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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

SUBSÍDIOS AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NO BRASIL SUPERAM MÉDIA DO G20


Relatório da Climate Transparency aponta que, mesmo com compromissos recentes em prol da descarbonização e do uso de fontes limpas de energia, o grupo das 20 maiores economias do mundo continua subsidiando o consumo de combustíveis fósseis; esse é também a principal pedra no sapato da ação climática no Brasil



Os países do G20 continuam tropeçando na implementação de medidas para descarbonizar suas economias. Segundo o relatório Brown to Green, publicado hoje (14/11), 82% da oferta de energia elétrica ainda é gerada pela queima de combustíveis fósseis nas 20 maiores economias do mundo. O alto consumo de combustíveis fósseis é um reflexo da continuidade dos subsídios dados pelos governos do G20 a essas fontes.

Os subsídios aos combustíveis fósseis são também a pedra no sapato da ação climática no Brasil. Segundo o levantamento do Brown to Green, em 2016, os subsídios brasileiros a fontes fósseis foram de US$ 16,2 bilhões, quase o dobro dos US$ 8,6 bilhões gastos em 2007. Nessa década, os subsídios fósseis no Brasil foram maiores que a média dos países do G20 por unidade do PIB (US$ 0,005 contra US$ 0,003). O apoio governamental a esses combustíveis fósseis foi voltado para o consumo através de suporte orçamentário direto e isenções fiscais, especialmente o PIS/COFINS, que manteve preços fixos sobre a importação e revenda de gasolina, diesel, querosene de aviação e gás natural ao custo de US$ 8,7 bilhões em 2016.

Além do subsídio aos combustíveis fósseis, outro problema no Brasil é a intensificação da destruição de floresta nativa. Após uma queda de 76% na taxa de desmatamento na Amazônia entre 2005 e 2012, o Brasil vive uma trajetória de intensificação no ritmo de destruição florestal. Entre 2012 e 2017, a taxa de desmatamento na Amazônia aumentou 52%, uma tendência que, se mantida, pode inviabilizar os objetivos apresentados pelo país em sua contribuição nacionalmente determinada (NDC, sigla em inglês) para o Acordo de Paris.

"As taxas de desmatamento no Brasil são crescentes e os subsídios aos combustíveis fósseis seguem aumentando, embora a participação de energia renovável na matriz energética nacional venha aumentando e abrindo oportunidades importantes para o país", explica Willian Wills, da Coppe/UFRJ, que também contribuiu para o relatório Brown to Green. "O Brasil sofre grande risco de impactos negativos que, muito provavelmente, afetarão fortemente a produção de alimentos. Esperamos que o novo presidente mantenha a liderança do país nas negociações climáticas e aumente a ação nacional de maneira a manter nossas emissões em sintonia com o Acordo de Paris".

As informações levantadas pelo relatório Brown to Green sobre as ações climáticas do Brasil estão sintetizadas um fact-sheet disponível aqui.

O relatório Brown to Green é a revisão anual mais abrangente da ação climática do G20 e está em sua quarta edição. Ele foi compilado pela Climate Transparency, uma parceria global de 14 organizações de pesquisa e ONGs em mudança do clima da maior parte dos países do G20, muitas de economias emergentes. O relatório parte das últimas informações sobre emissões em 2017 e cobre 80 indicadores sobre descarbonização, políticas climáticas, financiamento e vulnerabilidade aos impactos da mudança do clima. Ele também ranqueia os países, identificando líderes e lanternas no G20.

"O relatório especial do IPCC [Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudança do Clima] sobre a meta de aquecimento de 1,5oC nos mostrou que o mundo precisa acelerar e intensificar a ação contra a mudança do clima", aponta Jian Kejun, do Energy Research Institute (China), um dos coautores do estudo. "Mesmo com decisões recentes de alguns países, como o Reino Unido e a França, de abandonar o carvão e os motores à combustão, os governos do G20 estão se esforçando pouco para descarbonizar suas economias, especialmente nos setores de eletricidade e transporte".

Para viabilizar o limite de elevação da temperatura média global em 1,5oC até o final deste século com relação aos níveis pré-industriais, conforme definido pelo Acordo de Paris, as economias do G20 precisam cortar suas emissões pela metade até 2030. "Mas, em vez de responder à urgência da mudança do clima, as nações do G20 continuam colocado dinheiro em fatores que intensificam o processo, com subsídios aos combustíveis fósseis, ao invés de tomar medidas climáticas ambiciosas. Arábia Saudita, Itália, Austrália e Brasil são os países que mais subsidiam fontes fósseis de energia em proporção aos seus respectivos PIB", argumenta Jan Burck, da Germanwatch, outro coautor do relatório.

