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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Tecnologia como aliada do conhecimento e da educação


A tecnologia e a internet não apenas aceleraram a velocidade e a quantidade de dados a que todos têm acesso, como também transformaram a comunicação e o trabalho colaborativo, dando maior protagonismo aos usuários e ampliando as possibilidades de aprendizagens significativas. No meio escolar, estendeu-se como um novo meio para o fim. Ainda é  perceptível o receio de alguns docentes sobre o uso de itens tecnológicos nas dependências escolares: menos da metade, 40% dos professores, solicitam em algum momento, o uso de tecnologias para realizações de trabalhos, exercícios e trabalhos em grupo pela internet.  

Hoje, a tecnologia é uma realidade que está disponível para todas as gerações de estudantes e se faz presente, fortemente, no dia a dia. O momento agora é de atualizar o entendimento sobre o quanto tais ferramentas passaram nos últimos anos para a esfera de facilitadores, refletindo e planejando sobre a utilização das inovações disponíveis em diversas dimensões, definindo com clareza, para a escola e seus aprendizes, por que e para qual finalidade utilizá-las, assim como, o que e quando criar, realizar, registrar, avaliar, comunicar e compartilhar. 

A International Society for Technology in Education (ISTE)/Sociedade Internacional da Tecnologia em Educação, a qual a Sphere International School, do Grupo SEB está baseada, atua como uma estrutura para que estudantes, educadores, administradores, treinadores e educadores de ciência da computação repensem o assunto e criem ambientes de aprendizado inovadores, trazendo diferentes possibilidades e fontes de pesquisas, realidade aumentada, aplicativos por área de conhecimento e mídias sociais, que permitem compartilhar projetos, atrair os estudantes e dar maior protagonismo, dinamismo e interação entre todos dentro de sala de aula. 

O educador, nesse contexto, deixa de lado as atividades mais mecânicas, como elaboração de provas e correção de exercícios, e se torna um mediador da aprendizagem, um provocador e curador de conteúdos, criando estratégias pedagógicas híbridas, que mesclam modos de ensino online e offline, seja por meio de games e plataformas onlines ou com trabalhos de mentoria em grupo, diversificando fontes e perspectivas e fornecendo diferentes possibilidades de aprendizagem, de comunicação e de avaliação. Espera-se, aos aprendizes, que desenvolvam habilidades de investigação e análise do processo de elaboração de um projeto, demonstrando habilidades técnicas, socioemocionais e criativas com o uso e aplicações destas. 

Vale salientar que, apesar do incentivo ao uso de diferentes tecnologias, em nenhum momento os novos recursos substituem ou devem minimizar as possibilidades de aprendizagem por meio de outros sentidos, seja pelo contato com a natureza, com a exploração de diferentes formas de expressão e de estímulo às diferentes inteligências. Por isso, é importante compreender o uso das tecnologias integrado em todos os segmentos, não como uma ferramenta ou disciplina isolada e desconectada do contexto geral de aprendizagem, mas sim assimilada como meio.






Arno Krug - CEO da Sphere International School, Arno Krug é graduado pela UFSC em varejo e negócios, e  especializações sobre o assunto na Columbia Business School e FAE, além cursos de Educação Executiva e Estratégia Disruptiva pela Harvard Business School.


Cinco qualidades que as universidades estrangeiras procuram nos estudantes brasileiros

Preparação focada no ensino superior deve começar pelo High School

Ter no currículo a passagem por uma instituição de ensino renomada no mundo inteiro abre muitas portas para quem está no mercado de trabalho. E para conquistar uma vaga nas mais conceituadas universidades estrangeiras é fundamental ter habilidades consideradas primordiais na atualidade. Inglês fluente, comprometimento e liderança estão entre elas. Uma maneira de iniciar a jornada rumo a Yale, Columbia, Berkeley, Oxford e London School of Economics, entre outras, é cursar o ensino médio fora do Brasil. O High School, garante Cláudia Leite, Chefe de Admissões da EF Academy Brazil, é perfeito para desenvolver e potencializar os requisitos que destacam os estudantes na hora da seleção. Confira na lista abaixo:

1)   Proficiência em inglês
Ainda que outras línguas tenham adquirido importância nos últimos anos, o inglês segue como a principal delas. É fundamental que o estudante seja capaz de comunicar bem suas ideias e opiniões, além de estar apto a escrever de ensaios a pesquisas, tendo ainda a capacidade de fazer apresentações orais;

2)   Liderança
Estar à frente de um grupo de trabalho ou de uma equipe demostra a capacidade de motivar, coordenar e direcionar as pessoas, todas características muito valorizadas pelas universidades;

