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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Diferentes criações requerem diferentes tipos de patentes

Conheça os três principais tipos de patente a seguir


A Patente é um título de propriedade com prazo de validade definido. Ela incide sobre uma invenção ou modelo de utilidade, ou seja, qualquer método de inovação.

Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem solicitar um depósito de patente. Uma vez que a propriedade é formalizada, o detentor do direito está legalmente amparado, ele pode então explorar sua patente a nível nacional e possui a seguridade para impedir que terceiros usem, produzam, vendam ou utilizem o seu objeto patenteado.

Mas então Onde, Como e O Que Patentear? Para responder essas dúvidas a A Capelatto reuniu diversas informações pertinentes que lhe ajudarão no processo.


1. Onde?

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é o responsável por garantir os direitos sobre propriedade intelectuais. O órgão governamental é ligado ao Ministério da Economia e tem como atribuição cuidar dos “registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, softwares de computador e topografias de circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia”.


2. Como?

Antes de tudo você deve pesquisar e verificar se a criação já não existe e já se encontra protegida, então pedir ao INPI um depósito de patente. Por meio eletrônico o custo do pedido é de R$70 com desconto do INPI ou de R$175, se a pessoa jurídica não receber o desconto.

Após esse processo é preciso pagar as taxas de exame do pedido, ou seja, os custos para a avaliação do pedido. Desta forma, depois deste exame é que a equipe do INPI irá definir se a sua tecnologia é passível ou não de proteção.

Existem dois conceitos fundamentais para compreender como o INPI avalia os pedidos de patente, os conceitos de “novidade” e “estado da técnica”. De acordo com a Lei de Propriedade Intelectual, é considerado novidade aquilo que não estiver compreendido no estado da técnica.


3. O que patentear?

Podem ser patenteadas pelo INPI novas tecnologias, qualquer método ou forma de Know-How, criação ou readaptação produzida por você ou sua empresa.


Ressalta-se que ideias e suposições imateriais não podem ser patenteadas.

Conheça a seguir os três principais tipos de patentes.


3.1 Patente de Invenção

A Patente de Invenção (PI) é aquela que protege a atividade inventiva, ou seja, uma tecnologia que seja novidade para o mercado e tenha aplicação industrial. A partir da data do depósito de patente, o certificado é válido por 20 anos.


3.2 Modelo de utilidade

O Modelo de utilidade (MU) se refere à patente para objetos que sejam suscetíveis ao uso industrial. O objeto não pode ser uma ideia abstrata. Este objeto precisa apresentar novas formas ou disposições para o segmento. A validade do certificado é de até 15 anos.


3.3 Adição de Invenção

O certificado de patente para Adição de Invenção aplica-se quando se deseja proteger uma criação com fins de aperfeiçoamento do objeto inventado. Ou ainda seu desenvolvimento, caso essa adição esteja dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado de patente é chamado de acessório, pois sua validade expira na mesma data da patente do objeto original.

Ainda com dúvidas sobre as patentes e seus diferentes tipos? Não hesite em buscar suporte de uma consultoria profissional. A Capelatto possui interesse em acompanhá-lo neste processo.

 



A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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Pesquisa revela que consumidores de espetáculos teatrais são a favor da reabertura

 


A Liga dos Atores, Artistas e Produtores do Estado de São Paulo tem lutado para que esse importante nicho do setor cultural seja reaberto o mais breve possível

Por ter em sua essência um trabalho de interação com o público, o teatro não consegue tirar proveito de aparatos tecnológicos para se transmitir online e mitigar os prejuízos gerados pela pandemia – como grandes grupos musicais têm feito através de lives. Por conta disso, é o nicho que mais vem amargando prejuízos no setor cultural.

A Bilheteria Express, plataforma que atua em âmbito nacional na venda de ingressos on-line, realizou uma pesquisa com mais de 700 entrevistados sobre a reabertura dos teatros seguindo todos os protocolos de higiene e segurança: “Constatamos que apenas 32% não frequentaria as salas, 34% frequentaria sem problema algum e o restante frequentaria mesmo com um certo nível de desconforto. Ou seja, o setor só precisa do aval das autoridades públicas para iniciar a retomada.”  - Comenta Paulo Damas, sócio fundador da empresa.

Comparado a outros setores comerciais que trabalham com concentração de pessoas, as salas de teatro mostram mais facilidade às adequações de higiene e segurança do que outros segmentos que já estão funcionando há um mês. Luís Sobral, Presidente do Conselho da Indústria Criativa da FIESP, em recente entrevista, expressou sua opinião sobre o problema: “Não faz sentido considerar alguns lugares mais “perigosos” do que outros quando ambos seguem o mesmo padrão de edificação. Por que os equipamentos culturais não podem funcionar? Galerias, Salas de Exposição, Teatros. O que os difere dos que já estão operando? Justo a cultura que tão bem sabe cuidar do público e sempre operou com protocolos definidos.” 

Algumas casas de espetáculo promovidas por grandes bancos como Bradesco, Santander ou Itaú dificilmente passarão por alguma dificuldade financeira por conta dos meses fechadas pelo lockdown. O mesmo não se pode dizer dos teatros independentes.

No Brasil, a cultura representa 2% do PIB, gerando cerca de um milhão de empregos, dos quais trezentos mil só em São Paulo. Calcula-se ainda que mais de quatro milhões de outros trabalhadores informais tenham renda a partir das atividades artísticas e culturais desse setor.

