Pesquisar no Blog

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Quatro dicas indispensáveis para a instalação do seu ar-condicionado



Consumidores devem conhecer a rede elétrica do escritório ou residência e avaliar a capacidade de acordo com o ambiente que irá acomodar o eletrodoméstico



Imagem meramente ilustrativa



No entanto, para garantir o funcionamento correto e vida útil do equipamento, antes da instalação é fundamental que os usuários se atentem a questões como a capacidade do produto escolhido, local em que será acomodado e a tensão da rede elétrica do escritório ou da residência.

A Samsung listou informações que prometem ajudá-lo nessa tarefa. Confira a seguir:


1-  Fique atento à capacidade do produto

A boa instalação do ar-condicionado é importante para o funcionamento de todo o sistema. Por isso, observar a capacidade do produto – medida em BTU (British Termal Unit, ou Unidade Térmica Britânica) – deve ser um dos primeiros passos do consumidor. Para climatizar um ambiente de 20m², por exemplo, um equipamento de 12 mil BTU/hora é recomendado. Vale lembrar que também é importante considerar o número de usuários do espaço, os demais aparelhos eletrônicos presentes no mesmo ambiente e fontes de calor, além da incidência de sol.


2-  Escolha o melhor local para acomodação do aparelho

Em residências, os locais mais comuns para a instalação do ar-condicionado costumam ser os mais frequentados pelos moradores, como o quarto e a sala. Por isso, na hora da instalação é imprescindível avaliar muito bem o ambiente que receberá o produto. Prefira locais com superfícies livres de cortinas, persianas e demais elementos presentes na decoração que possam impedir a circulação do ar. No quarto, uma das melhores posições é instalar o aparelho sobre a cama; já na sala de estar, posicioná-lo logo acima do sofá e o mais centralizado possível para otimizar a refrigeração do espaço.


3-  Antes de instalar, conheça a rede elétrica do seu escritório ou residência

Antes da compra e instalação do produto, ainda é preciso observar qual a tensão que o modelo escolhido necessita para entrar em funcionamento e qual a tensão disponível no ambiente em que o eletrodoméstico será instalado. Os modelos Split, por exemplo, aqueles formados pela evaporadora (responsável pela saída do ar no ambiente interno) e a condensadora (localizada na parte externa), geralmente exigem uma tensão de 220V. Uma boa pedida é solicitar que um eletricista verifique a rede elétrica do local antes de partir para a instalação do produto.


4-  Conte com o apoio de mão de obra especializada

As particularidades dos equipamentos de ar-condicionado e os detalhes específicos de cada modelo, ainda exigem o conhecimento de especialistas que saibam indicar qual é o mais adequado para cada local e perfil de uso. Os especialistas ainda podem ajudar a dimensionar a capacidade de acordo com o tamanho do ambiente e avaliar a quantidade de insolação que incide na casa, apartamento ou escritório, entre outras dúvidas dos usuários.


Equipamentos de ar-condicionado Samsung

A Samsung disponibiliza um portfólio completo de equipamentos de ar-condicionado no Brasil. Além do modelo Wind-Free1, primeiro ar-condicionado sem vento2 do mundo, com conexão Wi-Fi, a marca ainda disponibiliza os modelos Digital Inverter Quente e Frio – que selecionam automaticamente a troca de resfriamento para aquecimento.

Para espaços comerciais, como redes hoteleiras ou lojas de departamentos, o Cassete 360 é um equipamento de insuflação circular que emite ar fresco em todas as direções. Com ele, cada canto do ambiente permanece com a mesma temperatura, de forma homogênea3.

Já o modelo Multi Split (FJM) pode ser usado tanto em espaços comerciais quanto residenciais. Incrivelmente silenciosos e eficientes, esses sistemas proporcionam uma solução de climatização otimizada. São leves e compactos, permitindo que uma única unidade externa do condensador de ar suporte até cinco unidades internas.

Todo o cuidado antes da instalação do ar-condicionado é fundamental para garantir a vida útil do produto e o funcionamento com desempenho máximo. Além disso, a escolha errada pode acarretar, até mesmo, no consumo desnecessário de energia elétrica”, lembra Jefferson Porto, Diretor Associado de Produtos da Divisão de Digital Appliance da Samsung Brasil.

Para mais informações, acesse: www.samsung.com/br





1O Wind-FreeTM é o modelo de ar-condicionado da Samsung que pode ser controlado por meio de conexão Wi-Fi.

2 A Sociedade de Engenheiros de Refrigeração, Aquecimento e Ar Condicionado Americana (ASHRAE) define o efeito sem vento devido às correntes de ar insufladas com velocidade inferior a 15m/s.

3Em um raio de 9,3 metros, a diferença de temperatura é inferior a 0,6 °C.

Samsung Electronics Co., Ltd.


Tigre alerta para a necessidade da limpeza periódica da caixa d'água


Pode não ser uma tarefa divertida, mas certamente algum tempo empreendido na limpeza da caixa d'água deverá eliminar muitos problemas futuros. Se não estiverem devidamente limpos e tampados, os reservatórios podem se tornar grandes criadouros do mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e febre de chikungunya. 

Segundo o Ministério da Saúde, em 2018 foram registrados 245 mil prováveis casos de dengue no Brasil. A maior incidência ocorre nos períodos de chuva e, por esse motivo, o intervalo de janeiro a março exige cuidados redobrados – e que devem ser mantidos durante os outros meses do ano. 

