Pesquisar no Blog

sexta-feira, 5 de junho de 2020

A nutri Renata Pigliasco ensina algumas receitinhas juninas que não vão te fazer sair da dieta



Bolo De Milho



INGREDIENTES:

1 xícara de milho cozido

1 xícara de açúcar demerara
1 xícara de farelo de aveia
½ xícara de farinha de amêndoa ( Se não tiver a pode usar tudo de farelo de aveia)
4 ovos
2 col sopa de manteiga
200ml de óleo de coco
1 col sopa de fermento


MODO DE PREPARO:

Bata no liquidificador os ovos, açúcar e a manteiga. Depois acrescente os outros ingredientes exceto o fermento. Bata por mais alguns minutos. Depois acrescente o fermente e mexa delicadamente. Unte a forma com óleo de coco ou manteiga e leve ao forno a 180graus por 30 a 40 min.




Caldo Verde



Ingredientes:

Azeite 2 col sopa

1 cebola
2 dentes de alho
200g de Shitake
3 col sopa de alho poro
200g de couve cortadas em titãs finas
200g de couve flor ( ralada)



Modo de preparo:

Colocar uma parte do azeite, cebola e olho na panela . Deixar dourar um pouco e acrescentar o shitake já cozido. Refogar!

Retire o shitake e reserve, na mesma panela coloque a outra parte da cebola, alho e azeite. Deixe dourar e acrescente a couve flor, e a couve (deixe um pouco de couve separada para usar no final). Coloque água quente até cobrir os ingredientes. Deixe cozinhar! Depois de cozido bata no mixer ou no liquidificador.
Volte com o caldo para panela e acrescente o shitake e deixe cozinha mais um pouco. Acrescente o restante da couve e desligue o fogo


5 bebidas da terra do sol nascente para preparar e saborear em casa




Quickly Travel, especialista no destino Japão, dá dicas de como fazer bebidas típicas japonesas


Com diferentes bases, mas sempre exóticos e saborosos, drinks japoneses em geral utilizam shochu (bebida destilada, feita normalmente a partir da cevada, arroz ou batata doce) umeshu, sake e gin. Muitos usam também frutas e matcha, resultando em bebidas saborosas e originais. A Quickly Travel, uma das três subdistribuidoras oficias da Match Hospitality AG para a revenda autorizada de ingressos a residentes no Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho de 2021 dá dicas de como preparar alguns clássicos da coquetelaria nipônica.
Confira: 

Red Eye

                                                         Quickly Travel


Inspirado no clássico Bloody Mary, o Red Eye utiliza 30% de suco de tomate, 65% de cerveja e 5% de suco de limão. O coquetel japonês geralmente é preparado com uma cerveja japonesa do estilo lager, que combina com a doçura e a acidez do suco de tomate.
  • 30 ml de vodka
  • 180 ml de suco de tomate gelado
  • 350 ml de cerveja
  • 1 ovo
  • 20 ml de suco de limão


Método 2: (Faça a quantidade que desejar. Daremos apenas a proporção)
  • 1/2 parte de cerveja gelada
  • 1/2 parte de suco de tomate
  • Algumas gotas de molho de pimenta


Modo de preparo:
  • Coloque 30 ml de vodka em um copo congelado.
  • Adicione 180 ml de suco de tomate gelado.
  • Abra uma lata de cerveja (350 ml) e despeje no copo. 
  • Despeje os 20 ml do suco de limão.
  • Vire a lata de cabeça para baixo e deixe sobre o copo até sair tudo.
  • Quebre o ovo. Coloque no copo. Não misture.
  • Sirva a bebida.


Sake Martini 

                                                          Quickly Travel

O verdadeiro encontro do ocidente com a Asia: o gim e o sake unidos em um Martini diferentão!


Ingredientes:
  • 3 doses de gim (150 ml)
  • ½ dose de saquê seco
  • (25 ml)gelo a gosto 

Modo de preparo:
  • Num copo misturador com bastante gelo, junte o gim e o saquê. Misture com uma colher bailarina.
  • Na borda de uma taça modelo "Y" (ou coupée), apoie uma peneira para coquetelaria (ou peneira pequena). Coe o drinque sem deixar passar pedaços do gelo. Se gostar, decore com finas fatias de pepino fatiado. 