A inação do G20 dificulta bastante a transição da economia global para o baixo carbono. Isso porque, além de reunir 90% do PIB mundial e 80% dos fluxos comerciais internacionais, o grupo concentra cerca de 75% das emissões globais de gases de efeito estufa e 82% das emissões associadas a energia em todo o mundo. Por conta desse peso, esses países possuem um grande peso no esforço global contra a mudança do clima.  Em três países do grupo - Arábia Saudita, Austrália e Japão - as fontes fósseis de energia são responsáveis por 90% da oferta elétrica, com pouca ou nenhuma mudança nesse setor nos últimos anos. Do grupo, apenas Canadá e França conseguem arrecadar mais recursos através de esquemas de precificação de carbono (mercado de emissões ou taxação) do que gastam com benefícios fiscais e subsídios diretos e indiretos dados à indústria de energia fóssil. Pior: cinco economias do G20 (Arábia Saudita, Austrália, Índia, Indonésia e Rússia) sequer possuem planos para implementar esquemas de precificação de carbono no futuro próximo.

"As emissões globais precisam ter seu pico máximo já em 2020 para, a partir disso, começarem a cair rapidamente. O relatório Brown to Green oferece uma avaliação independente sobre o estágio em que estamos neste momento, uma informação importantíssima para quando os países declararem suas contribuições climáticas em 2020", afirmou Christiana Figueres, ex-secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês).


Principais destaques do relatório

·         Nenhuma das promessas feitas pelas economias do G20 ao Acordo de Paris estão em linha com a meta de estabilização do aquecimento global em 1,5˚C, e somente as promessas da Índia estão em linha estão mais ou menos alinhadas à meta de 2˚C. O mundo segue a caminho de se aquecer em 3,2°C. As nações do G20 precisam aproximadamente cortar pela metade suas emissões até 2030, mas poucas têm estratégias de longo prazo para alcançarem esta meta. A Arábia Saudita, a Austrália e a Rússia são os países mais retardatários neste quesito.

·         No que toca à geração de eletricidade, a África do Sul, a Austrália e a Indonésia são os países que têm as maiores intensidades de carbono no grupo do G20 devido à grande participação dos combustíveis fósseis no setor. Entretanto, nenhum destes países tem políticas adequadas para o abando no do carvão, mas a África do sul recentemente publicou um plano para reduzir seu uso de carvão. 14 países do G20 precisam ainda desenvolver um plano para o abandono do carvão. O Canadá, a França, a Itália e o Reino Unido definiram datas para isto, mas estes países não usam muito carvão.

·         Nenhum país do G20 tem como meta chegar a uma oferta de energia 100% renovável até 2050. Argentina, Brasil, França, Alemanha, Japão, África do Sul e Reino Unido são os que tiveram melhores notas para suas políticas e metas para a energia renovável.

·         Sobre o transporte, a França, o Japão e o Reino Unido lideram com seus planos de abandono de carros movidos a combustíveis fósseis. Apesar das metas um tanto ambíguas, entretanto, a emissão do setor transporte francês continuam a aumentar por conta do aumento da demanda por mobilidade e por conta das políticas insuficientes, por exemplo, para conduzir efetivamente a uma mudança modal do transporte de cargas. Na lanterna estão os EUA, o Canadá e a Austrália, os quais têm as maiores emissões do transporte per capita e também padrões para automóveis insuficientes ou não existentes para carros.

·         A União Europeia é a única economia do G20 com um plano para o setor de edificações compatível com a meta de 1,5˚C. Enquanto o Canadá e a Alemanha têm as intensidades de emissão mais alta para edifícios, ambos estes países têm metas para tornar todos os novos edifícios autossuficientes em energia.

·         No setor industrial, a União Europeia é o único verdadeiro líder em políticas de redução de emissões. A África do Sul, a Rússia e a China têm a maior intensidade de emissões do setor. Vale a pena notar que as emissões dos países desenvolvidos seriam cerca de 10-20% maiores se fossem consideradas as emissões de bens intensivos em energia produzidos em outros lugares.

·         Na silvicultura, a Indonésia, o Brasil e a Argentina têm a maior perda florestal do G20 desde 1990, e nenhum mostra sinais de reversão dessa tendência.

·         Muitos governos do G20 estão implantando políticas para tornar o sistema financeiro mais verde e para redirecionar as finanças para um desenvolvimento de baixo carbono resiliente às mudanças climáticas. No entanto, poucos aderiram a esses planos verdes com a eliminação ou redirecionamento sistemático do financiamento “marrom”.

·         Os gastos com subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram de US$ 75 bilhões para US$ 147 bilhões entre 2007 e 2016, mas caíram de 2015 para 2016, apesar de uma resolução de longa data indicando que o G20 deve se livrar destes subsídios. Os países do G20 gastaram uma média de US$ 91 bilhões em projetos de combustíveis fósseis entre 2013 e 2015.

·         Somente o Canadá e a França arrecadaram mais recursos com sistemas de precificação de emissões em 2017 do que gastaram com subsídios aos combustíveis fósseis em 2016. Os esquemas de precificação de carbono do Canadá estão sob desafio legal em várias províncias.


