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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Aeronave trará da Índia 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil

Imunizante da AstraZeneca/Oxford foi adquirido pelo Ministério da Saúde junto ao laboratório indiano Serum Institute, produtor das doses

 

Mais um passo para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 foi dado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (14): o avião da empresa aérea Azul decola às 15h30 do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para buscar na Índia dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Oxford. O imunizante foi adquirido pela pasta junto ao laboratório indiano Serum Institute para garantir o início da vacinação dos brasileiros de forma simultânea e gratuita.

Adesivos com o slogan da campanha do Governo Federal “Brasil Imunizado: Somos uma só Nação” e a imagem do Zé Gotinha foram estampados nas duas laterais do Airbus A330neo. A aeronave é a maior da frota da companhia e estará equipada com contêineres especiais para garantir o controle de temperatura das doses.

A rota de ida inclui uma parada em Recife (PE), onde o avião partirá para a cidade indiana de Mumbai, em uma viagem de 12 mil km e com cerca de 15 horas de duração, às 23h desta sexta-feira (15).

A data de retorno do avião ao Brasil, com a carga de vacinas estimada em 15 toneladas, ainda está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo Governo Federal em parceria com a Azul. O pouso está previsto para ocorrer no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ).


DISTRIBUIÇÃO

O Ministério da Saúde enviará vacinas para os estados assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial do imunizante no Brasil. Após o aval da Agência, a logística de distribuição deverá levar cinco dias.

As Forças Armadas garantirão a segurança do transporte das doses pelo Brasil, em ação conjunta com o Ministério da Defesa. O Ministério da Saúde conta com o apoio da Azul e, por meio da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, das companhias aéreas Gol, Latam e Voepass.


NEGOCIAÇÕES

O Ministério das Relação Exteriores, por meio da Embaixada em Nova Delhi, está em contato constante com as autoridades indianas, em seguimento à carta do Presidente Jair Bolsonaro ao Primeiro-Ministro Narendra Modi, de 8 de janeiro, para assegurar que a chegada da aeronave seja autorizada e que a licença de exportação da carga seja concedida sem percalços. A Força Aérea Brasileira também está envolvida nas questões de autorização do sobrevoo e pouso da aeronave.


MAIS VACINAS

Além dos 2 milhões de doses da AstraZeneca, o Brasil conta ainda com mais 6 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, que também serão distribuídas aos estados através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) assim que houver o aval da Anvisa.
No total, o Brasil já tem contratadas com laboratórios internacionais 354 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, além de seringas suficientes para aplicar a vacina em todos os brasileiros.

 

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde

 

Um incidente de segurança cibernética pode ser uma experiência avassaladora e, também, resultar em endpoints infectados, roubo de dados, interrupção do usuário, extorsão e até mesmo tempo de inatividade que causa interrupção dos negócios. Estes são alguns dos dias mais sombrios para qualquer organização e exigem ações decisivas que podem ter um impacto direto em sua capacidade de recuperar funções essenciais de negócios de maneira rápida.


Como se recuperar de ataques de malware e ransomware com velocidade e precisão


O aumento contínuo de ataques de malware, como Emotet e TrickBot, e ataques de ransomware com motivação financeira, como Ryuk, Maze, DoppelPaymer, REvil e Dharma colocaram ênfase considerável nos aspectos de recuperação de uma violação. Na esteira de um ataque cibernético, fazer com confiança as escolhas certas sobre como gerenciar uma recuperação é mais crítico do que nunca, e as operações de recuperação nunca foram tão importantes ou tão caras. É evidente que uma abordagem mais eficiente e eficaz para a recuperação é essencial - uma que possa erradicar ataques persistentes e destrutivos rapidamente e com o mínimo de interrupção.


Recuperação tradicional: “Destruir e reconstruir tudo”


A recuperação dos ataques persistentes de malware e ransomware de hoje requer uma nova abordagem para remediar o ambiente com velocidade e precisão para voltar às operações normais de negócios mais rapidamente. A abordagem tradicional de “derrubar e reconstruir tudo” é muito demorada e cara para os ataques atuais em toda a empresa, expondo a organização a potenciais interrupções de negócios e tempo de inatividade. Ataques cibernéticos persistentes alcançam movimento lateral em uma rede, afetando centenas e até mesmo milhares de endpoints em um ataque em toda a empresa - e o tempo para refazer a imagem ou reconstruir centenas, quanto mais milhares, de endpoints pode levar meses, interrompendo gravemente os usuários e as operações de negócios. Pior ainda, os ataques persistentes antecipam essa abordagem de recuperação e restauração de imagens de backup, infectando novamente essas mesmas máquinas, mesmo depois de serem consideradas limpas.

A abordagem “derrubar e reconstruir tudo”, antes considerada a única maneira de realmente remover um adversário do ambiente, agora é uma falácia que expõe uma organização a um risco maior de interrupção de negócios e reinfecção. Tem que haver uma maneira melhor. E, felizmente, existe.


