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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Qual a melhor forma de fidelizar um cliente?


Com um mercado extremamente competitivo e ofertas atraentes, fica cada vez mais difícil de conquistar um cliente. A melhor forma do vendedor fidelizar os consumidores é demonstrar real vontade em atender genuinamente as necessidades. Assim, os produtos e serviços ofertados passam a representar valor. E as chances de o comprador voltar ao estabelecimento e, até mesmo, de indicá-lo a outras pessoas, são grandes.

As pessoas estão cada vez mais exigentes e, com isso, acabam valorizando um bom atendimento que, se for somado a bons preços e vantagens, o sucesso da venda e do seu retorno na loja é quase que certeiro. Saber identificar o perfil de um cliente é uma outra forma de fidelizá-lo. Confira abaixo os perfis:

·         Promotor – é aquele que gosta do atendimento do vendedor, defende a marca e a indica para novos possíveis clientes, o que acaba multiplicando a força de venda da loja. Para se ter uma ideia, empresas que contam com 80% de clientes promotores estão no caminho certo para excelência;

·         Neutro - é aquele que simplesmente não se importa. Ele experimenta o produto ou serviço, mas não repara na diferença. Não vai falar bem nem vai criticá-lo e pode ser seduzido facilmente pelo concorrente;

·         Detrator – é aquele que fala mal, seja da qualidade do atendimento, do serviço ou do produto. Ele sempre vai dizer que não vale a pena gastar o dinheiro com a loja. Inclusive, há grandes chances de ele criticar nos populares sites de reclamações e nas redes sociais.

Como identificar o consumidor dentro desses três perfis? Utilizando o NPS (Net Promoter Score), que nada mais é do que um método de avaliação da lealdade do cliente, onde é realizado uma pesquisa simples e objetiva, perguntando: “em uma escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de você nos indicar para um amigo seu? ”. Quem responde entre 0 e 6 é um cliente detrator; as respostas entre 7 e 8 sinalizam os neutros; e somente 9 e 10 são as notas que correspondem aos promotores.

As empresas têm que entender que não basta ter somente bons produtos e estar bem localizada. Elas precisam ter profissionais que proporcionem uma experiência diferenciada e, com isso, fazer com que os clientes saiam satisfeitos a ponto de indica-las para amigos e familiares. Muitas vezes, as empresas gastam rios de dinheiro com publicidade, mas esquecem de cuidar dos clientes, que acabam por ter uma visão negativa do negócio.





Carlos Cruz - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br


A tecnologia como remédio para os gargalos da saúde pública


Cerca de 3 milhões de pessoas deixaram os planos de saúde nos últimos três anos no Brasil. A estimativa é da Agência Nacional de Saúde (ANS) e tudo indica que seja uma consequência do aumento de preços, do endividamento e do crescimento do índice de desempregados. E a sobrecarga para o Sistema Único de Saúde (SUS) é imediata.

A garantia dos serviços prestados pela saúde pública está entre os maiores desafios enfrentados pelos municípios brasileiros. Muito se investe, mas pouca coisa é perceptível ao cidadão. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% de todos os gastos com saúde são desperdiçados por ineficiência. O Brasil gasta 9,3% do PIB na área - ou seja, cerca de R$ 410 bilhões investidos. Se considerarmos a estimativa, R$ 164 bilhões ao ano podem estar sendo desperdiçados por pura falta de controle e gestão. 

Realizar o controle de pacientes, filas de leitos, distribuição e estoque de medicamentos, aplicação de vacinas, agendamento de consultas e exames especializados são atividades que se tornam ainda mais complexas quando se tem um grande número de pacientes e um orçamento apertado.

É aí que a tecnologia se mostra fundamental para a melhoria da saúde pública. Além de facilitar a administração das atividades, os novos sistemas otimizam o tempo, tanto de gestores e profissionais quanto do cidadão, e permitem maior controle de gastos.

Mas isso ainda está longe de ser realidade em muitos municípios do País. Apesar de existir uma lei, que entrou em vigor no final do ano passado e que se refere à utilização do prontuário eletrônico no setor de saúde no Brasil, muitas unidades básicas ainda realizam o controle do histórico do paciente em papel.

A informatização deesse processo está se tornando cada vez mais importante, pois permite ao profissional de saúde registrar as ações tomadas durante o atendimento ao paciente. Todas as informações podem ser guardadas e acessadas a qualquer hora, em qualquer lugar, e ficam armazenadas para futuras consultas.

