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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Por que os cãezinhos podem ser bons para o crescimento do seu filho?


Ao se desenvolver ao lado de um cachorro, a criança terá benefícios que envolvem saúde, convívio social e equilíbrio das emoções 

Nas redes sociais, vídeos e fotografias que captam a relação inocente entre criança e cachorros sempre rendem muitos likes e comentários fofos. Essa dupla forma uma harmonia tão perfeita que é impossível não se encantar.
Muitas são as histórias de quem teve a felicidade de crescer ao lado do seu melhor amigo peludo. Uma infância com animal de estimação é marcada pela cumplicidade, carinho e, claro, muita bagunça.
Os motivos para ter um animal de estimação em uma casa com crianças são bem maiores do que os motivos para não fazê-lo. Confira porque essa combinação de crianças e cachorros é tudo de bom!

Crianças que convivem com cães adoecem menos
A Universidade Aberta do Canadá realizou uma pesquisa que comprovou que os cães reforçam o sistema imunológico dos bebês. O resultado da convivência diminui o risco de desenvolvimento de alergias infantis, além de proteger da obesidade.
Foram analisados históricos de 700 bebês. 46% deles conviveram com pelo menos um cachorro desde a barriga da mãe até os três meses após o nascimento. Os dados comprovaram que as crianças com cães em casa têm menos doenças respiratórias.
Alguns especialistas acreditam que isso se deve a uma maior exposição a alguns tipos de bactérias e germes, que ajudam no fortalecimento e na melhoria da resposta do sistema imunológico a algumas doenças.
Se seu filho receber um lambeijo, entenda isso como um ato sublime de amor. Se o pet estiver saudável e com as vacinas em dia, nada de ruim poderá acontecer ao seu filho.

Os cães ensinam muito sobre afeto
Os cachorros são animais carinhosos por excelência. Com a convivência, os bebês acabam aprendendo a ser carinhosos também, desenvolvendo assim comportamentos mais afetivos e solidários.
O cuidado consigo e com o outro também é estimulado pela presença de um animal de estimação em casa. A companhia canina ensina as crianças a compartilhar os brinquedos, o que evita atitudes egoístas. 

Crianças que convivem com cães são menos propensas ao estresse
A saúde da mente é também beneficiada pela convivência com um pet. O melhor funcionamento do sistema cardiovascular tem sido associado à presença de um cão na família.
Com isso, a pressão sanguínea e a frequência cardíaca ficam mais estabilizadas, o que auxilia na redução do estresse. O simples gesto de acariciar o cachorro, reduz as condições psicossomáticas produzidas por fortes emoções, como por exemplo a agressividade.
A redução de quadros de ansiedade também entra na lista dos benefícios de deixar a criança ter contato com cachorro. As brincadeiras e o cuidado com o pet servem como exercício terapêutico e reduz sintomas de angústia, medo, insegurança e solidão.
Em uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Montreal, no Canadá, a criança portadora de autismo, na presença de um cão treinado para lidar com esse tipo de quadro, entra em estado de tranquilidade e segurança.
Com isso, os níveis de hormônios de estresse reduzem consideravelmente. A “terapia animal” vem sendo uma prática utilizada por especialistas do mundo todo e os resultados têm sido cada vez mais positivos.
Autonomia e autoestima são outras vantagens que podem ser citadas. A criança sente que é amada pelo seu cachorro e, de alguma forma, quer retribuir, dando comida e proporcionando momentos de lazer.

Cães deixam as crianças mais ativas
Uma das queixas da atualidade é em relação ao uso excessivo do celular, que deixa as crianças cada vez mais longe de atividades de recreação que são realizadas fora do sofá.
Com o cachorro, seu filho vai se sentir mais estimulado a brincar fora de casa. Brincadeiras de correr, bola e arremesso de objetos vão fazer com que os criança e pet gastem suas energias e fiquem mais ativos socialmente. 

Os cães estimulam a socialização das crianças
Desde que nascemos, aprendemos a desenvolver habilidades de organização social e esse processo fica muito mais enriquecedor quando se tem a companhia de um “aumigo”.
Quando cresce convivendo com um cão, seu filho desenvolve habilidades sociais e adquire senso de responsabilidade e cooperação. A expansão das relações sociais influenciam diretamente na melhora de  autoestima.
Além disso, vai ficar muito mais fácil fazer novas amizades, administrar sentimentos de compaixão e paciência com os outros. Isso ajuda e muito a fortalecer o vínculo entre irmãos ou outros membros da família, reduzindo ciúmes e inimizades.
Crianças que têm déficit de atenção também começam a ter uma considerável elevação nos níveis de concentração e interação social. Isso acontece graças à rotina que é criada durante a convivência com seu pet. 