Recuperação rápida liderada por inteligência


A CrowdStrike fez uma parceria com Baker Tilly e MOXFIVE para desenvolver um relatório que discute o valor do uso de uma abordagem de recuperação rápida, baseada em inteligência, para obter rapidamente a visibilidade de todo o contexto de ameaça em todo o ambiente e remover cirurgicamente todos os mecanismos de persistência implantados no ataque (aqui, falamos de centenas e até mesmo de milhares de terminais, sem a necessidade de refazer a imagem, reconstruir ou substituir uma grande porcentagem dos sistemas afetados).

Com a evolução dos agentes de ameaças para táticas de caça de grandes jogos que capitalizam oportunidades de negócios lucrativos e ataques persistentes em toda a empresa, vemos um aumento nos ataques de malware e ransomware com motivação financeira. Quanto maior for o alvo, mais ampla será a superfície de ataque - e maior será o resgate. Embora a abordagem tradicional possa ser aceitável para um ataque a um único sistema ou mesmo 5 a 10 sistemas, essa mesma abordagem rapidamente se torna problemática quando estamos falando de 500 endpoints, 1.000 endpoints ou até 10.000 endpoints.

Usando uma abordagem baseada em inteligência, somos capazes de identificar e conter rapidamente todos os computadores host que foram afetados pelo ataque. Ganhar visibilidade para a árvore de processos executada pelo agente da ameaça nos permite usar o Falcon Real Time Response remoto para reverter as operações maliciosas - eliminando processos ruins, excluindo arquivos infectados, restaurando chaves de registro e removendo todo e qualquer mecanismo de persistência com velocidade e precisão cirúrgica. 

Em resumo, a abordagem de recuperação rápida baseada em inteligência permite:

  • Recuperar sistemas e endpoints usando inteligência de ameaças;
  • Ganhar visibilidade imediata de todo o contexto da ameaça;
  • Usar o Falcon Real Time Response remoto para remover cirurgicamente todos os mecanismos de persistência; 
  • Recuperação, em poucas horas ou dias, de um incidente de malware ou ransomware;
  • Minimizar a interrupção do usuário, sem a necessidade de refazer a imagem dos endpoints e reiniciar os computadores;
  • Impedir a reinfecção do sistema com caça e monitoramento de ameaças;
  • Reduzir o risco de interrupção dos negócios devido a um processo de recuperação longo.


Voltando aos negócios mais rápido


Neste artigo, apresentei três casos de uso comparando a abordagem tradicional à abordagem baseada em inteligência, o custo relativo e o tempo de ambas as abordagens e o custo potencial de interrupção de negócios ao usar um processo de recuperação ineficiente. A partir desses casos de uso e vários outros compromissos de recuperação de endpoint nessas empresas, testemunhamos uma redução significativa no tempo de recuperação e no custo de recuperação, permitindo que os negócios voltem às operações normais mais rapidamente e com menos risco de interrupção das operações de negócios.

 



Jeferson Propheta - Country Manager da CrowdStrike

 

CrowdStrike® Inc.

https://www.crowdstrike.com.br/


Como investir no curto, médio e longo prazo?

Quando o assunto é investir sempre surgem duas dúvidas: por quanto tempo e onde? Para ter sucesso no planejamento financeiro é importante determinar objetivos claros, junto ao assessor de investimentos, que serão essenciais para conquistar a rentabilidade em curto, médio ou longo prazo.

É importante realizar uma análise individual de cada investidor, devido as peculiaridades que cada um possui, ainda mais porque separar os prazos de investimentos em relação a cada perfil tem seus obstáculos. Abaixo, explico um pouco mais sobre os prazos e os tipos de investimentos.

 

Curto prazo

O período de investimento é inferior a um ano e possui uma liquidez alta, ou seja, o dinheiro não fica “preso”, e o período de carência para o resgate é curto.  Praticamente a partir de qualquer valor já é possível investir, pois não há mais aquela fama de que somente as pessoas com alta renda podem fazer investimentos. O perfil conservador é predominante para investimentos a curto prazo.

Os investimentos de renda fixa como CDB’s com liquides diária, Tesouro Selic e fundos de investimentos são na maioria das vezes ótimas opções, pois ficam restritos a liquidez diária, sem a carência de resgate.

Quando tratamos de renda fixa vale ressaltar, que na maioria das vezes, quanto menor o prazo de investimento, menor será a rentabilidade. Além disso, a taxa é determinante para definir a rentabilidade, de modo geral, essa diferença de taxa está atrelada a qualidade de crédito do emissor do papel, quanto mais seguro o emissor, menor será a taxa, já quanto mais risco do emissor, maior será a taxa.

No caso de fundo de investimentos, existe um mundo de possibilidade, desde fundos de renda fixa referenciados onde fica importante a análise da taxa de administração do fundo. Porém, para fundos multimercados e até de crédito privado, o que deve ser mais considerado para a escolha é a estratégia, histórico e quem são os gestores, por exemplo.

Muitos investidores têm preferência pelo Tesouro Selic, que é conhecido como uma opção clássica no curto prazo. Os fundos de investimentos também são ótimas alternativas e tendem a ser mais vantajosos, devido a liquidez, na maioria dos casos, que o resgate pode ser realizado em até 30 dias.

Admitindo que o investimento de curto prazo seja um investimento conservador, a rentabilidade atualmente deve ser próxima de 2% ao ano. Caso seus investimentos de curto prazo, em ambientes normais, estejam rendendo muito menos que 2% ao ano, fique atento que algo deve estar errado, atenção!