3)   Amor pelo curso escolhido
Mostrar-se verdadeiramente apaixonado por aquilo que se estuda coloca o universitário em posição de destaque. Toda oportunidade de se aprofundar no tema de seu curso, aumenta as chances de ser bem-sucedido na empreitada;

4)   Comprometimento
Estar conectado com a comunidade em que está estudando é outro ponto importante. Envolver-se com questões locais, do meio ambiente ao cuidado com os animais, torna o aprendizado completo e certamente será notado por todos na instituição;

5)   Individualidade
Mostrar quem você é, seus interesses, qualidades e pontos a desenvolver é fundamental para que as universidades entendam o que te faz diferente dos demais estudantes. Hoje, mostrar potencialidades e desafios faz parte do jogo e, acredite, só tem a valorizar e acrescentar ao currículo.







Os dois lados das grandes inovações da humanidade


O surgimento de ferramentas e soluções criadas para facilitar e melhorar a vida das pessoas, principalmente aquelas cujos impactos são realmente significativos no dia a dia de todos nós, sempre trouxe, junto consigo, as consequências do mau uso dessas inovações.

O avião, por exemplo, criado com a finalidade de reduzir o tempo de trajetos e viagens longas ou, até então, impossíveis de serem realizadas, também vieram (e vêm) a ser uma das armas mais poderosas e destruidoras utilizadas nas guerras.

Isso acontece também com duas das invenções mais transformadoras da vida em sociedade dos últimos anos: a Internet e as redes sociais. São tantas e tão obvias as vantagens da internet em nossas vidas que não vale a pena elencar.
As transformações surgiram em uma velocidade sem precedentes na história da humanidade. Mas, muitas vezes em velocidade maior, cresceu o mau uso dessas inovações por pessoas que se aproveitam das mesmas facilidades para praticar roubos ou outras infrações que costumavam realizar antes do advento da vida virtual.

Nessa nova realidade, há alguns anos, as moedas digitais como Bitcoins chegaram como uma revolução descentralizada do dinheiro, mas ainda pouco usada no cotidiano das pessoas. Mesmo assim, as criptomoedas já foram usadas de maneira prejudicial à sociedade, como pagamento de sequestros, sendo apontadas como um problema.

Acontece que todos nós sabemos que sequestros existem há milhares anos, e sequestradores exigiam bens para libertarem suas vítimas. Não foi a tecnologia que "criou" esse mecanismo na sociedade. O que aconteceu foi que o sequestrador, em um passado não muito distante, substituiu o ouro e itens de valor por dinheiro estatal e, agora em alguns casos, por bitcoins.

Da mesma forma, as redes sociais e os aplicativos de mensagens – que modificaram de maneira profunda o modo como as pessoas se comunicam e se informam – têm sido catalizadores das tão famosas Fake News e, portanto, são crucificados como responsáveis por possibilitar sua disseminação.

O assunto ganhou muito destaque após os resultados das eleições presidenciais norte-americanas, onde muito se especulou sobre a influência das redes sociais na vitória do presidente eleito, Donald Trump. E voltou com tudo agora no Brasil, no pleito que elegeu o candidato Jair Bolsonaro como presidente do país.
Não há como negar que essas ferramentas aumentam de maneira muito significativa a divulgação de notícias falsas. Mas, com a Internet, todo tipo de informação e conhecimento circulam muito mais rapidamente, e de modo infinitamente mais abrangente, do que acontecia há cerca de 15 ou 20 anos.

Podemos ir ainda mais longe. Nos séculos 15, 16 e 17 houve, na Europa, a famosa "caça às bruxas", perseguição que acontecia devido à crença de que era necessário punir e queimar pessoas que "supostamente" praticavam rituais. Agora, voltemos para 2018. Em agosto, quatro pessoas foram queimadas vivas no México por causa de boatos espalhados por celular sobre supostos roubos de crianças. Épocas totalmente diferentes em que esse tipo de barbárie não pôde ser contido. E ainda querem colocar a culpa na Internet, redes sociais e aplicativos de mensagens?

O que seria, sem dúvidas, desastroso acontecer em relação a qualquer uma dessas inovações é a fiscalização ostensiva pelo Estado sobre a circulação de informações e até mesmo censura. Isso porque, dessa maneira, estaríamos ferindo a liberdade de expressão da grande maioria em razão do mau uso dessas ferramentas por grupos restritos de pessoas que agem de má fé. Seria o mesmo que abrir mão de todos os benefícios trazidos, punindo todos os usuários pelo erro de alguns.