Sobre a capacidade de adaptação dos teatros às normas sanitárias contra o covid-19, a Liga dos atores e Produtores de São Paulo complementa: “São Paulo tem experiência, tem equipes profissionais, tem know-how em organizar eventos, espetáculos, feiras, cinemas, shows, além de sermos a locomotiva econômica da América Latina. Temos a certeza de que os teatros da cidade de São Paulo estarão aptos a receber seu público com um alto nível de segurança tanto para o público como para seus colaboradores.”

 

Como mudou a relação do brasileiro com sua casa?

Quarentena 2020: metade dos brasileiros não se sentem satisfeitos com suas casas, aponta pesquisa

Por terem sido obrigados a trabalhar em casa e com as possíveis mudanças de escritórios híbridos, 59% dos brasileiros querem manter um espaço permanente de home office

Família mais unida: 4 em cada 10 pessoas passaram a usar mais a cozinha de suas casas como ponto de encontro dos familiares


Com mais tempo dentro de casa e mudanças irreversíveis no mercado de trabalho pós-pandemia, a relação do brasileiro com seu lar ou com um possível novo lar mudou. Segundo pesquisa da Hibou, instituto de pesquisa e monitoramento de mercado, com 1537 entrevistas todo Brasil (55% mulheres e 45% homens das classes A, B e C em setembro/2020), o grau de insatisfação com a casa cresceu após o isolamento, 49% dos entrevistados está menos satisfeito com o local onde vivem, e ainda enfrentam aumento com a preocupação em condomínios, onde há áreas comuns.

40% acreditam que o uso das áreas comuns vai cair. As pessoas vão tentar levar suas atividades para dentro de casa. 83% disseram que os condomínios precisarão limpar e higienizar as áreas comuns com mais frequência.

A academia é a preferida dos brasileiros para continuar ativa após confinamento. 71% querem usar. Apenas 41% acha que o playground deve continuar a ser usado e 27% ainda pensam em usar a lavanderia coletiva.

Álcool gel à disposição dos moradores é o campeão da lista de necessidades dos brasileiros que vivem em condomínios. 81% quer o kit higiene em todos os espaços. 58% acham que é preciso melhorar a higiene e proteção na área de recebimento de entregas.

Obrigados a ficar em casa, 57% dos brasileiros redescobriram a sala de estar e 36% o próprio home office. "Espaços confortáveis hoje estão no topo do desejo dos brasileiros para suas casas". Aliás, o home office ganha lugar de destaque, já que 57% pretendem continuar trabalhando em casa. Nessa toada, 59% acha que é melhor manter esse espaço de trabalho, mesmo quando puderem voltar a trabalhar fora. Vale comentar que 61% consideraria trabalhar em um escritório que ficasse no seu condomínio residencial, evitando assim deslocamentos desnecessários.

"A redescoberta da casa gerou hábitos que podem virar rotina e que também mudam as prioridades na hora de escolher um novo imóvel", explica Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa. 41% dos brasileiros querem manter a cozinha como ponto de encontro para momentos em família. 44% querem continuar acompanhando lives na internet. A internet, aliás, é prioridade, e a casa conectada está nos planos dos brasileiros: 41% gostaria que os imóveis já viessem com fornecimento de internet de alta capacidade e 30% acreditam que eletrodomésticos integrados já são um caminho sem volta.

Para futuros lares, o olhar do brasileiro está focado nos novos hábitos de higiene com alimentos. 81% concordam que a área de serviço precisa ser maior para os devidos cuidados com os alimentos que chegam da rua, e 66% hoje não têm espaço suficiente para guardar produtos de limpeza. Cozinha integrada com a sala continua interessando 45% acreditam que isso favorece um ambiente único para toda a família, mas 78% considera que ela merece um olhar especial para ventilação e exaustão.



Hibou

http://www.lehibou.com.br


"Pouca igualdade e muito desafio, o mercado de trabalho para a mulher no Brasil"

Foto: Christina @ wocintechchat.com
Depois de séculos lutando contra à arcaica ídeia de impotencia feminina, que gerava uma triste concepção e estabelecia o homem como único provedor familiar, base econômica, social e até mesmo cultural; a mulher alcançou seus direitos, se estabelecendo como a verdadeira base familiar e alcançando seu espaço e destaque no mercado de trabalho e na sociedade, mas essa luta não terminou.

A famosa frase “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta” de Dilma Rousseff pode metaforicamente ilustrar bem o caminho que a trabalhadora brasileira enfrentou ao longo dos tempos, antes sem perspectiva se via na sombra masculina, até que com a instalação da República no país em 1889 conseguiu em fim se colocar aos poucos fora dessa sombra e saindo de vez em 1932, quando enfim alcançou o direito do voto, mas tais conquistas também diminuiram as expectativas, até que hoje após superar qualquer adversidade se vê obrigada diariamente a “dobrar a meta”, o objetivo agora é uma correção histórica, alcançar igualdade no mercado de trabalho, homem e mulher dividindo o mesmo degrau e aproveitando dos mesmos benefícios.

