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sábado, 16 de janeiro de 2021

Saiba quais são os 5 tipos de bebidas ideais para desinchar e melhorar o sistema digestivo pós-festas

Nutricionista destaca os benefícios de cada um e como podem ajudar a deixar o corpo mais saudável 


 

Diferentemente das tradicionais comemorações de fim de ano com a casa cheia, as famílias tiveram que adaptar as celebrações com um número reduzido de pessoas. Entretanto, manter o controle e não descontar na comida pode ser um desafio. Para não começar o ano brigando com a balança, Viviane Pereira, nutricionista do Mundo Verde, elege cinco tipos de bebidas que ajudam a desinchar, eliminam toxinas e podem regular o organismo trazendo bem-estar neste novo ano. 

Manter-se bem hidratado é um dos primeiros passos a ser considerado quando se busca a desintoxicação após uma sequência de exageros. Para reduzir o inchaço, o ideal é priorizar alimentos que agem como diuréticos naturais, boas opções são aqueles mais ricos em água, como frutas do tipo abacaxi, melancia, melão, laranja e outros, legumes como pepino, rabanete, beterraba, aspargos, cenoura, vegetais verdes escuros e outros, além dos chás com esse efeito, como o verde, de hibisco e outros. A água de coco pode estar também nessa lista e não podemos esquecer a água pura. A recomendação média é de 2 litros por dia ou de 25 a 35ml/kg por dia*”, afirma. 


*Sem doenças de base associadas. 

 

Conheça cinco tipos de chás e bebidas detox para começar o ano de forma muito mais saudável: 

 

1 - Chá de hibisco 

Apresenta efeito diurético, melhorando a circulação e diminuindo a retenção de líquidos. Seu consumo ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. A bebida não contém calorias e pode ser servida quente ou gelada. 

 

2 - Chá Verde 

Muito popular por aqueles que procuram uma alternativa de chá para ajudar no emagrecimento por conta do seu efeito termogênico, também pode ser consumido pensando na sua ação diurética. Outro efeito interessante do chá verde é sua ação detox, uma vez que é uma planta com leve amargor e verde, que estimula o funcionamento do fígado na eliminação de toxinas. Pode ser consumido até 3 xícaras de chá por dia, sem adoçar. 

3 - Chá de boldo 

É uma planta muito utilizada na medicina popular brasileira para o tratamento de problemas digestivos e hepáticos. Seu consumo estimula o funcionamento do fígado, favorecendo a eliminação de toxinas, como o álcool e no excesso de gorduras. A recomendação média é de 3 xícaras ao dia, sem adoçar. 

 

4 - Água de coco 

Pode ser considerada um isotônico natural e, portanto, uma excelente opção para garantir uma hidratação adequada depois de momentos de muita perda de líquidos, como por exemplo, em temperaturas muito altas, clássicas do verão. 

A ingestão da água de coco promoverá a reposição de líquidos e eletrólitos perdidos pelo suor excessivo. A quantidade exata dependerá de cada organismo. 

 

5 - Clorofila, suco verde ou suco detox 

Os alimentos verdes são fonte de clorofila e essa melhora o funcionamento do fígado, favorecendo a eliminação de toxinas. Recomenda-se que o suco seja preparado a partir de vegetais frescos, de preferência orgânicos, por exemplo: couve, chicória, salsa, coentro, folhas de beterraba, folhas de nabos, 

O suco de clorofila ou suco verde pode ser preparado adicionado de chás, frutas e sementes e pode ser tomado pela manhã, ainda em jejum. 

Para quem procura opções práticas na hora do preparo e fáceis de levar durante o dia, hoje temos no mercado, blends de plantas em sachês que favorecem a melhora da circulação, diminuem a retenção de líquidos e também melhoram o processo digestivo. Na forma de sachê, o preparo recomendado também é a infusão. A recomendação média também é de 3 xícaras ao dia, sem adoçar ou reaquecer. 

Apesar das propriedades envolvidas em cada um dos chás e bebidas, esses devem ser sempre acompanhados pelos bons hábitos alimentares e se possível, pela prática regular de atividade física para melhores resultados.  

 


Mundo Verde

 Olá Nutri, para esclarecimentos de dúvidas, dicas e orientações por meio do telefone 0800 022 25 28 e pelo e-mail olanutri@mundoverde.com.br

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Porque os dentes ficam mais sensíveis no verão?