Umeshu

                                                            Quickly Travel

O umeshu é um licor de ameixa japonesa de sabor adocicado, leve e com leve toque cítrico. O ume é a mesma fruta usada para fazer umeboshi. É feita de ameixa japonesa verde, açúcar e álcool de arroz (shochu). A época de produção acontece no mês de junho no Japão. A bebida era consumida como medicina no período Showa para tratar dores de garganta. Virou uma bebida alcóolica popular e os japoneses costumavam fazer em casa.


Receita:

Deixe 1kg de ume de molho em água filtrada de oito a doze horas. Descartar a água e lavar as ameixas em água corrente; Coloque o ume verde em uma jarra com ½ kg de açúcar (de preferência em pedra) com 2 litros de shochu. Se optar pelo açúcar granulado, recomenda-se agitar a jarra uma vez ao dia. Se usar açúcar mascavo, ele fica mais doce e com aroma mais forte. O recipiente deve ser hermeticamente fechado e descansar em local escuro por no mínimo seis meses.
O tempo ideal é esperar um ano. A mistura pode ser feita com qualquer bebida alcóolica. No entanto, o shochu é o mais utilizado e indicado. O umeshu pode ser consumido com pedras de gelo, puro (mais recomendado), com água (mizuwari), com chá verde (ochawari), com água quente (oyuwari), ou com soda ou tônica.



Amasake

                                                             Quickly Travel


Amazake, ou ama-saquê, é um vinho de arroz japonês doce, de teor alcoólico baixo, fabricado a partir da fermentação do arroz e remonta ao período Kofun (300-538 AD). Dizem que amazake tira a fadiga causada por altas temperaturas, cura ressacas, e é bom para o fígado.
Aprenda a fazer:

Basicamente é uma mistura de arroz cozido com koji (usado para fazer missô) e água. A diferença para o saquê é que o amazake não usa levedura. Além disso, tem consistência cremosa já que não é filtrado. A receita usa poucos ingredientes, no entanto, é preciso medir a temperatura para que o amazake fermente. O komekoji pode ser encontrado pronto em pacotes em lojas de produtos orientais.


Ingredientes:
  • 200 gramas de komekoji;
  • 150 gramas de arroz japonês;
  • Agua


Modo de preparo:

Faça 150 gramas de arroz japonês na panela elétrica. Coloque três medidas de água para uma de arroz. Use o copo medidor de sua panela e coloque na função para fazer mingau. O objetivo é ter uma pasta cremosa. Retire a tigela com o arroz e deixe esfriar um pouco. Com ajuda de um termômetro monitore e espere até chegar a 60 graus Celsius para colocar o komekoji. Adicione o komekoji no arroz e misture bem. Coloque a tigela no suporte elétrico novamente, mas não tampe. Coloque o termômetro e cubra com um papel toalha. Ligue a panela para manter a temperatura entre 55 a 60 graus e deixe por 8 horas. Se precisar, coloque mais papel toalha por cima. De tempos em tempos, misture tudo para ajudar a fermentação.



Tea Martini

                                                   Shangri-la Toquio


No Shangri-La Toquio, é servido um drink exótico que combina chá, gin e saquê Amabu, que usa fermento de flores frutado, de nome Abelia. O gin é o Ki-No-Bi, fabricado em Kyoto, com botânicos japoneses. Para conferir um caráter exótico, o drink recebe uma mistura original do Shangri-la Toquio à base de folhas de chá Darjeeling, embebida por uma hora, para extrair o aroma. E eles usam o vinho de sobremesa Sauternes para completar o sabor frutado e floral.


Ingredientes:
  • Ki-No-Bi Gin (infusionado com Darjeeling Tea) 40ml
  • Sake (Tenbuki Daiginjo) 20ml
  • 10ml de Sauternes
  • Casca de limão
  • Griottines cherry (embebidas em Kirsch) ou cerejas em calda


Modo de preparo 
  • Coloque o gin infusionado no  freezer, e o Tenbuki Daiginjo Sake e Sauternes na geladeira
  • Gele no refrigerador a taça para o cocktail
  • Adicione à taça o gin, o sake ice e o Sauternes e um pouco de água
  • Sirva na taça escolhida para o drink
  • Adicione a cereja em calda para dar um toque a mais 
  • Decore com casca de limão 

Está lançado o desafio: aproveite este momento desafiador para o mundo para repensar seu consumo


Neste 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, que tal olhar dentro de casa, reavaliar o que é realmente necessário e se desafiar a não usar mais plástico?