Após tudo isso, porém sem se afundar muito em um contexto que remete a época de ditadura militar que traumatizou, prendeu, torturou e até exiladou, elas seguem em uma guerra diferente. O atual cénario do mercado de trabalho pode iludir, parecer fantasioso e igualitário, mas a realidade é diferente, e a existencia de diversas fontes de dados, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), escâncara ainda mais a desigualdade histórica entre homens e mulheres. Inicialmente é importante destacar que já encontrando uma diferença gritante em relação ao tempo de trabalho semanal, em média as mulheres trabalham três horas a mais que os homens quando consideramos diferentes atividades remuneradas, ou não, como atividades domésticas, cuidados pessoais e complemento de renda, fato que também indica uma necessidade financeira de buscar mais de uma opção de renda, que para muitas não é complemento, mas sim necessidade. Seguindo a mesma linha de pensamento, e colocando um adendo, mesmo com um nível educacional mais alto, colecionando qualificações e especialidades, a profissional mulher segue sendo menos remunerada que o homem, recebendo cerca de 76% do valor repassado ao homem.

Infelizmente o único dado que coloca as mulheres a frente é na taxa de desemprego, o mercado de trabalho segue colocando obstáculos culturais, segmentando setores pelo sexo, enquando existe uma predominante domínio feminino em setores domésticos e estéticos, o mesmo acaba acontecendo no setor de mineração onde é massiva a presença masculino.

Obstáculos assim criam um filtro de gênero, que não fica restrito à ser uma questão de direitos, estudos provam que econômicamente essa barreira cultural acaba afetando o crescimento dos países, travando a geração de empregos e estagnando setores.

 


Dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Organização Internacional do Trabalho (OIT)


Cuidado! Som alto no carro faz mal aos ouvidos

 A partir de 85 decibéis, a intensidade do som pode causar danos cada vez mais severos à audição


A música é a grande companheira dos motoristas no trânsito. Ajuda a relaxar, a passar o tempo nos congestionamentos. No entanto, se exageramos no volume, podemos prejudicar nossa audição. Isso porque, em ambientes fechados, como nos carros, o som fica concentrado, não se propaga. E a partir de 85 decibéis de intensidade, o som alto pode causar danos cada vez mais severos às células ciliadas e aos nervos internos da orelha. Quanto mais frequente for esse hábito, pior.

"Zumbido constante ou passageiro, sensação de ouvido tampado, dificuldades para ouvir e entender o que as pessoas falam, são sinais que podem indicar danos auditivos em quem coloca o som muito alto no carro ou frequenta ambientes barulhentos com frequência. Fique alerta! Se este for o seu caso, procure um médico otorrinolaringologista para checar como anda a sua audição", aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

O pior é que o volume de som dentro do carro pode facilmente chegar a 100 decibéis. Isso porque, além da música alta, é preciso levar em conta ruídos provenientes da rua, do trânsito e conversas com outros passageiros dentro do veículo. Tudo isso, somado, é bastante prejudicial à saúde auditiva.

"Quem gosta de ouvir música ao dirigir, basta manter o volume do áudio dentro do limite seguro. Mas como saber esse limite? É preciso observar se o motorista consegue ouvir o que os outros passageiros falam, inclusive os do banco de trás, além dos sons externos da rua", orienta a fonoaudióloga da Telex, que é especialista em audiologia.

Pesquisas apontam que a exposição ao som alto, todos os dias, durante apenas uma hora, já pode causar perda auditiva de grau leve, em cinco anos. A perda auditiva é cumulativa. Pode não se manifestar logo, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde.

"O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa e frequente a altos volumes sonoros, essas células vão morrendo e a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva, podendo se agravar no decorrer dos anos. Aí, nesses casos, a melhor solução para recuperar a audição é o uso de aparelhos auditivos", explica Vidal.

Ouvir música alta no carro também pode trazer prejuízos financeiros. A prática é considerada infração grave pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os motoristas estão sujeitos à perda de cinco pontos na carteira e multa de R 195,23. O som em excesso atrapalha e incomoda outros motoristas, pedestres e moradores; e ainda afeta o funcionamento de escolas e hospitais.

Portanto, evite ouvir música em alto volume dentro do carro. Assim a sua audição e o seu bolso estarão preservados, bem como a boa convivência com os demais cidadãos nas ruas da cidade.


Pedidos de recuperação judicial tendem a crescer no país

A Recuperação Judicial não deve ser vista com maus olhos, diz Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados


Um dos efeitos de uma economia ruim, são os pedidos de recuperação judicial de empresas. No atual cenário, a expectativa, é que este movimento ganhe força, a exemplo do que  já ocorreu com aa Livraria Cultura que entrou com pedido neste sentido e com o  Maksoud Plaza, um dos símbolos da hotelaria paulistana que também solicitou recuperação judicial para pagar suas dívidas, o que inclui débitos trabalhistas.

“A dificuldade de manter os caixas e arcar com os compromissos financeiros em um cenário caótico como o que estamos vivendo, vai desencadear um movimento neste sentido, o que causará consequências bem ruins para o mercado”, diz Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados.

Com problemas para arcar com custos trabalhistas, tributários e operacionais, as empresas têm recorrido cada vez mais à recuperação judicial. Má administração, economia ruim e concorrência são alguns dos motivos que levam um empreendimento a estar nesta situação e isso, além de ampliar as demandas em escritórios de advocacias e nos tribunais, vai aumentar a dívida acumulada dos empreendimentos. “Os efeitos disso, na prática e de forma objetiva, são a reestruturação econômica e financeira das empresas a fim de obterem um fôlego a médio prazo, para que voltem a crescer”, explica o advogado.