Para deixar essas doenças bem longe da sua casa, a Tigre preparou um passo a passo para a limpeza da caixa d'água: 


Passo 1 

  • Para iniciar a limpeza tenha em mãos uma brocha ou caneca plástica, pano limpo, esponja macia, balde e água sanitária.
  • Feche o registro de entrada de água da casa.
  • Separe uma quantidade de água para utilizar nas últimas etapas de limpeza da caixa.
  • Deixe na caixa d'água uma reserva de aproximadamente um palmo de água. 

Passo 2 

  • Feche as saídas de água da caixa d'água e utilize a água reservada para limpar as paredes e o fundo da caixa usando um pano úmido.
  • Retire a água da lavagem e a sujeira pela tubulação de limpeza. Caso necessário, utilize um balde, pano úmido e uma esponja macia.
  • Tire bem as impurezas e seque a caixa utilizando panos limpos, evite passa-los nas paredes. 


Passo 3 

  • Feche o registro da saída de limpeza e, ainda com a saída de água fechada, deixe entrar um palmo de água.
  • Adicione dois litros de água sanitária e deixe por duas horas. A cada 30 minutos utilize caneca de plástico ou brocha para limpar as paredes internas da caixa. 

Passo 4 

  • Após duas horas, ainda com o registro fechado, esvazie a caixa abrindo as saídas.
  • Abra todas as torneiras da casa e acione a descarga, assim todas as tubulações da residência serão desinfetadas. 

Passo 5 

  • Feche todas as torneiras e abra o registro de água para encher novamente a caixa d'água.
  • Coloque a tampa na caixa d'água e se assegure de que ela esteja travada.
  •  Anote em um papel ou etiqueta a data da última limpeza. 

Dicas: 

  • Verifique o estado da caixa d'água de seis em seis meses. Entretanto, vale reforçar que este período pode variar de acordo com cada região brasileira. Se for um lugar que tenha cortes de água constantes, a sujeira pode vir pela tubulação quando se faz a retomada no reabastecimento. Nestes casos, a limpeza tem um tempo menor.
  • Nunca utilize sabão ou detergente.
  • Evite o uso de vassoura e escova de aço. 


Grupo Tigre


Dicas de como economizar na faculdade



Ao ingressar em uma universidade, o estudante precisa manter além do desempenho e disciplina, o controle com os gastos. Por estar iniciando na carreira profissional ou por possuir independência financeira, é necessário estar atento e não correr riscos, pois será necessário estar preparado economicamente após o término dos estudos. Para lhe ajudar, confira algumas dicas listadas pelo Juros Baixos.





Produzido por: Juros Baixos

Aprender um novo idioma desde cedo estimula raciocínio e eleva o QI, afirmam especialistas


Você provavelmente já ouviu falar da expressão “janelas de oportunidade”. Essas janelas representam o período de desenvolvimento cerebral de um ser humano, na qual experiências e conhecimentos específicos são melhor absorvidos e assimilados. Este período acontece nos anos iniciais de vida, onde aprender um idioma torna-se uma tarefa mais fácil, rápida e natural.

A partir do momento que nascemos, janelas vão se abrindo com a intenção de expor nosso cérebro a novas experiências, incluindo o aprendizado de uma nova língua. Para que elas se mantenham abertas, o estímulo gradativo desses conhecimentos é fundamental.

De acordo com a Cambridge English Assessment, departamento da Universidade de Cambridge dedicado a avaliação internacional de proficiência da língua inglesa, nos primeiros anos de vida, o cérebro se desenvolve incrivelmente rápido. São milhares de conexões neurológicas novas e aprender qualquer coisa nessa fase se torna muito mais fácil, inclusive idiomas diferentes do materno.

Ainda, um estudo promovido pela empresa de tecnologia da educação Rosetta Stones, afirma que além de adquirir pronúncia próxima a de um falante nativo, as crianças alfabetizadas em inglês podem apresentar maior quociente de inteligência (QI), evitando ainda o desenvolvimento de doenças senis, como Alzheimer.

Para que aconteça de forma natural, o aprendizado precisa ser envolvente, fácil e divertido. Por isso, é importante o uso de jogos, histórias, brincadeiras, música, além de recursos que criam situações reais dentro do universo infantil. “É essencial que nesta idade a curiosidade e o interesse sejam frequentemente despertados. Assim, a criança terá uma facilidade maior de aprender, assim como aprendeu sua língua-materna”, afirma o supervisor pedagógico da KNN Idiomas, Gleidson do Espírito Santo.

A baixa eficiência do ensino de idiomas nas escolas tradicionais é uma realidade preocupante. O domínio no inglês entre os brasileiros, por exemplo, é tão baixo que o país ocupa a 41ª colocação num ranking de 70 países, desenvolvido pela EF Education First, empresa de educação internacional especializada em cursos de idiomas no exterior. Além disso, estima-se que apenas 5% da população fala uma segunda língua e menos de 3% tem fluência em inglês.

Segundo Gleidson, fatores como baixa valorização e padronização, pouco apoio aos professores e falta de recursos em sala de aula são os fatores que mais influenciam nos consecutivos resultados ruins na educação brasileira. “Nosso propósito é então suprir esta carência, com modelos estruturados, profissionais capacitados e metodologia moderna criada para cativar os alunos e fazer com que aprendam mais rápido e com qualidade”, conclui.


Mochila deve ter no máximo 10% do peso corporal para não prejudicar coluna
Maioria dos estudantes carrega mais peso do que deveria, o que aumenta risco de lesões e problemas na coluna

Para a maioria das crianças as férias chegaram ao fim. A volta às aulas é um período em que os pais precisam pensar na compra do material escolar, uniformes, na adaptação a uma nova rotina, nova escola ou até mesmo em uma nova turma. Entretanto, existe um aspecto da vida escolar que nem todos os pais se preocupam: a mochila escolar!