Desde o início da pandemia do coronavírus, que obrigou milhões de pessoas a permanecerem em casa para o isolamento social, a internet está cheia de memes sobre comer muito, engordar, fazer muitas compras para saciar a vontade de sair ou de dar aquela voltinha no shopping.

Toda essa situação nos causa muito estresse, a ponto de nos sentirmos impotentes e descontrolados e, portanto, é natural querer encontrar uma maneira de aliviar todas essas emoções reprimidas. Mas, se pararmos para pensar de verdade no assunto, isso é realmente necessário? Afinal, qual o objetivo de toda essa necessidade de comprar (roupas, sapatos, fast food, entre outros)? Em vez disso, meditar, respirar, se manter consciente e empatizar são atitudes gratuitas que podem ajudar a nos manter conscientes para não agir de forma impulsiva.

A ideia de morte ou doença faz com que as pessoas se perguntem o que realmente importa. Esse tipo de situação nos obriga a dar um passo inevitável para trás e olhar nossas vidas, avaliar hábitos e dependências e, finalmente, perguntar: que tipo de legado nós, como seres humanos, queremos deixar para o mundo? 

Já são 46 anos desde a primeira comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente e confesso que me pergunto quantos mais celebraremos antes que qualquer mudança real seja realizada. É um pensamento deprimente que dificulta manter uma perspectiva positiva, mas é exatamente isso que precisamos fazer. Muitos de nós querem fazer algo sobre poluição com plástico, mas não possuem o conhecimento e as ferramentas para fazer parte ativa da solução. Desistimos antes mesmo de tentar, convencidos de que é muito complicado.

Mas a situação é oposta! Por isso, quero encorajar as pessoas a avaliarem honestamente a quantidade de lixo pela qual são responsáveis e, com esta mesma honestidade, estabelecer objetivos concretos para diminuir este impacto negativo.

Preste atenção em tudo que está entrando na sua casa e determine quanto disso você realmente precisa. Às vezes, não é muito difícil reduzir, mas você deve sempre tentar começar com algo e, a partir daí, expandir seu processo.

A ideia inicial para ter em mente é não deixar o lixo entrar em sua casa ou chegar o mais perto possível desse objetivo. A melhor maneira é estabelecer metas que pareçam factíveis para você e sua família. Talvez você queira definir uma meta de reduzir os alimentos processados que entram em sua casa. Talvez você queira aprender a fazer sua própria pasta de dente ou talvez queira começar comprando uma que não tenha plástico.

Uma das coisas mais poderosas para mim foi aprender a dizer ‘não’ quando me ofereciam produtos que continham plástico. Pode ser ou não tão simples assim, mas o fundamental é começar e aprender como fazer funcionar para você e sua família.

Qualquer tipo de mudança é sempre difícil e desafiadora, mas, quando a mudança é orgânica e é realizada lentamente, ela tem mais chances de se enraizar e se tornar um elemento permanente em nossas vidas. E desafios são interessantes e importante na vida, não é mesmo? Afinal, quem não gosta de um pequeno desafio?

No entanto, pela minha experiência, acho importante antes de começar efetivamente a fazer mudanças, procurar fatos e ferramentas corretas para conseguir o melhor resultado em impactar menos, para não acabar substituindo um impacto com outro.

Isso é algo que, quando você começa a investigar, é uma ladeira muito escorregadia. Se, por exemplo, você não cria lixo em sua própria casa, mas come três vezes ao dia em restaurantes, não está realmente criando lixo? Se você faz seu próprio sabonete e xampu, mas come carne todos os dias, qual é o tamanho do seu impacto no carbono? Você compra roupas de segunda mão ou prefere lojas de moda rápida?

Para mim, é tudo uma questão de simplificar e equilibrar os desejos e necessidades da minha família. Acho muito fácil encontrar onde ajustar, afinal, há tantas coisas que podem ser mudadas e, ao fazê-lo, posso experimentar esse incrível sentimento de realização à medida em que avanço.

Então, te faço aqui um convite: que tal aproveitar esse período de isolamento social para fazer esse desafio para você mesmo, sua casa e para sua família?

