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sábado, 12 de setembro de 2020

Estilo de vida saudável previne câncer de mama

Sociedade Brasileira de Mastologia lança movimento QUANTO ANTES MELHOR alertando a população para adoção de melhores hábitos que levam à uma vida com mais qualidade

 

Diante de um cenário atípico por conta da pandemia do covid-19, neste Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) vem alertar o público sobre a importância de celebrar a vida. Para isso, lança o movimento de conscientização QUANTO ANTES MELHOR, cujas mensagens principais são a adoção de um estilo de vida que compreenda a prática de atividades físicas, alimentação saudável, visitas regulares ao médico, exames preventivos e, quando preciso, o início do tratamento logo após o diagnóstico. Quanto mais cedo isso for feito melhor para a saúde da mulher.

De acordo com o presidente da SBM, Dr. Vilmar Marques, todas essas medidas são fatores que previnem várias doenças, dentre elas, o câncer de mama. Segundo ele, num ano tão difícil como este, a SBM quer reforçar que há muita vida após o câncer de mama e que o cuidado com a saúde deve ser constante, principalmente neste momento em que o rastreamento e o tratamento foram prejudicados e, em alguns lugares, ainda sendo gradativamente retomados por conta da pandemia.

Segundo o presidente, o movimento deste ano será totalmente online e focará na disseminação da informação. Ele lembra que diversos estudos, por exemplo, revelam que o sobrepeso e a obesidade, além da falta de atividades físicas no dia a dia, aumentam os riscos para câncer de mama e ainda proporcionam uma má qualidade de vida para quem está em tratamento. "Nosso alerta é para QUANTO ANTES mudar o estilo de vida MELHOR para a saúde e isso envolve exercícios, alimentação saudável e a consciência da saúde preventiva como um todo", afirma ele, completando que o acompanhamento com o mastologista e a realização da mamografia anual nas mulheres a partir dos 40 anos é igualmente importante e está dentro desse contexto.

Em relação à pandemia de Covid-19, ele destaca a preocupação da entidade com a interrupção do rastreamento, exames e tratamentos. A SBM recomenda que nas regiões onde o pico da doença tenha diminuído, os casos estejam estabilizados e com certa flexibilização, as mulheres retomem seus exames e tratamentos, desde que seguindo as medidas de segurança. "Uma vez deixando de fazer o rastreamento, não identificando um tumor inicial com alta chance de cura, pode resultar em um diagnóstico tardio e em estágio mais avançado e isso preocupa. Da mesma forma as pacientes que estão em tratamento é fundamental o prosseguimento", explica o médico.

Já nas regiões com alta incidência da pandemia, o mais correto é que as mulheres não consideradas urgentes, assintomáticas ou que fazem controle por alterações benignas aguardem o momento de pico passar. No entanto, nos casos com suspeita de um nódulo palpável não se deve postergar e buscar atendimento imediatamente para fazer o diagnóstico. "A pandemia gera uma sensação de insegurança e muitas mulheres deixaram de ir ao consultório. Isso é natural, mas é preciso retomar o rastreamento o quanto antes para evitar casos avançados no futuro", conclui Dr. Vilmar.


DICAS de HÁBITOS IDEAIS PARA UMA ROTINA SAUDÁVEL:

• Alimente-se bem e não fique muito tempo sem comer, ou seja, prefira comer de três em três horas, em pequenas quantidades, sempre priorizando os alimentos naturais e evitando os alimentos industrializados.

• Evite o excesso de gorduras e carboidratos simples, como açúcar adicionado aos alimentos, doces, sucos de caixinha ou saquinho, refrigerantes, pão branco, macarrão, sempre preferindo as opções integrais.

• Procure ingerir proteínas de boa qualidade, principalmente frutas, legumes e verduras por serem fontes de vitaminas e minerais essenciais e ricas em fibras que ajudam na saciedade e no funcionamento adequado do intestino.

• Faça exercícios físicos durante a semana. O ideal são 150 minutos de exercícios físicos moderados divididos entre os cinco dias ou 75 minutos de exercícios vigorosos divididos pela semana.

• Planeje o seu dia alimentar e tente segui-lo.


Estudo mostra que oócitos de mulheres obesas têm concentrações mais baixas de ácidos graxos ômega-3

Figura: Marta Cuesta/Pixabay

Pesquisa sugere que além de diminuir chances de gravidez, problema pode causar obesidade infantil


Pesquisadores da Universidade do País Basco (UPV/EHU), do Hospital Universitário Cruces, da IVI Clinic Bilbao e Biocruces Bizkaia descobriram que os oócitos - óvulos imaturos - de mulheres obesas e com sobrepeso têm concentrações mais baixas de ácidos graxos ômega-3. Um estudo da composição lipídica de 922 óvulos obtidos durante o tratamento de fertilização in vitro de 205 mulheres de constituição normal e com sobrepeso ou obesidade descobriu que os oócitos de mulheres obesas e com sobrepeso têm uma composição lipídica muito diferente; o estudo foi conduzido por Roberto Matorras-Weinig, professor da Faculdade de Medicina e Enfermagem da UPV/EHU, e publicado na revista Fertility and Sterility.

Os ácidos graxos ômega-3 são essenciais na dieta humana, ou seja, devem ser ingeridos porque o corpo não consegue sintetizá-los. A ingestão deles tende a ser baixa na dieta ocidental. Além disso, como os pesquisadores apontam que os ácidos graxos ômega-3 competem metabolicamente com os ômega-6, e a ingestão deste tende a ser muito alta no oeste dieta. Portanto, a alta ingestão de ácidos graxos ômega-6 contribui para os baixos níveis de ômega-3. Presumivelmente este é o mecanismo responsável por seus baixos níveis nos óvulos.