A cirurgiã dentista Daniela Yano explica de que maneira a estação influencia na sensibilidade dos seus dentes e como é possível tratar


Muitas pessoas já passaram pela experiência de sentir uma dor nos dentes ao comer algo frio como sorvete. Esse desconforto causado durante a estação mais quente do ano, é na maioria das vezes a sensibilidade dental, que é uma dor intensa e passageira causada pela exposição da dentina (camada interna que envolve o nervo do dente) a, comidas muito quentes ou muito frias.

Esse problema é consequência da dentina exposta, porque de alguma maneira houve a perda da camada de esmalte do dente.Mas afinal, por que será que isso acontece? As causas desse quadro podem ser diversas, mas entre as principais podemos destacar a retração gengival ,as doenças periodontais e a erosão ácida.

Nesta época do ano é mais comum que a sensibilidade apareça devido ao aumento do consumo de bebidas e comidas frias. Por isso temos a sensação de que ela é maior durante o verão. O problema, portanto, nada tem a ver com a estação do ano.

Segundo a Dra Daniela Yano o tratamento depende do fator causador da sensibilidade.O tratamento pode ser feitos desde uma simples troca de pasta de dente , bem como restaurações , aplicações de laser e até mesmo tratamentos gengivais.

Nos meses mais quentes do ano é necessário redobrar alguns cuidados com dieta e higiene oral.

• Evitar alimentos ácidos: estes alimentos aumentam a porosidade do esmalte , facilitando a exposição da dentina.
• Beber muita água: para equilibrar os efeitos de alguns alimentos ácidos, açucarados ou frios, é aconselhável beber água ou leite depois de comê-los.
• Usar flúor dental: É muito importante incorporar o flúor à rotina de higiene bucal. Este mineral fortalece o esmalte e protege o dente da erosão.

Além disso, existem alguns cuidados que podem ser tomados em casa. Use uma escova com cerdas macias, e faça a escovação passando por todos os dentes, porém sem exagerar na força e sempre massageando a gengiva.

 


Daniela Yano - Responsável Técnica, Graduada em Odontologia pela UNESP, Pós Graduada em Ortodontia pela NEO, Pós Graduada em Ortopedia Funcional dos Maxilares pela CETAO, Pós Graduada em Cirurgia Oral-Menor pela APCD, Pós Graduada em Estética Dental /Planejamento e Comunicação Interdisciplinar/ Fotografia Odontológica Digital- DSD (Digital Smile Design), Pós Graduada em Human Body Total Care (HBTC)-- Regulador de Função Aragão, Pós Graduada em Ortodontia pela UNICSUL.


ABCDE das pintas: aprenda a identificar risco de câncer de pele

 Dermatologista ensina técnica de autoexame para prevenção da doença


O Dezembro Laranja acabou, mas com o Verão, sempre é bom ressaltar a importância da conscientização para prevenção do câncer de pele. Por isso, a  Dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Nádia Bavoso, ensina como identificar os riscos de câncer de pele por meio do método ABCDE. Essa é uma forma de simplificar a identificação desse tipo de câncer que é tão silencioso - e que o Brasil, infelizmente, lidera em números de casos no mundo. 

  • A - assimetria: ao dividir a pinta no meio, os dois lados precisam ser iguais. A não simetria pode indicar uma pinta maligna; 
  • B - borda: bordas irregulares e borradas são sinais de alerta; 
  • C - cor: uma das características mais comuns do melanoma é a pinta com variação de cor. Normalmente as pintas com mais de duas cores chamam a atenção dos especialistas. Fique atento!; 
  • D - diâmetro: é importante observar os tamanhos das pintas. Se for maior que 6 milímetros (mais ou menos o tamanho da “bundinha” do lápis), há chances de ser uma pinta maligna; 
  • E - evolução: fique muito atento às mudanças das características da pinta: cor, tamanho, textura. Importante: não é comum o surgimento de pintas em adultos com mais de 35 anos. Por isso, a Dermatologista reforça que qualquer alteração pode indicar o melanoma.  

“Esse método é uma forma de auto avaliação, como o auto exame para o Câncer de Mama, mas não substitui uma consulta com especialista. É muito importante reforçar que a consulta com o Dermatologista deve ser anual em pacientes que nunca tiveram nenhum tipo de câncer de pele para ajudar na prevenção do câncer e até no diagnóstico precoce da doença”, explica Dra. Nádia. 

 

 


 Dra. Nádia Bavoso - Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado pela mesma instituição e faz parte do corpo docente da UNIFENAS (BH). É sócia da Clínica Eveline Bartels, uma das mais conceituadas em medicina estética de Belo Horizonte.