Para te ajudar nesse processo, indico a seguir as substituições que você pode fazer para entrar no movimento de uma casa sem plástico, do item mais fácil ao mais difícil, divididos pelos cômodos mais impactados, para facilitar ainda mais:


Na cozinha:

1) Use sacola de compras de pano em vez de descartável; 

2) Guardanapos de pano em vez de papel; 

3) Esponjas de sisal ou algodão; 

4) Toalhas de pano em vez de toalhas de papel; 

5) Filtro de café reutilizável ou saquinhos de chá reutilizáveis; 

6) Frascos de vidro e caixas de metal para armazenamento de alimentos; 

7) Panos encerados para guardar alimentos na geladeira ao invés de filme de plástico; 

8) Faça ou compre seus próprios sacos a granel em vez de usar os de plástico da loja; 

9) Filtro de água de argila, em vez de comprar água em plástico; 

10) Uso de composteira.


No banheiro:

1) Escovas de dentes de bambu; 

2) Barbeador não descartável; 

3) Creme de barbear feito em casa; 

4) Óleo natural em vez de creme para o rosto; 

5) Desodorante natural; 

6) Água termal em vez de tônica facial; 

7) Shampoo e condicionador sólidos; 

8) Limpador de orelhas de bambu em vez de cotonetes de plástico ou papel; 

9) Discos de algodão reutilizáveis em vez de bolas de algodão; 

10) Creme dental natural (este foi realmente difícil para minha família).


Na rua:

1) Use garrafa de água reutilizável; 

2) Compre a granel e, sempre que possível, nos mercados de agricultores locais; 

3) Leve sua própria xícara de café; 

4) Faça e leve seu almoço com você; 

5) Viva com menos.


Quando as respostas são simplificadas dessa forma e as alternativas ao plástico estão prontamente disponíveis, faz sentido que mais e mais pessoas escolham usar a melhor alternativa.

Esta foi a principal razão pela qual eu queria abrir o Mapeei - Uma Vida Sem Plástico. Eu sabia em primeira mão o quão difícil e desafiadora é a vida com menos plástico. Meu objetivo é combinar o conhecimento coletivo de todos na Mapeei com as ferramentas para ajudar as pessoas a alcançarem suas metas de zero desperdício, sejam elas quais forem. Mas o mais maravilhoso da loja é o sentimento de comunidade. Eu amo como nossos clientes são tão amigáveis entre si, dando conselhos, respondendo perguntas e compartilhando ideias.

Além disso, sinto que há uma demanda por alternativas sem plástico e vejo como as compras de pequenos produtores e artistas locais afetam diretamente a economia doméstica de meus fornecedores. Essa procura também prolongou a vida de tantos produtos maravilhosos, como vassouras e escovas naturais que, de outra forma, seriam esquecidas com o passar do tempo.

E então, você topa o desafio de abolir o plástico da sua vida?





Lori Vargas - americana, nascida e criada em Nova York e formada em Merchandising de Moda pelo The Fashion Institute of Technology de NY. Desde que se mudou para o Brasil, dedica-se à arte de criar seus filhos e todos os aspectos relacionados à alimentação. Ela é uma chef de cozinha Whole Foods que defende o consumo responsável e a redução do desperdício de alimentos em casa e no dia a dia das pessoas. É co-fundadora da Mapeei - Uma Vida Sem Plástico. Atualmente mora em São Paulo com o marido e seus dois filhos.




