas com quem está cuidando dela, que também deve se prevenir com o uso de máscara e higiene das mãos;

• Mantenha os ambientes ventilados para diminuir a quantidade de vírus no ar;

• Não mande os filhos para a escola até que tenham recebido alta médica;

• Mesmo após a cura da criança, a família toda deve continuar seguindo as medidas sanitárias enquanto durar a pandemia, com o uso correto de máscaras, higiene das mãos, ambientes arejados e distanciamento social, evitando aglomerações para prevenir novas contaminações.

Neste cenário, também é fundamental cuidar do equilíbrio emocional dos filhos. "As crianças devem manter uma rotina que envolve escola, tarefas domésticas e momentos de lazer. Mais importante: reservem um momento da família como, por exemplo, a hora do jantar, para conversar; sem telas, sem celulares, onde todas possam se colocar e falar abertamente", conclui a especialista. 


Por que escolher a vacina de Covid-19? Alergista explica riscos.

Imunizantes estimulam o sistema imune de diferentes formas, mas todos são testados e eficazes contra o novo coronavírus


Basta uma rápida passagem de olho no feed das redes sociais e vemos que há pessoas escolhendo a marca da vacina contra Covid-19 a ser tomada. Mas, será que isso faz sentido?

Segundo a Dra. Brianna Nicoletti, médica Alergista e Imunologista pela USP, uma vacina eficaz é capaz de estimular diferentes aspectos da resposta imunológica, que, de maneira geral, é composta pela imunidade inata, adaptativa celular e adaptativa humoral.

As vacinas contra Covid-19 disponibilizadas no Brasil foram todas testadas e aprovadas pela Anvisa e, portanto, são seguras e eficazes para o uso na população. A diferença entre elas se dá pela tecnologia empregada na fabricação. "Os imunizantes da Astrazeneca e Janssen, disponíveis no país, são feitos com adenovírus modificado e, embora seja raro, ambas podem causar trombose pela ativação imunológica plaqueatária e, por isso, são contraindicadas às grávidas e puérperas de até 45 dias", conta a médica.

Mas, para a população geral, essas vacinas são seguras: "em nota informativa emitida pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo com o Centro de Vigilância Epidemiológica e com a Coordenadoria de Controle de doenças foi evidenciado que, até o dia 22/04/2021, foram aplicadas 1.590.064 doses da vacina da Astrazeneca sem nenhum caso registrado de trombose com trombocitopenia (plaquetas < 150.000)", cita a médica.

Mesmo pacientes com problemas cardíacos e histórico de sangramento podem tomar a vacina e, em caso de dúvidas, podem consultar o médico para orientação. "É preciso reforçar que os benefícios da utilização das vacinas superam os riscos associados, que os eventos de trombose são raros. Não há evidências de que pessoas que apresentaram trombose ou fatores de risco para trombose tenham maior risco de desenvolver reação à vacina."

A vacina da Pfizer também apresenta reações anafiláticas, mesmo que raras. Dra. Brianna lembra que reação alérgica imediata não é uma contraindicação à imunização, mas dependendo do risco, o médico pode solicitar o adiamento da vacinação ou indicar a marca a ser tomada.

 


Dra. Brianna Nicoletti • Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2003) • Residência médica em Medicina Interna pela Universidade Estadual de Campinas (2006) • Residência médica em Alergia e Imunologia Clínica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009) • Associada à Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia • Médica Especialista em Alergia e Imunologia do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (desde 2013) • Integrante da equipe de Qualidade da UnitedHealth Group (desde 2011)


No Dia Mundial da Saúde Ocular, a SOBOPE chama a atenção para a retinoblastoma, tumor ocular mais comum na infância

A retinoblastoma, embora raro, é responsável por 15% dos cânceres no primeiro ano de vida.


O dia 10 de julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular. Instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a data tem o intuito de conscientizar sobre a necessidade dos cuidados com a visão. De acordo com o Instituto Brasileito de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de seis milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência visual no país, sendo que boa parte desses problemas poderiam ser evitados se identificados e tratados precoce e adequadamente.

 

A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) aproveita a data para chamar a atenção para o tumor ocular mais comum na infância, o retinoblastoma. Responsável por até 15% de todos os cânceres no primeiro ano de vida, o retinoblastoma é um tumor maligno que surge na retina e ocorre em aproximadamente 1 a cada 15.000 crianças. Em 95% dos casos, o tumor surge antes dos cinco anos de idade.