As crianças desenvolvem autonomia e responsabilidade
Você pode dar uma tarefa que a criança seja capaz de desempenhar em relação ao cuidado do cão. Mas tome cuidado e se certifique de que vai ser seguro para ambos.
Trocar a água ou escovar os pelos do pet vai fazer com que ela tenha noção de responsabilidade. A prática também auxilia na percepção de autoconfiança porque seu filho vai se sentir orgulhoso em poder executar uma tarefa que só cabe a ela.
A importância do trabalho em equipe também pode ser explorada. O cachorro é de responsabilidade de todos da família, então, cada membro deve dar sua contribuição para garantir que ele seja bem cuidado.
Já deu para perceber que a felicidade e o bem-estar vão fazer parte dessa amizade verdadeira que vai durar muitos anos. Lindas histórias e ótimos frutos renderão da parceria perfeita entre criança e cachorro.
Se você tem alguma dúvida sobre essa relação que é só amor, entre em contato com um veterinário 24h. O especialista vai ser capaz de orientar sobre raças, rotina e adaptação do pet e da criança à nova rotina.


Você sabe a maneira correta de lidar com um cão-guia?


De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 7 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência visual. As principais causas de cegueira são: catarata, glaucoma, retinopatia diabética, cegueira infantil e degeneração macular, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para um país com um número expressivo de pessoas nessa condição, existem não mais do que 200 cães-guias em atividade que são treinados para ajudá-las.

As raças mais comuns treinadas para se tornarem cães-guia são: Labrador e Golden Retriever. É importante dizer que o treinamento do cão e a entrega ao seu usuário são os últimos passos de uma longa jornada, que inclui dezenas de famílias voluntárias que entregam seu tempo e amor em prol da causa.

Conhecidas como famílias socializadoras, estas pessoas acolhem os filhotes por aproximadamente um ano, expondo-os a uma rotina diária de atividades imprescindíveis. Entre elas estão o uso de transporte coletivo, visitas a espaços públicos, experiências de mobilidade urbana, convivência com outros animais, crianças etc.

Cada cão-guia é destinado ao seu usuário de acordo com o perfil e necessidade da pessoa com deficiência visual. É preciso ter uma conexão entre ambos e lembrar que o cão guia por amor e carinho e não somente por condicionamento.

Muitas pessoas não sabem como agir ao encontrar com esses animais, que estão a trabalho. Podemos dar comida e brincar com um cão-guia? Confira abaixo algumas dicas de como agir na presença deles:

·         Não chame a atenção do cão-guia. É importante lembrar que ele está trabalhando e não se encontra na posição de um bichinho de estimação naquele momento;

·         Não o toque e nem o acaricie enquanto ele estiver usando o peitoral com alça de trabalho. O animal pode se distrair e acabar causando algum acidente com a pessoa com deficiência visual;

·         É preciso que os tutores de cães de estimação controlem seus animais, utilizem coleiras e, de preferência, fiquem afastados dos cães-guias. Caso contrário, ele poderá acabar perdendo o foco de sua atividade principal;

·         Nunca ofereça alimentos ao cão-guia. Ele tem horário certo para comer e certamente estará bem alimentado pelo seu tutor;

·         Fale sempre com a pessoa com deficiência visual primeiro e nunca diretamente com o cão-guia. Já que ele sabe que alguém poderá distrai-lo, e só permitirá a intervenção, caso o cão não esteja à trabalho;

·         Caso alguma pessoa com deficiência visual peça ajuda, o ideal é aproximar-se pelo lado direito dele, de maneira que seu cão-guia fique à esquerda;

·         Se por ventura a pessoa com deficiência visual aceitar ajuda, ela irá pedir para que você ofereça seu cotovelo esquerdo. Neste caso, usará um comando para indicar ao cão-guia que ele estará temporariamente fora de serviço;

·         Ao passar informações para a pessoa com deficiência visual, é preciso indicar com clareza o sentido em que se deve dobrar ou seguir para chegar ao local, assim ele poderá passar a rota ao cão;

·         Não pegue o braço de uma pessoa com deficiência visual que está acompanhado de um cão-guia, sem antes conversar. Muito menos toque na guia do animal, pois a mesma é só para uso do seu tutor;

·         O cão-guia foi treinado e está habituado a viajar tanto dentro como fora do país, em todos os meios de transporte, acomodado aos pés do seu tutor, sem atrapalhar os passageiros;

·         Os cães-guia são capacitados para entrar e permanecer  junto aos seu tutores em todos os tipos de estabelecimentos, tanto de saúde como em lojas, restaurantes, supermercados, cafeterias, cinemas, teatros, centros de estudo ou trabalho, sem causar alterações no funcionamento dos locais e nem incomodar os funcionários ou o público;

·         Devido ao treinamento que recebem, os cães-guias estão capacitados para exercer suas funções e nunca vagam pelos recintos. Eles têm o mesmo direito de gozar de livre acesso a todos os locais públicos como seus tutores.





George Thomaz Harrison - instrutor de cão-guia no Instituto Magnus (https://www.institutomagnus.org/ )



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