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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Doenças cardíacas podem custar 18% da renda dos pacientes e seus familiares


Artigo de publicação científica internacional demonstra que o uso apropriado da tecnologia em exames de diagnóstico pode ajudar a salvar vidas otimizando investimentos. Curitiba foi a primeira cidade do mundo a implementar um desses exames

Não bastasse o drama enfrentado pelas famílias que perdem ou têm parentes afetados por doenças cardíacas, as despesas associadas a essas patologias podem chegar a 18% da renda dessas pessoas. Essa perda financeira ocorre por vários motivos, como faltas ao trabalho, perda de emprego e mesmo mortalidade prematura, além de custos com os cuidados formais e informais de saúde.

As doenças cardíacas ainda causam perdas financeiras ao país: 63% de custos do sistema de saúde, 37% de redução da produtividade e 5% menos impostos com a redução da renda dos indivíduos com problemas cardíacos e seus cuidadores.

Os dados são do estudo O ônus econômico das condições cardíacas no Brasil, publicado neste ano nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia pelo grupo do Dr. Fernando Bacal do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), em parceria com a Deloitte Access Economics, da Austrália. O estudo se debruçou sobre a carga econômica de quatro principais doenças cardíacas no Brasil: hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e fibrilação atrial.

Em relação à mortalidade por doenças cardiovasculares, o Brasil ainda segue com mortalidade alta se comparado a alguns países desenvolvidos em que já foi constatada a redução da mortalidade por esse tipo de doença nos últimos sessenta anos. Segundo o presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia e diretor geral da Quanta Diagnóstico e Terapia, Dr. João Vítola, isso aconteceu porque alguns países mais ricos do mundo já entenderam como gerenciar fatores de risco para a doença arterial coronariana (DAC), como mudanças no estilo de vida e prevenção, associado a uma forma de abordagem médica abrangente, com uso apropriado de tecnologia para guiar o tratamento.

“Em um cenário de custos crescentes, a otimização de recursos é imperativa em qualquer país”, afirma o Dr. Vitola. “Muitos países com mortalidade alta por DAC usam pouco a tecnologia de imagens cardíacas não invasivas, para prejuízo da população, pois o uso otimizado dessas tecnologias podem selecionar melhor os pacientes para procedimentos mais invasivos como cirurgias, além de contribuir para orientar um tratamento com medicações que comprovadamente reduzem a mortalidade.” Para ele, no Brasil, o uso apropriado da imagem cardíaca e o atendimento com gestão baseada em diretrizes podem ajudar a melhorar a expectativa de vida e a diminuir o ônus econômico que as doenças do coração representam sobre os indivíduos e o país em geral.


Escute o Seu Coração

Dr. João Vitola destaca que alguns exames de imagem, simples e de baixo custo, como o escore de cálcio coronariano, por exemplo, detectam em fase prematura a aterosclerose coronariana, o que pode levar a um tratamento preventivo mais intenso e ajudar a salvar vidas. Curitiba foi a primeira cidade do mundo a implementar esse exame, em nível populacional, para pacientes de risco intermediário como parte do programa Escute Seu Coração. O programa foi citado em um artigo no Journal of Nuclear Cardiology [Jornal de Cardiologia Nuclear], única publicação científica no mundo dedicada a essa especialidade desde 1994: A need to reduce premature CV mortality in the developing world: How could appropriate use of non-invasive imaging help? (É preciso reduzir a mortalidade prematura por doenças cardiovasculares no mundo em desenvolvimento: como o diagnóstico por imagens não invasivas pode ajudar?). Dr. Vitola é também consultor da Agência Internacional de Energia Atômica e da Sociedade Americana de Cardiologia Nuclear.

Entre outras iniciativas, o programa Escute Seu Coração (em inglês chamado de Curitiba Heart Project), que visa combater mortes prematuras, aquelas ocorridas em pacientes com menos de 70 anos, por doenças cardiovasculares, prevê que pacientes que não apresentam sintomas de doenças vasculares e estejam com idade entre 40 e 69 anos, no caso dos homens, e com idade entre 50 e 69 anos, no caso das mulheres, e apresentem determinados resultados de exames clínicos, sejam submetidos ao exame de escore de cálcio. Dependendo do resultado, esses pacientes são encaminhados para tratamento fornecido pelo SUS. “Temos encontrado alguns pacientes do programa Escute o Seu Coração que apesar de ainda não apresentarem sintomas tem sido identificados como de alto risco cardiovascular pelo exame de escore de cálcio”, contou Vitola. Segundo ele, graças a esses resultados o tratamento pode ser intensificado, tendo uma atenção especial para reduzir o risco de morte. Exemplos como esses são citados no artigo publicado no Journal of Nuclear Cardiology.