Comunicação e Agronegócio: Como dialogar com o produtor durante a pandemia



O agronegócio sempre foi e é um dos setores que mais movimentam a economia de um país. No Brasil, onde temos – em comparação com o resto do mundo – boas condições de solo, de clima e de temperatura, não é diferente. Produzimos em todos os cantos, de uma ponta a outra, todos os dias do ano, culturas que vão do ‘A ao Z’ – do abacaxi, algodão ou arroz até o Zebu, base do rebanho bovino brasileiro.
Começamos 2020 com previsões positivas para o nosso agro e, consequentemente, para o país, uma vez que o setor é responsável por 21% do PIB, segundo a CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Metas de safras de grãos a serem batidas, exportações de carnes subindo e altos preços no mercado externo. O cenário era promissor.
Pois bem, eis que, entre fevereiro e março, chegam ao país os primeiros indícios da Covid-19, a nova doença que parou todo o mundo. Mas, como parar o agronegócio? Como parar uma produção a todo vapor? Como tirar a única renda de muitos produtores? Como não entregar à mesa de milhões de brasileiros comida saudável e de qualidade? Como? Realmente, como andam dizendo por aí, o agro não poderia parar. E não parou.
Agricultores, agroindústria, transporte e serviços, venda direta e indireta, todos os elos da cadeia produtiva continuaram trabalhando. Mas diante deste cenário foi preciso mudar alguns hábitos, utilizar novas ferramentas e transformar a forma de se comunicar e estar próximo.
Para que trabalha diretamente no campo, a presença física era fundamental – pelo menos, achava-se que sim. Empresas, consultores e especialistas começaram a se questionar: como continuar auxiliando o agricultor de longe? Como continuar oferecendo a orientação técnica? Como acompanhar o manejo de perto?
Momentos de crise também trazem reflexões e novas formas de se reinventar. E se tem um setor que sabe fazer isso com perfeição é o agro, que vive constantemente precisando driblar a escassez ou o excesso de chuva, altas ou baixas temperaturas, instabilidade de preços e subsídios.
Então, lá foi ele mais uma vez se redescobrir. O produtor, lá no campo, começou a receber as informações do seu negócio por meio de plataformas online, webinars, lives, aplicativos e até mesmo em suas redes sociais (que já crescia neste meio). Aquele evento que ele ia para saber das atualizações de soluções e tecnologias mudou de forma. Estava ali na sua frente, na palma da mão ou na tela em cima da mesa.
Não há como negar que as atuais transmissões online feitas por empresas, meios de comunicação e influenciadores são a ‘febre’ do momento. A quantidade diária de lives é gigante. O acesso a conteúdos técnicos e de qualidade disponíveis aumentou consideravelmente. Para quem as promove, é a forma mais direta de atingir o público, uma vez que reunir pessoas, promover encontros presenciais ainda não é possível.
No entanto, embora possa ser mais fácil de chegar a um maior número de pessoas de uma só vez, o desafio é grande: despertar a curiosidade, chamar e manter a atenção do seu público-alvo que tem um leque extenso de possibilidades. Para isso, é preciso ousar, trazer novidades, resgatar seu diferencial e mostrar ao próximo. Se nós podemos tirar algo de bom neste momento, em meio a tantos casos e fatalidades, é que uma nova forma de se comunicar se adentrou e se estabilizou no agro.
Após passarmos por essa fase, os eventos e encontros presenciais vão voltar. O agricultor irá ver novamente seu agrônomo, zootecnista, técnico ou veterinário. Mas, também acredito que ele vá querer continuar consumindo informação nos meios digitais. Será mais um canal de transmissão em que ele adotará. E agro depois disso tudo? Manterá seu protagonismo e, muito provável, será um dos responsáveis por ajudar na retomada econômica e social do país pós-coronavírus, buscando novas oportunidades, se reinventando e entregando para cada um de nós um alimento saudável, com segurança, sustentabilidade e modernidade.


Camila Lopes - jornalista e consultora de comunicação do time de agronegócios da Alfapress Comunicações.


Dia do Mundial do Meio Ambiente: Umicore explica o papel do catalisador no combate à poluição



 O catalisador, principal peça do sistema de emissões dos veículos, é responsável por converter até 98% dos gases tóxicos em substâncias inofensivas 
Umicore


Os veículos são responsáveis por uma parte significativa da poluição do ar, sendo que os automóveis geram 72,6% das emissões de gases tóxicos, segundo um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Com isso, é essencial o foco em soluções para o controle desses gases. Na data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Umicore, empresa especialista em tecnologias para o controle de emissões veiculares, destaca como o catalisador automotivo contribui para a redução dos gases tóxicos provenientes do motor a combustão.

O catalisador, principal peça do sistema de emissões dos veículos, é responsável por converter até 98% dos gases tóxicos em substâncias inofensivas. O componente transforma HC (hidrocarbonetos), CO (monóxido de carbono) e NOx (óxidos de nitrogênio), gases provenientes do motor à combustão, em vapores que não prejudicam o meio ambiente e a saúde, como H2O (água), N2 (nitrogênio) e CO2 (gás carbônico).