Diagnósticos de câncer de pele caem pela metade durante a pandemia

Oncologista e dermatologista do Hospital Santa Catarina - Paulista ressaltam a importância dos cuidados de prevenção e tratamento da doença

 

Mais de nove meses após o primeiro registro de covid-19 no Brasil, a pandemia do novo coronavírus levou à queda do número de diagnósticos dos tumores da pele. De acordo com o SUS (Sistema Único de Saúde), houve redução de quase metade da procura por exames relacionados à doença. Até setembro de 2020, foram 110 mil procedimentos contra 210 mil nos nove primeiros meses de 2019.

Com o aumento de casos do novo coronavírus, os hospitais registraram, de forma geral, uma queda acentuada nos atendimentos oncológicos, o que traz preocupações para o diagnóstico e continuidade do tratamento dos pacientes, principalmente com a chegada do verão brasileiro. Para reverter esse cenário, o Hospital Santa Catarina - Paulista adotou desde o início da pandemia novos fluxos de atendimento, com distanciamento, telemedicina e medicação por drive-thru, reforçando as medidas de segurança para pacientes.

De acordo com o oncologista do Hospital Santa Catarina, Dr. Antonio Cavaleiro de Macedo, é importante que as pessoas se conscientizem da necessidade de prevenção do câncer de pele, pois cerca de 90% dos casos identificados em fase inicial são curáveis. Entre os fatores de risco estão o histórico familiar, idade acima de 50 anos, ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família, fazer tratamento com medicamentos imunossupressores e a exposição exagerada à radiação solar.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a cada ano surgem mais de 185 mil novos casos de câncer da pele no Brasil - o tumor de maior incidência no País. A recomendação do especialista é ficar em alerta com a presença de sardas, ferimentos que não cicatrizam com facilidade, pintas, sinais e verrugas que mudam de tamanho e cor, assim como lesões avermelhadas. Estes sinais são um indicativo para procurar um médico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 55 mil pessoas morrem em decorrência do melanoma todos os anos. "Não esqueça o protetor solar - faça chuva ou faça sol, usar protetor solar é indispensável para qualquer pessoa. Até em dias mais nublados e chuvosos, a radiação solar não desaparece, e isso basta para que os raios ultravioletas atinjam a pele, causando danos. O uso de chapéus, de óculos de sol com proteção UV e de roupas que cubram boa parte do corpo, também é recomendado", aconselha a dermatologista do Hospital Santa Catarina, Dra. Carolina Barbosa Penna.

Os especialistas do HSC ressaltam que não existe uma forma única de prevenir o câncer, mas para evitar riscos para a saúde, é recomendado evitar a exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes do dia - entre as 10h e 16h -, hidratar o corpo, ter uma alimentação saudável e, sobretudo, usar protetor solar.



Hospital Santa Catarina


2021 deve ser o ano da prevenção na saúde, alerta médico

Sergio Brasil Tufik explica quais exames fazer para diagnosticar doenças   


“Se 2020 foi marcado pelo medo de ser atingido no maior bem do indivíduo, a saúde, 2021 deve ser o ano de se dedicar à prevenção, fazendo exames e cuidando do bem-estar”. O alerta partiu de Sergio Brasil Tufik, diretor médico do Brasil Private Check-Up (BPC). Ele lembra que a medicina preventiva é um excelente caminho rumo a uma saúde melhor.

Tufik explica que os exames preventivos indicados variam, por exemplo, de acordo com idade e sexo, entre outros fatores. Quando as doenças são diagnosticadas precocemente, os tratamentos tendem a ser mais eficazes.

IDADE

HOMEM

MULHER

Acima de 35 anos

Exames de Colesterol (para diagnosticar alterações que podem levar a doenças cardiovasculares)

 

Acima dos 40 anos

Exames de Próstata (para identificar câncer)

 

Acima dos 45 anos

 

Exames de Colesterol (para diagnosticar alterações que podem levar a doenças cardiovasculares)

Acima dos 50 anos

Pesquisa de sangue oculto nas fezes ou colonoscopia (para identificar câncer de cólon)

 

Mamografia (para identificar o câncer de mama) *

Acima de 55 anos

RX ou TC de tórax, principalmente para fumantes e ex-fumantes (para identificar câncer de pulmão)

Acima dos 65 anos

Audiometria (para identificar perda de audição)

Ultrassom do abdome, principalmente de fumantes (para identificar doenças da artéria aorta)

 

Densitometria óssea (identifica a existência de osteoporose)

Qualquer Idade

Glicemia de Jejum ou Hemoglobina glicada (para identificar diabetes)

ECG de esforço (para avaliar risco cardiovascular)

Sexualmente ativo(a)

Exames para identificar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)

 

 

Papanicolau

Pesquisa de Clamídia

 

 

 

 

* Se a paciente tiver casos de câncer na família, fazer o exame a partir dos 40 anos.