Para Poliszezuk, criou-se um preconceito quando se fala em Recuperação Judicial, como se as empresas já tivessem fadadas a fecharem suas portas, o que não é verdade. O objetivo crucial da Recuperação Judicial é colocar a empresa no eixo novamente, produzindo e lucrando como no período anterior a pandemia. Por outro lado, o empregado que se encontra nesta situação não deve se preocupar, pois os créditos trabalhistas são considerados especiais e possuem preferência na ordem de pagamento pela empresa, ou seja, tendem a serem cumpridos integralmente.

 

Recuperação Judicial

Criada pela Lei 11.101/2005, a recuperação judicial geralmente é adotada para evitar a falência de uma determinada organização. Antes de ingressar com o processo judicial em si, a empresa pode optar por uma recuperação extrajudicial, que serve como uma alternativa para renegociar as dívidas empresa.

Na recuperação extrajudicial, os devedores e credores tentam entrar em um acordo, sem que seja preciso a intervenção da Justiça. A negociação não é válida para casos de dívidas trabalhistas ou indenizações por acidente de trabalho. A empresa continuará funcionando normalmente e os acordos para o plano de recuperação podem ser homologados por um juiz.

Já na recuperação judicial, a organização e seus credores precisarão da intervenção da Justiça, por não terem chegado a um acordo na negociação das dívidas. É importante que a empresa entre com esse pedido de recuperação judicial para que fique protegida de uma eventual abertura de falência por parte de seus credores.

Esse processo pode ocorrer em três etapas: a postulatória, deliberativa e a execução. Na fase postulatória, a empresa ingressa com o pedido de recuperação judicial em si e deve apresentar uma série de documentos que comprovem a situação de crise. Geralmente são apresentados documentos contábeis dos últimos três anos.

Na etapa deliberativa, o juiz decidirá se a empresa tem ou não direito de abrir um processo de recuperação judicial. Caso a decisão seja positiva, será nomeado um administrador judicial. Uma assembleia entre os credores apresentará o plano de recuperação judicial, que deverá ser aceito por unanimidade.

Já na fase de execução, plano de recuperação judicial começa a ser colocado em prática e a sua validade é de dois anos. Para as micro e pequenas empresas esse plano já possui condições pré-estabelecidas pela legislação.

 

Como construir uma reserva financeira para os filhos

Especialista explica que para começar o "pé de meia" é mais importante planejar do que ter muito dinheiro


Um dos assuntos que pode preocupar pais e mães logo no ínicio da vida dos filhos é como construir um "pé de meia". Afinal, ter essa reserva dedicada aos filhos é muito importante para suprir alguma emergência no decorrer da infância e até mesmo, para proporcionar uma experiência com alto custo e que não seria possível arcar se os pais não tivessem guardado dinheiro por determinado tempo.

Em razão disso, uma dúvida comum que surge nessa situação é sobre onde aplicar o dinheiro para ter bons rendimentos, sem correr o risco de ter algum prejuízo. Para isso, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, dá as dicas abaixo sobre organização e planejamento das finanças.


1. Onde aplicar o dinheiro?

Se for uma reserva de curto prazo, as opções mais sugeridas são Tesouro Selic e CDBs de curto prazo, pela maior segurança e liquidez desses ativos. Mas, como estamos pensando em uma reserva de médio ou longo prazo, é possível investir em ativos com menor liquidez e maior rentabilidade, como CDBs, LCI e LCA de médio ou longo prazo, Fundos DI, fundos de investimento, entre outros. A escolha fica a critério de cada perfil de investidor.


2. Como começar a guardar? Qual o momento ideal?

Essa resposta depende da situação financeira em que a pessoa se encontra. Se possui dívidas, o indicado é que o foco seja em quitá-las o quanto antes, adiando assim a formação da reserva. Agora, se não tem dívidas, o momento ideal é o agora! Se sobrou algum dinheiro deste mês, destine à reserva financeira. Não sobrou? Sinal de que algo está errado. Você deve rever seus gastos para manter o saldo mensal positivo. No mais, tenha como prioridade esse objetivo, colocando em seu planejamento uma determinada quantia estipulada por você que será destinada para sua reserva.


3. Só quem já tem muito dinheiro pode começar uma reserva financeira?

O quanto você gasta é mais importante do que o quanto você ganha, pois não adianta de nada você ganhar muito dinheiro se no fim do mês está com o balanço financeiro negativo devido os gastos que superam a renda. Qualquer pessoa, com um bom planejamento financeiro, pode e deve começar uma reserva financeira. Se estiver longe dos 20% recomendados a serem separados da sua renda líquida mensal para esse objetivo, tente 15%, 10%, 5%, ou mesmo 1%. O importante é que crie o hábito, priorize esse objetivo e busque formas de cortar gastos e aumentar renda para conquistar a reserva financeira em um menor tempo.


4. Qual o valor mínimo que devo guardar por mês?

Não existe valor mínimo, existe um valor que se adequa à realidade e objetivo financeiro de cada pessoa ou família. Para ter uma ideia do valor a ser guardado, o indicado é que defina o valor total a ser poupado e o tempo em que deseja formar essa poupança. Com base nisso, basta dividir o valor da poupança pelos meses do período, totalizando assim na quantia mensal necessária a ser economizada.