ADT alerta para cuidados contra roubos e furtos nos próximos feriados de novembro


Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), em 2017 foram registrados mais de 800 mil casos de furtos e roubos no estado. Em feriados, tentativas de assalto a residências e estabelecimentos nas grandes cidades tendem a aumentar cerca de 15%. A informação é baseada no histórico dos alarmes recebidos na central de análise e controle da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo.

“Em novembro temos mais dois feriados. No dia 15, Dia da Proclamação da República; e dia 20, Dia da Consciência Negra. Muitas pessoas vão viajar para usufruir dos dias de folga. As ruas estarão menos movimentadas e muitas casas estarão vazias, o que representa um período propenso a invasões”, alerta Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. “Os alarmes recebidos pela nossa central servem de alerta para que as pessoas tomem cuidados especiais nesses períodos”, afirma.

A empresa elaborou algumas dicas para quem vai deixar a casa sozinha durante esse período. Confira.


1.   Informe vizinhos de confiança sobre sua ausência e peça para que fiquem atentos a barulhos estranhos e veículos desconhecidos estacionados em frente à garagem. A Vizinhança Solidária é uma ação que pode ajudar na segurança de uma residência. Veja mais informações aqui;

2.   Seja discreto ao divulgar seus planos de viagem, inclusive nas redes sociais. A mesma cautela vale para a postagem de fotos, já que desconhecidos podem ver. Prefira postar após o retorno;

3.   Programe o telefone fixo para o modo ‘siga-me’. Dessa forma, qualquer ligação para sua casa será transmitida, automaticamente, para o número que você escolher;

4.   Desligar a campainha também deixará em dúvida quem possa tocá-la para saber se há alguém em casa;

5.   Mantenha as cortinas fechadas para dificultar a visualização do interior e feche as portas com trincos e trancas. Lembre-se de deixar os cadeados dos portões virados para dentro, pois, para fora, fica claro que os moradores saíram;

6.   Leve todas as chaves reservas, salvo aquelas deixadas com pessoas de confiança. Se algum carro ficar na garagem, leve as chaves e os documentos;

7.   Evite cofres e valores dentro da casa. Prefira deixar em empresas que armazenam esses itens de valor, como bancos;

8.   A contratação de monitoramento e alarme 24h também pode fazer a diferença na hora de viajar, pois o serviço reduz em até 94% a possibilidade de roubos. “A ADT possui uma solução de combina alarme monitorado, câmeras, interatividade e notificações. O Smart Security traz mais tranquilidade durante as viagens porque detecta invasores, permite ver o que está acontecendo no local e ajuda com as providências. O aplicativo é fácil de usar e permite configurar notificações automáticas caso alguém entre num ambiente ou abra uma porta, por exemplo”, completa o especialista. Veja mais informações aqui.






ADT
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Cinco sites que vão te salvar de fraudes na Black Friday 2018

 Extensão gratuita disponível no Google Chrome monitora, compara preços e confere se o desconto praticado é real


Se você planeja adquirir produtos na nona edição da Black Friday no Brasil, precisa estar atento aos descontos praticados para não sair no prejuízo. Para que fraudes não aconteçam nessa época, foram criadas diversas ferramentas que norteiam o consumidor na hora da compra, já existe até mesmo uma extensão que auxilia as pessoas a escaparem de possíveis golpes. Essas plataformas comparam preços dos produtos oferecidos pelas lojas virtuais, selecionam as melhores ofertas e conferem se os descontos praticados são verdadeiros ou foram maquiados pelas empresas participantes.

A data ocorre uma vez ao ano e, teoricamente, dura somente 24 horas, ou seja, inicia-se à meia-noite de quinta-feira (22/11) e termina à meia-noite de sexta (23/11). Porém, alguns pontos de venda estendem as ofertas até o final do domingo (25/11). O ideal é se programar antes, fazer uma lista de desejos para a tão esperada data e fazer a aquisição ainda na madrugada de sexta, afinal, a procura é enorme e os produtos acabam se esgotando rapidamente.

Por esse motivo, listamos aqui cinco sites que fazem o monitoramento dos preços e estão disponíveis para a consulta desde já, assim, o consumidor consegue fazer suas pesquisas com segurança e ter certeza de que estará fazendo um grande negócio no momento de finalizar seus pedidos:



1)   Buscapé
O Buscapé disponibiliza o histórico de preços de milhares de produtos, nas mais diferentes lojas virtuais e varejistas, assim como o preço real. Quando o valor que o usuário deseja pagar pelo produto é alcançado, ele também envia uma notificação. O consumidor tem a opção de se cadastrar no portal para receber e-mails com as melhores ofertas durante toda a Black Friday.



2)   JáCotei
Esse site entrega as informações de produtos com o selo Black Friday, ou seja, que apresentam o menor preço dos últimos meses. No JáCotei, também é possível fazer um cadastro de alerta de preços para ser avisado quando a mercadoria chegar ao valor desejado. Há a possibilidade de instalação da extensão JáCotei no navegador Chrome, para conferir o menor preço do mesmo produto ao acessar a lona virtual.