 

Estilo de vida se reflete na qualidade da saúde

De acordo com Sergio Brasil Tufik, o estilo de vida está diretamente relacionado à saúde. “Existe a necessidade de se buscar uma alimentação de qualidade, baseada em produtos leves e com menor quantidade de açúcares e gordura”, explica. 

Outro fator que vale reforçar é a importância de exercícios físicos. O sedentarismo pode levar à obesidade, o que se torna a porta de entrada para inúmeras doenças.

Uma boa noite de sono  também pode ser aliada da saúde. “Rotinas exaustivas, o uso de telas e a ingestão de bebidas à base de cafeína ou cola podem prejudicar a qualidade do sono”, esclarece o médico. Segundo ele, a privação de sono pode diminuir a imunidade e aumentar a chance para a pessoa desenvolver doenças emocionais, o que vem se agravando em função da pandemia. “É preciso ter consciência que é mais fácil se precaver do que esperar que um problema de saúde se instale“, reitera o médico.

 



Brasil Private Check-up

privatecheckup.com.br

 

AFIP - Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa

www.afip.com.br


QUATRO CUIDADOS ESSENCIAIS PARA BEBÊS E GESTANTES DURANTE O VERÃO

Especialista dá dicas para curtir a estação mais quente do ano sem preocupação


A época mais quente do ano aproxima-se e para evitar desconfortos e aproveita-la sem preocupações, é imprescindível redobrar os cuidados com a saúde, principalmente em relação aos bebês e gestantes.

Como característica da gestação, as gestantes podem sentir mais calor, terem mais inchaços e cansaço durante esse período. Já no caso dos recém-nascidos, uma das precauções deve estar voltada para o ressecamento da pele, que é mais fina em comparação com a dos adultos.

Pensando nisso, o Dr. º Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , separou algumas dicas para que as férias em família possam ser aproveitadas com toda diversão que a estação pede. Confira:

Beba água. Ingerir ao menos dois litros de água por dia ajuda a repor os sais minerais perdidos na transpiração. Além disso, é uma fonte de manutenção para o líquido amniótico.

Fuja do sol. Até os seis meses de vida, é contraindicado utilizar filtro solar nos bebês, pois, devido a pele sensível, apresentam maior risco para desenvolverem algum tipo de alergia. Dessa forma, deixe para aproveitar praia ou piscina no início da manhã ou fim da tarde e aposte sempre em roupas de proteção ultravioleta.

Hidrate-se. Com o crescimento da barriga é comum surgir estrias nessa região. Por isso, mesmo que a pele apresente sinais de oleosidade típicos da estação, invista em hidratantes com toque seco e de fácil absorção para que não fique com aspecto pegajoso devido ao suor.

Banho é bom. Com o aumento da temperatura, aumentar a quantidade de banhos na criança pode ser uma ótima alternativa para deixá-la sempre fresquinha e confortável, porém, é importante ressaltar que o uso de sabonete deve ser feito apenas uma vez para evitar irritações.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Janeiro Branco: sinal de alerta para a saúde mental

No mês da campanha, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) destaca relevância do tema e importância dos cuidados, especialmente no contexto da pandemia 


Janeiro é o mês dedicado à conscientização a respeito da saúde mental, cada vez mais reconhecida como uma prioridade global de saúde e desenvolvimento econômico. Para chamar a atenção sobre o tema e reforçar a importância dos cuidados, em especial no contexto vivido em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) destaca informações relevantes. 

De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo (9,3%) e o segundo maior das Américas em depressão (5,8%). A saúde mental representa mais de 1/3 da incapacidade total no mundo, com transtornos depressivos e ansiosos como maiores causas – os quais respondem, respectivamente, pela 5ª e 6ª causas de anos de vida vividos com incapacidade no Brasil. Ainda segundo a OPAS, entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais em países de alta renda não recebem tratamento adequado e, nos países de baixa e média renda, o percentual é ainda maior, ficando entre 76% e 85%.  

A saúde mental também causa reflexos no desenvolvimento econômico, sendo a segunda causa de afastamento laboral, gerando ainda grande estigma pessoal de incapacidade – especialmente com o advento da pandemia do novo Coronavírus. Pesquisa da UERJ (veja mais informações aqui) demonstrou que casos de depressão dobraram no período de quarentena e que ocorrências de ansiedade e estresse tiveram aumento de 80%, causadas pelas incertezas com o novo Coronavírus e as mudanças impostas pelo isolamento social. 