 

Movimentação do mercado financeiro aponta que melhor opção é evitar riscos em 2021

Mercado financeiro exige cuidados em 2021 
Freepik/Banco de Imagens - Jcomp

Reforços bilionários nas reservas dos bancos como preparação para um cenário econômico desafiador e expectativa de um salto da inadimplência no próximo ano fazem um alerta ao varejo: apesar da sensação de melhora, o momento pede foco em seu núcleo de negócio

 

Estamos às vésperas de entrar no último trimestre do ano e um período de pandemia que já se estende além do que o mercado previa suportar, o varejo começa a acreditar que o pior já passou. Aos poucos, o comércio retoma suas atividades e o auxílio emergencial do governo estimula o consumo. Alguns setores, como o supermercadista, acabaram sendo pouco impactados pela crise se comparados a outros, como os restaurantes, lojas e prestadores de serviços.

O início das recomendações de isolamento social levou à conjectura de uma crise iminente, os bancos deram início a provisões bilionárias em suas reservas contra a perda de crédito. Hoje, passados cinco meses em quarentena e apesar de um novo fôlego, estas mesmas instituições fazem novas rodadas de aporte, reforçando sua proteção aos riscos de inadimplência e de uma crise que, na verdade, acredita-se que ainda pode estar por vir.

Com essa movimentação dos bancos, os empresários receberam o recado. E Denis Correia, CEO do Grupo DMCard, explica qual a mensagem. “O mais seguro é respeitar a luz amarela e deixar os riscos para as instituições financeiras que estão preparadas para esse cenário. Pois elas acabam servindo como um amortecimento para que o impacto dessa crise lá na ponta, na relação direta do varejista com seu consumidor, seja o menor possível”.

Diante dos sinais de que os auxílios emergenciais serão reduzidos pela metade e não devem ter continuidade em 2021, os gastos se tornaram cada vez mais racionais e devem priorizar o consumo básico. “O varejo deve estar alerta, mas não intimidado. O importante é estar consciente que deve manter o foco em seu negócio, evitando investir em áreas incertas, como o crédito”, destaca o CEO.


Sem riscos e mais vendas

“Para os supermercados, ao se concentrar em seu core business, como no atendimento ao seu cliente e na relação com fornecedores, os benefícios acabam indo muito além de evitar os riscos da inadimplência. Há um reflexo direto nas vendas”, explica Correia, que tem ajudado redes varejistas que administravam sua própria carteira de crédito a migrarem para um modelo em que contam com uma parceira especializada que assume a gestão e está totalmente preparada para o risco.

Um exemplo do que o executivo defende é o caminho seguido por uma rede mineira de supermercados que está entre os maiores varejistas do país. Essa empresa, no segundo semestre de 2018, entregou para a DMCard a gestão de seu cartão private label que, até então, era administrado internamente. Após um período de transição, em janeiro de 2019, 100% de sua carteira de clientes estava confiada à especialista em cartões de crédito de marca própria.

Já em janeiro de 2019, imediatamente após essa mudança, as vendas realizadas pelo cartão da loja totalizaram pouco mais de R$ 17 milhões. O montante representou mais do que o triplo do que foi movimentado em dezembro nos cartões ainda administrados pela própria rede, que foi de R$ 5,5 milhões.

E após um ano de parceria, em um único mês, o volume de compras nos cartões chegou a quase R$ 30 milhões. Ou seja, comparado com o último resultado da gestão interna, o crescimento naquele período foi de quase 500%. Além disso, o ticket médio por compra para com o private label também deu um salto de 40%.

Apenas o varejo parceiro da DMCard já emitiu mais de 3 milhões de cartões, são mais de 360 redes e 2.300 lojas, como Sonda, Cobal, Spani, Semar, Royal, Unissul, Unidasul, Docelar, Joanin, Ricoy, Imec, BH, Koch, Paulistão, Extrabom e Althof. Nesse grupo, encontramos redes que adotaram pela primeira vez seu cartão próprio com a DMCard, as que migraram de outra administradora e também aquelas que faziam a gestão interna do crédito (como o exemplo citado nos parágrafos anteriores) e decidiram entregar sua carteira de crédito a uma especialista.

Independente de qual foi o formato de implantação, todas elas podem se dedicar ao seu real core business, o varejo alimentar, enquanto a DMCard toma a linha de frente com o cliente. E isso tem um reflexo direto nos resultados das lojas, com manifestações dos parceiros muito positivas. Em uma pesquisa recente, a administradora recebeu declarações como “a operação funciona sozinha, da forma como tem que ser” ou “quando o cliente se torna inadimplente não impacta o nosso resultado, o risco é todo da administradora”.

E esse impacto positivo chega também ao cliente final. Prova disso é que a DMCard é uma das instituições financeiras empresas de cartões que possui o selo RA1000 do portal ReclameAQUI, garantindo o compromisso da marca em oferecer o melhor atendimento para seus parceiros e clientes.

Sem riscos para o varejo e para o consumidor final

Ao focar sua atenção em seu modelo de negócio e real propósito da companhia, o varejista deve se preocupar não apenas em minimizar o seu próprio risco, mas também o risco de seus consumidores e seu poder de compra, sabendo a quem está entregando seu bem mais importante. Para isso, é indispensável a busca por um parceiro que tenha garantia de estabilidade financeira.