Dados da OMS sobre mortalidade por doenças cardiovasculares nos países de baixa e média renda

• Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2015, representando 31% de todas as mortes no mundo. Dessas, estima-se que 7,4 milhões foram devidos a doença arterial coronariana e 6,7 milhões, a acidente vascular cerebral.

• Mais de três quartos das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem em países de média e baixa renda.

• Dos 17 milhões de mortes prematuras (abaixo de 70 anos) devido a doenças não transmissíveis em 2015, 82% estão em países de média e baixa renda, e 37% são causados, principalmente, por doenças cardiovasculares.

• A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida pelo controle de fatores de risco: tabagismo, alimentação não saudável, obesidade, inatividade física e uso nocivo de álcool, com estratégias de prevenção para toda a população.

• Pessoas com doenças cardiovasculares ou alto risco cardiovascular (devido à hipertensão, diabetes, hiperlipidemia ou doença estabelecida) precisam de detecção precoce e gestão com orientação e medicamentos.

• Pessoas em países de média e baixa renda geralmente não têm o benefício de programas integrados de atenção primária à saúde para detecção e tratamento em comparação com as pessoas em países de renda alta.

• Pessoas que vivem em países de média e baixa renda e sofrem de doenças cardiovasculares têm menos acesso a cuidados de saúde eficazes e serviços igualitários. Assim, as doenças cardiovasculares são detectadas tardiamente e as pessoas morrem mais jovens, muitas vezes em seus anos mais produtivos.

• As pessoas mais pobres, nos países de baixa renda, são as mais afetadas. Estão surgindo evidências suficientes para comprovar que as doenças cardiovasculares contribuem para a pobreza ao afetar a economia doméstica pelo aumento catastrófico das despesas pessoais e com saúde.

• Em nível macroeconômico, as doenças cardiovasculares sobrecarregam a economia dos países de baixa e média renda.

Em 2013, 194 países membros da OMS assinaram um acordo sobre mecanismos para reduzir doenças não transmissíveis, incluindo o “Global action plan for the prevention and controlo d NCD’s” (Plano de ação global para prevenção e controle de doenças não transmissíveis), com objetivo de reduzir mortes prematuras por doenças não transmissíveis em 25% até 2025, baseado em nove objetivos. Dois deles se concentram diretamente em prevenir e controlar as doenças cardiovasculares.

Acne na adolescência é comum, mas não deve ser ignorada


Fato de ser frequente na idade, não quer dizer que não deva haver um acompanhamento médico


O rosto cheio de espinhas é quase um símbolo da adolescência, mas nem por isso deve ser deixada de lado a preocupação com a saúde e bem-estar. Além dos aspectos de cuidados com a pele, há uma série de consequências emocionais que podem ser evitadas com acompanhamento médico e tratamento adequados.

A acne vem sendo encarada como uma doença inflamatória crônica e, por isso, precisa de tratamento desde os primórdios da infância e/ou pré-adolescência, até a vida adulta, quando persistente. Esse procedimento é importante para que ela não evolua para manchas e cicatrizes, alterações de manejo mais difícil.

- O ideal é iniciar o tratamento precocemente, em geral com medicamento tópico. A primeira sugestão que se dá é para que não encare a alteração no rosto como algo que é natural da idade e que vai melhorar sozinha com o tempo. Em alguns pacientes, há evolução para uma fase que depois se torna mais difícil de manejar - explica a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS, Clarissa Prati.

Os tratamentos quando introduzidos precisam de períodos de adaptação para um melhor aproveitamento e o dermatologista, médico responsável pelo tratamento da acne, sabera orientar o mais adequado para cada caso.

- É mito imaginar que todos os tratamentos darão alergia ou que prejudicarão o paciente, no caso de tratamentos sistêmicos. Há uma busca mais séria por associações aos antibióticos para tratar a acne. Eles são importantes, mas se recomenda introdução em conjunto com outras medicações a fim de reduzir a possibilidade de resistência antibacteriana - completou.

A terapêutica pode se dar tópicamte (de aplicação direta na pele) ou de forma sistêmica (através da ingestão), além de procedimentos assocados.

O ato de espremer a espinha é altamente combatido pelos médicos, uma vez que aumenta o risco de provocar outras infecções. As bactérias das mãos, podem ser introduzidas nas áreas através do ato de mexer na pele. Além disso, mexer na ferida, acaba provocando manchas e discromias (alterações na coloração da pele) de uma forma geral que depois serão mais difíceis de serem tratadas.




Marcelo Matusiak

Como lavar os biquínis para o verão?






As peças são delicadas e precisam de cuidados especiais para 
higienização e limpeza


Com a chegada do verão é hora de colocar os biquínis para fora das gavetas e aproveitar muito a piscina, o sol e a praia, não é mesmo? Descansar, relaxar e divertir-se na água ou na areia proporciona momentos inesquecíveis entre os amigos e os familiares! É muito comum, na hora da volta para casa, tirar o biquíni, dar aquela pequena enxaguada para retirar a areia e pendurar as peças no varal para secarem. Mas saiba que esse processo nem sempre é o mais adequado.