Esses dados demonstram a relevância de se ampliar o debate e as estratégias para enfrentamento desse panorama, sendo também um desafio para a saúde suplementar. No Brasil, em 2019, os beneficiários de planos de saúde realizaram cerca de 29 milhões de procedimentos relacionados ao cuidado em saúde mental - um crescimento de aproximadamente 167% em relação ao número realizado em 2011. Confira abaixo os dados extraídos do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar


A ansiedade e depressão provocadas pela pandemia foram tema de discussão no I Simpósio Virtual ANS, realizado em setembro, quando houve um amplo debate e troca de experiências de operadoras de planos de saúde e de contratantes empresariais sobre a integração dessa linha de cuidado na gestão de saúde corporativa. Na ocasião, a ANS apresentou um painel sobre a importância do cuidado em saúde mental para a promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças (reveja aqui), a evolução do número de iniciativas em saúde mental nos programas de Promoprev e abordagens em saúde mental na Atenção Primária (relembre aqui). 

Através de parceria e sob coordenação do SESI, a Agência também está desenvolvendo uma pesquisa quantitativa junto a empresas contratantes de planos de saúde para abordar, dentre outros temas, as ações para cuidados com a saúde mental dos trabalhadores da indústria durante e no pós-pandemia.  

 

Saúde mental na pandemia 

Em contexto de pandemia, é recorrente o aumento de sofrimento psíquico na população, principalmente em quem já tinha fatores preexistentes. É esperado que o frequente estado de alerta, preocupação, solidão e sentimento de falta de controle frente às incertezas do momento, aumente o estresse e sofrimento psíquico. Além disso, as medidas de isolamento social, embora baseadas em evidências científicas e essenciais para a proteção da saúde da população, podem impactar a saúde mental daqueles que as experienciam. Devido ao período de distanciamento social, quarentena ou isolamento, a redução de estímulos, perda de renda pela impossibilidade de trabalhar e alterações significativas na rotina geram forte impacto na vida das pessoas. 

Os fatores que influenciam o impacto psicossocial estão relacionados à magnitude da epidemia e ao grau de vulnerabilidade em que a pessoa se encontra no momento. Entretanto, é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças. A maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações comuns diante deste contexto englobam sentimento de impotência e desamparo perante os acontecimentos, solidão, irritabilidade, angústia, tristeza, raiva.  

 

É importando ainda considerar que, tendo em vista a instabilidade dos cenários em decorrência da pandemia, o volume de informações e as mudanças constantes experimentadas, é esperado que as pessoas apresentem queda na capacidade de concentração, bem como sensação de letargia, o que muitas vezes leva à diminuição do interesse para realizar atividades cotidianas. Adicionalmente, o medo de ser acometido por uma doença potencialmente fatal, cuja causa e progressão ainda são pouco conhecidas, afeta o bem-estar psicológico das pessoas. Em certa medida, quando experienciadas de maneira leve, essas reações podem atuar como fatores de proteção, pois levam a comportamentos mais cautelosos no que diz respeito à exposição aos riscos de contágio.  

Em caso de sofrimento intenso, a procura por ajuda especializada é primordial. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados (veja aqui).  A rápida mudança nos modos de vida habituais pode contribuir para o desencadeamento de reações e sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Observa-se também, maior probabilidade de ocorrência de distúrbios do sono, abuso de substâncias psicoativas e ideação suicida, bem como agravamento de transtornos mentais preexistentes.  

Além disso, a experiência de confinamento tende a trazer consequências e implicações para as relações interpessoais. As restrições a deslocamentos, a suspensão de atividades em escolas, locais de trabalho ou de convívio comunitário intensificam o contato entre as pessoas residentes no mesmo domicílio. Em alguns casos, essa condição amplifica a exposição a situações de violência, principalmente para pessoas que ficam expostas à presença de agressor no domicílio.  

Por todas essas razões, é fundamental que as pessoas que vivem com condições de saúde mental tenham acesso contínuo ao tratamento durante a pandemia. Segundo a OMS, mudanças nas abordagens da prestação de assistência à saúde mental (telessaúde) e apoio psicossocial estão mostrando sinais de sucesso em alguns países. O atendimento remoto apresenta vantagens para a oferta de suporte psicossocial durante a Covid-19, uma vez que corrobora com as recomendações de distanciamento social, quarentena e/ou isolamento domiciliar. Dessa forma é possível evitar a circulação desnecessária e, ao mesmo tempo, garantir atendimento psicossocial e/ou psicoterápico de qualidade. 