 

A obesidade infantil pode aparecer antes da concepção

A obesidade é um conhecido problema de saúde pública com inúmeras repercussões em diversos órgãos. Uma de suas implicações na gravidez é o nascimento de bebês macrossômicos (com alto peso), e o subsequente risco de obesidade infantil e adulta. Até agora, isso tinha sido atribuído ao efeito da obesidade materna durante a gravidez, bem como a inadequadas dietas na infância, mas esses achados levantam a possibilidade de que os problemas dessas crianças possam começar antes mesmo da concepção, devido à menor composição lipídica dos óvulos que os geraram.

Em outra frente, os pesquisadores acrescentaram que pacientes obesas tendem a ter resultados piores de fertilização in vitro, o que foi atribuído a uma ampla gama de motivos. Esta descoberta destaca outra possível causa para esses piores resultados.

 

Dieta Mediterrânea

 

iStock

"Obesidade pode estar ainda associada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), caracterizada por um desequilíbrio hormonal, aumento dos hormônios masculinizantes e resistência à insulina. As mulheres com SOP têm aumento de pelos, irregularidade menstrual e anovulação. A obesidade também dificulta os tratamentos de reprodução assistida de diversas formas, por exemplo, a absorção pela via subcutânea, principal via de utilização dos medicamentos estimuladores dos ovários, pode ser prejudicada. Há necessidade de um processo de estimulação mais agressivo com doses mais elevadas dos medicamentos e em geral com mais dias de medicação. Há maior chance de uma má resposta à estimulação ovariana", afirma Arnaldo Cambiaghi, especialista em ginecologia e obstetrícia com certificado de atuação na área de reprodução assistida e responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO.

Cambiaghi ressalta que, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM – American Society for Reproductive Medicine), o consumo regular de uma dieta com as mesmas características da Dieta Mediterrânea é capaz de elevar as concentrações de nutrientes importantes para o funcionamento do sistema reprodutor, mais especificamente de vitaminas do complexo B e nutrientes antioxidantes, aumentando as chances de fertilidade.

"Uma dieta com grande quantidade de pescados, de preferência ricos em gorduras essenciais, como ácidos graxos ômega-3 (como salmão de água fria, atum, sardinha, arenque, cavalinha e meca), óleos vegetais de boa qualidade (canola, oliva, algodão ou girassol) e reduzida ingestão de carboidratos refinados, como pães, massas e farinha branca, pode aumentar suas chances de engravidar e de garantir uma gestação saudável do início ao fim', finaliza o médico, que é autor do livro Fertilidade e Alimentação, que pode ser lido gratuitamente acessando: https://dietadafertilidade.com.br/.

 

 


Arnaldo Schizzi Cambiaghi - responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista obstetra com certificado em reprodução assistida. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Conheça as características gerais de cada signo

 


Astrólogo apresenta aspectos, elementos e regência

 

Os signos do zodíaco, popularmente conhecidos para designar o signo solar dos indivíduos - posição que o sol ocupa em relação ao planeta Terra no momento do nascimento de cada pessoa, trazem diversas características sobre os nascidos em cada período do ano. O astrólogo Junior Moura, que tem vasta bagagem e atuação na área, descreve em linhas gerais quais são as características mais marcantes de cada signo, além dos elementos e a regência de cada um. No entanto, vale ressaltar que além do signo solar, as pessoas têm vários outros signos em conjunto no mapa astral, ferramenta astrológica que traduz aspectos mais específicos e aprofundados.

 

Áries 

 

Elemento fogo, regido pelo planeta Marte. É o signo da força, das batalhas, do início, do movimento e da ansiedade, representa o guerreiro. Os arianos tendem a ser impulsivos, com vontade de fazer muita coisa, são extremamente líderes, empreendedores, mas muitas vezes nervosos e ansiosos.

 

Touro

 

Elemento terra, regido pelo planeta Vênus. É o signo da diplomacia, do bom gosto, do refinamento, do conforto, da tranquilidade. Os taurinos acionam facilmente uma zona de conforto, tendem a se acomodar. Mas são pessoas que precisam sentir a segurança material e emocional.

 

Gêmeos

 

Elemento ar, regido pelo planeta Mercúrio. É o signo da comunicação, da expressão, da mente. Os geminianos precisam de alimento mental o tempo inteiro, tem uma facilidade para oscilação de comportamentos - quero/não quero, vou/não vou. Gostam muito de estudar, se expressar e são bons vendedores.

 

Câncer

 

Elemento água, regido pela lua. É o signo das emoções, do sentir, do passado. Os cancerianos gostam muito do ambiente familiar, de sentir que tem a sua casa, o seu ambiente, o seu ninho, é muito família. Tem um lado muito afetuoso, maternal e são pessoas sensíveis.

 

Leão

 

Elemento fogo, regido pelo astro sol. É o signo do ego, da visibilidade, do orgulho. Os leoninos gostam do brilho, do reconhecimento, do feedback - eles sempre esperam um feedback do outro. Mas também são extremamente coração, tanto que o símbolo desse signo é o coração.

 

Virgem

 

Elemento terra, regido pelo planeta Mercúrio. É o signo do trabalho, da saúde, da organização mental e dos ambientes. Os virginianos têm uma predisposição para desenvolver tiques e toques, se cobram muito e cobram muito do seu ambiente. Podem ser pessoas tímidas, porque é um signo que tem também uma certa contração. 