Os biquínis, assim como as roupas íntimas, são peças delicadas e que necessitam de cuidados especiais para manterem a cor e os tecidos, preservando a beleza por muito mais tempo. Veja abaixo o passo a passo dado pela especialista e Gerente de Marketing da Casa KM, Aline Silva.

1 – Antes de mais nada, verifique as recomendações na etiqueta das peças; afinal, nelas constam as informações sobre os processos de lavagem e secagem, o que pode e o que não pode para evitar danos às roupas.

2 – Apenas enxaguar não resolve o problema de imediato. Independentemente se for à praia ou à piscina, o ideal é que coloque o biquíni de molho para retirar o sal ou o cloro, que costumam impregnar nas peças.

3 – Use um lava-roupas adequado para peças íntimas, como o Intimiss da Casa KM, que preserva, cores, a elasticidade das roupas, é antibacteriano — inibindo o desenvolvimento das bactérias Salmonella choleraesuis e Staphylococcus aureus —, é testado dermatologicamente e pode ser usado durante o banho.

4 – Esqueça a máquina de lavar para as roupas de praia! Ela desgasta os tecidos dos biquínis, estragando-os. O ideal é lavá-los sempre à mão.

5 – Na hora da secagem, lembre-se de não as torcer, não colocá-las na secadora e nem diretamente ao sol, pois podem deformar, encolher e perder a cor. Coloque as peças à meia sombra e procure pendurá-las pelas costuras, assim não ficam marcadas.

Siga essas dicas e seja feliz para curtir o verão com um biquíni lindo, impecável e limpo, divertindo-se do jeito que se merece!

Consultora de imagem, Lais Machado, dá 5 dicas de como manter o estilo no ambiente de trabalho


Conselhos certeiros para dominar o dress code fazendo a leitura do ambiente da empresa


A imagem do profissional é um elemento relevante na cultura das empresas e contribui para a evolução da carreira. No mercado de trabalho, causar uma boa impressão sempre conta pontos, e aí entra o trabalho da consultoria de imagem, que atua para alinhar o estilo individual ao ambiente da empresa, e ao seu dress code, formal ou informal.

Com existência ou não de manual de "dress code" na organização, é possível cultivar estilo próprio. Para isso, é fundamental estar à vontade com o que usa, pois não há como passar credibilidade sem autoconfiança. Como etapa relevante do trabalho de imagem, o profissional precisa identificar o que lhe cai bem.

"Zelo é palavra-chave quando se trata de imagem corporativa, uma das mensagens mais importantes que se pode passar no ambiente da empresa", afirma Lais Machado, consultora de imagem e estilo. A partir dessa premissa, Lais dá cinco dicas para ter uma imagem adequada no ambiente de trabalho.


1- Perfil da empresa

Com cultura corporativa não se brinca: a escolha do que vestir no ambiente de trabalho deve considerar o perfil da empresa. O colaborador representa a empresa, seu modo de vestir precisa estar alinhado ao "mood" organizacional. Para não errar, deve-se analisar: qual o perfil da empresa? Ela é mais tradicional? Mais criativa? Mais contemporânea? Temos dois exemplos extremos: bancos e agências de publicidade. O primeiro com o código mais formal e o segundo com uma liberdade maior para se vestir. Avalie por essa régua onde está sua empresa e, a partir disso, faça as escolhas.


2- Função desempenhada

Os líderes são sempre boas referências de como se vestir. Eles são espelhos, mas deve se considerar ainda o cargo ocupado. A partir dessas observações, fazer as escolhas para o guarda-roupa. A função que a pessoa desempenha deve estar representada no jeito que ela se veste. Então, não podemos esperar de um estagiário o mesmo que se espera de um gestor ou diretor.


3- Estilo pessoal

O estilo nada mais é do que reflexo da personalidade, por isso é sempre importante a pessoa identificar se o perfil da empresa vai de encontro com quem ela é, para não causar nenhum sofrimento e desconforto desnecessário. Depois de mapeado o ambiente e refletir sobre o código de vestimenta para a função desempenhada, importante trazer referências do estilo pessoal, de forma sutil, para o ambiente de trabalho. Pequenos elementos podem indicar pontos da personalidade a destacar. Influências culturais, idade e a geração a que o profissional pertence são balizas para essa composição.


4- Tendência de moda

Trazer um ar contemporâneo ao look é sempre bem-vindo, sem ser uma vítima da moda. Se o funcionário é ligado ao universo da moda e deseja trazer as tendências para o dia a dia, vale investir em elementos sutis e acessórios. Uma gravata divertida, colares, brincos, lenços, sapatos e bolsas.