 

Cuidados e recomendações 

A Fiocruz lançou uma série de cartilhas com recomendações para o enfrentamento dos desafios à saúde mental e atenção psicossocial no contexto da pandemia. Nas publicações, destinadas a grupos específicos como trabalhadores dos serviços de saúde, gestores, psicólogos hospitalares, crianças, cuidadores de idosos, são descritas, por exemplo, reações comportamentais mais frequentes, danos psicológicos oriundos do confinamento e apresentam dicas sobre o uso de medicamentos e consumo excessivo de informações.  Confira aqui algumas recomendações:   

• Reconheça e acolha seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar; 

• Retome estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional; 

• Invista em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, habilidades manuais);

• Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garantindo pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos. 

• Invista e estimule ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário) 

• Mantenha ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas; 

• Evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções; 

• Busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional; 

• Busque fontes confiáveis de informação e reduza o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas.

 

Por que Janeiro Branco? 

A campanha foi criada em 2014 por um grupo de psicólogos de Uberlândia (MG), em alusão às tradicionais comemorações das festas de fim de ano, quando as pessoas costumam realizar balanços das ações individuais e planejar, para o próximo ciclo de 12 meses, novas resoluções e metas.  De acordo com os idealizadores, de maneira simbólica, o primeiro mês do ano é reservado como uma “página em branco” para que novas práticas sejam reescritas, objetivando o bem estar da saúde mental.   

Quando se fala em saúde mental, muitos relacionam à ausência de doenças, como ansiedade e depressão, por exemplo. Entretanto, a OMS conceitua saúde como um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou demais enfermidades.  Saiba mais sobre a campanha aqui e acompanhe as redes sociais da ANS. 


Janeiro Verde: mês da prevenção contra o câncer de colo de útero

Principal causador do câncer de colo de útero, HPV é um vírus altamente transmissível, cuja prevenção de contágio se faz pelo uso de preservativo e vacinação. Qual situação se adequa a cada mulher?

 

A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, explica que a vacina não é indicada para todas as faixas etárias e que quem já se contagiou pelo HPV precisa manter os exames em dia, para detectar um possível câncer em estágio inicial, com maior chance de sucesso

 

Janeiro Verde é a campanha para a conscientização da importância de as mulheres estarem atentas ao câncer de colo de útero – o quarto tipo que mais mata mulheres no Brasil.

O câncer de colo de útero está diretamente ligado à contaminação pelo HPV, um vírus de alto contágio, adquirido principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas. “Os papilomasvírus humanos são capazes de infectar pele e mucosas. Dos 150 tipos existentes, 40 infectam a área ano-genital e 13 são considerados oncogênicos, ou seja, capazes de causar câncer. E não é apenas no colo do útero, mas também na vulva, vagina, ânus, orofaringe, boca, ânus e pênis”, alerta a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista.

Ela diz que a principal forma de contágio é pela via sexual – e não necessariamente precisa haver penetração vaginal ou anal para ela ocorrer. “O contato da mão ou da boca com o órgão genital é capaz de promover o contágio do parceiro sexual”, diz Mariana. Também pode haver contágio pelo parto vaginal, caso a mãe tenha lesões não tratadas no momento em que dá à luz. A boa notícia é que não há comprovação de contágio por meio de objetos, uso de vaso sanitário, piscina e compartilhamento de toalhas e roupas.


Prevenção do contágio pelo HPV

Há alguns anos, está disponível gratuitamente pelo SUS uma vacina para meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos. O Ministério da Saúde entende que essa faixa etária é indicada para vacinação em massa porque ainda não iniciou o contato sexual e, assim, tem chance de se prevenir. Outros grupos etários devem procurar serviços privados de vacinação.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina é aprovada para mulheres até os 45 anos e homens até os 26 anos. Mesmo quem já teve infecção pelo HPV pode recorrer à vacina, porque ela pode proteger contra outros tipos de vírus HPV, prevenir a formação de novas verrugas genitais e reduzir o risco de câncer de útero.


Detecção do câncer de colo de útero

A Dra. Mariana Rosario acredita que as mulheres não devem se descuidar, realizando o Papanicolau anualmente. “Esse exame é fundamental para a detecção da presença do HPV. Um resultado anormal indica que devemos fazer novos exames, para a possível detecção de um câncer de colo de útero”, diz ela.