 

Médio prazo

É um tipo de investimento que temos um leque maior de oportunidades, pois o dinheiro fica retido entre dois e cinco anos e as chances de rentabilidade aumentam. 

Os tipos de investimentos disponíveis no médio prazo vão desde renda fixa até fundos multimercados e ações. A escolha dos investimentos estará muito ligada ao perfil de risco do investidor. De acordo com dados da XP Investimentos, de janeiro de 2021, a carteira ideal para um investidor moderado é composta por:

 

Fonte: XP Investimentos


O ideal é consultar um assessor de investimentos para ajudá-lo a personalizar sua carteira de investimentos, adequando a necessidade individual de cada investidor.

 

Longo prazo

O período de investimento é superior a cinco anos, nesse tipo o investidor tem duas vantagens importantes: as melhores taxas de rentabilidade de forma geral, principalmente para ativos da renda fixa, e a diluição da volatilidade para ativos com maiores riscos, como as ações.

Uma forma de conseguir êxito a longo prazo é por meio de fundos de investimentos. Alguns deles se destacam no horizonte de investimento de longo prazo, são eles:

- Fundos de investimentos em debentures incentivadas: a composição dos ativos desse tipo de fundo são papéis emitidos por empresas de infraestrutura, que normalmente estão atrelados à inflação.

- Fundos de investimentos em ações:  a escolha de ações é delegada a um profissional de mercado, chamado gestor, que toma as decisões de investimentos.

- Fundos multimercado:  esse é o tipo de fundo de investimentos que permite misturar diversas classes de investimentos, desde renda fixa até as ações.

Reforço que cada investidor possui características diferentes como, idade, momento de vida e principalmente expectativas de conquistas financeiras de curto, médio e longo prazo. Todas essas peculiaridades devem ser bem analisadas.

 


Daniel Abrahão - assessor de investimentos e sócio da iHub Investimentos, escritório de assessoria de investimentos credenciado à XP, a maior plataforma de investimentos da América Latina.

 

Mudanças na privacidade do TikTok: 20% dos brasileiros ignoram o que seus filhos compartilham na internet

Na última quarta-feira (13), o TikTok anunciou mudanças no modo de privacidade para usuários com idade entre 13 e 15 anos. A partir de agora, esses usuários terão suas contas padronizadas como privadas, e apenas seguidores autorizados poderão assistir ao conteúdo publicado por eles.


A relação de crianças e adolescentes com as redes sociais é uma questão cada vez mais importante para ser debatida entre as famílias. Uma pesquisa da empresa de cibersegurança Kaspersky, realizada em parceria com a consultoria CORPA, mostrou que 56% das crianças no Brasil possuem pelo menos uma conta em redes sociais e que 20% dos pais admitem ignorar completamente as informações que seus filhos compartilham online. Ela mostra ainda que um em cada dez pais brasileiros admitem não ter controle suficiente sobre a vida digital de suas crianças.

"A decisão de tornar todas as contas de jovens como privadas e limitar quem pode interagir com o adolescente reforça a privacidade e segurança de quem usa a plataforma. Mas a responsabilidade pela forma com que este jovem usa a rede social é nossa, pais e mães", afirma Roberto Rebouças, gerente executivo da Kaspersky no Brasil. "Quando decidimos que é hora dos nossos filhos terem mais autonomia, ensinamos a prestar atenção ao atravessar a rua, ensinamos a andar de ônibus e metrô, e a não falar com estranhos na rua. Quando eles passam a navegar na internet, criar conta nas redes sociais e usar serviços digitais, temos que fazer o mesmo. Como pais, temos que experimentar e conhecer tudo que os filhos querem fazer online, para saber orientá-los", acrescenta.

O estudo da Kaspersky faz parte da campanha Crianças Digitais e foi realizado para analisar o quanto os pais e as mães estão envolvidos e comprometidos com a vida digital de seus filhos em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com o seguinte perfil: idade entre 25 a 60 anos, pertencentes às classes A, B ou C, usuários de dispositivos eletrônicos e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março de 2020, por meio de enquetes online. Para mais informações sobre o estudo, acesse o blog da Kaspersky.


Para ajudar as famílias na educação digital infantil, a Kaspersky recomenda ainda:

• Estabeleça um diálogo sobre os perigos da internet com os seus filhos.

• Participe das atividades online de seus filhos desde cedo como um "mentor". Pergunte sobre suas experiências online e, em particular, se teve algo que o (a) fez sentir desconfortável ​​ou ameaçado (a), como assédio, sexting ou aliciamento.

• Defina regras simples e claras sobre o que eles podem fazer na internet e explique o porquê. Muito importante, as regras devem valer para todos que vivem na casa, como não usar o celular nas refeições.

• Conte com uma solução de segurança de qualidade em todos os dispositivos conectados, como PCs, smartphones e tablets, e tenha ainda a função de controle parental, como o Kaspersky Safe Kids, habilitada nos dispositivos das crianças. Esta solução permite bloquear conteúdos inapropriados, mensagens de spam e ajudar a acompanhar as regras predefinidas de uso da internet. Baixe uma licença de teste no site oficial.

