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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

SOLIDÃO PROFISSIONAL

Descubra se você sofre desse mal


A solidão profissional é o preço que se paga pelo desenvolvimento da carreira, mas também o resultado pela forma como nos relacionamos com as pessoas no ambiente corporativo e pode ser um desastre na trajetória profissional. Para o professor Luciano Salamacha da Fundação Getúlio Vargas, “a relação dentro de uma empresa faz com que a troca de experiências com vários profissionais, da mesma área ou setores coligados, ajude no crescimento profissional e pessoal e nas tomadas de decisões mas, principalmente no aumento de conhecimento na própria área de atuação. É o principal pilar do crescimento numa empresa “.

Pessoas do mesmo nível hierárquico dividem dúvidas, angústias e insatisfações, além de receber ou dar conselhos sobre o trabalho mas, a medida que um profissional alcança postos de chefia ou liderança, o seu círculo de relacionamento muda. O número de pessoas com quem se pode ter o feedback é menor. Quanto mais promoções o profissional recebe menor é o número de pessoas que estarão no mesmo nível na empresa e como gestor não pode dividir certas decisões ou acontecimentos com todos. Salamacha alerta que quanto mais alto for o cargo exercido na estrutura organizacional maior é chance de  se sentir solitário, por isso, esse fator acomete mais profissionais de cargos mais altos como presidência, CEO. A solidão profissional cresce na mesma proporção em que aumenta o poder de decisão na empresa e uma forma de combater esse efeito, existe hoje dentro das corporações o Mentor, uma das atribuições do professor Salamacha. O mentor é um consultor externo que pode com isenção, dar conselhos aos profissionais de cargos mais altos numa companhia.

O professor também afirma que pessoas com dificuldade em se relacionar com os colegas no trabalho também podem sofrer os efeitos da solidão profissional. Pessoas extremamente fechadas, às vezes são mal compreendidas e até excluídas pelos grupos. Pessoas que trabalham sozinhas em home office também podem sofrer de solidão profissional e acabam se desestimulando, perdem a graça em trabalhar, mesmo com tantas vantagens que pode trazer esse tipo de atividade, cada vez mais comum nas grandes cidades com prestadores de serviços e profissionais autônomos.

Salamacha alerta para esse fenômeno que pode influenciar a performance no trabalho. O professor de gestão de empresas da FGV, especialista em carreira diz que pessoas que se sentem sozinhas passam a ficar inseguras por falta de referência, de informação. A insegurança, por sua vez, afeta muitas vezes o desempenho em tomadas de decisões simples.

O professor, que integra conselhos de administração em grandes empresas diz que já assistiu muitos gestores errar ao terem que decidir pequenas questões, mas diante de um impasse mais polêmico, acabam tomando medidas mais duras.

Salamacha afirma que no mundo corporativo, muitos bons profissionais acabam se perdendo no melhor momentos de suas carreiras porque não reconheceram que necessitavam de ajuda e aconselha: “reveja suas relações, perceba se sente só e infeliz, tome uma atitude mais saudável para sua vida profissional e tenha certeza que terá mais sucesso. “.





Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação, também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.
Curso de ajuda profissional “FOI SEM QUERER“ pode ser adquirido no site http://foisemquerer.com.br/


Posicionamento e autoridade: o caminho que impacta líderes e gestores


Para influenciar o mercado, faça um diagnóstico do seu momento profissional, avaliando a sua autoridade no mercado.

Ter consciência do nível de autoridade que você tem para influenciar o seu mercado é conhecer a base para partir com a construção desejada. 

Sugiro, então, que você pergunte a si mesmo: porque é tão importante hoje ter influência e autoridade no mercado?

Pense na trajetória da sua carreira. Pense que esse trajeto é dividido em dez espaços. Em que ponto dela você se posiciona hoje? Visualize a estrada principal de sua vida no quesito profissional. Você está no inicio da sua caminhada? No meio? Está chegando ao final? Ou já chegou ao final e deseja recomeçar, voltando lá para a primeira casa? Feche os olhos e visualize esta estrada de cima, como se você estivesse sobrevoando o caminho que está sendo percorrido. Olhe para baixo, o quanto você já percorreu?

Você se considera influente no mercado?

Por fim, olhe para o seu maior concorrente ou profissional inspirador, pense nele. Visualize-o, seus feitos, suas aparições, seus cases e trabalhos. O quanto você considera que a autoridade e a influência desse concorrente beneficiam a imagem e os negócios que ele desenvolve hoje?

Reflita sobre as suas respostas.

