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sábado, 19 de setembro de 2020

Atividades físicas: ombro em risco na pandemia

 Pixabay


Com a pandemia, a rotina de todos mudou. Estar em casa se tornou um hábito e a busca por atividade física, longe das academias vem sendo frequente, seja pela reabertura e fechamento constante das academias, seja pela necessidade de isolamento por ser fator de risco para a Covid-19. Tem-se observado um número crescente de lesões no ombro pelas atividades desenvolvidas sem acompanhamento técnico. Com o acesso fácil a vídeos na internet, muitos acreditam que podem fazer os mesmos exercícios em casa. Porém o risco para as articulações é enorme. Exercícios que parecem fáceis de fazer podem ser prejudiciais, causando rupturas de tendões do ombro. Atividades que usam o peso do corpo, como flexão de barra, flexão de solo e exercícios para tríceps usando bancos ou cadeiras são os principais causadores de lesões, devendo ser evitados. Além disso, é frequente usar muito mais peso do que o indicado, fazendo de forma incorreta, sobrecarregando coluna, cotovelo, punhos e ombro. Ou seja, o que era para trazer benefícios, traz prejuízos dolorosos.

 

Os instrutores de academia têm as informações necessárias para que o aluno realize a atividade da maneira correta. O personal trainer ajuda no posicionamento da postura, prevenindo  lesões. Em qualquer dúvida ou dor no corpo, a recomendação é procurar um especialista.

Atividade física é importante e deve ser feita, porém os cuidados devem ser redobrados para que o resultado seja o melhor possível dentro das limitações que a pandemia trouxe no cotidiano das pessoas.


Cuidados necessários para realizar atividades físicas em casa sem lesionar o ombro:

- Não usar muito peso, o condicionamento deve ser bem leve, nada de borracha ou elástico muito rígido, o fato de colocar muito peso vai sobrecarregando a musculatura e também as articulações, principalmente se fizer o exercício de forma incorreta;

- O aquecimento é fundamental, é aí que anuncia ao corpo que ele vai passar por um exercício físico, por uma atividade. Por isso, é importante e indispensável fazer o aquecimento;

- Outro ponto é saber em qual estágio a pessoa está na academia e a finalidade da atividade - se é uma pessoa que está iniciando, se quer perder peso, ou é um aluno que não quer perder o músculo que levou bastante tempo para conseguir adquirir;

- Deve-se considerar também a idade da pessoa, isso tudo vai fazer diferença e deve ser pensado antes de uma atividade física.

 

 


Dr. Vagner Messias - médico ortopedista do Hospital VITA (Curitiba-PR), especialista em ombro e cotovelo.

www.hospitalvita.com.br

 

Na contramão das estatísticas, Unidade de Cuidados prolongados zera casos da Covid-19, há três meses

Com 100 leitos destinados a pacientes do grupo de risco da Covid-19, hospital registrou apenas 7 casos. Todos recuperados.


Mesmo com vulnerabilidades características dos pacientes do local, como pessoas acima de 60 anos, não houve nenhum óbito pelo coronavírus desde o início da pandemia e os poucos idosos que contraíram a doença estão plenamente recuperados. Foi o que aconteceu no IBCC Jaçanã, unidade destinada exclusivamente para o cuidado e tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de internação de longa permanência.

O IBCC Jaçanã que disponibiliza mais de 100 leitos ativos com ocupação de 95%, por idosos e/ou pessoas com doenças crônicas, consideradas alvos para o desenvolvimento da Covid-19 na forma mais grave, seguiu as diretrizes e treinou incessantemente os profissionais o que resultou em uma baixa taxa de contaminação. Em mais de 180 dias de quarentena, não houve óbito e dos 7 idosos que apresentaram a doença todos estão curados.

A unidade contou com o apoio intenso do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) local, instruiu todos os profissionais e realizou diversos treinamentos e rodas de conversa sobre a doença e sobre maneiras de prevenir. Outro importante resultado observado é que há mais de 90 dias, desde junho até agora, não houve mais contaminação pela doença no IBCC Jaçanã.