“A função do catalisador é de extrema relevância para o meio ambiente e para saúde. Sem o componente, os veículos poluiriam de cinco a dez vezes mais, em média. A peça ainda evita que uma tonelada de material poluente alcance o ambiente durante a sua vida útil, que varia de 10 a 15 anos. Isso equivale a 110 quilos de gases tóxicos evitados por ano ou 300 gramas por dia para cada veículo”, destaca Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore Brasil.


Motorista deve se atentar às revisões

Os motoristas também podem contribuir no combate às emissões, garantindo o bom funcionamento do catalisador, com revisões periódicas no sistema de exaustão para detectar e solucionar problemas, como rachaduras, amassados, vazamentos e furos nos componentes. “Além do catalisador, é importante ter atenção com outros sistemas do automóvel que influenciam na exaustão de gases poluentes, como o de ignição, que engloba velas, cabos e bobinas; o de arrefecimento do motor e, por fim, o sistema de alimentação de ar e combustível”, ressalta o executivo da Umicore.

Conheça as novas tecnologias que irão suportar a demanda gerada pela “segunda onda” do home office


Especialistas alertam para os cuidados com a segurança que as empresas devem ter no momento de migrar as máquinas do HO para o ambiente corporativo


Depois do movimento de home office consolidado por uma grande parcela de empresas brasileiras, especialistas em segurança da informação já discutem como será o suporte das equipes de TI quando os computadores que hoje estão nas residências de milhares de trabalhadores retornarem para o ambiente corporativo, sem colocar em risco as redes das empresas. O processo de “sanitização” será uma peça-chave no tratamento desses dispositivos para evitar uma série de “infecções” que podem colapsar as redes das companhias, causando uma série de prejuízos incalculáveis.

É nessa fase da “segunda onda” do home office que as novas tecnologias se tornam as grandes aliadas para suportar essa demanda que está por vir. Algumas ferramentas são fundamentais e devem ser colocadas como prioridade nesse processo. O especialista em Segurança Cibernética da NetSecurity, Henrique Lopes, listou algumas das principais tecnologias e cuidados que as companhias devem ter na hora de migrar as máquinas do home office para o ambiente corporativo sem colocar em risco a segurança das redes. Confira:


- VPN: Apesar de ser o primeiro passo, a tecnologia VPN (Virtual Private Network) se apresenta como essencial para simplificar o tráfego de dados de forma segura. Porém, existem algumas soluções de VPN mais robustas, que fazem a checagem do processo de compliance que algumas organizações exigem, como para liberar perfis de acesso ou gerar uma regra que conecte a máquina em um único servidor, o que já minimiza o risco de uma possível infecção.


- Criptografia de Dados: Dentro da gama de ferramentas de segurança da informação, têm ganhado cada vez mais destaque as tecnologias de criptografia de dados de HD para proteção em casos de furtos ou roubos de máquinas. As técnicas de codificação constituem uma parte importante da segurança dos dados, pois protegem informações confidenciais de ameaças que incluem exploração por malware e acesso não autorizado por terceiros. A criptografia de dados é uma solução de segurança versátil: pode ser aplicada a um dado específico (como uma senha) ou, mais amplamente, a todos os dados de um arquivo, ou ainda a todos os dados contidos na mídia de armazenamento.


- Segundo Fator de Autenticação: E levando em consideração que para as empresas está cada vez mais complicado garantir que quem está tentando acessar os sistemas é quem realmente diz ser, o uso de senhas ainda se apresenta como o principal mecanismo de autenticação. Com a gama de ameaças de phishing e golpes que surgiram durante a pandemia, o roubo de credenciais ainda é uma possibilidade. Nesse caso, contar com uma ferramenta de segundo fator de autenticação é uma opção que irá garantir o controle de acesso à rede e proteger informações sigilosas.


- DLP: A tecnologia DLP (Data Loss Prevetion ou Prevenção de Perda de Dados) não é novidade no mercado, mas voltou ao centro das discussões por sua característica, que serve exatamente para analisar os arquivos acessados por um funcionário, além de conseguir colocar um funil para verificar quem acessou. Alguns podem dizer que é uma solução complexa, por depender da classificação da informação, mas o objetivo é gerar um registro preciso de todos os acessos, para que a empresa não só consiga fazer o rastreamento no caso de um vazamento de dados, como também analisar a origem do problema.