Quer um exemplo prático da importância do prontuário eletrônico? Num momento em que a febre amarela volta a assustar é possível, por meio dos registros coletados nos prontuários, fazer a correlação das regiões onde os casos aparecem com as condições de moradia e informações sociais dos pacientes, como frequência da coleta de lixo, tratamento do esgoto, hábitos de vida, escolaridade, faixa de renda. E assim a área epidemiológica pode atuar rapidamente e com mais eficiência.

Outro gargalo da saúde pública que pode ser tratado de maneira mais inteligente com a tecnologia é a espera por consultas e internações. O Instituto das Cidades Inteligentes (ICI) já oferece uma solução integrada que organiza e controla eletronicamente as filas de atendimento e a ocupação dos leitos. O gestor consegue acompanhar em tempo real, por meio de dashboards, as filas nas unidades de saúde e na emergência, sendo possível analisar o tempo de espera dessas solicitações e realizar a tomada de ação imediata para aperfeiçoar o processo de atendimento.

É a tecnologia permitindo à alta administração uma visão real do dia a dia da saúde pública no município. Investimentos mais efetivos, diminuição do desperdício e informações disponíveis a qualquer tempo, que trazem impactos diretos para um melhor atendimento à população.





Francielle Regeane Vieira da Silva - coordenadora de projetos do Instituto das Cidades Inteligentes.
  

Telemedicina: um avanço inevitável para o Brasil


Após mais de dois anos em debate, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da Telemedicina no Brasil, por meio da Resolução 2.227/2018. A proposta ainda está aberta a receber sugestões até o dia 7 de abril, especialmente dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), de médicos e de outras entidades interessadas. Oficialmente, a norma só entrará em vigor no mês de maio, mas já está despertando dúvidas e muito interesse por parte das administrações públicas e dos próprios profissionais.

Composta por 23 artigos, a regulamentação traz uma série de princípios e regras que devem ser respeitados. Em tese, ela será permitida após consulta presencial inicial ou se o paciente estiver em locais remotos e de difícil acesso. “À medida que mais pacientes se tornam proativos sobre o uso de tecnologia para gerenciar sua saúde, eles também estarão mais abertos a novas alternativas para se cuidar através da telemedicina. É uma evolução natural dos cuidados de saúde no mundo digital. A cada dia, torna-se mais indiscutível a capacidade que ela tem de melhorar a qualidade, a equidade e a acessibilidade”, diz um texto na Resolução apresentando as razões para introduzir o conceito no país.

É inegável que se trata de um inevitável avanço para a medicina brasileira. Aliás, os principais países do mundo já usam o modelo como uma ferramenta de acesso à saúde e para a redução de custos. Além disso, é uma excelente ferramenta para viabilizar os sistemas de saúde e otimizar o tempo médico, gerando benefícios para todos os envolvidos e colocando o Brasil em linha com as boas práticas adotadas por outras nações.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Towers Watson mostrou que o potencial de economia da Telemedicina nos Estados Unidos seria de US$ 6 bilhões por ano para as empresas. Na Inglaterra, um programa de telemedicina, que envolveu 6 mil pacientes (sendo 3 mil deles com diabetes, problemas cardiológicos ou pulmonares) e 238 médicos, apontou benefícios para todos os envolvidos. Uma redução de, ao menos, 8% nas tarifas e um potencial de queda de 45% nas taxas de mortalidade; de 20% nas admissões por emergências; de 14% nas consultas eletivas; e de 15% no atendimento a acidentes e emergências.

No entanto, não se trata somente de regulamentar e esperar que o sistema funcione de forma adequada. Os médicos precisam se capacitar para dar conta dessa nova demanda: há uma diferença clara entre querer atuar com a telemedicina e saber fazê-la. Nesse sentido, é preciso um treinamento em diversas frentes por parte dos profissionais, como no uso de equipamentos específicos e em aspectos estruturais para o funcionamento adequado, como em informática e no manejo da internet. De alguma forma, o médico precisa criar contingências e meios para que o paciente receba a melhor assistência possível via vídeo.





Fabio Tiepolo - especialista em tecnologia e ganhou destaque nacional ao lançar o aplicativo médico Docway (www.docway.co).


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