5- Avalie o guarda-roupa

Para facilitar o dia a dia, analisar o guarda-roupa e mantê-lo organizado com peças-chave, sem excessos, vale muito. Normalmente, trabalha-se no mínimo 5 dias por semana, então você vai passar a maior parte do seu tempo em atividades profissionais. Assim, 70% das roupas devem ser voltadas para o trabalho, 15% para o lazer, 10% para ficar em casa e 5% para a vida noturna. A maioria das pessoas gasta muita energia fazendo o movimento contrário.



Lais Machado - Movida pelo propósito de ajudar pessoas a transformarem suas imagens e aumentar suas autoestimas, Lais Machado tem a missão de fazer com que seus clientes se sintam mais seguros e autoconfiantes por meio de uma comunicação não verbal consciente, estratégica e assertiva. Consultora de imagem e estilo pós-graduada pela faculdade Belas Artes de São Paulo, jornalista graduada pela UP e especialista em marketing pela PUC-PR, Lais tem quase dez anos de experiência em comunicação corporativa, marketing e branding, tendo passado também por cargos de gestão.

Aprenda a cuidar das suas roupas preferidas e saiba como fazê-las durarem mais neste verão


Os termômetros estão subindo e com a chegada do calor roupas fresquinhas que deixam a “pele respirar” estarão super na moda. Mas dá para manter o estilo na estação mais quente do ano resgatando algumas peças de roupa do fundo do armário, sabia?

Isso porque os croppeds que tiveram seu auge na década de 90 e os vestidinhos que misturam amarrações e fendas vão voltar com tudo nos próximos meses. A moda é cíclica e isso favorece que alguns estilos que já estiveram em alta no passado deem as caras novamente, por isso a importância de cuidar das roupas para fazê-las durarem mais.

E nem precisa se preocupar com aquele cheiro de roupa guardada no armário ou aquelas manchas amarelas que insistem em aparecer nas roupas claras que ficaram guardadas por um tempo. Com os cuidados certos, é fácil se livrar delas.

Veja a seguir algumas dicas!


1.  1 - Separe as roupas.

Antes de colocar tudo na máquina separe as roupas por cor, categoria e tipo de tecido. Cuidado com fechos ou zíperes: eles podem abrir durante a lavagem, enroscar e até mesmo rasgar peças mais delicadas.

 
2 - Remova as manchas primeiro.

Quase toda mancha pode ser removida com facilidade se você agir rápido. Se aquele vestido ou blusa estilosa que tanto gosta estiver manchado, aplique um pouco de OMO Tira Manchas Extra Poder gel sobre a sujeira na fase de pré-lavagem e com a roupa ainda seca. Ela ficará como nova de novo, sabia?


3 - Proteja as rendas.

Sempre em alta na estação, as rendas também precisam de cuidado, assim como as roupas íntimas. Uma boa dica ao tirar as suas peças do armário é colocá-las em um saco de proteção ou dentro de uma fronha com as pontas fechadas antes de ir à máquina. Com isso, suas roupas vão durar mais, acredite!


4 - Cuidado com tecidos delicados.

E   E como no calorão as produções leves e delicadas voltam a ser requisitadas, cuidado ao lavar cada item. Tecidos de seda, crepe, chiffon, viscose, algodão e camisas finas podem ser lavados na máquina, mas apenas no programa “roupas delicadas”.


5.  5 - Roupas de praia sempre limpas.

Saídas de praia em algodão expostas ao suor, areia, protetor solar e umidade precisam de cuidado para evitar bactérias e o mau cheiro. Lave as peças após o uso com sabão adequado. OMO Tira Manchas Extra Poder pode ajudar. Além de retirar as impurezas de suor, ele também limpa e elimina germes e bactérias dos tecidos.





Quem você vê quando olha para seu parceiro?





A pergunta parece estranha? Mas, para a orientadora emocional para mulheres com foco em relacionamentos, Camilla Couto, ela é super pertinente e pode ajudar a ampliar o olhar para realmente (re)conhecer e enxergar o parceiro e respeitar as individualidades.


Você enxerga seu parceiro como ele realmente é? Ou será que projeta nele aquilo que gostaria que ele fosse? Quem sabe até você o veja de acordo com aquilo que VOCÊ é, e não como ele é de fato. Parece confuso? Mas, segundo Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, essa reflexão é muito importante no processo da construção de um relacionamento amoroso saudável: “para que uma relação cresça sobre bases sólidas, é preciso, antes de tudo, que ambos estejam dispostos a enxergar e receber o outro exatamente como é. Acontece que, muitas vezes, a gente se esquece disso. Passamos tanto tempo imaginando e fantasiando sobre o parceiro ideal que, quando alguém aparece, acabamos nos perdendo em nossas próprias ideias e necessidades – sem nem olhar para as dele”.