Para reforçar a sua própria reserva, no momento, a DMCard está preparada para a emissão de debentures de até R$ 200 milhões em uma operação estruturada com a Pátria Investimentos. Em um cenário econômico instável, conseguir esse crédito reafirma a grande confiança do mercado na solidez da companhia.

Para esta emissão, a DMCard criou uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a DMCard Securitizadora S/A, tendo como sua controladora a DMCARD Cartões de Crédito S/A. Uma estrutura que obteve um rating BBB atribuído pela Fitch Ratings, o que significa que detém boa qualidade de crédito e capacidade em honrar suas obrigações financeiras.

“O Grupo DMCard continua rentável e nossos resultados, aliados a esta movimentação, demonstram que seguiremos em forte expansão, apoiando o crescimento sustentável das vendas de nossos parceiros supermercadistas e permitindo que enfrentem o futuro com segurança”, conclui o CEO.

As Demonstrações Financeiras da DMCard estão disponíveis no site oficial do Grupo: www.dmcard.com.br.


Cerca de 44% das empresas não estavam preparadas para a crise gerada pela Covid-19, revela pesquisa da Grant Thornton

As micro e pequenas empresas do setor de serviços são as que mais vêm sofrendo impacto da pandemia do coronavírus

 

Uma pesquisa realizada pela Grant Thornton Brasil, empresa especializada em consultoria e auditoria, com 402 empresas, sobre os impactos da pandemia nas organizações, apontou que 43,78% das empresas pesquisadas não estavam preparadas para a crise gerada pela Covid-19. Deste universo, 62% são micro e pequenas empresas, 41% de médias empresas e 31% de grandes empresas.



Segundo os analistas, tal desproporção está associada ao acesso ao crédito e ao nível de organização das empresas, ou seja, as que dispunham de ferramentas de gestão capazes de se adaptar com relativa rapidez a cenários adversos, sofreram menos.

Com relação aos setores da economia, o mais atingido foi o de serviços, no qual 47% das empresas não estavam preparas. “O resultado não surpreende, pois nesta categoria encontram-se as empresas mais atingidas pelas restrições impostas pela pandemia, que deverão enfrentar o desafio de adaptar-se à nova cultura organizacional, juntamente com a necessidade de se investir na pós-retomada”, afirma Hugo Luna, Líder de Transações da Grant Thornton Brasil.

“As empresas mais impactadas, que tiveram uma redução de mais de 50% no volume de negócios, corresponderam a 17% da população pesquisada. Por outro lado, 41% das empresas indicaram um baixo impacto (até 5%), possivelmente beneficiadas pelas medidas governamentais em função da pandemia, como postergação de impostos, redução de folha, suspensão de pagamento de dívidas etc.”, avalia João Rafael, sócio líder da área de Capital Markets da Grant Thornton Brasil.

Micro e pequenas empresas do setor de serviços registraram as maiores quedas nos negócios:



Com relação à perspectiva de investimentos, 50% das empresas esperam uma redução de pelo menos 20% em seu ritmo. A pesquisa revela também certa cautela nos investimentos em fusões e aquisições (M&As), já que 35% das empresas demonstraram interesse em buscar um crescimento inorgânico neste momento.


Retomada da Economia

Há uma tendência a acreditar que o período de recuperação dos impactos da Covid-19 deve ocorrer em pelo menos um ano, previsão feita por 66% das respondentes. E essa expectativa é relativamente compartilhada por empresas de todos os portes e de todos os setores.




Entre os principais desafios observados e lições aprendidas durante essa crise, a grande maioria dos respondentes indicou a elaboração de um cenário pós-crise como o principal desafio a ser enfrentado. A afirmação foi feita por 164 de um total de 402 empresas pesquisadas. E a maior dificuldade em elaborar esse cenário foi detectada, sobretudo, nas micro e pequenas empresas do setor de serviços.


Pesquisa inédita do LinkedIn e Think Eva apresenta o ciclo do assédio sexual no ambiente de trabalho

 Projeto educativo criado pelo LinkedIn e Think Eva e intitulado "Trabalho sem Assédio", orienta como identificar casos no ambiente de trabalho. Mulheres negras e pardas e de baixa renda são as principais vítimas


 

O LinkedIn e a consultoria de inovação social Think Eva apresentam hoje o resultado de pesquisa que traça o cenário do assédio sexual em ambientes profissionais  on e offline. O resultado dá início a um projeto de promoção de um ambiente de trabalho seguro para mulheres dentro e fora da internet. A pesquisa inédita também priorizou a perspectiva racial e econômica para a busca de insights e traz como foco as mulheres, uma vez que o maior número de ocorrências se dá neste gênero. Entre os dados apresentados, uma em cada 6 vítimas pede demissão do trabalho após passar por um caso de assédio. 

 

A consultoria ouviu 381 mulheres usuárias de internet no Brasil para uma avaliação quantitativa e análise de percepção sobre como os casos de assédio são detectados e tratados. A análise ocorreu no início do ano, antes da pandemia instaurada por conta da Covid-19. De lá pra cá, o isolamento social não fez calar essa questão, ao contrário, enquanto muitos ambientes profissionais deixaram suas atividades presenciais, as mulheres continuaram sendo suscetíveis ao assédio no contexto online. O LinkedIn registrou, durante a pandemia, níveis recordes de engajamento, com crescimento 55% nas conversas entre os usuários na plataforma reagindo, comentando, compartilhando e respondendo a comentários. Com o incremento do diálogo, também houve manifestações de mensagens contendo assédio, cujos responsáveis são encorajados pela sensação de proteção que a tela do computador lhes dá. 