- Firewall: Solução de segurança baseada em hardware, software (mais comum) ou ambos que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas. Trata-se da primeira linha de defesa na proteção de informações confidenciais, fazendo uma espécie de “filtro” de links maliciosos. Hoje, os firewalls evoluíram para centralizar outras funções de segurança, fornecendo políticas, gerenciamento e ferramentas de geração de relatórios projetados para facilitar a implantação das ferramentas e a produtividade das equipes.

- SOC: Se a empresa já apresenta um nível de maturidade de segurança da informação, é interessante ter um time especializado de SOC (Centro de Operação de Segurança), que irá acompanhar e avaliar a saúde digital da companhia. Essa equipe consegue entender o que aconteceu, gerar o incidente de segurança e, até mesmo, apagar todos os registros da máquina do usuário se for necessário. Segundo o Gartner, até 2022, 50% de todos os SOCs se transformarão em Centros de Operações de Segurança mais modernos, com capacidade integrada de resposta a incidentes, além de inteligência e caça às ameaças, em comparação a 2015, que apresentava um índice inferior a 10%.

“O home office trouxe solução mas também muitos desafios nesse momento crítico da pandemia para a maioria das empresas. Do ponto de vista tecnológico, isso cria riscos especiais de segurança cibernética que precisam ser minimizados afim de evitar possíveis dores de cabeça quando a situação se normalizar e todos voltarem para o escritório. Precisamos estar preparados para enfrentar esse novo momento”, conclui Lopes.





NetSecurity


Qual é o maior medo dos brasileiros: morrer de Covid-19 ou de fome?



 Ficar sem dinheiro é a principal preocupação para 38% dos entrevistados, enquanto 34% revelam o medo de morrer, aponta pesquisa do Grupo Croma
Grandes periferias ainda sofrem com o pandemia e a renda escassa
Divulgação - Internet 




Desde o início da divulgação das ondas realizadas pelo Instituto de Pesquisa & Data Analytics do Grupo Croma em parceria com a Toluna Corporate, 13.208 entrevistas on-line foram feitas em 13 ondas semanais, entre os dias 19 de fevereiro e 27 de maio de 2020, aplicadas em todo o território nacional e analisada pelo grupo. Tanto padrões comportamentais e a grande preocupação frente à pandemia, principalmente em relação ao medo de morrer ou perder alguém próximo. 
A preocupação com a pandemia tem a primeira queda desde meados de abril, embora ainda seja bastante alta (83%). Brasileiros mostram-se mais preocupados em perder alguém próximo (73%) do que em morrer, (34%). O receio de contrair o vírus atinge 56% e as questões econômicas aparecem com 38% para o medo de não ter dinheiro e 21% de ficar sem emprego. A crise causada pela doença covid-19, com a maior pandemia vista pela história recente, afeta a todos, mas impacta frontalmente o povo que tira seu sustento da economia informal, como milhões de trabalhadores e trabalhadoras sem acesso a direitos trabalhistas, em enorme situação de vulnerabilidade.

Regiões como o extremo norte do país, o medo da fome ainda é maior que o de contrair vírus. Agricultores, comunidades indígenas e nativos sentem na pele a dor e a escassez de comida, água e saneamento básico. Os leitos e hospitais de campanha nestas regiões encontram-se lotados sem capacidade de atender mais nenhum paciente. O que antes eram idosos e portadores de doenças pré-existentes, hoje são crianças, jovens e adultos. A situação de quarentena e lockdown em algumas capitais dificultam ainda mais o retorno da economia regional, visto que em algumas cidades as taxas de isolamento não são atingidas com êxito. O medo assola o país e as fake news continuam em alta, deixando o povo ainda mais confuso frente às noticias.