 

Libra

 

Elemento ar, regido pelo planeta Vênus. É o signo do equilíbrio, da balança. Os librianos são diplomáticos, tem um senso de justiça e um senso estético muito grande, sempre vão buscar a beleza, o bom gosto, o refinamento. Tem dificuldades em falar não, é um signo que normalmente não se posiciona, fica em cima do muro e é bem indeciso. 

 

Escorpião 

 

Elemento água, regido pelo planeta Plutão. É o signo da regeneração, da transformação, da sexualidade, dos prazeres da vida. Os escorpianos são extremamente intensos, vão do submundo aos planos mais sutis com facilidade, e precisam se aprofundar nas coisas, principalmente nas coisas ocultas. É um signo bastante curioso e investigativo.

 

Sagitário

 

Elemento fogo, regido pelo planeta Júpiter. É o signo do estrangeiro, das filosofias de vida, das culturas, da espiritualidade, da liberdade. Os sagitarianos amam buscar informação, conteúdo, aprendizado, normalmente gostam de estudar. São livres, amam as viagens, os passeios, o conhecimento, principalmente da espiritualidade, estão sempre buscando algo nesse sentido. É um signo que fala dos ideais, da justiça e dos esportes.

 

Capricórnio

 

Elemento terra, regido pelo planeta Saturno. É o signo do senso de maturidade, de responsabilidade. Os capricornianos se aplicam muito ao trabalho, precisam da segurança material e podem se passar por pessoas “velhas”, mau humoradas, ranzinzas. Eles têm essa facilidade também, amam se isolar.

 

Aquário

 

Elemento ar, regido pelo planeta Urano, é o astro e o signo que falam do futuro, do moderno. Os aquarianos gostam sempre de estar à frente, são extremamente livres, não gostam de se sentir pressionados e cobrados, e são do contra - enquanto todo mundo está indo de vermelho ele quer ir de amarelo. São comunicativos, fazem amizade em qualquer lugar e não pensam somente em si, pensam no coletivo, são humanistas e representam as ONGs.   

 

Peixes

 

Elemento água, regido pelo planeta Netuno. É o signo que fala da espiritualidade, da religiosidade, da introspecção, do sentir, do inconsciente. Normalmente os piscianos são muito sensíveis, chorões, podem também viajar na maionese porque são pessoas lúdicas, fantasiosas, mas tem uma conexão que é bem característica desse signo. 

 

 

Junior Moura - astrólogo e alquimista com mais de 20 anos de experiência na área da espiritualidade. Realiza atendimentos presenciais e a distância em todo o mundo auxiliando diversas pessoas a descobrirem a própria consciência luminosa através da astrologia, numerologia, radiestesia, tarot, reiki e alquimia. Considera-se um profissional universalista, aplicando diversas filosofias em seu trabalho.

 

Consciência Lumynosa

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Sufoco na hora de dormir? Veja dicas sobre como fazer seu filho pegar no sono na cama dele

Medo do escuro, ausência da mãe. Há muitos motivos pelos quais as crianças não gostam de dormir sozinhas e não faltam razões para procurarem a cama dos pais quando acordam no meio da noite. Encontrar uma solução que funcione é um processo de tentativa e erro e requer muita dedicação. 


Para a pediatra Patrícia Rezende, do grupo Prontobaby, é importante mostrar à criança que dormir em seu próprio quarto lhe garante autonomia e sinaliza que os pais têm confiança nela.

"Tente passar ao seu filho que agora ele ganhará mais independência ao dormir sozinho e que terá em seu quarto um espaço para se desenvolver e fazer as suas atividades. Aquele será o seu lugar na casa", explica.

Apesar do otimismo, sabe-se que esse momento de transição não é fácil, principalmente para os adultos. A seguir, a pediatra desmistifica o tema e dá dicas do que é aconselhável na hora de dormir. Confira: 



Dormir com os pais pode?

Eu sou muito defensora da teoria do apego. Não vejo malefícios de a criança se "acostumar" a dormir com um adulto. É o esperado. Quando pensamos em termos evolutivos, a hora de dormir é a hora mais vulnerável. É normal que as crianças só se sintam protegidas com um adulto por perto. 



Existe uma idade mais adequada para que os pais deixem de acompanhar o filho na hora de dormir?

A idade para que os pais deixem de acompanhar varia de criança para criança. Algumas já desde os três ou quatro anos conseguem dormir sozinhas em seus quartos com um adulto ajudando a induzir o sono, seja com uma massagem ou uma história de dormir. Outras, só após os sete ou oito anos conseguirão adquirir essa capacidade. Depende muito do grau de autoconfiança da criança. 



Como ajudar o filho a dormir sozinho?

Pelo menos duas horas antes de dormir, eliminar as telas, reduzindo o ritmo da casa e a iluminação. É importante incentivar a atividade física durante o dia e manter a mesma rotina antes de dormir, como o horário de escovar os dentes e a troca da roupa pelo pijama. Podem ser utilizados também objetos de transição, como um ursinho. É importante que o pai ou a mãe saia do quarto antes de a criança pegar no sono, para que a criança entenda que o adulto não vai estar ali se ela acordar no meio da noite. 



Se a criança dorme sozinha desde pequenininha, isso pode prejudicá-la de alguma forma?

Se a criança espontaneamente dorme sozinha, ótimo. Sou terminantemente contra a criança que é deixada sozinha. Hoje temos vários métodos de "educação do sono" e muitos envolvem o choro supervisionado. Sabemos que a criança que é deixada chorando fica com níveis mais altos de cortisol no sangue, o hormônio do estresse. A separação do bebê do seu cuidador principal pode levar a quadros de ansiedade desde a primeira infância.