Camilla explica: “um dos maiores erros acontece quando entramos numa relação de cabeça levando nossas expectativas e carências conosco e esquecendo que do outro lado existe outra pessoa – que nem sempre irá supri-las”. Ela lembra que aquele com quem nos relacionamos também é um ser humano que carrega seus próprios desejos, expectativas e ambições. E se ambos agirem de forma a concretizar suas próprias idealizações, grandes conflitos podem acontecer. “Quando focamos apenas naquilo que sonhamos/criamos/esperamos por tanto tempo, colocamos o outro numa posição passiva e bastante incômoda. Relacionamentos amorosos são processos de construção de uma vida a dois e de pareamento de desejos e objetivos. Do contrário, ambos se perdem em suas fantasias e ilusões e acabam se frustrando”, lembra ela.

“Há quem diga que o amor de verdade é altruísta e olha primeiro para o outro e depois para si mesmo. Eu acredito que para que uma relação seja equilibrada, é preciso que ambos sejam contemplados: em seus desejos, suas expectativas, seus valores, seus objetivos, enfim, em seu modo de ser em geral. É claro que haverá algumas divergências, pois ninguém é igual a ninguém. O que importa é se é possível aceitá-las e lidar com elas de maneira saudável, sem grandes sacrifícios”, revela a orientadora. Camilla ainda lembra que relacionamentos pedem que a gente ceda ou abra mão de algo em prol da alegria do outro: “esta também é uma das muitas formas de amar: quando nos regozijamos com a felicidade do ser amado. Mas fazer disso uma regra pode levar à negligência das nossas próprias necessidades. Por isso o equilíbrio entre o dar e receber, o enxergar e ser enxergado é tão importante”. Ela enfatiza que o desequilíbrio é muito comum em relações que começam de forma “errada”.

Mas, o que é começar de forma “errada”? “É se envolver quando não nos sentimos inteiras, quando queremos apenas preencher nosso vazio, quando esperamos que o outro nos forneça o que não conseguimos por conta própria. Quando entramos numa relação esperando que o outro tape os buracos da nossa alma e da nossa autoestima, satisfaça nossos desejos e corresponda às nossas expectativas, buscamos que ele nos sirva. Mas amor não é serventia, amor é complementariedade”, complementa.

A dica da orientadora é: “observe-se e perceba se você está inteira antes de entrar de cabeça em um relacionamento. Então, fique atenta ao fato de continuar se sentindo inteira ao longo da relação e de conseguir entender que seu parceiro é outra pessoa, dissociada de você – que tem suas próprias necessidades e desejos, e que não está com você apenas para preencher seu vazio ou suprir suas expectativas e idealizações, muito menos para substituir alguém que já não faz parte da sua vida. Olhe para ele e veja exatamente quem ele é. Abra seus olhos e seu coração para enxergá-lo e será mais fácil construir um relacionamento em bases sólidas e felizes”.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.



Psicóloga Carol Braga ensina o melhor momento de tirar a chupeta


Especializada em psicologia infantil e familiar, Carol explica alguns passos para abandonar o hábito


Quando a criança está na fase entre um ano e meio a um ano e oito meses, é hora de pensar em mudar alguns hábitos, entre eles, o uso da chupeta. Nesta fase a criança já está envolvida em atividades diversas, tem outros interesses e começa naturalmente a se desligar do hábito de chupar chupeta.

A psicóloga especialista na implantação de rotinas no ambiente familiar, Carol Braga, explica que além de não deixar chupeta disponível o dia todo, os pais devem cerca de um ou dois meses antes pontuar para a criança que “ela está crescendo e está chegando o momento de deixar de chupar chupeta” e uns dois dias antes tornar a falar “está chegando o dia….”.

"Não fale muitas vezes, somente o necessário para preparar a criança para o momento. O ideal é criar todo um ritual para a entrega da chupeta. Valorize esse momento.", completa Carol. Para abandonar o hábito, a psicóloga pontua as dicas:

 
  • A criança pode deixar a chupeta sob o travesseiro e pela manhã encontrar dinheiro como pagamento.
  • Colocar tudo num saquinho de presente e sugerir que ela presenteie um irmãozinho, priminho ou um bebê querido que está chegando. (Lembre-se de combinar com a mãe da outra criança).
  • Leve-a a uma loja e proponha que ela troque por algo que goste ou esteja querendo. (Nesse caso também é bom combinar com a vendedora da loja)
  • Compre outra coisa que possa acalentá-la na hora de dormir como: uma boneca, um bichinho de pelúcia, um travesseiro novo, etc.
  • Datas especiais como Natal, Páscoa, também são um bom pretexto para sugerir que ela dê as chupetas para o Papai Noel, o coelhinho da páscoa, etc.