De acordo com mapeamento feito pelo Ministério Público Estadual, em 449 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), localizadas na cidade de São Paulo, houve registro de 190 óbitos e 755 casos novos da Covid-19 desde o início da pandemia. A bioquímica e coordenadora da área de Qualidade e Segurança do Paciente do IBCC Oncologia, Telma de Bellis Kühn, ressalta que a Unidade segue na contramão de estabelecimentos correlatos e que prestam esse atendimento. "O objetivo da instituição sempre foi e será preservar a vida dos pacientes internados e evitar que sejam contaminados por qualquer doença e a atenção foi maior ainda por causa da gravidade da Covid-19", diz. A assistente de diretoria do IBCC Jaçanã, Ingrid Gonçalves, destaca que as visitas foram sendo restritas de maneira gradual no Hospital e de acordo com o quadro de saúde geral de cada paciente. "Mesmo no período em que havia visita, as pessoas eram abordadas logo na entrada da unidade, todas passavam pela aferição de temperatura e sempre solicitávamos para que higienizasse as mãos nos toaletes da recepção", ressalta. Algumas das ações adotadas pelos profissionais da unidade:

• Trocar uniformes dentro do hospital.

• Higienizar constantemente as mãos.

• Revisar frequentemente a disponibilidade de álcool em gel em vários pontos para facilitar o acesso e incentivar o uso.

• Usar máscara adequada para cada tipo de atendimento.

• Evitar aglomerações.

• Colocar sinalizações em pontos estratégicos.

• Respeitar as sinalizações feitas em ambiente hospitalar.

• Utilizar equipamento de proteção individual.

• Apresentar vídeos demonstrativos para o correto uso de EPIs.

• Treinar de maneira rigorosa para o correto manuseio de EPIs.

• Ter uma comunicação clara e frequente entre os profissionais, inclusive por WhatsApp.

• Acompanhar minuciosamente os casos suspeitos por todos os integrantes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.

• Revisar fluxos de atendimento com a participação ativa dos participantes do comitê de enfrentamento da pandemia de Covid-19.

• Praticar de forma elevada a cultura da segurança do paciente, com discussão de casos de pacientes e de avanços científicos.

• Ter atenção rigorosa aos detalhes de cada atendimento.

• Cultivar o incentivo mútuo de prevenção.

 

Dia 21 de setembro: Dia Mundial do Alzheimer

SBGG fala sobre a doença que afetará 152 milhões de pessoas até 2050

 

Em 21 de setembro de 1994 a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o Dia Mundial do Alzheimer que tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a doença e alertar para a importância da prevenção, cuidado e apoio para seus portadores. Prevê-se que até 2050 existirão 152 milhões de portadores da doença no mundo, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).

Descoberta por Alois Alzheimer em 1906, a enfermidade que leva o seu sobrenome, se apresenta com um quadro de demência, ou seja, perda progressiva de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte das células cerebrais. A Doença de Alzheimer reduz a capacidade de viver com autonomia e independência, de estabelecer relações sociais e, com frequência, pode interferir no comportamento e até na personalidade da pessoa.

Ainda não se sabe ao certo por que a Doença de Alzheimer se inicia num indivíduo, mas são conhecidos alguns fatores de risco que aumentam a chance de ter a doença (por exemplo hereditariedade, ter diabetes e hipertensão). O cérebro é acometido por alterações que levam à destruição de muitas células nervosas (neurônios) e, consequentemente das ligações entre elas, comprometendo as funções cognitivas, principalmente a memória.

As últimas pesquisas mostram que essas alterações se instalam muitos anos antes do aparecimento dos sintomas da doença, o que reforça a necessidade de prevenção relacionada aos fatores de risco que são conhecidos e a importância de se identificar os primeiros sinais da doença.

 

Conforme Dra. Christiane Machado, médica geriatra e Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), “A Doença de Alzheimer é uma das patologias mais desafiadoras dos últimos tempos. Acomete um grande número de idosos, já vulneráveis pelo próprio envelhecimento; e leva a um ônus econômico, social e pessoal muito significativos. Para cada doente com Alzheimer, uma família estará envolvida diretamente. Haverá provavelmente um sofrimento compartilhado”.

 

É importante que os familiares tenham conhecimento sobre as manifestações clínicas e as diferentes fases da Doença de Alzheimer, o que fará com que as atitudes sejam mais adequadas no cuidado com alguém portador da doença. "Sabemos que é difícil a missão de cuidar de alguém com Alzheimer, principalmente se esse alguém for um familiar. E um dos problemas mais comuns, especialmente na fase moderada da doença, é o paciente se perder. Muitas vezes porque sai sozinho num momento de distração do cuidador ou perde o senso de orientação num caminho antes bastante conhecido". 

 

Nesse sentido Christiane alerta para algumas medidas que podem ser eficazes nessas situações, caso elas ocorram. “Uma delas, por exemplo, é o idoso com Alzheimer usar um bracelete com dados que o identifiquem (nome, idade, endereço) além do telefone de um familiar e observações importantes sobre sua saúde, como ser diabético ou ter alergias, por exemplo. Em caso de estar perdido ou ter algum acidente, o acesso a essas informações pode ser vital”. 