 

SERÁ QUE COMBINA? DESCUBRA COM QUAL SIGNO VOCÊ É MENOS COMPATÍVEL


Em um relacionamento, é normal que haja algum desentendimento de vez em quando, afinal, todo mundo é diferente. Mas às vezes, quando os conflitos são mais frequentes do que raros, é sinal de que a compatibilidade entre os dois não é tão boa quanto se imaginava. 

Já parou para tentar descobrir a causa desses conflitos? Já parou para pensar que os signos podem ter uma certa influência nisso? Para acabar com as suas dúvidas, os especialistas do Astrocentro, reuniram uma lista dos signos são menos compatíveis de acordo com seu próprio signo! Confira.

 

Áries

Na hora do amor, dois signos que batem muito de frente e não combinam de forma alguma são Áries e Capricórnio!

Enquanto Áries adora entrar de cabeça em coisas novas, geralmente sem pensar direito, Capricórnio gosta de controlar tudo e seguir as regras bem à risca. Além disso, nativas do signo de Áries, por conta de sua energia, espontaneidade e senso de aventura, têm dificuldade em lidar com pessoas mais conservadoras e introvertidas, que gostam de ter planos mais definidos, o que é o caso de quem tem sol em Capricórnio.

Outro sinal vermelho para esse casal é o fato de que esses dois signos são muito competitivos e que têm os dois pés mergulhados na liderança e no autoritarismo, receita perfeita para criar várias disputas e discussões.

 

Touro

Não é novidade que quem nasceu sob o sol em Touro tem uma tendência a ser teimoso, não é? o mesmo se aplica aos leoninos! O relacionamento pode parecer uma disputa constante entre duas forças.

Nativos de Leão adoram serem adorados e tratados como realeza, uma atenção que taurinos não curtem muito dar. Isso não significa que o parceiro é deixado de lado, mas apenas que o signo de terra se dedica ao relacionamento de uma forma diferente.

Outra diferença que pode ser um empecilho no relacionamento é que, enquanto o signo de fogo é extrovertido ao extremo, o signo de Touro costuma ficar mais na dele.

 

Gêmeos

Gêmeos e Escorpião lidam com amor e relacionamento de formas bem diferentes, o que dificulta bastante o relacionamento entre esses dois.

Nativos de sol em Gêmeos gostam muito de sua liberdade e não dão muito valor a relacionamentos mais estáveis. E é exatamente aí que está o conflito: o signo de Escorpião se joga de cabeça nos relacionamentos, esperando comprometimento de seus parceiros.

As necessidades e expectativas desse signo de água em relacionamentos podem intimidar (e muito) os geminianos de plantão. Além disso, enquanto Gêmeos não gosta de se sentir preso, Escorpião precisa dessa estabilidade e pode agir de forma ciumenta e possessiva para conseguir o que quer.

 

Câncer

Diferenças são normais e saudáveis, mas quando as diferenças são grandes demais, as coisas podem complicar um pouco. Os signos de Câncer e Sagitário que o digam!

Apesar de até haver uma certa atração, sagitarianos gostam de liberdade, aventura e coisas mais casuais, o que bate de frente com o lado família e extremamente sensível do signo de Câncer. Além disso, a visão mais prática do arqueiro não combina muito com o drama de um dos signos mais sensíveis.

Nativos desse signo de água precisam de uma relação estável e que lhes dê segurança e suporte, mas que pode demorar a acontecer. Enquanto isso, nativos de Sagitário se apaixonam com mais urgência, mas podem mudar de ideia facilmente. 

 

Leão 

Se as diferenças gritantes podem ser um problema em um relacionamento, as semelhanças também pode mais atrapalhar do que ajudar: tanto Leão quanto Escorpião gostam de ter o controle na situação, e nenhum deles está disposto a abrir mão do poder. Quando os dois tentam dominar a relação, o choque entre fogo e água causa um vapor perigoso demais!

A vontade de ser sempre o foco das atenções dos leoninos pode causar desconfiança e ciúmes no parceiro de Escorpião, um signo que costuma guardar rancor facilmente. Aliado a isso, a postura mais ostensiva e um pouco egocêntrica do signo de fogo pode causar conflitos entre o casal. 

 

Virgem

signo de Virgem é 110% ligado em todos os mínimos detalhes, então quando encontra alguém tão despreocupado com a perfeição e que dá mais atenção à visão mais ampla como o signo de Gêmeos, é uma receita certa para irritação.

Nativos desse signo de terra podem ter dificuldade em se entregar a um relacionamento e dificilmente demonstram muita paixão. Se isso pode ser positivo já que os geminianos são a dualidade em pessoa, ao mesmo tempo se entregando e se segurando, pode fazer com que se sintam entediados facilmente. 

Outra questão que pode trazer conflito para esse relacionamento é a dificuldade que nativos de Virgem têm para confiar em outras pessoas, enquanto a principal característica do signo de Gêmeos é sua dualidade. Ao primeiro sinal de questionamento, esse signo de ar pode usar a desconfiança como desculpa e terminar a relação.

 

Libra

Apesar de se comunicarem bem e terem gostos bem similares, Libra e Virgem não combinam tão bem assim, pois esses dois signos acabam tendo visões e atitudes diferentes quando o assunto é amor.