Então não haveria alternativas para minimizar os impactos das fake news? Sim, e elas já existem! E vêm do mercado! Neste caso específico, temos o exemplo de alguns veículos de imprensa que criaram, durante as eleições presidenciais, canais de checagem de informações que circularam de maneiras diversas a respeito dos candidatos e de suas propostas.

E como saber qual a melhor alternativa? Seguramente uma que seja única e obrigatória por força de lei não será, que é como o Estado age. Quando aparece um problema, o processo de mercado via empreendedores surge com diversas soluções, as pessoas adotam aquelas que acham melhores e elas competem entre si. Além disso, com o passar do tempo, outras iniciativas podem surgir, de acordo com as transformações pelas quais a tecnologia e a sociedade passam e com as naturais mudanças de opiniões de cada indivíduo.

Portanto, soluções que venham do mercado são, ainda, o único caminho ético e o melhor para que qualquer tipo de inovação cumpra seu papel de melhorar a vida dos indivíduos e para a evolução da sociedade.




Mateus Baumer - Sócio da Bluelab e responsável pela Diretoria de MKT e Vendas. Formado em Administração pela ESPM (SP), com pós-graduação em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral, Mateus é um dos sócios da Bluelab, responsável pela diretoria de marketing e vendas da companhia. Nessa função, desenvolve a estratégia de vendas, sempre com foco na evolução do modelo de negócios, na experiência do usuário e nas diversas plataformas tecnológicas. Além disso, faz questão de participar da contratação de todos os novos profissionais da empresa.

Bluelab

O que esperamos da saúde em 2019


Quais são as novidades na área de saúde nos EUA para 2019
Todo ano traz consigo novas esperanças e sempre há uma possibilidade real de algum desespero.


O câncer pode não se tornar evitável ou seguramente curável, mas várias neoplasias malignas serão mais gerenciáveis. Menos pessoas vão sucumbir ao câncer. É improvável que uma vacina para herpes seja desenvolvida este ano, mas haverá um notável desenvolvimento de remédios para Alzheimer e Parkinson. Se fôssemos simplesmente observar as tendências nos últimos anos, 2019 poderia ser um bom ano para a saúde e, portanto, ser de muito alívio para bilhões de pessoas em todo o mundo.

Os cuidados de saúde tornar-se-ão mais humanizados à medida que o ano avança. Por muitos anos, a insatisfação do paciente tem sido uma das principais preocupações e tem permanecido em grande parte sem solução por parte de hospitais, médicos e clínicas. Profissionais e organizações de saúde perceberam que a satisfação do paciente é de grande importância. Não é tão essencial quanto a eficácia do tratamento em alguns casos, mas a qualidade da interação que o paciente tem com o médico, o médico ou o cirurgião é vital. A humanidade será o centro do palco. Isso não é relevante apenas para profissionais de saúde, mas também para pacientes. Alguns pacientes não valorizam plenamente as contribuições dos profissionais de saúde.

Diversos males sociais também estarão sob os holofotes.2019 pode ser o ano em que líderes de várias esferas da vida reconhecem e enfrentam a crescente ameaça da solidão. Dados os avanços tecnológicos, é improvável que as pessoas se tornem mais sociais em um sentido tradicional. É provável que as pessoas se distanciem e a solidão aumente a proporção de uma epidemia. O setor de saúde e as autoridades que podem iniciar uma mudança devem pesar. Os números públicos também provavelmente estarão mais ativos nessa intervenção tão necessária.

Os seguros de saúde ou programas de assistência médica melhorarão, em parte devido a uma compreensão mais sutil de como as diferentes abordagens funcionam e o restante, devido aos grandes dados e análises. A tecnologia não apenas mudará os serviços de saúde avisam os especialistas em pet scan, mas também como a assistência médica é fornecida. Haverá mudanças verdadeiramente transformadoras em muitos aspectos da saúde em 2019, impulsionados principalmente pela inteligência artificial, aprendizado de máquina, big data e pequenos dados, pesquisa clínica e automação.

A mudança mais desejável na saúde será a mudança de foco da intenção para uma priorização do resultado.

Todas as grandes empresas associadas de alguma forma ou de outra com os fabricantes de equipamentos de saúde e originais já mudaram seu objetivo principal para o cuidado baseado em valor e resultado. O atendimento individual receberá um impulso devido aos empreendimentos do Google, da Amazon, da Apple, do Facebook, da Ali Health, da Baidu e da Tencent nesse nicho. A IBM e a Microsoft já estão transformando a saúde em casa. A assistência médica se tornará mais acessível e acessível. Outra tecnologia que fará com que sua presença seja sentida durante a mudança dos serviços de saúde. É blockchain.
Em todo o mundo, os gastos com saúde serão diretamente vinculados a modelos baseados em valor ou resultado.