 

A especialista da SBGG continua. “É oportuno para uma sociedade como a nossa, em que as pessoas cada vez mais envelhecem e são mais predispostas a desenvolverem a Doença de Alzheimer, dedicar um dia para todos pensarmos juntos sobre um tema tão relevante.”

 

Sobre a importância do Dia Mundial do Alzheimer, Dr. Carlos Uehara, Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia complementa: “A SBGG desenvolve campanhas permanentes de esclarecimentos e informações para a população idosa e seus cuidadores. Porém, datas como essa são de suma importância para que possamos chamar a atenção da sociedade para problemas que, muitas vezes, caem um pouco no esquecimento ou não são tão bem debatidos e esclarecidos”.

 




Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia  - SBGG


Ao celebrar 32 anos, SUS tem novos desafios para superar

Engajamento das sociedades médica e civil contribui para garantir novas conquistas aos pacientes oncológicos

 

Neste mês, o Sistema Único de Saúde completa 32 anos de existência e conquistas para o povo brasileiro. Criado em 1988, o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e o único a garantir assistência integral e completamente gratuita para a população, prestando atendimento a mais de 11 milhões de pessoas diariamente. A redução da mortalidade infantil, o aumento da expectativa de vida e melhora significativa dos principais indicadores de saúde no Brasil são algumas das conquistas do SUS nas últimas três décadas.

De acordo com a Dra. Clarissa, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), as conquistas até agora não devem ser menosprezadas. “O SUS aumentou o acesso dos brasileiros à saúde como não se pensava ser possível 30 anos atrás. O Brasil se tornou, ao longo dos anos, referência em política de vacinação e de transplante e hoje temos outros desafios que precisamos enfrentar por conta do novo perfil epidemiológico da população”.  A oncologista explica que, com o aumento da expectativa de vida, o cuidado da saúde e gestão do sistema precisa se adaptar para atender pacientes de doenças crônicas, como o câncer. “Apesar dos avanços, ainda enfrentamos desafios como restrição orçamentária, trocas recorrentes de ministros, além do diagnóstico tardio. No caso do câncer, dados do DATASUS apontam que 45,9% dos pacientes foram diagnosticados em estágios avançados da doença.”

Outro desafio é a incorporação de novos medicamentos oncológicos. Para apoiar o ministério na avaliação de tecnologias que sejam custo-efetivas e ao mesmo tempo que garantam melhores jornadas a pacientes, a SBOC tem participado ativamente nas consultas públicas e acompanhado de perto a implementação de políticas oncológicas. Desde 2016, submeteu 6 medicamentos e todos foram incorporados. Entre eles, drogas que mudam a trajetória do tratamento de câncer de rim, de mama e de pele.  

“Apesar de todos os nossos esforços para a incorporação, a compra e o acesso ainda são um desafio. Precisamos diminuir a distância entre a incorporação e o acesso efetivo do paciente ao medicamento. A SBOC e seus oncologistas trabalham constantemente para aproximar pacientes dos melhores tratamentos e para construir, junto com governo e sociedade civil, um sistema melhor e mais justo. Não é só sobre comprar medicamento, mas também avaliar seus benefícios clínicos, buscar soluções conjuntas de financiamento e garantir que ele chegará no paciente, em qualquer cidade do país. completa Dra. Clarissa.

 



SOBRE A SBOC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,9 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.


Toalha de banho pode criar ambiente favorável para contaminações por microrganismos

As toalhas, itens indispensáveis na rotina de higiene diária de banho, podem transformar toda a sensação de limpeza em um problema à saúde. Isso porque, segundo a clínica-geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ligia Raquel de Brito, esses pedaços de tecidos são ambientes favoráveis para a proliferação de fungos e bactérias quando não higienizados de forma correta.

“A toalha reúne dois elementos importantes para este cenário: umidade e matéria orgânica, na forma de pele descamada e cabelos, por exemplo. Essa união favorece a proliferação de microrganismos, como ácaros, e traz risco quando a peça é usada ainda úmida e sem lavagem adequada”, explica a médica.

O alerta dado pela especialista refere-se à possibilidade do contato da toalha com a pele ocasionar alergias, como lesões em pessoas que já sofrem com dermatite atópica, por exemplo. Para evitar esse problema, é preciso atentar-se à frequência de lavagem e à secagem por completo das toalhas antes do seu uso.