Nativos de Libra são incrivelmente românticos, enquanto virginianos, ainda que carinhosos, deixam a desejar no campo do romance. Outra questão que pode criar conflitos nesse relacionamento é a tendência dos librianos a serem mais indecisos e inconstantes, o que vai levar o parceiro nativo de Virgem, fã de disciplina e rotina, à loucura.

Além disso, as críticas constantes, ainda que bem-intencionadas, desse signo de terra podem cair mal para o libriano, afinal, ninguém gosta de ser criticado o tempo inteiro, não é? 

 

Escorpião

signo de Escorpião se joga de cabeça nos relacionamentos e, por isso, é normal que espere o mesmo de seu parceiro. Por essa razão, nativos de Aquário, mais frios e desinteressados, não são a melhor opção para esse signo de água na hora do amor.

Aquarianos, por outro lado, são extremamente orgulhosos e demoram a se entregar a alguém. Além disso, esse signo de ar não vai tolerar facilmente as manipulações e cobranças dos escorpianos. Receita certa para conflitos!

 

Sagitário 

Sagitário e Capricórnio enxergam a vida de formas bem opostas: enquanto o centauro preza muito por sua liberdade, sendo extremamente positivo e fã da aventura, o signo de terra não abre mão da estabilidade e do controle, e evitam a todo custo se jogar no desconhecido.

Os pés fincados no chão de Capricórnio não combinam com o estilo mais nômade do signo de fogo e, para o signo de terra, os sagitarianos parecem irresponsáveis e despreocupados demais. A reprovação constante vira um peso no relacionamento.

Além disso, os dois signos têm objetivos bem opostos quando o assunto é relacionamento: enquanto capricornianos querem algo mais duradouro e sério, o signo de fogo prefere se sentir livre em seus relacionamentos.

 

Capricórnio 

Para o sério e calmo Capricórnio, a personalidade extravagante e vibrante do leonino pode ser o suficiente para ir à loucura da forma mais negativa possível. 

Além disso, a tendência do signo de Leão de prestar atenção em si mesmo pode fazer com que não perceba as atitudes que deixam o parceiro incomodado, o que é ainda mais complicado devido à agressividade mais passiva do signo de terra.

Outro fator que garante tensões no relacionamento é o fato de os dois signos serem extremamente teimosos e mandões, sendo que nenhum dos dois quer dar o braço a torcer.

 

Aquário

Se existe um casal que não combina em nada, com certeza é Aquário e Touro! Os dois signos são completamente diferentes um do outro, tanto no amor quanto em filosofia de vida.

Enquanto nativos de Touro detestam mudanças, para os aquarianos, quanto mais mudança, melhor! Além disso, o signo de terra se preocupa muito com o hoje enquanto Aquário já pensa no amanhã, e no depois.

No amor, o nada romântico e sensível Aquário com certeza vai ter dificuldade para lidar com a possessividade e a necessidade de demonstrações constantes de afeto do signo de terra.

 

Peixes

No amor, os piscianos se entregam aos relacionamentos de corpo e alma, mas se percebem que o parceiro não faz o mesmo, podem ficar magoados, afinal, Peixes é um dos signos mais sensíveis e românticos. E é exatamente isso que pode acontecer em um relacionamento com um racional geminiano.

Além disso, a energia barulhenta e falante do signo de Gêmeos pode dificultar que seja compreendido pelo parceiro do signo de água. Os dois até podem se conectar de alguma forma, mas a comunicação, essencial para um bom relacionamento, acaba sendo cheia de ruídos e superficial.

Agora que você descobriu com qual signo você é menos compatível, já sabe com quem talvez não role aquela química. Mas não desista! Existem outros aspectos do mapa que influenciam a personalidade de uma pessoa.

 



ASTROCENTRO

www.astrocentro.com.br

 

5 dificuldades pós pandemia para crianças e adolescentes

Nos últimos meses, houve um processo de flexibilização da quarentena e retorno de alguns comércios e serviços. Com essa flexibilização, percebeu-se algumas dificuldades de adaptação das crianças e adolescentes nesse “novo normal”. 

A neuropsicóloga Bárbara Calmeto, diretora do Autonomia Instituto, enfatiza que essa realidade que se apresenta agora precisa da criação de novos hábitos e isso requer treinamento, orientação e paciência. "Todos precisaremos nos habituar a situações que nunca passamos antes”. 

Bárbara separou algumas dessas adaptações do “novo normal” para falar das dificuldades e orientar os pais.

 

1) Uso de máscaras: é obrigatória e imprescindível como proteção da contaminação da Covid-19, então precisa se tornar a nossa companheira de todos os momentos, como o celular. Importante orientar e supervisionar as crianças sobre o uso correto cobrindo o nariz e a boca, como guardar e lavar, sobre não ficar colocando as mãos ou tirando. O ideal é a família iniciar o treino em casa mesmo, onde todos os membros colocam as máscaras e passam um tempo em treinamento. “Estamos muito tempo em casa e não temos a prática do uso das máscaras. Ela precisa ser adquirida no dia a dia através de tempo de uso e treinamento das orientações básicas”, reforça a psicóloga.

 

2) Lavar as mãos: esse é um hábito que até já tínhamos antes da pandemia, mas com certeza, em grau de frequência bem menor do que precisamos ter agora. Lavar as mãos e usar álcool nas mãos é uma das melhores maneiras de prevenir o contágio, então precisamos reforçar o hábito da frequência e da lavagem adequada. “As crianças precisam entender o momento de lavar as mãos e a maneira certa, lavando todos os dedos, unhas, lados das mãos e incluir os braços”, orienta a psicóloga Bárbara Calmeto.