Para mais dicas de segurança infantil, acompanhe o blog da Kaspersky .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br

 

Os desafios da inclusão escolar no pós-pandemia

Em maio de 2020, quando o mundo ainda nem suspeitava de que a pandemia atravessaria a barreira do Reveillon, a Academia Americana de Pediatria publicou orientações para a reabertura de escolas, com enfoque num grupo especial: as crianças com algum tipo de deficiência. O documento apontava para o fato de que alunos com deficiência podem ter mais dificuldade com os aspectos sociais e emocionais da transição para fora do ambiente escolar e na volta a ele. E recomendava que as escolas desenvolvessem um plano que garantisse um programa de educação individual, ajustando as medidas compensatórias a cada aluno, levando em conta as dificuldades de aprendizado, deficiências e outras particularidades.

A lacuna de aprendizado deixada pela pandemia já é um desafio em si, mesmo considerando crianças e jovens sem deficiência. As aulas on-line e as ferramentas implementadas às pressas pelas escolas não foram suficientes para suprir um distanciamento tão prolongado – que no Brasil durou quase um ano letivo inteiro. No caso das crianças e dos jovens com deficiência, a falta de entrosamento com os colegas é ainda maior, sem contar a perda do vínculo com a escola, o desinteresse em participar das atividades, o desconhecimento dos conteúdos trabalhados e a dificuldade adicional dos pais – que não possuem preparo técnico – de orientarem seus filhos em casa. O resultado é que a inclusão, que já não ocorria como deveria na educação brasileira, parece ter sido negligenciada.

A pá de cal veio com o Decreto nº 10.502, instituindo a Política Nacional de Educação Especial, numa tentativa do Governo Federal de desfazer avanços que ainda estão em construção, mas que significam um marco para a inclusão de pessoas com deficiência em escolas. Sob protestos e vaias, o texto propunha a recriação de escolas e/ou classes especiais para os alunos com deficiência, forçando um claro movimento de rejeição a essa população. Atuando mais uma vez como o salvador da pátria dos direitos constitucionais, veio o Supremo Tribunal Federal (STF) a coibir abusos e revogar o decreto.

A decisão, que inicialmente veio como uma liminar do ministro Dias Tóffoli e que depois foi confirmada por votação do plenário por 9 a 2, soou como uma reparação às famílias de crianças com deficiência, e como um sinal de que nem tudo está perdido em 2020, ano que ficou marcado como aquele que escancarou as desigualdades.

A esperança, agora, é a vacina. Não apenas no Brasil, mas no mundo. Por aqui, as escolas não reabriram nem mesmo com o recuo dos números de casos e mortes, até porque não tivemos a chance de viver o fim de uma primeira onda de coronavírus. Experimentamos a estabilidade, seguida de um aumento de casos preocupante, que reforça o coro de que não iniciaremos o novo ano letivo com aulas presenciais. No máximo, teremos um modelo híbrido.

Nesse contexto, há que se privilegiar posturas inclusivas que garantam que todas as crianças, sem exceção, tenham o direito de participar das atividades propostas pela escola, sejam presenciais ou remotas. Isso inclui  uma série de iniciativas que precisam ser pensadas, pelo poder público e pelos entes privados, num plano nacional.

As aulas em vídeo, por exemplo, devem contemplar recursos de acessibilidade como áudiodescrição, tradução em Libras e closed caption. O acesso à Internet precisa ser garantido, com prioridade, para aquelas famílias que, além de não possuírem recursos, contam com crianças especiais em idade escolar.  Os professores, igualmente afetados pela pandemia, precisam ter acesso a treinamentos especializados que favoreçam a troca de experiências e criação de estratégias para enfrentamento das dificuldades do aprendizado de crianças especiais. Além disso, os pais precisam ser apoiados, para que não se sintam solitários nessa guerra.

De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 46 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência mental ou física. Desse universo, não há um número preciso sobre a porcentagem de pessoas que estão em idade escolar. Mas os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), relativos a 2018, dão conta de que 1,2 milhão de alunos com deficiência estavam matriculados em escolas no país – informação que certamente deixa de lado crianças e jovens que não possuem acesso algum a qualquer tipo de formação educacional.

A despeito da subnotificação, uma população na casa do milhão, formada por crianças e jovens que compõem o futuro dessa nação, não pode ser ignorada. Nem mesmo numa situação de pandemia. Coronavírus não é desculpa para a exclusão.

 


Diana Serpe - advogada, atua nas áreas de Direito de Saúde e Direito da Educação. Criadora do Autismo e Direito, com perfis nas redes sociais (Instagram e Facebook) que visam informar o público sobre as questões legais referentes à pessoa autista e seus familiares.

 

8 atitudes que todo profissional deve ter para alavancar a carreira em 2021

Divulgação/Pixabay
O mercado de trabalho sentiu o impacto das mudanças trazidas pela pandemia. Mas a necessidade de se adequar não é de hoje. Segundo o headhunter e escritor Joseph Teperman, os profissionais precisam reavaliar constantemente suas práticas, e modificar a forma como percebem e se posicionam no mercado.

Criador do conceito “anticarreira”, apresentado no livro Anticarreira – O futuro do trabalho, o fim do emprego e do desemprego, Teperman reforça a importância de identificar oportunidades e novas habilidades que possa desenvolver para ir além de uma carreira única.