Essas são reflexões importantes de aquecimento. Elas vão medir onde você deseja chegar e com que rapidez. Você equilibra o tanto que falta para o alcance de seus objetivos medindo o volume de publicações necessárias à transmissão do seu conhecimento.

Quando mais você publica, mais você transmite conhecimento e ativa os gatilhos mentais da gratidão, da reciprocidade e da autoridade. Depois, naturalmente você ativa outros gatilhos como o da prova social. 

Transmita conhecimento com posicionamento a respeito do que você faz e acredita, com periodicidade, seja diário, semanal ou quinzenalmente. Comece! O segredo da autoridade é a publicação com autenticidade e ineditismo. Ofereça dicas suas, de sua expertise ao público. Assim, você qualifica o seu relacionamento com o mercado, a sua credibilidade, a sua autoridade e logo a suai influência.






Aline Wolff - Jornalista, Assessora de Imprensa, Coach de Comunicação e especialista em Marketing


O que o esporte pode ensinar sobre espiritualidade



Esse título pode parecer estranho, já que fala de dois assuntos geralmente tido como separados. Esporte é corpo, e corpo não é espiritualidade, certo? Não para a atleta Fernanda Surian, que investe em autoconhecimento para melhorar performance e que acredita que a totalidade corpo/mente é o que nos torna seres espirituais.


Para Fernanda Surian, atleta de alta performance, negligenciar qualquer uma dessas partes, seja corpo ou seja mente, nos tira oportunidades de aprendizado: “sabe quando você escuta que, para ser espiritual, precisa simplesmente esquecer de trabalhar seu corpo? Ou então, o contrário, que para ter um corpo eficiente e atingir metas, é preciso deixar a espiritualidade de lado? O que eu aprendi em 4 anos de Crossfit foi: se a gente separar, só sai perdendo! Perde experiências ricas, perde chances de aprendizado reais. Perde o mais importante: entrega!”, enfatiza ela.

Segundo Fernanda, para quem deseja um outro nível de resultados, a entrega é fundamental. E ela só vem quando conseguimos sublimar as crenças limitantes que existem em torno do trabalho com o físico e atingir níveis mais elevados de compreensão sobre nós mesmos. “A entrega é que nos faz dar nosso melhor, ultrapassar métricas e estabelecer nossos próprios limites”, revela.

No esporte, é assim: às vezes, o resultado chega antes do esperado e pega totalmente de surpresa. Às vezes, a pessoa se cobra tanto, que acaba dificultando mais do que o necessário, e o resultado demora a acontecer. É relativo, mas totalmente conectado ao tanto que se percebe sobre quem se é e sobre a relação que se tem com o meio; “Às vezes, fazer menos e com mais tranquilidade dá mais resultado! Mas o certo é que as coisas acontecem num tempo diferente da gente - essa foi a espiritualidade que o Crossfit me ensinou”, revela.

Fernanda conta o que aprendeu nos boxes:
  1. A fazer a minha parte e entregar o resultado, sem forçar muito a barra;
  2. Empreender o autoconhecimento - não tem como falar sobre espiritualidade sem falar de autoconhecimento. O esporte me ajudou a reconhecer e ultrapassar limites, saber que há o momento de vencer, de treinar, de aceitar. Há tempo para tudo;
  3. Entender que tudo é sobre como eu reajo ao que me acontece, e que receber a vitória e a derrota da mesma forma promove crescimento pessoal e profissional;
  4. Entender que o aperfeiçoamento é eterno, na vida e na arte que exercemos;
  5. Aceitar que a vida é uma conexão corpo e mente, algo que foi muito negligenciado na minha educação espiritual. Aprendi sempre que o foco deveria ser somente a alma. E, com o esporte, resgatei minha força física e entendi que o corpo é um dos lados, que faz parte do todo. Ao negar isso, negligenciamos uma parte importante do que somos.





Fernanda Surian - Professora de inglês desde 2008, Fernanda já coordenou professores, deu aula fora do Brasil e agora oferece um curso próprio com foco em inglês instrumental. Formada em nutrição, Fernanda foi se especializar no inglês cursando tradução e legendagem. É certificada por Cambridge e pelo CELTA. Em 2014, Fernanda se apaixonou pelo mundo do Crossfit e começou uma carreira de atleta de alta performance. Desde 2016, Fernanda uniu os dois mundos e hoje compartilha em seu blog informações preciosas sobre técnica, treino e autoconhecimento e oferece cursos com foco nesse universo do esporte, para ajudar coaches e alunos a melhorarem seu desempenho.

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