Desfralde de criança autista requer planejamento e persistência


Terapeuta ocupacional do CERNE dá dicas para auxiliar famílias que buscam maior independência e conforto

Com a chegada do calor é hora de treinar seu filho para a retirada da fralda, um processo que requer paciência e parceria de família e escola. O processo é ainda mais complexo quando se trata de crianças e adolescentes autistas, que podem levar alguns anos até a adaptação completa, alerta a terapeuta ocupacional Syomara Smidiziuk, do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE). “O prêmio é a independência e maior conforto para eles”, afirma. O CERNE tem realizado com sucesso o desfralde de crianças e adolescentes com dificuldades motoras, cognitivas e pessoas com transtorno do espectro autista.
A retirada da fralda para a pessoa com deficiência precisa seguir três etapas: a observação dos hábitos e preenchimento de uma tabela de horários de ida ao banheiro por no mínimo 15 dias, a análise da tabela e organização do plano de ação. Depois, é necessário persistir por no mínimo três semanas com o mesmo plano, sabendo que os escapes são normais.
Dicas práticas para o plano de ação envolvem a antecipação (levar a criança ao banheiro 10 minutos antes do horário marcado); proporcionar a familiaridade com o banheiro que será utilizado; apoiar os pés, usando um banquinho ou adaptadores, sentar a criança ereta e deixar que ela escolha a melhor posição; e estimular a bexiga com massagem, se necessário. A meta é levá-la seis vezes por dia ao banheiro, ficando no máximo cinco minutos cada vez.
“Não use o banheiro como uma brincadeira; não pergunte se ela quer ir, apenas conduza; e, muito importante: para crianças com dificuldade de comunicação, use gestos, sinais ou fotos”, ensina Syomara. Outra sugestão é adotar uma recompensa exclusiva para a ida ao banheiro e manter as fraldas somente para dormir ou sair de casa.
É importante certificar-se que não existe uma explicação médica para a dificuldade na retirada, como o comprometimento da bexiga. “Mas, em geral, o processo tem muito mais a ver com a organização familiar do que com um mau funcionamento do corpo”, explica a terapeuta. As famílias que necessitarem podem contar com o auxílio da terapia ocupacional nessa importante transição.
É importante ainda que a escola esteja em sintonia com a família e o terapeuta, seguindo um plano de ação único. Caroline Fardoski Kloss conta que o trabalho para o desfralde do filho Octávio, de quase 4 anos, começou com a linguagem. “Usamos imagens numa sequência e coloquei no banheiro, mostrando os passos”, conta. “Logo ele começou a entender.”
Ainda falta completar o processo, porque, em alguns casos, quando sente vontade de ir ao banheiro, o menino se esconde. “As terapeutas do CERNE me ajudaram a saber como agir, a não repreender e sim parabenizar. Vejo que ele está mais independente do que era”, comemora.
Outras dica é usar jogos e aplicativos para a família que ensinam a ir ao banheiro, como “Pepi Play” e “Potty Training”.

Desafios
As maiores dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas durante o desfralde costumam envolver quatro áreas: linguagem (entender o estímulo do adulto relacionado à ida ao banheiro); vestuário (demora ou incapacidade de retirar as roupas); o próprio medo de se sentar no vaso ou do barulho da descarga; e o conhecimento do corpo (ele pode não perceber a roupa molhada).
“Toda criança é capaz de sair das fraldas, desde que não haja uma patologia urológica”, assegura Syomara. Além da independência proporcionada à criança ou adolescente, o desfralde previne casos de infecção urinária, mau cheiro e o desconforto do paciente. Outra vantagem é a menor quantidade de laxante necessário para o bom funcionamento do organismo.




CERNE -  Centro de Excelência em Recuperação Neurológica


As habilidades podem e devem ser desenvolvidas



Aqueles que desenvolvem adequadamente as chamadas soft skills (habilidades comportamentais) duplicam seu rendimento nas hard skills (habilidades técnicas), aponta um estudo desenvolvido pela McKinsey & Company, renomada consultoria empresarial americana. Em outras palavras, os desempenhos escolar, acadêmico e profissional são potencializados pelas habilidades socioemocionais como criatividade, pensamento crítico, empatia, afeto, tolerância, colaboração, resiliência, positividade, liderança, comunicação interpessoal, gestão do tempo, resolução de problemas, etc.

Deste modo, não foi coincidência quando na atmosfera de bits e bytes do Vale do Silício – onde estivemos há poucos meses em visita oficial a nove empresas que desenvolvem conteúdos e produtos educacionais – a expressão mais ouvida por nós foi soft skills. O recado é eloquente em meio a tanta tecnologia: o desenvolvimento cognitivo é importante, porém o ambiente abundante em habilidades socioemocionais traz produtividade, felicidade e inovação. De fato, o Silicon Valley é apontado por pesquisas como a região dos EUA mais feliz para se trabalhar, detém o menor índice de criminalidade e tem maior diversidade étnica – cerca de 40% dos que lá trabalham provêm de mais de 60 países.