 

"Mais do que falar, queremos trazer a discussão para um nível de consciência e de quebra de um mercado profissional que pouco age em casos de denúncia. Temos como objetivo chamar lideranças empresariais e vozes relevantes nas redes sociais a assumirem um compromisso público e aberto de combate ao assédio no ambiente de trabalho, conclamando para a adoção de ações preventivas de contenção e proporcionando, assim, um ambiente mais seguro", afirma Ana Plihal, executiva de soluções de talentos e líder do Comitê de Mulheres do LinkedIn Brasil.

 

Mais de 95% das entrevistadas no estudo afirmam saber o que é assédio sexual no ambiente de trabalho, mas pouco mais de 51% falam com frequência sobre o tema. Neste universo de discussão, a maioria (54%) é de mulheres pretas ou pardas (seguindo nomenclatura oficial do IBGE) com renda entre dois e três salários, das regiões Nordeste e Centro-Oeste. Quase a metade das entrevistadas já sofreu alguma forma de assédio sexual no ambiente de trabalho (47,12%).

 

"O assédio sexual era, até pouco tempo, naturalizado e legitimado no ambiente de trabalho. Graças a muitas mulheres e campanhas comprometidas com tal questão, esse comportamento foi exposto à sociedade pelo que ele realmente é: uma violência de gênero que traz danos profundos e traumas irreversíveis para as profissionais. Mas, com esta pesquisa inédita, fica claro que os ambientes profissionais ainda encontram dificuldades em assumir sua parte nessa mudança cultural. Ao fechar os olhos para este problema, reproduzem  os mesmos comportamentos que, direta ou indiretamente, protegem o agressor e reforçam um cenário perverso em que ele, por sinal, é o único que não sai perdendo. A vítima é revitimizada e excluída do mercado, a própria empresa perde talentos e a diversidade de seu corpo de funcionários, e a comunidade segue vendo a violência ser perpetuada" , destaca Maíra Liguori, diretora de impacto da Think Eva.

 

O resultado mostra também que, apesar do aumento das conversas públicas sobre o tema, o entendimento sobre o que caracteriza assédio ainda é muito literal, associado à violência física apenas. Entre as consequências do assédio relatadas, as vítimas afirmam sentir raiva e nojo, sentimentos seguidos pela sensação de impotência e humilhação. Trata-se de um problema de larga escala (atinge uma em cada duas mulheres). 

 

O silêncio ainda é o maior desafio, apenas 5% das mulheres recorre ao RH das empresas para reportar um caso. O baixo índice de queixas está associado ao senso de impunidade, ineficiência de políticas internas e ao medo, além do sentimento de culpa pelo assédio sofrido. 

 

O levantamento mostra que, apesar de haver um debate da sociedade, no universo do trabalho, o que se vê é a reprodução de comportamentos que privilegiam o assediador e culpabilizam as vítimas. Perguntadas sobre quais caminhos podem levar a uma solução, as respondentes apontam:

 

·         Adotar tolerância zero para os casos de assédio denunciados

·         Responsabilizar os agressores

·         Monitorar constantemente os casos e as estatísticas

·         Ouvir e acolher as vítimas

·         Assumir publicamente o seu papel na luta contra o assédio

·         Atribuir maior responsabilidade às empresas para conter o assédio. 

 

A campanha de educação, cocriada entre o LinkedIn e a Think Eva, conta ainda com o lançamento de um vídeo para demonstrar quais comportamentos não são considerados profissionais e também peças onlines mostrando como denunciar esse ato antiprofissional na plataforma. O LinkedIn apresenta em sua ferramenta de denúncia uma opção dedicada ao registro de assédios como meio de garantir a segurança e privacidade dos usuários contra comportamentos indesejáveis.

 

Veja a pesquisa completa aqui


Vídeo da campanha




 

Metodologia

 

Este estudo, realizado pela Think Eva, contou com o recrutamento de entrevistadas do instituto NetQuest, no sentido de garantir uma amostragem científica representativa, sendo 414 respondentes e 381 entrevistas completas. A apuração possui 99%  de índice de confiança 7%  de margem de erro. (o Índice de confiança e margem de erro são calculadas com base no universo de mulheres de 18 a 60 anos que acessam a internet).

 

LinkedIn

www.linkedin.com

https://www.facebook.com/linkedinbrasil

https://twitter.com/linkedinbrasil 

 

Na crise, preocupe-se mais com a redução custos e menos com o corte de despesas


“Redução de custos” é um mantra em momentos de retração econômica. Contudo, não se pode confundir redução de custo com redução de despesa. Reduzir despesas é simplesmente cortar gastos, uma espécie de “facão” gerencial que faz cessar a saída de caixa, controlando a despesa. Reduzir custos é coisa bem diferente: é aumentar a produtividade do que se faz, enxergando o negócio pelas suas potencialidades, dentre elas as de natureza tributária.