De acordo com a fisioterapeuta, Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, a maioria das crianças e adolescentes carrega mais peso do deveria. “Podemos dizer que a média de uma mochila escolar de uma criança de sete anos é de cinco quilos ou mais. O ideal é carregar até 10% do peso corporal. Um exemplo: uma criança que pesa por volta de 30 a 40 quilos, poderia carregar no máximo 3 kg”.

Ameaça à saúde da coluna
O ato de carregar mochilas pesadas prejudica a coluna e a região dos ombros. Isso pode levar a quadros de dores importantes. Outro ponto é que subidas, descidas, escadas e outros terrenos acidentados exigem uma postura mais ereta.

"Com a mochila nas costas, a tendência é projetar o corpo para frente, forçando a coluna. Sem contar quando a mochila é carregada em apenas um ombro, descompensando totalmente a postura”, comenta Walkíria.

“Além das dores, se este hábito for constante ao longo ano pode alterar a curvatura da coluna, causando cifose, lordose e piorando quadros de escoliose. Ao carregar de um lado só do corpo, pode também levar a um importante desalinhamento do eixo corporal”, diz a especialista.

Dicas para os pais
A maior preocupação deve ser com as crianças maiores e adolescentes, que são mais independentes e acabam não gostando muito da supervisão dos pais.

“Lembrando que uma má postura e movimentos que prejudicam a coluna na infância e adolescência podem afetar a saúde musculoesquelética mais tarde ou até mesmo de imediato. Portanto, a consciência corporal e a postura são aspectos que devem ser ensinados desde a infância”, encerra Walkíria.
 
  1. Organização: Para crianças menores, os pais devem criar um calendário ou cronograma das matérias. Com isso, o ideal é colocar na mochila apenas os materiais que serão usados no dia.
  2. Mochilas ou carrinho? Provavelmente, os adolescentes não vão aceitar usar malas de rodinhas. Porém, essa é a opção ideal para preservar a coluna. A mochila com rodinhas deve ser usada até que a criança aceite. Mas, mesmo este tipo de mala requer uma postura correta para usar. O ideal é empurrar para frente, sem fazer flexão lateral do tronco.
  3. Divida o peso: Se a mochila está muito pesada e o carrinho não é uma opção, a recomendação é usar uma outra bolsa, sacola, etc., para dividir o peso. Essa bolsa deverá ser carregada nas mãos e naturalmente não deve ser muito pesada. Lanches ou roupas, por exemplo, são itens que podem ser levados desta maneira.
  4. Cadernos: Para os alunos que têm várias matérias, o ideal é ter apenas um caderno ou uma pasta fichário, devidamente separados por matéria. Evite comprar um caderno para cada matéria, pois além de aumentar o peso, há um risco maior de esquecimentos ou trabalho redobrado na hora de arrumar a mochila.
  5. Supervisão: Para os pais dos adolescentes, especialmente aqueles um pouco mais rebeldes, a dica é pegar a mochila periodicamente para avaliar se está muito pesada. Nessa fase da adolescência, o ideal é conversar e orientar sobre as consequências do uso inadequado da mochila.


Volta às aulas: como cuidar do diabetes no ambiente escolar



Atenção e cuidados especiais são necessários para que a criança com diabetes possa manter um dia a dia saudável na escola



A rotina da criança e adolescente com diabetes causa uma série de preocupações aos pais, já que a doença exige cuidados diários, como alimentação regrada e, em alguns casos, até aplicação de insulina diversas vezes ao dia e o monitoramento frequente da taxa de açúcar no sangue. Em casa, o controle fica por conta dos responsáveis, que já sabem lidar com os desafios, mas, quando voltam às aulas, fica a pergunta: como manter essa rotina?

De acordo com Débora Bohnen Guimarães, nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a criança e adolescente com diabetes deve, primeiramente, ter uma alimentação adequada e saudável no ambiente escolar – que não foge muito do padrão preconizado a todas as crianças. “O grande problema é que nem sempre as cantinas oferecem alimentos saudáveis. Com isso, o melhor seria mesmo se planejar para levar a merenda, favorecendo iogurtes ou sucos naturais sem açúcar, sanduíches leves, biscoitos, bolos ou cereais integrais e frutas”, aconselha.

Porém, quando o aluno opta pelo lanche oferecido na escola, ele pode contar com alguns métodos que o auxiliam a manter os níveis de glicemia estáveis, como a contagem de carboidratos, que possibilita calcular a quantidade exata de insulina que deve ser utilizada para cada refeição. “Essa é sempre uma ótima opção para dar flexibilidade alimentar, pois o estudante pode comer qualquer alimento desde que ele ajuste sua dose de insulina ultrarrápida. Não há alimentos proibidos, mas sim um controle dentro dos conceitos do que é saudável ou não. No caso de lanches oferecidos pela escola e dependendo da idade da criança, será necessário auxílio de um adulto para realizar a contagem. O que os pais podem fazer é tomar conhecimento do cardápio anteriormente e já estabelecer, junto aos educadores da escola, a quantidade de alimentos adequados para a criança, que estará de acordo com seu regime de insulina”, comenta a nutricionista.

Aplicação dos medicamentos
É importante que os pais tenham uma conversa com a direção e coordenação do local de ensino a respeito do diagnóstico e tratamento que seus filhos estão realizando no momento: desde as doses de insulina, o grau de controle do diabetes, os casos de hipoglicemia e até as necessidades alimentares.