 

“O teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho é fundamental para identificar precocemente a leucocoria, ou seja, um reflexo branco na pupila da criança, quando este deveria ser vermelho.  Esse reflexo branco é o sinal mais frequente e muitas vezes é percebido pelos pais em fotografias com uso de flash. Outros sintomas são: estrabismo, baixa visão, sensibilidade exagerada à luz e até deformação do globo ocular”, afirma a Dra. Flávia Delgado Martins, oncologista e membro da diretoria da SOBOPE.

 

Além do teste do olhinho, outros exames são necessários para diagnosticar a retinoblastoma, como o mapeamento da retina com dilatação pupilar, a ultrassonografia ocular e a ressonância magnética. A necessidade de sedação para realização destes exames não deve ser um impeditivo para a investigação de anormalidade observada pelos pais ou pelo pediatra.

 

“O retinoblastoma é uma doença que tem cura. Com tratamento adequado e feito de maneira precoce, a taxa de sobrevivência é maior que 95%. Os objetivos do tratamento são, em primeiro lugar, salvar a vida da criança; preservar a visão e, por fim, preservar a estética do olho”, salienta Flávia.

 

Ainda segundo a porta-voz da SOBOPE, o tratamento dependerá do estágio do tumor. “Os tumores descobertos logo no início são, em sua grande maioria, tratados com terapia local, como  laser e crioterapia. Em alguns casos, a quimioterapia sistêmica e/ ou intraocular se faz necessária. Já aqueles que se encontram em estágios muito avançados e que não mais se limitam ao olho, além da remoção do globo ocular, a criança será submetida a quimioterapia sistêmica em altas doses”, explica a Dra. Flávia.   

A realização do teste do olhinho é obrigatória aos planos de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS) ainda na maternidade. Depois disso, continua sendo importante nas consultas pediátricas regulares de avaliação da criança, pelo menos duas a três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida. O exame, como visto, é primordial para a detecção rápida e precoce da doença. Cabe ressaltar que o teste do olhinho não substitui o exame oftalmológico precoce, ao qual o bebê deve ser submetido preferencialmente dentro dos 6 primeiros meses de vida e no máximo dentro de 1 ano de vida. “Que neste Dia Mundial da Saúde Ocular, possamos estar alertas para assegurarmos a qualidade de vida desde o nascimento de nossas crianças”, finaliza a médica.

 


SOBOPE


Pandemia piora a saúde ocula

As duas maiores causas de deficiência visual evitáveis tiveram queda no atendimento do SUS em 2021.

 

O dia da saúde ocular no próximo sábado (10) é marcado na pandemia de COVID-19 pela piora da visão dos brasileiros. Dados do Datasus mostram forte queda no atendimento das duas principais causas de deficiência visual no País: falta de óculos e catarata. As prescrições de óculos pelo SUS que hoje atende 77% da população diminuíram 61% entre janeiro e abril deste ano em relação ao mesmo período de 2019. Nos mesmos intervalos a queda das cirurgias de catarata foi de 49%. 

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier o medo da COVID e a lotação dos hospitais justificam esta queda. O especialista explica que a catarata, opacifica o cristalino, lente interna do olho, e responde por 49% dos casos de perda da visão entre brasileiros conforme pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde), contra o índice global de 35%. Totalizam 769 mil brasileiros dos 1,57 milhão que não enxergam. “O país é o primeiro no ranking de cegueira por catarata porque a doença surge a partir dos 60 anos e em 10 anos a população nesta faixa etária passou de 11,5 milhões para 29,4 milhões. Até 2025 devemos ser 32 milhões nesta idade, mas as cirurgias oferecidas pelo SUS não devem acompanhar este crescimento”, comenta. O gargalo criado pela pandemia de COVID-19 fez a catarata progredir e dificultar atividades corriqueiras de muitas pessoas que perderam o plano de saúde e buscaram pela cirurgia parcelada. O especialista diz que não tem como prevenir a doença, mas o uso de óculos com proteção ultravioleta e evitar o excesso de sal que cria depósitos no cristalino pode adiar o desenvolvimento.

 

Aumento da miopia

Recente estudo apresentado à The Lancet realizado com 115 crianças argentinas de setembro a dezembro de 2020, aponta aumento de 30% a 40% na miopia dos participantes durante a pandemia.

Queiroz Neto afirma que de fato a substituição das aulas presenciais pelo aprendizado online pode induzir à dificuldade de enxergar à distância. Uma pesquisa que coordenou no hospital com 360 crianças que passavam horas no computador, apontou miopia em 21% contra a prevalência de 12%.” Isso acontece porque os músculos ciliares entram em espasmo e os olhos passam a ter dificuldade de enxergar de longe”, explica.  O especialista diz que o confinamento na pandemia também pode contribuir. Isso porque, a radiação UV estimula a produção da dopamina, hormônio que controla o alongamento do olho, maior no míope. O sol também enrijece a esclera e por isso evita que a córnea se torne mais curva, outra característica dos olhos míopes. A última novidade para controlar a miopia é uma lente de contato que diminui em 60 a progressão através de uma engenharia que controla o alongamento do olho.

