Na última quarta-feira (13), o TikTok anunciou mudanças no modo de privacidade para usuários com idade entre 13 e 15 anos. A partir de agora, esses usuários terão suas contas padronizadas como privadas, e apenas seguidores autorizados poderão assistir ao conteúdo publicado por eles.
A relação de crianças
e adolescentes com as redes sociais é uma questão cada vez mais importante para
ser debatida entre as famílias. Uma pesquisa da empresa de cibersegurança
Kaspersky, realizada em parceria com a consultoria CORPA, mostrou que 56%
das crianças no Brasil possuem pelo menos uma conta em redes sociais e que 20%
dos pais admitem ignorar completamente as informações que seus filhos
compartilham online. Ela mostra ainda que um em cada dez pais
brasileiros admitem não ter controle suficiente sobre a vida digital de suas
crianças.
"A decisão de
tornar todas as contas de jovens como privadas e limitar quem pode interagir
com o adolescente reforça a privacidade e segurança de quem usa a plataforma.
Mas a responsabilidade pela forma com que este jovem usa a rede social é nossa,
pais e mães", afirma Roberto Rebouças, gerente executivo da Kaspersky
no Brasil. "Quando decidimos que é hora dos nossos filhos terem mais
autonomia, ensinamos a prestar atenção ao atravessar a rua, ensinamos a andar
de ônibus e metrô, e a não falar com estranhos na rua. Quando eles passam a
navegar na internet, criar conta nas redes sociais e usar serviços digitais,
temos que fazer o mesmo. Como pais, temos que experimentar e conhecer tudo que
os filhos querem fazer online, para saber orientá-los", acrescenta.
O estudo da Kaspersky
faz parte da campanha Crianças Digitais e foi realizado para analisar o
quanto os pais e as mães estão envolvidos e comprometidos com a vida digital de
seus filhos em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile,
Colômbia, México e Peru). Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com o
seguinte perfil: idade entre 25 a 60 anos, pertencentes às classes A, B ou C,
usuários de dispositivos eletrônicos e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos.
As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março de 2020, por meio de
enquetes online. Para mais informações sobre o estudo, acesse o blog da Kaspersky.
Para ajudar as
famílias na educação digital infantil, a Kaspersky recomenda ainda:
• Estabeleça um
diálogo sobre os perigos da internet com os seus filhos.
• Participe das
atividades online de seus filhos desde cedo como um "mentor".
Pergunte sobre suas experiências online e, em particular, se teve algo que o (a) fez sentir
desconfortável ou ameaçado (a), como assédio, sexting
ou aliciamento.
• Defina regras
simples e claras sobre o que eles podem fazer na internet e explique o porquê.
Muito importante, as regras devem valer para todos que vivem na casa, como não
usar o celular nas refeições.
• Conte com uma solução de segurança de qualidade em
todos os dispositivos conectados, como PCs, smartphones e tablets, e tenha
ainda a função de controle parental, como o Kaspersky Safe Kids, habilitada nos
dispositivos das crianças. Esta solução permite bloquear conteúdos
inapropriados, mensagens de spam e ajudar a acompanhar as regras predefinidas
de uso da internet. Baixe uma licença de teste no site oficial.
Para mais dicas de
segurança infantil, acompanhe o blog da Kaspersky .
Kaspersky
Nenhum comentário:
Postar um comentário