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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Da lousa para a tela


As tecnologias digitais de informação e comunicação estão mudando a forma como nos comunicamos, como aprendemos, produzimos, e até mesmo como nos relacionamos. Essas ferramentas estão presentes nas mais diversas atividades do nosso dia a dia. Mas como inserir esses recursos tecnológicos na sala de aula aproximando a escola deste universo cada vez mais comum dos estudantes?

O consumo facilitado de vídeos do YouTube, por exemplo, criou uma cultura de aprendizado passivo e de curto prazo. Uma pesquisa realizada em setembro de 2018 pela Pearson Education aponta que 59% dos jovens da geração Z (nascidos a partir de 2001) preferem aprender assistindo a vídeos curtos no YouTube. Logo, quando fazemos uso de recursos digitais nos processos de ensino e aprendizagem, naturalmente já estamos atraindo a atenção dos mais jovens, falando e interagindo com a linguagem do seu tempo.

Quando pensamos nessa relação entre os jovens e as tecnologias, também é importante lembrar que estamos falando de uma geração que já nasceu hiperconectada, com a ascensão da internet e a euforia da mobilidade no acesso à web. Para essa geração, ter acesso à internet e usufruir de recursos tecnológicos é natural, algo muitas vezes visto como essencial. A forma com que esses jovens aprendem e produzem está diretamente ligada à essa relação com as tecnologias digitais.

Os games por exemplo, fazem parte desse universo e estão cada vez mais inseridos nas atividades educacionais. A gamificação, conceito criado pelo britânico Nick Pelling em 2002, mostra que os conceitos dos games podem ser aplicados na resolução de problemas e em conceitos do mundo real. A Rede Marista de Solidariedade, que atende gratuitamente mais de 7.300 crianças em áreas de vulnerabilidade nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, já utiliza esse recurso em suas escolas sociais. O 10/10 – O Jogo, por exemplo, foi criado para desenvolver habilidades colaborativas, sociais e técnicas para preparar adolescentes de 14 a 16 anos para o mercado de trabalho.

O que torna os games não populares ainda em sala de aula é a necessidade de uma metodologia bem elaborada para que a atividade não seja confundida com um momento de entretenimento. Para combater essa possível fragilidade envolvendo o uso dos games em sala de aula, empresas estão criando jogos educacionais similares aos jogos comuns aos jovens, como o Minecraft Education Edition, uma versão do famoso game Minecraft, mas com foco educacional, no qual o educador acompanha as ações dos estudantes e promove desafios dentro do ambiente virtual dos games.

Por meio de etapas de desafios pessoais e coletivos, o uso da tecnologia em sala de aula contribui no desenvolvimento de habilidades criativas, além de oferecer estímulo ao protagonismo das crianças e adolescentes.





Lucas Grubba - analista de tecnologias da Rede Marista de Solidariedade, especialista em eletrônica e mestrando em Educação pela Universidade de Ciências e Tecnologias de Miami.


Como funciona Ensino Médio a distância para Jovens e Adultos




Conhecida como EJA a distância ou EAD, modalidade de estudos on-line permite concluir a etapa básica da educação no conforto de casa


A educação básica é um direito de todos, afirma a Constituição Federal de 1988. Porém, até 2017, 53,4% dos brasileiros com mais de 25 anos não tinham concluído o Ensino Médio (Pnad Contínua, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Na tentativa de mudar essa estatística, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) está disponível também na modalidade a distância.

“A grande vantagem da EAD é a adequação à rotina de trabalho e compromissos de cada aluno. Por outro lado, é preciso mais disciplina e autonomia para cumprir os deveres do curso”, defende Maria Tereza Xavier, coordenadora da EJA do Centro Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos Uninter.

A professora explica que a EJA é equivalente ao antigo supletivo em seu formato. Contudo, além de suplementar o nível de instrução, tem por objetivo oferecer uma educação mais adequada às necessidades dos jovens e adultos.

Em 2017, quase 1,5 milhão de jovens e adultos estavam matriculados na EJA Ensino Médio (Sinopse Estatística da Educação Básica, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep). Não há dados de quantos alunos estão fazendo seu curso à distância, mas a modalidade está se popularizando cada dia mais.


Como funciona a EJA a distância

O curso conta com conteúdo idêntico ao Ensino Médio regular e à sua contraparte presencial. Porém, na modalidade a distância, o Ministério da Educação estabelece alguns critérios diferenciados para a existência dos cursos. As principais exigências são:
  • Montar um Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA), onde são disponibilizadas as aulas on-line
  • Providenciar material didático aos estudantes
  • Ter duração mínima de 1.200 horas
  •  Dispor de biblioteca e laboratórios de informática nos polos de apoio presencial para uso dos estudantes.
Amparados por essa estrutura, os estudantes avançam no conteúdo de acordo com seu próprio ritmo de aprendizado. Algumas instituições também estabelecem aulas presenciais – na Uninter, elas acontecem uma vez por semana.

Além dos encontros presenciais, os estudantes dispõem do AVA para contatar os professores e tirar dúvidas on-line.

As avaliações são feitas de forma contínua, ao longo de todo o processo. Depois de aprovado em todas as disciplinas, o estudante conclui o curso e obtém o Certificado de Conclusão do Ensino Médio, sem a necessidade de fazer qualquer outro exame.

No caso de instituições que contam com encontros presenciais, o aluno também precisa apresentar 75% de frequência nas aulas para ser aprovado.