Esses exames incluem a colposcopia, biópsia e raspagem endocervical. “É importante frisar que exame não previne a paciente de ter câncer. A função dele é detectar a doença no começo, para que ela seja tratada com maior chance de cura”, explica.

A melhor forma de prevenir-se do câncer de colo de útero, portanto, é não se contagiando por HPV. “As gerações futuras terão essa oportunidade. Portanto, é imprescindível vacinar meninos, meninas e todas as pessoas que ainda não foram contaminadas. Essa será a única forma de eliminar esse problema dentre a população”, pondera a médica.

Para as demais pessoas, valem os cuidados com a saúde. “A rotina de exames jamais deve ser negligenciada e, aparecendo alguma alteração, é preciso tratar imediatamente o caso”, finaliza a médica.

 



Dra. Mariana Rosario - Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.

 

5àsec dá dicas de como cuidar corretamente das peças de moda praia para o Verão

Por ser mais delicado, este tipo de vestuário precisa de cuidados especiais durante a lavagem

 

A chegada do Verão traz dias mais quentes, que rendem uma passada na praia para aproveitar o clima ou um mergulho refrescante na piscina. Durante a estação mais quente do ano, os biquínis, maiôs e sungas saem do guarda-roupa e são utilizados com mais frequência. Mas, quem nunca passou pela situação de pegar a roupa de praia e, ao tentar vestir, viu que a peça esgarçou e perdeu a elasticidade? Para mantê-las com aspecto novo e bonito, além de poder desfrutar de tais itens por mais tempo, a especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, dá algumas dicas importantes.

Segundo ela, biquínis, maiôs e sungas merecem cuidados especiais, pois são peças que se desgastam com maior facilidade, por conta da maresia, do protetor solar e de produtos químicos utilizados no tratamento de piscina, como o cloro. "O essencial é lavar o vestuário de moda praia logo após o uso, pois estamos falando de peças delicadas produzidas, em sua grande maioria, com elastano que garante elasticidade e mais resistência. Depois que voltar da praia ou da piscina, recomendados que lave tais peças manualmente, com água fria e sabão neutro. Em seguida, esprema delicadamente, sem torcer, e coloque no varal para secar a sombra. É importante não as guardar úmidas, pois isso pode promover a proliferação de fungos e bactérias, além de estragar o tecido", revela a especialista da 5àsec.

Marinês recomenda que este tipo de vestuário não seja submetido à secagem em máquina e ao ferro de passar. Ela aconselha, também, cuidado na hora de aplicar protetor solar ou bronzeador, que podem manchar as peças. Biquínis, sungas e maiôs na cor branca, por exemplo, podem ficar amarelados. Isso acontece por conta da exposição à luz e pelo uso indevido de amaciante. Ao final do Verão, não deixe de tratar suas peças com a 5àsec. É importante que a peça seja armazenada de maneira correta, fator este que também contribui de forma efetiva para a vida útil do tecido. "O ideal é guardar itens de moda praia em sacos de TNT ou, simplesmente, dobrar a peça e colocá-la na gaveta sem proteção. No caso de biquínis com enchimento, recomendamos que a parte que contém a espuma não seja virada ao contrário, pois isso pode deformar a estrutura e o formato. Sendo assim, aconselhamos encaixar esta parte uma na outra", finaliza. A 5àsec é a marca líder em lavanderias no mundo e conta com 442 unidades espalhadas pelo Brasil.



5àsec
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Como a Odontologia pode estar associada à saúde mental?

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental e a saúde bucal são partes integrantes da saúde em geral e representam um “estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Segundo o cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar do Conselho Regional de Odontologia (CROSP), Keller De Martini, “os transtornos mentais afetam o comportamento do indivíduo, alterando a rotina de cuidados com a saúde. A depressão, a esquizofrenia, o transtorno afetivo bipolar, a demência, a deficiência intelectual e os transtornos de desenvolvimento, estão entre os transtornos mentais mais conhecidos, fazendo com que o indivíduo esqueça a saúde física e consequentemente a higienização bucal, provocando uma série de agravos a cavidade bucal do paciente.”

Problemas bucais podem ter relação com a saúde mental

O corpo humano é como uma engrenagem. Se algo não vai bem, todo o resto pode ser afetado. Quando o assunto é saúde mental, é mais comum notar mudanças no comportamento da pessoa, embora uma disfunção nessa área possa impactar também outras partes do organismo, como a boca. Alguns problemas bucais podem estar relacionados a ansiedade, depressão e o estresse, por exemplo.Segundo De Martini, o cirurgião-dentista que trata esse perfil de paciente deve avaliar a cavidade bucal para perceber se há diminuição do fluxo salivar (decorrente de algum efeito colateral de alguma medicação específica). “A diminuição da produção de saliva pode gerar agravos para a cavidade bucal, tais como cárie, periodontite e gengivite. Em alguns casos, uma simples troca na medicação pode minimizar a questão”.