 

Importância dos óculos

O oftalmologista recomenda aos pais ficarem atentos a sinais que indicam dificuldade de enxergar nas crianças como por exemplo apertar os olhos, se aproximar muito das telas, cair com facilidade e evitar atividades em grupo. Um levantamento realizado com professores e pais de 36 mil alunos de escolas públicas que participaram de um programa social promovido pelo hospital mostra que depois de um ano usando óculos 51% tiveram melhora no rendimento escolar, 57% passaram a se concentrar mais, 36% ficaram menos agitados e todos deixaram de sentir dor de cabeça. As recomendações do médico para manter a saúde ocular é passar por exames periódicos independente da idade porque todas as gerações estão ficando muito tempo online e isso pode alterar a prescrição dos óculos. Nem todas as doenças oculares são percebidas no início e muitas podem levar à perda definitiva da visão. Por isso as consultas periódicas podem evitar um mal maior, conclui.


8 de julho - Dia Mundial da Alergia - SMCC alerta sobre a importância de prevenir e tratar alergias

Amanhã, é celebrado do Dia Mundial da Alergia, criado para conscientizar a população sobre o problema


A alergia é um problema sério, que atinge, em graus variados, de 10% a 20% da população. Amanhã, é celebrado o Dia Mundial da Alergia, data criada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para conscientizar as pessoas sobre a importância do assunto, já que, em alguns casos, a alergia pode causar até a morte. A SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas) está fazendo um alerta para que as pessoas entendam melhor o assunto e pratiquem a prevenção.

A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico, que desencadeia sintomas imediatos ou a longo prazo. É o mesmo mecanismo que o sistema imunológico utiliza para defender o corpo quando entende que algo nocivo pode atacá-lo, como as bactérias. Em alguns casos, há uma sensibilidade maior e, mesmo diante de uma substância inofensiva, o organismo tem uma reação exacerbada.

O diretor científico da SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas), Dr. Antônio Condino Neto, que também é coordenador do Departamento Científico de Alergia e Imunologia da entidade, explica as causas, os tipos mais comuns, os tratamentos e a prevenção da alergia.


O que acontece em nosso corpo em um processo alérgico?

Os fatores causadores de alergia, por exemplo, pólens e poeira domiciliar rica em ácaros, ativam a produção de anticorpos da classe IGE (imunoglobulina E) e esses, por sua vez, ativam células chamadas mastócitos, que liberam mediadores inflamatórios e causam sintomas de alergia, como, por exemplo, a coceira, a obstrução nasal, os espasmos da musculatura brônquica, a falta de ar, a vermelhidão na pele, o vômito e a diarreia, no caso dos alérgenos alimentares. Portanto, é uma reação inflamatória alérgica.


Quais são os tipos mais comuns de alergia?

Rinite alérgica, asma, dermatite atópica, alergias alimentares e urticárias. Em torno de 10% a 20% das pessoas têm alergia em grau variável.


Quais alergias são mais comuns por faixa etária?

As crianças pequenas têm, de forma bastante frequente, problemas com a pele, enquanto nas crianças maiores, adolescentes e adultos, predominam os problemas respiratórios.


Como é tratamento?

O tratamento inclui a prevenção, ou seja, identificar as causas de alergia e evitar o contato dentro do possível. Existem vacinas, as chamadas imunoterapias para alergia, que é um tratamento que induz a tolerância àquilo que nos causa as alergias. Então são as chamadas imunoterapias ou vacinas para alergia. Além disso, existem os broncodilatadores, para asma; os anti-histamínicos, para as coceiras; corticoides inalatórios, para asma e rinite; corticoides tópicos, para as dermatites. E os próprios anti-histamínicos, para as coceiras.


É possível prevenir alergia?

Claro que sim. Se identificarmos as causas mais comuns, é possível evitar a exposição aos fatores alérgenos e, com isso, diminuir a incidência de sintomas e complicações.