Segundo Débora, as crianças que precisam de ajuda para tomar insulina em escolas nas quais não há enfermeiros ou outro profissional que se dispõe a arcar com os cuidados necessários com monitorização de glicose e aplicação de insulina, acabam adaptando suas rotinas de medicamento. “Os pais, muitas vezes, vão até a escola para dar a insulina na hora do intervalo ou adequam o regime de insulina anterior e de lanche da escola para que não haja necessidade dessa aplicação. Os alunos com diabetes que estão em terapia de múltiplas injeções diárias podem não precisar de insulina em algumas refeições, como no meio da manhã ou da tarde, e normalmente é esse o período que os pais escolhem para seus filhos estudarem”, afirma.

Atualmente, existem escolas “amigas da criança com diabetes”, que oferecem profissionais que se dispõem a ajudar no controle da glicemia e até mesmo aplicam a insulina. Os pais devem treiná-los de acordo com a receita médica do aluno. Esta, porém, ainda não é uma obrigação de todos os locais de ensino.

Ensinando sobre diabetes
Visando disseminar a educação em diabetes no ambiente escolar, a SBD é parceira em iniciativas como o Projeto Kids – Diabetes in Schools, criado pela ADJ – Diabetes Brasil em parceria com a International Diabetes Federation (IDF), que oferece materiais educativos para auxiliar as escolas com informações sobre o diabetes. O material é conhecido como “Pacote Educativo para Informar sobre Diabetes nas Escolas”, e foi aprovado pelo Ministério da Saúde, SBD e Sociedade Brasileira de Pediatria.

Alguns locais, como o Centro de Referência Diabetes nas Escolas (CRDE) da Santa Casa de Belo Horizonte, oferecem até mesmo treinamento presencial ou à distância para capacitar os profissionais das escolas sobre os cuidados necessários com o aluno com diabetes, a fim de que os pais e alunos tenham segurança em relação ao tratamento durante o período escolar. “Os professores, coordenadores, diretores e demais profissionais são vistos como membros da equipe de tratamento do diabetes, então é necessário desmistificar a doença, orientá-los a respeito dos cuidados e alertá-los sobre as dificuldades do aluno com diabetes”, comenta.

Um ponto importante é o apoio necessário para que o bullying com estes estudantes não ocorra, já que pode atrapalhar a aderência ao tratamento e, consequentemente, prejudicar a saúde da criança. “A situação deve ser analisada por toda equipe escolar para que esses adolescentes se sintam à vontade com a doença - seja por ajuda emocional, caso necessário, ou por apoio familiar e dos professores no esclarecimento de toda a turma do aluno. A escola deve ser um ambiente de apoio, saudável e de segurança, sem necessidade de vitimização ou exposição à condição do aluno com diabetes. Dessa forma, a aliança entre casa e escola será um meio ideal para a manutenção de uma boa saúde para todos”, completa Débora.




SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Alimentação incorreta de crianças e adolescentes nas escolas pode influenciar obesidade


Atualmente no Brasil, 9,4% das meninas e 12,7% dos meninos estão obesos


O Brasil se prepara para receber cerca de 36 milhões alunos em suas escolas públicas e privadas em 2019, segundo o senso escolar do MEC, divulgado em 31 de janeiro deste ano. Nesse ambiente de aprendizado existe um risco eminente à saúde que acaba fugindo aos olhos dos professores e até mesmo dos pais: a alimentação dos alunos.

Especialistas alertam que bons hábitos alimentares em escolas são imprescindíveis para a educação alimentar e a saúde dos jovens. “Não adianta ter uma dieta balanceada em casa se a criança ou o adolescente chega na escola e acaba comendo alimentos calóricos. A fuga dessa rotina alimentar pode criar reservas de energia excessivas no organismo, acarretar o acúmulo de gordura e até mesmo causar obesidade”, alerta Dr. Henrique Eloy, médico clínico geral, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.

Na maioria dos casos, as lanchonetes de escolas vendem alimentos embalados, processados, industrializados, refrigerantes e frituras. São exatamente esses os exemplos que devemos instruir as crianças a não consumirem. “Hoje no Brasil 9,4% das meninas e 12,7% dos meninos estão obesos. Boa parte dessa responsabilidade se refere a má alimentação nas escolas”, comenta Dr. Henrique.

Mas, o perigo não está apenas nos ambientes de ensino. Ele também pode vir de casa. “Muitas vezes, por causa da falta de tempo, os pais preferem o fast food nas lancheiras por ser mais prático, rápido e barato. Vejo também que para tentar satisfazer a vontade dos filhos, alguns pais acabam cedendo e colocando biscoitos recheados, sucos de caixinha, balas, doces e até mesmo sanduíches nas lancheiras, ao invés de frutas e alimentos naturais. Essas atitudes são abomináveis porque é um incentivo tremendo para o mau hábito alimentar”, alerta o médico.

São muitas orientações que podem contribuir para modificar esse quadro e revertê-lo de forma positiva. “Os pais precisam ficar em cima. É bom visitar a cantina da escola dos filhos para conhecer o cardápio, quem o prepara e quem serve os alimentos aos alunos. Uma outra dica envolver as crianças no preparo do lancheira e mostrar o porquê da escolha de determinado alimento. Seja sincero e incentive o filho a comer melhor”, orienta Dr. Henrique.

Enquanto isso, a escola também tem um papel indispensável. “A Instituição pode fornecer mais informações sobre como cultivar uma alimentação saudável e a importância disso. Pode trabalhar a alimentação no currículo escolar e ofertar maior esclarecimento do que está sendo servido e os aditivos nutricionais desse alimente. E deve tentar compreender os hábitos alimentares dos alunos em casa para levantar as possíveis restrições alimentares e oferecer um cardápio que não os exclua”, orienta. “Sim, é trabalhoso! Mas ao tratar a saúde de crianças e adolescentes não podemos afrouxar”, conclui.