3)   Black Friday de Verdade
A plataforma da campanha Black Friday de Verdade, idealizada pela Proxy Media, promete entregar ao consumidor descontos reais aplicados e um ranking das melhores ofertas na sexta (23). Se o consumidor preferir se programar, pode se cadastrar na página para receber as ofertas antecipadamente ou, até mesmo, fazer o download da extensão Black Friday de Verdade, que é gratuita e está disponível para o Google Chrome, para instalá-la basta acessar o site oficial e incorporar ao navegador.

Com a extensão instalada, o usuário precisa abrir a página de produto de uma loja na internet e automaticamente é feita a comparação de preços com outras empresas monitoradas. Caso esteja comprando em uma das lojas monitoradas pela ferramenta, a aplicação oferece diversos cupons de desconto cadastrados para serem testados automaticamente, auxiliando o consumidor a economizar ainda mais.



4)   Precifica
A Precifica criou um sistema para que os consumidores possam acompanhar em tempo real os preços dos produtos e suas categorias. É possível verificar a oscilação retroativa dos valores e saber se aquela promoção é real ou se trata de uma maquiagem. A ferramenta possibilita que o usuário avalie a variação de preços em três momentos: diário, semanal ou mensal.



5)   Reclame Aqui
Todo ano, a equipe do Reclame Aqui fica à disposição para identificar os casos de fraude nos preços praticados na Black Friday, rastreando todo o tipo de reclamação. O site trará na sexta-feira (23), um ranking das lojas que estarão oferecendo os maiores descontos e apresentará as empresas que tiverem mais reclamações, em tempo real.



Está esperando a Black Friday? Os cibercriminosos também


Fraudadores aproveitam período para criar golpes e anúncios falsos


Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a edição 2017 da Black Friday movimentou R$ 2,48 bilhões nas lojas virtuais do País. Valor 16% superior comparando com o mesmo período do ano anterior. Desde 2010, a Black Friday passou a ser adotada pelo varejo no Brasil, o problema é que as ofertas online são ótimas iscas de phishing para fraudadores, que lançam links de páginas falsas com supostas promoções, com o objetivo de instalar arquivos maliciosos, roubar informações pessoais ou até obter lucro de produtos que não existem.

Muitos usuários acabam recebendo e-mails supostamente de promoções, que aparentam ser de empresas idôneas, mas não passam de golpes. Ao clicar no link, ou responder a qualquer solicitação, o usuário poderá ter seus dados pessoais e senhas roubados. 

Antes, os cibercriminosos usam as famílias mais comuns de trojan, como Zbot, Nymaim, Shiotob, Gozi e Neurevt. Agora, a atuação dos fraudadores  brasileiros também está crescendo em outras modalidades, como alerta Rafael Silva, CEO do El Pescador – plataforma educativa de combate ao phishing.

“A fraude mais comum é a campanha de phishing, que tradicionalmente é enviada por e-mail, Mas temos observado que outros tipos de golpes têm crescido, como o phishing por SMS (o smishing) e os anúncios de propagandas falsas em redes sociais, como o Facebook”, conta Rafael.




Para alertar os leitores, o El Pescador destaca 6 dicas para ajudar a se proteger de golpes de phishing durante o período da Black Friday:

  1. Desconfie de ofertas extravagantes, ou não solicitadas, recebidas por e-mail ou Whatsapp

    Descarte as ofertas com descontos mirabolantes e fora dos canais oficiais das empresas. Não confie em promoções de empresas nas quais você não solicitou cadastro. Procure verificar a veracidade do anúncio sempre no site oficial da empresa.
     
  2. Não confie em sites mal configurados

    Sites com erros gramaticais ou com imagens de baixa resolução geralmente é isca para phishing. Fuja destes sites, mesmo que a oferta pareça muito tentadora.
     
  3. Endereço falso

    Passe o cursor do mouse sobre o link antes de clicar sobre o site da loja. A URL verdadeira aparecerá e você pode ver exatamente para onde será redirecionado. Na dúvida, delete o e-mail e abra um novo navagador para ir até o site oficial da loja.
     
  4. Faturas desconhecidas por e-mail

    Se o e-mail recebido apresenta uma compra desconhecida não clique, a chance de ser falso é grande. Abra um novo navegador e vá diretamente para o site do seu banco ou cartão de crédito para verificar as últimas despesas.
     
  5. Mantenha o seu antivírus atualizado

    Tenha sempre um antivírus no seu computador capaz de bloquear as possíveis ameaças. “Desconfie das ofertas com valores muito abaixo do mercado.
     
Consulte a lista de sites maliciosos

O Procon-SP tem uma lista com mais de 400 endereços de lojas virtuais que não cumprem a entrega ou não oferecem canais de atendimento para os clientes, por isso devem ser evitados. A lista é atualizada sempre que o órgão recebe uma reclamação do consumidor. As queixas ocorrem principalmente por falta de entrega do produto. Quando o Procon tenta contato para solucionar o problema e estes fornecedores não são localizados, eles são incluídos na lista. As tentativas de localização são feitas através de um rastreamento no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR – responsável pelo registro de domínios no Brasil.