A situação de trabalho segue estável, com pequena tendência de redução do home office em tempo integral. 51% das pessoas afirmam que conseguiram reduzir seu custo de vida durante a pandemia, provavelmente por terem menos gastos com deslocamento, alimentação fora do lar e atividades sociais. As ofertas de crédito no país aumentaram, mas as exigências para a liberação dos créditos também. Algumas empresas já decidiram adotar o home office até o final de 2020, gerando assim estabilidade de emprego. O percentual de entrevistados que perderam o emprego depois do início da pandemia é de 4%, e de férias forçadas alcançou o número de 8%

A compra de produtos específicos para proteção ao contágio também se manteve como nas últimas ondas, com destaque para o álcool em gel e as máscaras reutilizáveis. Os aplicativos (de entregas de comida, compras, pagamentos, bancos) têm sido o grande aliado para essas tarefas (87%), contra 41% que citam o computador/notebook. Apenas 4% se declaram sem nenhuma intimidade com a tecnologia. As grandes dificuldades de adaptação ao uso de aplicativos foram refletidas frente ao pagamento do auxílio emergencial do Governo Federal, acumulando em longas filas pessoas que não conseguiam acessar o aplicativo e tiveram que sacar diretamente nos caixas.

O uso do streaming de vídeo (83%), as lives (63%) e as transações bancárias pelo internet banking (61%) seguem como principais atividades realizadas durante a pandemia e também são as que as pessoas mais pretendem manter após esse período. O delivery de comida também se mostra como tendência de hábito para 46% dos entrevistados. Empresas viram grandes oportunidades nas lives e começaram a comercializar mais produtos e serviços, usando o "assistencial" para atrair mais seguidores.

A população aparentemente tem se adaptado à educação à distância, sendo que 55% afirmam que pretendem fazer cursos on-line após a pandemia, ainda mais com a incerteza sobre qual o modelo e regras sanitárias serão adotados nesse tipo de atividade. Mais de 1/3 das pessoas pretende cuidar da casa sem auxílio de faxineiras, indicando uma oportunidade para o setor de limpeza, uma vez que as pessoas precisarão cada vez mais de produtos eficientes e práticos. O principal motivo pelo desligamento ou suspensão dos serviços da classe é a possível transmissão do novo Coronavírus, seguido da readequação orçamentária das famílias no período.

Com o lançamento de campanhas, oportunidades de empregos, novos produtos e liberação de créditos, 95% afirmam que o impacto das atitudes das marcas durante a pandemia é positivo e 70% dizem que isso os faz querer consumir produtos ou serviços dessas marcas. As marcas com constante comunicação têm sido as mais lembradas nesse período.

O isolamento total declarado caiu de 58% para 53% e as saídas para fazer coisas pontuais aumentaram de 57% para 60%. Aspectos emocionais são os que mais estão afetando as pessoas neste período, pois sentem falta de encontrar pessoas (37%), da rotina (36%) e de abraçar pessoas (34%).Pouco mais da metade (55%) da população acredita que a vida voltará ao normal em até três meses. Após a reabertura, as lojas/comércio (33%), táxis e carros de aplicativos (32%) e salões de cabeleireiros (29%) devem ser a atividades mais procuradas pela população, mesmo que ainda não exista vacina ou cura para a doença.

Fonte: Pesquisa on-line Toluna Corporate. Análise: Instituto de Pesquisa & Data Analytics do Grupo Croma

Onda 1: 19/02/2020 (1013 entrevistas),  
Onda 2: 04/03/2020 (995 entrevistas), 
Onda 3: 18/03/2020 (965 entrevistas), 
Onda 4: 23/04/2020 (1005 entrevistas), 
Onda 5: 30/03/2020 (1014 entrevistas), 
Onda 6: 08/04/2020 (1082 entrevistas), 
Onda 7: 15/04/2020 (1002 entrevistas), 
Onda 8: 22/04/2020 (1003 entrevistas), 
Onda 9: 29/04/2020 (1001 entrevistas), 
Onda 10: 06/05/2020 (1006 entrevistas), 
Onda 11: 13/05/2020 (1053 entrevistas), 
Onda 12: 20/05/2020 (1046 entrevistas),  
Onda 13: 27/05/2020 (1023 entrevistas).

As pesquisas foram realizadas com pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.





Edmar Bulla - fundador do Grupo Croma, que oferece design de inovação. Graduado pela ESPM possui especializações em Neurociência e Comportamento pela PUCRS e em Marketing Digital por Harvard, além de formações em Música e Filosofia. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e WPP, ocupando posições regionais e globais. Coautor do livro Líderes de Marketing é professor e palestrante convidado em eventos no Brasil e exterior. Bulla é apaixonado por conduzir processos de transformação em grandes empresas.



Toluna

Posts mais acessados