Até a década de 1980 reinavam absolutos os testes de QI (quociente de inteligência) para mensurar a aptidão acadêmica dos estudantes ou o potencial dos funcionários de uma empresa, razão pela qual quem tinha QI aquém de 80 era alvo de pilhérias e bullying. Foi então que surgiu a teoria das Inteligências Múltiplas, tendo à frente Howard Gardner, professor e psicólogo da Universidade de Harvard, que investiu sua ira santa contra os testes de QI, e uma significativa transformação aconteceu na psicologia da aprendizagem e, mais tarde, no ambiente corporativo.

Os testes de QI, criados em 1905 pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet, basicamente mensuravam as aptidões linguísticas, motoras e de raciocínio lógico. Gardner, por sua vez, deu um novo enfoque a estas três habilidades e propôs mais seis: interpessoal, intrapessoal, artística, espacial e, mais recentemente, a naturalista e a existencial. Hoje incorporadas e valorizadas nos mundos acadêmico e corporativo, conquanto o maior mérito de Gardner foi reconhecer como tipos de inteligência a interpessoal (empatia, capacidade de se relacionar bem com outras pessoas, liderança, etc.) e a intrapessoal (virtudes, autoconhecimento, ética, etc.). Destas decorrem avanços, mas em boa parte não passam de variações semânticas.

A teoria gardneriana tem por fulcro duas premissas básicas: as pessoas são dotadas de inteligências diferentes (as nove já enunciadas) e, apesar de admitida a herança genética, elas podem e devem ser desenvolvidas – pelos estímulos do ambiente, família, escola e pelo esforço pessoal. Todos temos potencialidades e limitações. Einstein, por exemplo, foi reprovado nas disciplinas de humanas, quando buscou o ingresso na Escola Politécnica de Zurique, porém conseguiu a vaga pelo elevado desempenho em matemática e física. Picasso, por sua vez, foi um péssimo aluno nas disciplinas de exatas, porém um gênio nas habilidades artísticas. Assim, Goethe se faz oportuno quando afirma: “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes”.

Gardner esteve em Curitiba em 2009, a convite da Universidade Positivo, e fui agraciado como um dos 100 educadores convidados. Afável e empático, o seu primeiro gesto antes de iniciar a palestra foi abrir as cortinas e saudar o sol ainda titubeante daquela congelante manhã de inverno curitibano. E, ao final, quando lhe perguntaram qual a habilidade mais admirada no mundo contemporâneo, deu-nos a impressão de que hesitou como se tivesse que escolher das nove filhas a mais bela. Porém, não ficamos sem resposta: “é a combinação do pensamento lógico com a capacidade de lidar com as pessoas”. E finalizou: “inteligência é a capacidade de resolver problemas”.




Jacir Venturi - foi professor e diretor de escolas públicas e privadas e é coordenador da Universidade Positivo.


Brasileiros querem mais emagrecer do que serem felizes


Levantamento realizado pela SEMrush revela lista dos desejos mais buscados na internet em 2018; emagrecer lidera o ranking, seguido de viajar e parar de fumar


Início de um novo ano e as intenções para viver melhor são desejos dos brasileiros. Mas o que será que as pessoas pediram enquanto pulavam as sete ondas? Para tirar a curiosidade, a SEMrush, líder global de marketing digital, realizou um levantamento que aponta o que os brasileiros mais pesquisaram ao longo de 2018 para iniciarem 2019 com o pé direito.

Emagrecer foi a campeã de buscas, com a média de 112 mil pesquisas. Esse número revela a quantidade de pessoas que não estão satisfeitas com seu atual peso e querem aproveitar a virada do ano para mudar de comportamento e atingir esse objetivo. O segundo lugar ficou para aquelas pessoas que querem viajar, posicionado com 34 mil buscas. Isso porque o momento é bastante oportuno para realizar uma viagem com a família ou amigos. Em terceiro lugar de pesquisas realizadas, ficou a célebre frase que envolve felicidade "ser feliz" alcançou a média 23 mil buscas.

Outro dado interessante foi que "parar de fumar" ocupou o quarto lugar, demonstrando o anseio para acabar com esse hábito que traz diversos males à saúde dos praticantes. Provavelmente esse desejo estará na lista de milhares de brasileiros, já que foram em torno de 14 mil pesquisas realizadas.

A superstição e apostas não poderiam deixar de existir, então "ganhar na mega sena" foi a sexta colocada, desejo expresso por aqueles que precisam de uma (ou muita) grana extra para realizarem outras vontades materiais. Logo atrás, "ficar rico" representou outro anseio revelado pelos brasileiros, posicionado também com 2700 buscas no mês de novembro.

Na mesma medida que os brasileiros querem ganhar mais dinheiro, também tem a preocupação de não perder o que já possuem. Por isso, "guardar dinheiro" foi o sétimo colocado da lista de desejos. Afinal, em tempo de instabilidade, é necessário manter tudo organizado e sem desperdício. Foram 2500 buscas em média para aprenderem novas táticas de como guardar dinheiro.