SP monta posto de vacinação contra febre amarela na Tamoios, no pré-feriado


Posto volante será instalado no km 19 da rodovia, nos dias 14 e 15, para imunizar viajantes a destino do Litoral Norte; ação é fruto de parceria entre as Secretarias de Estado da Saúde, de Lógica e Transportes e da Concessionária Tamoios



A Rodovia Tamoios, caminho para quem se desloca para o Litoral Norte, terá um posto de vacinação contra febre amarela nos próximos dias 14 e 15 de novembro, com o objetivo de alcançar moradores da região e viajantes ainda não imunizados. A iniciativa é da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Lógica e Transportes, da Concessionária Tamoios e dos municípios da região do Vale do Paraíba.

As doses serão aplicadas por profissionais do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos e dos municípios da região no posto volante, que será instalado no Serviço de Atendimento ao Usuário sentido Caraguatatuba, no KM 19 da rodovia, no dia 14 de novembro, das 13h às 18h, e no dia 15 (Feriado de Proclamação da República), das 8h às 17h. 

No trajeto, materiais informativos e painéis luminosos da rodovia indicarão o serviço, com a frase: “Área de risco de febre amarela. Vacine-se no SAU KM 19). Os veículos poderão estacionar no espaço do SAU.

“A vacina deve ser tomada com dez dias de antecedência para garantir proteção efetiva. Portanto, aos que tomarem nessa ação de pré-feriado, recomendamos que evitem adentrar áreas verdes e usem repelentes e roupas compridas e de cor clara para reforçar a prevenção”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Regiane de Paula.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados. Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.

A orientação também vale para os moradores da região. Os municípios vêm intensificando as ações de imunização no decorrer do ano, para aumentar a cobertura vacinal. No Litoral Norte, a cobertura vacinal é superior a 85%. Ainda assim, moradores de outras localidades do Estado precisam estar vacinados antes de se deslocarem para essas áreas. Todo o território paulista já tem recomendação da vacina, devido a circulação do vírus, e as doses são disponibilizadas nos postos de vacinação.

 “A imunização é a principal forma de prevenção contra a doença. O período atual é pré-sazonal, e a sazonalidade da doença vai de dezembro a maio. Por isso, é importante que as pessoas ainda não vacinadas procurem os serviços de saúde”, complementa a diretora do CVE.

Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados. Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.


Balanços

Em 2018, mais de 8 milhões de pessoas já foram vacinadas contra febre amarela em todo o Estado. O número ultrapassa a marca da vacinação no decorrer de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas, e é também superior à vacinação na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016.

No dia 5 de novembro, o Instituto Adolfo Lutz confirmou um óbito por febre amarela na região do Vale do Paraíba. A vítima é um homem de 26 anos, morador de Cunha, que havia se recusado a tomar a vacina e se infectou numa área rural onde trabalhava, em Caraguatatuba.

Conforme balanço epidemiológico deste ano, até 23 de outubro, houve 502 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado e 175 deles evoluíram para óbitos. Do total, 30,2% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 9,5% em Atibaia. Essas duas cidades respondem por 39,7% dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde 2017. Entre o total de casos, 14 ocorreram no Litoral Norte, dos quais 5 evoluíram para óbito – São Sebastião (3 casos com 2 óbitos) e Ubatuba (11 casos com 3 óbitos). Na Baixada, foram 4 casos e 3 óbitos – Guarujá (1 caso com 1 óbito), Itanhaém (1 caso com 1 óbito) e Peruíbe (3 casos com 1 óbito).

Com relação às epizootias, neste ano, 257 macacos tiveram confirmação da doença. A região com maior concentração é a Grande São Paulo, com cerca de metade dos casos. Desse total, 2 casos envolvendo macacos ocorreram na Baixada Santista, e 33 casos ocorreram na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte.






 Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo


ESET dá dicas para comprar com segurança na Black Friday


Empresa de segurança cibernética aconselha cuidado com e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens


A Black Friday de 2018 deve gerar até R$ 2,43 bilhões em vendas pela internet no Brasil, um equivalente a 4 milhões de pedidos online, de acordo com dados da pesquisa eBit/Nielsen. Sabendo da grande quantidade de transações virtuais nesta data, a ESET, líder em detecção proativa de ameaças virtuais, preparou algumas dicas que podem ajudar o consumidor a aproveitar os descontos da Black Friday com segurança:

- Prefira entrar na página oficial. Muitas vezes e-mails de ofertas são recheados de links maliciosos que levam para sites onde é necessário preencher cadastros com dados pessoais para um possível golpe.

- Além disso, confira atentamente a URL, ou seja, o endereço da página para saber se é real. Há golpistas que se aproveitam de nomes famosos para confundir o comprador. Em vez do "m" colocam "rn" para fazer acreditar que o usuário está na página "mercadolivre" quando na verdade está em "rnercadolivre". A identidade visual quase idêntica pode ajudar ainda mais na confusão.