A inteligência artificial será empregada em muitos outros aplicativos de assistência médica. Segundo Hamilton Dias de Souza, médico da clínica de medicina nuclear cdmcdm.com.br, o atendimento ambulatorial será a opção mais preferida, não apenas entre pacientes e seus familiares, mas também profissionais de saúde. Mais digitalização ajudará e até potencializará essa transformação. Big data e dados pequenos irão impulsionar coletivamente a especialidade hospitalar. Haverá modelos inovadores em seguros privados e podem agitar o setor de saúde, embora positivamente.

Óculos de realidade virtual a venda nos EUA e o perigo com os olhos


Óculos de Realidade Virtual faz mal para os olhos?


10 anos atrás, os oftalmologistas pediam que não assístimos TV muito de perto. Agora, temos óculos de realidade virtual a venda nos EUA e parece que resolvemos colocar uma tela de cinema gigante bem próximo dos nossos olhos.
Qualquer atividade prolongada tem sua parcela de efeitos colaterais.

Sentado por horas, corridas de longa distância, binge assistindo televisão e até mesmo lendo livros durante todo o dia representam ameaças distintas à nossa saúde. VR ou realidade virtual é uma nova tecnologia. Ainda não é onipresente. Que haverá alguma correlação entre a realidade virtual e o cuidado com os olhos é óbvio, mas ainda não há estudos significativos que possam listar de forma conclusiva os perigos. O estudo de longo prazo ainda não é possível dizem os especialistas em emergência oftalmológica da iorj.med.br, uma vez que a realidade virtual não atingiu bilhões de pessoas e não está em uso há décadas.

Apesar da falta de estudos de longo prazo e do uso limitado da realidade virtual, oftalmologistas de todo o mundo levantaram algumas preocupações e vale a pena discutir. Os headsets de realidade virtual oferecem imagens imersivas, geralmente em três dimensões, e o ambiente virtual tenta recriar um mundo como normalmente percebemos fora das periferias do gadget. Você talvez esteja ciente de que imagens tridimensionais são criadas ao lançar duas imagens diferentes para que nossos olhos as percebam distintamente, criando, assim, a sensação de profundidade no que estamos vendo. A profundidade é o que faz uma imagem ou vídeo tridimensional. A realidade virtual se baseia no mesmo conceito e usa seus monitores dentro do fone de ouvido para brincar com os pixels, as resoluções e a qualidade das imagens para enganar nossos dois olhos e perceber uma experiência de visualização tridimensional e, portanto, mais imersiva.

A exposição constante a esses feeds variados em fones de realidade virtual pode causar alguns problemas. Fabricantes de headsets de realidade virtual têm limites de idade rigorosos e não aconselham crianças de treze ou doze anos para usá-las. Isso pode ser devido aos efeitos desconhecidos da realidade virtual em crianças cuja visão ou visão ainda está se desenvolvendo e talvez possa haver um impacto adverso. Tal medo também é infundado, pois nenhuma pesquisa ou estudo inferiu qualquer dano potencial ao desenvolvimento dos olhos, sua saúde e função.

Dois problemas com os quais todos os usuários terão que lidar são fadiga e esforço.

Isso não é exclusivo em caso de realidade virtual ou um problema com os fones de ouvido. Isso vale para todas as atividades que demandam foco de visão por um longo período de tempo. Assista televisão por horas ou leia quinhentas páginas de um livro de uma só vez e você vai sentir fadiga ocular e tensão. É impossível não sentir qualquer desconforto depois de usar fones de realidade virtual por um longo período de tempo. Os olhos também podem ficar mais secos do que o normal. Algumas pessoas sentirão tontura. Observar constantemente imagens em movimento obriga o cérebro a pensar que o corpo está se movendo ou que há movimento físico real dos objetos. Aqueles que têm a doença do movimento experimentarão sintomas.

Pessoas com um desequilíbrio diagnosticável na força da visão entre os olhos, olhos desalinhados, percepção de profundidade limitada e qualquer condição que interfira no foco terão alguns problemas. De acordo com Kléber Leite, oftalmologista da iorj.med.br, se você tem ambliopia ou estrabismo, então você deve consultar seu oftalmologista para descobrir a melhor maneira de usar um fone de realidade virtual. Algumas pessoas podem ter que usar seus óculos enquanto usam fones de ouvido de realidade virtual.