“É preciso lavar a cada dois dias no mínimo, sendo o ideal um dia sim e outro não, sempre com água abundante e sabão. Lembrando de nunca usar a toalha úmida, portanto, caso entre um banho e outro ela não seque, opte por outra”, salienta Ligia. “Outra dica importante é não deixar a toalha secando no box, prefira lugares ventilados”, reforça.

A possibilidade de transmissão de microrganismos, e até mesmo do vírus HPV, existe também quando é feito o compartilhamento das toalhas. Segundo a médica, essa prática não deve ocorrer nunca por abrir brechas para consequências graves à saúde.

“Cada integrante da família deve ter a sua toalha. Compartilhar esse item pode gerar a transmissão de doenças como o HPV – pois o vírus permanece ativo no tecido -, infecções de pele e escabiose, mais conhecida como a sarna”, conclui.

 




Hospital Edmundo Vasconcelos

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Quarta fase da Epicovid indica desaceleração da epidemia na maior parte do país

Percentual de brasileiros com anticorpos contra o novo coronavírus caiu de 3,8% em junho para 1,4% em agosto nas 133 cidades avaliadas. Segundo os autores, a metodologia retrata com precisão as infecções ocorridas nos últimos 45 dias (foto: Daniela Xu/Epidemiologia UFPel)


O percentual de brasileiros que apresentam anticorpos contra o novo coronavírus caiu de 3,8% em junho para 1,4% em agosto, segundo os dados mais recentes da pesquisa Epicovid-19 BR, divulgados nesta terça-feira (15/09). Na avaliação dos autores, o resultado é um forte indício de que a epidemia está em desaceleração na maior parte do país.

A quarta fase da coleta de dados do projeto incluiu 33.250 participantes de 133 cidades e foi conduzida entre os dias 27 e 30 de agosto por uma equipe coordenada por Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Nas três etapas anteriores – uma concluída em maio e outras duas no mês de junho, nas mesmas 133 cidades – a soroprevalência havia seguido tendência de elevação: 1,9%, 3,1% e 3,8%, respectivamente. A exceção foi a região Norte, onde em algumas localidades fortemente afetadas no início da pandemia os pesquisadores registraram queda na proporção de soropositivos entre a segunda e a terceira fases do estudo. Outras duas etapas de coleta devem ser realizadas nos próximos meses, com apoio da FAPESP (leia mais em: agencia.fapesp.br/34015).

De acordo com Hallal, quando a pesquisa começou, acreditava-se que os anticorpos contra o SARS-CoV-2 permaneciam um longo tempo no organismo, assim como ocorre no caso do coronavírus causador da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), que é muito parecido. No entanto, evidências mais recentes indicam que o teste rápido – feito com uma gota de sangue extraída do dedo – capta com sensibilidade as infecções recentes, de até 45 dias, podendo também detectar infecções graves um pouco mais antigas.

“Inicialmente tratávamos a Epicovid como uma filmadora, que poderia mostrar a evolução da soroprevalência no país ao longo da epidemia, de forma cumulativa. Agora sabemos que os anticorpos têm duração limitada e, portanto, o que temos são várias fotografias de momentos diferentes. Embora não seja possível estimar o total de brasileiros que já teve contato com o vírus em algum momento da vida, conseguimos ver com precisão o percentual de pessoas que foram infectadas recentemente e esse número está claramente caindo”, explica o pesquisador.

Tendências

Hallal destaca que os resultados mais recentes revelam uma mudança na faixa etária dos infectados entre junho e agosto. Nos primeiros meses da pandemia, a soroprevalência foi maior entre pessoas de 20 a 50 anos, justamente aquelas em idade produtiva e que tiveram mais dificuldade para aderir ao isolamento social. Agora, o percentual diminuiu nesse grupo e aumentou entre crianças e idosos. Do ponto de vista socioeconômico, a tendência se manteve estável em todas as fases da pesquisa: pessoas cujas famílias se encontram entre as 20% mais pobres da população apresentam prevalência mais de duas vezes superior à observada entre os 20% mais ricos.

Houve uma queda importante da prevalência entre indígenas nos últimos meses – reflexo da desaceleração da epidemia na região Norte. Por outro lado, pretos e pardos continuam a apresentar maior chance de infecção em comparação aos brancos.

“Nesta quarta fase ficou bem clara a interiorização da pandemia. Hoje o vírus está muito mais forte nos municípios do interior do que nas capitais – o que é muito diferente do observado nas fases anteriores”, comenta Hallal.