 

O bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes, principalmente durante o sono) é outra disfunção que necessita de atenção no tratamento odontológico. A doença está relacionada à ansiedade e ao estresse. “O ato de ranger os dentes e apertar a mandíbula pode originar dores de cabeça intensa, além de problemas musculares na face, pescoço, ombro e toda região cervical.” Outro aspecto importante é a correlação de alguns medicamentos utilizados em tratamentos psiquiátricos, que podem provocar hiperplasia gengival, um aumento excessivo do número de células da gengiva (a doença acarreta crescimento da gengiva e em casos mais graves, pode trazer consequências como problemas na mastigação, dor e sangramento). “Isso pode ocorrer no uso de alguns fármacos como os antiepilépticos (fenitoína), os bloqueadores da canais de cálcio (nifedipina) e os imunossupressores (ciclosporina).”, explica o especialista.

 

Tratamento odontológico deve estar aliado à uma equipe multidisciplinar

 

O que deve ser levado em consideração, em alguns casos de pacientes com transtornos psíquicos é a necessidade de ofertar um tratamento integral aos estímulos. “O profissional precisa ter uma percepção da sua atuação dentro de um espaço multidisciplinar, com envolvimento de outros profissionais de saúde e áreas correlatas. Para garantir qualidade de vida ao paciente portador de algum transtorno mental é preciso ter um enfoque no tratamento integral, não apenas com a visualização da cavidade bucal.”

 

De acordo com o especialista, o cirurgião-dentista deve estar capacitado para realizar o atendimento desse perfil de paciente. “Dentre as especialidades Odontológicas, podemos destacar a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais, que tem por objetivo a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal de pacientes que tenham alguma alteração no seu sistema biopsicossocial. Mas é preciso sempre levar em conta todos os aspectos envolvidos no processo de adoecimento para a adequação do tratamento odontológico, frente às necessidades apresentadas, levando em conta a classificação de funcionalidade de cada doença.”

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br

Vacine-se já contra o mito da superioridade

O Brasil, que possui reconhecida competência setorial no ambiente do agronegócio, busca com dificuldades prosperar no mercado global de viagens e turismo. Toda a diversidade de recursos naturais e culturais presentes no território nacional nos favorece.

Falta, na prática, superarmos o complexo de cachorro vira-lata, que está arraigado a valores e costumes dominantes que associam qualidade de vida a poder viajar para o exterior e consumir bens e serviços importados como símbolos de status.


Bobagem! Viajar pelo Brasil ou para o exterior oportuniza valorizar atributos exclusivos do nosso patrimônio territorial, trocar experiências e exercitar a empatia. Afinal, somos todos viajantes que ocupam a mesma nave, na rota do processo civilizatório.

 

Supor que existam seres humanos superiores é um mito contra o qual todos devemos estar vacinados. Mito que admite violentar a ciência e o bom-senso, em nome da idolatria de si próprio. Mito anacrônico à convivência global pacífica e próspera da humanidade.

 

Em meio à pandemia da COVID-19, o instituto Butantan e a Fio Cruz, que produzem vacinas a serviço da vida, estimulam o resgate da autoestima, sem xenofobia. São bons exemplos de superação, que merecem receber do trade turístico, unido, manifestações públicas de apoio à imediata imunização para todos.

 

No combate às variantes do coronavírus, do mesmo modo, sem pusilanimidade, devemos adotar e motivar uso de máscaras; constante higienização das mãos e evitar aglomerações. A necessidade humana de socializar, interagir e evoluir, com saúde física e emocional, não se resume à demanda turística reprimida. Representa consciência de direito à vida segura.

 

Alimentar o corpo e o espírito de bem-estar é um direito constitucional consagrado e dever da cidadania defender, com transparência e determinação de propósito.

 

Precisamos exercer essa competência setorial já, para evitar naufragar o esforço comum de posicionarmos o Turismo, no âmbito da Indústria Criativa, como vetor estratégico para o desenvolvimento sustentável e regenerativo do país, da brasilidade e da vida no planeta.

 

 


Luiz Henrique A. Miranda - diretor da Agência Amigo – Comunicação Integrada e diretor de Relações Públicas do Skål Internacional São Paulo.


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