 

3) Distanciamento social: esse provavelmente é o novo hábito mais difícil que os brasileiros estão enfrentando, pois sempre fomos conhecidos pelo “povo caloroso que somos”. 

“Nossa cultura é do abraço, do aperto de mão, do contato físico, na aglomeração, e as crianças/adolescentes estão sentindo muito esse distanciamento social, em especial, dos amigos e familiares”, reflete a psicóloga. Por isso, é um dos hábitos que precisamos de orientação dos pais, supervisão e paciência para os esquecidos. Ajude um ao outro a lembrar dos novos cumprimentos (cotovelos ou pés) e tentar a aproximação virtual através das reuniões online.

 

4) Vacina: essa é a esperança de um mundo melhor nesse momento. Todos os olhos e pesquisas estão voltados para a vacina que vai, enfim, dar esperando de voltar ao normal. Porém, tomar vacina pode ser traumatizante para algumas crianças e ainda temos outras que têm alergias aos componentes das vacinas. Então, seja mais uma vez paciente! Não fique falando muito sobre isso e quando falar enfatize as propriedades benéficas que teremos com essa vacina. 

 

5) O “novo normal”: a grande verdade é que não sabemos se tudo vai realmente voltar como foi antes e essa incerteza de como e quando voltaremos ao normal traz muita ansiedade. Se você está percebendo seu filho (a) mais ansioso, comendo mais, roendo as unhas, com dificuldades para dormir ou se concentrar nos estudos, busque alternativas de trazer alegria e criatividade para os seus dias. Vários estudos vêm demonstrando que as crianças estão mais ansiosas com a quarentena e o distanciamento dos amigos. “Faça uma rotina com atividades divertidas e variadas, incluindo jogos, atividades físicas, pinturas, músicas e tudo mais que a família gosta. Tire as crianças da internet um pouco, diminua o acesso às telas”, orienta a psicóloga Bárbara Calmeto.

 

 

 

Bárbara Calmeto - psicóloga cognitivo-comportamental, neuropsicóloga pela Santa Casa de Misericórdia RJ, especialista em Análise do Comportamento Aplicada para pessoas com autismo e deficiência intelectual, especialista em Educação Especial com diversos cursos nas áreas de autismo, síndrome de Down, habilidades sociais, testes psicológicos e adaptação curricular. Possui 13 anos de experiência clínica, atendendo pessoas com atraso no desenvolvimento, desce bebês até idosos.

 

Trabalho voluntário traz felicidade?


Distribuir alimentos para moradores de rua, arrecadar agasalhos e roupas de inverno, dar aulas online em um cursinho pré-vestibular para alunos de baixa renda são atitudes que fazem diferença para quem é beneficiado. Segundo a ciência, quem realiza atos de caridade também é favorecido, com uma generosa dose de felicidade que o próprio sistema nervoso começa a produzir.

A felicidade sempre foi um tema que me intrigou, a ponto de me motivar a estudar a Ciência da Felicidade e a Psicologia Positiva de Martin Seligman. Nas minhas aulas sobre o tema na PUC de Minas Gerais, sempre questiono os meus alunos sobre "o que é ser feliz?” As respostas geralmente são relacionadas a viagens, carros e objetos de luxo. Mas a felicidade realmente se trata sobre ter?

Um estudo desenvolvido pela Universidade de Michigan aponta que um dos caminhos para o equilíbrio da saúde mental é o voluntariado. Quando nos dedicamos a uma atividade que, muitas das vezes, nos exige “apenas” amor e tempo, nem imaginamos que os grandes privilegiados somos nós, pois também estamos colaborando para a produção de substância que nos proporcionam bem-estar.

O que nos faz sentir felizes são os neurotransmissores da felicidade (serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina), que navegam pelo nosso corpo causando uma verdadeira festa! E de onde vêm? Como são produzidos? Será que essa sensação de plenitude – a energia positiva – é ativada por qualquer estímulo? Na verdade, em um organismo saudável, é o nosso comportamento que dita o ritmo dessa dança.

Quando damos dinheiro, recursos, tempo e atenção, situações em que fazemos o bem ao próximo, o cérebro entende esse ato como um comportamento gerador desses neurotransmissores. De acordo com a Ciência da Felicidade, cinco pilares comportamentais são ativados quando realizamos caridade ou trabalho voluntario, vamos a eles:


Propósito

Em uma sociedade na qual uma boa vida equivale a ter um ótimo emprego e adquirir patrimônios, dedicar um momento para visitar um asilo ou uma casa lar vai contra o lema “tempo é dinheiro”. Por isso, o primeiro pilar ativado no trabalho voluntário é o propósito. Esse comportamento nos faz sentir útil para o mundo e às pessoas. Essa sensação ao ajudar alguém é tão poderosa que até torna as nossas deficiências menores. 


Realizações

Uma vez que estamos envolvidos nessa causa, passamos a dar valor para o segundo pilar: as realizações. Maior parte do tempo, o cérebro automaticamente nos compara aos outros, ainda mais se estamos navegando nas redes sociais. Não importa o quão bom sejamos, ou o que já conquistamos, parece que sempre estamos por baixo. Como consequência, nos tornamos indivíduos mais materialistas. Isso faz com que, de certa forma, desvalorizemos a vida.

Essa sensação, porém, não acontece com o trabalho voluntário. Nele percebemos tanto a ausência de terceiros quanto o poder transformador da nossa atitude. O parâmetro de comparação muda totalmente, já que conhecemos pessoas vivendo com tão pouco.