Confira as 8 atitudes que todo profissional deve ter para fazer deste um ano mais promissor, gerando valor para si e para os outros. 

1. Não envie mais currículo sem ser solicitado
Este é um modelo já ultrapassado de buscar novas oportunidades de trabalho, e as chances de ser contratado desta forma são mínimas. Quem está contratando busca normalmente nessa ordem: (1) pessoas já conhecidas, (2) de dentro da organização (3) prestadores de serviço, (4) ou que tenham referências por uma conexão. O que fazer, então? Amplie seu networking para ser notado, esteja presente nas redes e eventos, e mostre suas ideias e conquistas ao mercado.

2. Está desempregado? Comece um projeto novo
Para o mercado o que importa é a atitude. É preciso estar em movimento: além de cultivar e ampliar o networking, também crie oportunidades e pense em novas formas de fazer – dentro ou fora de uma empresa. Encabece projetos com amigos/colegas, seja ele um projeto voluntário, uma nova startup ou a venda um produto na internet. Encontre novas aplicações para o seu conhecimento, não fique parado!

3. Descubra outras habilidades que você domina
Seja menos apegado a um papel profissional: “sou engenheiro e preciso atuar como tal”. Não! Você é uma pessoa com múltiplas habilidades, e é um desperdício passar a vida achando que só tem talento para desempenhar uma determinada função. Um engenheiro também pode cozinhar muito bem e fazer sucesso no cenário gastronômico, não é mesmo? Os rótulos são muito limitantes, livre-se deles.

4. Abra a sua mente e vá além do diploma
Ao identificar as outras habilidades, fica mais fácil buscar alternativas de trabalho e ir além do diploma. Para começar, pense em seu papel no mundo, naquilo que faz de melhor. Que problema você resolve? Monte um projeto e vá em frente. Com a internet, as redes sociais, angel investors e tanta informação gratuita on-line, há muito o que fazer sem que você tenha de investir muito dinheiro.

5. Busque aprimorar suas habilidades
Todo o conhecimento e habilidade existentes estão em constante transformação e evolução. Portanto, mantenha a mente aberta para as mudanças e continue os estudos para estar sempre atualizado. Faça networking, participe de eventos e se interesse por coisas novas - interaja com pessoas de outras áreas. Foque nas soft skills (habilidades não técnicas) que serão cada vez mais valorizadas com a aceleração do uso de inteligência artificial e robotização. O futuro é digital, mas também é cada vez mais humano.

6. Plano B é pouco. Tenha um plano Z
Para fazer com que as próprias habilidades e conhecimentos sejam sempre valiosos no mercado, é preciso diversificar o escopo de atuação. Isso significa ter também um plano B, um plano C... e até um plano Z! Ficar preso a apenas um ativo enfraquece, e o plano B normalmente está muito próximo do A. Portanto, construir uma anticarreira é uma estratégia para ampliar a caminhada profissional, isto aumenta as possibilidades de gerar valor e diminui a fragilidade.

7. Use e abuse da crowd economy
A economia de compartilhamento é uma forma fácil de colocar em prática seu portfólio anticarreira. Não faltam aplicativos para atuação em novas atividades nos mais diversos segmentos, basta ter um celular. Exemplos: alugar um imóvel no Airbnb, ser motorista de Uber, Cabify, 99 Pop nas horas vagas, vender na Olx, Mercado Livre e Enjoei, ensinar o que sabe pelo YouTube ou Udemy, vender pratos de chef pelo Apptite, fazer entrega pela Rappi, Uber Eats, Rappido, entre outros. Não importa se você for do mundo executivo e tiver um alto cargo. A melhor forma de aprender é fazendo, e colocar a mão na massa na crowd economy vai te deixar mais criativo e atualizado para resolver os problemas dos seus clientes de forma diferente.

8. Trabalhar de graça vai te deixar rico!
A dinâmica de hoje no mercado de trabalho é a seguinte: as pessoas recomendam quem faz, quem mostra que está no mundo para resolver problemas e gerar valor. É neste sentido que Teperman aconselha a contribuir para o mercado, inclusive de forma voluntária. Quando você brilha, as pessoas vão atrás de você. Por isso estar em movimento é tão importante. Ao aumentar o networking, você será visto, lembrado e recomendado para oportunidades.

Divulgação/Joseph Teperman


Chuvas de verão e cuidados com os alagamentos

 Especialista dá dicas para enfrentar dias de chuva com o carro


As chuvas chegaram com tudo e quem já não pegou um temporal dentro do carro, daqueles que o limpador de para-brisa não vence a quantidade de água que desaba? É nesse período que muita gente se vê em apuros no meio das enchentes, cada vez mais violentos em curto tempo.

Para enfrentar as chuvas com segurança no trânsito, o engenheiro mecânico e especialista em manutenção de automóveis, Denis Marum, explica algumas ações preventivas que devem ser tomadas para não danificar o carro:

* palhetas do para-brisa não podem estar ressecadas;

* água do esguicho deve ter líquido desengordurante;

* luzes das lanternas devem estar em perfeito estado;

* pneus não podem estar carecas;

* verifique o sistema de freios;

* desembaçadores traseiro e dianteiro devem estar funcionando;

* borrachas das portas devem estar em bom estado para vedar a entrada de água;

* a bateria deve estar em bom estado e bem carregada.