Acidentes na infância: quedas e queimaduras em casa


Dois estudos apontam novos fatores de risco para acidentes domésticos com crianças


A maioria dos pais sabe bem com que facilidade as crianças podem cair de escadas ou de mesas. No entanto, quando eles pensam em móveis macios e acolchoados, como camas e sofás, estes parecem ser “uma ameaça menor”. Mas uma nova pesquisa, apresentada na conferência nacional de 2018, da Academia Americana de Pediatria (AAP) mostra que mais de 2 milhões de crianças, menores de 5 anos, foram atendidas, em emergências hospitalares, devido a lesões relacionadas a móveis macios e acolchoados, entre 2007 e 2016.

Segundo os autores, os pais costumam deixar as crianças pequenas em camas ou sofás, afastando-se um pouco, não percebendo o quanto esta conduta é perigosa. A pesquisa mostra que quedas como essas são agora a fonte mais comum de lesões entre crianças pequenas. Na verdade, as crianças apresentam 2,5 vezes mais chances de serem feridas por quedas de camas e sofás do que por quedas relacionadas às escadas.

Para o estudo, o primeiro a usar uma amostra nacionalmente representativa para estudar ferimentos relacionados ao leito e ao sofá, os pesquisadores analisaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas dos EUA, de 2007 a 2016. Eles descobriram que cerca de 2,3 milhões de crianças, com 5 anos de idade e mais novas, foram tratadas devido às lesões relacionadas com o mobiliário suave, durante esse período de tempo, com uma média de 230.026 lesões por ano.

Dentre outras descobertas, o estudo também aponta que:
  • Aproximadamente 62% das crianças tiveram lesões na região da cabeça e da face. Felizmente, o traumatismo grave, com risco de morte é raro, mas 2,7% dos pacientes foram hospitalizados;
  • Crianças com menos de um ano de idade, quando feridas – responsáveis ​​por 28% das lesões entre os pacientes são duas vezes mais propensas a serem hospitalizadas do que as crianças com mais de 1 ano de idade;
  • Meninos (56% dos casos) são mais propensos a se machucar do que as meninas;
  • Lesões na cama e no sofá, entre crianças menores de 5 anos, aumentaram em mais de 16% durante o período do estudo.
“Com as quedas de leitos e sofás atingindo um número tão grande e crescente de bebês e crianças pequenas há a necessidade de intensificar os esforços de prevenção. Isso inclui lembrar aos pais de manter os olhos constantemente abertos e nunca se afastarem, quando as crianças estiverem em superfícies elevadas, incluindo os móveis macios e acolchoados. Além disso, os resultados podem levar os fabricantes a melhorar o projeto de segurança desses móveis e considerar a colocação de etiquetas de alerta. Por exemplo, os fabricantes de móveis podem aconselhar os consumidores a não permitirem que crianças pequenas sejam deixadas desacompanhadas em camas, a não permitirem que as crianças pulem em cima de móveis acima de uma certa altura... É preciso comprometimento social para reduzir esse tipo de acidente”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).


Sopas instantâneas queimam quase 10.000 crianças por ano

Outro estudo, apresentado durante o mesmo evento, também destacou a importância de prevenir acidentes com as crianças dentro de casa.  Sopa e macarrão instantâneos, feitos pelas crianças, no microondas, causam pelo menos duas de cada 10 queimaduras que as levam aos departamentos de emergência a cada ano.

“As queimaduras estão entre as principais causas de lesões evitáveis ​​em crianças. A pesquisa descobriu que os derramamentos de sopas instantâneas são responsáveis ​​por um grande número dessas queimaduras dolorosas”, destaca o médico.

Os pesquisadores examinaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas, entre 2006 e 2016, para identificar pacientes pediátricos cujas queimaduras foram causadas por “sopa instantânea”, “macarrão instantâneo”, “xícara de sopa” ou “água para fazer sopa instantânea”. Eles determinaram que  essas queimaduras de escaldaduras afetam mais de 9.500 crianças anualmente, entre 4 e 12 anos.

A idade de pico para lesões instantâneas causadas por derrames de sopa é de 7 anos. Os pesquisadores também descobriram que a área mais comumente queimada do corpo era o torso da criança, compreendendo 40% das lesões. Cerca de 57% das crianças queimadas eram do sexo feminino.