Emoções Positivas

Nesse momento acontece a virada de chave que ativa o terceiro pilar: emoções positivas. Para mim, é a parte mais incrível desse processo porque envolve gratidão. É quando você se sente grato por tudo o que tem e pela oportunidade de usar essas realizações para ajudar outras pessoas que precisam de apoio.


Presença Plena

Geralmente, quem faz voluntariado sente o tempo passar voando. O comprometimento que a ocasião exige nos leva para o quarto pilar, que é a presença plena, capaz até de diminuir a importância e o tamanho dos problemas, Ficamos tão envolvidos com o “agora”, que não sobra espaço para preocupações futuras – a ansiedade -  e nem permite focar nas mágoas, culpas e traumas do passado, que podem nos levar a um quadro de depressão.


Relacionamentos de qualidade

Depois de passar por todas as etapas, chegamos no último pilar da felicidade: os relacionamentos de qualidade. Mais do que nunca, valorizamos essas pessoas em situação de vulnerabilidade porque percebemos o quão difícil é conseguir se manter em pé sem o auxílio de amigos e da família. Esse movimento nos faz, de fato, enxergar quem nos faz bem e torce pela gente, preenchendo nossa mente com muito amor e, claro, felicidade.

Quando alguém chega até mim, em aulas, cursos ou consultorias, me perguntando sobre como lidar com determinado problema, eu lhe convido a estabelecer uma rotina de voluntariado. Porque a ciência nos garante que essas atividades colocam os neurotransmissores da felicidade para trabalhar.

É tudo uma reação em cadeia. Ao estarmos mais felizes e saudáveis, teremos mais energia, menos emoções e pensamentos negativos. Assim, conseguiremos focar no que é bom e adquirir hábitos que tornem o mundo um lugar melhor, inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo.

Caridade, doação e trabalho voluntário são uma poderosa terapia. Agora você já sabe que, cientificamente, vai fazer sua vida mais feliz! E aí, já reservou um espaço na sua agenda para o voluntariado?

 




Renner Silva - Professor da PUC Minas Gerais na disciplina de Ciência da Felicidade e Bem-Estar


O estresse no trabalho e o risco da síndrome de Burnout

Empresa é um sistema vivo feito de corpos singulares e não de corpos padronizados


A maioria das empresas lida com suas equipes de trabalho como se elas fossem parte de um corpo único. Todas, obrigatoriamente, devem estar alinhadas ao discurso e às práticas da cultura organizacional - missão, visão e valores. Os empregados que formam estas equipes compartilham desse discurso e prática e, de certa forma, firmam um "pacto" (por meio dos diversos treinamentos e os processos da comunicação) para cumprir a missão organizacional da empresa para a qual trabalham. Nesse ambiente voltado apenas para o objetivo organizacional, não se percebe que o corpo que "veste a camisa única da empresa" é constituído de corpos singulares repletos de histórias, medos e fantasias. Afinal, uma empresa é um sistema vivo feito de corpos singulares e não padronizados pela cultura organizacional no seu modelo de gestão idealizado.

Muitos dos sofrimentos e doenças que hoje se revelam presentes nas relações do trabalho e nos diversos conflitos gerados entre chefia e subordinados poderiam ser amenizados pelo aprendizado de percepção sensória do corpo.

Toda emoção e sentimentos são provocados pelo metabolismo químico e físico de cada corpo. É no nosso sistema nervoso que estão reunidas as informações sobre os ambientes interno e externo do nosso corpo. É ele que comunica e controla nossos movimentos e sensações corporais.

Quando estamos diante de uma ameaça (mostrar nosso desempenho diante das metas estabelecidas, por exemplo), nosso corpo reage, nos prepara para isso, há um estresse. A função do estresse, vale frisar, não é causar doenças; pelo contrário, é nos ajudar a reagir e lutar diante dessa situação para garantir nossa sobrevivência. O corpo providencia o combustível e as ferramentas necessárias: energia, oxigênio, força muscular, resistência à dor para garantir a boa performance na conquista dos objetivos. E não só isso: nos prepara também para o segundo desafio, a divulgação dessas conquistas na reunião de diretoria, diante dos "parceiros competitivos" para garantir sua reputação, credibilidade e deixar sua marca nesse legado.

A reação ao estresse é um sistema poderoso que acentua nossa atenção e mobiliza nosso corpo para lidar com as situações ameaçadoras. Esse sistema começa a causar doenças quando ele é desequilibrado e fica ativado de maneira permanente. Não é normal que esse sistema, planejado para nos proteger, torne-se ele mesmo uma ameaça. Situações ameaçadoras não podem ser permanentes, não fomos preparados para isso. É quando corremos o risco de adquirir a já ligeiramente famosa Síndrome de Burnout. E quando acontece, nem nos damos conta de quando começou.

Não fomos ensinados a observar nossas sensações corpóreas (conforto e desconforto) e compreender que nosso corpo é a nossa própria vida e que possui recursos de alta complexidade para lidar com as adversidades da vida. Só podemos transformar as emoções que nos causam sofrimento se estivermos conscientes da autonomia do nosso corpo.



 

Simone Bambini - doutora e mestre em Comunicação e Semiótica, coordena e leciona no curso de Relações Públicas da FAAP. Terapeuta em Experiência Somática, é também autora do livro "O corpo como posicionamento da marca na comunicação empresarial".


Setembro Amarelo: Campanha visa conscientizar, diminuir e prevenir casos de suicídio


Estamos vivendo tempos de exceção. A pandemia do Coronavírus impôs ao mundo inteiro um longo período de isolamento, agravado pelo medo e a incerteza do que ainda está por vir. O resultado não poderia ser diferente. No Brasil, os casos de ansiedade e estresse mais que dobraram neste período. Segundo um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os números correspondem à constante sensação de medo e incerteza do futuro, além do acúmulo de tarefas por grande parte das pessoas.