- Quando receber e-mails, verifique o endereço do remetente e se não há erros de ortografia na mensagem. Caso ainda esteja em dúvidas, entre em contato com a marca para entender se a mensagem recebida é verdadeira.

- Cuidado com as promoções que chegam por Whatsapp, Skype ou Messenger do Facebook. Pode ser uma oferta de uma marca real, mas também pode ser o caso de um golpista se passando por empresas famosas, com o intuito de coletar seus dados ou instalar um software malicioso em seu dispositivo.

- Tenha bom senso. Não confie cegamente nas campanhas promovidas nas redes sociais. Os golpistas criam perfis falsos em redes como Twitter, Instagram ou Facebook para fazer campanhas publicitárias para que o usuário conclua a compra de uma oferta irresistível.

- Tome cuidado com anúncios online (banners e pop-ups, por exemplo). Muitas vezes eles podem ser utilizados por criminosos virtuais para redirecionar para sites maliciosos.

- Desconfie de tudo que não foi solicitado. Ignore boletos a pagar de produtos ou serviços que não solicitou ou um suposto prêmio a receber de uma promoção da qual não participou.

- Senso de urgência nem sempre é real. Cuidado com anúncios como "clique agora" ou "entre em contato o mais rápido possível", são formas bastante comuns de fazer o usuário agir sem pensar e colocar seus dados onde não deve.

- Por fim, cuide da segurança de seu dispositivo. Ao fazer uma compra ou operação financeira, use uma conexão segura, como uma rede wi-fi conhecida ou, melhor ainda, seu plano de dados pessoal. Além disso, quando for pesquisar e comprar, utilize um dispositivo com sistema operacional e antivírus sempre atualizados.

“O bom senso é a melhor ferramenta para manter-se seguro. Quando uma oferta for boa demais para ser verdade, desconfie. Além disso, procure sempre os sites oficiais dos varejistas e pesquise sobre os anunciantes dos quais nunca ouviu falar antes de concluir uma compra. Não se esqueça também de checar a política de privacidade do site em que está comprando”, alerta Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil.





ESET
www.welivesecurity



Feriadão da República aquece mercado de viagens no país


Estimativa do MTur revela que mais de 1,8 milhão de brasileiros devem visitar destinos nacionais, movimentando R$ 3,8 bilhões na economia



O impacto econômico do feriado prolongado da Proclamação da República (15/11) no setor de Viagens e Turismo no Brasil será de aproximadamente R$ 3,8 bilhões, com a realização de 1,85 milhão de viagens pelos destinos brasileiros num período de quatro dias, de acordo com estimativas do Ministério do Turismo.

Segundo a CVC, maior operadora de turismo da América Latina, os pacotes mais procurados (73%) envolvem destinos de praia da Região Nordeste, especialmente Porto Seguro (BA), Maceió, Fortaleza, Salvador e Porto de Galinhas (PE). Levantamento da empresa em mais de 1.200 lojas franqueadas de todo o Brasil também mostra Balneário Camboriú (SC), Foz do Iguaçu (PR) e Rio de Janeiro entre as opções preferidas do viajante.

O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, observa que o setor movimenta pelo menos 52 atividades econômicas que formam a base do mercado de viagens, distribuindo desenvolvimento por todos os estados brasileiros. “Os números mostram o que o turismo pode fazer pelo Brasil em termos de geração de divisas, emprego e renda. O turismo não é efeito, ele é causa do desenvolvimento: mobiliza investimentos, inclui, cria oportunidades e gera um ciclo positivo para a economia nacional”, ressalta.

Os dados divulgados pelo MTur integram previsão feita pela Pasta em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os sete feriadões deste ano vão gerar um total de 13,9 milhões de viagens no país e um impacto de R$ 28,8 bilhões na economia nacional. O cálculo não inclui a Semana Santa e nem o Carnaval, por já serem prolongados normalmente.

A servidora pública Cristiane Bernardes (41) está entre os brasileiros que optaram por colocar o pé na estrada neste feriado. Moradora da capital federal, tem passagem aérea marcada para Minas Gerais, onde se encontrará com uma amiga de Porto Alegre na cidade histórica de Ouro Preto. Ela diz que os feriados favorecem viagens mais curtas. “Eu sempre tento aproveitar os feriados para ir a destinos nacionais que ainda não conheço. E Brasília facilita isso, porque tem muito voo direto para vários lugares”, comenta. Cristiane, que vai fazer turismo na cidade mineira de quarta (14) a domingo (18), esteve na capital paulista no feriado de 12 de outubro e curtiu a Chapada dos Veadeiros (GO) na folga de 2 de novembro (feriado de Finados).

Além do feriadão da República, a próxima terça-feira (20/11) marca o Dia da Consciência Negra, período extra de descanso emendado em mais de mil cidades de 15 estados, como Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Conforme a CVC, mais de 55% dos clientes da operadora vão viajar o período completo, envolvendo as duas datas.