Obesidade preocupante

Segundo os dados mais recentes revelados pela Organização Mundial da Saúde, no último trimestre de 2017, eram cerca de 124 milhões de crianças e adolescentes acima do peso no mundo. Esse registro compreende a faixa etária entre 05 e 19 anos e para se ter ideia do quão catastrófico esses números são, na década de 70, o senso dessa população foi de 11 milhões. E, ainda segundo o relatório, se as tendências dos últimos anos continuarem, logo em 2022 haverá no mundo mais crianças e adolescentes com obesidade do que abaixo do peso.

“Uma criança ou um adolescente acima do peso dificilmente irá conseguir reverter essa situação na fase adulta. Esse é um problema que pode ser uma bola de neve. Uma vez que a obesidade pode acarretar inúmeras doenças e complicações no corpo humano como problemas ósseos, problemas circulatórios e até mesmo o câncer. Isso sem mencionar que certamente a obesidade em escolas é um exponencial para bullyng – uma situação que pode desenvolver problemas psicológicos graves nas crianças, as vezes irreversíveis pelo resto da vida”, explica Dr. Henrique.


06 dicas para lanches mais saudáveis por Dr. Henrique Eloy


Cuidado com as quantidades: “Uma criança não precisa de grandes porções na lancheira. Primeiro porque o tempo que a criança tem para comer nas escolas é curto. Portanto, os pais precisam de compreender bem o quanto o filho necessita de se alimentar e enviarem a quantidade ideal de alimento. Quem come o suficiente não engorda”.


Esqueça sucos industrializados: “Essas bebidas são repletas de açúcar e evoluem muito a probabilidade da obesidade. Se os país não puderem enviar suco natural sem açúcar, ou uma água de coco natural, é preferível que coloquem apenas água ou leite”.


Não deixe faltar: “A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é para que a composição seja assim: um líquido para repor perdas em atividades físicas, uma fruta que a criança goste de comer, um tipo de carboidrato para fornecer energia preferencialmente integral e de repente um derivado do leite. Lembrando que é bom fugir de alimentos com açúcar em excesso e industrializados”.


Tente inserir alimentos novos: “Antes de incluir o lanche na lancheira, dialogue com a criança. Explica para ela o quanto um alimento ou outro pode fazer bem para ela. Dê uma pequena porção desse alimento para ela em casa. Prove que ele é bom e a induza aceita-lo. O primeiro contato não precisa de ser na escola”.


Momento do lanche é para socializar também: “Durante esse tempo do recreio, a criança aprende a socializar, a compartilhar, experimentar novos alimentos que muitas vezes podem estar na lancheira do coleguinha. Apenas induza seu filho a não exagerar, comer alimentos saudáveis e a não comer além da vontade. Trabalhe para que esse momento seja divertido – dessa forma ele terá prazer em desfrutar da boa alimentação sugerida pelos pais”.


O Exemplo vem de casa: “Seja sincero e incentive o seu filho a comer melhor. Inclusive, seja par ele um exemplo. Evite fast food, comidas altamente calóricas e que podem desenvolver a obesidade. O filho sempre acaba seguindo os passos dos pais e se esses passos forem numa boa direção, a criança irá segui-los”.