A dica principal é evitar entrar em áreas alagadas. Fique atento aos aplicativos de trânsito e no noticiário de rádio para saber como evitar as áreas alagadas. “Não enfrente a enchente achando que pode ultrapassá-la. Como os veículos têm os comandos elétricos, é muito fácil o carro dar pane e você ficar no meio da água”, explica Marum.

Em caso de estar no congestionamento e a água subir rápido, procure:

* não deixar de acelerar o carro durante toda travessia;

* passar em 1ª marcha e devagar (porque a aceleração do carro evita a entrada de água pelo escapamento);

* evitar marola para que a água não alcance a entrada do filtro de ar. Verifique a passagem de caminhões e carros ao seu lado ou em sentido contrário;

* se o carro morrer, não tente fazê-lo pegar. Peça ajuda e retire-o do local onde está parado.

Lembre-se que a altura máxima, para passar numa área alagada, é a metade da roda.

Para quem foi vítima de alagamentos e o carro ficou na água, é preciso ser rápido na manutenção interna do veículo e também nos cuidados com o motor. “Depois de enfrentar a enchente, o carro precisa ir para uma oficina e passar pela verificação detalhada e lavagem interna completa, senão a perda e a desvalorização serão ainda maiores”, comenta Marum.

* é necessário trocar os óleos do motor, transmissão e diferencial do veículo;

* limpar a parte externa do radiador;

* verificar o filtro de ar e água nos faróis;

* fazer limpeza no sistema de freios;

* fazer a limpeza interna: lavar bancos, carpete e forrações para evitar o mau cheiro.

 


Fonte: Denis Marum - engenheiro mecânico e especialista em manutenção de automóveis. 

 

Nova Lei de Falências dará mais fôlego às empresas em recuperação judicial

Legislação, que entrará em vigor no país, torna mais viável o pedido de empréstimos e inova ao permitir cooperação entre juízos internacionais

 

A reforma da Lei de Falências, proveniente da Lei 14.112/2020, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no final do ano passado, busca apresentar melhores mecanismos para dar mais fôlego a empresas em dificuldades financeiras, evitando, assim, seu desaparecimento do mercado.

Ela trouxe alterações importantes, como a maior facilidade para a entrada de dinheiro novo no caixa das empresas em recuperação judicial, pois os valores emprestados passam a ter, de fato, real preferência de pagamento, elencados entre os créditos extraconcursais. A antiga legislação não tinha tal previsão, dificultando os empréstimos pelos bancos, por conta do elevado risco.

Para o advogado e presidente da Comissão de Estudos em Falência e Recuperação Judicial da OAB Campinas, Fernando Pompeu Luccas, a nova lei, no geral, é bem-vinda. “Por mais que o texto esteja sofrendo críticas, como é comum em quaisquer alterações legais, críticas essas com as quais eu concordo em consideráveis partes, ele também trouxe pontos importantes, ainda mais considerando o atual cenário do país, cuja tendência é de que aumente o número de pedidos de recuperação em virtude da crise econômica e de não se ter mais os auxílios do governo”, explica.

Esta reforma ocorreu com o intuito de atualizar a lei. “Observando-se alguns pontos da reforma, podemos concluir que a tendência é que o mecanismo passe a ser ainda mais usado, principalmente se, de fato, começarmos a observar a maior ocorrência de empréstimos para esses devedores, denominados no mercado como DIP financing. Outra importante mudança foi a previsão de cooperação entre juízos internacionais, antes inexistente na nossa lei”, comenta Pompeu.

Apenas no estado de São Paulo, houve um aumento de pedidos em 2020, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ). Os dados mostram que, nos três primeiros trimestres do ano passado, houve 132 pedidos, o maior número desde 2017. O mais impressionante é a aceleração nesse momento: enquanto nos dois primeiros trimestres do ano ocorreram 71 pedidos no interior e na capital, o terceiro trimestre, sozinho, alcançou a marca de 61. O aumento registrado deve-se às empresas sediadas no interior, que, neste ano, solicitaram 122 dos 132 pedidos de recuperação judicial.

Em todo o país, de janeiro a novembro do ano passado foram solicitados 1.106 pedidos de recuperação judicial, segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Já de acordo com dados nacionais da Boa Vista, os pedidos de recuperação judicial aumentaram 13,4% em 2020, em relação ao ano anterior.

De acordo com Pompeu, o impacto da pandemia refletiu no aumento de recuperações judiciais em São Paulo, mas ainda há muitos pedidos represados. “O que se tem observado no mercado é uma grande quantidade de empresas em dificuldades, muitas fechando, outras ainda tentando negociar com seus credores para evitar o ingresso com pedidos de recuperação judicial e outra boa parte preparando tais pedidos, que não são feitos da noite para o dia, pois têm que ser acompanhados de uma série de documentos”, sinaliza.

A expectativa pela sanção da nova Lei de Falências também deixou muitas ações em compasso de espera. “É de suma importância que os empresários em dificuldade procurem ajuda especializada, pois existe uma série de detalhes que têm que ser colocados na balança quando a decisão é seguir por essa via judicial, que é um bom mecanismo, mas que deve ser manejado por quem entende do assunto, sob pena de se poder colocar tudo a perder”, alerta Pompeu.