As cidades com maior soroprevalência na última medição foram Juazeiro do Norte (8%) e Sobral (7,2%) – ambas no Ceará. Na sequência estão as paraenses Santarém (6,4%) e Altamira (5,2%). No Estado de São Paulo, a primeira colocada é Ribeirão Preto (2,8%), seguida por Araçatuba (2%), Campinas (0,8%) e capital (0,8%).

“Esse tipo de resultado é importante para guiar as políticas de saúde, pois revela a realidade sanitária de cada região”, diz Hallal. “Lamentamos que tenha havido um hiato de dois meses na coleta de dados causado pela quebra no financiamento do Ministério da Saúde. Se tivéssemos dados coletados em julho e no início de agosto, provavelmente teríamos conseguido detectar tendências que infelizmente se perderam. Nossa história vai contar o começo e o fim da epidemia, mas uma parte do meio se perdeu. A FAPESP e o Todos Pela Saúde salvaram o Epicovid, estudo que é patrimônio da sociedade brasileira”, afirma Hallal.

 



Karina Toledo

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/quarta-fase-da-epicovid-indica-desaceleracao-da-epidemia-na-maior-parte-do-pais/34162/


Quando é culpa da tireoide? Médico desmistifica a relação entre hipotireoidismo e sobrepeso

Foto: Divulgação / MF Press Global
Se estiver controlada, o médico Dr. Lucas Costa Felicíssimo garante que o impacto da disfunção sobre o peso é mínimo

  

Se ela desregula, tudo desanda! Localizada na região do pescoço, a tireoide é uma glândula responsável por orquestrar o funcionamento do organismo. A partir dela, são liberados hormônios que atuam em todo o corpo — os chamados T3 e T4. Caso esteja disfuncional, a glândula torna o metabolismo mais lento e favorece o aparecimento de sintomas como cansaço, ressecamento de pele, unhas e cabelos, e o mais temido de todos: o ganho de peso.

Não é regra, mas boa parte de pessoas que sofrem de hipotireoidismo e estão acima do peso culpam a disfunção pelo aumento da massa corpórea. Em uma postagem no perfil @dr.lucascostas, o médico da Medicina Integrativa Dr. Lucas Costa Felicíssimo explicou que apesar desse ganho ser, de fato, um sintoma, ele não é tão decisivo quando se falta em um aumento significativo de peso.

 “A alteração é mínima. Para muitas pessoas, isso é um choque tremendo, e eu sei que tem gente que fica arrasado de saber que o ganho de peso não é culpa apenas do hipotireoidismo. Esse aumento de massa corporal tem relação com alimentação errônea, sedentarismo e em muitos casos, é mais fácil culpar a tireoide do que enxergar os erros alimentares. Ninguém engorda 10 kg por conta do problema”, pondera o médico. 

Segundo especialista, de fato, o hipotireoidismo é uma doença comum e que reduz o metabolismo, podendo afetar a disposição do paciente. Porém, diversos estudos comprovam que mesmo em casos de hipotireoidismo franco e evidente, o ganho de peso é relativamente discreto, variando entre dois ou três quilos.

“Tratar disfunções na tireoide associando todo um processo de mudança de hábitos e adesão de um estilo de vida mais saudável, de fato pode ser um grande alicerce no emagrecimento. Todavia, isso não quer dizer que o aumento significativo do peso esteja conectado ao hipotiroidismo”, explica o médico. 

Quando o hipotireoidismo não é tratado, aí sim a disfunção de peso pode ser maior. O problema é que uma parcela significativa da população não trata o problema. Segundo um levantamento encomendando pela farmacêutica Sanofi, quase ¼ da população brasileira que possui o problema não o trata de maneira adequada. Desse número, 34% não realizam nenhum tipo de controle ou sabem das consequências da doença.

“São nesses casos onde o descontrole das funções da tiroide podem causar grandes ganhos de peso. Mas quando controlada, a pessoa segue uma rotina de vida normal. O importante é independente da condição ou não, optar por um estilo de vida mais saudável, fazendo exercícios e comendo de forma equilibrada”, recomenda.


FISIOTERAPEUTA ENSINA 5 EXERCÍCIOS PARA QUEM SOFRE COM DESVIO DE COLUNA

Ter hábitos saudáveis e praticar exercícios físicos pode ajudar a tratar e prevenir esses desvios.

 

A coluna vertebral é uma parte muito importante do nosso corpo, pois é ela que sustenta, protege e auxilia a nossa locomoção. Portanto, qualquer alteração nesta parte, que também está intimamente ligada com os nossos órgãos e nervos, pode trazer consequências futuras graves em nosso sistema nervoso central.