Sem forçar a barra



A sua imagem vale muito quando o assunto é marketing pessoal

Hoje convive-se com a enxurrada das mídias sociais, seja para cunho pessoal, seja para profissional. O problema se torna real quando depara-se com o exagero ou a famosa “forçação de barra”. 

Paula Boarin, consultora de imagem profissional, comenta sobre como fazer seu marketing pessoal na internet sem forcar a barra: “A Primeira dica é conhecer sua Persona de Compra”. Segundo a profissional, persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. 


O conteúdo 

Além de idealizar  para quem você vende seu produto e ideia, é preciso pensar no conteúdo que você esta oferecendo à persona. Para Paula, “você pode começar a fazer seu marketing pessoal na internet ao criar conteúdos”. 

Pensando nisso, a coach acredita que, em primeiro ligar a inspiração é o gatilho: “as pessoas que estão nas redes sociais muitas vezes buscam inspiração para sua vida. Referências, imagens, dicas de leitura, frases, cases da sua vida e conteúdos motivadores podem funcionar”. O educar também se faz peça importante: “o consumidor geralmente não sabe que tem um problema ou uma necessidade. Nessa fase seu papel é educar, promover a descoberta, ajudar o cliente a reconhecer o problema que você resolve, levá-lo a considerar a solução que você entrega, até que ele possa decidir que é o momento de comprar”. Por ultimo, mas não menos importante, Paula pontua: “Gerar autoridade a partir de depoimentos, fotos de eventos; mostrar capacitações que você tem feito, resultados de clientes, resultados de projetos, Jobs entregues, novos contratantes, etc. O ponto aqui é trazer razões para acreditar, ou seja: por que você é a melhor opção?”. 

A sua imagem vale muito nas mídias sociais, por isso, vale a pena pensar em qual você deseja passar. Seu publico e produto são base para isso. 




Paula Boarin - Coach e Trainer




Aproveite as férias escolares para começar as ações de controle do xixi na cama


É tempo de férias e a rotina da família muda totalmente. Na programação das crianças, viagens e os convites para dormirem na casa de parentes e amigos se tornam mais frequentes. Mas, e as crianças que ainda convivem com o xixi na cama? A Enurese, perda involuntária de urina durante o sono, é uma condição muito frequente que atinge cerca de 15% das crianças com mais de 5 anos de idade. 

Mas, para não deixar o período se tornar um pesadelo, com ansiedade e estresse, confira abaixo dicas para encarar de vez o transtorno e ajudar os pequenos a superarem os efeitos negativos do xixi na cama. 

  1. Marque uma consulta médica
Não adianta querer lidar com a Enurese sem consultar um especialista, por isso, o primeiro compromisso das férias é agendar uma visita ao pediatra. Caso você já tenha mencionado o problema com ele, mas não sentiu segurança ou atenção ao caso, procure uma segunda opinião. Para ajudar o especialista, leve anotações prévias da rotina da criança: comportamentos, frequência na ingestão de líquidos, idas ao banheiro durante o dia, posturas de contenção e as situações geradoras de estresse durante o dia.

  1. Converse com a criança

A criança precisa ser incluída em todo o processo, a começar pelo entendimento do transtorno. Pode ter certeza de que isso a fará colaborar de maneira muito mais ativa e simples durante o tratamento. Cuidado com abordagens que possam fazê-la sentir-se culpada. A ideia é mostrar que o xixi na cama não é uma doença, mas sim uma fase que vocês enfrentarão juntos.

  1. Inaugurar o diário miccional

O registro das noites secas é um documento de apoio ao tratamento da Enurese, o que faz com que você nem precise, necessariamente, esperar a consulta com o médico para começar a usar. Caso prefira montar o seu próprio calendário, não esqueça de convidar a criança para participar. Preencha junto com ela, sempre valorizando as noites secas e tirando o peso das molhadas.

  1. Preparar o ambiente

Uma coisa muito importante durante o tratamento da Enurese é a adoção de itens e comportamentos que tornem o xixi na cama o menos desagradável possível. Coisas como capas protetoras de colchão, roupas íntimas impermeáveis e baixa ingestão de líquidos durante a noite, podem ajudar na empreitada. Mas claro, nada melhor para os pequenos do que o afeto e apoio dos pais. Procure deixar a criança sempre tranquila na hora de dormir e, caso exista a necessidade de ingerir remédios prescritos pelo médico, siga os horários com disciplina.


  1. Orientar familiares, amigos e cuidadores

O xixi na cama não é motivo para impedir a criança de acampar ou de pernoitar na casa de outras pessoas. Converse com seu filho e, caso ele se sinta confortável para experimentar uma ou mais noites fora de casa, explique como ele pode agir para que a experiência seja agradável. Reforce as orientações para os responsáveis por ela durante essas noites, como parentes próximos, amigos da família ou até mesmo cuidadores.




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