“Sopas instantâneas e macarrão em copos e tigelas pré-embalados podem parecer simples de preparar, apenas adicionando água e colocando-os no microondas. Mas uma vez que eles são aquecidos, eles se tornam um risco de queimaduras. Os cuidadores precisam supervisionar de perto as crianças mais jovens que podem se machucar ao cozinharem sozinhas”, recomenda o pediatra.
Para Chencinski, a indústria de produtos alimentícios também pode fazer mais e considerar mudanças estruturais nas embalagens desses alimentos para evitar lesões, tornando-as mais difíceis de derrubar, por exemplo.


O estudo, "Lesões Relacionadas com Cama e Sofá em Crianças Pequenas Tratadas em Departamentos de Emergência dos EUA, 2007-2016",  e um resumo  do estudo, “Ferimentos de Escaldaduras Causados por Sopas Instantâneas em Crianças”, foram apresentados, no dia 5 de novembro, no Orange County Convention Center, em Orlando, Flórida.



Site: http://www.drmoises.com.br




Atitudes para a virada profissional



A virada do ano é marcada por comemorações com família, amigos e colegas de trabalho. Mas também é um período de reflexões e retrospectos. Metas não alcançadas, uma promoção esperada que não aconteceu, uma demissão e projetos não executados podem desencadear pensamentos negativos e sensações de fracasso. Situações como essas podem ser gatilhos para a depressão e outras doenças psicológicas, como a ansiedade e a síndrome do pânico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020, a depressão será a doença que mais causará incapacitação no mundo. Economicamente falando, a OMS calcula que um trilhão de dólares por ano sejam perdidos por conta da queda da produtividade causada por essa patologia. 

Diante disso, o ideal é aproveitar o início do ano para repensar ações, traçar metas, levantar o astral, descansar, construir novos objetivos e mudar algumas atitudes. Aproveitar esse momento para pensar em formas de se aprimorar e cuidar de si mesmo, mentalmente, fisicamente e espiritualmente. Tudo isso precisa estar em equilíbrio. Trabalhar em si mesmo, fazer o que gosta e se desconectar um pouco das rotinas também é importante para a saúde mental.

Olhar para si mesmo e focar no aprimoramento profissional pode ser uma boa alternativa para evitar ou enfrentar a depressão. A busca por conhecimento, o aprendizado e a convivência com outras pessoas no ambiente de trabalho ajudam a ocupar a mente, a encontrar outras formas de ver a vida.

Além de preencher a mente com novos conhecimentos e atividades enriquecedoras, a busca por aperfeiçoamento ajuda a crescer profissionalmente. Workshops, cursos de idiomas, profissionalizantes, pós-graduações e outras atividades podem aprimorar o currículo e garantir uma imagem ainda melhor do trabalhador na empresa. Inclusive, a própria corporação pode fazer parte disso. Investindo em treinamentos individuais e em equipes, em capacitações complementares, dinâmicas e em outras formas de desenvolver habilidades e potencializar conhecimentos.

O mundo vive um momento tecnológico, no qual novas profissões estão surgindo, a indústria 4.0 também está criando novas maneiras de se trabalhar e vários formatos de negócios. Por isso, estar preparado para essas transformações é indispensável. E isso vale tanto para a empresa, quanto para as pessoas, especialmente para os profissionais. Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que 65% das crianças de hoje terão uma profissão que sequer foi criada.

Portanto, investir em aprendizado é se preparar para o hoje e ainda para um futuro próximo. Afinal, quem está no mercado hoje atuará junto com os novos profissionais e, em muitos casos, precisará lidar com essas novas profissões e principalmente, com robôs, que devem ganhar cada vez mais espaço no dia a dia das empresas e na vida das pessoas.

Diante disso, 2019 é momento para se abrir para novas possibilidades, perspectivas e atitudes. É hora de superar o passado, traçar novos objetivos e iniciar uma virada profissional.




Patrícia Lisboa, head trainer e hacker comportamental

Por que não podemos comparar Bitcoin às Tulipas



Em tempos de queda do Bitcoin, como os que vivemos agora, é comum buscarmos no passado histórias que justifiquem essa flutuação. E, nesses casos, sempre a “Febre das Tulipas” surge como referência.

Tulipas são plantas que levam de 7 a 12 anos para florescerem e permanecem floridas por uma apenas uma semana, entre os meses de maio e abril. Estas características as levaram, em 1636, a serem negociadas em contratos – uma modalidade muito semelhante aos contratos futuros que temos hoje.

O momento ficou conhecido como a Febre das Tulipas e muita gente entrou no negócio especulando grandes lucros futuros. Por conta de tamanha procura, esses contratos chegaram a se valorizar em até 20 vezes o valor inicial.