De acordo com o advogado, o que se percebe, em grande parte dos casos, é que os empresários buscam ajuda não especializada, tomando decisões equivocadas nos momentos cruciais. Após tais decisões, como não há solução para o problema, aí sim, eventualmente, procuram por um especialista, mas pode ser tarde demais. “Esse é um dos principais motivos para o baixo índice de recuperabilidade das empresas no Brasil”, conclui Pompeu.

 

Após Pix, empresas podem ofertar crédito

 Com a tecnologia CaaS (Credit as a Service), LiveOn Solutions expande sua oferta de serviços e transforma outras empresas em cedentes de empréstimos


A modernização do Sistema Financeiro Nacional vem possibilitando o surgimento de novos bancos digitais no país. Este movimento ganhou força com o surgimento do Pix, e da tecnologia BaaS (Bank as a Service), oferecida pela LiveOn Solutions (https://liveonbaas.com), que permite com que qualquer empresa possa oferecer produtos e serviços bancários. Agora, a LiveOn lança no mercado a tecnologia CaaS (Credit as a Service) - https://liveoncaas.com.br, com a qual qualquer empresa poderá conceder empréstimos sem sofrer riscos de crédito, com baixo custo operacional, com experiência 100% digital e sem burocracia para seus usuários.

"Esse é mais um avanço para romper as características do mercado financeiro tradicional, marcado por burocracias e grandes filas. Com as nossas plataformas, novas entidades poderão oferecer o serviço de crédito com tecnologia e segurança, sem necessariamente ser um banco, mas sim uma fintech de crédito, uma nova prestadora de serviços", aponta Lucas Montanini, CEO da LiveOn. 


Crédito como serviço

"Para começar a emprestar dinheiro, o estabelecimento interessado conecta nossa API com sua plataforma ou aplicativo. Nela, clientes e usuários podem fazer simulações de empréstimos e nossos operadores analisam todo o processo para o cliente receber a quantia na conta em até dois dias. Por meio desta API, a empresa pode acompanhar todos os status de aprovação, pagamentos e parcelas à vencer. O crédito é disponível para pessoa física e pessoa jurídica, nas modalidades de crédito pessoal, empresarial, crédito para funcionários, home equity, car equity e antecipação de recebíveis", explica o CEO da LiveOn.

A API pode ser integrada tanto em plataformas de clientes parceiros LiveOn BaaS, quanto em qualquer outra plataforma de pagamento da sua empresa. Os recursos são liberados de uma só vez, com rapidez e segurança. Estão inclusos serviços de simulação de crédito, validação de documentos e autenticação, envio e consulta de propostas, geração de boletos, acompanhamento de status e parcelas pelo portal, além de onboarding de cadastros.

 


LiveOn Solutions

https://liveonbaas.com


Renda fixa não dá resultado? Saiba como diversificar sua carteira de investimentos em 2021

O economista Igor Lucena, lista algumas dicas para evitar erros na hora de investir na renda fixa

 

A crise gerada pela covid-19 causou incertezas para os investidores brasileiros que, para fugirem da instabilidade da renda variável, buscaram opções mais conservadoras e com menor rentabilidade. E um dos maiores reflexos destas mudanças é a disparada que a caderneta de poupança sofreu nos últimos meses. De acordo com números divulgados pelo Banco Central (BC), em julho, os investidores depositaram R$27,14 bilhões a mais do que retiraram da aplicação - o maior saldo para o mês desde o início da série histórica, em 1995.


O economista Igor Lucena, explica que a paixão dos investidores por estas opções mais conservadoras já vem de décadas, pois os juros eram altos e asseguravam um bom retorno. Por mais que o cenário tenha mudado nos últimos anos com a queda da Selic, esses investimentos continuam entre as preferências. “Mas é importante pontuar que renda fixa não é sinônimo de retorno garantido. Esses investimentos também estão sujeitos a riscos, tanto de crédito quanto de mercado. Em algumas situações, o valor de um papel pode variar tanto quanto uma ação”, explica.

 

Na maior parte das vezes, a melhor opção para o investidor é ter uma carteira diversificada, considerando que a mesma é de extrema importância na construção de patrimônio e deve ser elaborada de acordo com os objetivos de cada investidor. “Podemos listar cinco motivos essenciais para ter uma carteira diversificada: ela evita que toda a sua rentabilidade esteja exposta ao mesmo tipo de risco de um segmento, mercado, indexador, além de ter presença em vários mercados para garantir uma rentabilidade melhor e mais segura. Ela também apresenta uma redução de risco, potencialização de ganhos e proporciona um certo equilíbrio e comodidade”, complementa

 

Uma das coisas mais importantes quando se tem uma carteira diversificada é saber onde investir. É necessário prestar atenção em alguns fatores iniciais que podem interferir bastante na rentabilidade dos investimentos. “Para garantir um bom investimento, dicas importantes são: se organizar, verificar o tamanho do capital, analisar o perfil de tolerância a risco, conhecer o seu perfil investidor, se proteger da inflamação, considerar o tempo de investimento e avaliar os custos operacionais”, define.