Na crise, diminuir despesas pode até ser necessário em alguma medida. Mas é na redução de custos que o empresariado deve se concentrar, pois negócios vivem e crescem  graças à receita, não à redução de despesas. Qual exatamente é a diferença? Numa analogia fácil de entender, cortar despesas é como economizar com a irrigação dos jardins de manutenção mais cara, simplesmente cortando a água. Reduzir custos é como trocar o adubo da terra do jardim – provavelmente por outro mais caro! -, mas como estratégia para que floresçam mais e melhores flores no mesmo espaço do canteiro. Eis o segredo: reduzir custos pode até implicar em saídas iniciais de caixa – o que assusta num primeiro momento -, mas, por mais contraditório que possa parecer, é o “gasto mágico” que, somado ao esforço empresarial se converte em receita e em lucro. Importante lembrar: se o que se persegue é o lucro, é no lucro que se deve procurar a resposta para as crises.

O que acabamos de dizer se aplica perfeitamente à seara tributária. Por exemplo: há grupos empresariais – com vários CNPJs - em que o negócio é a soma dos esforços de suas várias unidades e a eficiência desta coordenação, o seu segredo. Entretanto, ainda é muito comum que as estruturas administrativas de grupos econômicos estejam desnecessariamente replicadas, desorganizadas e com modos de alocação de gastos comuns com base em critérios duvidosos para fins tributários, juntando o que há de pior: desperdícios de recursos precisos somado ao risco fiscal. Ótima oportunidade para uma redução de custos, por meio da constituição profissional, juridicamente e fiscalmente segura, de uma estrutura única de atividades administrativas comuns (controladoria, contabilidade, jurídico, marketing, por exemplo). Ao mesmo tempo em que este investimento possibilita melhor eficiência gerencial dos negócios, com a correta alocação das despesas administrativas entre as empresas do grupo, reduz os custos e livra o conglomerado econômico de riscos fiscais desnecessários, já que a própria Receita Federal do Brasil aceita este planejamento empresarial quando observados os requisitos necessários.

 



Fabio Cunha Dower - Advogado e Consultor Tributário da Miguel Silva & Yamashita Advogados, especializado em Direito Tributário. Mestrando em Controladoria e Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Pós-graduado em Direito Tributário pelo Centro de Extensão Universitária/SP. Extensão Universitária em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Mercado de Capitais pela Escola de Direito de São Paulo (GVLaw). Foi Professor de Direito Tributário no curso de graduação em Ciências Contábeis do Instituto Luzwell de Ensino Superior e do Centro Universitário SENAC/SP. Autor da obra “O Novo Convênio ICMS 52/2017, comentado, cláusula por cláusula”, Editora Chiado. Autor de artigos em matéria tributária em revistas especializadas.


Seguro fiança auxilia inquilinos, proprietários e imobiliárias em momentos de instabilidade financeira

Produto substitui fiador, dispensa comprovação de renda, oferece garantias para encargos como IPTU, água, gás e luz, além de facilidades no pagamento do aluguel em atraso ou a vencer

 

O seguro fiança – ou seguro aluguel, como é conhecido – continua sendo a garantia mais abrangente e sólida para auxiliar no processo de locação. De acordo com um levantamento recente da Rede Imobiliária Secovi, 87% dos consumidores de imóveis da capital paulista e do interior de São Paulo acreditam que sua situação financeira será impactada pela diminuição de renda, aumento de dívidas e despesas extras nos próximos meses. 

Ao aderir ao seguro aluguel, inquilinos, proprietários e imobiliárias contam com diversos benefícios. “O primeiro deles é a substituição do fiador ou caução, dispensando a necessidade de comprovação de renda e envio de documentação. Além disso, oferece à imobiliária e ao proprietário maior segurança ao transferir a responsabilidade do pagamento do aluguel para a seguradora em caso de inadimplência”, avalia Nelson Aguiar, superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da Porto Seguro.

O produto também traz uma série de coberturas que ampliam as garantias aos envolvidos no processo de locação. Para o proprietário, oferece o pagamento de aluguéis em caso de inadimplência, garantias adicionais para encargos mensais (IPTU, água, gás e luz), multa moratória, danos ao imóvel e pintura interna e externa. Para o inquilino, concede descontos em transportadoras e serviços emergenciais gratuitos para o imóvel alugado, como mão de obra de encanador, eletricista, chaveiro e assistência para equipamentos eletrônicos.

De janeiro a junho deste ano, a Porto Seguro pagou mais de R$ 117 milhões em aluguéis atrasados, garantindo a tranquilidade de mais de 19 mil proprietários que receberam em dia seu aluguel, de forma simples e ágil.


Facilidades no pagamento e na contratação 

Além da flexibilização no prazo de aviso de sinistros e incentivos às negociações, as imobiliárias e os proprietários de imóveis podem oferecer aos inquilinos que realizaram a locação com a garantia do Porto Aluguel a possibilidade de pagarem os aluguéis em atraso ou a vencer em até 10x no cartão de crédito, assim como os encargos da locação, e ainda assim receber os valores à vista, garantindo a quitação dessas despesas. A possibilidade do aluguel parcelado é válida desde que o inquilino não tenha sinistros abertos.  

Os clientes que contratam o Porto Aluguel também têm acesso à análise de perfil 100% online para locação de imóveis residenciais. O parecer ocorre na mesma hora, tornando o processo mais simples e rápido. “É uma maneira de garantir mais agilidade e comodidade no momento de fechar o contrato de aluguel”, conclui Nelson Aguiar.



Porto Seguro


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