Quem pode fazer EJA

Existem dois critérios importantes para se matricular no EJA a distância, que são estabelecidos pelo Ministério da Educação. São eles:
  • Ter 18 anos completos no momento da matrícula
  • Ter Ensino Fundamental completo.
Adolescentes com idade inferior a 18 anos devem frequentar escolas regulares e não podem fazer EJA. O mesmo vale para menores emancipados.

Quem iniciou o Ensino Médio anteriormente ou concluiu disciplinas pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e deseja ingressar na EJA, pode eliminar algumas disciplinas. Para isso, basta apresentar o histórico escolar ou o certificado parcial de proficiência no ato da matrícula.


Direitos de quem faz EJA

Jovens e adultos que fazem EJA, seja presencial ou a distância, são considerados estudantes como todos os outros e têm os mesmos direitos de quem cursa Ensino Médio em idade regular. Por exemplo:

Carteira de estudante

Meia-entrada estudantil para cinemas, museus e apresentações culturais

Passe-livre ou desconto na passagem nas cidades que oferecem tais benefícios
Participação em programas de jovem-aprendiz

Fazer estágio supervisionado

Depois de concluir e ser aprovado no curso, também podem usufruir dos direitos de todo cidadão com Ensino Médio completo, como:
  • Ingressar no Ensino Superior – por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do vestibular ou outras formas
  • Prestar concursos públicos destinados a quem completou o Ensino Básico
  • Concorrer a vagas de emprego que exigem Ensino Médio.
Alguns acreditam que a idade em que o cidadão cursa ou conclui os estudos interfere em seus direitos, mas não é verdade. A lei considera todos os que concluíram a etapa básica da educação da mesma forma, independentemente da idade ou instituição de ensino em que se graduaram.


Onde fazer EJA?

Casos de pessoas que concluíram o EJA – de forma presencial ou EAD –, mas não obtiveram sua certificação ao final não são raros. Existem muitas ofertas de instituições que não estão habilitadas a oferecer o programa.

Para não cair nessa cilada, a professora dá uma dica fácil de colocar em prática. Basta contatar a Secretaria de Educação do Estado em questão, ou instituição que a represente localmente, e perguntar se o estabelecimento de ensino está autorizado a oferecer EJA.

Caso positivo, o estudante pode se matricular com tranquilidade. Todas as instituições de ensino habilitadas pelas secretarias de educação emitem Certificado de Conclusão do Ensino Médio ao final do curso.





EJA Ensino Médio Uninter
uninter.com/eja


Crianças em casamentos: como fazer com que os pequenos aproveitem a festa!

Créditos: Caixa de Retratos

Crianças fazem a alegria de qualquer local. Com uma energia quase infinita, pulam e brincam o tempo todo, divertindo quem está por perto. Em festas de casamento, elas roubam a cena: são protagonistas de dezenas de fotos e trazem um ar todo especial para a festança. Especialmente nessas ocasiões, gerenciar toda essa disposição pode ser um desafio – e tanto! – e fazer com que os pequenos brinquem de maneira segura exige alguns cuidados para ter uma festa impecável. 

Pensando em fazer com que os pequenos curtam a experiência do grande dia dos noivos tanto quanto os adultos, o Om Namô Espaço traz algumas dicas para quem está planejando o casório. Dida Schmidt, sócia do local, afirma que é necessário começar pelo básico. “Oferecer estrutura adequada para receber os pequenos é um passo fundamental, já que, sem ela, podem existir complicações para crianças e pais, que acabam muitas vezes perdendo partes da festa”, explica. 

Além dessa dica, ela reúne outros três passos essenciais para quem quer tornar a cerimônia mais prazerosa para o público infantil, tranquilizando os pais e melhorando o tempo de festa. Veja abaixo: 

  1. Contrate monitores
Caso haja muitas crianças na festa, uma boa opção é contratar um monitor para cuidar, distrair e divertir! Além de garantir segurança e tranquilidade, o custo desse serviço é relativamente baixo “muitos desses profissionais incluem em seus portfólios atividades como pintura de rosto, que acaba dando um toque de fofura ao casamento e divertindo muito os anjinhos” explica Dida.


  1. Brinquedos para os pequenos
Se o orçamento e o espaço da festa permitirem, uma alternativa é alugar um brinquedo que possa ser usufruído pelas crianças no decorrer da festa – as empresas que oferecem esse tipo de serviço incluem equipes de monitores para organizar filas e tomar conta para que a alegria não saia do controle. 


  1. Crie um “cantinho da criança” no espaço
Essa é a opção ideal para quem está com o orçamento apertado, já que em muitos casos o simples alinhamento com a equipe do espaço do casamento já é suficiente: “No Om Namô sempre que os noivos comentam que haverá muitas crianças na festa, organizamos um espaço com bobinas especiais, que servem como mesinhas, folhas de papel, lápis de cor, almofadas e livros para colorir! Além de visualmente bonito, deixa os pequenos superconfortáveis!” revela Dida. 


Definida a estrutura disponível para as crianças, vale prestar atenção em alguns detalhes que fazem diferença para tornar a festa segura. Um exemplo é a atenção a talheres descartáveis para os pequenos. “Crianças tendem a correr para brincar segurando copos e talheres, então opções de vidro são impensáveis para eles, já que podem causar acidentes. Com um pouco de atenção e cuidado, é possível que crianças e adultos tenham uma festa inesquecível”, finaliza Dida. 





Om Namô
Instagram https://www.instagram.com/omnamoespaco

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