Porém, independentemente do valor comercializado, o custo para se produzir uma tulipa não muda. Os insumos, o preço da mão de obra e até a quantidade de trabalho empregado não variam, são os mesmos. O mercado pode até explorar a dificuldade de produção, a escassez, a disponibilidade dos investidores, mas apesar dessas variáveis o custo para se produzir a planta sempre será o mesmo.

O Bitcoin é uma criptomoeda e por isso falamos aqui de uma nova fronteira tecnológica e financeira. Conhecido por ser o pioneiro entre as criptos e também por representar uma inovação, o Bitcoin representa um sistema financeiro absolutamente descentralizado e fora do alcance da intervenção estatal.

Logicamente, ele tem um custo para ser produzido – assim como uma tulipa. Entre eles, energia elétrica, pessoal, equipamentos, e a dificuldade de mineração – como é chamada a maneira como são criadas novas criptomoedas. Essa dificuldade varia muito e um dos critérios é a quantidade de mineradores interessados.

O valor de mercado do Bitcoin é o fator mais importante para os mineradores, o que torna a atividade rentável e atraente. Mas todo esse interesse, também faz aumentar os custos de mineração. Ou seja, quanto mais o Bitcoin se valoriza, mais caro é o seu custo de produção.

O Bitcoin sempre terá seu custo atrelado ao preço. Em alguns momentos, inclusive, o preço estará abaixo do custo de produção, levando o minerador a não vender o Bitcoin minerado até que seu preço suba novamente ao patamar esperado.

Então como podemos comparar Bitcoins às tulipas? Como podemos comparar mercados tão diferentes? A resposta é: não podemos. Não há similaridade, mesmo que os economistas mais empenhados queiram ver algum tipo de familiaridade, em especial quando tentam caracterizar o Bitcoin como bolha – aliás, um assunto já ultrapassado.

A flutuação do valor do Bitcoin – que apresentou grandes altas e algumas perdas no último ano, seguidas da estabilidade no número de investidores – é prova incontestável da saúde e da liquidez desta que é hoje a principal criptomoeda do mercado. Sendo assim, comparar dois ativos com caraterísticas tão distintas serve apenas para denegrir um novo mercado revolucionário e promissor. No Brasil já temos mais pessoas investindo em Bitcoin do que na Bolsa de Valores de São Paulo. São quase 1,5 milhão de investidores, contra os 700 mil da B3.

Para todos os efeitos, é preciso entender que o ineditismo do conceito e da tecnologia das criptomoedas torna impossível compará-las a qualquer outro ativo, commoditie ou investimento atual. Por que não tratá-las como um mercado ascendente?



Samuel Maurer - analista do Grupo Bitcoin Banco, um dos primeiros da América Latina a atuar com investimentos e negócios relacionados às criptomoedas


SUS oferta novo tratamento para pacientes com degeneração macular


Exame para diagnóstico e medicamento para estabilizar evolução da doença oftalmológica passam a ter cobertura pelo Sistema Único de Saúde. A degeneração macular é progressiva, levando à perda da visão 


O Ministério da Saúde ampliou o rol de procedimentos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com diagnóstico de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) com a oferta do medicamento antigiogênico e o exame de tomografia de coerência óptica. As duas incorporações  são importantes, tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados, estabilizando a evolução da doença. A Degeneração Macular é uma doença que ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e que leva a perda progressiva da visão central.
Para diagnóstico e tratamento da degeneração macular, o SUS já ofertava o exame de mapeamento de retina, que auxilia na identificação da DMRI. O paciente também conta com o procedimento de fotocoagulação à laser.
Os dois novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)do Ministério da Saúde. O medicamento antigiogênico para tratamento de Degeneração Macular é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame oftalmológico não invasivo para diagnóstico da doença nos dois olhos. O exame visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.
A incorporação dos procedimentos na tabela SUS passou a vigorar a partir de dezembro de 2018, com a publicação da portaria 4.225 no Diário Oficial da União (DOU). Por um período de seis meses, os recursos destinados ao custeio desses novos procedimentos serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde aos estados por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), ou seja, serão recursos extrateto. O objetivo é  formar série histórica de atendimento, para posterior incorporação desse custeio ao Teto de Média e Alta Complexidade dos estados.