De acordo com o fisioterapeuta Bernardo Sampaio, nossa coluna possui algumas curvaturas que são fisiológicas, ou seja, naturais. E essas curvas são denominadas como cifose ou lordose e quando ocorrem alterações nessas curvas damos o nome de hiperlordose ou hipercifose, que é quando ocorre um desvio geralmente na região torácica e lombar do corpo. “Outro desvio bastante conhecido é a escoliose, que é um desvio lateral das vértebras. Esse desvio pode acontecer tanto na parte superior quanto na inferior (escoliose em C) ou em ambas (escoliose em S).” – Explica Bernardo, que também é diretor clínico do Instituto Trata e do ITC Vertebral, unidades de Guarulhos.

O fisioterapeuta diz ainda que, que as causas para esses desvios variam desde condições genéticas ou posturais, passando até por causas idiopáticas (de origem desconhecida). Mas poucos são os casos genéticos. “Por esse motivo, ter bons hábitos e praticar exercícios regularmente podem ser boas ferramentas não só para tratar, como também para prevenir esses desvios.” – Alerta.

Dessa forma, qualquer alteração na condição normal da coluna deve ser tratada e corrigida o mais rápido possível, pois os desvios posturais podem levar a uma série de consequências que alteram diretamente na qualidade de vida do paciente. Pensando nisso, Bernardo Sampaio separou alguns exercícios e alongamentos para quem sofre com os desvios na coluna e que podem ser feitos em casa.

“Mas antes de se aventurar nestes exercícios, é importante lembrar os tratamentos devem ser prescritos por um profissional, e de forma individual, pois devem ser levados em consideração fatores como graus dos desvios, idade, tipo de curvatura, gravidade e sintomas apresentados, para decidir qual o melhor tratamento” – Finaliza o fisioterapeuta.

1. Inclinações pélvicas

A inclinação pélvica ajudará a alongar os músculos tensos dos quadris e da parte inferior das costas. Para fazer uma inclinação pélvica:

  • Deite-se de costas com os pés apoiados no chão e os joelhos dobrados;
  • Contraia os músculos do estômago enquanto ajusta as costas em direção ao chão;
  • Segure por 5 segundos, respirando normalmente;
  • Depois descanse.
  • Faça duas séries de 10.

2. Elevação de braço e perna


É possível fortalecer a região lombar com elevações de braços e pernas. Para fazer os movimentos:

  • Deite-se de frente com a testa em direção ao chão;
  • Estenda os braços sobre a cabeça, com as palmas das mãos posicionadas no chão. Mantenha as pernas retas;
  • Levante um braço do chão;
  • Segure por uma ou duas respirações completas e abaixe o braço de volta;
  • Repita com cada braço e cada perna;
  • Faça 15 repetições em cada membro.

3. Postura do Gato e da Vaca


Essa é uma postura muito popular no Yoga e ajuda a manter a coluna flexível e sem dor. Veja como fazer a postura do Gato e da Vaca:

 

  • Comece com as mãos e os joelhos apoiados no chão, em uma postura de quatro apoios, garantindo que suas costas estejam niveladas e que sua cabeça e pescoço estejam confortáveis;
  • Respire profundamente e leve suas costas e cabeça em direção ao teto;
  • Ao expirar solte os ombros e leve as costas em direção ao chão;
  • Faça duas séries de 10.

 

4. Super Homem


Esse é outro exercício inspirado no Yoga e excelente para a coluna. Veja como fazer: 

 

  • Comece com as mãos e os joelhos no chão e com as costas retas;
  • Estenda um braço para frente e para fora enquanto estende a perna oposta para trás;
  • Respire normalmente e segure por 5 segundos;
  • Repita com o braço e perna opostos;
  • Faça  de 10 a 15 repetições de cada lado.

5. Alongamento do músculo grande dorsal


É possível alongar o grande dorsal - o maior músculo da parte superior do corpo - com esse alongamento. Ele é excelente para a escoliose torácica, que afeta diretamente esse musculo e também para a escoliose lombar que  pode causar tensão nas costas e se estende até o grande dorsal. Aprenda:

 

  • Fique de pé com boa postura em uma posição neutra;
  • Mantenha os pés afastados na largura dos ombros e os joelhos levemente dobrados;
  • Leva as mãos acima da cabeça e segure o pulso direito com a mão esquerda;
  • Curve-se levemente  para o lado direito até sentir um alongamento no lado esquerdo do corpo;
  • Segure por uma ou duas respirações e, em seguida, volte a posição inicial;
  • Repita no lado oposto.
  • Faça de  5 a 10 repetições de cada lado.