CALENDÁRIO DE EVENTOS - A fim de auxiliar o turista que deseja planejar uma viagem pelo Brasil, o MTur disponibiliza o Calendário Nacional de Eventos, ferramenta online construída com a colaboração de secretarias de Turismo e organizadores de eventos das 27 unidades da Federação. Somente no período de 14 a 20 de novembro, reúne 50 atrações de segmentos diversos, como eventos artísticos, festas culturais, gastronômicas, musicais e religiosas.


Salão do Automóvel: pesquisa revela que Geração Z ainda se interessa pela compra de veículos


Estudo realizado pela Spry em 11 capitais brasileiras analisa comportamento das diferentes gerações no que se refere à mobilidade e uso do carro


Em painel realizado na abertura Salão do Automóvel 2018 – evento que acontece de 8 a 18 deste mês, no São Paulo Expo – a Spry apresentou seu novo estudo, que detalha as preferências do brasileiro em mobilidade urbana. Desenvolvida em parceria com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a pesquisa revela que os jovens pretendem ser habilitados e planejam adquirir um carro tanto quanto as outras gerações, contrariando assim uma das grandes impressões do mercado.

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o conhecimento destas informações é fundamental para direcionar iniciativas da indústria:

"É muito comum vermos análises sobre a transformação da indústria automobilística, principalmente sobre o desejo de possuir ou apenas utilizar um automóvel. Contudo, sentíamos falta de ver estas afirmações calcadas em números que mostrem a realidade dos fatos. A pesquisa tem este objetivo: apresentar dados sobre a relação das pessoas com a mobilidade, inclusive para direcionar algumas ações da indústria".

A pesquisa foi realizada durante três semanas de agosto em 11 capitais brasileiras: Belo Horizonte, MG, Brasília, DF, Curitiba, PR, Fortaleza, CE, Goiânia, GO, Manaus, AM, Porto Alegre, RS, Recife, PE, Rio de Janeiro, RJ, Salvador, BA, São Paulo, SP. Foram entrevistadas 1.789 pessoas, segmentadas pelas gerações Baby Boomers (acima de 56 anos), X (de 36 a 55 anos), Y (de 26 a 35 anos) e Z (até 25 anos).

Na avaliação de Megale, "os resultados foram surpreendentes".


Desejo de ter um carro e de tirar a CNH

Dentre alguns dos principais resultados, a pesquisa mostrou que 49% dos Baby Boomers e 50% da geração X afirmam ter carro. Este número cai para 39% na Y e 23% na Z. Entretanto, quando os que não tinham carros foram perguntados sobre o desejo de comprar um nos próximos cinco anos, 70% da geração Z, até 25 anos, e 69% tanto na geração X quanto na Y afirmaram que desejam adquirir um modelo.

No caso da CNH, apenas 35% da geração mais nova, a Z, estão habilitados, mas do que não estão, 91% disseram que pretendem se habilitar. Na geração de Y, de 26 a 35 anos, 52% possuem CNH e 80% dos que não têm pretendem tirar. Nos Baby Boomers e na geração X, 58% estão habilitados e daqueles que não estão, 24% e 59%, respectivamente, pretendem tirar.

"Isto mostra que o desejo de ter um veículo e também de ter a carteira de habilitação permanecem mesmo nas gerações mais novas. Ao juntar estes dados com outros sobre utilização e frequência de uso, fica claro que uma oferta variada de opções de transporte de qualidade é benéfica para a qualidade de vida da sociedade, mas que cada tipo tem seu papel e atende às necessidades dos consumidores de formas diferentes", afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea.

A pesquisa mostra ainda que algumas mudanças de fato começam na geração Y e se potencializam na geração Z. Quanto à utilização dos diferentes tipos de transporte, por exemplo, 36% dos respondentes das gerações dos Baby Boomers e da X dizem andar a pé, porém esse número sobe para 49% na X e 67% na Z.

O mesmo acontece com o uso de bicicletas: 9% dos Baby Boomers e da X utilizam esse modal, mas o número sobe para 14% na X e 18% na Z. A tendência se confirma também nos aplicativos de transporte, quando 29% dos Baby Boomers disseram utilizar esta modalidade, 30% da geração X, 39% da Y e 49% da Z.

Quando perguntados qual dos diferentes tipos era o preferido, todas as gerações
apontaram o carro como o principal: 38% dos Baby Boomers, 42% da geração X, 41% da Y e 40% da Z – quem prefere carro aponta o conforto e a praticidade como principal atributo. O ônibus, que nas gerações dos Baby Boomers e X era de 15%, cai para 9% nas mais novas, o que pode demonstrar necessidade de modernização das linhas.

Outro destaque é com relação à frequência de uso destes tipos de transporte. A pesquisa aponta que aplicativos de transporte se apresentam como alternativa e não substituição de outros modais, mesmo nas gerações mais novas. Apenas 9% do total de respondentes utilizam apps de transporte todos os dias. Mesmo na geração Z, a mais conectada de todas, 93% já utilizaram aplicativos, mas apenas 13% usam mais de 3 vezes de semana.