CHAVISMO E LULISMO, DUAS TRAGÉDIAS E MUITA LAMA


        Houve um tempo (e quase nada resiste ao tempo) em que Hugo Chávez e Lula eram vistos como os primeiros santos do socialismo! Nada corroía a imagem que, num espelho defeituoso, os credenciava aos altares da veneração mundial. Madre Tereza, coitada, fazia tão pouco, por tão poucos! Enquanto a vida lhes sorria, eles corriam mundo, lideravam o movimento socialista na América Ibérica, financiavam eleições e governos de esquerda.
        Não faltava sequer, nas igrejas cristãs, por exemplo, quem entoasse cânticos, fizesse genuflexão e concedesse indulgência plenária à vida para lá de escandalosa do santo de Garanhuns. Na Venezuela, essa devoção originou um Pai Nosso em versão chavista (“Chavez nuestro que estás en el cielo”). Pergunto: o que fizeram ambos, cada um no seu quadrado, para alcançarem esse reconhecimento referendado por razoável crescimento da economia, elevação do nível de emprego e do Índice de Desenvolvimento Humano? Para produzir desenvolvimento, praticamente nada; para gerar os desastres subsequentes, tudo que estava ao alcance deles.
        A economia Venezuelana era e continua sendo, totalmente dependente do petróleo. O país tem a maior reserva mundial dessa estratégica commodity que corresponde a 90% de suas exportações. Quando Hugo Chávez assumiu o poder em fevereiro de 1999, o barril de petróleo custava US$ 10; quando disputou reeleição em 2006, o preço se elevara em 600% e o barril era adquirido a US$ 61. Quando morreu, em março de 2013, Maduro manejava a economia com o barril a US$ 102. Com a receita de exportações aumentada em 10 vezes, o chavismo ganhou prestígio e teve recursos para implantar o socialismo que iria, logo ali adiante, entregar seus mais conhecidos produtos: fracasso absoluto de renda, miséria, supressão de liberdades. Em vez de usar a riqueza que, circunstancialmente, lhe caiu dos céus para promover novos eixos de desenvolvimento, o chavismo promoveu seu oposto e hoje precisa de 2000 generais companheiros para manter-se no poder em escancarada ditadura militar.
        O surgimento do lulismo tem clara simetria com o caso venezuelano. Embora a economia brasileira seja mais complexa, o período correspondente ao governo Lula envolve o somatório de dois fenômenos em relação aos quais o pernambucano não teve qualquer ingerência: as importações chinesas e os preços internacionais do petróleo.
        Em 2003, quando Lula assumiu o poder, a China importava US$ 295 bilhões no mercado mundial. A economia do país crescia num ritmo alucinante, sempre acima de dois dígitos e centenas de milhões de novos consumidores exerciam forte pressão de demanda nos preços mundiais das principais commodities. A produção brasileira era bola desse jogo: minério de ferro para a indústria chinesa e cereais para produção de proteína animal. Na eleição de 2006, as compras chinesas haviam saltado para US$ 631 bilhões e Lula posava de sábio, de mágico, de santo. Nunca houve tanta disponibilidade de dinheiro para ser roubado chamando pouca atenção. Em 2010, quando Dilma disputou seu primeiro pleito, o gigante oriental já estava consumindo US$ 1,307 trilhão e o Brasil vendendo tudo. E tudo a preços crescentes. A tonelada do minério de ferro, por exemplo, em 2003 (primeiro ano de Lula) era vendida a US$ 32; em 2006 a US$72; em 2010 a US$$ 148. Desde então vem caindo e fechou o ano passado a US$ 69. Aconteceu o mesmo com todas as nossas commodities. Os preços, no mínimo, dobraram durante esse período. E vêm caindo desde então.
        O petróleo brasileiro, durante os governos petistas, viveu o mesmo período áureo que beneficiou o chavismo. Em 2003, o barril valia US$ 31, subiu para US$ 58 em 2006, para US$ 82 em 2010 (eleição de Dilma) e alcançou US$ 108 em 2014. Esses preços viabilizaram a exploração do pré-sal, mas não se mantiveram e fecharam o ano de 2018 a US$ 54. 
        Conto toda essa história para destapar o grave pecado desses dois ícones da hecatombe regional. Entregaram-se à embriaguez do momento. Usaram para o mal a sorte que tiveram. Elevaram o gasto público supondo que os níveis de receita se manteriam elevados para sempre. Não criaram as condições para sustentar o desenvolvimento por outro meio que não fosse a venda de commodities. Abriram as comportas da corrupção. Liberaram a criminalidade. Satisfizeram-se com capturar parcela expressiva da população em situação de aparente dependência direta de seus favores. O resto é história sabida.
Penso que faltava contar esta. Uma barragem se rompendo em lama talvez seja a melhor representação visual de sua obra. 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Trabalhar pelo Brasil


Assumo um novo mandato na Câmara dos Deputados. Pode até parecer repetição, mas é algo inédito pelo fato de termos tido, em 2018, uma eleição de grande transformação. Mais de 50% dos deputados federais eleitos são novos, partidos surgiram e outros sucumbiram.

Alguns foram eleitos defendendo temas específicos, outros falando da situação nacional ou até fizeram do momento eleitoral um "desabafo"!  Mas tanto os novos e os outros que, como eu, continuam para um novo mandato, sabemos da expectativa de todos por um novo tipo de política, uma nova dinâmica do Parlamento. Compromisso indispensável, que renovo de minha parte, com a Ética.

Há, também, urgência de que a Câmara substitua a disputa política acirrada e polarizada por um fórum de debates que discuta com conteúdo e que depois firme uma convergência, uma maioria capaz de estabelecer políticas duradouras que gerem estabilidade, que levem à retomada do Desenvolvimento.

Minha primeira expectativa é pegarmos com firmeza logo no primeiro semestre, a votação das Reformas. Não tenho dúvida de que temos que votar a Reforma da Previdência. Uma reforma que seja respeitadora dos direitos adquiridos, mas faça a mudança, o Brasil não pode persistir com a atual situação deficitária e comprometedora do futuro na Previdência Social.

Segundo, apoiar a austeridade na busca de equilíbrio fiscal e também ampliar a capacidade de investimento no País. No meu entender, este impulso principal virá com a ampliação das parcerias público-privadas (PPPs), concessões e outras iniciativas que desmobilizem parte do patrimônio estatal e transfiram ao privado a responsabilidade de empreender, de investir.

A grande prioridade para o Brasil é a retomada do crescimento, do desenvolvimento. É uma vergonha termos mais de 11 milhões de desempregados em um país por construir.

Reformas estruturais que viabilizem políticas de incentivo ao investimento, à produção, à retomada do crescimento, à geração de emprego devem ser prioridade absoluta e estar acima de querelas políticas.

Pretendo, além disso me concentrar em alguns temas. Certamente a Agricultura, não apenas pelo papel que tem o setor agropecuário na economia do País, mas pela capacidade de gerar empregos, de ter respostas rápidas capazes de acelerar o trem do desenvolvimento. Reforçado pela experiência recente de secretário de Agricultura de São Paulo apresentarei propostas para aperfeiçoar o seguro e o financiamento agrícola, a importante defesa animal e vegetal, para a extensão rural e assistência técnica, e para o fomento à pesquisa e inovação do setor.

Vou continuar dando especial atenção ao tema da energia, particularmente as energias renováveis. Continuaremos também a apoiar o Cooperativismo e trabalhar pela implementação definitiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Estaremos ainda presentes nos municípios, buscando viabilizar programas, recursos e obras que possam melhorar a vida das pessoas.

Assumo como deputado federal, com Ética, seriedade, Fé e Esperança.




Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP

Após quatro anos, índice de intenção de consumo das famílias ultrapassa 100 pontos e volta ao nível de satisfação


 Segundo a FecomercioSP, indicador avançou 6,5% em relação a dezembro e 5,4% no comparativo anual
 

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chegou a 101 pontos em janeiro, ante os 94,8 pontos registrados em dezembro, alta de 6,5%. Assim, o ICF voltou à área de satisfação das condições econômicas das famílias após quase quatro anos. A última vez que o índice havia ficado acima dos 100 pontos foi em abril de 2015 (100,1 pontos) – o patamar atual é o maior desde março do mesmo ano (105,7 pontos). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um avanço de 5,4%, quando o índice marcava 95,8 pontos.

O ICF é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação, e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.

Todos os sete itens analisados obtiveram aumento em janeiro, com destaque para Perspectiva de consumo, que atingiu o maior patamar desde abril de 2014: de 100,9 pontos em dezembro para 108,6 pontos em janeiro, alta de 7,6%. No mês, foram 39,4% dos que responderam que os gastos de suas famílias e da população em geral devem ser maiores nos próximos meses, alta de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a pesquisa, apesar dessa satisfação em médio e longo prazos, no curto prazo ainda há um grande receio, mas que vem se reduzindo nos últimos meses. O item Nível de consumo atual cresceu 9,9%, a maior variação no mês, e atingiu os 68,8 pontos, maior valor desde abril de 2015. Atualmente, são 48,8% dos paulistanos que dizem que estão gastando menos do que há um ano, enquanto esse porcentual em janeiro de 2018 era de 54,2%.

Já o item Renda atual subiu 6,6%, ao passar de 101 pontos em dezembro para 107,7 pontos em janeiro, maior patamar desde abril de 2015. Segundo a FecomercioSP, com a injeção do décimo terceiro salário somada à inflação controlada, os paulistanos estão mais satisfeitos com o seu nível de renda – 37% avaliam que a renda familiar está melhor em comparação ao mesmo período do ano passado, 5,5 pontos porcentuais acima do registrado em janeiro de 2018.

Para a Entidade, com o quadro da economia relativamente menos instável, a segurança de pagamento do consumidor aumenta, o que facilita a contração de empréstimos. Dessa forma, o item Acesso ao crédito chegou aos 97,1 pontos em janeiro, ante os 91,3 pontos em dezembro, alta de 6,3%. Em comparação a janeiro de 2018, houve aumento de 6,4%. Apesar de ainda estar na área de insatisfação (abaixo dos 100 pontos), em um ano, reduziu de 41,3% para 36,3% os que responderam que está mais difícil conseguir empréstimo para comprar a prazo.

A Federação lembra que o crédito é essencial para aquisição de bens como geladeira, fogão, televisores etc. E ainda se aproveitando da Black Friday, das compras de Natal e das liquidações de início de ano, os consumidores estão melhorando a percepção de que é um bom momento para a compra desses produtos. O que também refletiu para o aumento do item Momento para duráveis, que passou de 70,2 pontos em dezembro para 77 pontos em janeiro, alta de 9,7% – melhor patamar desde abril de 2015. Entretanto, 58,6% dos entrevistados ainda afirmaram que é um mau momento para realizar esse tipo de compra, 3,9 pontos porcentuais (p.p.) abaixo do visto há um ano.

Os paulistanos continuam se sentindo mais seguros nos seus empregos. O item Emprego atual subiu de 114,6 pontos em dezembro para 120,4 pontos registrados em janeiro, alta de 5%, maior patamar desde abril de 2015. O item Perspectiva profissional também apontou alta de 3,6%: de 123,1 pontos em dezembro para 127,5 pontos em janeiro. Foram 38,2% os que disseram estar seguros nos cargos atuais e 60,2% que responderam que acham que o responsável pelo domicílio terá uma melhoria profissional dos próximos seis meses. Há um ano, essas variações eram de 31,6% e 52,2%, respectivamente.

 
Faixa de renda

Na análise por faixa de renda, houve crescimento em ambos os grupos, com destaque para renda superior a dez salários mínimos (SM), alta de 8%: de 103,1 pontos em dezembro para 111,3 pontos em janeiro, maior patamar desde abril de 2014. No grupo com renda abaixo dos dez SM, a alta foi de 6%, ao passar de 92 pontos em dezembro para os 97,5 atuais. Contudo, ainda permanece na área de insatisfação, abaixo dos 100 pontos.

 

A FecomercioSP avalia que o resultado de janeiro é um reflexo de vários eventos positivos de fim de ano, tais como: Black Friday, injeção do décimo terceiro salário, compras de Natal, oportunidades de liquidações de início de ano, melhora relativa no mercado de trabalho, inflação controlada, maior confiança de consumidores e empresários pós-eleição, entre outros.

Segundo a Federação,  expectativa é de que o ICF continue avançando até achar o seu novo patamar de acomodação. Essa ultrapassagem dos 100 pontos foi muito importante, pois significa que as famílias paulistanas, em sua maioria, estão satisfeitas com as suas condições econômicas. Assim, os efeitos positivos para o varejo serão vistos já no curto prazo. Aos poucos o indicador vai reconquistando os patamares vistos antes da crise.


Metodologia

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego atual; perspectiva profissional; Renda atual; Acesso ao crédito; Nível de consumo atual; Perspectiva de consumo; e Momento para duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório e acima de 100 pontos é denotado como satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias e para as instituições financeiras.

Quais são as formas de contratação do corpo clínico?


É importante que as dúvidas sejam todas bem esclarecidas para não haver erros

Para além das formas de contratação do corpo clínico tradicionais, como o registro na Carteira de Trabalho (CTPS) ou a contratação por meio de empresa prestadora de serviços, as clínicas médicas podem contratar o corpo clínico por meio dos contratos de sociedade em conta de participação. Como serviço, as sociedades comerciais surgem por meio de contrato através do qual duas ou mais pessoas se obrigam a prestar determinada contribuição para o capital social, com desejo de partilhar os lucros obtidos entre si.