Com todo este cenário, entramos no mês de setembro, mês da campanha de conscientização para o combate ao suicídio, que se configura como a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos e no mundo, mais de 1 milhão.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos como a depressão, transtorno bipolar e do abuso de substâncias entorpecentes.  E como forma de prevenir esse tipo de ato, a campanha mobilizada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), busca alertar as pessoas sobre o assunto e, principalmente, diminuir e prevenir o crescimento de mais casos.

O suicídio pode ser prevenido. Para isso, é importante atentar-se a alterações de comportamento que a pessoa possa apresentar, como não ver sentido na vida, alteração brusca de humor, nutrir sentimento de vingança, alto nível de ansiedade, se achar um fardo para os outros, ficar mais reclusa e isolada de amigos e familiares, descuidar-se da higiene pessoal, aumentar o consumo de bebidas alcoólicas e usar drogas lícitas e ilícitas, entre outros. Isso não significa que todos que se enquadram nesses quesitos irão um dia cometer suicídio, mas estes sinais não devem ser ignorados.

Para ajudar quem está nessa situação, é necessário estabelecer uma relação de confiança e apoio, apresentando-se com atenção e acolhimento para que a pessoa fale sobre o problema. Além disso, não hesite em procurar ajuda médica psiquiátrica ou psicológica. Em casa, é necessário que a família esteja atenta para controlar o acesso a métodos que podem ser recorridos para cometer o ato como, venenos e arma de fogo, e principalmente, incentivar espaços de promoção a saúde e criação de grupos de apoio e autoajuda em instituições, ONGs, empresas e centros religiosos.

É importante ressaltar que estes devem ser cuidados contínuos e que, tão importante quanto a prevenção, é a posvenção do suicídio – o trabalho de ajudar os “sobreviventes suicidas”. Este tratamento é feito de acordo com um plano terapêutico multidisciplinar para o paciente e para os familiares, que inclui habilidades e estratégias para cuidar e ajudar, informar e prevenir um novo episódio.

 



Dra. Lairtes Julia M. Vidal - psicóloga da IMUVI


Empatia e atenção aos sinais são cuidados fundamentais com a saúde mental na infância

Tema esteve presente no Ciclo de Palestras AMRIGS

 

O Ciclo de Palestras AMRIGS realizou a sua terceira edição do ano falando sobre a saúde mental na infância e os impactos da COVID-19 na mentalidade dos pequenos, que tem sua convivência limitada durante este período de escolas fechadas. O evento ocorreu de forma online na sexta-feira (04/09) às 19h.

Com a pandemia do coronavírus e as medidas de isolamento social, a preocupação com a saúde mental das crianças se intensificou e impôs um desafio aos pais, que precisam redobrar o cuidado e a atenção aos sinais.

A psiquiatra Graziela Smaniotto Rodrigues, que atua na área da Infância e Adolescência em consultório particular e no Hospital Psiquiátrico São Pedro RS, destacou que o momento que vivemos é, de fato, excepcional e está afetando a cabeça das crianças e adolescentes, pois elas não estão "convivendo com seus semelhantes" na fase da vida em que isso é mais essencial.

"A criança tem que brincar. O brincar é a expressão da saúde, da vida, para as crianças e o isolamento social traz sim um sofrimento em relação a isso. Portanto, neste momento, observamos um aumento na demanda emocional nesta faixa etária", explicou.

Segundo Graziela, para identificar que algo não está bem com seus filhos, os pais devem se basear em três itens norteadores na hora de atuar na prevenção: "Perguntar, ouvir e procurar, sempre com empatia, é fundamental e demonstra apoio e compreensão".

De acordo com a médica, existem sinais que são possíveis observar caso um quadro de depressão esteja sendo desenvolvido. "Uma criança ou adolescente que está muito preocupada com a morte, ideias suicidas, tentando entender essas questões de morte, diminuição do autocuidado, hábitos de sono, drogas, uso de álcool e alterações de humor. Todas estas são ações que nos fazem pensar tanto em transtorno suicida ou psiquiatra", indicou.

O tema foi debatido em conjunto com o médico Fernando Godoy Neves, coordenador do Comitê de Prevenção de Suicídio da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS), que chamou atenção para os adolescentes, crianças e idosos estarem entre as faixas etárias mais atingidas mentalmente pela pandemia e pelas restrições impostas pelo isolamento social.

"Na pandemia dois grupos estão sendo mais afetados. Os pequenos de idade escolar, da criança ao adolescente, pela mudança na rotina, nas restrições, e os idosos, por serem de risco. Além disto, os pais e a população em casa, com todo sofrimento, medo, preocupação financeira, impacta no ambiente em que essa criança vem evoluindo. É uma situação realmente delicada", ressaltou.

A atividade, que contou com o apoio da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, foi aberta ao público e transmitida por plataforma digital com a participação de mais de cem pessoas conectadas durante a apresentação. A transmissão ficará disponível no canal do YouTube da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS).


Ciclo de Palestras - Setembro da Pessoa Idosa

A próxima edição do Ciclo de Palestras AMRIGS será dedicada à Pessoa Idosa. O tema do evento será “Depressão, Suicídio e Conscientização sobre Alzheimer”. A atividade está prevista para o dia 15 de setembro, às 19h, com transmissão pelo Sympla Streaming.

 

 


Vítor Figueiró e Marcelo Matusiak


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