Sobre o futuro do automóvel, 70% da geração Y e 66% da geração Z acreditam que o carro será o principal meio de transporte no futuro. Do total de respondentes, 34% acreditam que apps de transporte e carona compartilhada representam o papel do carro no futuro e 32% avaliam que o carro como conhecemos continuará sendo o principal meio de transporte. Apenas 3% acreditam que o carro vira item de museu.





Anfavea:
www.anfavea.com.br




ABIMAPI e Global Junior realizam estudo sobre os principais países concorrentes do Brasil no setor alimentício



O time de exportação da ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), em parceria com a equipe de projetos da Global Júnior – programa de extensão do curso de Relações Internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) – desenvolveu uma pesquisa de Benchmarking, com o intuito de identificar os principais países concorrentes do Brasil de acordo com o setor representado pela entidade.

Os tópicos abordados no estudo avaliaram: priorização de mercado; perfil internacional; políticas públicas; análises de concorrência; fatores principais de competitividade, entre outros. De acordo com a análise, as categorias ABIMAPI movimentaram no país, entre 2015 e 2017, cerca de US$ 90 milhões em importações, tendo como principais mercados Itália, Bélgica e Polônia. Já em relação às exportações, no mesmo período, foram de US$ 113,2 milhões, com destinos como os EUA, Paraguai e Uruguai.

Outro ponto importante foi a análise de incentivos fiscais, que muitas vezes pode colocar em risco as operações internacionais devido às barreiras tarifárias e a volatilidade do câmbio. Entre as desonerações tarifárias, a Turquia, por exemplo, possui taxas alfandegárias nulas para produtos feitos à base de trigo e licenças especiais de importação com imposto corporativo reduzido. Já a Itália possui Isenções de impostos aduaneiros e de qualquer impedimento à importação ou exportação intrabloco e as tarifas são reguladas, majoritariamente, pela União Europeia. No caso da Índia, o país participa do programa de recompensa monetária aos exportadores, benefício recebido para ser utilizado em pagamentos de impostos e taxas relacionados ao comércio internacional.

O estudo constatou, também, que embora a Itália seja um concorrente histórico do Brasil no comércio internacional do segmento da ABIMAPI, a Índia e a Turquia têm surpreendido ao ganharem espaço e acirrarem a concorrência no setor. Esses países exportaram US$ 335 milhões e US$ 1,3 bilhão, respectivamente, justamente pelos incentivos governamentais e subsídios de agências nacionais de fomento à exportação.

De acordo com Rodrigo Iglesias, diretor da área internacional da ABIMAPI, quando entramos no universo da competição entre empresas, o benchmarking é uma ferramenta valiosa. "A parceria com a Global Jr da ESPM nos trouxe conhecimento para compreendermos nossa situação atual no mercado global frente aos principais países e empresas concorrentes em nossas categorias exportadoras. São informações estratégicas para que possamos considerar como melhor posicionar nosso setor no exterior e, sem dúvida, esses insumos serão valiosos para o desenvolvimento de ações de competitividade no curto e longo prazos", conclui.

O estudo foi elaborado com exclusividade para a ABIMAPI e apresentado em reunião aos associados da entidade em outubro.


Jovens não leem: mais uma fake news!


As Fake News vieram para ficar. E, pior, estão por todos os lados. Passada a eleição, em que o termo foi bastante difundido, é preciso ficar atento para que inverídicas informações não passem a ser consideradas verdades absolutas. Uma que me chama muita atenção e volta e meia aparece em noticiários, ou até mesmo nas rodas de amigos, é a de que os jovens não leem mais.

Participo ativamente do mercado de livrarias e editoras desde 2004 e posso afirmar que os jovens são, sim, ávidos leitores. Tanto é verdade que basta ter uma Bienal para sentir, in loco, a presença e a curiosidade do público infanto-juvenil em estar perto de seus ídolos, ou seja, os autores. Esse interesse está há anos no radar das editoras que aproveitam a oportunidade para oferecer novos títulos para esse perfil de leitores. E isso é fantástico!

Esse cenário pode ser observado mais de perto por meio das pesquisas que analisam o hábito de leitura no Brasil. Uma das mais recentes, divulgada pelo Ibope em 2015, e encomendada pelo Instituto Pró-Livro, reforça um aumento no número de leitores entre 18 e 24 anos.

De acordo com o levantamento, o índice de hábito de leitura entre os jovens passou de 53% em 2011 para 67% em 2015. Ainda segundo a pesquisa, adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguido por crianças de 5 a 10 anos (40%) . É claro que nos Estados Unidos e Europa esse cenário está bem mais avançado, mas é preciso fazer algumas ponderações, uma vez que a realidade cultural e educacional do Brasil está longe de ser a ideal.

Mesmo assim mantenho meu otimismo e positividade. Embora o crescimento do número de novos leitores, de todas as idades, seja lento em nosso país, ele é contínuo. Por isso, da próxima vez que ouvir que os nossos jovens só querem saber de games, whatsapp e redes sociais, faça o alerta. Essa não é realidade.






Eduardo Villela - book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escreverem e publicar suas obras.




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