 



BERNARDO SAMPAIOFisioterapeuta (Crefito: 125.811-F), diretor regional da Associação Brasileira de reabilitação de coluna - ABR Coluna e diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e do Instituto Imparare e leciona como convidado no cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br


Inibidores de apetite usados de forma indiscriminada podem causar doenças cardiovasculares, alerta nutricionista

Foto: Divulgação / MF Press Global

O uso desse tipo de medicamento deve ser empregado apenas quando reeducação alimentar e exercícios físicos não produzem o resultado desejado

  

A obesidade é um problema de saúde a nível global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,3 bilhões de pessoas no mundo convivem com o problema segundo relatório de dezembro de 2019.  Diante deste cenário, quando a união entre exercícios físicos e reeducação alimentar não surge os efeitos necessários, algumas pessoas optam por entrar com soluções medicamentosas — recheadas de prós, contras e polêmicas. 

A nutricionista Dani Borges explica que um dos tipos de drogas utilizados para esse fim são os anorexígenos, manipulados à base anfetamina e que agem no sistema nervoso central controlando e moderando as sensações de fome e saciedade. “Esse tipo de tratamento é indicado apenas para pessoas que possuem Índice de Massa Corporal maior que 30 kh/m², associado a problemas como diabetes, hipertensão e colesterol elevado, que podem ser ainda mais perigosos quando somados à obesidade”, alerta. 

Devido a sua composição, o uso indiscriminado e incorreto destes remédios pode causar efeitos adversos como arritmia cardíaca e taquicardia, precisando sempre de orientação de um médico, alerta Dani Borges. A utilização desse fármaco é tão polêmica, que em 2011 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a proibir a comercialização. O retorno da legalidade de compra veio apenas após a aprovação da Lei nº 13.454 de 23 de junho de 2017, que regulamentou a venda de drogas como anorexígenos sibutraminas, anfepramona, femproporex e mazindol.  

Mesmo com a existência de remédios que podem acelerar o processo de emagrecimento, a nutricionista Dani Borges aponta que um projeto de perda de peso baseado na alimentação e no exercício ainda são a melhor opção, sendo os fármacos apropriados para quem tem sobrepeso. “Ter resultados rápido é um desejo comum aos pacientes, porém, deve-se observar a possibilidade realista disso. A construção de um corpo saudável e com a estética desejada leva tempo e paciência, não existe fórmula mágica”, analisa.

Caso queira uma ajudinha de inibidores, a nutricionista aponta que alguns alimentos naturalmente condicionam a saciedade por um tempo maior. “Há ainda aqueles que ajudam a ‘queimar calorias’ no processo de digestão por ter um fator térmico alto, como as proteínas, por exemplo, que são fundamentais em uma dieta para não veganos e vegetarianos. A proteína possui um fator térmico de metabolização alto, no qual você gasta mais calorias para digeri-la, além de proporcionar maior saciedade. As oleaginosas (castanhas, nozes), ovos e gorduras boas (abacate, azeite extra virgem), assim como as fibras (aveia, linhaça, chia) também proporcionam maior saciedade e podem ajudar a diminuir a fome”, aponta Dani Borges.


Como entender a necessidade dos exames solicitados?

Médico David Pares, da ISA Home Lab, explica como avaliar o porquê de cada análise clínica exigida pelos especialistas

 

Você já reparou nos exames que seu médico tem solicitado, seja por rotina ou por algum problema clínico? E já se perguntou porque alguns deles sempre se repetem, independente da área de atuação do especialista? David Pares, médico e sócio-fundador da ISA Home Lab, laboratório 100% digital, explica o porquê de alguns exames serem sempre solicitados, para que você entenda, de uma vez por todas, o que os doutores buscam identificar com cada um deles. Confira:


Hemograma completo

Será sempre solicitado por qualquer especialidade quando rotina, acompanhamento ou até para identificar o porquê de determinada reclamação do paciente. Feito com amostra de sangue, analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no sangue, como os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (coagulação sanguínea). É um importante exame de auxílio diagnóstico, não somente para doenças hematológicas e sistêmicas, mas também para identificar a possibilidade de anemias, reações infecciosas e inflamatórias, além de acompanhamento de terapias medicamentosas.