A sociedade em conta de participação é um contrato de sociedade previsto em lei e tem sido incrementada principalmente nos setores da construção civil, administração de apart-hotéis, hospitais e clínicas médicas, visando proporcionar vantagens na estruturação jurídica de negócios empresariais, inclusive na organização das forças de trabalho nas empresas, face a própria atividade atrelada à área de saúde, onde os prestadores de serviços não prestam serviços em caráter exclusivo em determinados locais, mas em diversos — inclusive em consultórios próprios.

Por conta disso, o Contrato de Sociedade em Conta de Participação (SCP) vem sendo utilizado em larga escala, haja vista atender os anseios e as necessidades de ambas as partes contratantes — ou seja, disciplina a questão da não exclusividade de prestação de serviços, bem como contempla justamente a questão na participação monetária da relação contratual, partilhando a receita obtida das consultas realizadas em relação à estrutura propiciada pela entidade hospitalar ou clínica média. E por ser uma sociedade não personificada, não possui capacidade seja para adquirir direitos e obrigações, seja capacidade processual. Pode ser constituída com facilidade através de contrato particular, escritura pública ou até mesmo não ser constituída formalmente; podendo, porém, provar a sua existência de fato por qualquer meio.

As clinicas e os médicos podem optar por firmar esse tipo de sociedade para cada tipo de especialidade, como dermatologistas, anestesistas, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, bem como quaisquer outras especialidades, com o objetivo social específico de realização daquele objeto. Dessa maneira, obviamente, a clínica será o sócio ostensivo e os médicos parceiros e demais prestadores de serviços, os sócios participantes.

Nesse modelo de contratação, não só a sociedade empresária (como também os médicos e demais prestadores de serviços) é beneficiada por essa modalidade de contratação. Isso porque esse tipo de sociedade não gera custos contábeis, não havendo emissão de notas fiscais por parte dos médicos, recebendo o prestador ou sócio ostensivo a distribuição de LUCROS, os quais não têm incidência no Imposto de Renda. Por outro lado, para as clínicas, a vantagem se reveste na ausência de todos os encargos trabalhistas a que se submetem uma contratação com registro na CTPS. Assim sendo, é de suma importância que as clínicas médicas tenham conhecimento de todas as possibilidades de contratação para que possam fazê-la da melhor forma, tanto para a sua estrutura quanto para o corpo clínico.



Beatriz Dainese - advogadas da Giugliani Advogados

O equilíbrio entre alarmismo e responsabilidade ambiental


Importante a afirmação do presidente Bolsonaro em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, quanto às suas metas de conciliar a produção agropecuária, o desenvolvimento e a preservação ambiental. A mensagem atenua eventuais preocupações quanto a um tema prioritário, cuja abordagem pelo novo governo ainda precisa ser melhor entendida: a posição do Brasil frente ao aquecimento da Terra/efeito estufa e as políticas públicas necessárias ao engajamento de nosso país, como protagonista, na luta do Planeta contra as mudanças climáticas.

No trato do assunto, parece haver alguns diagnósticos precipitados por parte de membros do novo gabinete. Isso ficou claro em artigo do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no qual ele inclui o "alarmismo ambiental" entre os tópicos do pretenso "marxismo cultural a ser extirpado do Itamaraty, por determinação do presidente".

Sem entrar no mérito da política externa, que certamente será conduzida com base na defesa dos interesses brasileiros, cabe esclarecer que não há alarmismo nos pareceres de reconhecidos organismos internacionais quanto aos riscos das mudanças climáticas. Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera estão aumentando em velocidade recorde, conforme demonstrou, cientificamente, a Organização Meteorológica Mundial (OMM). A questão, portanto, não é ideológica; é técnica e ecológica!

Daí a importância do Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015, na COP21 – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que entrou em vigor em 4 de novembro de 2016. O Brasil é um dos 180 países que já o ratificaram, dentre os 197 signatários. Nosso compromisso básico perante o tratado é reduzir até 2030 as emissões de gases de efeito estufa em 43%, na comparação com 2005. Para isso, é fundamental aumentar exponencialmente a participação de fontes mais limpas e renováveis em nossa matriz energética.

Um dos grandes trunfos brasileiros é que nenhum outro país tem potencial como o nosso para fabricar etanol e biodiesel num elevado padrão de sustentabilidade econômica, ambiental e social. Trata-se de um diferencial competitivo que deverá gerar muitos investimentos, divisas e empregos. Estratégia relevante para que tenhamos êxito no âmbito desse desafio encontra-se na Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio (Lei 13.567/2017). Esta começa a propiciar ganhos de produtividade e eficiência, contribuindo para que produzamos cada vez mais energia limpa e renovável e reduzamos paulatinamente a emissão de carbono e dos gases de efeito estufa.

Assim, é necessário identificar com clareza o que, de fato, define a responsabilidade ambiental do Brasil perante sua economia, sua população e o mundo e aquilo que poderia ser taxado como exagero alarmista com viés ideológico. Cumprir os compromissos relativos ao Acordo de Paris e ampliar a participação de fontes renováveis e limpas na matriz energética nada tem a ver com "marxismo cultural". Trata-se, sim, de um objetivo democrático, capitalista e ambientalmente correto. Seu êxito será imensa contribuição ao desenvolvimento, em sintonia com os propósitos do novo governo de recuperar a economia, criar empregos e promover o crescimento sustentado.




João Guilherme Sabino Ometto - engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é vice-presidente do Conselho de Administração da Usina São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA).

Posts mais acessados