A Degeneração Macular Relacionada à Idade é uma doença degenerativa e progressiva que acomete a área central da retina (mácula), na qual as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%).
PROTOCOLO CLÍNICO PARA DEGENERAÇÃO MACULAR

O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da DMRI foi publicado em novembro de 2018 e traz critérios de diagnóstico, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação. O protocolo é de caráter nacional e também deve ser utilizado pelas secretarias estaduais de saúde na regulação do acesso assistencial.
Ainda no âmbito do atendimento oftalmológico, o SUS oferece tratamentos para cirurgias para correção de catarata, que aumentou 6,7%, passando de 452 mil em 2016 para 483 mil em 2017. O investimento para realização desses procedimentos também cresceu, ultrapassando o valor de R$ 325,8 milhões em 2017, 14,2% a mais que o total registrado em 2016. Em 2018, foram realizadas aproximadamente (até  outubro de 2018) 386 mil cirurgias de correção de catarata, com o valor de R$ 309,5 milhões de reais.
O investimento da pasta em toda a assistência oftalmológica para glaucoma, catarata e outras doenças oftalmológicas foi de R$ 836 milhões, em 2017. Em 2018, foram realizados aproximadamente (até outubro de 2018) 26,2 milhões de consultas, exames e tratamentos correspondentes aos atendimentos oftalmológicos, com valor gasto de aproximadamente R$ 790,7 milhões de reais.
O Ministério da Saúde também incorporou em 2017, o procedimento de crosslinking corneano para paralisar a progressão de casos de ceratocone, doença que pode levar a cegueira. A técnica, rápida e pouco invasiva, consiste na aplicação de radiação ultravioleta na superfície da córnea, além de tratamento com colírio. O procedimento pode ser ofertado pelos serviços credenciados junto ao SUS, que atendem na especialidade de oftalmologia.  


Carolina Valadares
Agência Saúde


Ausência de ato regulatório impactou 15% das despesas com saúde suplementar no Brasil


Estudo inédito apresenta soluções para o problema das fraudes no setor


Um estudo inédito conduzido entre os meses de agosto de 2017 e 2018 pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e a PwC Brasil apresenta um conjunto de medidas regulatórias e legislativas, além de ações econômicas e de implementação de políticas de transparência, necessárias para prevenir e combater fraudes no sistema privado de saúde do Brasil. De acordo com o levantamento, só em 2016 o total de gastos em contas hospitalares relacionados a fraudes foi de R$ 20 bilhões, o que responde por 15% das despesas assistenciais da saúde suplementar brasileira. "É evidente que o setor precisa instituir mecanismos efetivos de controle e transparência para combater as fraudes. Além de mapear o que está sendo feito nesse sentido e propor novas soluções, o trabalho também apresenta uma agenda a ser conduzida pelo Poder Público e aborda ações capazes de desestimular essas práticas", afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS.

A Constituição Federal de 1988 institui que a saúde é um direito do indivíduo e cabe ao Estado fiscalizar o setor. Portanto, a legislação brasileira apresenta deficiências quando comparada com ordenamentos jurídicos mais avançados na regulamentação de mecanismos de controle, prevenção e combate à fraude e corrupção no setor de saúde privado. Por isso, o material propõe uma agenda a ser conduzida pelo Poder Público (Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, entre outros) a partir da identificação das principais práticas fraudulentas, seus impactos sobre a cadeia de valor da saúde e quais leis e projetos de leis em trâmite no Brasil podem contribuir para solucionar o problema, como o PL 221/15 que prevê a criminalização de condutas como a corrupção privada entre o profissional de saúde em atividade profissional e de fornecedor.

"Além da criminalização de determinadas práticas, é preciso repensar o modelo de pagamento e implementar medidas que aumentem a transparência das relações, o que também determinará potencial redução de custos e aumento do acesso à informação pela população", afirma José Figueira, sócio da PwC Brasil. O material ainda aborda práticas econômicas capazes de desestimular fraudes e iniciativas que dão transparência à relação entre os agentes desse setor. Há também a apresentação de medidas aplicadas nos Estados Unidos, México e África do Sul para servir de parâmetro ao Brasil.

Devido a esse vácuo regulatório, as práticas de fraude na saúde também são incentivadas por causa da prevalência do modelo de pagamento por serviços de saúde conhecido como "conta aberta", o fee-for-service. Por esse sistema, fraudes e outras ineficiências do sistema são absorvidas nas contas pagas pelas operadoras de planos de saúde, uma vez que a remuneração é baseada na quantidade de serviços prestados e não na qualidade ou no melhor desfecho clínico. 
Esse é um padrão já superado por diversos países desenvolvidos e em sistemas de saúde similares ao brasileiro, como o da África do Sul.





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