 

Além disso, é normal cometer alguns erros ao investir em renda fixa. Para evitar isso, Igor lista algumas dicas. Confira:

 

1 – Não aposte na primeira opção apresentada pelo gerente: antes de tudo, é sempre necessário fazer uma análise. “É preciso pesquisar as melhores taxas e opções de investimentos para os mesmos títulos e não aceitar a primeira opção que o gerente do banco sugere por puro comodismo”, diz Igor.

 

2 – Busque saber o prazo da aplicação: um dos maiores erros de quem quer investir na renda fixa é fazer isso mesmo sem saber o prazo da aplicação. “Em busca de uma taxa mais atrativa, acabam aplicando todo seu dinheiro em investimentos sem liquidez e longos prazos de resgate”, alerta. 

 

3 – Saiba o que é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC): é sempre importante para a segurança do próprio investidor saber da existência e significado do FGC. “O FGC é um mecanismo que permite que o investidor de renda fixa tenha uma segurança que reaverá seu dinheiro em caso de falência do banco que investe”, explica. 

 

4 – Não acredite que não se pode perder dinheiro em renda fixa: muitos investidores têm a convicção de que não é possível perder dinheiro com renda fixa. No entanto, devido a vários fatores, ele pode perder dinheiro sim. “Um bom exemplo é quando se escolhe um título prefixado e há uma elevação na taxa de juros e o investidor decide sair do título antes do vencimento”, entende Igor.

 

5 – Leve a inflação em conta ao calcular a rentabilidade: é importante sempre manter-se atento à inflação quando pensar em investir em algo. Deixar isso passar, pode causar prejuízo. “Um investimento pode render 10% ao ano, mas, se a inflação for de 9% naquele ano, ele renderá muito pouco na prática, já que há uma perda de valor envolvida”, explica.

 

6 – Avalie o melhor indicador para investir: essa análise é fundamental para obter informações sobre a situação e o desempenho das empresas e não cometer erros na hora de investir. “Os investimentos em renda fixa costumam ser atrelados a diversos indicadores, seja o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)”, conclui Igor.

 


Igor Macedo de Lucena - economista e empresário, Doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política.

 

Ano novo, negócio novo: confira os motivos para levar seu negócio físico para o digital em 2021

O varejo físico foi um dos setores mais impactados pela pandemia e, rapidamente, milhares de empreendedores tiveram que transformar seus negócios e migrar para o universo online rapidamente. Segundo dados da Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado, 5,7 milhões de consumidores fizeram sua primeira compra online no Brasil entre os meses de abril e junho de 2020, por conta do fechamento do comércio “de rua” e uma migração natural para as compras virtuais.

Além disso, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), 135 mil lojas aderiram ao comércio eletrônico para continuar vendendo e se mantendo no mercado. A média mensal antes da pandemia era de 10 mil lojas por mês. Nesse contexto, o especialista em marketplaces credenciado pelo Mercado Livre e CEO da Universidade Marketplace, Alexandre Nogueira, faz um alerta: “Para ser visto e vender é preciso estar na internet. A presença física está menos atrativa e o custo tornou-se maior que o benefício das vendas”.

O executivo também destaca a importância de começar essa migração para o digital por meio dos marketplaces. “Esta é uma boa estratégia, pois assim os lojistas já conseguem ter uma estrutura montada para a comercialização dos produtos, com potenciais clientes navegando todos os dias”, avalia Nogueira.

O especialista listou alguns pontos principais que facilitam a migração do negócio físico para o online e a oportunidade de aproveitar todas as vertentes que o mundo virtual tem oferecido. Confira:

1-  Você já possui CNPJ e os produtos

Um ponto que o comerciante de loja física já sai na frente em pular toda essa parte burocrática e de início de negócio é já possuir CNPJ e fornecedores. A facilidade na compra de produtos mais em conta e o fato de já dominar o nicho em que atua.

2-  Cuidado com o estoque

A venda online acelera a rotatividade dos produtos e para não ficar perdido na hora do controle é necessário ter organização no sistema e operação. Recomendo que use os mesmos códigos do físico para o online, pois facilita na hora de dar baixa no site.

3-  Respeite as vendas

É preciso respeitar tanto as vendas do físico como o do online, sem nunca esquecer de dar baixa no sistema. Outra dica é sempre que chegar na loja, ver se existe algum pedido aprovado no online, pois se esquecer dessa checagem pode resultar no aumento da taxa de cancelamento e prejudicar a sua evolução do negócio.

4-  Divida o tempo e sua equipe

Este é um ponto muito importante para a organização da empresa. Existem empreendedores que começaram com uma equipe muito enxuta e não conseguem tempo para realizar o atendimento online, o que prejudica a performance da loja. Dê oportunidade para um membro do time que tenha mais facilidade e tempo para realizar a tarefa.

5-  Comece pelos marketplaces

A loja virtual funciona, mas gasta muito mais energia do que se fosse com marketplaces, que já estão estruturados para receber a demanda e fidelização do cliente. Uma dica é começar pelos três maiores marketplaces, que são, B2W, Magalu e Mercado Livre, pois os produtos que você prepara para esses canais você consegue levar para outros. E o mais importante, faça corretamente o planejamento da sua loja para facilitar na hora da migração para o digital e, com isso, alcançar um aumento nas vendas.

 

 



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