No Dia Mundial da Alergia, veja como higienizar corretamente roupas e ambientes

Dicas simples ajudam a controlar a rinite


Dia 08 de julho é considerado o Dia Mundial da Alergia e a data tem como objetivo alertar a população sobre a importância do tratamento de alergias que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), acometem 30% da população brasileira com algum tipo diferente. Entre elas, a rinite se destaca graças as mudanças climáticas e chegada do frio. Para ajudar a controlar esse e outros tipos de alergia, Ana Fabrícia Corniani Tiradentes, médica pediatra e parceira da 5àsec, preparou algumas dicas importantes que podem ajudar quem tem crises alérgicas.

Muitos não sabem, mas o Brasil está entre os países que apresentam as maiores taxas de prevalência de rinite alérgica no mundo. De acordo com dados do International Study of Asthma and Allergies (ISSAAC), a rinite compromete cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros. Já segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 30% a 40% da população mundial sofre de rinite alérgica. Aos que não sabem, trata-se de uma doença que é desencadeada mais facilmente no inverno, devido às condições climáticas, que englobam o ar mais frio e seco, consideradas irritantes para a mucosa nasal. Tudo isso, associado aos ácaros presentes em grande quantidade na poeira doméstica e fungos, podem agravar os problemas respiratórios como rinite e asma.

Os sintomas podem incluir espirros, congestão nasal, coriza, prurido (coceira) nos olhos, nariz, garganta e tosse seca. Como este quadro e a gripe são muito parecidos, é importante não os confundir e, se necessário, procurar atendimento médico. Porém, há algumas ações que ajudam na prevenção para aliviar os sintomas de rinite. "Entre os cuidados, podemos citar a lavagem das narinas com soluções nasais fisiológicas de três a seis vezes ao dia, manter os ambientes limpos e arejados, evitando o acúmulo de poeira, ácaros e fungos, além de evitar cheiros fortes e poeiras. Evite varrer a casa, pois essa ação levanta a poeira. Utilize panos úmidos e aspiradores de pó na limpeza do ambiente", revela a médica.

Outra recomendação é evitar a utilização de carpetes, tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, pois são itens que reúnem muita poeira. Mas se não for possível, tais peças devem ser higienizadas de duas a quatro vezes ao ano, de preferência por empresas especializadas, como é o caso da 5àsec, que é a maior rede de lavanderias do Brasil com 468 pontos de venda em todo território nacional. No caso das roupas de cama, a orientação é de utilizar forros impermeáveis em travesseiros e colchões. Dê preferência aos edredons a cobertores, fabricados com 100% de algodão, pois esse tecido é indicado para quem tem rinite e dermatite atópica. Os travesseiros podem ser protegidos também por capas impermeáveis e devem ser higienizados a cada seis meses, de preferência por empresas profissionais em lavagem para garantir uma correta higienização.

"É importante ressaltar que a limpeza das peças devem ser feitas periodicamente, as roupas de cama e banho, por exemplo, devem ser trocadas e lavadas pelo menos uma vez na semana. Se a pessoa estiver doente, o ideal é trocá-las em dias alternados, três vezes na semana. No caso de cobertores e edredons, estes itens devem ser lavados antes do uso se estiverem guardados, para que haja remoção de ácaros e eventuais odores, como o mofo. Se estiverem em uso, deverão ser lavados a cada dois meses, lembrando sempre de arejá-los a cada 15 dias. As almofadas poderão ter suas capas lavadas a cada dois meses e a higienização da almofada em si deve ser feita a cada seis meses", explica Ana Fabrícia.

Mas atenção: as pessoas com diagnóstico de alergia respiratória e dermatite atópica, mais conhecida como alergia na pele, devem utilizar sabão neutro ou de coco na lavagem das roupas. Já o amaciante deve ser evitado devido ao seu perfume, podendo ser substituído por vinagre de álcool. Neste caso, a orientação é que sejam realizados de dois a três enxágues para garantir que não fiquem resíduos dos produtos de limpeza nos tecidos. As roupas devem ser secas ao sol ou em ambiente ventilado. Para finalizar, passe com ferro as peças de roupa para garantir a completa higienização.

Quando você opta em levar suas roupas e demais peças utilizadas em casa para uma lavanderia especializada em serviços têxteis, como é o caso da 5àsec, você tem uma higienização mais completa dos itens. Isso porque todas as peças são lavadas com produtos especializados, biodegradáveis e de alta qualidade, preparados para não causar nenhum tipo de alergia aos consumidores. Além disso, após serem lavadas, são inseridas na secadora que contribuem com a diminuição das crises alérgicas, pois as altas temperaturas ajudam a eliminar os ácaros dos tecidos. No caso de tecidos que permitem a utilização de água quente, essa ação também auxilia na melhor higienização das peças, que também são passadas e embrulhadas para serem entregues limpas e seguras aos clientes.

 


5àsec


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