"Quando o paciente vai ao médico reclamando de qualquer dor ou desconforto, o hemograma é o primeiro exame a se pensar, exatamente porque encontra ou descarta muitas possibilidades. Um bom exemplo, é que ele consegue apontar ao médico se o paciente tem uma infecção viral ou bacteriana, se possui algum tipo de parasitose, inflamação ou até intoxicação e possíveis tumores", explica Pares.


Glicemia

Feito também com uma coleta de sangue, esse exame serve para medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente. É o principal identificador da Diabetes Mellitus, uma doença crônica que acomete mais de 12 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo dados do IDF, Federação Internacional de Diabetes, divulgado em novembro de 2019, atualmente, 463 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos possuem diabetes, no mundo. No Brasil, o número aumentou mais de 30% de 2017 para 2019, um valor muito acima da média em comparação aos outros países.

"É feito rotineiramente porque a doença pode ser descoberta antes do paciente ter qualquer tipo de sintoma. Se feito com frequência, pode identificar em estágio bem inicial, que chamamos de pré-diabetes. No caso da Tipo 2, que surge, normalmente, por causa de hábitos alimentares não-saudáveis, é possível evitar ou retardar o aparecimento da doença e suas complicações. A Tipo 1, por ter uma ligação com a predisposição genética, a identificação logo no início auxilia no tratamento e evita que a doença cause outros problemas mais graves", esclarece David.


Colesterol total e suas frações

O exame de colesterol total, também chamado de painel ou perfil lipídico, mostra os níveis de colesterol na corrente sanguínea. O valor de referência desejável é abaixo de 190 mg/dL. "O controle do colesterol é tão importante quanto o da glicemia, porque normalmente, quando os índices estão altos, o paciente não tem sequer um sintoma que indique o que chamamos de dislipidemia, uma doença que pode ser grave ou fatal, por aumentar a chance de entupimento das artérias (aterosclerose) e de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral ou outros problemas circulatórios", aponta o médico.


Creatinina

A creatinina é filtrada nos nossos rins e excretada pela urina. Quando o rim não está funcionando bem, o processo é comprometido e por não eliminar a substância na urina, fazendo com que seus níveis fiquem elevados no sangue. Quando esses números estão acima do normal, indicam ao médico a possibilidade de insuficiência renal, infecção nos rins e desidratação. "Em alguns casos renais, os pacientes acusam sintomas, mas que podem ser confundidos com outros problemas não relacionados ao órgão. Por isso, o exame é ideal para confirmar e investigar possíveis doenças renais, e quando descoberto com antecedência, evitar maiores complicações", explica o especialista.


TGO e TGP (avaliação da função hepática)

O Exame TGO mede os níveis da enzima transaminase no sangue. Serve, principalmente, para investigar problemas no fígado, nos músculos e no coração. Também conhecida como aspartato aminotransferase (AST), a enzima TGO é necessária para a produção de energia. A maior quantidade de TGO está contida nas células do fígado (hepatócitos). Quando o fígado apresenta problemas, os hepatócitos são danificados e ocorre o extravasamento da TGO, aumentando os níveis dessa enzima no sangue. Contudo, como ela também está presente em menor quantidade em órgãos como coração, músculos, rins e cérebro, o aumento da TGO nem sempre indica danos no fígado. Por isso, o exame TGO é requisitado com o exame TGP (transaminase glutâmico-pirúvica), também conhecida como ALT (alanina aminotransferase). Considerando que a TGP está presente exclusivamente no fígado, sabe-se que um aumento nas duas enzimas se deve a um comprometimento da função hepática.

"Por outro lado, um aumento apenas da TGO pode indicar problemas em outro órgão. Níveis elevados de TGO com ou sem aumento de TGP estão relacionados a doenças e problemas como: alcoolismo, câncer de fígado, cirrose, esteatose (gordura no fígado), hepatites, infarto, intoxicação hepática, isquemia hepática, lesão muscular, lesão no pâncreas e mononucleose", conta David.


Exame de urina

O exame de urina é importante para avaliações da função renal e do trato urinário. A infecção urinária, por exemplo, pode ser diagnosticada através dele. Além disso, também é possível auxiliar no diagnóstico de diabetes e de doenças metabólicas.

"É de extrema importância realizar um check-up anualmente, fazendo esses exames, que muito provavelmente, serão os primeiros da lista do pedido médico. Porque são os chamados "preventivos", que auxiliam no diagnóstico de diversas doenças mais comuns. Mas além deles, é importantíssimo que as pessoas mantenham a vacinação em dia, também, sendo esse um dos métodos mais eficientes de prevenção de doenças infecto-contagiosas", finaliza Pares.

 


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